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Avaliação de desfecho do tratamento para tuberculose em pacientes HIV/AIDSOLIVEIRA, Magda Maruza Melo de Barros January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Um estudo de coorte retrospectivo foi realizado com o objetivo de determinar a
freqüência de desfecho desfavorável (óbito, abandono e falência) e de óbito
separadamente, em pacientes com HIV/aids tratados para tuberculose sem confirmação
bacteriológica do diagnóstico, e compará-la com a freqüência de desfecho desfavorável
naqueles pacientes tratados com confirmação bacteriológica do diagnóstico, no período de
Julho de 2002 a Junho de 2004, no Hospital Correia Picanço.
As variáveis analisadas foram agrupadas em três blocos: variáveis biológicas e
sócio-demográficas; variáveis relacionadas ao HIV/aids e variáveis relacionadas à
tuberculose, dentre as quais foram estudadas as variáveis relacionadas aos sinais e
sintomas de tuberculose, variáveis relacionadas à forma de apresentação e critério
diagnóstico e variáveis relacionadas ao tratamento da tuberculose.
Através de informações obtidas em prontuários médicos, foram estudados 262
pacientes, entre os quais 93 (35,5%) iniciaram tratamento para tuberculose com
confirmação do diagnóstico e 169 pacientes (64, 5%) não tiveram confirmação. Do total
de pacientes, 7 (2,7%) tiveram cura com confirmação laboratorial, 147 (56,1%) curaram
sem confirmação laboratorial, 30 (11,5%) abandonaram o tratamento, 2 pacientes (0,8%)
apresentaram falência por desenvolvimento de resistência e 76 (29%) evoluíram para o
óbito.
Foram estimados odds ratios brutos e ajustados, intervalos de confiança e valores
de p da associação de desfecho desfavorável com as variáveis independentes de cada
grupo. Em seguida, as variáveis selecionadas na análise multivariada em cada um deles
foram controladas pelo efeito daquelas selecionadas nos demais.
Permaneceram no modelo, ao final da análise multivariada, por apresentarem
associação estatisticamente significante com desfecho desfavorável, após todos os ajustes,
as seguintes variáveis: coexistência de outras doenças oportunistas, níveis de CD4 e carga
viral, dispnéia, a forma disseminada de tuberculose e a mudança do tratamento da
tuberculose por reação adversa ou intolerância. Quando o desfecho analisado foi o óbito,
permaneceram no modelo ao final da análise multivariada: uso de tratamento antiretroviral,
níveis de CD4 e carga viral, dispnéia e regime de acompanhamento do paciente
quando o tratamento foi iniciado
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Influência dos polimorfismos do gene MBL2 nas infecções orais pelo HSV-1 em portadores do HIVMarinho Albuquerque Barros, Keylla 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A infecção oral pelo vírus herpes simples (HSV) é comum em indivíduos
co-infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entretanto, esta infecção é
eventualmente assintomática. A lectina ligadora de manose (MBL) é uma proteína que
apresenta um importante papel na imunidade inata, pois se liga a vários patógenos,
mediando a opsonofagocitose diretamente e através da ativação do sistema
complemento. Existem três tipos de polimorfismos do gene MBL-2 que resultam em
baixos níveis plasmáticos da MBL, que têm sido relacionados com maior índice de
infecções recorrentes, principalmente nos grupos de pacientes imunocomprometidos. O
objetivo do presente estudo é avaliar a possível relação entre o polimorfismo do exon 1
do gene MBL-2 e as manifestações orais do HSV em portadores do HIV. Materiais e
métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo caso-controle com uma
amostra constituída de 64 indivíduos infectados pelo HIV e 65 com sorologia
desconhecida para o HIV. Foi realizado exame clínico da mucosa e dos tecidos da face,
além de questionamento em relação à presença de manifestações orais do HSV e
posteriormente foram coletadas células de descamação da mucosa oral. A detecção dos
polimorfismos do gene MBL-2 e a presença do HSV-1 DNA foram realizadas através
da curva de Melting após amplificação pela metodologia da PCR em tempo real.
