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A transição é a vida inteira : uma etnografia sobre os sentidos e a assunção da adultezMüller, Elaine 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese é fruto de uma pesquisa feita entre 2004 e 2008, na cidade de Recife,
Pernambuco, Brasil. Tomando um recorte do curso da vida, o da transição da
juventude à adultez, busca-se trazer algumas questões que contribuam para uma
Antropologia das Idades da Vida. Uma primeira questão é a de que se as idades são
relacionais, como é as sumido teoricamente, este aspecto está presente no trabalho
de campo e precisa ser trabalhado metodologicamente. Assim, a pesquisa não deixa
de revelar de que forma a condição etária da autora esteve presente tanto no
trabalho de campo, como nas leituras feitas dos dados e da bibliografia relativa ao
tema. A partir das entrevistas feitas com jovens com experiências diversas caminho
à assunção da adultez e com seus pais, foi possível perceber que a idade assume
diversos significados, extrapolando o sentido de fase ou estágio do curso da vida
que um olhar cronologizador poderia tentar imprimir. Também os sentidos dados à
juventude, à adultez e à vida são diversos e mudam conforme os sujeitos se
deslocam em seu curso. A tentativa de entendimento da transição à adultez, desta
forma, acaba por ser direcionada não apenas através de eventos como a saída da
casa dos pais, o casamento ou a inserção profissional (que tanto têm sentidos
diferentes para os indivíduos , como lhes colocam dilemas de ordem muito diversa),
mas também pelas expectativas dos sujeitos quanto a suas trajetórias e a sua própria
visão sobre elas. Ao invés de se fazer classificações destas experiências, optou-se
por privilegiar as narrativas a seu respeito, t razendo a riqueza colocada pela
diversidade. Algumas noções comumente articuladas nos estudos sobre a juventude
e a adultez, como responsabilidade e maturidade, foram pensadas a partir do que os
interlocutores/as entendiam sobre elas o que lhes revelou várias dimensões, como
a idéia de que responsabilidade é algo que se tem a vida inteira, ou que a
maturidade é diferente da adultez, por ser aquilo que se aprende a partir das
experiências. Quanto à noção de transição, embora pareça pertinente para se pensar
o momento crucial da vida dos/as jovens entrevistados, que se sentem em crise ou
numa encruzilhada , percebeu-se que a vida inteira é percebida como uma
transição, na qual a mudança e os novos desafios não são privilégio de nenhuma
idade
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Viajando em seu cenário: reconhecimento e consideração a partir de trajetórias de rapazes de grupos populares do RecifeReis Longhi, Marcia 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo foi realizado na favela do Bode, situada na zona sul da cidade do
Recife. O trabalho de campo foi composto de etnografia e entrevistas extensas. Os
sujeitos sociais centrais foram rapazes, na faixa etária dos 18 aos 25 anos. O ponto de
partida foi a inquietação gerada pela constatação de que o grupo enfocado, homens,
jovens e pobres são, predominantemente, olhados pelo prisma da negatividade. Este fato
se deve, em grande parte, a junção de alguns fatores, entre eles problemas atrelados à
condição juvenil, o alto índice de violência urbana atual e a histórica e generalizada
carência atribuída aos integrantes das camadas de baixa renda. Na intenção de quebrar a
lógica do não valor, buscou-se, a partir da fala dos comunitários, trajetórias
consideradas diferenciadas e bem vistas localmente. Este viés possibilitou que o
conceito consideração fosse pensado como sendo o reconhecimento contextualizado,
construído ao longo do processo de socialização. As trajetórias dos rapazes pesquisados
foram demarcadas pelas categorias educação, trabalho, religião, e relações familiares e
analisadas à luz dos estudos sobre juventude. As narrativas possibilitaram a visualização
das vias utilizadas para burlar os obstáculos decorrentes do fato de integrarem um grupo
destituído de valor na lógica macro-social e simultaneamente evidenciaram as
estratégias utilizadas para reafirmar a identidade local. Para compreender analiticamente
este duplo movimento de distanciamento e aproximação, foram utilizados os conceitos
de reconhecimento e desconsideração. O exercício da dádiva também se revelou um
elemento decisivo na dinâmica interna de pertencimento
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O Rap é uma guerra e eu sou gladiador: um estudo etnográfico sobre as práticas sociais dos jovens hoppers e suas representações sobre a violência e a criminalidadeALVES, Adjair 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os conflitos decorrentes da forma de linguagem presente nas composições (rap)
produzida pelos jovens do movimento hip-hop tem resultado em posições sociais
contrárias a esse movimento cultural juvenil. Esses conflitos têm gerado acusações
contra os integrantes desse movimento cultural, de fazerem apologia da violência e da
