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Papel dos receptores do tipo 5-HT2c do núcleo basolateral do complexo amigdalóide de ratos na modulação de comportamentos defensivos associados à ansiedade e ao pânico / Role of 5-HT2C receptors of basolateral nucleus of the amygdala in defensive behaviors related to anxiety and panicVicente, Maria Adrielle 27 March 2009 (has links)
Evidências na literatura apontam o núcleo basolateral do complexo amigdalóide como uma estrutura importante na elaboração e controle das respostas defensivas. O sistema serotonérgico é um dos tantos sistemas de neurotransmissão que estão envolvidos nessas respostas. Dentre os diferentes subtipos de receptores serotonérgicos existentes, os do tipo 5-HT2C é um dos mais estudados com relação à mediação dos processos de ansiedade. A estimulação de receptores 5-HT2C tem efeito do tipo ansiogênico em diferentes modelos animais de ansiedade. Porém, não se conhece ainda a real participação desses receptores localizados no núcleo basolateral do complexo amigdalóide sobre as respostas de esquiva e fuga geradas no labirinto em T elevado relacionas, respectivamente, com ansiedade generalizada e pânico. Assim, o presente trabalho teve por objetivo verificar o papel dos receptores serotonérgicos do tipo 5-HT2C do núcleo basolateral do complexo amigdalóide na modulação das respostas defensivas associadas à ansiedade generalizada e ao pânico. Foram realizadas injeções bilaterais intra-núcleo basolateral do agonista endógeno serotonina, do agonista preferencial de receptores 5-HT2C MK-212 ou do antagonista seletivo desses receptores SB242084 em ratos submetidos ao teste do labirinto em T elevado e teste de transição claro-escuro. Os resultados mostram que a administração do agonista endógeno serotonina e do agonista de receptores do tipo 5-HT2C MK-212 promove uma facilitação na aquisição da esquiva inibitória em ratos testados no labirinto em T elevado. A administração dos agonistas também diminui o tempo gasto pelos animais no compartimento claro da caixa claro-escuro, também sugerindo um efeito do tipo ansiogênico. Por outro lado, a administração local do antagonista dos receptores 5-HT2C SB-242084 prejudica tal resposta. Esse mesmo tratamento não altera a resposta no teste de transição claro-escuro. A administração prévia de SB-242084 é capaz de bloquear o efeito ansiogênico promovido pela serotonina. Nem a ativação nem o bloqueio desses receptores exerceu efeito sobre a resposta de fuga. Em suma, nossos resultados sugerem que os receptores 5-HT2C do núcleo basolateral do complexo amigdalóide têm papel regulatório sobre a resposta de esquiva inibitória, mas não sobre a resposta de fuga gerada no labirinto em T elevado. / A wealth of evidence highlights the importance of serotonergic mechanisms within the basolateral nucleus of the amygdala for the regulation of defensive responses. However, conflicting evidence exists on the role of played by different 5-HT receptor subtypes such as 5-HT1A, 5-HT2A and 5-HT2C receptors in this process. For instance, previous studies show that whereas activation of the former two subtypes causes anxiolytic-like effect in the elevated T-maze, stimulation of 5-HT2C receptors has anxiogenic consequences in different animal models of anxiety. In this study we further explored the role played by 5-HT2C receptors of the basolateral nucleus of the amygdala in the regulation of defensive behaviors that have been associated with generalized anxiety and panic. The results showed that bilateral injection of the endogenous agonist serotonin or the 5-HT2C receptor agonist MK-212 facilitates inhibitory avoidance acquisition in rats tested in the elevated T-maze. Both drugs decreased the time spent by the animals in the light compartment of a light-dark box, also suggesting an anxiogenic-like effect. On the other hand, local administration of the 5-HT2C receptor antagonist SB-242084 impaired inhibitory avoidance acquisition in the elevated T-maze, but was without effect upon the behaviors measured in the light-dark transition test. Previous administration of SB-242084 blocked the anxiogenic effect of serotonin on inhibitory avoidance acquisition in the T-maze. Neither the blockade nor the activation of 5-HT2C receptors of the basolateral nucleus of the amygdala affected escape performance in the elevated T-maze. In summary, the results obtained in the present study are indicative that 5-HT2C receptors in the basolateral nucleus of the amygdala are selectively involved in the regulation of defensive behaviors that are associated with generalized anxiety but not panic disorder.
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Envolvimento da neurotransmissão CRFérgica das asas laterais do núcleo dorsal da rafe na expressão de comportamentos defensivos associados ao pânico / Involvement of CRF-mediated neurotransmission in the lateral wings of the dorsal raphe nucleus in the expression of defensive behaviors associated with panicLeonardo Daniel Mendes 21 August 2017 (has links)
O núcleo dorsal da rafe é a principal fonte de projeções serotonérgicas que inervam áreas límbicas implicadas na modulação de diferentes funções comportamentais e/ou neurovegetativas. Disfunções neste núcleo têm sido associadas à gênese de transtornos psiquiátricos. Estudos recentes apontam para a heterogeneidade morfológica e funcional do NDR, com destaque para evidências que sugerem a participação seletiva da sub-região denominada asas laterais nos mecanismos fisiopatológicos do transtorno de pânico. Dentre os diversos neurotransmissores presentes nas asas laterais, o papel desempenhado pelo fator liberador de corticotrofina (CRF) na modulação dos neurônios serotonérgicos presentes nesta área tem ganhado amplo destaque. Com base nestas evidências, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o envolvimento da neurotransmissão mediada pelo CRF nas asas laterais de ratos machos Wistar na expressão do comportamento de fuga avaliado no labirinto em T elevado (LTE). Os resultados obtidos mostram que administração local de CRF na dose de 100 ng atenuou a expressão do comportamento de fuga, enquanto que a dose de 0,3 ng facilitou a expressão desse comportamento, sugerindo assim um efeito do tipo panicolítico e panicogênico, respectivamente. A injeção de CRF nas asas laterais não afetou a aquisição da resposta de esquiva inibitória também medida no LTE. Este comportamento defensivo tem sido associado à ansiedade. Além disso, a administração de antalarmina, um antagonista seletivo de CRF1, previamente à dose de 0,3 ng bloqueou o efeito facilitador do CRF sobre a expressão da resposta da fuga, sugerindo então que os receptores de CRF1 estejam envolvidos no efeito panicogênico deste peptídeo. Assim sendo, o efeito do CRF sobre a resposta de fuga no LTE parece ser dependente da dose administrada. Os resultados obtidos, juntamente com dados prévios da literatura, indicam que diferentes subtipos de receptores de CRF sejam recrutados na mediação destes efeitos opostos causados pelo peptídeo. / The dorsal raphe nucleus (DRN) is the main source of serotonergic projections that innervate limbic areas involved in the modulation of different behavioral and/or neurovegetative functions. Dysfunctions in this nucleus have been associated with the genesis of psychiatric disorders. Recent studies point to the morphological and functional heterogeneity of NDR. There is evidence to suggest that the sub-region called lateral wings is involved in the physiopathological mechanisms of panic disorder. Among the several neurotransmitters present in the lateral wings, the role played by the corticotrophin releasing factor (CRF) in the modulation of the serotonergic neurons present in this area has raised attention. Based on these evidences, the objective of this work was to evaluate the involvement of CRFmediated neurotransmission in the lateral wings of male Wistar rats in the expression of the escape behavior evaluated in the elevated T maze test (ETM). The results showed that local administration of CRF at the dose of 100 ng attenuated the expression of escape behavior, whereas the dose of 0.3 ng facilitated the expression of this behavior, thus suggesting a panicolytic- and panicogenic-like effects, respectively. Injection of CRF in the lateral wings did not affect the acquisition of the inhibitory avoidance response, also measured in ETM. This defensive behavior has been associated with anxiety. In addition, the administration of antalarmine, a CRF1 receptor antagonist, prior to the 0.3 ng dose blocked the facilitatory effect of CRF on the expression of the escape response, thus suggesting that CRF1 receptors are involved in the panicogenic effect of this peptide. Thus, the effect of CRF on escape response in the ETM seems to be dose dependent. The results obtained, together with previous literature data, indicate that different subtypes of CRF receptors are recruited in the mediation of these opposite effects caused by the peptide.