Resultados: Dentre os 64 pacientes HIV positivos 19 (29,6%) relataram sinais e
sintomas compatíveis com a infecção pelo HSV na cavidade oral. Destes, foi possível
amplificar o HSV-1 DNA em 21% (4/19), e em 13,3% (6/45) dos assintomáticos. Não
houve diferença estatisticamente significativa entre os sintomáticos (p=1) e os
assintomáticos (p=0,5292) do grupo de estudo e o grupo controle. Com relação às
alterações do gene MBL-2, observou-se que 48,8% dos pacientes HIV positivos
assintomáticos para o HSV mostraram um genótipo homozigoto dominante (A/A),
35,5% heterozigoto (A/0), e 15,5% do tipo 0/0. Enquanto que nos sintomáticos a
ocorrência foi de 52,6% para o genótipo A/A, 26,3% A/0, e 21% 0/0. Os diferentes
genótipos encontrados não contribuíram para as manifestações orais do HSV tanto no
grupo de portadores do HIV (p=0,8144) como no grupo controle (p=0,4513), não
havendo diferença estatisticamente significante entre eles (p=0,1937).Conclusão: Não
foi encontrada relação estatisticamente significativa entre as alterações polimórficas no
exon-1 do gene MBL-2 e manifestações orais do HSV em pacientes HIV positivos
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Análise epidemiológica da tuberculose e co-infecção HIV/TB, em Ribeirão Preto-SP, de 1998-2006 / Epidemiological analysis of tuberculosis and HIV/TB Co-infection in Ribeirão Preto- SP, from 1998 to 2006.Lucca, Maria Elvira Santos de 11 February 2008 (has links)
A pesquisa teve como objetivo analisar o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) no município de Ribeirão Preto -São Paulo, no período de 1998 a 2006. Utilizou-se para este propósito indicadores epidemiológicos e de desempenho construídos a partir de dados das fichas de notificação de tuberculose (TB) armazenadas no sistema de informação o EPI-Tb, da Secretaria municipal de saúde deste município e os dados populacionais de estimativas do DATASUS, do período de estudo. Selecionaram-se para o estudo casos novos de TB notificados e residentes no município, por ano de diagnóstico, excluindo-se casos atendidos em outros municípios e presidiários. No período compreendido entre 1998 a 2006 foram notificados no EPI-Tb da SMS/Ribeirão Preto 1623 casos novos de tuberculose, sendo que houve queda no número absoluto de casos e no coeficiente de incidência de 47,8% (50,01- 26,08) dos casos no período ou 5,3% ao ano. O risco de ser um caso novo de TB foi 2,4 vezes maior para homens que para as mulheres. Apesar do número de casos notificados serem maiores na faixa etária de 15 a 49 anos, o risco de adoecer por TB foi maior na faixa etária acima de 50 anos, a partir de 2001. O percentual de co-infecção HIV/TB ficou em 27,1% (prevalência mínima), mas a prevalência máxima foi de 32,7%. A forma clínica mais freqüente para os casos novos foi a pulmonar com 85%, enquanto para os casos co-infectados esta forma esteve presente em 58,3% deles e a extra pulmonar em 27,8%. O local de descoberta dos casos de TB foi 51% em ambulatórios (públicos e privados), 39% em hospitais (universitários, público e privados) e 10% outras formas. Uma das fragilidades observadas foi a baixa detecção de casos de TB no município que nos últimos anos ficou próxima de 45% e que as unidades básicas de saúde e PCTs realizam apenas um quinto das baciloscopias de escarro para diagnóstico que deveriam realizar (segundo estimativas do MS). No entanto uma das fortalezas foi a implantação do tratamento supervisionado no município, que iniciou efetivamente em 1998, e foi aumentando gradativamente, chegando em 2006 a supervisionar 76% dos casos. Houve melhora nas taxas de cura, ficando próximo à 72% e 50,5%, para os casos novos sem co-infecção e com co-infecção HIV/TB, respectivamente. A taxa de mortalidade por TB no município apresentou ligeira tendência de queda no período. Apesar da baixa letalidade no período, 50,8% dos óbitos por TB só foram diagnosticados e notificados após o óbito; indicando dificuldade de acesso ao diagnóstico e tratamento da TB nestes casos. Conclui-se que para melhorar a detecção de casos de TB no município serão necessárias mudanças na forma de acolher os indivíduos suspeitos de TB na atenção básica de saúde, facilitando seu acesso a essas unidades, além de investigar mais sintomáticos respiratórios na comunidade. Algumas ações de controle da doença poderiam ser descentralizas, como o tratamento supervisionado e controle de comunicantes. Para os pacientes co-infectados HIV/TB apenas o tratamento supervisionado não está sendo suficiente para alcançarem sucesso no tratamento. / The objective of the present investigation was to analyze the Program of Tuberculosis Control (PTC) in the municipality of Ribeirão Preto- São Paulo, during the period from 1998 to 2006. Epidemiological and performance indicators were used for this purpose, constructed from data of the charts of tuberculosis (TB) notification stored in the information system of EPI-Tb, of the municipal health Secretariat of this municipality and from estimate population data of DATASUS regarding the study period. New TB cases notified regarding patients residing in the municipality were selected according to year of diagnosis, with cases attended in other municipalities and prisoners being excluded. A total of 1623 new cases of TB were notified to EPI-Tb of the SMS/Ribeirão Preto during the period from 1998 to 2006, with a fall in the absolute number of cases and a 47.8% (50,01-26,08) reduction of the coefficient of incidence being observed during this period, corresponding to 5.3% per year. The risk of being a new TB case was 2.4 times higher for men than for women. Although the number of notified cases was higher for the 15 to 49 year age range, starting in 2001 the risk of becoming ill with TB was higher in the age range above 50 years. The percentage of HIV/TB co-infection was 27.1% (minimum prevalence), but the maximum prevalence was 32,7%. The most frequent clinical form for the new cases was the pulmonary one (85%), while this form was present in 58.3% of co-infected cases and the extrapulmonary form in 27.8%. The site of detection of TB cases was public and private outpatient clinics in 51% of cases, university, public and private hospitals in 38%, and other sites in 10%. One of the fragilities observed was the low detection of TB cases in the municipality, which remained close to 45% over the last few years and the fact that the basic health units and PTCs perform only one fifth of the sputum bacilloscopies they should perform for diagnosis (according to Health Ministry estimates). However, one of the strong points was the implantation of supervised treatment in the municipality, which was effectively started in 1998 and increased gradually, with 76% of cases being supervised in 2006. There was an improvement in cure rates, that reached 72% and 50.5% for non-co-infected new cases and HIV/TB co-infected cases, respectively. The TB mortality rate in the municipality showed a slight tendency to a fall during the period. Despite the low lethality observed, 50.8% of the TB deaths were only diagnosed and notified after death, indicating a difficulty in access to diagnosis and treatment of TB in these cases. We conclude that, in order to improve the detection of TB cases in the municipality, changes are needed in the reception of individuals suspected to have TB at basic health units, facilitating their access to these units, in addition to the investigation of more persons with respiratory symptoms in the community. Some actions for the control of the disease such as supervised treatment and the control of communicants could be decentralized. Supervised treatment alone is not sufficient for HIV/TB-co-infected patients to achieve successful treatment.
