• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 46
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 50
  • 50
  • 21
  • 13
  • 12
  • 9
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Impacto da suplementação materna de vitamina A durante o puerpério no binômio mãe-filho: ensaio clínico aleatorizado duplo-cego placebo-controlado / Impact of maternal vitamin A supplementation on mother-infant pair: a randomized double-blind placebo-controlled trial

Deminice, Thalia Manfrin Martins 28 November 2008 (has links)
Introdução: A deficiência de vitamina A (DVA) constitui grave problema de saúde pública em muitas regiões do mundo, atingindo principalmente o grupo matemo-infantil e aumentando a morbimortalidade na infância. A suplementação materna pode ser uma estratégia eficaz no combate ao problema. Objetivos: Verificar o impacto da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol do leite matemo e do soro no binômio mãe-filho, além de estimar a prevalência da DVA neste grupo, verificar a associação entre mãe e filho e a influência de alguns fatores envolvidos na gênese da DVA. Casuística e métodos: 33 puérperas receberam cápsulas com 200.000 UI de vitamina A entre o 20º e o 30º dias pós-parto (grupo suplementado) e 33 receberam cápsulas idênticas com óleo de soja (grupo placebo). Amostras de sangue e leite matemos foram colhidas antes (T0) e após (T1) a intervenção (três meses pós-parto). Sangue dos lactentes foi colhido aos três meses. O retinol foi analisado pelo método de HPLC. Concentrações inferiores a 0,70 \'mü\'mol/l no soro e 1,05 \'mü\'mol/l no leite foram indicativas de DVA. Peso e altura foram aferidos e dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos através de entrevista. Resultados: Concluíram a pesquisa 61 pares mãe-filho. Nas mães suplementadas, a concentração sérica de retinol aumentou de 1,05 \'+ OU -\' 0,31 \'mü\'mol/l no T0 para 1,17\'+ OU -\' 0,34 \'mü\'mol/l no T1 (p=0,026), mostrando diferença estatisticamente significante em relação ao grupo placebo, cuja média foi 1,02 \'+ OU -\' 0,28 \'mü\'mol/l (p=0,032). No leite materno, houve redução significativa da concentração de retinol somente no grupo que não recebeu a vitamina (1,98 \'+ OU -\' 0,78 \'mü\'mol/l no T0 e 1,34 \'+ OU -\' 0,89 \'mü\'mol/l no T1, p=0,003). Nos lactentes, não houve diferença estatística nas médias de retinol entre os grupos (0,64\'+ OU -\' 0,30 \'mü\'mol/l e 0,69 \'+ OU -\' 0,26 \'mü\'mol/l). Quanto à DVA materna sérica, encontrou-se 6,7% (TO) e 16,7% (T1) no grupo placebo e 6,5% (TO) e 3,2% (T1) no suplementado. DVA no leite materno foi observada em 7,4% (T0) e 55,6% (T1) das amostras do grupo placebo e 22,6% (T0) e 16,1% (T1) do suplementado. A DVA esteve presente em 66% dos lactentes (69% no grupo placebo e 63,3% no suplementado). Apenas uma puérpera apresentou subnutrição e um lactente apresentou risco nutricional. DVA materna associou-se à DVA no leite (p=0,015) e houve correlação positiva significante entre retinol sérico materno e do leite (r = 0,28; p=0,032). Não houve influência das variáveis paridade, escolaridade, renda, uso de polivitamínico, febre e diarréia no retinol de puérperas e lactentes. O retinol sérico materno não se alterou com o IMC, mas a idade das puérperas se correlacionou positivamente com o retinol (r = 0,29; p=0,024). Conclusões: A suplementação materna com 200.000 UI de vitamina A mostrou impacto positivo na concentração de retinol da mãe e do leite materno, porém não atingindo o lactente. Apesar de a população estudada ter sido considerada eutrófica em praticamente sua totalidade, elevada prevalência de DVA foi encontrada, principalmente nos lactentes de três meses de idade, questionando-se o ponto de corte empregado para esta faixa etária / Background: Vitamin A deficiency (VAD) is a severe public health problem in many regions of the world, affecting mainly the mother-infant group and increasing the morbimortality in childhood. The maternal supplementation can be an effective strategy to combat this problem. Objectives: To evaluate the impact of maternal vitamin A supplementation on serum and breast milk retinol concentrations; to estimate the VAD prevalence; to assess the association between mother and infant and the influence of some factors involved in the genesis of VAD. Subjects and Methods: 33 lactating women received capsules with 200.000 lU of vitamin A between the 20th