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Ováriosalpingohisterectomia em felinos hígidos: Comparação entre as técnicas laparoscópica, laparoscópica híbrida e convencional

Schiochet, Fabiana January 2014 (has links)
A ováriosalpingohisterectomia (OVH) é a cirurgia abdominal realizada com maior frequência em pequenos animais, sendo a esterilização eletiva como sua indicação mais comum. Este procedimento, em felinos, têm sido realizado por laparotomia, laparoscopia ou a combinação das duas técnicas, a qual é denominada de laparoscopia híbrida. O presente estudo objetivou comparar e identificar qual o procedimento de OVH que apresenta melhores resultados. O experimento foi realizado no Bloco Cirúrgico de Ensino da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no qual se utilizaram 30 gatas, adultas, hígidas, sem raça definida, com peso entre 2 a 4,5 kg. Os animais foram distribuídos em três grupos de igual número. No primeiro grupo os animais foram submetidos a OSH por acesso laparoscópico (três portais); no segundo grupo o acesso foi laparoscópico híbrido (dois portais) e no terceiro grupo a OVH foi realizada pela técnica convencional (celiotomia mediana – terço médio entre a cicatriz umbilical e o púbis). Estes grupos foram avaliados com relação ao tempo cirúrgico e de procedimento, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações das escalas de dor e as alterações nas concentrações séricas de creatina quinase (CK) e aspartato aminotransferase (AST). Com relação ao tempo cirúrgico o segundo grupo apresentou tempo significativamente maior que os demais. Quanto ao tempo de procedimento operatório o terceiro grupo apresentou tempo menor. O tamanho de incisão foi maior no terceiro grupo. As complicações encontradas no trans-operatório foram enfisema subcutâneo (incidência maior no segundo grupo) e permanência dos cornos uterinos após secção do corpo uterino, com maior número de animais no terceiro grupo. A laparoscopia híbrida apresentou maior concentração de CK. A AST, temperatura corporal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória não diferiram significativamente entre os acessos laparoscópicos e convencional. Na avaliação da dor, nas escalas analogia visual e multimensional o terceiro grupo apresentou significativamente maior pontuação. Na escala numérica por classe não houve diferença estatisticamente entre os grupos. Conclui-se que para o procedimento de OVH em felinos a cirurgia totalmente laparoscópica apresenta vantagens com relação às complicações no trans-operatório e a dor no pós-operatório. / Ovariohysterectomy (OVH) is the most common abdominal surgery performed in dogs and cats, especially an elective sterilization, due to its importance to the animals health and adequate population control. In cats, this procedure has been accomplished through laparotomy, laparoscopy, and a combination of both techniques, so called hybrid laparoscopy. This study sought to compare and identify which OVH method aforementioned is most suitable for spay. The trial was conducted at the surgical facilities of the Veterinary College of the Federal University of Rio Grande do Sul and used 30 intact, healthy adult female mixed breed cats, weighing 2 to 4.5 kg. The animals were randomly divided into three groups: laparoscopic OVH (three-port access), hybrid laparoscopic OVH (two-port access), and conventional open OHV (median celiotomy). Surgical time, incisions size, intraoperative and postoperative complications, pain scores, and serum levels of creatine kinase (CK) and aspartate aminotransferase (AST) were evaluated and compared among groups. Total surgical time was statistically longer in the hybrid laparoscopic OVH. When taking into account only the time from identification to removal of uterus and ovaries, the conventional open OVH showed a significant shorter operation period. However, the conventional open OVH had the largest abdominal incisions. Surgical complications included subcutaneous emphysema, most often in the hybrid laparoscopic OVH, and residual uterine horns after transecting the body of the uterus in the conventional open OVH. Creatine kinase was most elevated in the animals submitted to the hybrid laparoscopic OVH. No significant differences were found for AST levels, body temperature, pulse, and respiratory rates among groups. Statistically higher pain scores, in all categorical pain scales used, were identified with conventional open OVH. Thus, total laparoscopic approach for OVH in cats had the advantages of reduced surgical complications and postoperative pain.
