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A monotongação do ditongo decrescente /ej/ em amostra de recontato de Porto Alegre

Toledo, Eduardo Elisalde January 2011 (has links)
No Português Brasileiro, os ditongos orais decrescentes [ej], [aj] e [ow] podem sofrer a aplicação de uma regra variável de apagamento do glide palatal [j] ou velar [w], como em peixe~pexe, caixa~caxa e ouro~oro. Em nosso estudo, descrevemos a alternância variável de [ej] e [e] na comunidade de fala de Porto Alegre, RS. Procedemos, primeiramente, à análise comparativa dos trabalhos de Cabreira (1996) e Amaral (2005), que tratam desse fenômeno variável em comunidades de fala do Rio Grande do Sul. A partir dessa análise, vimos que os estudos de Cabreira e Amaral convergem, nos fatores linguísticos, no que diz respeito ao papel do Contexto Seguinte, fricativa palatal e tepe, e à Morfologia do Ditongo, base da palavra; quanto aos fatores sociais, os resultados divergem absolutamente. As convergências confirmam resultados apresentados em outras pesquisas que analisaram diferentes regiões do País; as divergências podem refletir o papel social das comunidades. Nossa pesquisa busca descrever o ditongo [ej] do ponto de vista da Teoria da Variação e da Teoria Fonológica. Para isso, em primeiro lugar, selecionamos uma amostra de 14 informantes da cidade de Porto Alegre (RS) do banco de dados do Projeto NURC (Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta), entrevistados nos anos 1970 e recontatados no final dos anos 1990 pelo Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana do Sul do País), totalizando, assim, 28 entrevistas. Procedemos à coleta e codificação de 1791 dados, com base nos seguintes fatores linguísticos e sociais: Contexto Fonológico Seguinte (fricativa, alveolar, tepe, nasal, vogal, labial e pausa); Tonicidade (tônico e átono); Natureza Morfológica (radical e sufixo) e Classe de Palavra (verbo e nãoverbo); Faixa Etária (20-29, 30-39, 40-49 e mais de 50 anos); e Sexo. Os dados codificados foram submetidos ao programa de análise estatística GoldVarb 3.0. Nossos resultados apontam o Contexto Fonológico Seguinte (fricativa palatal e tepe) como principal influência para a redução dos ditongos, seguido dos grupos de fatores lingüísticos Natureza Morfológica (radical) e Classe de Palavra (não verbos); os fatores sociais Faixa Etária e Sexo não foram selecionados pelo programa estatístico como relevantes para a aplicação da regra variável. Nossa análise em tempo real dos resultados, visando à observação do comportamento da variável em termos de contemporização ou mudança em progresso (cf. LABOV, 2008), identificou a monotongação de [ej] como um fenômeno estável de variação. / In Brazilian Portuguese oral falling diphthongs, the glides [j] and [w] may be deleted according to a variable rule , as in peixe~ pexe, caixa~caxa and ouro~oro. In our study, we describe the variable switching between [ej] and [e] in the speech community of Porto Alegre, RS. We proceed, first, to the comparative analysis of the papers of Cabreira (1996) and Amaral (2005), dealing with this variable phenomenon in Rio Grande do Sul. From this analysis, we found that Cabrera and Amaral studies converge on linguistic factors, with the regard to the role of the Following Context, palatal fricative and tap, and to the Morphology of Diphthongs, base words; in relation to the social factors, the results differ absolutely. The convergences confirm results presented in other studies that examined different regions of the country; the differences may reflect the social role of communities. Our paper seeks to describe the diphthong [ej] from the point of view of the Theory of Variation and the Phonological Theory. To do this, first, we select a sample of 14 informants in the city of Porto Alegre (RS), from the NURC Project database, interviewed in the 1970s and recontacted in the late 1990 by VARSUL Project, thus totalizing 28 interviews. We proceed to the collection and coding of 1791 data, based on the following linguistic and the social factors: Following Phonological Context (fricative, alveolar, tap, nasal, vowel, labial and pause); Stress (stressed and unstressed), Morphology (stem and suffix ) and Word Class (non-verb and verb), Age (20-29, 30-39, 40-49 and over 50 years) and Sex. The coded data were submitted to statistical analysis program GoldVarb 3.0. Our results show the Following Phonological Context (tepe and palatal fricative) as the main influence on the monophthongization, followed by the linguistic group factors Morphology (stem) and word class (non-verb), the social factors age and gender were not selected as relevant by the statistical program for the application of the variable rule. In order to observe the behavior of the variable in terms of stability or change in progress (LABOV, 1994), our real-time analysis of the results identified the monophthongization of [ej] as a stable phenomenon of variation.