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Participação dos receptores do subtipo 5-HT2c do hipocampo dorsal de ratos na ansiedade experimental / Involvement of 5-HT2C receptors of the dorsal hippocampus on anxiety-related defensive responsesAna Beatriz Sant' Ana do Nascimento 03 August 2012 (has links)
Estudos com microinjeções de drogas vêm sendo realizados na tentativa de se compreender a participação da neurotransmissão serotonérgica do hipocampo na modulação de comportamentos defensivos relacionados à ansiedade. Nesse sentido, observou-se que a ativação dos receptores do tipo 5-HT1A do hipocampo dorsal (HD) promoveu efeito do tipo ansiogênico sobre a resposta de esquiva inibitória, sem alterar a resposta de fuga, em ratos submetidos ao labirinto em T elevado (LTE). Essa alteração seletiva na resposta de esquiva inibitória sustenta a hipótese da participação do hipocampo na fisiopatologia do transtorno de ansiedade generalizada, uma vez que, as respostas defensivas de esquiva inibitória e fuga, expressas no LTE, têm sido relacionadas respectivamente ao transtorno de ansiedade generalizada e ao transtorno do pânico. Além de receptores do tipo 5- HT1A, destaca-se no HD a presença de receptores do tipo 5-HT2C. Tem sido observado que a estimulação desses últimos em áreas límbicas associadas à ansiedade, como a amígdala, promove efeito do tipo ansiogênico em diferentes modelos animais de ansiedade. Porém, ainda é desconhecida a participação desses receptores presentes no HD sobre as resposta de esquiva inibitória e fuga, geradas no LTE. Assim, o presente estudo procurou avaliar a participação dos receptores serotonérgicos do tipo 5-HT2C na modulação de respostas defensivas relacionadas à ansiedade generalizada e ao transtorno do pânico. Os resultados mostram que injeções bilaterais intra-HD dos agonistas de receptores 5-HT2C MK-212 ou RO600175 prejudicaram a aquisição da resposta de esquiva inibitória, em ratos testados no LTE, indicando um efeito do tipo ansiolítico. Por outro lado, a administração do antagonista de receptores 5-HT2C SB-242084 promoveu efeito oposto sobre essa mesma resposta. Adicionalmente administração do agonista preferencial de receptores 5-HT2A DOI não foi capaz de promover efeito em nenhuma das doses utilizadas. Nenhum dos tratamentos empregados alterou a resposta de fuga no LTE. O efeito ansiolítico da ativação dos receptores 5-HT2C, bem como o efeito ansiogênico resultante do seu bloqueio, foram confirmados no teste do beber punido de Vogel. Em suma, nossos resultados sugerem que os receptores do tipo 5-HT2C do hipocampo dorsal estão envolvidos na modulação de comportamentos defensivos relacionados ao transtorno de ansiedade generalizada, mas não ao transtorno do pânico. / Studies using intracerebral microinfusion of drugs have been performed to unveil the role of the hippocampus serotonergic system in the modulation of anxiety-related defensive behaviors. For instance, it has been shown that activation of 5-HT1A receptors in the dorsal hippocampus (DH) facilitated inhibitory avoidance acquisition, suggesting an anxiogenic effect, without altering escape expression in rats tested in the elevated T-maze (ETM). This selective effect on inhibitory avoidance response is consistent with the notion that the hippocampus is critically involved in the pathophysiology of generalized anxiety disorder. Besides 5-HT1A receptors, expressive levels of 5-HT2C receptors are also reported in hippocampus. Compelling evidence from animal studies shows that facilitation of 5-HT2C receptor-mediated neurotransmission increases anxiety. In this study we evaluated the involvement the 5-HT2C receptors of the DH in the regulation of defensive behaviors that have been associated with generalized anxiety and panic. Male Wistar rats were tested in the ETM after intra-DH injection of the 5-HT2C receptor agonists MK-212, RO-600175, or the preferential 5-HT2A receptor agonist DOI, or the 5-HT2C receptor antagonist SB242084. For comparative reason, the effect of MK-212, RO-600175 and SB-242084 was also evaluated on another generalized anxiety-associated model, the Vogel conflict test. Our results showed that while intra-DH microinjection of both MK-212 and RO-600175 facilitated inhibitory avoidance acquisition, suggesting an anxiolytic effect, SB-242084 had the opposite effect. Injections of DOI did not affected performance in ETM. None of these drugs affected escape performance in the ETM. The anxiolytic-like effects of the 5-HT2C receptor agonists and anxiogenic-like effect of the SB-242084 were also observed in the Vogel conflict test. Our findings indicate that 5-HT2C receptors in DH are selectively involved in the regulation of defensive behaviors associated with generalized anxiety, but not panic.