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Ovariosalpingohisterectomia videocirúrgica em cadelas: comparação entre os acessos com dois e três portais / Laparoscopic ovariohysterectomy in dogs: comparison between two and three-portal techniques

Torres, Veronica Noriega January 2012 (has links)
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) é um procedimento cirúrgico realizado frequentemente em cadelas e gatas para o tratamento de afecções do trato reprodutivo e para esterilização eletiva. Diversas técnicas laparoscópicas têm sido descritas para a realização de procedimentos cirúrgicos variados na Medicina Veterinária. Particularmente em pequenos animais, um grande número de pesquisas vem estabelecendo variações em relação à técnica de OSH, propondo alternativas no número e localização dos trocartes, tipos diferentes de hemostasia, comparação com a cirurgia convencional, entre outras. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo comparativo de duas técnicas para OSH em cadelas com massa corporal de até 15 quilogramas. Utilizou-se um total de 20 cadelas, distribuídas em dois grupos. No grupo A, o procedimento cirúrgico de OSH foi realizado pela técnica de três portais em triangulação na região abdominal. No grupo B, a OSH laparoscópica foi realizada com dois portais, localizados sobre a linha alba na região umbilical e pré-púbica. Nos dois grupos, o método de hemostasia empregado, nos vasos do complexo artério-venoso ovariano foi a eletrocoagulação bipolar. Na etapa de obliteração dos vasos uterinos e secção do corpo do útero, foi realizada totalmente pelo acesso laparoscópico no grupo A, enquanto no grupo B, esta manobra foi realizada por meio da exteriorização uterina através da incisão pré-púbica e ligadura dos respectivos vasos. Foram avaliados os tempos cirúrgicos, as complicações trans e pós-operatórias, além da estimativa da dor utilizando a escala descritiva da Universidade de Melbourne. De acordo com análise estatística, não houve diferença significativa no tempo operatório entre os grupos, como também nas complicações trans e pós-operatórias. Não foi necessária a conversão do procedimento laparoscópico para cirurgia aberta em nenhum dos animais. Concluiu-se que ambas as abordagens mostraram-se seguras e eficientes para realização do procedimento de OSH em cadelas com massa corporal até 15 quilogramas. / The ovariohysterectomy (OVH) is a surgical procedure frequently performed for both treatment of reproductive tract disorders and elective sterilization of dogs and cats. A variety of laparoscopic techniques has been described for many surgical procedures in Veterinary Medicine. Especially in small animal, many studies have been establishing variations regarding the OVH laparoscopic technique, proposing different number and placement of portals, methods of hemostasia, conventional surgery comparisons, among others. Thus, the objective of this study was to compare two OVH laparoscopic techniques in dogs. Twenty bitches, weighing up to15 kg, were divided in two groups. The animals in group A were submitted to laparoscopic castration using three portals, with triangulation in the abdominal region. For those in group B, the procedure was performed using two portals placed over the linea alba in the umbilical and pre-pubic regions. In both groups, hemostasia of ovarian pedicle was established using eletrocoagulation. Obliteration of uterine vessels and transection of the uterine stump were carried out using bipolar cautery through laparoscopic approach in group A, whereas in group B, the uterus was exteriorized through a pre-pubic incision and the uterine vessels ligated with absorbable suture. Surgical time and complications during the trans or postoperative period were recorded. Postoperative pain was evaluated and scored using the Melbourne University descriptive scale. There was neither statistical difference in the surgical time nor in the occurrence of trans and postoperative complications between groups. None the surgical procedures had to be converted to open. Thus, both approaches showed to be safe and efficient to perform the OVH procedure in dogs weighing up to 15 kg.
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"Endometriose do trato gastrointestinal: correlações clínicas e laparoscópicas; papel da corrida dos órgãos peritoneais na endometriose (COPE)" / Gastrointestinal tract endometriosis : clinical and laparoscopic correlatio; the importance of the run in the peritoneal organs in the endometriosis

Univaldo Etsuo Sagae 03 October 2005 (has links)