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Ambiente web de suporte à transcrição fonética automática de lemas em verbetes de dicionários do português do Brasil

Serrani, Vanessa Marquiafável [UNESP] 25 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-05-17T16:51:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-03-25. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-17T16:54:38Z : No. of bitstreams: 1 000864228.pdf: 2383164 bytes, checksum: fad718fe09e30afea88a3e631be8664d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A transcrição fonética automática é uma tarefa essencial para muitas aplicações de diferentes áreas. Além de sistemas de síntese de fala que necessitam de transcrições de alta qualidade para obter um bom desempenho, sistemas de transcrição fonética automática podem ser utilizados em muitas outras áreas (fonética, fonologia, ensino-aprendizagem de língua, e assim por diante) com o objetivo de se obter transcrições preliminares de grandes córpus. Esse tipo de sistema frequentemente gera uma transcrição fonética a partir da forma ortográfica. Considerando o esforço despendido por lexicógrafos no desenvolvimento de transcrições fonéticas manuais para obras lexicográficas, este estudo teve como objetivo principal a criação de um ambiente computacional para transcrever foneticamente unidades lexicais que fazem parte da cabeça do verbete de dicionários mono ou multilíngues, do Português Brasileiro, com disponibilização gratuita, via Web, denominado PETRUS - PhonEtic TRanscriber for User Support. O propósito deste trabalho é contribuir, mesmo que modestamente, para que lexicógrafos, nosso principal público-alvo, possam desfrutar dos benefícios da automatização da transcrição fonética, diminuindo o tempo e as dificuldades de inserção desse tipo de informação em suas obras lexicográficas. Os resultados preliminares indicam uma taxa de acerto de 97.5% ao fone, com possibilidade de aumento / Automatic Phonetic Transcription is a crucial task for many applications of different areas. Besides Text-to-Speech systems, which need high quality transcriptions in order to have a good performance, automatic phonetic transcription tools can be useful in many areas (phonetics, phonology, language learning, and so on) in order to obtain preliminary transcriptions of large corpora. This kind of system often generate a phonetic transcription directly from the orthographic form. Considering the effort expended by lexicographers in the development of manual phonetic transcriptions to be added in their dictionaries, this study aimed the creation of a computational environment to support automatic phonetic transcription of lemmas, from mono or multilingual Brazilian dictionaries entries, to be available free of charge, via the Web, called PETRUS - PhonEtic TRanscriber for User Support. We intend to contribute, even modestly, so that lexicographers, our main target audience, can enjoy the benefits of automating the phonetic transcription, reducing the time and difficulty in integrating this kind of information in their lexicographical works. Preliminary results indicate a phone error rate accuracy of 97.5%, with the possibility of increase / FAPESP: 2011/01299-4
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Estrutura e funções pragmáticas da negação no sul do Brasil

Nunes, Luana Lamberti January 2016 (has links)
Em português, existem diferentes possibilidades de expressão da negação sentencial. Reconhece-se que o português brasileiro (PB) apresenta três estratégias de negação: (1) Negação pré-verbal (Neg1): Não gosto dele. (2) Dupla Negação (Neg2): Não gosto dele não. (3) Negação pós-verbal (Neg3): Gosto dele não. Os motivos para o surgimento dessas formas alternativas de negação têm sido o objetivo de algum debate na Pragmática. Para alguns autores (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) a Neg2 aparece como uma estratégia discursiva para expressar ênfase. Em uma série de trabalhos, Schwenter (2005, 2006) defendeu a hipótese de que a dupla negação (DN) surge como uma estratégia para indicar conteúdo ativado no discurso. Lima (2013), elaborando as ideias de Schwenter, considera que a dupla negação no Sul do Brasil cumpre a função pragmática de sinalizar a manutenção de tópico. Seixas e Alkmin (2013) encontraram outra função pragmática na ascensão da Neg2 nos séculos VIII e XIX: a denegação. Este estudo investiga as possíveis funções pragmáticas e tipos de oração da Neg2 e Neg1 encontradas em 36 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos provenientes de três cidades representativas do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) nos anos 90. Os resultados mostraram que a dupla negação do Sul do Brasil se encontra, em seus primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que foram encontradas entre 1% e 2% de ocorrências de Neg2 no corpus. Além disso, os enunciados com dupla negação foram utilizados para sinalizar duas funções pragmáticas principais: denegação e manutenção tópica. Ambas apresentam a condição de uso de ativação proposta por Schwenter (2005, 2006). Verificou-se, também, que a DN ocorre, principalmente, em orações simples. Em conclusão, observou-se que há um corte pragmático entre as duas estratégias negativas, Neg1 e Neg2. Ou seja, a negação canônica não é restrita pelos mesmos contextos pragmáticos que a dupla negação em PB. / In Portuguese, there are different possibilities of sentential negation expression. It is acknowledged that Brazilian Portuguese (BP) presents three strategies of denial: (1) Pre-verbal negation (Neg1); e.g: Não gosto dele. I do not like him. (2) Double negation (Neg2); e.g.: Não gosto dele não. I do not like him (not). (3) Post-verbal negation (Neg3). e.g.: Gosto dele não. I do not like him. The reasons for the emergence of those alternative forms of negation have been the objective of some debate in Pragmatics. For some authors (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) Neg2 appears as a discursive strategy to express emphasis. In a series of papers, Schwenter (2005, 2006) has defended the hypothesis that the double negation (DN) arises as a strategy to indicate activated content in the discourse. Lima (2013), elaborating on the Schwenter ideas, takes the view that, in its early stages of use, the double negation in Southern Brazil meets the pragmatic function of signaling sentence topic maintenance. Seixas & Alkmin (2013) found a pragmatic function of denial on the rising of Neg2 in the 18th and 19th centuries This study investigates the possible pragmatic functions and sentence types of double negation and Neg1 utterances found in 36 sociolinguistics interviews of native speakers from three representative cities from South Brazil (Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre) in the 90s. The results showed that Southern Brazilian double negation in its first stages of development, since it was found between 1% and 2% of Neg2 occurrences in the corpus. Moreover, double negation utterances were used to signal two main pragmatic functions named denial and topic maintenance that present the use condition of activation proposed by Schwenter (2005, 2006). It was also found that DN occurs, mainly, in simple clauses. Therefore, there is a pragmatic cut between the two negative strategies, Neg1 and Neg2, i.e. the canonical negation is not constrained by the same pragmatic contexts as Neg2 is.