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Envolvimento da neurotransmissão CRFérgica das asas laterais do núcleo dorsal da rafe na expressão de comportamentos defensivos associados ao pânico / Involvement of CRF-mediated neurotransmission in the lateral wings of the dorsal raphe nucleus in the expression of defensive behaviors associated with panicMendes, Leonardo Daniel 21 August 2017 (has links)
O núcleo dorsal da rafe é a principal fonte de projeções serotonérgicas que inervam áreas límbicas implicadas na modulação de diferentes funções comportamentais e/ou neurovegetativas. Disfunções neste núcleo têm sido associadas à gênese de transtornos psiquiátricos. Estudos recentes apontam para a heterogeneidade morfológica e funcional do NDR, com destaque para evidências que sugerem a participação seletiva da sub-região denominada asas laterais nos mecanismos fisiopatológicos do transtorno de pânico. Dentre os diversos neurotransmissores presentes nas asas laterais, o papel desempenhado pelo fator liberador de corticotrofina (CRF) na modulação dos neurônios serotonérgicos presentes nesta área tem ganhado amplo destaque. Com base nestas evidências, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o envolvimento da neurotransmissão mediada pelo CRF nas asas laterais de ratos machos Wistar na expressão do comportamento de fuga avaliado no labirinto em T elevado (LTE). Os resultados obtidos mostram que administração local de CRF na dose de 100 ng atenuou a expressão do comportamento de fuga, enquanto que a dose de 0,3 ng facilitou a expressão desse comportamento, sugerindo assim um efeito do tipo panicolítico e panicogênico, respectivamente. A injeção de CRF nas asas laterais não afetou a aquisição da resposta de esquiva inibitória também medida no LTE. Este comportamento defensivo tem sido associado à ansiedade. Além disso, a administração de antalarmina, um antagonista seletivo de CRF1, previamente à dose de 0,3 ng bloqueou o efeito facilitador do CRF sobre a expressão da resposta da fuga, sugerindo então que os receptores de CRF1 estejam envolvidos no efeito panicogênico deste peptídeo. Assim sendo, o efeito do CRF sobre a resposta de fuga no LTE parece ser dependente da dose administrada. Os resultados obtidos, juntamente com dados prévios da literatura, indicam que diferentes subtipos de receptores de CRF sejam recrutados na mediação destes efeitos opostos causados pelo peptídeo. / The dorsal raphe nucleus (DRN) is the main source of serotonergic projections that innervate limbic areas involved in the modulation of different behavioral and/or neurovegetative functions. Dysfunctions in this nucleus have been associated with the genesis of psychiatric disorders. Recent studies point to the morphological and functional heterogeneity of NDR. There is evidence to suggest that the sub-region called lateral wings is involved in the physiopathological mechanisms of panic disorder. Among the several neurotransmitters present in the lateral wings, the role played by the corticotrophin releasing factor (CRF) in the modulation of the serotonergic neurons present in this area has raised attention. Based on these evidences, the objective of this work was to evaluate the involvement of CRFmediated neurotransmission in the lateral wings of male Wistar rats in the expression of the escape behavior evaluated in the elevated T maze test (ETM). The results showed that local administration of CRF at the dose of 100 ng attenuated the expression of escape behavior, whereas the dose of 0.3 ng facilitated the expression of this behavior, thus suggesting a panicolytic- and panicogenic-like effects, respectively. Injection of CRF in the lateral wings did not affect the acquisition of the inhibitory avoidance response, also measured in ETM. This defensive behavior has been associated with anxiety. In addition, the administration of antalarmine, a CRF1 receptor antagonist, prior to the 0.3 ng dose blocked the facilitatory effect of CRF on the expression of the escape response, thus suggesting that CRF1 receptors are involved in the panicogenic effect of this peptide. Thus, the effect of CRF on escape response in the ETM seems to be dose dependent. The results obtained, together with previous literature data, indicate that different subtypes of CRF receptors are recruited in the mediation of these opposite effects caused by the peptide.
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Participação dos receptores do subtipo 5-HT2c do hipocampo dorsal de ratos na ansiedade experimental / Involvement of 5-HT2C receptors of the dorsal hippocampus on anxiety-related defensive responsesNascimento, Ana Beatriz Sant' Ana do 03 August 2012 (has links)
Estudos com microinjeções de drogas vêm sendo realizados na tentativa de se compreender a participação da neurotransmissão serotonérgica do hipocampo na modulação de comportamentos defensivos relacionados à ansiedade. Nesse sentido, observou-se que a ativação dos receptores do tipo 5-HT1A do hipocampo dorsal (HD) promoveu efeito do tipo ansiogênico sobre a resposta de esquiva inibitória, sem alterar a resposta de fuga, em ratos submetidos ao labirinto em T elevado (LTE). Essa alteração seletiva na resposta de esquiva inibitória sustenta a hipótese da participação do hipocampo na fisiopatologia do transtorno de ansiedade generalizada, uma vez que, as respostas defensivas de esquiva inibitória e fuga, expressas no LTE, têm sido relacionadas respectivamente ao transtorno de ansiedade generalizada e ao transtorno do pânico. Além de receptores do tipo 5- HT1A, destaca-se no HD a presença de receptores do tipo 5-HT2C. Tem sido observado que a estimulação desses últimos em áreas límbicas associadas à ansiedade, como a amígdala, promove efeito do tipo ansiogênico em diferentes modelos animais de ansiedade. Porém, ainda é desconhecida a participação desses receptores presentes no HD sobre as resposta de esquiva inibitória e fuga, geradas no LTE. Assim, o presente estudo procurou avaliar a participação dos receptores serotonérgicos do tipo 5-HT2C na modulação de respostas defensivas relacionadas à ansiedade generalizada e ao transtorno do pânico. Os resultados mostram que injeções bilaterais intra-HD dos agonistas de receptores 5-HT2C MK-212 ou RO600175 prejudicaram a aquisição da resposta de esquiva inibitória, em ratos testados no LTE, indicando um efeito do tipo ansiolítico. Por outro lado, a administração do antagonista de receptores 5-HT2C SB-242084 promoveu efeito oposto sobre essa mesma resposta. Adicionalmente administração do agonista preferencial de receptores 5-HT2A DOI não foi capaz de promover efeito em nenhuma das doses utilizadas. Nenhum dos tratamentos empregados alterou a resposta de fuga no LTE. O efeito ansiolítico da ativação dos receptores 5-HT2C, bem como o efeito ansiogênico resultante do seu bloqueio, foram confirmados no teste do beber punido de Vogel. Em suma, nossos resultados sugerem que os receptores do tipo 5-HT2C do hipocampo dorsal estão envolvidos na modulação de comportamentos defensivos relacionados ao transtorno de ansiedade generalizada, mas não ao transtorno do pânico. / Studies using intracerebral microinfusion of drugs have been performed to unveil the role of the hippocampus serotonergic system in the modulation of anxiety-related defensive behaviors. For instance, it has been shown that activation of 5-HT1A receptors in the dorsal hippocampus (DH) facilitated inhibitory avoidance acquisition, suggesting an anxiogenic effect, without altering escape expression in rats tested in the elevated T-maze (ETM). This selective effect on inhibitory avoidance response is consistent with the notion that the hippocampus is critically involved in the pathophysiology of generalized anxiety disorder. Besides 5-HT1A receptors, expressive levels of 5-HT2C receptors are also reported in hippocampus. Compelling evidence from animal studies shows that facilitation of 5-HT2C receptor-mediated neurotransmission increases anxiety. In this study we evaluated the involvement the 5-HT2C receptors of the DH in the regulation of defensive behaviors that have been associated with generalized anxiety and panic. Male Wistar rats were tested in the ETM after intra-DH injection of the 5-HT2C receptor agonists MK-212, RO-600175, or the preferential 5-HT2A receptor agonist DOI, or the 5-HT2C receptor antagonist SB242084. For comparative reason, the effect of MK-212, RO-600175 and SB-242084 was also evaluated on another generalized anxiety-associated model, the Vogel conflict test. Our results showed that while intra-DH microinjection of both MK-212 and RO-600175 facilitated inhibitory avoidance acquisition, suggesting an anxiolytic effect, SB-242084 had the opposite effect. Injections of DOI did not affected performance in ETM. None of these drugs affected escape performance in the ETM. The anxiolytic-like effects of the 5-HT2C receptor agonists and anxiogenic-like effect of the SB-242084 were also observed in the Vogel conflict test. Our findings indicate that 5-HT2C receptors in DH are selectively involved in the regulation of defensive behaviors associated with generalized anxiety, but not panic.