day and the 30th day after delivery (supplemented group) and 33 lactating women received identical capsules with soybean oil (placebo group). Maternal blood and milk samples were collected before (T0) and after (T1) the intervention (three months after delivery). Infants\' blood was collected at three months old. Retinol was determined by HPLC method. Levels lower than 0.70 \'mü\'mol/l in serum and 1.05 \'mü\'mol/l in milk indicated V AD. Weight and height measurements were collected and socio-demographic and clinical data were obtained through interview. Results: 61 mother-infant pairs concluded the study. In supplemented mothers, the serum retinol concentration increased from 1.05 \'+ OU -\' 0.31 \'mü\'mol/l at T0 to 1.17 \'+ OU -\' 0.34 \'mü\'mol/1 at T1 (p=0.026), showing statistically significant difference in relation to placebo group, whose mean was 1.02 \'+ OU -\' 0.28 \'\"mü\'mol/l (p=0.032). In breast milk, there was significant reduction of retinol concentration only in the group that did not received the vitamin (1.98 \'+ OU -\' 0.78 \'mü\'mol/l at T0 and 1.34 \'+ OU -\' 0.89 \'mü\'mol/l at T1, p=0.003). In infants, there was not statistically difference in retinol means between groups (0.64 \'+ OU -\' 0.30 \'mü\'mol/l and 0.69 \'+ OU -\' 0.26 \'mü\'mol/l). Regarding serum maternal VAD, it was found 6.7% (T0) and 16.7% (T1) in placebo group and 6.5% (T0) and 3.2% (T1) in supplemented group. Breast milk VAD was found in 7.4% (T0) and 55.6% (T1) of the placebo and 22.6% (T0) and 16.1% (T1) of the supplemented group samples. The VAD was present in 66% of infants (69% in the placebo and 63.3% in the supplemented group). Only one lactating mother had malnutrition and one infant presented nutritional risk. Maternal VAD was associated to breast milk VAD (p=0.015) and maternal serum retinol was positively correlated to breast milk retinol (r = 0.28; P = 0.032). There was no influence of variables parity, education, income, use of multivitamin, fever and diarrhea on both infants and mothers retinol. The maternal serum retinol did not change with BMI, but the age of the lactating women was positively correlated to retinol (r = 0.29; P = 0.024). Conclusions: The maternal supplementation with 200.000 lU of vitamin A showed positive impact on maternal serum and milk retinol concentration, but it did not reach the infant. Although the study population was considered healthy in almost its entirety, high prevalence of VAD was found, mainly in infants from three months old, leading us to question the cut-off point used for this age group
12

Influência do teor de ácidos graxos na dieta ao longo da gestação na composição do leite humano maduro / Influence of the dietary fatty acids content during pregnancy in the composition of mature breast milk

Nishimura, Renata Yumi 25 April 2013 (has links)
Os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa são de grande importância para o crescimento e o desenvolvimento infantil. Suas concentrações variam amplamente no leite materno, em partes, devido à variabilidade do teor de ácidos graxos da dieta materna. Entretanto a relação entre os ácidos graxos da dieta, durante a gestação, e seus teores no leite materno maduro ainda não foi elucidada. O presente estudo tem como objetivo avaliar a composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea do Brasil (Manuscrito 1) e investigar a associação entre a composição de ácidos graxos poli-insaturados da dieta materna, em distintos períodos da gestação e no período pós-parto, na composição destes no leite humano maduro (Manuscrito 2). A presente pesquisa integra as atividades de um estudo prospectivo, conduzido entre 103 gestantes saudáveis, com idade entre 18 e 35 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP. O consumo alimentar materno, durante a gestação e após o parto, foi avaliado por meio de três inquéritos recordatórios de 24 horas, ao longo da gestação, e dois inquéritos recordatórios de 24 horas, no puerpério. As mulheres com dados completos de consumo alimentar durante a gestação, que tiveram parto a termo e praticavam aleitamento materno exclusivo ou predominante a partir da 5ª semana pós-parto, foram convidadas a participar do presente estudo. Amostras de 5-10ml de leite materno maduro foram obtidas por meio de ordenha manual, e a dosagem do teor de ácidos graxos se deu por meio de cromatografia gasosa. Para investigação