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Análise epidemiológica da tuberculose e co-infecção HIV/TB, em Ribeirão Preto-SP, de 1998-2006 / Epidemiological analysis of tuberculosis and HIV/TB Co-infection in Ribeirão Preto- SP, from 1998 to 2006.Maria Elvira Santos de Lucca 11 February 2008 (has links)
A pesquisa teve como objetivo analisar o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) no município de Ribeirão Preto -São Paulo, no período de 1998 a 2006. Utilizou-se para este propósito indicadores epidemiológicos e de desempenho construídos a partir de dados das fichas de notificação de tuberculose (TB) armazenadas no sistema de informação o EPI-Tb, da Secretaria municipal de saúde deste município e os dados populacionais de estimativas do DATASUS, do período de estudo. Selecionaram-se para o estudo casos novos de TB notificados e residentes no município, por ano de diagnóstico, excluindo-se casos atendidos em outros municípios e presidiários. No período compreendido entre 1998 a 2006 foram notificados no EPI-Tb da SMS/Ribeirão Preto 1623 casos novos de tuberculose, sendo que houve queda no número absoluto de casos e no coeficiente de incidência de 47,8% (50,01- 26,08) dos casos no período ou 5,3% ao ano. O risco de ser um caso novo de TB foi 2,4 vezes maior para homens que para as mulheres. Apesar do número de casos notificados serem maiores na faixa etária de 15 a 49 anos, o risco de adoecer por TB foi maior na faixa etária acima de 50 anos, a partir de 2001. O percentual de co-infecção HIV/TB ficou em 27,1% (prevalência mínima), mas a prevalência máxima foi de 32,7%. A forma clínica mais freqüente para os casos novos foi a pulmonar com 85%, enquanto para os casos co-infectados esta forma esteve presente em 58,3% deles e a extra pulmonar em 27,8%. O local de descoberta dos casos de TB foi 51% em ambulatórios (públicos e privados), 39% em hospitais (universitários, público e privados) e 10% outras formas. Uma das fragilidades observadas foi a baixa detecção de casos de TB no município que nos últimos anos ficou próxima de 45% e que as unidades básicas de saúde e PCTs realizam apenas um quinto das baciloscopias de escarro para diagnóstico que deveriam realizar (segundo estimativas do MS). No entanto uma das fortalezas foi a implantação do tratamento supervisionado no município, que iniciou efetivamente em 1998, e foi aumentando gradativamente, chegando em 2006 a supervisionar 76% dos casos. Houve melhora nas taxas de cura, ficando próximo à 72% e 50,5%, para os casos novos sem co-infecção e com co-infecção HIV/TB, respectivamente. A taxa de mortalidade por TB no município apresentou ligeira tendência de queda no período. Apesar da baixa letalidade no período, 50,8% dos óbitos por TB só foram diagnosticados e notificados após o óbito; indicando dificuldade de acesso ao diagnóstico e tratamento da TB nestes casos. Conclui-se que para melhorar a detecção de casos de TB no município serão necessárias mudanças na forma de acolher os indivíduos suspeitos de TB na atenção básica de saúde, facilitando seu acesso a essas unidades, além de investigar mais sintomáticos respiratórios na comunidade. Algumas ações de controle da doença poderiam ser descentralizas, como o tratamento supervisionado e controle de comunicantes. Para os pacientes co-infectados HIV/TB apenas o tratamento supervisionado não está sendo suficiente para alcançarem sucesso no tratamento. / The objective of the present investigation was to analyze the Program of Tuberculosis Control (PTC) in the municipality of Ribeirão Preto- São Paulo, during the period from 1998 to 2006. Epidemiological and performance indicators were used for this purpose, constructed from data of the charts of tuberculosis (TB) notification stored in the information system of EPI-Tb, of the municipal health Secretariat of this municipality and from estimate population data of DATASUS regarding the study period. New TB cases notified regarding patients residing in the municipality were selected according to year of diagnosis, with cases attended in other municipalities and prisoners being excluded. A total of 1623 new cases of TB were notified to EPI-Tb of the SMS/Ribeirão Preto during the period from 1998 to 2006, with a fall in the absolute number of cases and a 47.8% (50,01-26,08) reduction of the coefficient of incidence being observed during this period, corresponding to 5.3% per year. The risk of being a new TB case was 2.4 times higher for men than for women. Although the number of notified cases was higher for the 15 to 49 year age range, starting in 2001 the risk of becoming ill with TB was higher in the age range above 50 years. The percentage of HIV/TB co-infection was 27.1% (minimum prevalence), but the maximum prevalence was 32,7%. The most frequent clinical form for the new cases was the pulmonary one (85%), while this form was present in 58.3% of co-infected cases and the extrapulmonary form in 27.8%. The site of detection of TB cases was public and private outpatient clinics in 51% of cases, university, public and private hospitals in 38%, and other sites in 10%. One of the fragilities observed was the low detection of TB cases in the municipality, which remained close to 45% over the last few years and the fact that the basic health units and PTCs perform only one fifth of the sputum bacilloscopies they should perform for diagnosis (according to Health Ministry estimates). However, one of the strong points was the implantation of supervised treatment in the municipality, which was effectively started in 1998 and increased gradually, with 76% of cases being supervised in 2006. There was an improvement in cure rates, that reached 72% and 50.5% for non-co-infected new cases and HIV/TB co-infected cases, respectively. The TB mortality rate in the municipality showed a slight tendency to a fall during the period. Despite the low lethality observed, 50.8% of the TB deaths were only diagnosed and notified after death, indicating a difficulty in access to diagnosis and treatment of TB in these cases. We conclude that, in order to improve the detection of TB cases in the municipality, changes are needed in the reception of individuals suspected to have TB at basic health units, facilitating their access to these units, in addition to the investigation of more persons with respiratory symptoms in the community. Some actions for the control of the disease such as supervised treatment and the control of communicants could be decentralized. Supervised treatment alone is not sufficient for HIV/TB-co-infected patients to achieve successful treatment.