criminalidade. Recorte-se aqui, o papel dos meios de comunicação de massa, na
construção da opinião pública e os processos criminais, prisões de muitos desses jovens
como fruto de uma interpretação unilateral, que insiste apenas nos aspectos jurídicos
dessa realidade. Estes fatos têm ocasionado no interior do movimento hip-hop,
discrepâncias e dissidências, em virtude das dificuldades que proporcionam à luta pela
visibilidade e reconhecimento social. No presente trabalho, a tese central concentra-se
na análise dessas linguagens, suas dissidências e o processo onde são gerados. Tomo
aqui como campo de análise os jovens do Morro Bom Jesus e do bairro Centenário em
Caruaru/PE. Parto do princípio de que as acusações proferidas contra aqueles jovens
fundamentam-se numa concepção interpretativa de suas composições, cujos sentidos
são tomados como essências, desprovidos de sua historicidade. Não sendo levado em
conta o contexto local, o cotidiano, de onde brota a linguagem. Ao tomá-la como
essência, essas acusações tomam, intrinsecamente, os jovens como possuídos dela. Os
jovens são vistos como não possuindo historicidade. Tomo, ainda, a proposição de que a
linguagem do rap reflete as formas como a posição social ocupada por cada um dos
sujeitos sociais envolvidos, é compreendida no todo que é o sistema social, indicando o
sentido do processo de mudança na/da realidade social cujo objetivo primeiro é
estabelecer a luta pelo reconhecimento
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O corpo que dança : os jovens e suas tribos urbanasVilela, Lilian Freitas 27 November 1998 (has links)
Orientador: Wagner Wey Moreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-28T14:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Esta pesquisa nasceu de um desejo de investigação sobre as manifestações culturais dançadas atualmente pelos jovens que moram na periferia da cidade de Campinas. O olhar da investigação concentrou-se nos dançarinos, ou melhor, nas "tribos urbanas" que dançam Punk Miami e Break (Hip-Hop) nos bailes da cidade. Junto a este tema foram levantados dados e contextos destas danças, vividas em momentos de ritos e festas, bem como pontos relevantes sobre sua significação na vida de seus criadores atores. O referenda! teórico abordado junto aos temas: corporeidade e dança, cultura popular, rituais urbanos e mundialização cultural, juntamente com a contextualização de origem e histórico destas manifestações, veio se aliar à metodologia aplicada na pesquisa de campo nos bailes (observação e registro), descrições de movimentos (com apoio no vídeo em anexo), análises dos principais elementos estéticos coreográficos e análise do conteúdo do discurso dos dançarinos. Os dados coletados na pesquisa de campo (categorias de significado levantadas no discurso dos dançarinos e da análise das estruturas estéticas) apoiados no referencial teórico desvelaram símbolos trazidos por estas identidades grupais
desterritorializadas buscando relações entre a dança popular com a sociedade contemporânea e a mundialização cultural, os rituais urbanos e a representação da masculinidade na dança. Pudemos constatar que a experiência estética da dança proporciona aos dançarinos a possibilidade de existência enquanto seres que sentem e pensam com seus corpos no mundo. Dentro das próprias diferenças estéticas e de linguagem entre estas duas danças, Funk Miami e Break, pudemos perceber que as sensações alternam-se, misturam e se completam, sendo veículo de prazer, momento de sociabilização e de viver o "estar-junto" em grupo, autoconhecimento, crítica e contestação por um espaço em nossa sociedade e, para os jovens moradores de periferia são um caminho distante do mundo da drogas e da criminalidade. A dança deu voz e corpo às tensões e contradições do mundo em que vivem atuando também como "válvula de escape" para as pressões da sociedade e do mundo adulto. - As danças de rua vêm legitimar o conteúdo crítico e estético da arte popular, sintonizado com a mundialização cultural e com a produção artística contemporânea, porém, correm o risco de serem formalizadas e destituídas de seus contextos originais, para servirem de instrumental para aulas de condicionamento físico e de "docilizadores" de corpos / Abstract: This research started up from a desire of investigation on cultural manifestations danced in present days by youngs that live in the city of Campinas' peryphery. The investigation's glance was concentred in dancers, preferably in "urban tribes" which dance Funk Miami and Break (Hip Hop) in the baIls of the city. Simultaneously, data and contexts of these dances, experienced in moments of rites and parties, were gathered, as well as outstanding points about their signification in theirs creators-actors' life. Theoretical referential bordered through the themes - bodily and dance, popular cu1ture, urban rituaIs and cultural worldwiding, as well as the original contextualization and account of these manifestations - joined to methodology applied to the balls in field reserch. Data collected in