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Efeitos do sulforafano sobre vias de morte celular em cardiomioblastos em cultura e no remodelamento cardíaco pós-infarto do miocárdioFernandes, Rafael Oliveira January 2015 (has links)
Introdução: O remodelamento cardíaco patológico é um processo complexo que ocorre no coração após dano, com eventos de morte celular, hipertrofia, fibrose e inflamação que favorecem a progressão para a insuficiência cardíaca. Envolvido na patogênese do remodelamento cardíaco está o estresse oxidativo, onde espécies reativas de oxigênio (ERO) podem modular vias de sinalização relacionadas com sobrevivência e morte celular. O aumento das defesas antioxidantes é uma estratégia eficaz na redução dano oxidativo, atenuando a progressão do remodelamento cardíaco patológico. O uso do sulforafano (SFN), um isotiocianato encontrado em vegetais crucíferos (ex. broto de brócolis), pode ser uma estratégia de intervenção. Este tem capacidade de aumentar as defesas antioxidantes e as proteínas detoxificadoras intracelulares, por sua ação sobre fatores de transcrição intracelulares, como Nrf-2 e PGC-1α, os quais aumentam a expressão das defesas antioxidantes citoplasmáticas e mitocondriais, tal como a heme oxigenase-1 (HO-1). Objetivos: Estudar o efeito do sulforafano como um agente estimulador das defesas antioxidantes endógenas em células cardíacas em cultura, assim como no coração em processo de remodelamento após infarto do miocárdio. Neste contexto, enfocar a relação do estresse oxidativo com a modulação de vias de sinalização para a sobrevivência e morte celular, assim como do processo de autofagia. Materiais e Métodos: Mioblastos cardíacos (H9c2) foram incubados com R-sulforafano (5 μmol/L), durante 24 horas. A viabilidade celular, os marcadores de estresse oxidativo e as proteínas relacionadas com a via intrínseca da apoptose foram investigados. No modelo de infarto do miocárdio, ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: SHAM, SHAM + sulforafano (SHAM+SFN), infarto (MI), infarto + sulforafano (MI+SFN). Os grupos SHAM+SFN e MI+SFN receberam R-S-sulforafano (5 mg/Kg/dia, i.p.), durante 25 dias. Análise ecocadiográfica, conteúdo total de colágeno, análises bioquímicas e moleculares de marcadores de estresse oxidativo, via de sinalização para sobrevivência e morte celular, proteínas envolvidas no processo apoptótico e autofágico foram realizadas. Resultados: Células tratadas com SFN apresentaram elevação da viabilidade quando comparadas às células controle. O sulforafano aumentou a atividade das defesas antioxidantes da SOD (103%), catalase (101%) e GST (72%), assim como a expressão da HO-1 (400%) e reduziu o estresse oxidativo observado pela diminuição das EROs (15%) e da peroxidacão lipídica (65%). Somado a isso, a via associada com apoptose intrínseca reduziu, pois aumentou a expressão da proteína anti-apoptótica Bcl-2, reduzindo a razão Bax/Bcl-2, a atividade da caspase 3/7 reduziu, assim como os níveis de fosforilação da JNK. Essas respostas foram associadas com aumento da expressão do co-fator de transcrição PGC-1α (42%). Foi observado que os grupos MI e MI+SFN apresentaram disfunção cardíaca e remodelamemto patológico. No entanto, o SFN atenuou a progressão do remodelamento cardíaco no grupo MI+SFN, observada pela manutenção do índice de estresse de parede em níveis controle, redução da fibrose intersticial e preservação da musculatura cardíaca. Somado a isso, o tratamento com SFN reduziu a deterioração da função cardíaca observada pela manutenção das dilatações da câmara ventricular esquerda e dos índices de contratilidade (fração de ejeção e mudança da área fracional), quando comparados os dados ecocardiográficos do 3º dia com o 28 º dia pós-cirúrgico. O grupo MI apresentou maiores níveis de peroxidação lipídica e elevação das defesas antioxidantes (GPx, CuZn-SOD). Por outro lado, o grupo MI+SFN apresentou redução das EROs e elevação da proteína HO-1, sem mostrar elevação da peroxidação lipídica. Além disso, o grupo MI apresentou elevação da fosforilação das MAPKs ERK 1/2 e p38, sendo que o grupo MI+SFN apresentou aumento apenas da ERK 1/2, mantendo os níveis da p38 iguais aos do grupo SHAM. Adicionalmente, apenas o grupo MI+SFN apresentou redução da razão Bax/Bcl-2 (pela diminuição da proteína pró-apoptótica Bax). A atividade autofágica foi reduzida no grupo IM, quando comparada ao grupo SHAM, enquanto que, no grupo MI+SFN, manteve-se semelhante ao seu controle SHAM+SFN. Conclusão: Em cultura de cardiomioblastos, uma baixa concentração de sulforafano (5 μmol/L) foi capaz de aumentar as defesas antioxidantes, em especial a expressão da HO-1, sendo estes efeitos associados à redução de estresse oxidativo e atenuação da via intrínseca do processo de apoptose celular. Semelhante ação deste isotiocianato foi observada no remodelamento cardíaco patológico após infarto do miocárdio. O sulforafano atenuou eventos críticos para a manutenção da função cardíaca, tais como redução do conteúdo de colágeno e preservação da musculatura cardíaca. Estes efeitos benéficos foram associados a um aumento da expressão da HO-1, com consequente redução de EROs. Estas adaptações do ambiente redox celular foram associadas com uma modulação da sinalização intracelular em direção à sobrevivência, com preservação da função autofágica. O conjunto de resultados aponta para a ativação da HO-1 como um mecanismo central da cardioproteção oferecida pelo sulforafano, envolvendo a modulação de vias de morte e sobrevivência celular, culminando com um remodelamento cardíaco mais favorável.
