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Jornalismo e interesses econômico-políticos : o caso das montadoras e o governo do PT em Zero Hora : 1999, o ano em que o jornal abandona o neoliberalismo e se torna "Keynesiano"Fonseca, Alexandre Leboutte da January 2003 (has links)
Este trabalho analisa a cobertura do jornal Zero Hora sobre o impasse entre o governo do Rio Grande do Sul e as montadoras de automóveis Ford e General Motors, no período de 16/03/1999 a 03/05/1999. É um estudo que procura, através do referencial da hermenêutica de profundidade, demonstrar como é construída a ideologia no jornalismo do grupo RBS – maior conglomerado de mídia da região Sul do Brasil –, com base no conceito proposto por Thompson de “sentido a serviço do poder”. A minuciosa pesquisa possibilitou perceber não só o agendamento de Zero Hora no caso envolvendo o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e as montadoras, mas a construção ideológica empreendida pelo jornal, legitimando o discurso das montadoras e da oposição, e desqualificando os argumentos do governo. O discurso neoliberal de redução das atribuições do Estado, hegemônico nas páginas de Zero Hora durante a década de 90, é trocado – nos primeiros meses do governo petista – por um discurso fragmentado, oportunista e descontextualizado do pensamento keynesiano, defendendo o papel importante do Estado na geração de emprego e renda, como propulsor do desenvolvimento através de investimentos e outras políticas de incentivos capazes de gerar um círculo virtuoso na economia. A cobertura tendenciosa de Zero Hora se tornaria um dos elementos constitutivos de um Cenário de Representação da Política (CR-P) desfavorável à candidatura petista na eleição para o governo do Rio Grande do Sul em 2002.
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A desconstrução ideopolítica da competência do estado de Pernambuco na condução dos projetos de desenvolvimentoSOUZA, Maurício Silva de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-09T14:01:15Z
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Previous issue date: 2013 / Esta tese de Doutorado constitui um estudo sobre a desconstrução, ideológico e política,
da competência do Estado de Pernambuco na condução de projetos de desenvolvimento.
O método utilizado foi o materialismo histórico através de suas categorias gerais:
totalidade, contradição e mediação. Ela parte do pressuposto que o capital tem como
princípio condutor de seu projeto de hegemonia a construção e fortalecimento da ideia
de um único modelo universal de desenvolvimento: O capitalismo. Ela traz à luz a
estratégia do capital de estabelecer a universalização de tal ideia a partir de mecanismos
de mercado se impondo sobre alternativas diferentes. A partir do desejo de propriedade
que, segundo seus advogados, é parte congênita do ser humano, o capitalismo se
apresenta como único, pois é o sistema que mais se aproxima dos desejos naturais do
homem. A tese apresenta categorias e conceitos, como sustentabilidade, meio ambiente
e governança internacional, demonstrando como elas são pensadas sob um olhar acrítico
que, por sua vez, não contesta o modelo hegemônico de desenvolvimento. Ao contrário,
tais conceitos são incorporados sobre a mesma estrutura de desenvolvimento. Na seara
do processo de desconstrução da competência, ela traz um olhar crítico através da
história das políticas de desenvolvimento brasileiro idealizadas sem uma verdadeira
transformação das estruturas econômicas de nosso país e, em especial, de Pernambuco.
Ao longo do processo de incremento econômico em Pernambuco a ideia de
desenvolvimento foi construída sob um modelo reformista que garante o lucro e o
pensamento hegemônico do capital. Entretanto, as crises e a má condução de tal modelo
põe em dúvida a eficiência da gestão do Estado Pernambucano. A partir da reflexão
sobre o programa de desenvolvimento de Pernambuco – PRODEPE e do Complexo
Portuário de Suape são apresentados problemas gerenciais, sociais e ambientais que
refletem a incompetência do Governo do Estado na direção de tais projetos. Como o
capital excluiu um olhar sobre a totalidade e sua estrutura econômica, sobra aos gestores
e instituições a culpabilidade por não incrementar, de forma eficiente e eficaz, os
mecanismos de administração contemporânea. Abre-se espaço, já que as instituições
estatais e locais são incompetentes para as novas instituições supranacionais e suas
teorias de governança. Essas instituições extirpam a soberania do Estado propondo um
novo modelo de gestão que coloca o Estado como ator coadjuvante nesse processo. Sob
o sofismo de ajuda e altruísmo global, o capital, que é o grande controlador das
organizações supranacionais, incorpora, cada vez mais, poder sobre os Estados. Assim,
o capital ganha na construção e implementação do modelo econômico universal através
dos subsídios fiscais, doação de terras e subempregos. E, quando da eminência da
incompetência de tal modelo, ele usa tal fato para garantir mais poder.