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A monotongação do ditongo decrescente /ej/ em amostra de recontato de Porto Alegre

Toledo, Eduardo Elisalde January 2011 (has links)
No Português Brasileiro, os ditongos orais decrescentes [ej], [aj] e [ow] podem sofrer a aplicação de uma regra variável de apagamento do glide palatal [j] ou velar [w], como em peixe~pexe, caixa~caxa e ouro~oro. Em nosso estudo, descrevemos a alternância variável de [ej] e [e] na comunidade de fala de Porto Alegre, RS. Procedemos, primeiramente, à análise comparativa dos trabalhos de Cabreira (1996) e Amaral (2005), que tratam desse fenômeno variável em comunidades de fala do Rio Grande do Sul. A partir dessa análise, vimos que os estudos de Cabreira e Amaral convergem, nos fatores linguísticos, no que diz respeito ao papel do Contexto Seguinte, fricativa palatal e tepe, e à Morfologia do Ditongo, base da palavra; quanto aos fatores sociais, os resultados divergem absolutamente. As convergências confirmam resultados apresentados em outras pesquisas que analisaram diferentes regiões do País; as divergências podem refletir o papel social das comunidades. Nossa pesquisa busca descrever o ditongo [ej] do ponto de vista da Teoria da Variação e da Teoria Fonológica. Para isso, em primeiro lugar, selecionamos uma amostra de 14 informantes da cidade de Porto Alegre (RS) do banco de dados do Projeto NURC (Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta), entrevistados nos anos 1970 e recontatados no final dos anos 1990 pelo Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana do Sul do País), totalizando, assim, 28 entrevistas. Procedemos à coleta e codificação de 1791 dados, com base nos seguintes fatores linguísticos e sociais: Contexto Fonológico Seguinte (fricativa, alveolar, tepe, nasal, vogal, labial e pausa); Tonicidade (tônico e átono); Natureza Morfológica (radical e sufixo) e Classe de Palavra (verbo e nãoverbo); Faixa Etária (20-29, 30-39, 40-49 e mais de 50 anos); e Sexo. Os dados codificados foram submetidos ao programa de análise estatística GoldVarb 3.0. Nossos resultados apontam o Contexto Fonológico Seguinte (fricativa palatal e tepe) como principal influência para a redução dos ditongos, seguido dos grupos de fatores lingüísticos Natureza Morfológica (radical) e Classe de Palavra (não verbos); os fatores sociais Faixa Etária e Sexo não foram selecionados pelo programa estatístico como relevantes para a aplicação da regra variável. Nossa análise em tempo real dos resultados, visando à observação do comportamento da variável em termos de contemporização ou mudança em progresso (cf. LABOV, 2008), identificou a monotongação de [ej] como um fenômeno estável de variação. / In Brazilian Portuguese oral falling diphthongs, the glides [j] and [w] may be deleted according to a variable rule , as in peixe~ pexe, caixa~caxa and ouro~oro. In our study, we describe the variable switching between [ej] and [e] in the speech community of Porto Alegre, RS. We proceed, first, to the comparative analysis of the papers of Cabreira (1996) and Amaral (2005), dealing with this variable phenomenon in Rio Grande do Sul. From this analysis, we found that Cabrera and Amaral studies converge on linguistic factors, with the regard to the role of the Following Context, palatal fricative and tap, and to the Morphology of Diphthongs, base words; in relation to the social factors, the results differ absolutely. The convergences confirm results presented in other studies that examined different regions of the country; the differences may reflect the social role of communities. Our paper seeks to describe the diphthong [ej] from the point of view of the Theory of Variation and the Phonological Theory. To do this, first, we select a sample of 14 informants in the city of Porto Alegre (RS), from the NURC Project database, interviewed in the 1970s and recontacted in the late 1990 by VARSUL Project, thus totalizing 28 interviews. We proceed to the collection and coding of 1791 data, based on the following linguistic and the social factors: Following Phonological Context (fricative, alveolar, tap, nasal, vowel, labial and pause); Stress (stressed and unstressed), Morphology (stem and suffix ) and Word Class (non-verb and verb), Age (20-29, 30-39, 40-49 and over 50 years) and Sex. The coded data were submitted to statistical analysis program GoldVarb 3.0. Our results show the Following Phonological Context (tepe and palatal fricative) as the main influence on the monophthongization, followed by the linguistic group factors Morphology (stem) and word class (non-verb), the social factors age and gender were not selected as relevant by the statistical program for the application of the variable rule. In order to observe the behavior of the variable in terms of stability or change in progress (LABOV, 1994), our real-time analysis of the results identified the monophthongization of [ej] as a stable phenomenon of variation.
