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Interações iniciais mãe-bebê: uma comparação entre díades de bebês prematuros e nascidos a termo / Early interactions mother-infant: a comparision between dyads of preterm and term infants

Talita Maria Aguiar Marinho 10 January 2013 (has links)
O estudo das interações iniciais entre mãe e bebê é fundamental para a compreensão da ontogênese humana (Seidl-de-Moura, et al., 2008) e para ajudar a promover a saúde relacional da díade. Nos estudos sobre as interações inicias entre mãe e bebê prematuro, ainda há um questionamento sobre se o nascimento prematuro e a internação em uma UTI-Neonatal fortalecem ou enfraquecem as trocas entre os membros da díade. Assim, neste estudo observou-se e analisou-se as interações iniciais entre mãe e bebê prematuro na UTI-Neonatal, observou o desenvolvimento das interações ao longo de dois meses, e comparou com interações de um grupo de mães-bebês nascidos a termo, de acordo com categorias predefinidas para a análise de vídeos. Também analisou, através de entrevistas, as características que as mães de cada tipo de díade relataram sobre seus filhos, bem como as metas de desenvolvimento apontadas e as emoções que expressaram em relação ao bebê. Participaram da pesquisa 20 díades mãe-bebê de nascidos a termo, e 20 díades de mãebebê de prematuros, nascidos entre 28 e 36 semanas de idade gestacional. Entre outras evidências, enquanto os bebês estavam na UTI-Neonatal, foram encontradas associações significativas entre as características maternas e as do bebê. Após a alta hospitalar, houve associações significativas entre a sincronia da díade e os comportamentos dos bebês. Não houve diferenças significativas entre as características de interações quando a díade estava na UTI-Neonatal e após dois meses. Não foram observadas diferenças significativas entre as díades de mães-bebês prematuros e mães-bebês a termo em relação à sincronia da díade, nem tampouco entre os comportamentos maternos nos dois momentos de observação, mas uma diferença significativa foi encontrada entre os comportamentos autorregulatórios dos bebês nascidos a termo e os dos prematuros. Verificou-se que para os dois grupos de mães, as emoções mais frequentemente relatadas foram as de amor e apego. As metas de desenvolvimento mais apontadas enquanto as mães estavam com seu bebê na UTI-Neonatal foram voltadas para o desenvolvimento físico do bebê, e quando os bebês estavam com dois meses, as metas eram mais voltadas para o desenvolvimento emocional, da mesma forma como ocorreu com as mães de bebês a termo. As características mais apontadas pelas mães ao pensarem em seus bebês enquanto eles estavam na UTI-Neonatal foram as físicas, enquanto após a alta, foram as pessoais e emocionais, assim como ocorreu com as mães de bebês nascidos a termo. Os resultados se contrapõem a afirmações de que em episódios de interação as mães de prematuros são menos sensitivas, mais intrusivas, e seus bebês, menos atentos e responsivos. Apontaram, ao contrário, para uma certa continuidade entre o que se observou na UTI-Neonatal e aos dois meses. Também não foram identificadas diferenças significativas na maioria das características de interações entre mães e bebês prematuros e mães e bebês nascidos a termo. Assim, tais resultados suavizam possíveis estigmatizações sobre estas mães e apontam a importância de se fortalecer essa relação na UTI-Neonatal através de estratégias de promoção de saúde. / The study of early interactions between mother and baby is fundamental to understanding human ontogeny (Seidl-de-Moura, et al., 2008) and to help promote the health of the relational dyad. In initial studies on the interactions between mothers and premature infants, there is still a question about whether premature birth and hospitalization in a neonatal intensive care unit strengthen or weaken the exchanges between members of the dyad. Thus, in this study we observed and analyzed the initial interactions between mother and premature baby in the neonatal intensive care unit, noted the development of interactions over two months, and compared with interactions of a group of mothers-term infants, according to predefined categories for the analysis of videos. Also examined, through interviews, features that mothers of each type of dyad reported on their children, as well as the development goals outlined and the emotions expressed in relation to the baby. Participants were 20 mother-infant dyads of term infants, and 20 mother-infant dyads in premature babies, born between 28 and 36 weeks gestational age. Among other evidence, while the babies were in the neonatal intensive care unit, significant associations were found between maternal characteristics and the baby. After hospital discharge, there were significant associations between dyadic synchrony and behavior of babies. There were no significant differences between the characteristics of interactions when the dyad was in the neonatal intensive care unit and after two months. There were no significant differences between dyads of mothers-term infants and mothers-preterm infants at term in relation to the timing of the dyad, nor between maternal behaviors in the two periods of observation, but a significant difference was found between the behaviors of autorregulatory in infants born at term and preterm infants. It was found that for both groups of mothers, the emotions most frequently reported were those of love and attachment. The goals of developing more pointed while mothers were with their baby in the neonatal intensive care unit were focused on the physical development of the infant, and when the infants were two months, the goals were more focused on emotional development, just as occurred with mothers of term infants. The characteristics most cited by the mothers think about their babies while they were in the neonatal intensive care unit were physical while after discharge, were the personal and emotional, as did mothers of term infants. The findings go against the claims that episodes of interaction in mothers of preterm infants are less sensitive, more intrusive, and their babies, less attentive and responsive. They pointed instead to a certain continuity between what was observed in the neonatal intensive care unit and two months. There were also no significant differences in most characteristics of interactions between mothers and premature babies and mothers and term infants. Thus, these results understate possible stigmatization on these mothers and indicate the importance of strengthening this relationship in the neonatal intensive care unit through health promotion strategies.
