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Levantamento de biópsias bucais em crianças e adolescentes: um estudo retrospectivo de 315 casos

VALE, Edivânia Barbosa do 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6617_1.pdf: 1071339 bytes, checksum: 7b0e3aa7e0544420de2ccc615fe20533 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo foi realizar uma análise clínico-patológica de lesões bucais em crianças e adolescentes diagnosticadas em um Laboratório de Patologia Oral. Entre 2000 e 2010, todas as lesões bucais diagnosticadas em pacientes com até 18 anos de idade no Laboratório de Patologia Oral do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco foram selecionadas para o estudo. As informações clínicas e epidemiológicas foram coletadas das fichas clínicas dos pacientes e os mesmos agrupados em dois grupos etários, 0-10 e 11-18 anos. Todos os casos foram microscopicamente revisados e os diagnósticos divididos em 10 categorias. De um total de 2395 lesões orais biopsiadas, 315 (13,1%) ocorreram em indivíduos na faixa etária de 0-18 anos. Essas lesões foram mais prevalentes no gênero feminino (59%) e na faixa etária dos 11-18 anos (69%). As lesões reativas/inflamatórias (64,4%) foram as mais comuns, seguidas das neoplasias epiteliais e de tecido mole (8,6%). As lesões mais observadas foram a mucocele (33,3%), processo inflamatório crônico inespecífico (6,98%) e a hiperplasia fibrosa (5,7%), com a mucosa labial constituindo o local anatômico mais acometido (48%). Não foi observado nenhum caso de neoplasia maligna. A partir destes dados, conclui-se que as lesões reativas/inflamatórias foram as mais comumente biopsiadas e o lábio foi o local mais frequentemente acometido. Informações obtidas em estudos semelhantes são fundamentais para o aprimoramento e o correto manejo de crianças e adolescentes portadores de lesões bucais
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Epidemiologia das enteroparasitoses em crianças menores de sete anos em creches na cidade de Botucatu/SP

Mascarini, Luciene Maura 12 October 2004 (has links)
Orientador: Maria Rita de Camargo Donalisio Cordeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mascarini_LucieneMaura_D.pdf: 7989734 bytes, checksum: ae1587e0b58f0305893c7c53ddde12fb (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: As enteroparasitoses são um dos principais problemas de saúde que acometem crianças do mundo todo, particularmente as institucionalizadas em creches. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência e a incidência de parasitas intestinais em crianças e funcionários de cinco creches municipais de Botucatu/SP, nos anos de 2002 e 2003. Foram realizados dois estudos transversais nos anos de 2002 (N=379 crianças) e 2003 (N=397 crianças) e um estudo observacionallongitudinal do tipo coorte, quando as crianças presentes nos anos de 2002 e 2003 foram acompanhadas por um período de um ano. Foram aplicados questionários nos funcionários e nos pais ou responsáveis pelas crianças, quando foram coletadas variáveis socioeconômicas, sanitárias, hábitos, moradia, idade, sexo, presença de animais domésticos. Realizou-se avaliação pondero-estatural e exames coproparasitológicos nas crianças das creches. A unidade de pesquisa foi a creche, sendo sorteadas cinco instituições do município: uma na zona rural, uma na região central e três na regiãoperiféricada cidade.Realizou-seanáliseunivariada(x2) e multivariada(regressão logística múltipla), tendo-se como variável dependente a presença de enteroparasitas e como variáveis explicativas: padrão nutricional evidenciado pelos índices antropométricos (altura/idade, peso/idade e peso/altura, condições socioeconômicas, sanitárias, hábitos, condições de moradia, idade e sexo. Em 2002 a prevalência de enteroparasitas nas fezes foi de 76,74% e em 2003, de 34%, havendo nítido declínio entre os anos analisados. Os protozoários mais prevalentes em 2002 foram Giardia duodenalis, com coeficientes de prevalência de 23,74% e Cryptosporidium sp. (15,56%) e entre os helmintos Enterobius vermicularis (7,38%), Ascaris lumbricoides (4,22%) e Trichuris trichiura (3,690.10). Em 2003 destacaram-se G. duodenalis (21,41%), Blastocystis hominis (5,54%), Cryptosporidium sp. (3,77%), E. vermicularis (4,53%), A. lumbricoides (1,51%) e T. trichiura (2,26%), e foi observado também um nítido declínio na prevalência individual de cada enteroparasita. As