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Prevalência de colonização e infecção bucal por Candida e de cárie não-tratada em pacientes pediátricos com aids / Prevalence of oral colonization and infection by Candida and of untreated caries in pediatric patient with aidsDomaneschi, Carina 28 September 2007 (has links)
Este estudo avaliou a prevalência de colonização e infecção bucal por Candida, bem como a de cárie não-tratada em crianças com aids atendidas no ambulatório de Infectologia, Instituto da Criança do HC-FMUSP. Foram examinados 117 pacientes em idade de 3-15 anos (média 9,4 anos) para o estudo da prevalência de Candida, e 125 na mesma faixa de idade para a avaliação da necessidade de tratamento de restauração dentária. Condições clínicas gerais, medicação em uso e dados laboratoriais foram obtidos do prontuário médico referente a cada paciente. O exame bucal seguiu as normas da OMS (1996); questionário sócio-demográfico foi respondido pelos cuidadores. A prevalência de cárie foi avaliada em relação às condições socioeconômicas, comportamentais e clínicas dos pacientes. Para o estudo de associação entre as variáveis foi utilizada a análise de regressão de Poisson com ajuste por idade. Os resultados indicaram 62% de prevalência de colonização bucal por Candida (54%-72%, intervalo de confiança 95%). A manifestação clínica da candidose bucal foi baixa entre os pacientes avaliados (7%), considerando que a maioria das crianças apresentava baixa contagem CD4, alta carga viral e colonização por Candida. Foi identificada associação entre cultura positiva com uso freqüente de antibióticos (razão de prevalência RP = 1,44), sulfa (RP = 1,23), alteração de mucosa bucal (RP = 1,55) e prevalência de cárie nãotratada (RP = 1,93); associação negativa ocorreu quando em uso de medicamentos anti-retrovirais (RP = 0,65). Candida albicans foi a espécie mais isolada (80%); espécies não-albicans corresponderam a 18%. Nenhum caso de colonização por C. dubliniensis foi identificado através de testes fenotípicos. A freqüência de cárie nãotratada em ao menos um dente decíduo ou permanente foi de 58% dentre os pacientes, porcentagem mais elevada que a verificada entre crianças sem aids de mesma idade no Estado de São Paulo. Cuidador familiar com ensino secundário completo representou fator de redução da prevalência de cárie, (RP = 0,51), enquanto aglomeração domiciliar (RP = 1,53) e freqüência diária de ingestão de açúcar (RP = 1,44) associaram com prevalência mais elevada. Carga viral maior que 100.000 cóp/ml (RP = 1,41) e manifestação de sintomas severos da aids (RP = 1,39) também associaram com pior condição dentária. O presente estudo mostra baixa prevalência de lesão bucal, indicativo de que as terapias anti-retrovirais para a doença aids produz resultados clínicos bem satisfatórios, e que crianças com aids têm maior necessidade de tratamento dentário do que crianças HIV negativas. A elevada prevalência de colonização por Candida e de cárie não-tratada em crianças com aids reforça a necessidade e importância da integração do dentista na equipe multiprofissional que atende a esses pacientes. / This study assessed the prevalence of oral colonization and infection caused by Candida, as well of untreated caries in pediatric patients with aids attended at the Clinic for Infection Diseases, Child Institute, Clinic Hospital of the University of São Paulo, Brazil. The prevalence of colonization and infection by Candida was evaluated among hundred seventeen, 3 to 15-years-old (mean age of 9.4 years) children, and the requirement for dental treatment among 125 children of the same age group. General clinical condition, medications in use and laboratories findings were obtained from the medical chart of each patient. Dental examination followed WHO guidelines for oral health surveys; data on demographic conditions were extracted from questionnaires filled in by familial caregivers. Prevalence of untreated caries were evaluated in relation to socioeconomic, behavioral and clinical conditions. Poisson regression analysis adjusted by age assessed covariates for the prevalence of untreated dental caries and Candida colonization. Results indicated 62% of prevalence of oral colonization by Candida (54%-72%, confidence interval 95%). Clinical manifestation of oral candidosis was low (7%) despite of low CD4, and both high viral load and Candida colonization detected among most children. Positive result for Candida colonization associates with frequent use of antibiotics (prevalence ratio PR = 1.44), sulfa drugs (PR = 1.23), alteration on the oral mucosa (PR = 1.55), and untreated dental caries (PR = 1.93); negative association occurred with the use of antiretroviral therapies (PR = 0.65). Candida albicans was the most frequent species (80%); non-albicans species 18%. Phenotipic testes did not allowed to detect any colonization by C. dubliniensis. Prevalence of untreated dental caries either on one deciduous or one permanent tooth affected 58% of the patients, a rate higher than that registered among the same group age, non-HIV-children in the state of São Paulo, Brazil. Being attended by high school graduated caregivers represented a reduction factor of prevalence of caries (PR = 0.51), while household crowding (PR = 1.53) and daily sugar intake (PR = 1.44) was associated with a higher prevalence of caries. Viral load higher than 100,000 copies/ml (PR = 1.41) and severe symptom of aids manifestations (PR = 1.39) also associated with poorer dental status. The present study revealed low prevalence of oral lesions, an indicative that antiretroviral therapies results satisfactory for aids treatment and HIV+/aids-children, and that aids-affected children have higher prevalence of untreated caries than in non-affected children in the same group age. The high prevalence of both Candida colonization and untreated caries in HIV+/aids-children reinforces the importance of a health-care professional to the interdisciplinary team that assists those patients.