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Lições de sintaxe do português brasileiro para estrangeiros

Pabst, Luiza Ujvari January 2014 (has links)
Este trabalho se insere no âmbito da Teoria e Análise Linguística, bem como no do Ensino de Português como Língua Adicional, área que vem crescendo constantemente no Brasil, e que necessita, cada vez mais, de estudos destinados a contribuir para essa realidade. A partir da breve – mas significativa – experiência da autora nessa área de docência, foram reunidos sete tópicos gramaticais (a saber, a estrutura da frase, o uso do sistema verbal, as preposições, os artigos, a concordância nominal, uso e colocação dos pronomes oblíquos e o uso dos demonstrativos no português brasileiro), sobre os quais não se encontra material tão consistente destinado àquele público, e foram propostas quatorze lições a eles relacionadas. Dessas quatorze lições, as sete primeiras são destinadas ao aprendiz de Português como Língua Adicional, considerando como principal público alunos de nível intermediário em diante; já as sete últimas são lições correspondentes às primeiras, mas destinadas ao professor da área. Nelas, o profissional encontrará fundamentação e discussão teórica a respeito dos pontos apresentados no material do aluno. Este trabalho, portanto, objetiva trazer um material relacionado à descrição sintática do português brasileiro, mas aplicado à área de ensino de Português como Língua Adicional. / This work is not only inserted in the Linguistic Theory and Analysis field, but also in the Portuguese as an Additional Language area, which is constantly being expanded in Brazil, and in which there is a considerable necessity of academic studies to be done. From the brief but significant experience the author of this work has in this teaching area, it has been selected seven grammatical topics to be developed: the sentence structure, the use of the verbal system, the prepositions, the articles, the nominal agreement, the use and placement of object pronouns and the use of demonstrative pronouns in Brazilian Portuguese. As normally the material found about these topics is not satisfactory to reach those public necessities, we proposed fourteen lessons, considering that the first seven are designed to the students, especially to the intermediate to advanced ones, and the last seven were designed to the teachers of this area. In these lessons, the teacher will find theory discussion about the issues developed in student’s lessons. This work, thus, intends to bring to the interested reader a material related to syntactic description of Brazilian Portuguese, but applied to the Portuguese as an Additional Language teaching area.
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O culturema Amélia: uma unidade linguística, ideológica e cultural do português brasileiro / El culturema Amélia: una unidad linguística, ideológica y cultural del Portugués Brasileño

Santiago, Juliana Paiva January 2014 (has links)
SANTIAGO, Juliana Paiva. O culturema Amélia: uma unidade linguística, ideológica e cultural do português brasileiro. 2014. 111f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2014 / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-21T13:19:07Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_jpsantiago.pdf: 1147917 bytes, checksum: d063889a0091fb56c05e0f10e55ab5c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-21T14:10:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_jpsantiago.pdf: 1147917 bytes, checksum: d063889a0091fb56c05e0f10e55ab5c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-21T14:10:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_jpsantiago.pdf: 1147917 bytes, checksum: d063889a0091fb56c05e0f10e55ab5c6 (MD5) Previous issue date: 2014 / Neste trabalho, foram estudados os aspectos culturais e ideológicos que fomentam o estereótipo "submisso" atribuído ao gênero feminino e lexicalizado, no Brasil, pela palavra “amélia”. A partir dos pressupostos teóricos já postulados sobre Culturemas, por Veermer (1983), Nord (1997), Vilela (2000), Luque Nadal (2009, 2010), Pamies Bertrán (2010), tencionou-se, aqui, averiguar sua complexidade linguística, carga semântica e seu grau de representatividade social em grupos identitários femininos. Para tanto, objetivou-se: observar os contextos de uso e repetição do culturema “Amélia” que o validasse como tal e verificar a relação entre o culturema e o estereótipo que compõe sua definição, de modo a identificar os traços semânticos que são associados ao culturema em questão. Metodologicamente, partiu-se do uso da palavra cultural brasileira "amélia" (palavra acoplada ao vocabulário do Português Brasileiro para designar mulher submissa) como principal critério para coleta de amostra (entre weblogs, crônicas, comunidades da Internet, redações, depoimentos). Em seguida, investigaram-se aspectos culturais e o conteúdo atrelado a este vocábulo, encontrando, por conseguinte, a negociação ideológica e cultural que fortemente se estabelece, tomando por base o conceito de Culturema (Luque Nadal, 2009). Como resultado, obtivemos uma visão detalhada das características deste culturema brasileiro, seu grau de representatividade na sociedade que o utiliza e os componentes conceituais de identidade e de estereótipo incorporados na sua carga semântica, o que possibilitou formar um quadro claro dos componentes das palavras culturais para trabalhos posteriores. Esta pesquisa, feita sob o plano de fundo da internacionalização do Brasil pelo Português Brasileiro, bem como da série de saberes evocados pelos culturemas, tratou de desconstruir o vocábulo nascido no Português