variáveis associadas à presença de enteroparasitas na investigação realizada em 2002 foram: localização das creches (rural, região central e periférica) (OR=O,27 IC=O,15-0,47); renda familiar menor que dois salários mínimos (OR=4,38 IC=I,91-10,O4) e entre dois e quatro salários mínimos (OR=2,08 IC=I,06-4,08); sexo feminino (OR=O,52 IC=O,32-0,85); faixa etária de crianças acima de seis anos (OR=2,08 IC=I,06-4,08) e presença de animais domésticos no domicílio (OR=I,85 IC=I, 10-3,lI). Em 2003, o modelo final revelou as seguintes variáveis associadas à presença de enteroparasitas: creche (de região periférica) (OR=O,49 IC=O,31-0,78); renda familiar menor que dois salários mínimos (OR=3,69 IC=2,19-6,24); escolaridade da mãe (sem educação formal e 10grau incompleto) (OR=6,19 IC=I,81-21,21); sexo feminino (OR=O,58 IC=O,36-0,93); presença de animais (OR=I,68 IC=I,01-2,79) e índice antropométrico AI (altura/idade) (OR=O,81IC=O,68-0,96).A coorte foi composta de 253 crianças com taxa de incidência de enteroparasitoses de 23,22%. As crianças da creche de Vitoriana (zona rural) e as crianças cujas famílias apresentaram renda familiar menor que dois salários mínimos, apresentaram incidência maior, respectivamente com RR=6,22 (IC=I,95-19,86) e RR=2,03 (IC=I,10-3,75). Os parasitas que tiveram maior incidência foram: G.duodena/is (20,55%) entre os protozoários e E.vermicu/aris (3,51%) entre os helmintos. Entre os funcionários das creches, em 2002 (n=57) a prevalência foi de 47,36%, e em 2003 (n=51) a prevalência foi de 39,21%. Este estudo apresenta alguns dados que evidenciam situações de risco de populações específicas (creches), podendo ser utilizado pelas instituições que promovem o cuidado com as crianças / Abstract: Enteroparasitosis are know to produce problems of health affecting children of the whole world, particularly in child day care centers. The objective of this study in estimate the prevalence and incidence of intestinal parasites in children and staff members of 5 municipal day care centers in Botucatu/SP, during 2002 and 2003. Two cross-sectional studies were carried out in 2002 (N=379 children) and 2003 (N=397 children) and a longitudinal observational (cohort) where the children an in 2002 and 2003 were evaluated over a year. Questionnaires were applied to staff members and parents or responsible for the children, where were the variables such an recorded: socioeconomic, sanitary, habits, home, age, sex and presence of domestic animals, nutritional status and coproparasitologic exams were carried out in child day care centers. Five day care centers were random1y chosen in Botucatu: one in the farm area, one in the urban district and three in the peripheral area. Univariate and multivariate ana1ysis (multiple logistic regression), having enteroparasites presence as dependent variable and: nutritional rate showed for the anthropometric indices height/age, weight/age and weight/height, conditions socioeconomic, sanitary, habits, home conditions, age, sex as explanatory variables. The enteroparasites prevalence in feces was 76,74% in 2002 and 34% in 2003, having clear decrease among the analyzed years. The protozoa most prevalent parasites in 2002 were Giardia duodenalis with prevalence coefficients of 23,74% and Cryptosporidium sp. (15,56%). Among helminthes Enterobius vermicularis (7,38%), Ascaris lumbricoides (4,22%) and Trichuris trichiura (3,6~,Io) were the most prevalent. In 2003 the principal parasites were G.duodenalis (21,41%), Blastocystis hominis (5,54%), Cryptosporidium sp. (3,77%), E. vermicularis (4,53%), A. lumbricoides (1,51%) and T.trichiura (2,26%),indicating a clear decrease in individual prevalence of the enteroparasites. The variables associated to presence of enteroparasites presence in the investigation carried out in 2002 were: location of day care centers (urban, rural, central and peripheral area) (OR=O,27 CI=O,15-0,47); family salary lower than two Brazilian salary (OR=4,38 CI=I,91-10,O4) and between 2 and 4 minimum salary (OR=2,08 CI=I,06-4,08); females (OR=O,52 CI=O,32-0,85); children's age group starting ITom six years old (OR=2,08 CI=I,06-4,08) and presence of pets at home (OR=I,85 CI=I, 10-3,11). In 2003, the finish model revealed the following variables associated to the enteroparasite presence: day care centers (peripheral region) (OR=O,49 CI=O,31-0,78); family salary lower two Brazilian salary (OR=3,69 