O comprometimento do trato gastrintestinal pela endometriose em 40 pacientes com endometriose pélvica foi avaliado pelo método da COPE. A coorte estudada compreendeu 21 pacientes com sinais e sintomas gastrintestinais e 19 pacientes sem sinais e sintomas gastrintestinais, visando a estabelecer: 1. associações e correlações entre os parâmetros clínicos que sinalizam a presença de endometriose e as localizações das lesões em cada segmento do trato gastrintestinal; 2. correlação entre o estadiamento da endometriose (ASRM, 1996) e o comprometimento gastrintestinal e 3. correlação entre a classificação histológica da endometriose e o comprometimento gastrintestinal. Através da COPE, o diagnóstico e as correlações entre sinais e sintomas ginecológicos, ultra-sonografia vaginal, classificação da ASRM e histologia, com as características distributivas da doença no trato gastrintestinal, demonstraram que: 1. A idade foi significativamente mais elevada nas pacientes com sinais e sintomas no TGI; 2. A detecção de lesões no TGI ocorreu em 70% das pacientes; 3. A dismenorréia em intensidade severa ou incapacitante e dispareunia em intensidade severa correlacionaram-se com a endometriose ginecológica e a endometriose do trato gastrintestinal na presença de sinais e sintomas no TGI; 4. Os sinais e sintomas gastrintestinais correlacionados com a endometriose ginecológica e do TGI, foram o puxo e o tenesmo cíclico, a dor em cólica cíclica, a obstipação cíclica, a diarréia cíclica, a dor pélvica acíclica, as fezes afiladas e o sangramento intestinal cíclico; 5. A endometriose que provoca sinais e sintomas no TGI está localizada no segmento retossigmóide e/ou no íleo. A dispareunia e a dismenorréia apontam para o acometimento do íleo. A infertilidade sinaliza para a endometriose no apêndice; 6. Nas correlações do toque vaginal com os achados da COPE, o aumento anexial correlaciona-se com retossigmóide e íleo, o espessamento ou nódulo ligamentar, correlaciona-se com o reto e a presença de nódulo no fundo de saco ou lesão no septo reto-vaginal, sinaliza para o acometimento do cólon sigmóide; 7. A COPE aplicada a pacientes com suspeita de endometriose no segmento retossigmóide levantada pela ultra-sonografia transvaginal mostra que a doença se estende em associação significante ao reto, ao cólon sigmóide, cólon ascendente e íleo; 8. A COPE demonstrou que a endometriose acomete mais freqüentemente o íleo, o apêndice, o segmento retossigmoideano e o cólon ascendente na existência ou não de sinais e sintomas do TGI; 9. Os padrões histológicos distribuíram-se igualmente pelas lesões endometrióticas do TGI exceto nas lesões do mesentério; 10. O estádio IV da ASRM, 1996, é fator de risco significativo para o acometimento do reto, sigmóide e íleo. / The importance of the laparoscopic procedure padronization to the run in the peritoneal organs was established in 40 patients with pelvic endometriosis through the observation of its efficient in the characterization of the gastrointestinal tract endometriosis distribution and in the establishment of the meaningful correlations among the most important aspects of the gynecological clinic, vaginal ultrasonagraphic exam, ASRM and histology with gastrointestinal signs and symptoms. The run in the peritoneal organs in the endometriosis has permitted the diagnosis of the endometriosis disease real extension if compared to the competing methods previously described in the pertinent literature
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Métodos de barreira na prevenção de aderências peritoniais em videolaparoscopia : estudo em coelhas

Balbinotto, Rosi Pereira January 2009 (has links)
Introdução: A aderência cirúrgica tem sido encontrada em 56% a 100% das pacientes em uma segunda laparotomia, depois de uma cirurgia ginecológica. Há vários estudos sobre o beneficio dos métodos de barreira para diminuição do aparecimento das aderências póscirúrgicas, no entanto não são conclusivos. O uso de substâncias em videolaparoscopia, na prevenção de aderências, suscita, ainda, estudos com maior rigor metodológico para a sua indicação. Objetivo: Avaliar a eficácia entre métodos de barreira na prevenção de aderências pélvicas, em videolaparoscopia, em um modelo experimental, comparando o uso de Surgicel® e Interceed® com o grupo controle. Métodos: Estudo experimental controlado para a intervenção, realizado no Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram utilizadas 33 coelhas brancas (Oryctolagus cuniculus), da raça Nova Zelândia, adultas (entre 5 e 7 meses), saudáveis e não prenhas. Após anestesia geral, com os animais intubados, realizaram-se procedimentos padronizados videolaparoscópicos que consistiam em indução de adesões em parede abdominal anterior por ressecção de fragmento peritonial e cauterização com monopolar, mantendo o campo operatório sem coágulos. No grupo controle, foi realizada a cirurgia, sendo os outros grupos - Surgicel® e Interceed® - randomizados para o emprego do método de barreira. Após 21 dias, repetida a videolaparoscopia, sob anestesia geral, verificou-se a presença ou ausência de aderência e escore das mesmas, realizando biópsias do local da cirurgia em todos os grupos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas nos achados de formação de aderências e no escore de aderências entre os três grupos. No grupo controle, havia 6 (54,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (3-10). No grupo Surgicel®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (4-10). No grupo Interceed®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 5 (3-11). No estudo histopatológico da biópsia, todos os animais apresentavam inflamação no local da cirurgia prévia. O granuloma tipo corpo estranho foi encontrado em 9 casos (81,8%), no grupo controle; em 8 (72,7%), no grupo Surgicel®; e, em 10 (90,9%), no grupo Interceed®. Conclusão: Não houve diferença estatística significativa no uso dos métodos de barreira: Surgicel® e Interceed®, na prevenção de formação de aderências em videolaparoscopia.