field research (categories of meaning in dancers' speech and aesthetic structures analysis), supported by the theorethical referential, revealed symbols carried out by these unlanding grupal identities, looking for relationships between popular dancing and contemporary society and cultural worldwiding, urban rituaIs and masculinity's representation in dancing. We could verify that dancing's aesthetic experimentation offers to dancers the possibility of existence as beings that feel and think about the world with their bodies. Even in aesthetic and language differences of both dances, Funk Mianú and Break, we could realize that sensations alternate, blending and completing each other, turning into a vehicle of pleasure, instant of sociability and moment to experience the "being-together" in group, self-knowing, critic and contestation for a way far from the drugs' and crim.inality'senvironments. Dancing have done voice and body to tensions and contradictions of tbe world in which they often act as "leak gates" of pressions from society and adult world. Street dances legitimate popular art's aesthetic and critical contents, syntonized with cultural worldwiding and contemporary artistic production; howev:er, they just cannot have the hasard of being formaIized, deposed frem their original contexts in manner to serve over phisica1 condiotionning's classes and 'submissivers' of bodies / Mestrado / Mestre em Educação Física
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Novos marcos de dualismo educacional na sociedade contemporÃnea: o caso do Projovem Urbano Fortaleza / Nouveaux points de repÃres de dualisme Ãducatif dans la sociÃtà contemporaine: Le cas de la Projovem Urbain de FortalezaMÃrcia Gardenia Lustosa Pires 03 December 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Este estudo investiga a educaÃÃo da juventude trabalhadora que se efetiva no contexto societÃrio recente de nosso PaÃs. Privilegiou-se para essa anÃlise o Programa Nacional de InclusÃo de Jovens: EducaÃÃo, QualificaÃÃo Profissional e ParticipaÃÃo Cidadà â PROJOVEM Integrado, na modalidade Projovem Urbano Fortaleza, como uma polÃtica de governo destinada a elevar o nÃvel de escolarizaÃÃo dos jovens trabalhadores no Brasil. Destaca-se o fato de que o Projovem Integrado se desenvolve em meio Ãs atuais exigÃncias de contrataÃÃo da forÃa produtiva, que impÃe a elevaÃÃo do nÃvel de escolaridade e o conhecimento do trabalhador como condiÃÃo necessÃria à empregabilidade no estÃdio da acumulaÃÃo flexÃvel. Para tanto, delimitou-se como objetivo geral investigar as implicaÃÃes, objetivas e subjetivas, desse modelo de escolarizaÃÃo para a juventude trabalhadora, nos aspectos sociais, profissionais e culturais. A opÃÃo pelo referencial teÃrico marxista conduziu aos escritos de Gramsci (1998; 2004), uma vez que referido teÃrico propÃe uma educaÃÃo que privilegia o atendimento das necessidades das massas, numa possibilidade de superaÃÃo da sociedade de classes. Assim, justifica-se a opÃÃo pela decisÃo de se reportar tambÃm à leitura de outros teÃricos (Saviani, 2005; Coutinho (2005), Willis (1991), Ciavatta (2006), dentre outros) que discutem as contradiÃÃes inerentes ao modelo de organizaÃÃo social capitalista. A investigaÃÃo em foco constitui estudo do tipo bibliogrÃfico e documental (leis e decretos que regulamentam o referido programa), aliado a um momento empÃrico (pesquisa de campo), no qual ocorreram entrevistas com os jovens, conversas informais com os professores e observaÃÃo da dinÃmica das aulas. Conforme se observou, parece estar em jogo uma situaÃÃo clara que procura atribuir ao jovem a responsabilidade de interferir nas mazelas sociais, creditando nestes a possibilidade de serem protagonistas de suas aÃÃes. Destaca-se, portanto, ser a convocaÃÃo juvenil para aÃÃes de solidariedade, voluntariado e cidadania de viÃs liberal, a tÃnica mais forte presente no cotidiano do Projovem, conforme evidenciado nas leis que regulamentam referida proposta de ensino, nos manuais, nos discursos dos profissionais e nas orientaÃÃes mais gerais que norteiam as prÃticas pedagÃgicas e outras aÃÃes didÃtico-pedagÃgicas ali implementadas. Pode-se inferir que tal aspecto faz parte do projeto polÃtico-ideolÃgico do neoliberalismo, que mitiga as contradiÃÃes sociais, desresponsabiliza o Estado no atendimento aos problemas atuais, transferindo responsabilidades do Poder PÃblico para a sociedade, culpabilizando os indivÃduos pelo nÃo-sucesso profissional e/ou social. Evidencia-se, portanto, uma formaÃÃo humana e qualificaÃÃo profissional, aligeiradas e superficiais, que perpetuam o histÃrico dualismo educacional, conformando uma escola de cultura geral para as classes dirigentes e uma escola do trabalho alienado, para os jovens das classes populares, filhos dos trabalhadores. Em suma, cabe realÃar as implicaÃÃes de um modelo de escola pensado e executado com base em interesses antagÃnicos, que nÃo favorece o desenvolvimento pleno da capacidade intelectual da juventude trabalhadora na sociabilidade do capital.