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Fatores do trabalho associados à lombalgia não específica, caracterizada no âmbito da resistência da musculatura extensora lombar, entre trabalhadores de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva / Work-related factors associated to nonspecific low back pain characterized by the resistance of lumbar extensor muscles among female nursing workers of intensive care units

Rafael de Souza Petersen 28 September 2012 (has links)
As lombalgias têm influenciado no absenteísmo e no presenteísmo de trabalhadores de enfermagem. O objetivo geral deste estudo foi identificar os fatores do trabalho associados à lombalgia não específica, caracterizada no âmbito da resistência da musculatura extensora lombar, em trabalhadoras de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva. Trata2se de um estudo exploratório do tipo transversal com abordagem quantitativa dos dados, realizado em Unidades de Terapia Intensiva. A amostra foi composta por 48 trabalhadoras (enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem) atuantes há mais de seis meses na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público (HA) (n=32) e um hospital privado (HB) (n=16) da cidade de Ribeirão Preto2SP. Os instrumentos utilizados para coleta dos dados foram: Questionário de caracterização dos sujeitos (características sociodemográficas e ocupacionais), Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares - adaptado (caracterização dos sintomas osteomusculares, segundo as regiões do corpo), Fatores do trabalho que podem contribuir para os sintomas osteomusculares 2 adaptado, Teste de Sorensen (identificação da resistência da musculatura extensora lombar) e Escala RPE de Borg (identificação do esforço percebido). Os dados foram coletados em 2011, nos hospitais, pelo pesquisador, após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Processo 122/2011) e permissão dos chefes dos serviços. Resultados: as participantes do estudo eram mulheres, na faixa etária entre 20 e 56 anos, a maioria se declarava branca, solteira (58,3%), com filhos (52,1%), sedentária (64,6%), com acúmulo de trabalho profissional e doméstico (89,6%). As enfermeiras executam tarefas gerenciais e assistenciais, com predomínio das gerenciais, e os técnicos e auxiliares de enfermagem executam o cuidado direto aos pacientes, tarefas que são consideradas desgastantes. O sintoma lombar foi a principal queixa osteomuscular (66,7%), seguido dos segmentos ombros (54,2%), pescoço (47,9%) tornozelos (41,7%) e região dorsal (41,7%). As trabalhadoras com sintoma lombar atingiram um tempo menor (93,06 s.) de resistência da musculatura extensora da coluna no teste de Sorensen, em comparação às trabalhadoras assintomáticas (116,30 s), e o esforço percebido após o teste foi intenso (15) para todos os sujeitos. Os principais fatores do trabalho que contribuem para os sintomas lombares identificados pelas trabalhadoras de enfermagem foram relacionados a aspectos posturais (torção e flexão de coluna, curvar as costas, postura estática) e organizacionais (repetitividade, horas extras, falta de descanso e velocidade do trabalho). Concluímos que os sintomas lombares são frequentes entre as trabalhadoras de enfermagem das unidades estudadas, embora a resistência da musculatura extensora da coluna não tenha apresentado diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de sujeitos sintomáticos e assintomáticos. Os resultados obtidos e os fatores identificados pelas trabalhadoras como contribuintes aos sintomas lombares são indicadores da inadequação das condições de trabalho e de que ações de intervenção no ambiente e na organização do trabalho são necessárias. O estudo contribuiu para o avanço do conhecimento das áreas de Saúde do Trabalhador, Fisioterapia e Enfermagem. / Low back pain is a condition that has influenced absenteeism and presenteeism of nursing workers. The overall goal of the present study was to identify the work2related factors associated to nonspecific low back pain characterized by the resistance of lumbar extensor muscles among female nursing workers of Intensive Care Units. This is an exploratory cross2 sectional study under a quantitative approach held in Intensive Care Units. The sample consisted of 48 workers 2 nurses, nursing technicians and assistants2 who had been active for over six months in the Intensive Care Unit of a public hospital (HA) (n=32) and a private hospital (HB) (n=16) in the city of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The tools used for data collection were; Subject characterization questionnaire (sociodemographic and occupational), Nordic Musculoskeletal Questionnaire - adapted (characterization of musculoskeletal symptoms according to body regions), Job risk factors that may contribute to musculoskeletal symptoms - adapted, Sorensen test (identification of resistance of lumbar extensor muscles) RPE on Borg scale (perceived exertion rating).The data were collected in 2011 in hospitals, by the researcher, thereafter the Research Ethics Committee had approved the project (petition 122/2011) and Chief Service Officials had granted their permission. Results: The participants in the study were females aged between 20 to 56 years old, self reported as Caucasian, single (58.3%), with children (52.1%), sedentary (64.6%), both professionally and housework overloaded (89.6%). Tasks Performed: Nurses perform both care and, predominately, managerial activities. Nursing technicians and assistants perform direct care of patients. These latter tasks are considered more overwhelming. The major musculoskeletal complaints relied on the Lower back system (66.7%), followed by shoulder segments (54.2%), neck (47.9%) and dorsal region (41.7%).The workers presenting low back symptoms reached a shorter resistance time on the spinal extensor muscles when compared to asymptomatic workers using the Sorensen test (93.06 s. versus 116.30 s). All subjects (15) perceived intense exertion after the test. The main job factors that contribute to low back symptoms identified by the subjects were related to both postural (spine torsion and bending, back bending, static posture) and organizational (repetitiveness, excessive work hours, lack of rest, and work pace) aspects. Conclusion: We conclude that lumbar symptoms are frequent among the female nursing workers of the studied units. In addition, although spinal extensor muscles resistance has not shown significant statistical differences between the symptomatic and asymptomatic groups, the obtained results and factors identified by the workers as contributing to low back symptoms are indicators of inadequate labor conditions. Therefore, interventions on the work organization and environment are needed. Finally, the present study contributes to the progress of knowledge in the areas of Occupational Health, Physiotherapy and Nursing.