Brasileiro com a conotação cultural que vigora, visando assim ser um ponto de partida para subsidiar a inserção cultural no ensino e aprendizagem de Português como Língua Estrangeira através do léxico e a dicionarização de palavras culturais e suas potenciais cargas semânticas em diversas línguas. / Este trabajo estudia los aspectos culturales e ideológicos que construyen el estereotipo "sumiso" atribuído al género femenino y lexicalizado, en Brasil, por la palabra “amélia”. Partiendo de los presupuestos teóricos que ya se han postulado sobre Culturemas com Veermer (1983), Nord(1997), Vilela (2000), Luque Nadal (2009,2010), PamiesBertrán (2010), se busca averiguar su complexidad linguística, fuerza semántica y su grado de representatividad social en grupos identitarios femeninos. Para eso, se objetiva observar: los contextos de uso y repetición del culturema “Amélia” que lo valga en su definición y verificar la relación entre el culturema y el estereotipo que compone su definición; analizar los contextos de uso de “Amélia” e identificar los rasgos semánticos asociados al culturema estudiado. Metodologicamente, partimos del uso de esa palabra cultural brasileña (palabra adjunta al vocabulario del Portugués Brasileño por simbolizar “mujer sumisa”) como principal criterio para recolecta de amuestra (entre weblogs, crónicas, comunidades de Internet, redacciones, testigos). A continuación,se han investigado los aspectos culturales y el contenido vinculado a dicho término, encontrando, por consiguiente, la negociación ideológica y cultural que fuertemente se establece, con basis en el concepto de Culturema (Luque Nadal, 2009). Como resultado final, obtuvimos una visión detallada de las características de ese culturema brasileño, su grado de representatividad en la sociedad que lo utiliza, los componentes conceptuales (identidad, estereótipo) presentes en su carga semântica, formando un cuadro claro de los componentes das palabras culturales para trabajos posteriores. Esta investigación se la hizo bajo el contexto de internacionalización de Brasil por medio del Portugués Brasileño, así como también se ha utilizado de los conocimientos evocados por los Culturemas. Se ha tratado aquí, de la desconstrucción del curioso término, nacido en el Portugués Brasileño con su connotación cultural, como punto de partida para subsidiar la inserción cultural en la enseñanza-aprendizaje de Portugués como Lengua Extranjera através del léxicon y la diccionarización de palabras culturales y sus potenciales fuerzas semánticas en diversas lenguas.
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A ordem pronominal do português brasileiro atual : uma análise via teoria da otimidade

Cardozo, Rubia Wildner January 2014 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo acerca da ordem pronominal do português brasileiro (PB) atual. O objetivo da pesquisa é investigar as razões para a mudança de ênclise para próclise, atestada em meados do século XIX, e o uso do pronome tônico em função de objeto direto, observado no PB atual, que, pela nossa hipótese, é a estratégia empregada na tentativa de se recuperar a ordem SVO, perdida quando, em meados do século XIX, a próclise se tornou categórica. Fizemos um levantamento bibliográfico a respeito da ordem pronominal em momentos anteriores da língua a fim de entender o momento atual pelo qual o PB está passando. A reunião de todos esses trabalhos nos possibilitou explicar, via Teoria da Otimidade (OT), (i) as causas que levaram o português antigo (PA) a admitir, primeiramente, a ênclise; (ii) a mudança da ênclise para a próclise em uma fase posterior ao PA; e (iii) a coexistência de próclise e pronome tônico, no caso dos pronomes eu, tu, nós, me, te, nos, e a prevalência do pronome tônico, nos casos de você(s), ele(a/s) e a gente no PB atual. A OT nos forneceu embasamento para investigar as restrições que atuaram no PA e que estão atuando no PB atual, a hierarquia das restrições e a mudança nessa hierarquia, que foi essencial na explicação das alterações no quadro pronominal que nos propusemos a estudar. Averiguamos que as restrições presentes na gramática do PA – e em fase posterior, quando ocorre a mudança da ordem pronominal – não dão conta de explicar o que vem acontecendo com o PB na atualidade. Por isso, acreditamos, uma nova restrição – *PRONOPOD – desempenha hoje papel fundamental na colocação pronominal do PB. Empregando essa nova restrição às análises, chegamos à hierarquia de restrições do PB atual e constatamos que, no que tange aos pronomes de fato, quando o foco recai sobre o objeto, há uma oscilação de duas gramáticas ainda flutuantes. Também concluímos que a implementação do pronome pleno como objeto tenha se dado, primeiramente, com o pronome ele e, posteriormente, se espalhado pelo quadro pronominal. / This dissertation presents a study on pronoun placement of actual Brazilian Portuguese (BP). Its aim is investigate the reasons for the changing from enclisis to proclisis, occurred in mid-nineteenth century, and the use of the lexical pronoun in object position, observed in the actual BP, which, by our analysis, is the strategy used in the attempt to recover the SVO order, lost when proclisis became categorical. We did a bibliographic survey about the pronoun placement in previous moments of language in order to understand the current moment the BP is passing by. The joining of all these studies allowed us to explain, via Optimality Theory (OT), (i) the causes that led the former Portuguese (FP) to admit firstly enclisis, (ii) the change from enclisis to proclisis in FP at a later stage, and (iii) the coexistence of proclisis and lexical