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Universidade vivenciada na cidade: estudantes da Unioeste em Marechal Cândido Rondon/PR (1994-2009) / The University experienced in the city: Unioeste Students from Marechal Cândido Rondon/PR (1994-2009)Reisdörfer, Thiago 29 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-29 / This search discusses youth experiences of students from Universidade Estadual do Oeste do Paraná (West Paraná State University), Unioeste, campus of Marechal Cândido Rondon/PR, on the Brazil and Paraguay border, analyzing the temporal clipping from 1994 to 2009. The University, commonly conceived as an desire field, it is assumed, however, in this work, as a place of multiple conflicts, tensions, exchanges and dialogues, evaluating the meanings that the joining in this social life circumstances assumes in the students narratives from many places of this region and country. The University and the Marechal Cândido Rondon town were reported as a place of intercultural experiences, trying not losing the idea that this space is usually and concomitantly a social space as well as desired. This way, the University is experienced in and through the city, and this problematic can highlight specific issues concerning the historicity of those experiences. About these issues, it is paid more attention tothe multiple and complex relationships between the university students coming from other cities to live there with different social groups in the city. The methodology terms are emphasizedin the use of oral sources, discussing memories of young university students from the theoretical-methodological contributions of the Oral History. These discussions are shown in this research in a dialogic way and mainly concerned on three points: first, to discuss the multiple paths and expectations that led youths to Unioeste and Marechal Cândido Rondon; then, it is given special attention to intercultural experiences in the relationship between the city and University; and, at last, it isanalyzed verge experiences about the moment of the graduation conclusion. / Esta pesquisa problematiza vivências de jovens estudantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon/PR, na fronteira entre Brasil e Paraguai, tendo como recorte temporal o período entre os anos de 1994 e 2009. A universidade, comumente idealizada enquanto espaço de desejos, neste trabalho foi tomada como lugar de múltiplas tensões, conflitos, trocas e diálogos, sendo valorizadas as significações que o ingresso nesta circunstância da vida social assume nas narrativas de estudantes provenientes de vários espaços dessa região e do país. Tanto como a universidade, a cidade de Marechal Cândido Rondon foi problematizada como lugar de vivências interculturais, buscando não perder de vista a ideia de que este espaço é, na maioria das vezes, e concomitantemente, um espaço social também desejado. Nesse sentido, a universidade é vivenciada na e através da cidade, sendo que este imbricamento de questões pode evidenciar problemáticas específicas relativas à historicidade de suas vivências. Nesta trama de questões, atenta-se principalmente para múltiplas e complexas relações entre universitários provenientes de outras localidades, que estabelecem moradia neste espaço urbano com diferentes grupos sociais nele constituídos. Em termos metodológicos, enfatiza-se o uso de fontes orais, problematizando memórias de jovens universitários a partir de contribuições teórico-metodológicas da história oral. Estas discussões aparecem no texto de maneira dialógica e aprofundadas em três pontos. Primeiramente, problematiza-se a multiplicidade de caminhos e expectativas que levaram os jovens à Unioeste e a Marechal Cândido Rondon. Depois foi dada atenção às vivências interculturais na relação cidade/universidade. E por último, analisadas experiências limiares acerca do momento de conclusão do ensino superior.