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Buscando a assistência humanizada: percepção do acompanhante em unidade de terapia intensiva

Israel, Fernanda de Cássia [UNESP] 20 August 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-20Bitstream added on 2014-06-13T18:32:41Z : No. of bitstreams: 1 israel_fc_me_botfm.pdf: 483203 bytes, checksum: dc2ed3ac404cc4597098f6e55fe1cb22 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo / A humanização é vista como um conjunto complexo de atitudes e ações motivadas por pensamentos éticos, humanísticos, sociais e holísticos. Hoje, a proposta de humanização em UTI tem um horizonte mais amplo, englobando desde o ambiente físico até as relações entre as equipes de saúde. Dessa forma, valorizar a presença de acompanhantes na instituição hospitalar e apreender sua percepção é um processo fundamental para o alcance de uma prática assistencial realmente humanizada. Assim, esse estudo tem o objetivo de analisar a percepção do acompanhante de pacientes que estão em processo de hospitalização, na busca da assistência humanizada em Unidade de Terapia Intensiva. É uma pesquisa de abordagem qualitativa, sendo entrevistados os acompanhantes nas UTIs pediátrica e coronariana do HC da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Os depoimentos foram analisados através da Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin (96). As categorias identificadas foram: acolhimento e ambiente da UTI: estrutura física e profissionais de saúde. As percepções dos familiares em ser acompanhante refletem uma não diferenciação em ser acompanhante e ser visitante, porém enfatizam que a presença da família, mesmo nos horários de visitas, auxilia na recuperação do paciente, como também os tranqüilizam. Os acompanhantes consideram as informações fornecidas pelos profissionais de saúde, adequadas e verdadeiras. O atendimento das unidades é percebido como satisfatório, porém revelam ser necessário um repensar sobre as normas e rotinas das unidades, principalmente em relação aos horários de visitas. A percepção sobre acomodação reflete a possibilidade de estar próximo ao paciente, porém revelam a dificuldade por não ter um local apropriado para se acomodar que se localize próximo a UTI. Percebem ainda... / Humanization is viewed as a set of complex attitudes and actions motivated by ethical, humanistic, social and holistic thoughts. Today, the proposal of humanization at ICUs has a broader horizon which includes the physical environment as well as relations between health care teams. Hence, valuing the presence of companions in hospitals and apprehending their perceptions is a fundamental process for accomplishing an actually humanized care provision practice. Therefore, this study aimed at analyzing the perceptions of companions of patients undergoing the hospitalization process in the search for humanized care at an Intensive Care Unit. It is a qualitative study in which companions of patients hospitalized at the pediatric and coronary ICUs of the Botucatu School of Medicine University Hospital – UNESP were interviewed. The reports were analyzed through the Content Analysis Technique proposed by Bardin (96). The identified categories were: patient reception and the ICU enviroment - physical structure and health care professionals. Family members’ perceptions of being companions reflected a non-differentiation between being a companion and being a visitor; however, they emphasized that the presence of relatives, even if only at visiting hours, helped patients’ recovery as well as made them calm. Companions considered the information provided by health care professionals to be adequate and truthful. The care given at the units was perceived as satisfactory although the respondents reported the need to reconsider the units’ rules and routine, especially as concerns visiting hours. The perception concerning acommodation reflected the possibility of being close to the patient; however, they revealed the difficulty of not having an appropriate accomodation area near the ICU. They also perceived that the University Hospital... (Complete abstract click electronic access below)
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Delirium em idosos criticamente enfermos: um estudo utilizando a ferramenta CAM-ICU / Delirium in critically ill elderly: a study using the CAM-ICU tool

Barros, Marcia Abath Aires de 06 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2368776 bytes, checksum: 82744dbb2c6a51fcd350b5ff1baaa8c6 (MD5) Previous issue date: 2014-02-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Delirium is a cognitive syndrome that frequently affects the severely ill elderly. It is characterized by an acute onset, fluctuations in awareness, attention and organization of thought, and is associated to unfavorable outcomes such as increased morbidity and mortality, prolonged hospital stay and permanent cognitive disability, especially when the elderly are subject of intensive care. The syndrome has many causes and requires preventive measures as the main therapeutic approach. However, we are not aware of the incidence of delirium and its determinants in the intensive care unit used in this