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Efeitos da expressão de VEFG165 humano injectado no músculo cardíaco de ratos, após indução de infarto agudo do miocárdio, na fase tardia de remodelamento da matriz extracelular / Effects of expression of human VEFG165 injected into heart muscle of rats after induction of acute myocardial infarction, in the late phase of remodeling the extracellular matrixMataveli, Fábio D'Aguiar [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / O remodelmento cardíaco é em última instância regulado por compenentes da matriz
extracelular (MEC). Investigamos o importante papel que os fatoresde crescimento
desempenham na regulação do remodelamento da MEC cardíaca decorrente do infarto
agudo do miocárdio. Ratos foram submetidos à ligação da artéria coronaria descendente
esquerda e subsequente transferência gênica intramiocárdica do plasmídeo pVEGF165 no
grupo tratado. Os animais foram divididos de acordo com o tamanho do infarto em
grande (LMI), pequeno (SMI), com ou sem tratamento com a transferência gênica. O
plasmídeo contendo o cDNA que codifica para o VEGF165 foi injetado no músculo
cardíacoe seus efeitos sobre os componentes da MEC foram analisados. Os ensaios de
transfecçnao foram realizados com células endoteliais e musculares lisas, utilizando
pcDNA3.1 recombinante contendo cDNA do VEGF165.Os glicosaminoglicanos foram
identificados e quantificados por eletroforese em gel de agarose e ELISA como também
por imunohistoquímica para investigar aterações da expressão da catepsina B,
heparanase e sindecam-4. A quantidadede ácido hialurônico (HA) (p < 0.005),
dermatam sulfato (DS), condroitim sulfato (CS) e heparam sulfato (HS) (p < 0.001)
foram significativamente maiores no grupo LMI tratado em comparação com os demais
grupos, corroborando com a dominuição na expressão da heparanase. Uma diminuição
da massa molecular do HA foi observada no tecido cicatricial do grupo tratado. Os
dados obtidos fortemente sugerem que alterações da MEC e de seus compenentes são
importantes determinantes do remodelamento cardíaco após infarto do miocárdio,
podendo ser essenciais na resposta inflamatória e na tentativa de recuperar os danos e
prover mecanismos compensatórios para manter a fração de ejeção cardíaca, visto que
os componentes da MEC analisados estão diretamente envolvidos na angiogênese,
proliferação e diferenciação cellular. Os ensaios in vitro mostraram que a resposta aos
fatores de crescimento com relação à síntese dos glicosaminoglicanos é dependente do
tipo celular e dose utilizada. / Cardiac remodeling is ultimately regulated by components of the extracellular matrix
(ECM). We investigated the important role that growth factors play in the regulation of
ECM remodelling that occurs as a consequence of myocardium damage. Rats were
submitted to the ligation of the left anterior coronary artery and pVEGF165 was
immediately injected intramyocardially in the treated group. The animals were divided
into large (LMI) and small infarct (SMI), with or without gene transfer. The plasmid
containing cDNA encoding VEGF165 was injected into the cardiac muscle and its
effect was observed on the ECM components. Transfection assays were also performed
with endothelial and smooth muscle cells using recombinant pcDNA3.1 containing
VEGF165 cDNA. Glycosaminoglycans were identified and quantified by agarose gel
based electrophoresis and ELISA as well as immunocytochemistry to examine specific
cathepsin B, heparanase and syndecan-4 changes. The amounts of hyaluronic acid (HA),
(p<0.005), dermatan sulfate (DS), chondroitin sulfate (CS) and heparan sulfate (HS)
(p<0.001) were significantly increased in the LMI treated group in comparison to the
other groups, which correlates with the decrease in the expression of heparanase. A
decrease in the molecular mass of HA was found in the scar tissue of treated group. The
data obtained strong support the idea that changes in the ECM and its components are
important determinants of cardiac remodelling after myocardium infarct and may be
essential for inflammatory response and attempt to stabilize the damage and provide a
compensatory mechanisms to maintain cardiac output since the ECM components
analyzed are involved with angiogenesis, cell proliferation and differentiation. In vitro
assays showed that growth factors affect glycosaminoglycans synthesis in a cell specific
and dose dependent manner. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Possível efeito da poluição ambiental atmosférica e o estresse oxidativo em pacientes com infarto agudo do miocárdioFreitas, Fernando Araújo de January 2012 (has links)
Doenças desencadeadas ou agravadas pela contaminação ambiental resultante dos poluentes atmosféricos vêm se tornando cada vez mais preocupantes, entre as quais se destacam as doenças respiratórias e cardiovasculares. Vários estudos têm mostrado uma associação entre poluição atmosférica e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, especialmente devido ao material particulado no ar. Este material, por sua vez, possui diversas substâncias em sua composição química, dentre eles os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs), os quais têm sido fortemente associados com o processo inflamatório em estudos in vitro. O benzo[a]pireno (BaP) é um dos HPAs mais importantes, sendo que seu metabólito mais utilizado como biomarcador de exposição é o 1-hidroxipireno (1-HP) urinário. Considerando as doenças cardiovasculares, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é um dos desfechos clínicos mais relevantes pela sua alta morbidade e mortalidade. Sabe-se que, além dos efeitos da poluição atmosférica, outros fatores são considerados determinantes no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o tabagismo, sedentarismo, dislipidemias, histórico familiar, entre outros. Neste contexto, o presente trabalho avaliou a possível associação entre exposição ambiental ao benzo[a]pireno, inflamação e biomarcadores do estresse oxidativo em pacientes com IAM. Fizeram parte deste estudo indivíduos diagnosticados com IAM (N=58) e indivíduos não infartados controles (N=41), sendo cada grupo dividido em fumantes e não fumantes. A concentração urinária de 1-HP foi quantificada por CLAE e os resultados corrigidos pela excreção urinária de creatinina. Análises laboratoriais de rotina como exames hematológicos, bioquímicos, bem como biomarcadores inflamatórios (PCRus) foram quantificados, além de biomarcadores do estresse oxidativo (MDA, SOD, δ-ALA-D, CAT, GPx), antioxidantes