pronoun, in the case of the pronouns eu, tu, nós, me, te, nos, and the prevalence of lexical pronoun, in the cases of você(s), ele(a/s) and a gente in the current BP. OT provided the basis for investigating the constraints that acted in FP and that are acting in the PB, the hierarchy of restrictions and the changing in this hierarchy, which was essential in explaining the changes in the pronominal framework that we proposed to study here. We noticed that the restrictions present in the FP – and at a later stage, when the change of pronoun order occurs – did not explain what is happening to the PB today. Therefore, we believe, a new constraint – *PRONOPOD – plays today a key role in pronoun placement in BP. Using this new restriction in the analysis, we come to the hierarchy of constraints of the current BP and we found that, with respect to real pronouns, when the focus is on the object, there is an oscillation between two floating grammars. We also concluded that the implementation of the lexical pronoun as the object has been given, first, with the pronoun ele, and later spread to the other pronouns.
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Os sufixos -eiro e -ista na construção de nomes de ocupação laboral : um estudo sob a perspectiva da morfologia construcional

Machado, Jeferson Luís January 2016 (has links)
Atualmente, deparamo-nos com um número imensurável de nomes de ocupação laboral que perfazem distintos campos de atuação profissional. Tais nomes são formados por diferentes afixos, entre os quais estão aqueles que norteiam esta pesquisa, isto é, os sufixos –eiro e –ista. Esses formativos unem-se a determinadas bases, como substantivos, adjetivos e verbos para dar forma a diferentes nomes de ocupação que, em princípio, parecem apresentar concorrência, ou seja, nomes de ocupação que carregam, em termos semânticos, valores que os colocam em lados opostos. De um lado, temos nomes de ocupação que – do ponto de vista social, cultural e econômico – são mais valorizados e prestigiados; de outro, nomes de ocupação que representam menor prestígio social e que são menos valorizados. No entanto, há formações que parecem destoar dessa classificação, ou seja, há nomes de ocupação laboral formados por –eiro que não atendem à descrição semântica inicial proposta para esse afixo, isto é, ocupações que não carregam sentido de „menor prestígio‟, como, por exemplo, engenheiro, da mesma forma que muitos nomes de ocupação decorrentes da sufixação em – ista não remetem ao valor de „maior prestígio‟, como nos nomes de ocupação recepcionista e frentista, por exemplo. Tais constatações levaram-nos a perceber que, como esclarece Corbin (1987), a estrutura morfológica e a interpretação semântica de uma palavra construída é algo que ocorre conjuntamente, de modo associativo, não isoladamente. Neste contexto, objetivando realizar uma análise mais aprofundada, que esteja amparada por um referencial teórico que dê conta de descrever aspectos morfossemânticos, isto é, que congregue, de maneira conjunta, operações morfológicas, sintáticas e semânticas, o presente estudo visa a analisar os sufixos –eiro e –ista na construção de nomes de ocupação laboral. A fim de descrever esse fenômeno linguístico, adotamos o modelo de Morfologia Construcional de Corbin (1987), para a descrição morfológica, e o modelo semântico de Chafe (1979), para a descrição dos traços semânticos dos referidos sufixos e das bases a que se unem para a construção de nomes de ocupação. Para a recolha e extração do corpus, isto é, dos nomes de ocupação formados pelos sufixos –eiro e –ista são utilizadas quatro diferentes fontes: o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa e os sites de procura e oferta de empregos Catho, InfoJobs e SINE, as quais possibilitaram a composição de listagens de diferentes nomes de ocupação formados pelos referidos afixos. Os resultados alcançados mostram que os nomes de ocupação construídos pelos sufixos –eiro e –ista não concorrem entre si, isto é, tais nomes não constituem formas concorrentes. O que temos, na realidade, são formas co-ocorrentes, ou seja, nomes de ocupação que ocorrem de maneira independente em diferentes contextos de uso. / Hay, actualmente, un número incalculable de nombres de ocupación laboral que componen los más distintos campos de la actividad profesional. Estos nombres son formados por diferentes afijos, entre los cuales están aquellos que son alvo de nuestra pesquisa, es decir, los sufijo –eiro y –ista. Estos formativos se unem a ciertas bases como nombres, adjetivos y verbos para formar diferentes nombres de ocupación laboral que, en principio, parecen ser concurrentes, es decir, nombres que presentan, del punto de vista semántico, valores que los ponen en lados opuestos. Por un lado tenemos los nombres de ocupación que - del punto de vista social, cultural y económico - son más valorados y presentam mayor prestigio; de otro, nombres de ocupación que representan menor prestigio social y que son menos valorados. Sin embargo, hay formaciones que parecen se distanciar desta clasificación, es decir, hay nombres de ocupación formados por el sufijo –eiro que no correspondem a la descripción morfosemántica inical propuesta para este criadero, es decir, ocupaciones que no presentam sentido de menor prestigio como, por ejemplo, fazendeiro y banqueiro, de la misma manera que muchos nombres de ocupación resultantes de la sufijación en –ista no denotan valor de prestigio, como recepcionista y frentista, por ejemplo. Estos resultados nos llevaron a ver que, como explica Corbin (1987), la estructura morfológica y la interpretación semántica de una palabra