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Eletrocoagulação bipolar e monopolar na ovariosalpingohisterectomia videocirurgica híbrida utilizando dois portais em felinos hígidos / Monopolar and bipolar electrocoagulation in ovarysalpingohysterectomy laparoscopy with two portals in healthy cats

Aguiar, Juliana January 2011 (has links)
Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo entre duas técnicas de oclusão do Complexo Artério Venoso Ovariano (CAVO), por meio da eletrocoagulação monopolar e bipolar, na ovariosalpingohisterectomia (OSH) de felinos hígidos, realizada a partir da técnica com dois portais na linha média ventral. A OSH é um dos procedimentos laparoscópicos mais realizados na casuística da Medicina Veterinária. Diferentes técnicas tem sido realizadas para a execução deste procedimento, dentre as variações incluem-se o número e a disposição dos trocartes, sendo recente a execução da técnica com dois portais. Os objetivos da pesquisa foram descrever a técnica da OSH em felinos com dois portais, bem como comparar a eficácia da eletrocoagulação monopolar e bipolar na obliteração do CAVO. Foram utilizadas 16 gatas adultas, distribuídas aleatoriamente em dois grupos de oito animais. Os procedimentos videocirúrgicos foram realizados por meio da inserção dos portais na linha média ventral nas regiões umbilical e pré-púbica, com os felinos posicionados em decúbito dorsal. Além da verificação da viabilidade da técnica com o uso de apenas dois portais lineares, foram avaliados e comparados o tempo cirúrgico, a eficácia dos dois métodos de eletrocoagulação, a temperatura corpórea pós-operatória, o débito urinário, a formação de enfisema subcutâneo e volume de CO2. Não houve diferença estatística significativa entre o uso da eletrocoagulação mono e bipolar, utilizados na técnica referida acima, embora clinicamente dois animais tenham apresentado lesões cutâneas após o uso da eletrocoagulação monopolar. Conclui-se que os dois métodos de eletrocoagulação utilizados para oclusão dos vasos ovarianos, através da técnica vídeo laparoscópica com dois portais em felinos, são viáveis, rápidos e efetivos em gatas, porém, a energia bipolar mostrou-se um método mais seguro do que a energia monopolar, devido a complicações por queimaduras cutâneas no período pósoperatório. / In this paper, a comparative study was made between two techniques of occlusion of the ovarian arterial-venous complex (OVAC) through monopolar and bipolar electrocoagulation in ovariosalpingohysterectomy (OSH) of healthy cats, carried out from the technique with two linear portals in the ventral midline. The OSH is one of the most commonly performed laparoscopic procedures in casuistry of Veterinary Medicine. Different techniques have been carried out to implement this procedure, among the variations of this technique include the number and arrangement of the trocars, considering recent the implementation of the technique with the use of two portals. The research aims were to describe the technique of ovariohysterectomy in cats with two portals, and the comparison of the effectiveness of monopolar and bipolar electrocoagulation in obliterating of OVAC. Sixteen adult cats were used, divided randomly into two groups of eight animals. The laparoscopic procedures were performed through the insertion of the portals in the ventral midline of abdomen in the umbilical and prepubic regions, with cats under dorsal recumbence position. Besides the verification of the viability of the laparoscopic hybrid technique, using only two linear portals, the surgical time, the effectiveness of the two methods of electrocoagulation, the postoperative body temperature, urine output, the formation of subcutaneous emphysema and CO2 volume were evaluated and compared. There was no statistical significant difference between the use of mono and bipolar electrocoagulation, used in the technique mentioned above, although two animals showed clinical skin lesions after the use of monopolar electrocoagulation. We conclude that the two electrocoagulation methods used for occlusion of the ovarian vessels, through video-laparoscopic with two portals technique in cats, are viable, fast and effective in female cats, however, the bipolar energy proved to be a safer method than the monopolar energy, due to complications from skin burns in the postoperative period.
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Ovariosalpingohisterectomia videocirúrgica em cadelas: comparação entre os acessos com dois e três portais / Laparoscopic ovariohysterectomy in dogs: comparison between two and three-portal techniques

Torres, Veronica Noriega January 2012 (has links)
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) é um procedimento cirúrgico realizado frequentemente em cadelas e gatas para o tratamento de afecções do trato reprodutivo e para esterilização eletiva. Diversas técnicas laparoscópicas têm sido descritas para a realização de procedimentos cirúrgicos variados na Medicina Veterinária. Particularmente em pequenos animais, um grande número de pesquisas vem estabelecendo variações em relação à técnica de OSH, propondo alternativas no número e localização dos trocartes, tipos diferentes de hemostasia, comparação com a cirurgia convencional, entre outras. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo comparativo de duas técnicas para OSH em cadelas com massa corporal de até 15 quilogramas. Utilizou-se um total de 20 cadelas, distribuídas em dois grupos. No grupo A, o procedimento cirúrgico de OSH foi realizado pela técnica de três portais em triangulação na região abdominal. No grupo B, a OSH laparoscópica foi realizada com dois portais, localizados sobre a linha alba na região umbilical e pré-púbica. Nos dois grupos, o método de hemostasia empregado, nos vasos do complexo artério-venoso ovariano foi a eletrocoagulação bipolar. Na etapa de obliteração dos vasos uterinos e secção do corpo do útero, foi realizada totalmente pelo acesso laparoscópico no grupo A, enquanto no grupo B, esta manobra foi realizada por meio da exteriorização uterina através da incisão pré-púbica e ligadura dos respectivos vasos. Foram avaliados os tempos cirúrgicos, as complicações trans e pós-operatórias, além da estimativa da dor utilizando a escala descritiva da Universidade de Melbourne. De acordo com análise estatística, não houve diferença significativa no tempo operatório entre os grupos, como também nas complicações trans e pós-operatórias. Não foi necessária a conversão do procedimento laparoscópico para cirurgia aberta em nenhum dos animais. Concluiu-se que ambas as abordagens mostraram-se seguras e eficientes para realização do procedimento de OSH em cadelas com massa corporal até 15 quilogramas. / The ovariohysterectomy (OVH) is a surgical procedure frequently performed for both treatment of reproductive tract disorders and elective sterilization of dogs and cats. A variety of laparoscopic techniques has been described for many surgical procedures in Veterinary Medicine. Especially in small animal, many studies have been establishing variations regarding the OVH laparoscopic technique, proposing different number and placement of portals, methods of hemostasia, conventional surgery comparisons, among others. Thus, the objective of this study was to compare two OVH laparoscopic techniques in dogs. Twenty bitches, weighing up to15 kg, were divided in two groups. The animals in group A were submitted to laparoscopic castration using three portals, with triangulation in the abdominal region. For those in group B, the procedure was performed using two portals placed over the linea alba in the umbilical and pre-pubic regions. In both groups, hemostasia of ovarian pedicle was established using eletrocoagulation. Obliteration of uterine vessels and transection of the uterine stump were carried out using bipolar cautery through laparoscopic approach in group A, whereas in group B, the uterus was exteriorized through a pre-pubic incision and the uterine vessels ligated with absorbable suture. Surgical time and complications during the trans or postoperative period were recorded. Postoperative pain was evaluated and scored using the Melbourne University descriptive scale. There was neither statistical difference in the surgical time nor in the occurrence of trans and postoperative complications between groups. None the surgical procedures had to be converted to open. Thus, both approaches showed to be safe and efficient to perform the OVH procedure in dogs weighing up to 15 kg.
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Avaliação hemodinâmica e homogasomêtrica de cadelas submetidas à ovariohisterectomia videolaparoscópica, sob anestesia geral intravenosa contínua com propofol e fentanil, com ou sem o uso de infusão contínua de atracúrio, mediante ventilação controlada com pressão expiratória final positiva ou não.

Muccillo, Marcelo de S. January 2008 (has links)
A cirurgia laparoscópica requer a criação de um espaço de trabalho intraabdominal, através do pneumoperitônio, e para isto utiliza-se o dióxido de carbono (CO2). As alterações sistêmicas relacionadas ao sistema respiratório ocorrem pelo aumento da pressão intra-abdominal, resultando em diminuição da complacência pulmonar, atelectasia, hipercarbia e hipóxia. A insuflação de CO2 com pressões intraabdominais acima de 8 mmHg produz alterações hemodinâmicas significantes, caracterizadas por decréscimo do débito cardíaco, elevação da pressão arterial. Para que a homeostase hemodinâmica e respiratória seja mantida são necessários protocolos anestésicos adequados e métodos de ventilação mecânica como, por exemplo, a pressão expiratória final positiva final (PEEP). O presente trabalho teve por objetivo avaliar e comparar quatro protocolos anestésicos e ventilatórios distintos em cadelas submetidas à ovariohisterectomia videolaparoscópica eletiva, com uso de pneumoperitônio com CO2 e 12 mmHg de pressão intra-abdominal, sob anestesia geral total intravenosa. Para isso, 16 caninos foram distribuídos em quatro grupos: no grupo 1 (Zeepbloq) os animais receberam atracúrio (0,5 mg.kg-1), propofol (5 mg.kg-1) e fentanil (2 mcg.kg-1), todos em bolus, por via intravenosa, e seguiu-se com infusão contínua de atracúrio (0,5 mg.kg-1/hora), propofol (0,4 mg.kg-1/minuto) e fentanil (2 mcg.kg-1/hora) por bomba de infusão, e não foi realizada PEEP; no grupo 2 (Peepbloq) administrou-se o mesmo protocolo anestésico, porém realizou-se a PEEP de 10 cm de água; no grupo 3 (Zeep) os animais receberam o mesmo protocolo anestésico, com exceção bloqueador neuromuscular, e não foi realizada PEEP; no grupo 4 (PEEP) os indivíduos receberam o mesmo protocolo do grupo 3, porém realizou-se PEEP. Para o procedimento cirúrgico foi realizado pneumoperitônio de 12 mmHg com CO2 com duração variável. Foram avaliadas as seguintes variáveis: pressão arterial média, freqüência respiratória, saturação de oxigênio na hemoglobina, pressão parcial de dióxido de carbono expirado, freqüência cardíaca, eletrocardiografia e tempo do procedimento anestésico, do pneumoperitônio. Para hemogasometria foi realizada a coleta de sangue arterial, sendo obtidas variáveis de pH, pressão parcial de O2 e CO2, bicarbonato, CO2 total, excesso/déficit de bases e saturação arterial de oxigênio na hemoglobina. Não foram