research. Objectives: study the incidence of delirium in elderly admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW); characterize and associate demographic, epidemiological and clinical variables with the incidence of delirium. Methods: This is a cohort, prospective study with a quantitative approach. We used a sample of 55 elderly admitted in the ICU of HULW from september 2012 to march 2013. Data collection was carried out using a structured tool encompassing the studied variables, and the CAM-ICU method was used to identify delirium. The project was approved by the Ethical and Research Committee of HULW, with CAAE 05935312.2.00005183. Results: 47.27% of elderly were found to be affected with delirium. Women (57.69%) in the age group of 70-80 years-old (73.34%) and illiterate (45.46%) were affected more frequently. Elderly with delirium had more prolonged stay (42.31%) and greater mortality (57.69%) than the control group. Regarding invasive procedures, 46.15% of the elderly had been intubated, 96.15% had central venous accesses, and 88.46% had indwelling urinary catheters. Of note, 42.31% of elderly reported pain and 73.08% received restraining methods. Conclusions: Results show the need to screen delirium in a frequent basis in the ICU, in order to establish a multi-professional care plan to reduce its incidence, aiming for humanized care. / Introdução: O delirium é uma síndrome cognitiva que comumente acomete os idosos gravemente enfermos. Esse fenômeno se caracteriza por ter início agudo, com flutuações de alteração do nível de consciência, da atenção e da organização do pensamento, o qual está relacionado a um desfecho desfavorável na morbimortalidade, tempo prolongado de internação e disfunção cognitiva permanente, especialmente quando os idosos são internados em unidades de cuidados intensivos. Sua causa é multifatorial, com abordagem terapêutica de forte impacto preventivo. A despeito disso, desconhece-se a incidência de idosos que são acometidos com esse fenômeno e seus determinantes na unidade de estudo desta pesquisa. Objetivos: Investigar a incidência de delirium em idosos internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Lauro Wanderley; caracterizar e verificar a relação dos idosos acometidos com esse fenômeno, com variáveis sociodemográficas, epidemiológicas e clínicas. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, com abordagem quantitativa, cuja população foi composta por idosos internados na UTI do HULW no período de setembro de 2012 a março de 2013. A amostra foi constituída de 55 idosos. Para a coleta dos dados, foi utilizado um instrumento estruturado composto de variáveis relativas ao estudo, e para identificar o delirium, foi empregado o Método de Avaliação de Confusão em Unidades de Cuidados Intensivos (CAM-ICU). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, com o CAAE nº 05935312.2.00005183. Resultados: 47,27% dos idosos tiveram delirium. As mulheres (57,69%), no grupo etário de 70-80 anos (73,34%) e analfabetas (45,46%) foram mais acometidas com o fenômeno. Os idosos com delirium tiveram um tempo de permanência na unidade (42,31%) e de óbito (57,69%) maior do que o grupo não acometido com o fenômeno. Em relação aos procedimentos invasivos, 46,15% dos idosos estavam entubados, 96,15% tinham cateter venoso central, e 88,46%, sonda vesical de demora implantada. Destaca-se que 42,31% dos idosos com delirium sentiam dor, e 73,08% estavam contidos no leito. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstram a necessidade de rastrear o fenômeno como rotina na UTI, para que seja elaborado um plano de cuidados multiprofissional com vistas a reduzir a ocorrência de delirium nos idosos quando admitidos nesse espaço, visando, especialmente, práticas assistenciais mais humanizadas.
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Construção de um Instrumento para coleta de dados em uma Unidade de Terapia Intensiva Coronariana. / Construction of an Instrument for Collection of Data in a Unit of Intensive Therapy Coronariana.

Torres, Valdicléia da Silva Ferreira 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 71082 bytes, checksum: 1accbf9a3cbe1ed258f59a7b1eb687eb (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cardiovascular diseases constitute a major cause of morbidity and mortality in several countries and in first place of death in Brazil. Customers affected by clinical presentation of coronary heart disease may exhibit cardiovascular complications that are treated in the intensive care unit. GENERAL OBJECTIVE: Develop an instrument for data collection for adult clients served in Coronary intensive care unit of the Hospital Memorial São Francisco, based on basic human Needs theory of Wanda de Aguiar Horta. SPECIFIC OBJECTIVES: Identify empirical indicators of basic human Needs in customers with coronary heart disease, in literature and in medical records of internal clients in Coronary intensive care unit; Develop diagnostic/affirmative results and nursing interventions from clinical indicators of basic human Needs identified; Structuring an instrument serving the steps of the nursing process to internal customers in Coronary intensive care unit. METHODOLOGY:This