não-enzimáticos exógenos (β-caroteno, licopeno, vitamina E e retinol) e carboxihemoglobina (COHb), todos em amostras sangüíneas. Os resultados demonstram aumentos significativos dos níveis de 1-HP urinário, PCRus, MDA e das atividades das enzimas CAT e GPx em pacientes pós-infarto (fumantes e não fumantes) e ainda uma inibição da δ-ALA-D somente no grupo pós-infarto não fumantes, comparados aos grupos controles. Além disso, uma diminuição na atividade enzimática de SOD e dos níveis de β-caroteno foram encontrados nos dois grupos pós-infarto comparados aos grupos controles. Os níveis de COHb não apresentaram alterações significativas nos grupos estudados, exceto para os fumantes, independente do infarto. Correlações positivas de MDA (r=0,326, p=0,01) e CAT (r=0,474, p=0,001) com os níveis urinários de 1-HP foram encontradas. Por outro lado, δ-ALA-D (r=-0,353, p=0,01) e β-caroteno (r=-0,309, p=0,05) foram negativamente correlacionados com a excreção urinária de 1-HP; as correlações foram obtidas somente para os grupos não-fumantes. Os resultados indicam que os indivíduos com IAM apresentam maiores níveis do biomarcador inflamatório PCRus, além de alterações em vários biomarcadores de dano oxidativo em conjunto com um aumento da excreção urinária de 1-HP. Desta forma, estes resultados sugerem que, para uma melhor compreensão da exposição ao benzo[a]pireno e eventos cardiovasculares, o tabagismo deve ser excluído. Ainda, os resultados demonstram que o BaP tende a aumentar a peroxidação lipídica, apesar de aumentar a atividade da catalase. Além disso, o BaP demonstrou inibir a enzima δ-ALA-D e atuar na depleção de β-caroteno. Desta forma, sugere-se que o BaP induz o estresse oxidativo e que este aumento, isoladamente e/ou em conjunto com o metabólitos ativos do benzo[a]pireno, podem contribuir para o desfecho clínico do infarto agudo do miocárdio em indivíduos não-fumantes. / Diseases caused or aggravated by environmental pollutants are becoming increasingly worrisome, especially respiratory and cardiovascular diseases. Several studies have shown an association between air pollution and the development of cardiovascular diseases, considering the existence of particulate matter in the air pollution. Particulate matter presents various substances in its chemical composition, e.g. polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), which have been strongly associated with the inflammatory process in in vitro studies. Benzo[a]pyrene (BaP) is one of the most important PAHs, whose most commonly utilized biomarker of exposure is the urinary metabolite 1-hydroxypyrene (1-HP). Regarding cardiovascular diseases, acute myocardial infarction (AMI) is clinically relevant due to its high morbidity and mortality. In addition to air pollution effects, several other factors are determinant in the development of cardiovascular diseases, for instance, smoking, sedentary lifestyle, dyslipidemia, family history, etc. In this context, the present study evaluated the possible association of environmental exposure to BaP, inflammation and oxidative stress biomarkers in AMI patients. Patients diagnosed with AMI (N=58) and controls (N=41) were enrolled in this study and divided into smokers and non smokers. The urinary excretion of 1-hydroxypyrene (1-HP) was analyzed by HPLC and results were corrected by urinary creatinine values. Hematological and biochemical parameters, inflammatory (hsCRP) and oxidative stress (MDA, SOD, δ-ALA-D, CAT, GPx) biomarkers, exogenous non-enzymatic antioxidants (β-carotene, lycopene, vitamin E e retinol) and carboxyhemoglobin (COHb) were determined in blood samples. We report increases in 1-HP urinary excretion, hsCRP and MDA levels, in CAT and GPx enzymatic activities in post-infarction patients (smokers and non smokers) and also an inhibition of δ-ALA-D activity only in the post-infarction non smoker group, compared to the control groups (p<0.05). Furthermore, decreases in SOD enzymatic activity and β-carotene levels have been found in the post-infarction groups compared to controls. COHb levels did not change significantly in both groups, except for smokers which increased independently from the infarction. MDA (r=0.326, p=0.01) and CAT (r=0.474, p=0.001) were positively correlated with the levels of urinary 1-HP. On the other hand, δ-ALA-D (r=-0.353, p=0.01) and β-carotene (r=-0.309, p=0.05) were negatively correlated with 1-HP urinary excretion; correlations were obtained only with non smoker groups. Thus these results suggest that in order to better understand the exposure to BaP and cardiovascular events, smoking must be excluded. Moreover, BaP was shown to increase lipid peroxidation despite the increase in catalase activity; BaP was also able to inhibit δ-ALA-D enzymatic activity and deplete β-carotene levels. Therefore, our findings suggest that BaP increases oxidative stress by itself or in conjunction with its active metabolites, which may contribute to the clinical outcome of the AMI in non smokers.
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Efeitos do acetato de metilprednisolona sobre a função cardíaca de ratos após o infarto agudo do miocárdioBahr, Alan Christhian January 2018 (has links)
Introdução: A inflamação e o estresse oxidativo estão associados à progressão do infarto agudo do miocárdio (IAM) para a insuficiência cardíaca (IC). Logo, o tratamento com metilprednisolona, um conhecido glicocorticoide com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, tem o potencial de mitigar a piora da função do ventrículo esquerdo após o IAM. Entretanto, a utilização de glicocorticoides após o IAM tem apresentado resultados contraditórios que podem ser decorrentes da maneira como são aplicados. Objetivo: Verificar a influência do período de administração de acetato de metilprednisolona sobre a função cardíaca de ratos após o infarto agudo do miocárdio. Materiais e Métodos: No experimento 1, foram utilizados 29 ratos Wistar machos divididos em 3 grupos: Sham (n=14), infartado tratado com salina logo após o IAM (IAM0 n=7) e infartado tratado 7 dias pós-IAM (IAM7 n=8). A função cardíaca foi avaliada 2 e 56 dias pós-IAM pelo exame de ecocardiografia. No experimento 2 foram utilizados 45 ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: Sham (Sham, n=13); infartado (IAM, n=14); infartado e tratado com metilprednisolona no dia da indução do infarto (IAM+M0, n=7); infartado e tratado com metilprednisolona no 7º dia após a cirurgia (IAM+M7, n=7). A cirurgia do IAM foi