CI=2,19-6,24); the mother education (no fonnal education and basic degree) (OR=6,19 CI=I,81-21,21); females R=O,58CI=O,36-0,93);presence of pets (OR=I,68 CI=I,01-2,79) and anthropometric índices (heightfage) (OR=O,81 CI=O,68-0,96). The cohort had 253 children with incidence of 23,22%. The children of the Vitoriana day care center (rural area) and the origina1ly ITomfamilies which showed lower two Brazilian salary, estribited higher parasitism incidence, respectively with RR=6,22 (CI=I,95-19,86) and RR=2,03 (CI=I,10-3,75). The parasites with higher incidence on children were: G.duodenalis (20,55%) and E.vermicularis (3,51%). Among the staffmembers (n=57) the prevalence was of47,36% in 2002 and in 2003 (n=51) the prevalence was 39,21%. This study shown data which evidence situations of risk in specific populations (day care centers), that could be useful for institutions concerned with children care / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Estudo da prevalencia da respiração predominantemente bucal e possíveis implicações com o aleitamento materno em escolares de São Caetano do Sul - SP - Brasil

Santos, Dênis Clay Lopes dos 24 September 2004 (has links)
Orientador: Jose Martins Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_DenisClayLopesdos_M.pdf: 735031 bytes, checksum: c53d9eb12756879e948316c7e7685934 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A respiração fisiológica nasal exerce papel importante para o correto crescimento e desenvolvimento craniofacial. Quando por algum motivo, obstrutivo ou não, essa respiração torna-se prejudicada, desenvolve-se uma respiração bucal de suplência que irá suprir as necessidades respiratórias. Quando essa respiração bucal torna-se predominante, vários distúrbios, não só do aspecto oral, mas de ordem sistêmica, serão desencadeados. O respirador predominantemente bucal é um paciente que tem sua saúde geral comprometida pelas limitações e complicações decorrentes desse distúrbio. Portanto, é de fundamental importância o diagnóstico precoce dessa disfunção para que se possa intervir, muitas vezes de forma interdisciplinar, buscando evitar ou diminuir os danos a saúde do indivíduo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de respiração predominantemente bucal em crianças regularmente matriculadas nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, em escolas públicas estaduais do município de São Caetano do Sul ¿ SP ¿ Brasil. A amostra inicial foi de 1.100 crianças, sendo 556 do sexo feminino e 544 do sexo masculino, com idade entre 6 e 12 anos (idade média de 9,85 anos). A autorização para que as crianças participassem efetivamente do estudo, foi realizada através de Termos de Consentimento Livre e Esclarecido para pesquisas com seres-humanos enviados aos pais ou responsáveis, os quais responderam um questionário abrangendo questões relacionadas à respiração, hábitos, amamentação e postura da criança. Seu preenchimento e interpretação orientaram a seleção das crianças (população alvo) participantes da pesquisa e avaliar possíveis fatores etiológicos da respiração predominantemente bucal (RPB). Posteriormente, foi realizada a avaliação clínica, que possibilitou constatar se a respiração da criança era predominantemente nasal ou bucal, não necessitando de nenhum tipo de exame complementar e não ocasionando nenhum incomodo à criança. A prevalência de respiração predominantemente bucal nas crianças da amostra foi de 26,8%. Após relacionar todos os dados obtidos através do questionário com o padrão respiratório das crianças, foi constatado que, para a população estudada, a amamentação exclusivamente materna foi fundamental para o estabelecimento do padrão respiratório normal (Respiração Nasal) na criança, visto que, 78,02% das crianças que receberam amamentação exclusivamente materna (AEM) desenvolveram padrão respiratório normal e 21,98% RPB. Já a sua falta tem relação direta no estabelecimento da RPB na criança, pois 48% das crianças que não receberam AEM desenvolveram padrão respiratório normal (RN) e 52% RPB. Paralelamente, foi observado que quanto maior for o período de amamentação exclusivamente materna, maior a probabilidade de a criança apresentar a respiração nasal em comparação com os resultados encontrados para os respiradores predominantemente bucais, visto que, 52% das crianças que receberam AEM por menos de 1 mês desenvolveram RN e 48% RPB, em contrapartida, 