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Envolvimento de receptores 5-HT1A no hipocampo ventral na regulação de comportamentos defensivos relacionados com a ansiedade generalizada e com o pânico / Involvement of the 5-HT1A receptors in ventral hippocampus on anxiety- and panic- related defensive behaviorsKümpel, Vinícius Dias [UNESP] 17 March 2016 (has links)
Submitted by VINICIUS DIAS KUMPEL null (vinicius.biotec.assis@gmail.com) on 2016-05-10T13:33:15Z
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Previous issue date: 2016-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ainda pouco se conhece a respeito da atividade serotonérgica sobre receptores 5-HT1A no hipocampo ventral na regulação de diferentes tipos de ansiedade. O Labirinto em T elevado (LTE) é um teste que avalia separadamente dois subtipos de ansiedade: a ansiedade generalizada e o pânico, respectivamente através da avaliação dos comportamentos defensivos de esquivas inibitórias e das fugas. Assim, este estudo teve por objetivo investigar o envolvimento de receptores 5-HT1A no HV sobre a manifestação dos transtornos de ansiedade generalizada (TAG) e pânico (TP) no LTE, tendo como parâmetro a ativação de receptores gabaérgicos (GABAA) nessa área do hipocampo. Foram conduzidos dois experimentos em ratos Wistar: o Experimento 1, visando avaliar o efeito do midazolam (10, 20 ou 40nmol) - um benzodiazepínico que potencializa a ação do GABA em receptores GABAA; e o Experimento 2, para avaliar o efeito de 8-OH-DPAT (0,6, 3 ou 15nmol) – um agonista de receptores 5-HT1A. Animais dos grupos controles nos dois experimentos foram tratados com salina. Dez minutos após as microinjeções foram submetidos ao LTE para avaliação das latências (em segundos) para esquivas e fugas. Imediatamente após, os animais foram colocados no centro da arena para avaliação da atividade motora (número de quadrados percorridos). Os resultados apontaram que a maior dose de midazolam microinjetada no hipocampo ventral causou ansiólise, comprovada pela diminuição na latência das esquivas em relação aos animais controles e àqueles tratados com 10nmol do mesmo fármaco. Resultado semelhante foi constatado nas três doses de 8-OH-DPAT. Não se observou qualquer alteração nas fugas, e nem na atividade motora dos animais tratados com qualquer um dos fármacos testados. Essas evidências comportamentais indicam que a ativação de receptores 5-HT1A no HV diminuiu o comportamento de esquiva dos animais, sem afetar as respostas de fugas, semelhantemente ao que se observou em decorrência da ação do midazolam sobre receptores GABAA. Esses resultados indicam um envolvimento desses receptores na regulação do TAG, mas não do TP. / The little is known about the serotoninergic activity on 5-HT1A receptors in the ventral hippocampus in the regulation of different types of anxiety. The Elevated T Maze (ETM) is a test that evaluates separately two subtypes of anxiety: generalized anxiety and panic, respectively by evaluating the defensive behaviors of inhibitory avoidance and escapes. Therefore this study aimed to investigate the involvement of 5-HT1A receptors in VH on the manifestation of generalized anxiety disorder (GAD) and Panic (PD) in ETM, having as parameter the activation of gabaergic receptors (GABAA) in that area of the hippocampus. Two experiments were conducted in rats: Experiment 1, to evaluate the effect of midazolam (10, 20 or 40nmol) – a benzodiazepine that potentiates the action of the GABA on GABAA receptors; and Experiment 2 to evaluate the effect of 8-OH-DPAT (0.6, 3 or 15nmol) - an agonist of 5-HT1A receptors. Animal control groups in both experiments were treated with saline. Ten minutes after microinjection, the animals were submitted for evaluation to the ETM latencies (in seconds) for avoidances and escapes. Immediately after, the animals were placed in the center of the arena to eavaluation of motor activity (number of covered squares). The results showed that the highest dose of midazolam microinjected in the ventral hippocampus caused anxiolysis, evidenced by the decrease in latency of avoidances compared to controls and those treated animals 10nmol of the same drug. A similar result was observed at all three doses of 8-OH-DPAT. There was no change in the escapes, nor the motor activity of animals treated with any of the drugs tested. These behavioral evidence indicates that activation of 5-HT1A receptors in VH decreases the behavior of avoidance of the animals without affecting the escape response, similar to what was observed due to the action of midazolam on the GABAA receptors. These results indicate an involvement of these receptors in the regulation of GAD, but not of PD.