realizada pela oclusão da artéria coronária descendente anterior esquerda. Uma dose única de acetato de metilprednisolona (40mg/kg,i.m.) foi aplicada nos animais dos grupos IAM+M. A função cardíaca foi avaliada pela ecocardiografia e pelo cateterismo ventricular 56 dias após a indução do infarto. Dados morfométricos e de estresse oxidativo do coração foram avaliados No experimento 3, foram utilizados 16 ratos Wistar machos, sendo divididos em 2 grupos: grupo controle tratado com salina no dia 0 (C, n=5) e grupo tratado com acetato de metilprednisolona (40mg/kg. i.m.) no dia 0. A coleta de sangue ocorreu uma vez por semana durante oito semanas, para avaliação de parâmetros do soro. A função cardíaca foi avaliada pelo cateterismo ventricular 56 dias o início da administração farmacológica. Dados morfométricos e de estresse oxidativo do coração foram avaliados. Parecer CEUA/UFRGS: 30797. Resultados: Os grupos IAM e IAM+M0 e IAM+M7 apresentaram área de infarto de 50,4%, 54,8% e 55,1%, respectivamente. A fração de encurtamento e a mudança de área fracional do ventrículo esquerdo diminuíram significativamente (37% e 39%) no grupo IAM em relação ao Sham. O tratamento iniciado no 7º dia promoveu um declínio adicional na mudança da área fracional (66%) quando comparado ao IAM. Tais parâmetros foram semelhantes entre os grupos IAM e IAM+M0. Observamos um aumento de 69% na pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) no grupo IAM quando comparado ao grupo Sham. O tratamento com acetato de metilprednisolona, independentemente do tempo de administração, foi capaz de atenuar a PDFVE apenas os grupos IAM e IAM+M7 apresentaram congestão pulmonar. Conclusão: Nossos resultados demonstram que o tratamento com metilprednisolona iniciado logo após o infarto agudo do miocárdio impede ou reverte o aumento da PDFVE e a congestão pulmonar. O tratamento realizado no 7º dia após o IAM também foi eficaz em atenuar a PDFVE, porém não reverteu a congestão pulmonar. Portanto, concluímos que o tratamento iniciado precocemente apresenta potencial em mitigar a transição do IAM para a insuficiência cardíaca. / Introduction: Inflammation and oxidative stress are associated with the progression of acute myocardial infarction (AMI) to heart failure (HF). Therefore, treatment with methylprednisolone, a known glucocorticoid with anti-inflammatory and antioxidant properties, has the potential to mitigate the worsening of left ventricular function after AMI. However, the use of glucocorticoids after AMI has presented contradictory results that may be due to the way they are applied. Aim: To verify the influence of the period of administration of methylprednisolone acetate on the cardiac function of rats after acute myocardial infarction. Materials and Methods: In the experiment 1, 29 male Wistar rats were divided into 3 groups: Sham (n = 14), infarcted treated with saline immediately after AMI (AMI0 n = 7) and infarcted treated 7 days after AMI n = 8). Cardiac function was assessed 2 and 56 days post AMI by echocardiography. In the experiment 2, 45 male Wistar rats were divided into 4 groups: Sham (Sham, n = 13); infarcted (AMI, n = 14); infarcted and treated with methylprednisolone on the day of infarction induction (AMI+M0, n = 7); infarcted and treated with methylprednisolone on the 7th day after surgery (AMI+M7, n = 7). The AMI surgery was performed by occlusion of the left anterior descending coronary artery. A single dose of methylprednisolone acetate (40 mg / kg, i.m.) was applied to animals in the AMI-M groups. Cardiac function was assessed by echocardiography and ventricular catheterization 56 days after infarction induction. Morphometric and oxidative stress of the heart were evaluated. In the experiment 3, 16 male Wistar rats were divided into 2 groups: control group treated with saline at day 0 (C, n = 5) and group treated with methylprednisolone acetate (40mg / kg, im) at day 0 Blood collection occurred once a week for eight weeks for evaluation of serum parameters. Cardiac function was assessed by ventricular catheterization 56 days after initiation of pharmacological administration. Morphometric data and oxidative stress of the heart were evaluated. CEUA / UFRGS opinion: 30797. Results: The AMI and AMI+M0 and AMI+M7 groups presented an infarct area of 50.4%, 54.8% and 55.1%, respectively. The fraction of shortening and the change in fractional area of the left ventricle decreased significantly (37% and 39%) in the AMI group in relation to Sham. The treatment started on day 7 promoted an additional decline in the fractional area change (66%) when compared to AMI. These parameters were similar between the AMI and AMI + M0 groups. We observed a 69% increase in left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) in the AMI group when compared to the Sham group. Treatment with methylprednisolone acetate, irrespective of the time of administration, was able to attenuate LVDEP only the AMI and AMI+M7 groups presented pulmonary congestion. Conclusion: Our results demonstrate that treatment with methylprednisolone initiated shortly after acute myocardial infarction prevents or reverses the increase in LVEDP and pulmonary congestion. Treatment on the 7th day after AMI was also effective in attenuating LVEDP, but did not reverse pulmonary congestion. Therefore, we conclude that the treatment started early has the potential to mitigate the transition from AMI to heart failure.
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Influência da suplementação de açaí (Euterpe oleracea Mart.) na ração sobre a remodelação cardíaca em ratos submetidos a infarto agudo do miocárdio / Influence of açaí supplementation (Euterpe oleracea Mart.) in chow on cardiac remodeling in rats after myocardial infarctionFigueiredo, Amanda de Menezes [UNESP] 29 February 2016 (has links)