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Estudo da resposta imunológica do tipo Th1 / Th2 em pacientes coinfectados pelo HIV-1 e Leishmania sp na BahiaRodrigues, Maria Zilma Andrade January 2008 (has links)
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Tese_ICS_Maria Zilma Andrade Rodrigues.pdf: 362908 bytes, checksum: 955f89faa00879f734d767f60a7d4302 (MD5) / FAPESB; Center for AIDS Research International Pilot Project Grant-CFAR / A leishmaniose é endêmica em 88 países e estima-se em 12 milhões o número
de indivíduos infectados, com 2 milhões de novos casos a cada ano. Cerca de
397 milhões de indivíduos estão em risco de adquirir a doença. Por outro lado, a
pandemia do HIV está expandido nas áreas rurais dos países tropicais e
contribui para o aumento no número de indivíduos com imunossupressão. Diante
desta condição, é provável que ocorra um aumento no número de casos da coinfecção
HIV / Leishmania. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de citocinas
do tipo Th1 e Th2 nos pacientes co-infectados HIV / LC. Para a dosagem das
citocinas, CMSP foram cultivadas na presença das proteínas viral p24 do HIV ou
SLA. O nível de citocinas foi determinado no sistema Luminex® 200 com o
software BioRad®. A produção de IL-2 foi significativamente menor em pacientes
co-infectados HIV / LC; mediana 0,7 (0,0 – 41,5 pg/mL) comparada à produção
dessa citocina nos pacientes com LC; mediana 39,7 (8,4 – 414,0 pg/mL) (p =
0,009); o nível de IFN-γ foi significativamente menor nos pacientes co-infectados
HIV / LC; mediana 35,4 (0,0 – 990,9 pg/mL) que nos pacientes com LC; mediana
1269,0 (46,2 – 32744,0 pg/mL) (p = 0,003). Por outro lado, a produção de TNF-α
foi semelhante nos dois grupos estudados, co-infectado HIV / LC; mediana 350,0
(0,0 – 2252,0 pg/mL); LC mediana 169,1 (40,0 – 3219,0 pg/mL) (p = 0,17). Em
relação ao IL-4 nos pacientes co-infectados HIV / LC; mediana 0,7 (0,0 – 1,4
pg/mL) foi significativamente inferior quando comparado ao nível dessas
citocinas em pacientes LC; mediana 2,6 (0,0 – 8,3 pg/mL) (p = 0,03). A produção
de IL-13 apresentou-se diminuída no grupo de pacientes co-infectados HIV / LC;
mediana 2,3 (0,0 – 5,4 pg/mL) quando comparada à do grupo com LC; mediana
105,6 (2,2 – 1199,0) (p = 0,01). A citocina moduladora IL-10 apresentou-se
semelhante em ambos os grupos de pacientes co-infectados HIV / LC; mediana
88,0 (0,0 – 1237,0 pg/mL) e de pacientes com LC; mediana 171,0 (68,4 – 398,8)
(p = 0,2). A literatura tem demonstrado que a patogênese da LC é decorrente da
forte resposta do tipo Th1. Neste trabalho, contudo, observou-se que os
pacientes co-infectados HIV / LC apresentavam diminuição da resposta do tipo
Th1 (IL-2 e IFN-γ) e o nível do TNF-α permaneceu elevado. Estes resultados
sugerem que o TNF-α tem um papel importante no desenvolvimento da
leishmaniose atípica nos indivíduos co-infectados HIV / LC.