90% das crianças que receberam AEM por mais de 6 meses desenvolveram RN e 10% RPB. Observou-se, também, que a ação preventiva da AEM sobre a RPB e que a influência do tempo da amamentação sobre a eficácia da prevenção não sofre interferência com relação ao sexo da criança / Abstract: The nasal physiological breathing has an important function for the correct craniofacial development and growth. When, for some reason, obstructive or not, this breathing becomes damaged, it starts to develop a buccal breathing which will supply the respiratory needs. When this buccal breathing becomes predominant, several disturbances, not only the oral aspect but also the systemic order, will be unchained. The predominantly buccal breather is a patient who has your general health committed by the limits and complications of this disturbance. Therefore, the precocious diagnostic of this dysfunction is fundamental because it can interfere, many times, in a interdisciplinary way, trying to avoid or diminish the damages to the individual health. The aim of this work was to evaluate the prevalence of the predominantly buccal breathing in children enrolled in the four first grades of the elementary school, at state public schools of the municipal district of São Caetano do Sul ¿ SP ¿ Brazil. The initial sample was 1.100 children, considering that 556 were female genre and 544 were male genre, between 6 and 12 years old (middle age of 9,85 years old). The authorization which allows the children to participate effectively of the research was accomplished by Terms of Free and Illustrious Consent for researches with human beings, sent to parents or responsible, who also answered a questionnaire including questions related to the children breathing, habits, breathing and posture. Afterwards, a clinical analysis was accomplished in order to make it possible for us to realize if the child's breathing was predominantly nasal or buccal, without any complementary exam and do not causing any inconvenience to the child. Its fulfillment and interpretation guide us to select the children (target population) who participate of the research and to evaluate possible ethiological factors of the RPB (breathing predominantly buccal). The prevalence of the breathing predominantly buccal in the children's sample was 26,8%. After relating all the data obtained through the questionnaires with children's respiratory pattern, it was proved that, for the well educated population the breast-feeding exclusively maternal was fundamental for the establishment of the normal respiratory pattern (Nasal Breathing) considering that 78,02% of the children who received the AEM (breast-feeding exclusively maternal), developed normal respiratory pattern and 21,98% RPB (breathing predominantly buccal). At once, its fault has direct relation to the establishment of the RPB in child, because 48% of the children who did not receive the AEM developed RN (normal breathing) and 52% RPB. At the same time, it was observed that as larger was the period breast-feeding exclusively maternal, larger the probability of the child present the nasal breathing according to the results founded for the breathers predominantly buccal, considering that 52% of the children who received the AEM for less than one month developed the RN and 48% the RPB, in other hand, 90% of the children who received the AEM for more than six months developed the RN and 10% the RPB. It was also observed that the preventive action of the AEM over the RPB and the influence of the breast-feeding period over the effectiveness of the prevention do not depend on child's sex / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Prevalência de anemia em crianças de 3 a 12 meses de vida em relação ao aleitamento materno, num serviço de saúde de Ribeirão Preto-SP / Anemia in children 3 to 12 months old in a health service in Ribeirão Preto, SP, Brazil in relation to the breastfeeding

Reis, Marcia Cristina Guerreiro dos 17 September 2007 (has links)