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Interação da buprenorfina e fluoxetina nos comportamentos defensivos relacionados com a ansiedade generalizada e com o pânico no labirinto em t elevado / Interaction of buprenorphine and fluoxetine in defensive behaviors related to a generalized anxiety and with the panic in the elevated T mazeTiemann-Araújo, Josimarí Cristiane 04 March 2018 (has links)
Submitted by JOSIMARÍ CRISTIANE TIEMANN ARAÚJO (marietiemannpharma@gmail.com) on 2018-07-30T15:47:21Z
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Previous issue date: 2018-03-04 / Fármacos antidepressivos como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina são utilizados no tratamento da ansiedade, pânico e outros transtornos mentais. Os efeitos desejados ocorrem somente após administração crônica, em torno de 3 a 4 semanas após o início do tratamento, com aumento dos sintomas de ansiedade no início da terapia farmacológica, ocasionando a descontinuidade do uso desses fármacos. Além disso, há relatos de resistência a esse tipo de tratamento. Visando encontrar soluções para tais problemas, fundamentados em estudos que mostraram que mecanismos opioides favorecem a atividade inibitória da serotonina em neurônios da Substância Cinzenta Pereiaquedutal Dorsal que modulam a fuga/pânico, o presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da Buprenorfina, um agonista parcial de receptores µ-opioide e antagonista de receptores κ-opioide, como agente ansiolítico e anti-pânico, como também avaliar se o efeito ansiolítico e antipânico da Fluoxetina seriam antecipados pela associação com a Buprenorfina. Foram realizados 3 experimentos utilizando ratos machos Wistar com peso médio de 200g no início das sessões experimentais: 1. Tratamento agudo com Buprenorfina IP nas doses (0,015mg/Kg, 0,03mg/Kg 0,3mg/Kg), tendo como controle positivo o Alprazolam IP (4mg/Kg); 2. Tratamento subcrônico 3 dias com Buprenorfina IP (0,3mg/Kg); 3. Tratamento agudo com Buprenorfina (0,3mg/Kg) - associado ao tratamento subcrônico com Fluoxetina 3 dias IP, (10mg/Kg). Após os tratamentos, os animais foram submetidos à avaliação comportamental no Labirinto em T Elevado (LTE) e, subsequentemente, ao Campo Aberto e no Teste de Transição Claro-Escuro. No experimento 1 o teste comportamental foi repetido 24 horas após a primeira avaliação comportamental. Os resultados mostraram que a Buprenorfina nas doses maiores diminuiu a latência das esquivas, sem alteração das fugas no LTE, diferentemente do que se constatou no tratamento agudo com o Alprazolam, o qual diminuiu também as esquivas, mas aumentou a latência nas fugas, efeitos esses interpretados respectivamente como, ansiolítico e panicolítico. Vinte e quatro horas depois não se constatou mais efeito do Alprazolam, e o efeito da Buprenorfina sobre as esquivas só foi identificado na maior dose e apenas na LB. Em nenhuma das duas situações houve aumento de atividade motora. No teste de Transição Claro-Escuro não se constatou efeito expressivo nas condições estudadas, apenas possibilitou a escolha da maior dose para a continuidade do estudo, já que a intermediária aumentou a atividade motora nesse teste 24h após a injeção. A Buprenorfina administrada subcronicamente também diminuiu as esquivas, sem afetar a latência das fugas e o comportamento motor no campo aberto. Também não se identificou alterações no Teste de Transição Claro-escuro. A Buprenorfina antecipou o efeito ansiolítico da Fluoxetina, sem afetar as respostas relacionadas com a manifestação do pânico. Entretanto não houve confirmação dos achados no outro teste de ansiedade. Conclui-se que a Buprenorfina, administrada de forma aguda e subcrônica, diminuiu os comportamentos defensivos relacionados com a ansiedade generalizada, e antecipou o efeito ansiolítico da Fluoxetina, podendo se constituir em uma opção relevante no tratamento dos transtornos de ansiedade na clínica, devido à sua baixa capacidade de causar efeitos adversos e também diante da possibilidade de antecipar os efeitos benéficos da fluoxetina, apenas com uma injeção / Antidepressant drugs such as selective serotonin reuptake inhibitors are used in the treatment of anxiety, panic and other mental disorders. The desired effects occur only after chronic administration, around 3 to 4 weeks after starting treatment, with increased anxiety symptoms at the beginning of pharmacological therapy, causing the discontinuation of the use of these drugs. In addition, there are reports of resistance to this type of treatment. Aiming to find solutions for such problems, based on studies that showed that opioid mechanisms favor the serotonin inhibitory activity in SCPD neurons that modulate scape / panic, the present study aimed to investigate the effect of Buprenorphine, a partial agonist of μ receptors - opioid and antagonist κ receptor - opioid as anxiolytic and anti-panic agents as well as assessing whether the anxiolytic and antipanic effect of Fluoxetine would be anticipated by association with Buprenorphine.Three experiments were performed using male Wistar rats weighing 200g at the beginning of the experimental sessions: 1. Acute treatment with Buprenorphine IP at doses (0,015mg / kg, 0,03mg / kg 0,3mg / kg) or Alprazolam IP (4mg / kg); 2. Subchronic treatment 3 days with Buprenorphine IP (0,3mg / kg); 3. Acute treatment with Buprenorphine (0,3mg / kg) - associated to the subchronic treatment with Fluoxetine 3 days IP, (10mg / kg). After the treatments, the animals were submitted to behavioral evaluation in the elevated T maze (LTE) and subsequently to the Open Field and the Light-Dark Transition Test. In experiment 1 the behavioral test was repeated 24 hours after the first behavioral evaluation. The results showed that Buprenorphine in the larger doses decreased the manifestation of the elusions, without alterations of the scapes in the LTE, differently from what was observed in the acute treatment with Alprazolam, which also reduced the elusive ones, but increased the latency in the scapes, interpreted respectively as anxiolytic and panicolitic. Twenty-four hours later no effect of Alprazolam was found, and the effect of Buprenorphine on the avoidance was only identified at the highest dose and only at LB. There was no increase in motor activity in either of the two situations. In the Light-Dark Transition test, no significant effect was observed in the conditions studied, it only allowed the choice of the highest dose for the continuity of the study, since the intermediary increased the motor activity in this test 24 hours after the injection.Subchronic administration of buprenorphine also decreased the avoidances without affecting the scapes and motor behavior in the open field. Also, no changes were identified in the Light-Dark Transition Test. Buprenorphine anticipated the anxiolytic effect of Fluoxetine, without affecting the responses related to the manifestation of panic. However, there was no confirmation of the findings in the other anxiety test. It was concluded that acute and subchronic administration of Buprenorphine decreased the defensive behaviors related to generalized anxiety, and anticipated the anxiolytic effect of Fluoxetine, which may constitute a relevant option in the treatment of anxiety disorders in the clinic due to the its low ability to cause adverse effects and also the possibility of anticipating the beneficial effects of fluoxetine with an injection alone