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Caracteristicas da inserção ocupacional dos jovens no BrasilLourenço, Cleber Luiz 04 October 2002 (has links)
Orientador : Eugenia Troncoso Leone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-01T11:30:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Os impactos negativos das transformações do mercado de trabalho brasileiro nos anos 90 sobre a geração de postos de trabalho são particularmente desfavoráveis aos jovens 1. Assim, fatores como o aumento do desemprego, as piores condições de inserção ocupacional e a mudança na composição do emprego assalariado, com a crescente participação dos postos sem carteira assinada no total de ocupações, assumem proporções ainda maiores para este grupo populacional.
Destaca-se, como um movimento comum entre as diferentes metrópoles brasileiras, a perda de espaço do jovem no que diz respeito ao emprego, explicitada através de um crescimento desproporcional das taxas de desemprego aberto para este grupo etário, comparativamente às outras faixas de idade. Essa situação adversa do mercado de trabalho corrobora a ampliação de um problema relacionado às maiores dificuldades de incorporação social dos jovens por meio do emprego. Nesse sentido, a origem familiar assume um papel fundamental na determinação de diferentes possibilidades de incorporação juvenil aos postos de trabalho gerados. I Assim como a definição das Nações Unidas e da Organização Internacional do Trabalho, será considerado jovem o grupo de pessoas com idades entre 15 e 24 anos / Mestrado / Mestre em Economia Social e do Trabalho
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O movimento juvenil no Recife : o fórum das juventudes Recife/PE com a palavraALBUQUERQUE, Juliene Tenório de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo analisa o movimento juvenil no Recife, a partir da experiência do Fórum das Juventudes Recife/PE. Criado em 2003, o Fórum das Juventudes é resultado da articulação, proposta pelo Departamento de Atividades Culturais e Desportivas (DACD), da Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife, entre jovens, alunos das escolas municipais e integrantes de movimentos juvenis. Motivados em conhecer a versão dos(as) jovens que integram e integraram o Fórum, nos propomos a compreender o processo de organização e atuação do movimento juvenil no Recife, na contemporaneidade. A metodologia utilizada constou de entrevistas semi-estruturadas, análise das mensagens do Fórum virtual e de documentos, produzidos pelo movimento. Concluímos que o movimento juvenil, no seu processo de organização e atuação, tem como principal luta o reconhecimento enquanto sujeito político por parte dos outros movimentos juvenis, movimentos sociais, Organizações Não-Governamentais, Estado e família
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As construções das identidades de jovens rurais na relação com o meio urbano em um pequeno municípiode Assunção Lima de Paulo, Maria 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como objetivo compreender os processos de construção da identidade dos jovens
rurais na relação com o meio urbano, tendo como lócus de pesquisa um pequeno município do
Nordeste do Brasil, Orobó, situado no Agreste Setentrional de Pernambuco. A juventude é
compreendida aqui como uma condição específica vivida, a partir de um momento do ciclo da
vida socialmente construído com suas peculiaridades implicadas por questões como gênero,
classe social, etnia e lugar de vida, que irão constituir situações juvenis específicas. Assim, os
jovens rurais, aqui estudados, foram entendidos como agentes (GIDDENS, 1989) que, por
pertencerem a famílias de agricultores camponeses, vivem uma situação juvenil (ABRAMO,
2005, SPOSITO, 2003), demarcada pelo lugar de vida rural que é caracterizado pela vivência de
um modo de vida que se particulariza pela relação entre seus membros, com o trabalho e com a
terra (MENDRAS, 1978, WANDERLEY, 1999, TEDESCO, 1999, WOORTMANN E
WOORTMANN, 1990). Como método, utilizei a entrevista, observação participante (GEERTZ,
1978), grupo focal e análise situacional, além de redações elaboradas pelos jovens, alunos de
duas escolas de ensino médio. Como eixos teóricos de análise, parti da concepção de juventude
como curso da vida (PAIS, 2003) e de identidade como um processo construído com base em
fluxos de interações e conhecimentos que se constituem na construção da diferença (HALL,
2005, WOODWARD, 2007). Com estas, algumas importantes constatações foram feitas:
primeiro, os critérios de delimitação do campo e da cidade são relativos e dependem de aspectos
como acesso a serviços, relação do jovem com o trabalho, valores morais e modo de vida, não
sendo possível delimitar o urbano e o rural de forma definitiva e fixa, antes, os compreendendo
como espaços que estão em relação e a partir dos quais se constroem as identidades e diferenças.