O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de anemia em crianças de 3 a 12 meses de idade, associada às variáveis maternas, neonatais e de aleitamento materno, atendidas num serviço de saúde de Ribeirão Preto, SP. Neste estudo, que foi um recorte de um projeto multicêntrico, utilizou-se parte dos dados coletados na UBDS Vila Virginia, em Ribeirão Preto-SP, a fim de se atingirem os objetivos propostos. Estudo transversal, observacional, descritivo e quantitativo, do qual participaram 121 mães e seus respectivos filhos, de 3 a 12 meses de idade, atendidos no serviço de puericultura da UBDS Vila Virgínia, turno da tarde, no período de 01 de setembro/2005 a 31 de julho/2006. No seu desenvolvimento, realizaram-se entrevistas com as mães, para preenchimento do formulário, e também colheu-se amostra de sangue da região do calcâneo da criança, para dosagem da hemoglobina (Hb). Adotaram-se três critérios internacionais, como parâmetros de anemia, usando-se para as crianças de 3 a 5 meses de idade completos dois critérios, de Hb < 10,0 g/dL segundo padrão Brault-Dubuc e Hb< 10,3 g/dL, padrão Saarinen; para as crianças e 6 a 12 meses de idade incompletos, critério de Hb < 11,0 g/dL, adotado pela OMS. Na análise dos dados, utilizaram-se distribuição de freqüências, médias, desvios padrões e medianas, teste de associação e regressão logística. Do total de 69 crianças de 3 a 5 meses de idade completos, a prevalência de anemia foi de 17,4 e 20,2%, segundo padrões Brault-Dubuc e Saarinen, respectivamente. Nas crianças de 6 a 12 meses de idade incompletos, a prevalência de anemia foi de 48,0%, segundo critério da OMS. No total de 121 crianças de 3 a 12 meses de idade, a prevalência de anemia foi de 30,6 e 32,2%, respectivamente, segundo combinação dos três critérios. Não encontrou-se associação entre anemia e variáveis maternas e formas de morar e viver das famílias; porém, com relação às variáveis infantis, encontrou-se forte associação entre anemia e idade da criança; não se identificou associação entre anemia e sexo, peso ao nascer, idade gestacional e consumo de ferro medicamentoso. Quanto à anemia e aleitamento não se encontrou associação estatisticamente significativa entre os diferentes tipos e duração do aleitamento materno. O consumo de água e chá aumentou 1,8 vez o risco de adquirir anemia mas, o resultado não foi estatisticamente significativo. O uso de leite de vaca fluido apresentou-se associado à anemia, aumentando em 1,7 vez o risco de adquiri-la. / This study aimed to verify the prevalence of anemia in children 3 to 12 months old associated to maternal, neonatal and breastfeed variables, assisted in a health service in Ribeirão Preto, SP. Part of the data collected for a multicenter project in the UBDS (Basic and District Health Unit) Vila Virginia was used. This is a cross-sectional, observational, descriptive and quantitative study. A total of 121 mothers and their respective children, 3 to 12 moths old, assisted in the child care service of the UBDS Vila Virginia in the afternoon shift in the period between September 1st, 2005 to July 31st, 2006 participated in the study. Mothers were interviewed in order to fill in the form and blood samples were collected from the children\'s calcaneus region to determine the hemoglobin (Hb) dosage. Three international criteria were adopted as parameters of anemia. For children 3 to 5 months old, two criteria were used, the standard Brault-Dubuc, Hb<10.0 g/dl and the standard Saarinen, Hb<10.3 g/dl and for children 6 to under 12 months old, the criterion adopted by WHO, Hb < 11,0 g/dl, was used. In the data analysis, frequency distribution, mean, standard deviation and median, association test and logistic regression were used. From the 69 children, 3 to 5 months old, the prevalence of anemia was 17.4 and 20.2%, according to Brault-Dubuc and Saarinen standards, respectively. For children 6 to under 12 months old, the prevalence of anemia was 48.0% according to the WHO criterion. In the total, for 121 children 3 to 12 months old, the prevalence of anemia was 30.6 and 32.2% respectively, according to the three combined standards. There was no association between anemia and maternal variables and families\' living conditions. However, there was strong association between anemia and children\'s age; no association between anemia and gender, weight at birth, gestational age and consumption of medicamentous iron were found. There was also no statistically significant association between anemia and breastfeeding in terms of types and duration of breastfeeding. The consumption of water and tea increased 1.8 times the risk of acquiring anemia though the results was not statistically significant. The consumption of liquid cow milk was associated to anemia and increased 1.7 times the risk of acquiring it.