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Efeito sistêmico da buprenorfina na modulação de comportamentos defensivos relacionados com o transtorno da ansiedade generalizada e com o pânico / Buprenorphine systemic effects on the modulation of defensive behaviorsrelated to generalized anxiety and panic disordersBaleotti, Maria Eulália [UNESP] 07 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-07 / Fármacos antidepressivos como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs; exemplos: fluoxetina e escitalopram) são drogas de primeira escolha no tratamento dos Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG) e do Transtorno do Pânico (TP). No entanto, apesar de eficazes na terapêutica, esses fármacos apresentam limitações no seu uso, tais como: os efeitos desejados ocorrem somente após administração crônica, em torno de 3 a 4 semanas após o início do tratamento; a proporção relativamente alta de pacientes que não respondem à medicação e o frequente aumento nos níveis de ansiedade desse pacientes no início do tratamento, levando à descontinuidade do uso destas drogas. Nesse sentido, há grande interesse na busca de novas estratégias de tratamento, identificando outros sistemas de neurotransmissão que possam estar relacionados à etiologia e, consequentemente, ao tratamento desses transtornos de ansiedade. Estudos prévios apontaram o envolvimento de opioides endógenos na modulação da ansiedade. Mais especificamente em relação ao TP, já se constatou que mecanismos opioides favorecem a atividade inibitória da serotonina em neurônios da Substância Cinzenta Periaquedutal Dorsal (SCPD) que modulam a fuga/pânico, possivelmente por meio da formação de heterodímeros entre receptores 5-HT1A e μ-opioide. Com base em tais aspectos, o presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da Buprenorfina, um agonista parcial de receptores µ-opioide e antagonista de receptores κ-opioide, sobre a manifestação de comportamentos defensivos relacionados com o TAG e com o TP. O uso de agonistas parciais justifica-se pela possibilidade de atenuar efeitos adversos sobrevindos do uso contínuo de agonistas plenos para os receptores µ-opioide, tais como a euforia, a tolerância e a dependência. Para isto, foram conduzidos dois experimentos utilizando ratos Wistar, seguindo-se em cada um deles dois tipos de avaliação: Teste de analgesia, como parâmetro da eficácia do fármaco e testes comportamentais Labirinto em T Elevado (LTE), Campo Aberto e Transição Claro-Escuro. No primeiro experimento foi implantado cirurgicamente um adesivo de Buprenorfina (5mg) entre a pele e o tecido subcutâneo, cujas avaliações foram conduzidas 27 horas após o implante. No segundo experimento utilizou-se um extrato liofilizado da Buprenorfina a partir dos adesivos, em 3 doses diferentes: 1,5 mg/kg; 3,0 mg/kg; 6,0 mg/kg. Todas as avaliações ocorreram 10 minutos após as injeções intraperitoneais. Os resultados mostraram que a Buprenorfina nas doses e vias estudadas desinibiu o comportamento de esquivas inibitórias no LTE e o comportamento motor dos ratos no Teste do Campo Aberto, mas não afetou as fugas no LTE e nem outras manifestações comportamentais no Teste de Transição Claro-Escuro, exceto no implante do adesivo, quando se observou ansiólise nesse teste. Na administração por via IP, esses resultados ocorreram em todos os testes, mas somente na reexposição, 24 horas após a primeira avaliação comportamental. Em conclusão, a Buprenorfina nas doses e vias estudadas apresentou efeito analgésico e desinibiu o comportamento de esquivas e o comportamento motor dos ratos, mas não afetou as fugas, o que indica seu envolvimento na modulação de comportamentos defensivos apenas relacionados com a manifestação da ansiedade generalizada. Nesta dissertação, para maior aprofundamento do tema, foi inicialmente apresentada uma fundamentação teórica geral sobre as variáveis sob foco de investigação. Na sequência, foi exposto um artigo contendo uma fundamentação teórica mais específica, a descrição metodológica, bem como a análise e discussão dos resultados dos experimentos realizados. / Antidepressant drugs such as the selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI; examples: fluoxetine and escitalopram) are first choice drugs for treating Generalized Anxiety Disorders (GAD) and Panic Disorder (PD). However, in spite of being therapeutically effective, such drugs present use limitations, such as: the desired effects occur only after chronic administration, within 3 to 4 weeks after the beginning of treatment; a relatively high proportion of patients who do not respond to the drug and the frequent increase of anxiety levels of such patients at the beginning of the treatment, leading to discontinuity in the use of such drugs. Along these lines, there is a great interest in the search of new treatment strategies, identifying other neurotransmission systems which may be related to the etiology and, consequently, to the treatment of such anxiety disorders. Previous studies pointed to the involvement of endogenous opioids in anxiety modulation. More specifically in relation to PD, one has found out that opioid mechanisms favor the inhibitory activity of serotonin in periaqueductal grey matter (dPAG) neurons which modulate escape/panic, probably by means of the formation of heterodimers between 5-HT1A and μ-opioide receptors. Based on such features, this study was carried out aiming at investigating buprenorfine effects, a partial μ-opioide receptor agonist and κ- opioidereceptor antagonist, on the manifestation of defensive behaviors related to GAD and PD. The use of partial agonists is justified by the possibility of attenuating adverse effects occurred after the continuous use of full agonists for μ- opioidereceptors, such as euphoria, tolerance and dependence. Therefore, two experiments werecarread out using Wistar rat, each one followed by two assessment types: analgesia test, as efficiency parameter of the drug and behavioral tests the elevated T-maze (ETM), Open Field and Light-Dark Transition. In the first experiment was surgically implanted a buprenorfine patch (5 mg) between the skin and the subcutaneous tissue, whose assessments were carried out 27 hours after the implantation. In the second experiment was used a buprenorfine extract based on the patches, with three different doses: 1.5 mg/kg; 3.0 mg/kg; 6.0 mg/kg. All the assessments were carried out 10 minutes after the intra-peritoneal injections. The results showed that buprenorfine administered in the studied doses and means uninhibited the inhibiting escape behavior in LTE and the motor behavior of rat in the Open Field Test, but did not affect escapes in LTE nor in other behavioral manifestations in the Light-Dark Transition Test, with the exception of the patch implant, when we were observed anxiolysis in this test. In the IP administration, such results occurredin all the tests, but only in the re-exposure, 24 hours after the first behavioral assessment. In conclusion, buprenorfine administered in doses and methods produced analgesic effect and impaired of the avoidance, but did not affected the escapes, which shows the involvement of this drug in the modulation of defensive behaviors only related whit manifestation of generalized anxiety. In this dissertation, presented a general theoretical foundation on the variables focused on the investigation and afterwards, a paper with a more specific theoretical foundation, the methodological description, as well as the analysis and discussion of the results yielded in the conducted experiments.