Segundo, a juventude rural é heterogênea, marcando as diferenças por aspectos como gênero,
participação no trabalho no interior da família, acesso aos estudos, situação civil e distância da
residência em relação à cidade. Terceiro, os jovens rurais, quando estão em interação com os
urbanos, negociam suas identidades, ora como inferior, quando sentem vergonha da sua condição
de agricultor e vivenciam o estigma de matutos , ora superior, quando atribuem a essas
condições a positividade relacionada a uma moral tradicional camponesa, constantemente
reinventada (GIDDENS, 1991, 2007), construindo, a partir dela, o urbano como diferente, de
comportamento mais moderno e reprovável. As diferenças entre esses jovens foram percebidas
também nos significados que atribuem aos usos de espaços urbanos como a escola e as festas e
em manifestações de práticas comuns à juventude em geral, como o consumo e a sexualidade.
Consideramos, então, que os jovens rurais, apesar de viverem uma intensa relação com o meio
urbano, constroem suas identidades, colocando este como o lugar do outro , atestando assim,
que apesar da relação dialética entre o rural e o urbano (WANDERLEY, 2007), é preciso
considerar as diferenças que marcam esses dois espaços e a importância de estudá-los
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Rede Juventude Viva do RN: enfrentamento ao genoc?dio da juventudeValle, Luna Pinheiro 18 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O presente trabalho objetivou investigar a atua??o da Rede Juventude Viva do RN (RJV RN)
no enfrentamento ao genoc?dio da juventude, mais especificamente: caracteriz?-la no que se
refere ? composi??o, objetivos e estrat?gias propostas para o enfrentamento ao genoc?dio da
juventude; caracterizar as a??es que a Rede efetivamente articula e desenvolve frente a essa
realidade; identificar e problematizar limites e possibilidades no trabalho da Rede.
Resguardados os cuidados ?ticos, utilizou-se a observa??o participante, di?rios de campo,
entrevistas semiestruturadas e a an?lise de documentos para este estudo, do qual participaram
oito membros da RJV RN ? tanto nas observa??es de reuni?es internas e a??es nas
comunidades quanto nas entrevistas. Os resultados obtidos foram submetidos ? an?lise de
conte?do tem?tica e a discuss?o destes est? amparada, direta ou indiretamente, em reflex?es
de tradi??o marxista. A RJV RN surgiu inspirada no Plano Juventude Viva (PJV), em meio a
mobiliza??es nacionais e locais, a coletivos e eventos em prol dos direitos da juventude, com
uma identidade mista, utilizando recursos de pequenas doa??es e pensando a??es para todo o
estado. Integrou diversas iniciativas de/para/com juventudes e realizou v?rias a??es, desde
incid?ncia pol?tica pela ades?o e implementa??o do PJV no RN, at? forma??es envolvendo as
juventudes nas comunidades. Foi considerada como um modelo nacional no enfrentamento ao
genoc?dio da juventude. Recentemente sofreu um processo de desmobiliza??o e
esvaziamento, estagnando suas atividades at? o atual momento, devido a mudan?as na
conjuntura pol?tica do pa?s e fatores de organiza??o e estrutura??o internas. No entanto,
apresenta possibilidades, desde sua reestrutura??o, retomada dos contatos com os parceiros,
retorno das reuni?es e atividades at? o alinhamento da pauta do genoc?dio ?s diversas outras
pautas e mobiliza??es emergentes no cen?rio nacional desde a sua cria??o etc. / This work aimed to investigate the Rede Juventude Viva do RN (RJV RN)?s acting in
confrontation of youth genocide, more specifically: to describe its composition, objectives and
proposed strategies to confront youth genocide; to describe actions effectively developed and
articulated by the Rede to this reality; to identify and discuss limits and possibilities in the
Rede?s acting. Guarded the ethical cares, participant observation, field diaries, semi-structured
interviews and document analysis were used for this study ? in which eight members of RJV
RN participated in observations of meetings and interventions, as well as in the interviews.
The obtained results were submitted to thematic content analysis. The RJV RN arised inspired
by the Plano Juventude Viva (PJV), during national and local mobilizations, groups and
events about the young people?s rights, presenting a dual identity, using resources from small
contributions and thinking interventions for all the state. It integrated initiatives by/to/with
youths and realized a lot of actions, from political incidence for the PJV adherence and
implementation, to training involving young people in these communities. It was considered a
national model in confrontation of youth genocide. Recently it has undergone a process of
demobilization and emptying, stagnating the activities up to the present, because of
transformations in the national political situation and internal organizational factors.
However, it presents possibilities, from its restructuring, resumption of partners? contacts,
return of meetings and activities, to the alignment between the genocide agenda and several
other agendas and emerging mobilizations in the national scene since its creation etc.
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