construida es algo que ocurre conjuntamente, de manera asociativa, no islada. En este contexto, reconocendo la necesidad de un análisis exhaustivo, que esté apoyado en un marco teórico que pueda describir los aspectos morfosemánticos, es decir, que reúna, de forma conjunta, operaciones morfológicas, sintácticas y semánticas los propósitos de este estudio es analizar los sufijos –eiro y –ista en la construcción de nombres de ocupación laboral. Con el fin de describir este fenómeno lingüístico, adoptamos el modelo de Morfología Construccional de Corbin (1987), para la descripción morfológica, y el modelo semántico de Chafe (1979) para una descripción de las características semánticas de estos sufijos y de las bases a que se unen para la construcción de nombres de ocupación laboral. Para la obtención y extracción del corpus, es decir, los nombres de ocupación formados por los sufijos -eiro y -ista fueron utilizadas cuatro fuentes diferentes: el Diccionario Electrónico Houaiss de la lengua portuguesa y los sitios de búsqueda de empleos Catho, InfoJobs y SINE, que resultó en la composición de tablas con distintos nombres de ocupación construidos por estos afijos. Los resultados obtenidos muestran que los nombres de ocupación formados por los sufijos -eiro y -ista no compiten entre sí, es decir, no son formas concurrentes. Lo que tenemos, de hecho, son nombres de ocupación que se producen de forma independiente, en distintos contextos de uso.
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Estrutura e funções pragmáticas da negação no sul do Brasil

Nunes, Luana Lamberti January 2016 (has links)
Em português, existem diferentes possibilidades de expressão da negação sentencial. Reconhece-se que o português brasileiro (PB) apresenta três estratégias de negação: (1) Negação pré-verbal (Neg1): Não gosto dele. (2) Dupla Negação (Neg2): Não gosto dele não. (3) Negação pós-verbal (Neg3): Gosto dele não. Os motivos para o surgimento dessas formas alternativas de negação têm sido o objetivo de algum debate na Pragmática. Para alguns autores (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) a Neg2 aparece como uma estratégia discursiva para expressar ênfase. Em uma série de trabalhos, Schwenter (2005, 2006) defendeu a hipótese de que a dupla negação (DN) surge como uma estratégia para indicar conteúdo ativado no discurso. Lima (2013), elaborando as ideias de Schwenter, considera que a dupla negação no Sul do Brasil cumpre a função pragmática de sinalizar a manutenção de tópico. Seixas e Alkmin (2013) encontraram outra função pragmática na ascensão da Neg2 nos séculos VIII e XIX: a denegação. Este estudo investiga as possíveis funções pragmáticas e tipos de oração da Neg2 e Neg1 encontradas em 36 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos provenientes de três cidades representativas do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) nos anos 90. Os resultados mostraram que a dupla negação do Sul do Brasil se encontra, em seus primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que foram encontradas entre 1% e 2% de ocorrências de Neg2 no corpus. Além disso, os enunciados com dupla negação foram utilizados para sinalizar duas funções pragmáticas principais: denegação e manutenção tópica. Ambas apresentam a condição de uso de ativação proposta por Schwenter (2005, 2006). Verificou-se, também, que a DN ocorre, principalmente, em orações simples. Em conclusão, observou-se que há um corte pragmático entre as duas estratégias negativas, Neg1 e Neg2. Ou seja, a negação canônica não é restrita pelos mesmos contextos pragmáticos que a dupla negação em PB. / In Portuguese, there are different possibilities of sentential negation expression. It is acknowledged that Brazilian Portuguese (BP) presents three strategies of denial: (1) Pre-verbal negation (Neg1); e.g: Não gosto dele. I do not like him. (2) Double negation (Neg2); e.g.: Não gosto dele não. I do not like him (not). (3) Post-verbal negation (Neg3). e.g.: Gosto dele não. I do not like him. The reasons for the emergence of those alternative forms of negation have been the objective of some debate in Pragmatics. For some authors (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) Neg2 appears as a discursive strategy to express emphasis. In a series of papers, Schwenter (2005, 2006) has defended the hypothesis that the double negation (DN) arises as a strategy to indicate activated content in the discourse. Lima (2013), elaborating on the Schwenter ideas, takes the view that, in its early stages of use, the double negation in Southern Brazil meets the pragmatic function of signaling sentence topic maintenance. Seixas & Alkmin (2013) found a pragmatic function of denial on the rising of Neg2 in the 18th and 19th centuries This study investigates the possible pragmatic functions and sentence types of double negation and Neg1 utterances found in 36 sociolinguistics interviews of native speakers from three representative cities from South Brazil (Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre) in the 90s. The results showed that Southern Brazilian double negation in its first stages of development, since it was found between 1% and 2% of Neg2 occurrences in the corpus. Moreover, double negation utterances were used to signal two main pragmatic functions named denial and topic maintenance that present the use condition of activation proposed by Schwenter (2005, 2006). It was also found that DN occurs, mainly, in simple clauses. Therefore, there is a pragmatic cut between the two negative strategies, Neg1 and Neg2, i.e. the canonical negation is not constrained by the same pragmatic contexts as Neg2 is.