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Prevalência de colonização e infecção bucal por Candida e de cárie não-tratada em pacientes pediátricos com aids / Prevalence of oral colonization and infection by Candida and of untreated caries in pediatric patient with aidsCarina Domaneschi 28 September 2007 (has links)
Este estudo avaliou a prevalência de colonização e infecção bucal por Candida, bem como a de cárie não-tratada em crianças com aids atendidas no ambulatório de Infectologia, Instituto da Criança do HC-FMUSP. Foram examinados 117 pacientes em idade de 3-15 anos (média 9,4 anos) para o estudo da prevalência de Candida, e 125 na mesma faixa de idade para a avaliação da necessidade de tratamento de restauração dentária. Condições clínicas gerais, medicação em uso e dados laboratoriais foram obtidos do prontuário médico referente a cada paciente. O exame bucal seguiu as normas da OMS (1996); questionário sócio-demográfico foi respondido pelos cuidadores. A prevalência de cárie foi avaliada em relação às condições socioeconômicas, comportamentais e clínicas dos pacientes. Para o estudo de associação entre as variáveis foi utilizada a análise de regressão de Poisson com ajuste por idade. Os resultados indicaram 62% de prevalência de colonização bucal por Candida (54%-72%, intervalo de confiança 95%). A manifestação clínica da candidose bucal foi baixa entre os pacientes avaliados (7%), considerando que a maioria das crianças apresentava baixa contagem CD4, alta carga viral e colonização por Candida. Foi identificada associação entre cultura positiva com uso freqüente de antibióticos (razão de prevalência RP = 1,44), sulfa (RP = 1,23), alteração de mucosa bucal (RP = 1,55) e prevalência de cárie nãotratada (RP = 1,93); associação negativa ocorreu quando em uso de medicamentos anti-retrovirais (RP = 0,65). Candida albicans foi a espécie mais isolada (80%); espécies não-albicans corresponderam a 18%. Nenhum caso de colonização por C. dubliniensis foi identificado através de testes fenotípicos. A freqüência de cárie nãotratada em ao menos um dente decíduo ou permanente foi de 58% dentre os pacientes, porcentagem mais elevada que a verificada entre crianças sem aids de mesma idade no Estado de São Paulo. Cuidador familiar com ensino secundário completo representou fator de redução da prevalência de cárie, (RP = 0,51), enquanto aglomeração domiciliar (RP = 1,53) e freqüência diária de ingestão de açúcar (RP = 1,44) associaram com prevalência mais elevada. Carga viral maior que 100.000 cóp/ml (RP = 1,41) e manifestação de sintomas severos da aids (RP = 1,39) também associaram com pior condição dentária. O presente estudo mostra baixa prevalência de lesão bucal, indicativo de que as terapias anti-retrovirais para a doença aids produz resultados clínicos bem satisfatórios, e que crianças com aids têm maior necessidade de tratamento dentário do que crianças HIV negativas. A elevada prevalência de colonização por Candida e de cárie não-tratada em crianças com aids reforça a necessidade e importância da integração do dentista na equipe multiprofissional que atende a esses pacientes. / This study assessed the prevalence of oral colonization and infection caused by Candida, as well of untreated caries in pediatric patients with aids attended at the Clinic for Infection Diseases, Child Institute, Clinic Hospital of the University of São Paulo, Brazil. The prevalence of colonization and infection by Candida was evaluated among hundred seventeen, 3 to 15-years-old (mean age of 9.4 years) children, and the requirement for dental treatment among 125 children of the same age group. General clinical condition, medications in use and laboratories findings were obtained from the medical chart of each patient. Dental examination followed WHO guidelines for oral health surveys; data on demographic conditions were extracted from questionnaires filled in by familial caregivers. Prevalence of untreated caries were evaluated in relation to socioeconomic, behavioral and clinical conditions. Poisson regression analysis adjusted by age assessed covariates for the prevalence of untreated dental caries and Candida colonization. Results indicated 62% of prevalence of oral colonization by Candida (54%-72%, confidence interval 95%). Clinical manifestation of oral candidosis was low (7%) despite of low CD4, and both high viral load and Candida colonization detected among most children. Positive result for Candida colonization associates with frequent use of antibiotics (prevalence ratio PR = 1.44), sulfa drugs (PR = 1.23), alteration on the oral mucosa (PR = 1.55), and untreated dental caries (PR = 1.93); negative association occurred with the use of antiretroviral therapies (PR = 0.65). Candida albicans was the most frequent species (80%); non-albicans species 18%. Phenotipic testes did not allowed to detect any colonization by C. dubliniensis. Prevalence of untreated dental caries either on one deciduous or one permanent tooth affected 58% of the patients, a rate higher than that registered among the same group age, non-HIV-children in the state of São Paulo, Brazil. Being attended by high school graduated caregivers represented a reduction factor of prevalence of caries (PR = 0.51), while household crowding (PR = 1.53) and daily sugar intake (PR = 1.44) was associated with a higher prevalence of caries. Viral load higher than 100,000 copies/ml (PR = 1.41) and severe symptom of aids manifestations (PR = 1.39) also associated with poorer dental status. The present study revealed low prevalence of oral lesions, an indicative that antiretroviral therapies results satisfactory for aids treatment and HIV+/aids-children, and that aids-affected children have higher prevalence of untreated caries than in non-affected children in the same group age. The high prevalence of both Candida colonization and untreated caries in HIV+/aids-children reinforces the importance of a health-care professional to the interdisciplinary team that assists those patients.