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez

Falavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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Inquérito soroepidemiológico sobre a esporotricose-infecção em áreas rurais do Sul de Minas Gerais

GRISOLIA, Julianne Caravita 10 December 2015 (has links)
A esporotricose é uma micose subcutânea caracterizada por lesões na pele e no tecido subcutâneo, ocasionada pela inoculação do Sporothrix schenckii. Essa doença apresenta as seguintes formas clínicas: cutânea localizada, linfocutânea e disseminada, podendo evoluir para uma forma sistêmica. O fungo causador da doença se apresenta em forma de hifas entre 25° e 30°C no ambiente e na forma leveduriforme a 37ºC nos tecidos. No meio ambiente seu crescimento depende de condições climáticas como umidade e temperatura. Determinados grupos de pessoas podem estar mais expostos ao agente causador da doença, como por exemplo, moradores de áreas rurais. Apesar de possuir uma distribuição mundial, a esporotricose possui maior prevalência em países de clima tropical e subtropical. No Brasil, relatos sobre a doença são frequentes. Desta forma o trabalho teve como objetivo a realização de um inquérito soroepidemiológico sobre a prevalência da esporotriciose em localidades rurais de quatro cidades do sul de Minas Gerais. Neste trabalho foi utilizado o teste de ELISA indireto no levantamento da soroprevalência da esporotricose. Dados obtidos nesta pesquisa numa população avaliada de 631 pessoas mostraram uma soroprevalência de 44,69%, ou seja, 282 pessoas com teste positivo para a esporotricose. A distribuição da soroprevalência para a esporotricose com relação a diferentes faixas etárias e gênero não apresentou diferença estatística significativa. É relatada, pela primeira vez, a soroprevalência da esporotricose em localidades rurais no sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. / Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis characterized by lesions in the skin and subcutaneous tissue, caused by inoculation of Sporothrix schenckii. The disease has the following clinical forms: cutaneous fixed, lymphocutaneous and disseminated which can progress to a systemic infection. The fungus disease presents itself in the form of hyphae between 25° and 30° C in the ambient medium and yeast at 37 °C in tissues. Environmental growth depends on weather conditions such as humidity and temperature. Certain groups of people may be more exposed to the causative agent of disease, such as residents of rural areas. Despite having a worldwide distribution, sporotrichosis has most prevalent in tropical and subtropical countries. In Brazil, reports of the disease are frequent. In Brazil, reports of the disease are frequent. Thus the study aimed to carry out a seroepidemiological survey of the prevalence of esporotriciose in four rural locations in southern Minas Gerais. In this study we used indirect ELISA test on survey of the prevalence of sporotrichosis. Data obtained in this study evaluated a population of 631 individuals showed a prevalence of 44.69%, i.e. 282 people testing positive for sporotrichosis. The distribution of seroprevalence for sporotrichosis with respect to different age groups and gender showed no significant statistical difference. It is reported, for the first time, the seroprevalence of sporotrichosis in rural locations in the south of Minas Gerais State, Brazil. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Diferenças de gênero na insegurança alimentar domiciliar : prevalência e fatores associados

Jung, Natália Miranda January 2017 (has links)
Introdução: O tema Segurança Alimentar é uma preocupação crescente para a saúde pública em todo o mundo, uma vez que as consequências da insegurança alimentar afetam os diversos setores da sociedade. A renda tem sido fortemente correlacionada com a insegurança alimentar. No entanto, renda e pobreza não são os únicos responsáveis por predizer situações de insegurança alimentar, sugerindo que outros fatores socioeconômicos e de composição da unidade domiciliar também são importantes na determinação desse desfecho. Estudos internacionais têm sugerido que domicílios chefiados por mulheres estão mais propensos à insegurança alimentar (IA) do que aqueles chefiados por homens. Considerando o crescente número de famílias onde a pessoa de referência é do sexo feminino e a desvantagem econômica decorrente do papel social da mulher, as questões de gênero merecem atenção especial nas discussões sobre insegurança alimentar. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar as diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar. Nesse sentido, a presente tese propôs os dois seguintes objetivos específicos: a) identificar, por meio de revisão sistemática e metanálise, as prevalências de insegurança alimentar em nível internacional segundo o gênero do responsável pelo domicílio (artigo 1); e b) estudar a influência de fatores individuais socioeconômicos e demográficos na prevalência domiciliar de insegurança alimentar, segundo gênero do responsável pelo domicílio, nas 27 unidades da federação do Brasil no ano de 2013 (artigo 2). Metodologia: Com o intuito de atender os objetivos acima citadas foram desenvolvidos dois estudos com metodologias diferentes, porém complementares. No artigo 1, realizou-se uma revisão sistemática de estudos de prevalência, seguida de metanálise, no período compreendido entre 28 de Agosto e 19 de Outubro de 2014. Foram pesquisadas sete base de dados. A busca foi atualizada em Abril de 2016. Os estudos incluídos fizeram uso de medidas diretas da experiência de insegurança alimentar. O desfecho foi dicotomizado. O odds ratio agrupado da prevalência domiciliar de insegurança alimentar em mulheres versus homens foi obtido através de modelo randômico. Foram realizadas análises da avaliação da qualidade, viés de publicação e análise de subgrupo. O artigo 2 trata-se