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O português da escravidão :

Meleu, Suélen Martins January 2018 (has links)
L'histoire linguistique du Brésil s'est toujours caractérisée par les contacts et les mélanges linguistiques, par des situations de plurilinguisme et de répression des langues minoritaires. L'existence de ces situations se doit à la présence, sur un même territoire, d'individus d'origines différentes, locuteurs de langues différentes, qui ont composé la société brésilienne au cours de son histoire. Le principal objectif de ce travail est de montrer le caractère essentiel de l'esclavage colonial dans la formation sociale, idéologique et linguistique du Brésil. Partant de la conviction que l'organisation du travail dans la société et la lutte des classes sont déterminantes dans le développement du langage, et que le monde des idées est un reflet des relations sociales et de production, nous tentons de mettre en évidence la manière dont se produisaient les dynamiques linguistico-langagières des travailleurs asservis, afin de comprendre comment ces dynamiques ont contribué à l'histoire sociolinguistique du portugais brésilien. Les terribles conditions de vie que les travailleurs asservis ont connues au Brésil, l'impossibilité pour eux de former des familles stables, leur faible espérance de vie constituent, entre autres, des facteurs qui, selon nous, ont contribué à la non-existence de langues africaines au Brésil. Les sphères sociales et de travail dans lesquelles les captifs vivaient ont également déterminé leur communication verbale et, en fonction de l'espace social dans lequel ils étaient insérés, leur proximité de la langue portugaise pouvait être plus ou moins étroite, permettant que leurs parlers aux nuances africaines influencent la langue de leurs contremaîtres et maîtres, jusqu'à ce que se forme le portugais populaire tel qu'il est parlé aujourd'hui au Brésil. Bien qu'elles n'aient pas survécu, l'influence de ces langues africaines est toujours sentie dans le lexique, la morphosyntaxe et l'accent brésiliens. Cependant, malgré la contribution fondamentale des africains asservis et de leurs descendants à la construction de la nation brésilienne comme un tout, leur histoire continue d'être niée et la race noire d'être objet de discrimination. / A história linguística do Brasil sempre foi marcada por contatos linguísticos, mesclas linguísticas, situações de plurilinguismo e repressão às línguas minoritárias. O que tornou essas situações possíveis foi a existência, em um mesmo espaço, de indivíduos de diferentes origens, falantes de diversas línguas, que compuseram a sociedade brasileira ao longo de toda a sua história. O principal objetivo deste trabalho é mostrar o caráter fundamental da escravidão para a formação social, ideológica e linguística do Brasil. Acreditando que a organização do trabalho na sociedade e a luta de classes são determinantes para o desenvolvimento da linguagem e que o mundo das ideias é reflexo das relações sociais e de produção, buscamos evidenciar de que maneira se davam as dinâmicas linguístico/linguageiras dos trabalhadores escravizados, demonstrando como essas dinâmicas contribuíram para história sociolinguística do português brasileiro. A dura vida que os escravizados no Brasil levavam, a impossibilidade de formarem famílias, sua baixa expectativa de vida, dentre outros fatores, certamente contribuíram para a não-existência de línguas africanas no Brasil. As esferas de trabalho e espaços sociais nos quais os cativos conviviam determinavam sua comunicação verbal, e dependendo do espaço social no qual se inseriam, sua proximidade com a língua portuguesa poderia ser mais ou menos estreita, permitindo que sua fala de nuances africanas influenciasse a línguagem dos senhores, até formar o português popular falado hoje no Brasil. Ainda que essas línguas africanas não tenham sobrevivido, suas contribuições podem ser sentidas no léxico, na morfossintaxe e na pronúncia do português brasileiro. Apesar de o africano escravizado no Brasil e seus descendentes terem contribuído para a construção do país como um todo, sua história ainda é negada e a raça negra discriminada.

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