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A desconstrução ideopolítica da competência do estado de Pernambuco na condução dos projetos de desenvolvimentoSOUZA, Maurício Silva de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-09T14:28:19Z
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Previous issue date: 2013 / Esta tese de Doutorado constitui um estudo sobre a desconstrução, ideológico e política,
da competência do Estado de Pernambuco na condução de projetos de desenvolvimento.
O método utilizado foi o materialismo histórico através de suas categorias gerais:
totalidade, contradição e mediação. Ela parte do pressuposto que o capital tem como
princípio condutor de seu projeto de hegemonia a construção e fortalecimento da ideia
de um único modelo universal de desenvolvimento: O capitalismo. Ela traz à luz a
estratégia do capital de estabelecer a universalização de tal ideia a partir de mecanismos
de mercado se impondo sobre alternativas diferentes. A partir do desejo de propriedade
que, segundo seus advogados, é parte congênita do ser humano, o capitalismo se
apresenta como único, pois é o sistema que mais se aproxima dos desejos naturais do
homem. A tese apresenta categorias e conceitos, como sustentabilidade, meio ambiente
e governança internacional, demonstrando como elas são pensadas sob um olhar acrítico
que, por sua vez, não contesta o modelo hegemônico de desenvolvimento. Ao contrário,
tais conceitos são incorporados sobre a mesma estrutura de desenvolvimento. Na seara
do processo de desconstrução da competência, ela traz um olhar crítico através da
história das políticas de desenvolvimento brasileiro idealizadas sem uma verdadeira
transformação das estruturas econômicas de nosso país e, em especial, de Pernambuco.
Ao longo do processo de incremento econômico em Pernambuco a ideia de
desenvolvimento foi construída sob um modelo reformista que garante o lucro e o
pensamento hegemônico do capital. Entretanto, as crises e a má condução de tal modelo
põe em dúvida a eficiência da gestão do Estado Pernambucano. A partir da reflexão
sobre o programa de desenvolvimento de Pernambuco – PRODEPE e do Complexo
Portuário de Suape são apresentados problemas gerenciais, sociais e ambientais que
refletem a incompetência do Governo do Estado na direção de tais projetos. Como o
capital excluiu um olhar sobre a totalidade e sua estrutura econômica, sobra aos gestores
e instituições a culpabilidade por não incrementar, de forma eficiente e eficaz, os
mecanismos de administração contemporânea. Abre-se espaço, já que as instituições
estatais e locais são incompetentes para as novas instituições supranacionais e suas
teorias de governança. Essas instituições extirpam a soberania do Estado propondo um
novo modelo de gestão que coloca o Estado como ator coadjuvante nesse processo. Sob
o sofismo de ajuda e altruísmo global, o capital, que é o grande controlador das
organizações supranacionais, incorpora, cada vez mais, poder sobre os Estados. Assim,
o capital ganha na construção e implementação do modelo econômico universal através
dos subsídios fiscais, doação de terras e subempregos. E, quando da eminência da
incompetência de tal modelo, ele usa tal fato para garantir mais poder.