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Avalia??o dos efeitos do biperideno, diazepam e neuropept?deos S sobre a mem?ria e a ansiedade na tarefa do labirinto em T elevado em camundongosAsth, Laila da Silva 30 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Anxiety is an emotional phenomenon, and normally it is interpreted as an adaptative behavior front to adversities. In its pathological form, anxiety can severely affect aspects related to the personal and professional life. Studies have shown a close relationship between anxiety disorders and aversive
memory processing. Considering that the pharmacotherapy of anxiety disorders is still limited, innovative anxiolytic agents are needed. In this regard, neuropeptides systems are interesting therapeutic targets to the treatment of psychopathologies. Neuropeptide S (NPS), a 20-aminoacid peptide, is the
endogenous ligand of a G-protein coupled receptor (NPSR), which has been reported to evoke hyperlocomotion, awakefull states, besides anxiolysis and memory improvements in rodents. This study aimed to investigate the effects of biperiden (BPR; an amnesic drug), diazepam (DZP; an anxiolytic drug) and
NPS at three distinct times: pre-training, post-training, and pre-test, in order to assess anxiety and memory process in the same animal model. The elevated Tmaze (ETM) is an apparatus derived from the elevated plus-maze test, which consists of one enclosed and two open arms. The procedure is based on the
avoidance of open spaces learned during training session, in which mice were exposed to the enclosed arm as many times as needed to stay 300 s. In the test session, memory is assessed by re-exposing the mouse to the enclosed arm and the latency to enter an open arm was recorded. When injected pre-training,
BPR (1 mg/kg) impaired learning and memory processing; DZP (1 and 2 mg/kg) evoked anxiolysis, but only at the dose of 2 mg/kg impaired memory; and NPS 0.1 nmol induced anxiolysis without affecting memory. Post-training injection of DZP (2 mg/kg) or BPR (1 and 3 mg/kg) did not affect memory consolidation,
while the post-trainning administration of NPS 1 nmol, but not 0.1 nmol, improved memory in mice. Indeed, pre-trainning administration of NPS 1 nmol did not prevent memory impairment elicited by BPR (2 mg/kg, injected before training). In the open field test, BPR 1 mg/kg and NPS 1 nmol induced hyperlocomotion in mice. In conclusion, the proposed ETM task is practical for
the detection of the anxiolytic and amnesic effects of drugs. The anxiolytic and memory enhancement effects of NPS were detected in the ETM task, and reinforce the role of NPS system as an interesting therapeutic target to the treatment of anxiety disorders / A ansiedade ? um fen?meno emocional comum e ?til, que funciona com valor adaptativo frente ?s altera??es do meio. Em sua forma patol?gica pode severamente interferir com a condi??o normal de vida de um indiv?duo e estudos tem demonstrado haver uma estreita rela??o entre os transtornos de ansiedade e o processamento da mem?ria aversiva. Entretanto, ainda hoje o
tratamento dos transtornos de ansiedade ? limitado, refor?ando a necessidade de novas op??es farmacol?gicas. Neste contexto, os neuropept?deos atuam como mensageiros qu?micos no sistema nervoso central e constituem-se de alvos terap?uticos inovadores para o tratamento de psicopatologias. O neuropept?deo S (NPS), composto por 20 amino?cidos, ? o ligante end?geno de um receptor acoplado ? prote?na G (NPSR) e promove estado de vig?lia, hiperlocomo??o, melhora da mem?ria e ansi?lise em roedores. Diante disso, este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos do biperideno (BPR) (droga
amn?sica), diazepam (DZP) (droga ansiol?tica) e NPS, em tr?s momentos distintos, antes da sess?o treino, ap?s a sess?o treino e antes da sess?o teste, com o intuito de investigar os efeitos dos tratamentos sobre o aprendizado/aquisi??o, consolida??o e evoca??o da mem?ria, respectivamente, em camundongos submetidos ? tarefa do labirinto em T
elevado (LTE). Os animais foram submetidos a uma sess?o treino, na qual foram re-expostos ao LTE quantas vezes foram necess?rias para atingir o ponto de corte (300 s no bra?o fechado). Ap?s 24, 48 ou 96 h, foi realizada a sess?o teste, na qual os animais foram submetidos ao LTE, a fim de avaliar a
evoca??o do comportamento de evita??o aos bra?os abertos. Foi observado que a mem?ria induzida na sess?o treino do LTE ? duradoura mantendo-se intacta 15 dias ap?s a sess?o treino. Quando administrados pr?-treino, BPR (1mg/kg) induziu d?ficit de aprendizado e mem?ria; DZP (1 e 2 mg/kg) casou ansi?lise, mas somente a dose de 2 mg/kg induziu d?ficit de mem?ria; e NPS
0,1 nmol promoveu ansi?lise sem afetar a mem?ria. A administra??o p?s-treino de BPR (1 e 3 mg/kg) e DZP (2 mg/kg) n?o causou efeitos comportamentais, enquanto que NPS 1 nmol, mas n?o 0,1 nmol, induziu melhora na consolida??o
da mem?ria. A administra??o pr?-teste de BPR (1 mg/kg) e DZP (1 e 2 mg/kg) n?o modificou a evoca??o da mem?ria na tarefa do LTE. Ainda, a administra??o pr?-treino de NPS 1 nmol n?o preveniu o preju?zo de mem?ria evocado pelo BPR (2 mg/kg) injetado pr?-treino. Quando avaliados no campo aberto, somente os tratamentos com BPR 1 mg/kg e NPS 1 nmol induziram
hiperlocomo??o. Estes dados sugerem que o LTE ? uma tarefa capaz de avaliar aprendizado, ansiedade e mem?ria simultaneamente em camundongos. Os efeitos ansiol?ticos e facilitadores da mem?ria do NPS tamb?m foram detectados nesta tarefa, que juntamente com achados pr?vios, refor?am o
papel deste sistema peptid?rgico no tratamento de transtornos de ansiedade
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Envolvimento de diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe de ratos na mediação de respostas defensivas associadas à ansiedade e ao medo / Differential involvement of dorsal raphe subregions in the regulation of defensive responses associated with anxiety and fear.Ailton Spiacci Junior 30 October 2012 (has links)