is a methodological research, which was held in the Coronary intensive care unit of the Hospital Memorial São Francisco, population 13 nurses and welfare 09 sample nurses working in Coronary ICU assistance and that through informed consent agreed to participate in the study. Was developed in three phases: identification of empirical indicators of basic human needs in coronary; structuring of the nursing consultation instrument in coronary; development of diagnostic/affirmative outcomes and nursing interventions from clinical indicators of basic human Needs identified. RESULTS:It was carried out an extensive review of the literature and an analysis of customers ' records to identify coronary the needs of these customers on the basis of what has been proposed by Wanda de Aguiar Horta, resulting in obtaining specific indicators for coronary. Then affirmative diagnose names were developed/outcomes and nursing interventions, which were used in the construction of the first instrument as a result of simple analysis and, after this step the final construction of the instrument, where 9 nurses participated in this study among these 6 (66.7%) aged 20-30 years, 7 (77.9%) represented the female, 8 (88.8%) has expertise in the theme study, 4 (44.4%) from 1-5 years has and 4 (44.4%) from 6-10 years of professional experience in intensive therapy, 5 (55.65) of 1-5 years with experience in intensive therapy, 7 (77.9%) Act as assisting nurses. FINAL CONSIDERATIONS: It is expected that with the construction of the data collection instrument of coronary care clients provided above the needs found thus decreasing, your length of stay bringing benefit in your treatment and prognosis as well as enhance the implementation of systematization of nursing care by serving as a model for other Coronary intensive care units enabling efficiency in quality of care provided and an appreciation of the role of the nurse in the institution. / As doenças cardiovasculares constituem importante causa de morbidade e mortalidade em vários países e, em primeiro lugar, de morte no Brasil. Os pacientes acometidos por quadro clínico de doença coronariana podem apresentar complicações cardiovasculares que são tratadas em Unidade de Terapia Intensiva. OBJETIVO GERAL: Elaborar um instrumento para coleta de dados para pacientes adultos, atendidos na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana do Hospital Memorial São Francisco, fundamentado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar indicadores empíricos das Necessidades Humanas Básicas em pacientes com doença coronariana, na literatura e em prontuários de pacientes internos na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana; Desenvolver as afirmativas de diagnósticos/intervenções de enfermagem a partir dos indicadores clínicos das Necessidades Humanas Básicas identificadas; Estruturar um instrumento atendendo as etapas do Processo de Enfermagem para pacientes internos na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa metodológica, realizada na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana do Hospital Memorial São Francisco, tendo como população 13 enfermeiros assistenciais e amostra de 09 enfermeiros assistenciais que atuam na UTI Coronariana e que por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aceitaram participar do estudo. Foi desenvolvido em três fases: identificação dos indicadores empíricos das necessidades humanas básicas em coronarianos; estruturação do instrumento de consulta de enfermagem em coronarianos; desenvolvimento das afirmativas de diagnósticos e intervenções de enfermagem a partir dos indicadores clínicos das Necessidades Humanas Básicas identificados. RESULTADOS: Foi realizada uma ampla revisão da literatura e uma análise dos prontuários dos pacientes coronarianos para identificar as necessidades desses pacientes tendo como base o que foi proposto por Wanda de Aguiar Horta, resultando na obtenção de indicadores específicos para coronarianos. Em seguida, foram desenvolvidas afirmativas de diagnósticos/intervenções de enfermagem, utilizadas na construção do primeiro instrumento como resultado da análise simples; após essa etapa da construção final do instrumento, em que participaram 9 enfermeiros dentre estes 6 (66,7%) com idade entre 20-30 anos, 7 (77,9%) representavam o sexo feminino, 8 (88,8%) possui especialização na temática do estudo, 4 (44,4%) possui de 1-5 anos e 4 (44,4%) de 6-10 anos de experiência profissional em terapia intensiva, 5 (55,65) de 1-5 anos com experiência em terapia intensiva, 7 (77,9%) atuam como enfermeiros assistenciais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que com a construção do instrumento de coleta de dados dos pacientes coronarianos, o cuidado prestado supra as necessidades humanas básicas de cada paciente diminuindo assim, seu tempo de internação, trazendo benefício no seu tratamento/prognóstico como tambémvalorize a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem prestado pelos enfermeiros e que este instrumento sirva de modelo para outras Unidades de Terapia Intensiva Coronarianas possibilitando uma eficácia na qualidade do cuidado prestado e uma valorização do papel do enfermeiro na instituição.