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Lideranças femininas e feministas : um estudo sobre a participação de jovens mulheres no movimento hip hopSamico, Shirley de Lima 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-12T12:41:45Z
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Previous issue date: 2013 / Este trabalho foi desenvolvido a partir do interesse em identificar lideranças femininas/feministas para evidenciar suas formas de organização e articulação que pautem as demandas das mulheres do movimento hip hop da cidade de Recife. Trata-se de um movimento social que surgiu nos EUA com o objetivo de reduzir a violência e denunciar as desigualdades sociais. Tem seu corpus exercido no campo da arte através de cinco (5) elementos artísticos: break (dança), grafite (arte), discotecagem (ritmos eletrônicos-Dj), rap (música-Mc) e o que eles denominam de quinto elemento: o conhecimento, elemento que intersecta todos os outros. É um espaço hegemonicamente masculino em que a reprodução da cultura machista expressa uma contradição com os princípios assumidos pelo próprio movimento: igualdade, paz, união e justiça. Nesse sentido, ao refletir sobre as desigualdades de gênero, pontua-se a ação das lideranças no que colabora para a emersão de uma identidade coletiva e politica (PRADO, 2002) que criem questionamentos às desigualdades de gênero nesse espaço. As analises são realizadas a partir do exercício etnográfico, utilizando-se como principais ferramentas metodológicas a observação participante e conversas informais nos eventos realizados por esse movimento. Essas compreensões são pautadas a partir de uma discussão que valoriza a pluralidade de discursos dos e das jovens, bem como a prevalência de discursos hegemônicos em detrimento dos subalternos que estão presentes a partir de aparelhos ideológicos (COMAROFF & COMAROFF, 2010). Essa relação nos permite descrever similaridades vivenciadas pelas mulheres no espaço público em geral. Tais configurações também são refletidas a partir reflexões acerca de subjetividades e agência (MOORE, 2002; ORTNER, 2007). Fato que dimensiona possibilidades e estratégias de resistências aos códigos hegemônicos e machistas. A partir desses percursos, as considerações sugerem que as jovens mulheres vêm desenvolvendo agenciamentos e provocando transformações. No entanto, suas ações ainda encontram-se isoladas (entre as mulheres). Os espaços de transformações na relação com os homens ainda são pontuais e perpassados por várias limitações.
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O CONCEITO DE EDUCAÇÃO EM ALTHUSSER: A POSSIBILIDADE DE UMA EDUCAÇÃO PARA ALÉM DA ESCOLAFerreira, Alex Lins 06 June 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-02-24T16:19:27Z
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Previous issue date: 2015-06-06 / A presente dissertação teve como principal objetivo pesquisar, estudar, analisar e interpretar algumas das obras de Althusser na tentativa de responder a seguinte questão: Existe no pensamento de Althusser uma educação para além da escola e da reprodução da ideologia dominante? Para tentar responder tal questão, tivemos que problematizar e nos apropriar de alguns conceitos utilizados pelo autor, entre eles: ideologia, reprodução, Estado, Aparelhos Ideológicos de Estado, etc. Tivemos também a preocupação de mostrar que algumas críticas feitas a Althusser por pensadores contemporâneos, entre eles, Dermeval Saviani, são controversas, ao mesmo tempo, que enfatizamos a possibilidade de uma educação promotora da emancipação da classe operária no pensamento althusseriano. / This thesis had, as mainly goal, research, study, analyze and read some of the Althusser „s works in an attempt to respond the following question: Is there in the thought of Althusser an education beyond the school and reproduction of the dominant ideology? To try to answer this question, we had to problematize and had to appropriate some concepts used by the author, between them: ideology, reproduction, state, ideological state apparatus, etc. We also had a worry to show that some criticism made to Althusser by contemporary thinkers, between them Dermeval Saviani, are controversial, at the same time that we emphasize the possibility of a promoter education of emancipation of the working class in Althusserian thought.
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Os "mais velhos" na Folha de S. Paulo : uma analise do discurso jornalistico sobre a velhice (1900-1999)Nogueira, Claudiana 26 July 2000 (has links)
Orientador: Kanavillil Rajagopalan / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-26T13:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Este trabalho propõe uma análise crítica do discurso jornalístico da Folha de S.Paulo sobre a velhice, no período de 1990 a meados de 1999,para questionar como e por que a velhice vem sendo construída modernamente como um problema políticosocial, a partir dos sentidos naturalizados nos discursos institucionais, com enfoque na mídia e mais especificamente, na imprensajornalística. Ao optar pelo programa de estudos lingüísticos "críticos" elaborado por Norman Fairc1ough, pretendi discutir as relações entre linguagem e ideologia, enfatizando o papel do lingüista e a contribuição de seu estudo para a vida social / Abstract: This thesis is an attempt to apply the principIes of Critical Discourse Analysis and analyse the way newspaper journalist have handled the issue of old age. The corpus is confined to texts that appeared in Folha de São Paulo from 1990 to the middle of 1999. The central aim is to look into why and how old age is currently being construed as a socio-political problem, starting with meanings that are naturalised in institutional discourses (with emphasis in the media and, more specifically, in writen media). Based an insights from the critical languages studies as developed by Norman Fairclough, an attempt is made to explore the relations between language and ideology with emphasis on the role of linguistics and its contributions to a better understanding of sociallife / Mestrado / Mestre em Linguística