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Teste tuberculínico e tratamento da tuberculose latente em uma coorte de pacientes com HIV/AIDSCristina Rocha Vilela Moura, Líbia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A identificação de pessoas soropositivas com tuberculose latente (TBL), através
do teste tuberculínico e o tratamento preventivo para tuberculose (TB), estão incluídas
nas recomendações para a assistência aos pacientes com HIV/Aids em todo mundo. No
Recife, entre julho de 2007 e fevereiro 2010, acompanhou-se uma coorte de pacientes
HIV/Aids atendidos em dois serviços de referência - o Hospital Correia Picanço e o
Hospital Universitário Oswaldo Cruz, com os seguintes objetivos: descrever a
freqüência de realização do TT e analisar os fatores associados a sua não realização,
assim como os fatores associados à sua positividade em pacientes infectados pelo HIV;
estimar a probabilidade dos pacientes não reatores ao primeiro teste não repetirem o TT,
analisar os fatores associados ao tempo até sua repetição e analisar a efetividade do
tratamento para TBL com isoniazida (INH) 300mg/dia, por seis meses, controlando os
co-fatores potenciais de confusão. No primeiro estudo realizou-se um caso controle
onde a variável dependente foi a realização do TT. No segundo estudo utilizou-se o
método de Kaplan-Meier para estimar a probabilidade da não repetição do TT e o teste
de Log Rank para verificar se houve diferenças entre as estimativas do Kaplan Meier
para as categorias de cada variável do estudo. No terceiro estudo acompanhou-se uma
coorte de pacientes com indicação de realizar o tratamento para TBL. Calculou-se
densidade incidência para quem foi exposto a INH e para quem teve indicação e não foi
exposto à INH e a razão entre as taxas (Hazard Ratio). Estimou-se a probabilidade de
não ter TB pelo método de Kaplan Méier. Os principais resultados encontrados foram:
2.290 pacientes entraram na coorte, 1.087 (47,5%) realizaram o TT e 1203 (52,5%) não
realizaram. Estiveram associados a não realização do TT: sexo masculino, idade menor
de 39 anos, menos de nove anos de escolaridade, ganhar mais que um salário mínimo,
ser usuário de crack e ser atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Entre os
1.087 pacientes que realizaram o TT, a prevalência de positividade foi de 21,6% entre
os pacientes com CD4 ≥ 200 e de 9,49% entre os pacientes com CD4 < 200 (p=0,002).
Permaneceram associados ao TT ≥ 5 mm, no extrato de contagem de CD4 ≥ 200: uso de
HAART, uso de Crack e ter menos de 10 anos de escolaridade. Dos 811 pacientes que
tinham indicação de repetir o teste, 314 (38,7%) repetiram o TT. A probabilidade de
não repetir o TT foi de 42%. Permaneceram associadas a não repetição do teste: idade,
IMC, sexo e escola. 201 pacientes foram acompanhados para o estudo da efetividade do
tratamento da TBL. Desses, 126 (62,7%) iniciaram o tratamento para TBL, e 75
pacientes (37,3%) não iniciaram. A taxa de incidência de tuberculose na coorte de
indicação para TBL foi de 11,25/1.000 pessoa-ano. Considerando apenas os 75
pacientes que não iniciaram ou abandonaram o tratamento para TBL, a taxa de
incidência de tuberculose foi de 29,67/1.000 pessoa-ano. A estimativa da probabilidade
de desenvolver a tuberculose entre os pacientes com indicação de tratamento da TBL no
final do estudo foi de 1,9%. Entre os que não o realizaram ou a fizeram de maneira
irregular, a estimativa da probabilidade de desenvolver a tuberculose foi de 5,2%. Os
resultados encontrados demonstraram que não houve uma adequada adesão nem para a
realização do primeiro teste tuberculínico nem para a repetição do mesmo. É
imprescindível que sejam revistas as recomendações com relação ao início do
tratamento da TBL estar baseado na realização do teste tuberculínico
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Variabilité génétique du virus de l'hépatite B et implication sur le diagnostic et la pathogénèse / Variabilidade genética do virus da hepatite B e implicaçao na diagnose e o pathogenèseMartel, Nora 16 March 2012 (has links)
L'infection chronique ou occulte par le virus de l'hépatite B (HBV) est l'un des facteurs de risque les plusimportants pour le développement de carcinome hépatocellulaire viro-induit. Malgré la petite taille dugénome et les contraintes imposées par l'organisation de ce génome, le HBV présente une grandevariabilité génétique qui est le résultat des erreurs générées lors de l’étape de reverse transcription maisaussi, lors des processus de sélection et d’adaptation. Durant l'infection, une relation étroite hôte-viruss'établit. La population virale est caractérisée par la présence de quasi-espèces pouvant influencerl'évolution de la maladie hépatique et favoriser les phénomènes d'échappement. Le but de notre travail aété 1) d'étudier la variabilité virale associée aux infections occultes et l'impact de certaines modificationsde l'AgHBs (sY100C) sur la reconnaissance des tests de détection enzymatiques, et l'impact des mutations(sK122R, sD144E) sur la reconnaissance des anticorps anti-HBs d'un patient 2) de développer un nouveloutil d'amplification de génomes entiers de HBV que nous avons appliqué à l'étude préliminaire de quasiespècesd'un mutant Core. Cet outil d'amplification est plus sensible que les techniques existantes, et ilpermet l'étude des propriétés moléculaires et fonctionnelles des isolats virales. En conclusion, nous avonspu montrer que les processus d'échappement sont complexes, et font intervenir des facteurs du virus et del'hôte. Ce travail contribue à l'amélioration de la compréhension de la biologie de l'infection par le HBV,et illustre la complexité des interactions hôte-virus. / Pas de résumé en anglais / A infecção crônica e a infecção oculta pelo vírus da hepatite B (HBV) representam fatores de riscoconhecidos para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Apesar do pequeno tamanho do genomae as restrições impostas pela organização do genoma, o HBV tem uma alta variabilidade genética que é oresultado dos erros gerados durante a etapa de transcrição reversa e também durante o processo de seleçãoe adaptação do vírus. Durante a infecção uma relação de proximidade se estabelece entre o vírus e ohospedeiro. A população viral é caracterizada pela presença de quasispecies que poderiam influenciar aevolução da doença hepática, e também promover a seleção de variantes de escape imunológico. Osobjetivos do nosso estudo foram 1) estudar a variabilidade do HBV associada às infecções ocultas e oimpacto de certas modificações do HBsAg (sY100C) no reconhecimento de testes de detecçãoenzimáticos. Estudar também o impacto das mutações (sK122R, sD144E) sobre o reconhecimento deanticorpos anti-HBs de um paciente, 2) desenvolver um novo método para amplificar o genoma completodo HBV que foi aplicado a um estudo para identificação de quasispecies de um mutante da região do coreviral. Este método de amplificação é mais sensível do que as técnicas existentes e permite o estudo depropriedades moleculares e funcionais dos virus. Em conclusão, mostramos que os processos de escapeviral são complexas e envolvem fatores relacionados tanto com o vírus como com o hospedeiro. Estetrabalho contribui de maneira significativa para a compreensão da biologia da infecção pelo HBV eilustra a complexidade das interações vírus-hospedeiro.