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Viv?ncias de familiares do paciente internado em unidade de terapia intensiva: estudo fenomenol?gico / Experiences of the family of the patient interned in the intensive care unit: a phenomenologic study

Comasseto, Isabel 06 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:46:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IsabelC.pdf: 576777 bytes, checksum: 79a2091f86bcd551147baf23bd80cb2f (MD5) Previous issue date: 2007-02-06 / This study originated from my concerns as critical care nurse, regarding the lived experience of the family member of the patient that is hospitalized in the intensive care unit - ICU. The purpose of the study was to comprehend the experience of the family members while having a loved one interned in an ICU, and to identify the common elements of the phenomenon, based on the descriptions of their experiences. Considering that the object of study involves subjective and social questions, the study was conducted using some fundamental ideas of descriptive phenomenology as a referential and the situated phenomenon as suggested by Martins and Bicudo (1989). Ten (10) family members of patients that were interned in the ICU of private hospital in Natal, RN were interviewed using the following leading question: What is it like to have a member of your family interned in the ICU? Five thematic structural categories emerged from the comprehensive analysis of the interviews: Fear of the family member s death; Lack of humanization; Social isolation; Confidence in the ICU; and Overload to the personal life. The description of the phenomenon enabled a new look at how the care team relates to the family members of the patients interned in the ICU, providing some guidance on how to construct a humanized care that involves the family and that is based on affective human relations. This involves a rethinking of the care provided by team to the family and stimulates the reformulation of personal and social attitudes, and of hospital organizational norms / Este estudo ? origin?rio de inquieta??es, enquanto enfermeira assistencial em unidade de terapia intensiva (UTI), relacionadas ? experi?ncia vivida pelo familiar do paciente internado neste setor. O prop?sito do estudo foi compreender as viv?ncias do familiar durante a interna??o do seu parente na UTI e identificar os diversos componentes comuns dessa experi?ncia, a partir das suas descri??es. Considerando que a natureza do objeto de investiga??o envolve quest?es de ordem subjetiva e social, o estudo foi conduzido a partir de algumas id?ias do referencial fenomenol?gico, e seguindo a modalidade do fen?meno situado sugerida por Martins e Bicudo (1989). As descri??es foram obtidas atrav?s de entrevista utilizando a seguinte quest?o norteadora: Como ? a viv?ncia pela qual voc? est? passando, de ter algu?m da sua fam?lia internado em uma UTI? . Foram entrevistados 10 familiares de pacientes internados na UTI de um hospital da rede privada de Natal, Rio Grande do Norte. Da an?lise compreensiva dessas entrevistas emergiram cinco categorias tem?ticas que estruturam o fen?meno: Medo da morte do familiar; Aus?ncia de humaniza??o; Isolamento social; Confian?a na UTI; Sobrecarga na vida pessoal. A partir do desvelamento do fen?meno, foi poss?vel lan?ar um novo olhar sobre a rela??o da equipe intensivista com os familiares dos pacientes internados na UTI, dando subs?dios para a constru??o de um cuidado humanizado que contemple a fam?lia do paciente internado, baseado em uma rela??o humana mais afetiva. Isto envolve o repensar a assist?ncia que a equipe proporciona ao familiar e instiga a reformula??o de atitudes pessoais, sociais e organizacionais do hospital
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Prematuridade: um estudo sobre a psicodinâmica familiar das mães acompanhantes de bebês prematuros

Meira, Bruna Burneiko Alves [UNESP] 15 December 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-12-15Bitstream added on 2014-06-13T20:59:04Z : No. of bitstreams: 1 meira_bba_me_assis.pdf: 472234 bytes, checksum: 0470bc06f9afb09b0ea6ad0d23ddea6e (MD5) / O objetivo desta pesquisa consistiu em estudar aspectos da psicodinâmica familiar de mães acompanhantes de bebês prematuros, a partir de seu ponto de vista. Para tanto, foram realizados encontros com quatro mães que estavam acompanhando seus bebês num hospital público de Assis (SP), aplicando entrevista semi-estruturada e aberta, a partir de alguns itens norteadores previamente definidos. Constitui-se uma pesquisa de caráter qualitativo, desenvolvida através do Método Psicanalítico, tomando-se como referencial teórico os conceitos psicanalíticos e as contribuições da Teoria de Família para análise dos dados. Os resultados sugeriram a prevalência de sentimentos ambíguos quanto à prematuridade, tanto para as mães como para o grupo familiar em geral. Da mesma forma, a vivência do papel materno diante da prematuridade sugeriu ligações com a história familiar de cada uma das mães na relação com suas próprias mães. O prematuro pareceu assumir um papel regulador dentro da família. Tanto o nascimento prematuro como a vivência do processo de hospitalização, representaram fatores que podem contribuir para a continuidade do sentimento de coesão e grupalidade e para o resgate da identidade familiar. O presente estudo aponta para a importância dos processos de humanização no ambiente hospitalar, bem como para a necessidade de ampliação da atuação do psicólogo hospitalar junto à equipe multiprofissional, ao paciente e à família também na prevenção dos sofrimentos decorrentes dos processos de hospitalização. / The objective of this research consisted in study the aspects of familiar psychodynamic of mothers accompanying premature infants, as of they point of view. Thereunto, it was performed appointments with four mothers accompanying their children in a state hospital in Assis (SP, Brazil), having an open and semi-structured interview, starting from some directional items defined previously. It was a qualitative research, developed through Psychoanalytic Method, having as theoretical reference the psychoanalytical concepts and the contributions of Family Theory in order to analyze the data. Results suggested that ambiguous feelings prevail as related to prematurity, as for mothers and for the familiar group in general. Thus, the experience of mother role before prematurity suggested bounds with familiar history of each mother in the relationship with their own mothers. The premature infant seemed to take a regulated role inside the family. The premature birth, as well as the experience of hospitalization process, represents factors which can contribute to continue the group and cohesion feeling and to rescue the familiar identity. This study indicates the importance of humanization processes in the hospital environment, as well as the need of increase hospital psychologist acting upon multi-professional team, upon the patient and the family, also as related to avoid the suffering arising from hospitalization processes.