da influência do consumo alimentar de cada trimestre gestacional e no período pós-parto na composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro, foram utilizados modelos de regressão linear ajustados pelo IMC pós-parto e deatenuados. O Manuscrito 1 descreve a composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea do Brasil. Observaram-se baixo teor de ácido docosa-hexaenoico (0,09%) e alta concentração de ácidos graxos trans (2,05%), no leite humano das mulheres avaliadas. O Manuscrito 2 descreve a associação direta entre o teor dos ácidos eicosapentaenoico [= 1,87 (95% IC: 0,54; 3,28)] e docosa-hexaenoico [= 0,46 (95% IC 0,21; 0,71)] da dieta materna do terceiro trimeste gestacional e o teor destes no leite humano maduro, assim como a relação direta entre a razão n3/n6 da dieta [= 0,09 (95% IC 0,02; 0,17)] do segundo e terceiro trimestres gestacionais e no período pós-parto com a proporção verificada no leite materno. Os resultados indicam um baixo teor de ácido docosa-hexaenoico entre as mulheres avaliadas e uma alta concentração de ácidos graxos trans no leite materno. O teor de DHA e EPA da dieta materna, no final do período gestacional, pode influenciar a composição de ácidos graxos de leite materno maduro. Ainda, a razão n-3/n-6 de ácidos graxos da dieta materna, no final da gestação e no período pós-parto, também pode influenciar na composição de ácidos graxos do leite materno. Os dados sugerem a relevância de medidas de intervenção para promoção do consumo de alimentos ricos em n-3, no terceiro trimestre gestacional. / Long-chain polyunsaturated fatty acids play a relevant role on child development and growth. Their content in breast milk vary widely, partially due to the variability of fatty acids content on maternal dietary intake. However little is known about the relationship between maternal dietary intake during pregnancy and the fatty acids content of breast milk. The aim of the present study was to assess the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk of women living far from the Brazilian coast (Manuscript 1) and to evaluate the influence of the food intake in different periods of pregnancy and postpartum on the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk (Manuscript 2). This research integrates the activities of a prospective study conducted among 103 healthy pregnant women, aged 18 to 35 years old, users of the Public Health System in Ribeirão Preto, SP. The maternal dietary intake was evaluated by three 24/hour dietary recalls during pregnacy and two 24/hour dietary recalls at the postpartum period. Women with complete data of the dietary intake during pregnancy, who delivered at term, and were exclusively or predominantly breastfeeding their babies after the 5th week postpartum were invited to participate of the present study. Samples of 5 to 10ml of mature breast milk were obtained by manual expression to determine the fatty acids content by gas chromatography. Linear regression models were applied to assess the influence of dietary intake on fatty acids content of mature breast milk, at each trimester of pregnancy and at postpartum period, adjusted by postpartum BMI and deattenuated. The Manuscript 1 describes the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk of women living far from the Brazilian coast. Among the samples evaluated, low content of docosahexaenoic acid (0,09%) and high level trans fatty (2,05%) acid were found. The Manuscript 2 describes a positive association between the eicosapentaenoic acid [= 1.87 (95% IC: 0.54, 3.28)] and docosahexaenoic acid [= 0.46 (95% IC 0.21, 0.71)] content of the maternal diet at the third trimester of pregnancy. Moreover, a positive association between the n-3/n-6 dietary ratio [= 0.09 (95% IC 0.02, 0.17)] at the second and third trimesters of pregnancy and at the postpartum period with the content of these fatty acids in human milk. Low docosahexaenoic acid and high trans fatty acid levels in mature breast milk were found. DHA and EPA content of the maternal diet during late pregnancy might influence the content of these fatty acids on mature breast milk. Moreover, the dietary ratio of n- 3/n-6 fatty acids on late pregnancy and post-partum period also influences the fatty acid composition of breast milk. The data suggest the relevance of intervention strategies to promote the intake of food rich in n-3 on late pregnancy.