de um estudo de base populacional cujos dados foram extraídos do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, ano 2013. Foram estudados os domicílios particulares permanentes nos quais a EBIA havia sido 9 respondida por um morador do domicílio (n=110.750). A associação entre as variáveis de exposição e a variável dependente (insegurança alimentar domiciliar) foi verificada pelo teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Foram calculadas razões de prevalência brutas e intervalos de confiança de 95% e a análise ajustada foi conduzida por meio de regressão múltipla de Poisson Bruta, utilizando Stata 11.0, que incorpora as ponderações do desenho amostral com delineamento complexo. Resultados: No artigo 1, das 5.145 referências inicialmente identificadas, 42 artigos foram incluídos na metanálise, totalizando uma população de 233.153 indivíduos. Os resultados mostraram que a probabilidade de insegurança alimentar foi 40% maior naqueles estudos em que o entrevistado era a mulher (IC95%: 1.27-1.54; p<0.001). Além disso, a análise de subgrupo revelou que as mulheres responsáveis pelo domicílio estavam 75% mais propensas à insegurança alimentar do que os homens na mesma condição. No artigo 2, constatou-se que a prevalência global de insegurança alimentar, em 2013, foi de 7,9%, sendo maior em domicílios chefiados por mulheres (9,5%) do que naqueles chefiados por homens (7,0%). Constataram-se maiores prevalências de IA entre os domicílios chefiados por mulheres e um efeito menos intenso das variáveis independentes nesse gênero. Na análise ajustada verificou-se que a prevalência de insegurança alimentar permaneceu maior (RP=1.26, IC95% 1.20-1.33) entre domicílios chefiados por mulheres, independentemente do modelo de análise utilizado. Conclusão: Em ambos os artigos, foi possível confirmar a existência de diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar em nível nacional e mundial. Ou seja, os resultados mostraram maiores prevalências de insegurança alimentar entre os domicílios chefiados por mulheres. / Introduction: Food security is a growing concern for public health around the world, once the consequences of food insecurity affects various sectors of society. Income has been strongly correlated with food insecurity. However, income and poverty are not exclusively responsible for predicting food insecurity, suggesting that other socioeconomic factors and household characteristics are also important in determining this outcome. International studies have suggested that households headed by women are more likely to be food insecurity (FI) than those headed by men. Considering the increasing number of families where the female reference person is a woman and the economic disadvantage due the social role of women, gender issues deserve special attention in the discussions on food insecurity. Objectives: To evaluate gender differences in the prevalence of food insecurity. In this sense, the present thesis proposes the following two specific objectives: a) to identify, through a systematic review and meta-analysis, the prevalence of food insecurity at the international level according to the gender of the head of household (article 1); and (b) to study the influence of individual socioeconomic and demographic factors on the household prevalence of food insecurity, according to the gender of the head of household, in the 27 units of the Brazilian federation in the year 2013 (article 2). Method: Two studies were developed with different but complementary methodologies. In article 1, a systematic review of prevalence studies, followed by meta-analysis, was conducted between August 28 and October 19, 2014. Seven databases were searched. The search was updated in April 2016. The included studies used experience-based measures to assess household food insecurity. Dichotomous measures of food insecurity were used. The pooled odds ratio of household prevalence of food insecurity in women versus men was obtained through a random model Quality assessment, publication bias diagnostics and subgroup analysis were also performed. Article 2 is a population-based study with data extracted from the Food Security Supplement of the National Survey of Household Samples (2013). We studied the households in which the EBIA had been answered by a resident of the household (n = 110.750). The association between the exposure variables and the dependent variable (household food insecurity) was verified by the chi-square test with a significance level of 5%. Unadjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and the adjusted analysis was conducted using Multiple 11 Poisson Regression, using Stata 11.0, which incorporates the weights of the sample design with a complex design. Results: In article 1, out of the 5.145 articles initially identified, 42 studies with a total population of 233.153 were included. In general, results showed that the odds for household food insecurity was 40% higher in studies where women were respondent (95%CI: 1.27-1.54; p<0.001). In addition, the subgroup analysis revealed that female heads of household were 75% more likely to be food insecure than male heads of households. In article 2, it was verified that the overall prevalence of food insecurity was 7.9% in 2013, higher in households headed by women (9.5%) than in those headed by men (7.0%), Higher prevalence of FI was found among women-headed households and a less intense effect of the independent variables in this gender was observed. In the adjusted analysis it was verified that the prevalence of food insecurity remained higher (RP = 1.26, 95% CI 1.20-1.33) among households headed by women, regardless of the analysis model used. Conclusion: It was possible to confirm the existence of gender differences in the prevalence of food insecurity at national and global levels. In others words, the results showed higher prevalence of food insecurity among households headed by women.