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Influência da avaliação neurológica seriada e seus reflexos no prognóstico funcional de recém-nascidos a termo com asfixia perinatal

Freitas, Záira Moura da Paixão 25 October 2016 (has links)
Background: According to the World Health Organization, between four to nine million newborns develop birth asphyxia. It is estimated that 1.2 million fatal outcomes and at least the same number develop disabling neurological sequelae and developmental delay. Early neurological evaluation promotes the improvement of the life expectancy of serious asphyxiated babies and It can be incorporated into the routine of neonatal intensive care units. Glasgow Coma Scale adapted for children can be an assessment tool used in high-risk newborns. Objective: To compare the clinical outcome of term infants with perinatal asphyxia (PA) moderate and severe that underwent a neurological neonatal serial evaluation protocol during hospital stay, with those not undergoing evaluation. Method: This is an epidemiologic, observational and analytical study, using a quantitative approach. The study considered two groups, intervention and control. For the control group, at first, it was made a survey data in charts and then the longitudinal, prospective, observational approach was adopted during the period of outpatient care. For the intervention group, a longitudinal approach, prospective, observational was used during the hospital stay and follow-up clinic. We sought to investigate the neurological clinical course of children, the length of stay in hospital and delay presence in the development of neuromotor skills. Results: The sample consisted of 112 newborns, 86 infants in the control group and 26 infants in the intervention group. The intervention group showed a median of less hospital stay (p<0.001) than the control group. Full-term newborns diagnosed with PA, which remained for a shortest time in hospital length and were subjected to a serial neurological evaluation protocol, incorporated into standard clinical procedures in the NICU for the management of PA, did not show disturbances in neuromotor development. Conclusion: The use of serial neurological evaluation protocol influenced significantly, the prevalence of delayed neuromotor development. / Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de quatro a nove milhões de recém-nascidos (RN) desenvolvem asfixia ao nascer. Estima-se que 1,2 milhão evoluem para óbito e, pelo menos, o mesmo número desenvolve sequelas neurológicas incapacitantes e atraso no desenvolvimento. A avaliação neurológica precoce promove melhora da perspectiva de vida dos anoxiados graves, podendo, esta, ser incorporada à rotina das unidades de terapia intensiva neonatal. A escala de coma de Glasgow adaptada para crianças poderá ser utilizada em RN de alto risco. Objetivo: Comparar a evolução clínica neurológica dos RN a termo com asfixia perinatal (AP) moderada e grave que foram submetidos a um protocolo de avaliação neurológica neonatal seriada durante período de internamento hospitalar, com aqueles não submetidos à avaliação. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico, com abordagem quantitativa. O estudo considerou dois grupos, intervenção e controle. Para o grupo controle foi feito um levantamento de dados em prontuários e, em seguida, adotada a abordagem longitudinal, prospectiva, observacional, durante o período de atendimento ambulatorial. Para o grupo intervenção, foi utilizada uma abordagem longitudinal, prospectiva, observacional, durante o período intra-hospitalar e em ambulatório de seguimento. Buscou-se investigar a evolução clínica neurológica da criança, o tempo de permanência no serviço hospitalar e presença de atraso no desenvolvimento das habilidades neuromotoras. Resultados: A amostra foi constituída de 112 RN, sendo 86 RN do grupo controle e 26 RN do grupo intervenção. O grupo intervenção mostrou uma mediana de tempo de internamento hospitalar menor (p<0,001) que o grupo controle. RN a termo, diagnosticados com AP, que permaneceram por menor tempo em internamento hospitalar e foram submetidos a um protocolo de avaliação neurológica seriada, incorporado às condutas clínicas padronizadas na UTIN para a gestão da AP, não apresentaram distúrbios no desenvolvimento neuromotor. Conclusão: A utilização do protocolo de avaliação neurológica seriada influenciou a prevalência de atraso no desenvolvimento neuromotor.
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Interações iniciais mãe-bebê: uma comparação entre díades de bebês prematuros e nascidos a termo / Early interactions mother-infant: a comparision between dyads of preterm and term infants

Talita Maria Aguiar Marinho 10 January 2013 (has links)
O estudo das interações iniciais entre mãe e bebê é fundamental para a compreensão da ontogênese humana (Seidl-de-Moura, et al., 2008) e para ajudar a promover a saúde relacional da díade. Nos estudos sobre as interações inicias entre mãe e bebê prematuro, ainda há um questionamento sobre se o nascimento prematuro e a internação em uma UTI-Neonatal fortalecem ou enfraquecem as trocas entre os membros da díade. Assim, neste estudo observou-se e analisou-se as interações iniciais entre mãe e bebê prematuro na UTI-Neonatal, observou o desenvolvimento das interações ao longo de dois meses, e comparou com interações de um grupo de mães-bebês nascidos a termo, de acordo com categorias predefinidas para a análise de vídeos. Também analisou, através de entrevistas, as características que as mães de cada tipo de díade relataram sobre seus filhos, bem como as metas de desenvolvimento apontadas e as emoções que expressaram em relação ao bebê. Participaram da pesquisa 20 díades mãe-bebê de nascidos a termo, e 20 díades de mãebebê de prematuros, nascidos entre 28 e 36 semanas de idade gestacional. Entre outras evidências, enquanto os bebês estavam na UTI-Neonatal, foram encontradas associações significativas entre as características maternas e as do bebê. Após a alta hospitalar, houve associações significativas entre a sincronia da díade e os comportamentos dos bebês. Não houve diferenças significativas entre as características de interações quando a díade estava na UTI-Neonatal e após dois meses. Não foram observadas diferenças significativas entre as díades de mães-bebês prematuros e mães-bebês a termo em relação à sincronia da díade, nem tampouco entre os comportamentos maternos nos dois momentos de observação, mas uma diferença significativa foi encontrada entre os comportamentos autorregulatórios dos bebês nascidos a termo e os dos prematuros. Verificou-se que para os dois