observados valores que representassem diferença estatística significativa entre os grupos (p<0,05). No entanto, houve diferença significativa (p<0,05) entre momentos avaliados a para pressão arterial de oxigênio, a pressão arterial média e a temperatura, independente do protocolo empregado. Ambos os protocolos empregados, anestésico e de ventilação, foram satisfatórios e, de acordo com a metodologia empregada, pode-se concluir que animais submetidos à ventilação com PEEP não apresentaram benefícios significativos quando comparados com animais ventilados com ZEEP, independente do uso ou não de bloqueador neuromuscular. / The laparoscopic surgery requires the creation of a space in the abdominal cavity through pneumoperitoneum and that using the carbon dioxide (CO2). The systemic changes related to the respiratory system occur by increased intra-abdominal pressure, resulting in decreased lung compliance, atelectasis, hypercarbia and hypoxia. The CO2 insufflation with intra-abdominal pressure over 8 mmHg produces significant hemodynamic changes, characterized by decreased cardiac output, blood pressure elevation. For the hemodynamic and respiratory homeostasis is maintained anesthetic protocols are necessary and appropriate methods of mechanical ventilation, such as the positive end-expiratory pressure (PEEP). This study aimed to evaluate and compare four different protocols anesthetics and ventilatory in female dogs submitted to ovariohysterectomy videolaparoscopic elective, with the use of pneumoperitoneum with CO2 and 12 mmHg of intra-abdominal pressure, under general anesthesia total intravenous. A total of 16 dogs were distributed into four groups: in group 1 (Zeepbloq) the animals received atracurium (0.5 mg.kg-1), propofol (5 mg.kg-1) and fentanyl (2 mcg . kg-1), all bolus, intravenously, and followed up with continuous infusion of atracurium (0.5 mg.kg-1/hour), propofol (0.4 mg.kg-1/minute) and fentanyl (2 mcg.kg-1/hour) by infusion pump, and was not held PEEP, in group 2 (Peepbloq) administered to the same protocol anesthetic, but was held on PEEP of 10 cm of water, in group 3 (Zeep) the animals received the same protocol anesthetic, except neuromuscular blocker, and was not held PEEP, and in group 4 (PEEP) individuals received the same protocol as the group 3, but was held PEEP. For the surgical procedure was performed abdominal pressure of 12 mmHg with CO2. We evaluated the following variables: mean arterial pressure, respiratory rate, oxygen saturation in hemoglobin, end tidal of carbon dioxide expired, heart rate, electrocardiography and time of the anesthetic procedure and of the pneumoperitoneum. Arterial blood was sampled for arterial blood gas analyses, and variables obtained from pH, arterial pressure of CO2 and O2, bicarbonate, CO2 total, balance of bases and arterial oxygen saturation in hemoglobin. There were no evaluate parameters that represented statistically significant difference between groups (p <0.05). However, there was a significant difference (p <0.05) between moments evaluated for the blood pressure of oxygen, the mean blood pressure and temperature, independent of protocol employee. Both protocols employees, anaesthetic and ventilation, were satisfactory and in accordance with the methodology employed, we can conclude that animals treated with ventilation PEEP did not show significant benefits when compared with animals ventilated with ZEEP, regardless of whether or not to use atracurium.
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Ováriosalpingohisterectomia em felinos hígidos: Comparação entre as técnicas laparoscópica, laparoscópica híbrida e convencional

Schiochet, Fabiana January 2014 (has links)
A ováriosalpingohisterectomia (OVH) é a cirurgia abdominal realizada com maior frequência em pequenos animais, sendo a esterilização eletiva como sua indicação mais comum. Este procedimento, em felinos, têm sido realizado por laparotomia, laparoscopia ou a combinação das duas técnicas, a qual é denominada de laparoscopia híbrida. O presente estudo objetivou comparar e identificar qual o procedimento de OVH que apresenta melhores resultados. O experimento foi realizado no Bloco Cirúrgico de Ensino da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no qual se utilizaram 30 gatas, adultas, hígidas, sem raça definida, com peso entre 2 a 4,5 kg. Os animais foram distribuídos em três grupos de igual número. No primeiro grupo os animais foram submetidos a OSH por acesso laparoscópico (três portais); no segundo grupo o acesso foi laparoscópico híbrido (dois portais) e no terceiro grupo a OVH foi realizada pela técnica convencional (celiotomia mediana – terço médio entre a cicatriz umbilical e o púbis). Estes grupos foram avaliados com relação ao tempo cirúrgico e de procedimento, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações das escalas de dor e as alterações nas concentrações séricas de creatina quinase (CK) e aspartato aminotransferase (AST). Com relação ao tempo cirúrgico o segundo grupo apresentou tempo significativamente maior que os demais. Quanto ao tempo de procedimento operatório o terceiro grupo apresentou tempo menor. O tamanho de incisão foi maior no terceiro grupo. As complicações encontradas no trans-operatório foram enfisema subcutâneo (incidência maior no segundo grupo) e permanência dos cornos uterinos após secção do corpo uterino, com maior número de animais no terceiro grupo. A laparoscopia híbrida apresentou maior concentração de CK. A AST, temperatura corporal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória não diferiram significativamente entre os acessos laparoscópicos e convencional. Na avaliação