Submitted by AMANDA DE MENEZES FIGUEIREDO null (amanda.mfigueiredo@yahoo.com.br) on 2016-03-28T21:46:08Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A remodelação cardíaca tem papel importante na disfunção ventricular pósinfarto. Alguns mecanismos como estresse oxidativo, metabolismo energético e processo inflamatório modulam este processo. Neste contexto, há interesse em utilizar alimentos naturais, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, destacando-se o açaí (Euterpe oleracea Mart). Objetivo: Avaliar a influência da suplementação de açaí na ração sobre a remodelação cardíaca após o infarto do miocárdio (IM) em ratos. Métodos: Ratos Wistar machos, com peso entre 200-250g, foram submetidos ao infarto experimental ou à cirurgia simulada (Sham) e alocados em seis grupos após estudo ecocardiográfico, para verificar o tamanho do infarto: 1) grupo Sham alimentado com ração padrão (SA0, n=14); 2) grupo Sham alimentado com ração padrão suplementada com 2% de polpa de açaí pasteurizado (SA2, n=13); 3) grupo Sham alimentado com ração padrão suplementada com 5% de polpa de açaí pasteurizado (SA5, n=14); 4) grupo infartado alimentado com ração padrão (IA0, n=12); 5) grupo infartado, alimentado com ração padrão suplementada com 2% de polpa de açaí pasteurizado (IA2, n=12); 6) grupo infartado, alimentado com ração padrão suplementada com 5% de polpa de açaí pasteurizado (IA5, n=12). Os animais foram suplementados por três meses e foi observada a mortalidade. Após esse período, os animais foram submetidos à segunda avaliação ecocardiográfica e posteriormente à eutanásia e coleta de material biológico para realização das demais avaliações. Os dados foram apresentados como média ± erro padrão. As comparações foram feitas por teste ANOVA de duas vias, com nível de significância adotado de 5%. Resultados: infarto induziu alterações cardíacas morfológicas e funcionais (sistólicas e diastólicas), com hipertrofia do ventrículo, maior concentração de hidroperóxido de lipídeo e malondialdeído, maior atividade de superóxido dismutase, menor atividade da glutationa peroxidase e menor expressão de fator nuclear eritróide 2, menor atividade do complexo piruvato desidrogenase, de citrato sintase, do Complexo I e II da cadeia respiratória, da ATP sintase e de beta-hodroxiacil Coenzima A desidrogenase, maior atividade do lactato desidrogenase, maior concentração de interleucina-10, menor concentração de interferon gama, maior concentração de inibidor tecidual de metaloproteinase e maior expressão de colágeno I. Os animais infartados que receberam suplementação de polpa de açaí apresentaram menor concentração do malondialdeído e menor atividade de superóxido dismutase, maior atividade do complexo piruvato desidrogenase, de citrato sintase, do Complexo I da cadeia respiratória, de betahidroxiacil Coenzima A desidrogenase, menor atividade de ATP sintase, do lactato desidrogenase, menor concentração de interleucina-10 e de inibidor tecidual de metaloproteinase. Conclusão: A suplementação de polpa de açaí nos animais infartados atenuou o estresse oxidativo, melhorou o metabolismo energético e modulou o processo inflamatório no coração. A influência da suplementação de açaí foi dose dependente. / Cardiac remodeling plays a key role in post-infarction ventricular dysfunction. Some mechanism, such as oxidative stress, energy metabolism and inflammation can modulate this process. In this context, there is great interest in natural foods, with antioxidant and anti-inflammatory properties, as açaí (Euterpe oleracea Mart). Objective: To analyze the influence of açaí supplementation in chow on cardiac remodeling after myocardial infarction (MI) in rats. Methods: Male Wistar rats with 200-250 g, were submitted to the experimental infarction or simulated surgery and divided into six groups: 1) Sham group fed standard chow and not subjected to the IM (SA0, n=14); 2) Sham group fed standard chow supplemented with 2% açaí pulp pasteurized and not subjected to IM (SA2, n=13); 3) Sham group fed standard chow supplemented with 5% açaí pulp pasteurized and not subjected to IM (SA5, n=14); 4) group submitted to MI and fed standard chow (IA0, n=12); 5) group submitted to MI and fed standard chow supplemented with 2% açaí pulp pasteurized (IA2, n=12); 6) group submitted to MI and fed standard chow supplemented with 5% açaí pulp pasteurized (IA5, n=12). The animals were supplemented for three months and observed mortality. After this period, the animals underwent echocardiography and subsequently euthanized and collecting biological material for other evaluations. The values were expressed as mean ± standard error. The comparisons were made by two-way ANOVA test with significance level of 5%. Results: Infarction induced heart morphological and functional changes (systolic and diastolic), ventricular hypertrophy, higher concentration of lipid hydroperoxide and malondialdehyde, higher activity of superoxide dismutase, decrease glutathione peroxidase activity and lower expression of Nrf-2, decrease pyruvate dehydrogenase complex, citrate synthase, complex I and II, ATP synthase and β-hydroxyacyl CoA dehydrogenase activity, higher activity of lactate dehydrogenase, higher concentration of interleukin-10 and lower concentration of interferon gamma, higher concentration of tissue inhibitor of metalloproteinase and higher expression of collagen I. The infarcted animals that received açaí pulp supplementation decrease malondialdehyde concentration and decrease superoxide dismutase activity, higher activity of pyruvate dehydrogenase complex, citrate synthase, complex I, β-hydroxyacyl CoA dehydrogenase, decrease ATP synthase and lactate dehydrogenase activity, decrease interleukin-10 and tissue inhibitor of metalloproteinase concentration. Conclusion: The supplementation with açaí pulp attenuated cardiac remodeling after infarction by acting on oxidative stress, energy metabolism, inflammation and tissue inhibitor of metalloproteinase in heart. The findings of this study also suggest that supplementation with açaí pulp appears to be dose dependent response.
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Associação entre os níveis plasmáticos da mieloperoxidase e a gravidade angiográfica da doença arterial coronariana em pacientes com síndrome coronariana aguda / Association between plasma myeloperoxidase levels and angiographic severity of coronary artery disease in patients with acute coronary syndromeLúcio, Eraldo de Azevedo January 2009 (has links)