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Regressão logística – uma estimativa Bayesiana aplicada na identificação de fatores de risco para HIV, em doadores de sangueQUEIROZ, Niedja Maristone Oliveira Barreto 26 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-26 / Logistic regression has application in several fields as epidemiology, medical research, banks, market research and social research. One of its advantages is that the interpretation of the measure is possible through the " Odds Ratios” (OR), that are functions of the parameters of the model. In this study the binary regression model was used, with the objective of estimating the relationship between two variables, taking into account the presence of other factors. For his purpose a Bayesian approach was used to estimate those risk measures, and these results were compared with the corresponding classical results obtained by application of a stepwise backward process, using the maximum likelihood as criterion for exclusion of the variable of the model, and the Wald test as analysis of each parameter of the final model, both at the level of significance of 0,05. An application was performed using real data from a transverse study of 106.203 blood donor candidates, found apt by the clinical screening process performed at the blood bank Recife of the HEMOPE foundation. Measures of HIV infection association “OR” were estimated in relation with certain socio-demographic conditions, sorological markers for other Sexually Transmissible Diseases as well as the donation type. For the classical analysis thestatistical package SPSS version 10 was used, and for the bayesian analysis the Winbugs 14. The results indicated that OR obtained using the two methods are rather similar, in spite of the fact that the classical approach used Maximum likelihood and the bayesian approach used the Markov Chain Monte Carlo(MCMC), which are quite different methods. It was concluded, that the factors independently associated to the HIV infection risk among donors of blood in the observed period, for the bayesian estimate, were: age 18 to 28 years (2,45) and 29 to 39 years (2,79); illiteracy (8,17), primary school (3,31) and secundary school (3,29); positive Anti-Hbc (1,95), positive syphilis (3,14), residence in the Metropolitan Area of Recife (2,41) and type of voluntary donation (11,94). / Regressão logística tem aplicação em diversos campos como epidemiologia, pesquisa médica, bancos, pesquisa de mercado e pesquisa social. Uma de suas vantagens é que a interpretação da medida é possível através das “Odds Ratios” (OR), que são funções dos parâmetros do modelo. Neste estudo foi usado o modelo de regressão binária, com o objetivo de estimar a relação entre duas variáveis tendo em conta a presença de outros fatores. Utilizou-se para isso uma abordagem bayesiana para estimar essas medidas de risco, fazendo uma comparação com os resultados da abordagem clássica proveniente de um processo stepwise backward, utilizando o critério da razão de verossimilhança como exclusão da variável do modelo e o teste de Wald como análise de cada parâmetro do modelo final, ambos no nível de significância de 0,05. Realizou-se uma aplicação com dados reais proveniente de um estudo transversal de 106.203 doadores de sangue de 1ª doação aptos na triagem clínica no Hemocentro Recife da Fundação HEMOPE. Estimou-se medidas de associação “OR”, da infecção por HIV, com relação a algumas condições sócio-demográficas, marcadores sorológicos para outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e tipo de doação. Para as análises no método clássico foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 10 e no método bayesiano o Winbugs 14. Os resultados indicaram que as OR estimadas, utilizando os dois métodos, foram bastante próximas, apesar do clássico utilizar o método de estimação por Máxima Verossimilhança, e o bayesiano utilizar os métodos de Monte Carlo Cadeia de Markov (MCMC), que são métodos diferentes. Concluiu-se, que os fatores independentemente associados ao risco de infecção por HIV entre doadores de sangue no período foram, pela estimativa bayesiana: idade 18 a 28 anos (2,45) e 29 a 39 anos (2,79); escolaridade: analfabeto (8,17), ensino fundamental (3,31) e médio (3,29); Anti-Hbc positivo (1,95); sífilis positivo (3,14); residir na Região Metropolitana do Recife (RMR) (2,41) e tipo de doação voluntária (11,94).
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