da dor, nas escalas analogia visual e multimensional o terceiro grupo apresentou significativamente maior pontuação. Na escala numérica por classe não houve diferença estatisticamente entre os grupos. Conclui-se que para o procedimento de OVH em felinos a cirurgia totalmente laparoscópica apresenta vantagens com relação às complicações no trans-operatório e a dor no pós-operatório. / Ovariohysterectomy (OVH) is the most common abdominal surgery performed in dogs and cats, especially an elective sterilization, due to its importance to the animals health and adequate population control. In cats, this procedure has been accomplished through laparotomy, laparoscopy, and a combination of both techniques, so called hybrid laparoscopy. This study sought to compare and identify which OVH method aforementioned is most suitable for spay. The trial was conducted at the surgical facilities of the Veterinary College of the Federal University of Rio Grande do Sul and used 30 intact, healthy adult female mixed breed cats, weighing 2 to 4.5 kg. The animals were randomly divided into three groups: laparoscopic OVH (three-port access), hybrid laparoscopic OVH (two-port access), and conventional open OHV (median celiotomy). Surgical time, incisions size, intraoperative and postoperative complications, pain scores, and serum levels of creatine kinase (CK) and aspartate aminotransferase (AST) were evaluated and compared among groups. Total surgical time was statistically longer in the hybrid laparoscopic OVH. When taking into account only the time from identification to removal of uterus and ovaries, the conventional open OVH showed a significant shorter operation period. However, the conventional open OVH had the largest abdominal incisions. Surgical complications included subcutaneous emphysema, most often in the hybrid laparoscopic OVH, and residual uterine horns after transecting the body of the uterus in the conventional open OVH. Creatine kinase was most elevated in the animals submitted to the hybrid laparoscopic OVH. No significant differences were found for AST levels, body temperature, pulse, and respiratory rates among groups. Statistically higher pain scores, in all categorical pain scales used, were identified with conventional open OVH. Thus, total laparoscopic approach for OVH in cats had the advantages of reduced surgical complications and postoperative pain.
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Videolaparoscopia flexível por acesso perianal em equinos / Flexible endoscopic perianal access videolaparoscopy in abdominal exploration of equines

Rocha, Andre Luiz de Araujo January 2013 (has links)
A técnica de videolaparoscopia exploratória da cavidade abdominal utilizada atualmente em equinos implica em uma série de dificuldades. Há necessidade do acesso cirúrgico bilateral da cavidade abdominal ou anestesia geral para acesso ventral com a finalidade de obter uma avaliação adequada das vísceras e, consequentemente, um diagnóstico mais preciso. Esse procedimento prolonga o tempo e aumenta os riscos de complicações transoperatórias e pós-cirúrgicas. Apesar de ser uma técnica bem estabelecida com situações em que as vantagens de sua utilização são evidentes, alguns fatores ainda limitam sua difusão, entre eles podemos destacar: o custo do equipamento que limita a utilização fora de Universidades, Centros de Pesquisas ou clínicas particulares especializadas em cirurgias veterinárias. Com o objetivo de minimizar os aspectos negativos dessa técnica e viabilizar seu uso na rotina clínica e cirúrgica de equinos, surgiu a ideia de buscar uma nova via de acesso à cavidade abdominal e utilizando o videocolonoscópio, equipamento de menor custo. No presente estudo, foi analisado o uso do endoscópio flexível na exploração abdominal de equinos machos castrados e fêmeas pelo acesso perianal. A técnica foi avaliada quanto à viabilidade de permitir ou não o acesso à cavidade e identificação das vísceras abdominais em equinos. Além disso, buscou-se verificar se o endoscópio flexível permite a obtenção de amostras de tecido hepático para avaliação histológica. Os animais foram, alimentados, desverminados e avaliados diariamente por meio de exame clínico geral durante o período do experimento. Colheitas de amostras de sangue para hemograma e dosagem de fibrinogênio foram realizadas antes e após o procedimento cirurgico para posterior analise. Todos os cuidados de rotina em relação à antissepsia cirúrgica foram devidamente tomados e os animais submetidos a protocolo de sedação e analgesia. Os procedimentos de pós-operatório como terapia analgésica, anti-inflamatória, inspeção e higienização diária do local de incisão foram prestados. O procedimento cirúrgico teve início com incisão na região perianal laterodorsal direita entre o ânus e o musculo semimembranoso utilizando bisturi e tesoura, seguida de divulsão romba com o dedo ao longo da parede retal até alcançar uma profundidade aproximada de 10 cm, momento no qual foi introduzida cânula metálica com 56 cm de comprimento e 16 mm de diâmetro (Ø). Por meio desta cânula foi introduzido o endoscópio flexível (videocolonoscópio), sendo o restante da introdução da cânula acompanhada por visualização indireta em monitor. A cânula foi forçada lentamente até atingir a cavidade peritoneal, momento a partir do qual foi realizada exploração da cavidade abdominal. As vísceras observadas foram anotadas em ficha especialmente desenvolvida para esta finalidade. Como parte da avaliação hepática foi realizada biópsia e o material obtido analisado no setor de patologia da Faculdade de Veterinária da UFRGS. Após dez dias de pós-operatório, quando em plenas