Fundamento: Os níveis plasmáticos da mieloperoxidase (MPO) estão elevados em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) como conseqüência de intensa ativação neutrofílica. A capacidade da MPO em predizer a gravidade da doença arterial coronariana (DAC) nos pacientes com SCA é alvo de controvérsia. Objetivo: Avaliar a associação entre os níveis plasmáticos da MPO e a gravidade das lesões ateroscleróticas coronarianas em pacientes com SCA sem elevação de ST. Métodos: Pacientes com SCA de alto risco que foram submetidos à angiografia coronariana durante as primeiras 72 horas do início dos sintomas, realizaram uma única dosagem plasmática de MPO. O escore de Gensini foi utilizado para avaliar a gravidade angiográfica da DAC. Resultados: Entre os 48 pacientes estudados, 85,4% tinham níveis elevados de troponina. As medianas dos níveis da MPO e do escore de Gensini foram 6,9 ng/mL (mínima= 4,4; máxima= 73,5), e 10 (mínima= 0; máxima= 87,5), respectivamente. O coeficiente de Spearman não mostrou correlação significativa entre os níveis de MPO e o escore de Gensini (rs= 0,2; P= 0,177). Os pacientes com níveis de MPO ≤ 6,9 ng/mL apresentaram um escore de Gensini de 8,3, enquanto que aqueles com a MPO > 6,9 ng/mL apresentaram um escore de 13,8, (P= 0,386). Os pacientes com escore de Gensini ≤ 10 apresentaram níveis de MPO de 6,6 ng/mL, enquanto aqueles com escore > 10 apresentaram níveis de MPO de 8,5 ng/mL (P= 0,126). Não houve associação entre os níveis de MPO e a extensão da lesão coronariana (rs= 0,047; P= 0,756). Na análise multivariada a MPO não mostrou correlação com nenhuma outra variável. Conclusões: Não houve associação entre os níveis plasmáticos de MPO e a gravidade angiográfica da DAC em pacientes com SCA com indicação de estratificação invasiva. Esse achado sugere que a expressão da MPO como um biomarcador inflamatório está dissociada da gravidade anatômica das lesões coronarianas. / Background: Myeloperoxidase (MPO) plasma levels are elevated in patients with acute coronary syndrome (ACS) as a consequence of intense neutrophilic activity. MPO capacity to predict the severity of coronary artery disease (CAD) in ACS patients is controversial. Objective: To evaluate the association between MPO plasma levels and severity of coronary atherosclerotic lesions in non-ST elevation ACS patients. Methods: High-risk ACS patients who were submitted to coronary angiography within the first 72 hours after onset of symptoms had one single MPO plasma measurement. Gensini score was used to evaluate angiographic CAD severity. Results: Among the 48 patients studied, 85.4% had elevated troponin levels. MPO plasma levels and Gensini median values were 6.9 ng/mL (range 4.4 to 73.5), and 10 (range 0 to 87.5), respectively. Spearman’s coefficient did not show a significant correlation between MPO levels and Gensini score (rs = 0.2; P = 0.177). Patients with MPO levels ≤ 6.9 ng/mL had a Gensini score of 8.3, whereas the patients with MPO levels > 6.9 ng/mL had a Gensini score of 13.8 (P = 0.386). Patients who presented a Gensini score ≤ 10 had MPO levels of 6.6 ng/mL, while the patients with Gensini score > 10 presented MPO levels of 8.5 ng/mL (P = 0.126). There was no significant association between MPO plasma levels and coronary lesion length (rs= 0.047; P= 0.756). On multivariate analysis there was not association between MPO and any other variable. Conclusion: There was no association between plasma MPO levels and CAD angiographic severity in ACS patients with indication of invasive stratification. This finding suggests that MPO expression as an inflammatory biomarker is dissociated from the anatomical severity of the coronary lesions.
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Impacto da ingestão de sódio na resposta adaptativa inflamatória, oxidativa e vasomotora e na recorrência em curto e longo prazo de eventos cardiovasculares em pacientes com infarto do miocárdioCosta, Ana Paula Rezende 27 October 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2010. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-06T13:45:52Z
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Previous issue date: 2017-10-06 / As doenças cardiovasculares ocupam uma posição de destaque na saúde pública pela forte associação com o aumento da mortalidade e pela sua expansão marcante nos países em desenvolvimento. As mudanças no estilo de vida dos brasileiros e seu impacto na prevalência dos fatores de risco para doenças cardiovasculares permanecem pouco conhecidos. Dentre os componentes alimentares, a associação entre o consumo de sal e a manifestação de eventos cardiovasculares é a menos explorada até o momento. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o consumo de sódio e a resposta inflamatória, o estresse oxidativo, a resposta endotelial e hemodinâmica e a incidência de morte ou eventos cardiovasculares recorrentes em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Trata-se de uma coorte prospectiva de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST que, além da avaliação médica, coleta de exames bioquímicos, realização de ecocardiograma, foram submetidos a uma criteriosa avaliação nutricional, com coleta de dados de antropometria e consumo alimentar. Foram estudados 299 pacientes com idade média de 59 anos. O consumo de sódio esteve positivamente associado a uma maior mortalidade e recorrência de eventos em curto e longo prazo, bem como a pronunciados estresse oxidativo e resposta inflamatória e hemodinâmica. Não houve alteração significativa da resposta endotelial entre os grupos de maior e menor consumo de sódio. Os resultados sugerem que uma redução do consumo de sódio populacional deve ser considerada uma prioridade para a saúde pública. / Cardiovascular diseases occupy a prominent position in public health from the strong association with increased mortality and its remarkable expansion in developing countries. Changes in lifestyle of the Brazilians and their impact on the prevalence of risk factors for cardiovascular disease remain largely unknown. Among the dietary components, the association between salt consumption and manifestation of cardiovascular events is less explored so far. The aim of this study is to evaluate the association between sodium intake and inflammatory response, oxidative stress, endothelial and hemodynamics responses and the incidence of death or recurrent cardiovascular events in patients with acute myocardial infarction. This is a prospective cohort of patients with acute myocardial infarction with ST-segment elevation that, beyond the medical evaluation, collection of biochemical tests, echocardiography, underwent a thorough nutritional assessment, with data of food consumption and anthropometry. We studied 299 patients with mean age of 59 years. Sodium intake was positively associated with higher mortality and recurrent events in short and long term as well as the pronounced oxidative stress and inflammatory and hemodynamics response. There was no significant change in the endothelial response between groups of higher and lower sodium intake. The results suggest that a reduction in population sodium intake should be considered a priority for public health.