grupos de mães, as emoções mais frequentemente relatadas foram as de amor e apego. As metas de desenvolvimento mais apontadas enquanto as mães estavam com seu bebê na UTI-Neonatal foram voltadas para o desenvolvimento físico do bebê, e quando os bebês estavam com dois meses, as metas eram mais voltadas para o desenvolvimento emocional, da mesma forma como ocorreu com as mães de bebês a termo. As características mais apontadas pelas mães ao pensarem em seus bebês enquanto eles estavam na UTI-Neonatal foram as físicas, enquanto após a alta, foram as pessoais e emocionais, assim como ocorreu com as mães de bebês nascidos a termo. Os resultados se contrapõem a afirmações de que em episódios de interação as mães de prematuros são menos sensitivas, mais intrusivas, e seus bebês, menos atentos e responsivos. Apontaram, ao contrário, para uma certa continuidade entre o que se observou na UTI-Neonatal e aos dois meses. Também não foram identificadas diferenças significativas na maioria das características de interações entre mães e bebês prematuros e mães e bebês nascidos a termo. Assim, tais resultados suavizam possíveis estigmatizações sobre estas mães e apontam a importância de se fortalecer essa relação na UTI-Neonatal através de estratégias de promoção de saúde. / The study of early interactions between mother and baby is fundamental to understanding human ontogeny (Seidl-de-Moura, et al., 2008) and to help promote the health of the relational dyad. In initial studies on the interactions between mothers and premature infants, there is still a question about whether premature birth and hospitalization in a neonatal intensive care unit strengthen or weaken the exchanges between members of the dyad. Thus, in this study we observed and analyzed the initial interactions between mother and premature baby in the neonatal intensive care unit, noted the development of interactions over two months, and compared with interactions of a group of mothers-term infants, according to predefined categories for the analysis of videos. Also examined, through interviews, features that mothers of each type of dyad reported on their children, as well as the development goals outlined and the emotions expressed in relation to the baby. Participants were 20 mother-infant dyads of term infants, and 20 mother-infant dyads in premature babies, born between 28 and 36 weeks gestational age. Among other evidence, while the babies were in the neonatal intensive care unit, significant associations were found between maternal characteristics and the baby. After hospital discharge, there were significant associations between dyadic synchrony and behavior of babies. There were no significant differences between the characteristics of interactions when the dyad was in the neonatal intensive care unit and after two months. There were no significant differences between dyads of mothers-term infants and mothers-preterm infants at term in relation to the timing of the dyad, nor between maternal behaviors in the two periods of observation, but a significant difference was found between the behaviors of autorregulatory in infants born at term and preterm infants. It was found that for both groups of mothers, the emotions most frequently reported were those of love and attachment. The goals of developing more pointed while mothers were with their baby in the neonatal intensive care unit were focused on the physical development of the infant, and when the infants were two months, the goals were more focused on emotional development, just as occurred with mothers of term infants. The characteristics most cited by the mothers think about their babies while they were in the neonatal intensive care unit were physical while after discharge, were the personal and emotional, as did mothers of term infants. The findings go against the claims that episodes of interaction in mothers of preterm infants are less sensitive, more intrusive, and their babies, less attentive and responsive. They pointed instead to a certain continuity between what was observed in the neonatal intensive care unit and two months. There were also no significant differences in most characteristics of interactions between mothers and premature babies and mothers and term infants. Thus, these results understate possible stigmatization on these mothers and indicate the importance of strengthening this relationship in the neonatal intensive care unit through health promotion strategies.
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Problematika komunikačních bariér u pacientů s tracheotomií na jednotkách intenzivní péče / Problems of communication barriers by patients with tracheotomy in intensive care units

POLÍVKOVÁ, Eva January 2011 (has links)
The thesis is aimed at the problems of communication barriers in patients with tracheotomy at intensive care units. Communication is the basis of nursing care and nursing process is based on partnership relation between a nurse and a patient. Everybody who wants to communicate sometimes faces problems, obstacles complicating his/her interpersonal communication. Recognition of these obstacles is the first step leading to their overcoming. Tracheostomy disqualifies the glottal function and patients are not able to communicate by means of speech. Such a situation is new for the patients and is also very stressing, which is why these patients have to be paid extra attention and these problems have to be dealt with. The aims of the work and the hypotheses were focused on the area of communication barriers, but also on adherence to the effective communication principles and alternative ways of communication. The goal was to find mutual dependence between the individual variables. Quantitative research extended by qualitative research was used for reaching the goals. An important relation was proven in hypothesis number two upon the results of statistic examination. The fact that the communication barriers perceived by a nurse depend on the character of the department where the nurse works was found. Some relation was also proven in hypothesis number eight, which examined dependence of alternative ways of communication on the character of the hospital department. No dependence relation was found in the other hypotheses. An analysis of results obtained from nurses and from patients showed us that nurses realize many more communication barriers in patients than patients themselves. A hypothesis expressing a relation between selection of an alternative communication method and the overall patient condition arose from the qualitative research.

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