13

Práticas de Alimentação Infantil em Luanda: Evolução nas últimas décadas, padrões atuais, determinantes do desmame precoce e controle da propaganda de substitutos do leite materno / Not available

Kitoko, Pedro Makumbundu 27 June 1997 (has links)
Apesar das inúmeras evidências sobre a importância da amamentação e embora seja crescente o interesse mundial em implementar ações que visem promover, apoiar e proteger as boas práticas de alimentação infantil, não se conhece cidade angolana com dados representativos e seguros sobre a alimentação das crianças. Este estudo teve por objetivo descrever o perfil de alimentação infantil na cidade de Luanda, procurando entender a sua evolução histórica e os seus determinantes, estabelecendo uma base para propor ações pertinentes a favor da sobrevivência das crianças. Através de abordagem retrospectiva e de entrevistas junto a uma amostra probabilística de 633 domicílios da cidade de Luanda, constituíram-se 1O coortes de crianças nascidas nesta, no período de 1972 a 1991, a partir das quais foi estudada a tendência temporal da amamentação na cidade. Para o estudo das práticas atuais de alimentação infantil em Luanda, foram estudados todos os menores de 36 meses de idade encontrados nos 647 domicílios da amostra. O Código Internacional de Comercialização de Substitutos de Leite Materno foi monitorado através de visitas a instituições de saúde e a pontos de venda, assim como através de avaliação das informações veiculadas em rotulas e embalagens de alimentos infantis, na mídia e em publicações destinadas aos profissionais de saúde e ao público em geral e por meio da rádio e da televisão. Empregou-se a análise de probitos para estimar prevalências da amamentação a partir de regressões lineares ponderadas. A regressão logística foi usada para determinar o papel do contato com serviços de saúde no desmame precoce. Verificou-se que a prática da amamentação é universal e prolongada no período em estudo (1972 a 1994), porém a introdução de outros alimentos na dieta das crianças é excessivamente precoce e uma tendência ao declínio do aleitamento materno foi observada nos estratos populacionais com melhores condições socioeconômicas. O maior contato com serviços de saúde foi associado ao desmame precoce. Os meios de comunicação social e a rotulagem/embalagem de Substitutos do Leite Materno (SLM) são usados como veículos de mensagens, comportando, muitas vezes, graves violações do Código Internacional de Comercialização dos Substitutos de Leite Materno (CICSLM). O uso indiscriminado dos SLM foi observado nos berçarios das principais maternidades. O papel da propaganda comercial de fórmulas infantis parece preponderante na adoção do desmame precoce, identificado como importante fator de potenciação da precariedade das condições de vida, em Luanda. Recomenda-se a tomada de medidas de promoção, apoio e proteção da amamentação, destacando-se a necessidade de adoção de medidas legislativas que traduzem na integra o CICSLM e resoluções subseqüentes da Assembléia Mundial da Saúde. A realização de pesquisas e a divulgação dos seus resultados são consideradas importantes para o alcance dos objetivos dos programas pró amamentação. / Although there is countless evidence of the importance of breastfeeding, and world growing interest in implementing action with intent to support and offer protection to good practices in infant feeding, there is no knowledge of a city in Angola with reliable data concerning infant feeding practices. This study aims to describe infant feeding patterns in the city of Luanda in an endeavor to understand its historic evolution and determinants, and to establish a basis to propose pertinent action in favor of the survival of the children. The retrospective approach, with interviews and a sample of 633 domiciles were used in establishing ten cohorts of children born in Luanda in a period from 1972 to 1991, in order to study temporal trend regarding breastfeeding practices in the city. The infant feeding practices current status study in Luanda brought in all of the children below the age of 36 months of age that were found in the 647 households in the sample. The lnternational Code of Marketing of Breastmilk Substitutes was monitored by search for advertisements in various types of publication, by evaluation of information conveyed in labeling/packaging of baby foods, and by interviews and observation within the health care facilities, as well as in media. Analysis of probits was used to allow an estimate of frequency of breastfeeding as from weighted linear regression. Logistic regression was utilized to identify the role of health care facilities contact in determining early weaning. It was observed that breastfeeding is universal and prolonged within the period under study (1972 to 1994); however, the introduction of other foods in the infant\'s diet is too early, and a tendency towards a breastfeeding decline was observed in the strata of population with better socioeconomic conditions. A higher contact with health care facilities, was associated to early weaning. The media and the label/packanging of Mother\'s Milk Substitutes (MMS) serve as vehicles for propagandist messages locking, often, severe violations of the International Code of Marketing of Breast-Milk Substitutes (ICMBMS). Indiscriminate use of the MMS was observed in the nurseries of the most important maternities. The role of commercial advertising in infant formulas seems to be relevant in the early weaning, identified as an important factor in enabling precarious conditions of life in Luanda. We recommend measures to support and offer protection to breastfeeding with emphasis on the need to adopt legislative measures that translate ICMBMS and subsequent resolutions of the World Health Assembly in their entirety. Carrying out research and publicizing results are regarded as important to attain the objectives of pro-breastfeeding programs.