condições de saúde, os equinos receberam alta. Os resultados permitem inferir que, o uso do endoscópio flexível na identificação das vísceras abdominais por meio de laparoscopia perianal é viável na rotina clínica e cirúrgica de equinos e possibilita obter amostras teciduais para avaliação histológica. No entanto, o emprego da técnica exige o treinamento da equipe cirúrgica, principalmente do cirurgião, bom planejamento e um diagnóstico pré-operatório incompleto que necessite complementação diagnóstica. / The technique of exploratory laparoscopy abdominal cavity used currently in horses involves a series of difficulties. There is need for bilateral abdominal cavity surgical access or general anesthesia for ventral access for the purpose of obtaining an adequate assessment of the viscera and, consequently, a more accurate diagnosis. This procedure extends and increases the risks of post-surgical complications and transoperatórias. Despite being a well-established technique in situations where the advantages of its use are evident, some factors still limit its spread, some of them are: the cost of equipment that limits the use out of universities, research centers or private clinics specialized in veterinary surgeries. In order to minimize the negative aspects of this technique and enable its use in routine clinical and surgical equine, the idea of seeking a new route to the abdominal cavity and using videocolonoscópio, lower equipment cost. In the present study, we analyzed the use of the flexible endoscope in the abdominal exploration equine barrows and gilts for access perianal. The technique was evaluated on the feasibility of allowing or not the access cavity and identification of the abdominal viscera in horses. In addition, sought to verify that the flexible endoscope allows obtaining liver tissue samples for histological evaluation. The animals were fed, wormed and evaluated daily by a general clinical examination during the period of the experiment. Sampling of blood for blood count and fibrinogen were measured before and after the surgical procedure for subsequent analysis. All routine care in relation to surgical antisepsis were duly taken and animals undergoing sedation and analgesia protocol. Procedures as postoperative analgesic therapy, anti-inflammatory, inspection and cleaning daily incision site were provided. The procedure began with surgical incision in the right laterodorsal perianal region between the anus and the semimembranosus muscle using a scalpel and scissors, then blunt dilatation of the finger along the rectal wall until it reaches an approximate depth of 10 cm, at which the metal cannula with 56 cm length and 16 mm in diameter (Ø) was introduced. Through this cannula was inserted flexible endoscope (videocolonoscópio), the remainder of the introduction of the cannula followed by indirect viewing monitor. The cannula was forced slowly to the peritoneal cavity, the time from which it was held exploration of the abdominal cavity. The cannula was forced slowly to the peritoneal cavity, the time from which it was held exploration of the abdominal cavity. The viscera were observed in annotated form specially developed for this purpose. As part of the evaluation of the liver, biopsy was performed and the obtained material analyzed at the pathology of the Veterinary School of UFRGS. After ten days postoperatively, when in full health, horses were discharged. The results allow us to conclude that the use of the flexible endoscope in the identification of abdominal viscera through perianal laparoscopy is feasible in routine clinical and surgical equine and enables to obtain tissue samples for histologic evaluation. However, the use of the technique requires training of the surgical team, especially the surgeon, good planning and a preoperative diagnosis requiring incomplete diagnostic workup.
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Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica transgástrica após derivação gástrica em y de roux

SANTANA, Marcelo Falcão de 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8487_1.pdf: 1867440 bytes, checksum: 3aeaa24aea32686e8596fdab4a4e4ea8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introdução: A derivação gástrica em Y Roux (DGYR) é a técnica mais empregada no tratamento de obesidade mórbida, podendo apresentar complicações biliopancreáticas litiásicas. Objetivo: Avaliar a terapêutica com colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) trangástrica nos pacientes com litíase biliopancreatática após DGYR. Pacientes e Método: Estudo retrospectivo, em três serviços privados, onde foram estudados 20 pacientes, sendo 16 mulheres, com intervalo de tempo entre a DGYR e a CPRE de 9 a 27m, com média de 17m e IMC médio igual a 28,23kg/m2. Foi realizada gastrotomia laparoscópica em todos os casos. Descrição da técnica: Acesso laparoscópico por 4 punções, gastrotomia na parede anterior do estômago excluso, introdução de duodenoscópio pelo portal de 15/18 mm e direcionado à ostomia, CPRE com papilotomia habitual e sutura da gastrotomia. Resultados: Todos os pacientes foram submetidos à CPRE com papilotomia sem intercorrëncias, sendo realizada colecistectomia simultaneamente em nove casos. Houve um caso de pancreatite leve, 13 extrações de cálculo biliar com tempo médio de 90 min. e hospitalização média de dois dias. Conclusões: A CPRE através do acesso laparoscópico transgástrico assistido em pacientes submetidos ao DGYR mostrou-se um método seguro e viável, sendo uma opção promissora para ser realizado em centros de cirurgia bariátrica

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