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Hiperparatireoidismo secundário à hipovitaminose D depende dos níveis séricos de magnésio

Schuch, Thiago Fonseca January 2010 (has links)
Contexto. A deficiência de vitamina D em adultos pode precipitar ou agravar osteopenia e osteoporose, causar fraqueza muscular e osteomalácia, e aumentar o risco de fraturas ósseas. Alguns destes efeitos podem ser mediados pelo hiperparatireoidismo secundário a níveis diminuídos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD). Não está claro porque alguns indivíduos não desenvolvem elevação dos níveis de hormônio da paratireóide (PTH) em conseqüência à deficiência de vitamina D. Objetivos. Estimar a prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em uma amostra de pacientes adultos ambulatoriais, e analisar possíveis causas de ausência de correlação entre os níveis de 25-OHD e PTH. Delineamento e cenário. Estudo transversal de 91 pacientes ambulatoriais de um centro de atenção terciária no sul do Brasil (latitude 300 sul). Pacientes. Adultos a partir de 40 anos de idade. Desfechos principais. Níveis séricos de 25-OHD medidos por quimioluminescência e níveis de PTH medidos por eletroquimioluminescência. Resultados. Idade média foi 60,3 ± 12 anos, 56 (61,5%) eram mulheres, e 70 (76,9%) eram brancos. Hipovitaminose D foi encontrada em 69 (75,9%), 11 (12,1%) tinham hiperparatireoidismo secundário e nenhum tinha hipomagnesemia (Mg <1,5 mg/dl). Não houve correlação significativa entre os níveis de 25-OHD e PTH, porém esta correlação tornou-se significativa quando apenas indivíduos com níveis de magnésio acima de 2,1 mg/dl foram considerados na análise (r = 0,37, p = 0,02). Houve correlação positiva entre os níveis de PTH e magnésio na faixa normal (r = 0,29, p < 0,01). Conclusões. A associação entre hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário é dependente dos níveis séricos de magnésio.
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez

Falavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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Impacto de intervenção educacional na adesão às recomendações preventivas de pneumonia hospitalar em UTI

Fleck, Caren Schlottfeldt January 2009 (has links)
Introdução: A pneumonia hospitalar é a mais fatal das infecções hospitalares, com taxas de mortalidade de 30 a 60 %. Estratégias preventivas são descritas como uma das formas de controlar e limitar as conseqüências das infecções hospitalares e da pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP). Objetivos: O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da intervenção educacional sobre a adesão às medidas preventivas de pneumonia hospitalar, conforme os critérios do Central of Disease Control (CDC) para interrupção da transmissão de pessoa para pessoa, tais como higienização de mãos, uso de precauções de barreira, prevenção de aspiração associada à alimentação enteral, verificando as taxas de pneumonia e VAP 3 meses antes e depois da intervenção educacional. Materiais e métodos: Caracteriza-se por ser um quasi experimento com controles históricos. A população envolvida foi técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeuta que trabalhavam nos turnos manhã e tarde na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), sendo observados os procedimentos realizados por esses profissionais, conforme suas funções. Este estudo desenvolveu-se em 3 fases: a fase 1, a avaliação antes do treinamento (104 avaliações); a fase 2, foi a intervenção educacional (2 treinamentos), sendo o treinamento baseado nas recomendações do CDC no que diz respeito à interrupção da transmissão pessoa para pessoa para a prevenção de pneumonia hospitalar; e a fase 3, a avaliação após 30 dias do treinamento (105 avaliações), sendo avaliados os mesmos profissionais, turnos e a ficha de avaliação da fase 1 Resultados: Os profissionais que mais realizaram procedimentos foram os técnicos e auxiliares de enfermagem. Comparando a fase 3 com a fase 1, observouse adesão com diferença estatisticamente significativa com (p < 0.0001), na higienização das mãos independente do uso de luvas com água e sabão (100%); na higienização das mãos para vários procedimentos na UTI, que passou a ser realizada com fricção de todas as faces e espaços interdigitais; na troca de luvas e higienização das mãos; e no aumento do uso de cabeceira da cama elevada para pacientes com risco de pneumonia aspirativa em 71% das situações. As taxas de pneumonia e de VAP mantiveram-se estáveis quando comparadas à préintervenção. Conclusão: A intervenção educacional demonstrou ser uma importante medida para o uso de ações preventivas de pneumonia hospitalar, havendo, de forma geral, um importante seguimento ao treinamento quando avaliadas a curto prazo, constatando, contudo, manutenção das taxas de pneumonia e VAP.

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