O núcleo dorsal da rafe (NDR) é a principal fonte de projeções serotonérgicas que inervam o sistema límbico. Estudos mostram que o NDR é uma estrutura complexa, formada por distintas sub-regiões topograficamente organizadas e que apresentam diferentes propriedades neuroquímicas e funcionais. Tem sido proposto que duas vias serotonérgicas oriundas do NDR, o trato prosencefálico e o trato periventricular, modulam diferentemente a expressão de comportamentos defensivos associados aos transtornos de ansiedade generalizada e de pânico. O presente trabalho investigou se as respostas defensivas de esquiva e de fuga evocadas no modelo do labirinto em T elevado (LTE), relacionadas à ansiedade generalizada e ao pânico, respectivamente, recrutam diferentes sub-regiões do NDR. Na primeira etapa do trabalho, usando a técnica de imunoistoquímica para detecção da proteína Fos e da enzima triptofano hidroxilase, avaliamos a expressão da proteína Fos por neurônios serotonérgicos e não-serotonérgicos em diferentes sub-regiões do NDR, bem como em estruturas mesencefálicas vizinhas ao NDR, ou seja, o núcleo mediano da rafe (NMR) e substância cinzenta periaquedutal (SCP) de ratos em decorrência da expressão dos comportamento de esquiva inibitória ou fuga no LTE. Nossos resultados mostraram que os comportamentos de fuga e de esquiva evocados no LTE recrutam distintas populações neuronais do NDR, do NMR, bem como da SCP. Enquanto neurônios serotonérgicos localizados no nível médio e caudal do NDR, mais precisamente, nas sub-regiões dorsal (DRD), caudal (DRC) e interfascicular (DRI), bem como do NMR, estão envolvidos com a aquisição do comportamento de esquiva inibitória, neurônios não serotonérgicos das asas laterais do NDR/SCP ventrolateral, bem como das colunas, dorsomedial e dorsolateral da SCP participam da expressão da fuga. Na segunda parte deste trabalho, avaliamos os efeitos da administração do agonista de receptores AMPA/cainato, ácido caínico, no DRD, DRC e asas laterais do NDR sobre os comportamentos defensivos avaliados no LTE. Os resultados mostraram que a injeção de ácido caínico, tanto no DRD, quanto no DRC, facilita a aquisição da esquiva inibitória e também prejudica a expressão do comportamento de fuga. Já, a estimulação das asas laterais do NDR com ácido caínico induz a expressão do comportamento de fuga, sem alterar o comportamento de esquiva. Efeito oposto sobre o comportamento de fuga foi observado com a administração nesta região de cloreto de cobalto, um inibidor da transmissão sináptica. Nossos resultados mostraram ainda que a administração de ácido caínico nas asas laterais aumenta a distância percorrida pelos animais em uma arena circular, resultado indicativo da evocação da resposta de fuga. Por fim, avaliamos a o envolvimento da neurotransmissão mediada por receptores GABAA e por receptores CRF1 nas asas laterais do NDR, na expressão do comportamento de fuga expressa no LTE. Os resultados mostram que o bloqueio dos receptores GABAA nas asas laterais facilitou a expressão da fuga. Por outro lado a administração de antalarmina, antagonista de receptores CRF1 não alterou a expressão da resposta de fuga, porém prejudicou a aquisição da esquiva inibitória. Em conjunto, os resultados da primeira etapa indicam o envolvimento de diferentes sub-populações neuronais do NDR na expressão dos comportamentos de esquiva e fuga avaliados no LTE. Nossos resultados também apontam o envolvimento de neurônios serotonérgicos do NMR na expressão da esquiva inibitória, bem como a participação da SCP na resposta de fuga. Os resultados da segunda etapa indicam que neurônios serotonérgicos localizados no DRD e DRC possam dar origem aos tratos prosencefálico e periventricular abordados pela teoria de Deakin & Graeff (1991). Embora as asas laterais do NDR estejam marcantemente envolvidas na expressão/regulação da resposta de fuga, populações neuronais específicas dessa região também estão envolvidas na modulação do comportamento de esquiva inibitória. / The dorsal raphe nucleus (DRN) is the main source of serotonergic projections that innervate the limbic system. A wealth of evidence indicates that the DRN is a complex structure composed by topographically organized sub-regions with distinct functional and neurochemical properties. It have been proposed that two serotonergic pathways originating in the DRN, the forebrain and periventricular tracts, distinctly modulate defensive behaviors associated with generalized anxiety disorder and panic disorder. The present study addressed the hypothesis that the two defensive responses evoked by the elevated T maze (ETM), i.e. escape and inhibitory avoidance which have been related to generalized anxiety and panic disorders, respectively, would recruit different subregions of the DRN. In the first part of this work, the number of doubly-immunostained cells for Fos protein and tryptophan hydroxylase, a marker of serotonergic neurons, was assessed within the rat DRN, median raphe nucleus (MRN) and PAG following inhibitory avoidance and escape performance in the ETM. Our results showed that these two defensive responses recruited distinct neuronal populations within the DRN, MRN and PAG. While serotonergic neurons located at the middle and caudal level of the DRN, specifically within the sub-regions dorsal (DRD), caudal (DRC) and interfascicular (DRI), and the MRN are implicated in the acquistion of inhibitory avoidance, nonserotonergic neurons in lateral wings (lwDR) of the DRN /ventrolateralPAG and the dorsal columns of PAG are implicated in the escape expression. In the second part of this study, we evaluated the effects caused by the administration of AMPA/kainate receptor agonist, kainic acid, into the DRD, DRC and lwDR of rats tested in the ETM. The results showed that injection of kainic acid into DRD and DRC facilitated inhibitory avoidance acquisition and impaired escape expression. On the other hand, stimulation of the lwDR by kainic acid facilitated escape expression, without interfering with inhibitory avoidance acquisition. Opposite effect on escape behavior was observed in this region followed injection of cobalt chloride, a synaptic transmission inhibitor. Our results also showed that administration of higher doses of kainic acid into the lwDR promptly evoked a vigorous escape reaction in animals tested in a circular arena. Finally, we evaluated the involvement of GABAA and CRF1 receptor-mediated neurotransmission in the lwDR in the regulation of the escape behavior measured by the ETM. Our results showed that the GABAA receptor antagonist bicuculine injected into the lwDR favored escape expression, without affecting inhibitory avoidance acquisition. On the other hand, local microinjection of the CRF1 receptor antagonist antalarmin impaired the acquisition of inhibitory avoidance, without changing escape expression. Together, our immunohistochemical results indicate the involvement of distinct DRN neuronal subpopulations in the regulation of escape and inhibitory avoidance responses. Our results also suggested that, while serotonergic neurons within the DRD, DRC, DRI and MRN are involved in inhibitory avoidance acquisition, non-serotonergic neurons of the vlPAG, dlPAG and dmPAG are involved in escape expression. The behavioral results with kainic acid indicated that the DRC and DRD may be the origin of the forebrain and periventricular tracts addressed by Deakin & Graeffs theory (1991). Although the lwDR are markedly implicated in escape regulation, specific neuronal populations within this region may also modulate inhibitory avoidance behavior.
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