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Papel do estresse oxidativo na sinalização intracelular durante o remodelamento cardíaco precoce e tardio pós-infarto do miocárdio em ratosSchenkel, Paulo Cavalheiro January 2010 (has links)
O infarto do miocárdio (IM) é definido como um processo de necrose dos cardiomiócitos por inadequado suprimento sanguíneo às suas demandas. Visando a manutenção das funções cardiovasculares, devido à perda de massa ventricular contrátil, modificações estruturais, elétricas e bioquímicas têm sido observadas com o passar do tempo pós-IM. Quando estas se associam com a preservação da função cardíaca, são definidas como remodelamento cardíaco (RC) bem adaptado. Por outro lado, quando associadas com a disfunção ventricular e insuficiência cardíaca, define-se como RC mal adaptado. Apesar destes RC já estarem bem caracterizados, maiores investigações são necessárias para o entendimento de seus mecanismos. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal avaliar o perfil da concentração de peróxido de hidrogênio (H2O2) e o estado redox celular, além de suas associações com algumas vias de sinalização no RC após o IM. Para isso, ratos Wistar machos com aproximadamente 60 dias de vida, sob anestesia profunda, foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente anterior para indução do IM ou simulação deste. Feito isso, estes animais foram divididos em 6 grupos experimentais: 3 sham-operated (Sham) e 3 infartados (MI), subdivididos de acordo com o tempo em que foram eutanaziados: 2 dias, 7 dias e 28 dias após o procedimento cirúrgico. A função cardíaca foi avaliada pela ecocardiografia e pelo cateterismo do ventrículo esquerdo. Em seguida, ainda sob plano anestésico, os animais foram eutanaziados e o coração preparado para análise da concentração de H2O2, da razão GSH/GSSG e do imunoconteúdo das proteínas Akt, mTOR, GSK3 , ERK, JNK, AngII, AT1, AT2, AIF, Trx-1 e GAPDH. Confirmamos uma disfunção cardíaca associada ao desbalanço redox 28 dias pós-IM. Junto a isso, observamos uma correlação positiva entre a concentração de H2O2 e proteínas pro-apoptóticas neste tempo. Uma vez caracterizadas estas associações 28 dias pós-IM, período em que conhecidamente são observados sinais de disfunção ventricular em ratos com moderados e grandes infartos, passamos para a avaliação do perfil temporal. Neste caso, observamos um aumento da Trx-1, associado com baixas concentrações de H2O2 e menor ativação da JNK, uma conhecida proteína próapoptótica, no homogeneizado cardíaco de ratos eutanaziados 2 dias após o procedimento cirúrgico. Além do mais, demonstramos um pronunciado aumento na concentração de H2O2, assim como na ativação da JNK, nos animais infartados, entre o segundo e o sétimo dia. Justamente nesta janela temporal, pudemos observar uma queda brusca na função cardíaca e um pico do imunoconteúdo de angiotensina II. Em conjunto, estes achados sugerem uma incapacidade da Trx-1 em neutralizar a formação adicional de espécies ativas de oxigênio promovida pela maior ativação do sistema renina angiotensina. Este cenário parece ser propício para a transição do remodelamento cardíaco bem adaptado para o mal adaptado após o IM. Portanto, com o entendimento deste perfil temporal, novas estratégias terapêuticas podem ser sugeridas. / Myocardial infarction (MI) is defined as a process of cardiomyocyte necrosis due to inadequate blood supply to their demands. For the maintenance of cardiovascular function after to loss of ventricular contractile mass, structural, electrical and biochemical changes have been observed over time after MI. When these are associated with the preservation of cardiac function, are defined as adaptative cardiac remodeling (CR). Moreover, when associated with ventricular dysfunction and heart failure is defined as maladaptative CR. Despite these CR are already well characterized, further investigations are necessary to understand its mechanisms. Thus, in the present study, we investigated the profile of the concentration of hydrogen peroxide (H2O2) and cellular redox state, as well as their associations with some signaling pathways in CR post-MI. For this purpose, male Wistar rats (±60 days), under deep anesthesia, were submitted to occlusion of the left anterior descending coronary artery to induce MI or sham-operation. The animals were divided into six groups: three sham-operated (Sham) and 3 infarcted (MI), subdivided in 2 days, 7 days and 28 days after surgery. Cardiac function was assessed by echocardiography and catheterization of the left ventricle. Then, still under anesthesia, the animals were euthanized and the heart prepared for analysis of the concentration of H2O2, the GSH/GSSG and immunocontent protein Akt, mTOR, GSK-3 , ERK, JNK, AngII, AT1, AT2, AIF, Trx-1 and GAPDH. We confirm a cardiac dysfunction associated with redox imbalance 28 days post-MI. Moreover, we observed a positive correlation between the concentration of H2O2 and pro-apoptotic proteins at this time. Once characterized these associations 28 days post-MI, period which notoriously are observed signs of ventricular dysfunction in rats with moderate and large infarcts, we to evaluate the temporal profile. In this case, we observed an increase of Trx-1 that was associated with low concentrations of H2O2 as well as with a decreased activation of JNK, a known pro-apoptotic protein, in heart homogenates of rats euthanized 2 days after surgery. Furthermore, we demonstrate a pronounced increase in the concentration of H2O2, as well as in the activation of JNK in infarcted animals, between the second and seventh days. In this period, we also could see a sharp decline in cardiac function and a peak immunocontent of angiotensin II. Taken together, our results suggest an inability of Trx-1 in counterregulated the formation of additional reactive oxygen species promoted by increased activation of the renin angiotensin system. This scenario seems to be favorable to the transition of adaptative to maladaptative CR post-MI. Therefore, with the understanding of this temporal profile, new therapeutic strategies can be suggested.
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Influência da suplementação de alecrim (Rosmarinus oficinallis L.) na ração sobre a remodelação cardíaca em ratos submetidos ao infarto do miocádioRafacho, Bruna Paola Murino [UNESP] 24 February 2015 (has links) (PDF)