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Concepção de ciencia na fisica e o irracionalismo contemporaneoOliveira, Lidia Maria Ribeiro de 28 February 2002 (has links)
Orientador : Jose Paulo Netto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-01T12:31:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Doutorado / Doutor em Educação
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A construção da identidade do Presidente LulaPetrônio Fernandes Iglésias, Marcus 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O discurso político tem um caráter, eminentemente argumentativo. Nesta pesquisa, analisamos o discurso do Presidente Lula em dois momentos distintos: o primeiro, em novembro de 2005, no auge da crise política que abalou a credibilidade do governo do Presidente; o outro momento deu-se uma semana antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2006. Os dois discursos foram veiculados pela Rede Cultura, no Programa Roda Viva. Analisamos como o discurso do Presidente, nas duas entrevistas coletivas, criou uma nova identidade, completamente distinta daquela que tinha sido tecida pela grande mídia e setores da oposição, que perceberam, na crise de 2005, uma oportunidade para retirar o Presidente do poder. A análise do corpus foi feita, a partir dos postulados da Análise Crítica do Discurso, levando-se em conta a ideologia, intertextualidade e argumentação. A pesquisa dialogará com a História, as Ciências Políticas e as Ciências que estudam as mídias. A Pragmática e a Lingüística textual, também, foram utilizadas, com o intuito de desvelar as interações entre o Presidente e os entrevistadores. É importante compreender o funcionamento de um discurso proferido pelo em um cenário cujos interlocutores, em muitos momentos, não tinham uma relação amistosa em relação ao Presidente da República. Havia, nas duas entrevistas coletivas uma forte tensão, seja em função dos escândalos, que assolaram a o centro do poder político, seja nos momentos que antecederam o segundo turno das eleições presidenciais. O Presidente necessitou ativar diversas competências: lingüísticas, comunicativas e enciclopédicas, a fim de agir sobre o outro, no caso, os telespectadores do Programa Roda Viva
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O discurso amarelo: uma análise crítica dos anúncios de preservação do meio ambienteSanta Rosa, Viviane 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo tem como objetivo observar a linguagem utilizada nos anúncios
publicitários de preservação do meio ambiente produzidos pelos três setores que
compõem a economia de uma sociedade pós-moderna: entidades públicas, empresas
privadas e organizações não governamentais, as ONGs. Aborda a questão do
conflito de papéis que se estabelece a partir do momento em que tais instituições,
imersas no sistema capitalista que tem como princípio básico a constante fabricação
de mercadorias, tomam uma posição em defesa da conservação da natureza, que vai
contra esta lógica do mundo artificial. A intenção é trazer à tona, com a ajuda da
metodologia proposta pela Análise do Discurso, o apoio da Arqueologia de Michel
Foucault e dos pressupostos da Psicolingüística, as contradições presentes nestes
discursos. Apresenta aspectos significativos na elaboração das mensagens que
evidenciam as estratégias utilizadas por seus autores a fim de não irem contra os
interesses do sistema, cuja hegemonia depende da alienação do cidadão comum
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Paraíso Terreal : A Rebelião Sebastianista na Serra do Rodeador.Pernambuco,1820.José Gomes Cabral, Flavio January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O trabalho se propõe analisar um movimento de inspiração sebastianista
organizado por uma comunidade de homens livres, em sua maioria mulatos, trabalhadores
rurais, arrebanhados próximo à Serra do Rodeador, em Bonito, Província de Pernambuco,
nos primeiros anos do século XIX. Numa conjuntura marcada por conflitos sociais e
políticos na passagem do período colonial para a construção do regime imperial, algumas
insatisfações com a ordem são denunciadas pelos habitantes da Cidade do Paraíso
Terreal. Nessa comunidade sonhos foram arquitetados na expectativa de que com o
retorno de Dom Sebastião uma nova ordem seria instaurada. Entendeu-se que tais
pensamentos eram perigosos para a segurança do Estado, uma vez que esses e outros
intentos de rebeldia transitavam em várias esferas coloniais às vésperas da Independência.
O medo de que ali se disseminava um cisma religioso e sobretudo político induziu a
Coroa, em 1820, a amordaçar de forma arbitrária a referida comunidade
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