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000866101.pdf: 1609562 bytes, checksum: 8f24092fd27890feb74e8c9ba3e1577c (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A remodelação cardíaca tem papel chave na disfunção ventricular pós-infarto. Alguns mecanismos como estresse oxidativo, inflamação e fibrose modulam esse processo. Assim, a reparação dos danos pós-infarto tem grande relevância clínica. Neste contexto, há grande interesse por produtos naturais, com propriedades antioxidantes, destacando-se o alecrim. Objetivo: Analisar a influência do consumo de folhas secas de alecrim na ração sobre a remodelação cardíaca após infarto do miocárdio (IM) em ratos. Métodos: ratos machos Wistar com 200-250g foram alocados em 6 grupos: 1) grupo Sham alimentado com ração padrão e não submetido ao IM (SA0, n=23); 2) grupo Sham alimentado com ração padrão suplementada com 0,02% de alecrim e não submetido a IM (SA1, n=23); 3) grupo Sham alimentado com ração padrão suplementada com 0,2% de alecrim e não submetido a IM (SA2, n=22); 4) grupo submetido ao IM e alimentado com ração padrão (IA0, n=13); 5) grupo submetido ao IM e alimentado com ração padrão suplementada com 0,02% de alecrim (IA1, n=8); 6) grupo submetido ao IM e alimentado com ração padrão suplementada com 0,2% de alecrim (IA2, n=9). Após três meses, foi realizada a aferição da pressão sistólica, ecocardiograma para estudo morfofuncional e eutanásia para coleta de material biológico. Amostras do ventrículo esquerdo foram avaliadas: fibrose (colágeno, TIMP-1 e metaloprotease [MMP]-2), inflamação (TNF-α, IFN-α, IL-10 e ICAM-1), morte celular (Bcl-2 e caspase-3), metabolismo energético (atividade das enzimas lactato desidrogenase [LDH], piruvato desidrogenase [PIDH], citrato sintase [CS], β-hidroxiacil-coenzima A desidrogenase [β-OH-CoA-DH], Complexo I e II da cadeia respiratória de elétrons e ATP sintase) e estresse oxidativo (atividade das enzimas superóxido dismutase [SOD], catalase e glutationa peroxidase [GSH-Px] e concentração de hidroperóxido de lipídeos [HL] e por meio da expressão do... / Cardiac remodeling plays a key role in post-infarction ventricular dysfunction. Some mechanisms, such as oxidative stress, inflammation and fibrosis can modulate this process. Thus, prevention of post-myocardial damage has great clinical relevance. In this context, there is great interest in natural products with antioxidant properties, as Rosemary leaves. Objective: To analyze the influence of the consumption of dried rosemary leaves in the chow on cardiac remodeling after myocardial infarction (MI) in rats. Methods: Male Wistar rats with 200-250 g were divided into 6 groups: 1) Sham group fed standard chow and not subjected to MI (SA0, n = 23); 2) Sham group fed standard chow supplemented with 0.02% rosemary and not subjected to MI (SA1, n = 23); 3) Sham group fed standard chow supplemented with 0.2% rosemary and not subjected to MI (SA2, n = 22); 4) group submitted to MI and fed standard chow (IA0, n = 13); 5) group submitted to MI and fed standard chow supplemented with 0.02% rosemary (IA1, n = 8); 6) group submitted to MI and fed standard chow supplemented with 0.2% rosemary (IA2, n = 9). After three months, systolic pressure, echocardiography and euthanasia for collection of biological material were performed. Left ventricular samples were evaluated: fibrosis (collagen, metalloprotease [MMP]-2 and TIMP- 1), inflammation (TNF-α, IFN-α, IL-10 and ICAM-1), cell death (Bcl-2 and caspase-3), energy metabolism (activity of lactate dehydrogenase [LDH], pyruvate dehydrogenase [PIDH], citrate synthase [CS], β-hydroxyacyl-coenzyme A dehydrogenase [β-CoA-OH-DH], Complex I and II of the respiratory chain of electrons and ATP synthase) and oxidative stress (activity of superoxide dismutase [SOD], catalase and glutathione peroxidase [GSH-Px] and lipid hydroperoxide concentration [LH], and Nrf-2, hemeoxigenase-1 [HO-1] and GSH-Px expression,). The values are presented as mean ± SEM and comparisons were made by two-way ANOVA, with ...
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Influência do extrato de chá verde na remodelação cardíaca após o infarto agudo do miocárdio /Lustosa, Beatriz Helena Borges. January 2013 (has links)
Orientador: Paula Schmidt Azevedo Gaiolla / Coorientador: Leonardo Antonio Mamede Zornoff / Banca: Bertha Furlan Polegato / Banca: Daniella de Rezende Duarte Maksymczuk / Resumo: Um dos mecanismos que explica como o infarto agudo do miocárdio (IAM) evolui para insuficiência cardíaca é denominado de remodelação ventricular. Dentre as inúmeras alterações bioquímicas associadas ao processo destaca-se o estresse oxidativo. O consumo habitual do chá verde (CV) é associado a benefícios à saúde, devido às suas propriedades, antioxidante, antiiflamatória, antiapoptótica, antiproliferativa, antimutagênica. Estas são atribuídas às catequinas, seu composto bioativo. Portanto, é possível que o extrato de chá verde atenue alguns parâmetros envolvidos na remodelação cardíaca. O objetivo do trabalho foi avaliar se o extrato de chá verde atenua a remodelação cardíaca após o infarto agudo do miocárdio. Para tanto foram utilizados ratos Wistar machos divididos em quatro grupos: controle padrão (CP) (28-sham); extrato do CV (CV) (32-sham e extrato de chá verde); infarto padrão (IP) (25-animais infartados controles); infarto e extrato do CV (ICV) (26- animais infartados e extrato do CV). Ecocardiografia inicial foi realizada após cinco dias ao IAM. A partir de uma divisão homogênea dos animais, considerando o tamanho do infarto maior a 35%, iniciou-se o tratamento. Ao final de três meses estes animais foram estudados por meio de ecocardiografia, morfometria, dosagens bioquímicas de enzimas do estresse oxidativo, metabolismo energético, perfil lipídico sérico, inibidor tecidual de metaloprotease (TIMP-1) e zimografia para atividade das metaloproteases (MMP-2 e MMP-9). Nos resultados, observou-se aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo pelo peso corporal, diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo pelo peso corporal e diâmetro do átrio esquerdo pelo peso corporal nos grupos com IAM, mas houve atenuação nos ICV. O tempo de desaceleração da onda E foi reduzido no IP, o que não foi observado no ICV, tendo valor similar ao CV. O extrato de CV também normalizou as atividades ... / Abstract: One mechanism that explains how acute myocardial infarction develops into heart failure is called ventricular remodeling. Among the many biochemical changes associated with the process stands oxidative stress. The regular consumption of green tea (GT) is associated with health benefits due to its properties such as antioxidant, anti-inflammatory, antiapoptotic, antiproliferative, antimutagenic. These are attributed to catechins, its bioactive compound. Therefore, it is possible that GT extract mitigate some parameters involved in cardiac remodeling. The objective of this study was to assess whether the green tea extract attenuates cardiac remodeling after acute myocardial infarction. For both, male Wistar rats were allocated in 4 groups: control (C-28 sham); green tea extract (GT-32 sham and GT); infarction group (MI-25 infarcted animals controls); infarction and green tea extract (IGT-26 infarcted animals and GT). To start the treatment an initial echocardiography was performed five days after the myocardial infarction, from a homogeneous division of the animals, considering the size of the infarction greater than 35%. At the end of three months these animals were studied by echocardiography, morphometry, biochemical enzyme of the oxidative stress, energy metabolism, lipid profile, tissue inhibitor of metalloproteinase (TIMP-1) and zymography for activity of metalloproteinases (MMP-2 and MMP-9). The results showed an increase in left ventricular diastolic diameter by body weight, left ventricular systolic diameter by body weight and left atrial diameter by body weight in groups with MI, but there was attenuation in IGT. The deceleration time of the E wave was reduced in MI, which was not observed in IGT, with a value similar to GT group. GT extract also normalized the activities of antioxidant enzymes superoxide dismutase and catalase in the IGT group, when compared to MI. Regarding energy metabolism, the IGT group showed increased ... / Mestre
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