14

Produ??o imediata de leite conforme a via de parto em pu?rperas de gesta??o a termo

Zimmer, Genoveva 03 July 2017 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-01-02T12:12:35Z No. of bitstreams: 1 TESE_GENO.final.pdf: 2568933 bytes, checksum: 07252a154299b7fc86a5efe776f3f730 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-01-24T11:02:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_GENO.final.pdf: 2568933 bytes, checksum: 07252a154299b7fc86a5efe776f3f730 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T11:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_GENO.final.pdf: 2568933 bytes, checksum: 07252a154299b7fc86a5efe776f3f730 (MD5) Previous issue date: 2017-07-03 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: According to the literature, cesarean delivery represents an obstacle to breastfeeding in the first hours of life and is one of the factors for early weaning. One of the hypotheses to explain these findings is that the production of breast milk may be insufficient in the first hours after a cesarean section. However, the way by which delivery route affects the onset of breastfeeding is not clearly established. Objective: To compare the volume of breast milk at 12 and at 36 hours in puerperal women after normal delivery and cesarean section. Method: Cross-sectional study with quantitative analysis and non probabilistic convenience sampling. All the puerperae (and their newborns) with a singleton pregnancy of 38 to 42 weeks, whose delivery occurred from 8 pm to midnight between September 2016 and January 2017 were eligible for the study. They were divided into two groups, one of post normal delivery and the other of post cesarean section. Breast milk was collected at 12 and 36 hours postpartum with an electric breast pump, and its volume was based on the weight verified in a scale with 0.01 g precision. In addition to the way of delivery and the breast milk volume, variables included time of onset of breastfeeding and maternal as well as newborn characteristics. Results: Seventy-four puerperae were included in the normal delivery group and 26 in the cesarean section group. Both groups were similar for maternal and newborn characteristics. The median volume of milk collected at 12 hours was 0.90 mL (interquartile range 0.28-1.73 mL) in the normal delivery group, and 1.36 mL (interquartile range 0.36-2.91 mL ) in the cesarean section group (p=0.127). The median volume of milk collected at 36 hours was higher in the cesarean section group (4.23 mL, interquartile range 3.05-5.00 mL) than in the normal delivery group (3.22 mL, interquartile range 2.60-4.11 mL) (p=0.025). Regarding the time elapsed between delivery and the first feeding, no differences in milk volume were observed at both 12 and 36 hours in either group. When only cesarean deliverers were evaluated, there was no difference in milk volume between those with labor and no labor at 12 hours (p=0,411) or at 36 hours (p=0681). Conclusion: There was no difference in the volume of milk produced at 12 hours postpartum by puerperae with full term gestation, between the normal and cesarean delivery groups. At 36 hours postpartum, milk volume was higher in the cesarean section group, however the small difference was considered clinically irrelevant. / Introdu??o: Conforme a literatura, o parto ces?reo representa um empecilho para a amamenta??o nas primeiras horas de vida e ? um dos fatores do desmame precoce. Uma das hip?teses para explicar esses fatores ? que a produ??o de leite materno possa ser insuficiente nas primeiras horas ap?s uma cesariana. Entretanto, o modo pelo qual a via de parto afeta o in?cio da amamenta??o n?o est? claramente estabelecido. Objetivo: Comparar o volume do leite produzido as 12 e ?s 36 horas p?s-parto, em pu?rperas de parto normal e parto ces?reo. M?todo: Estudo transversal com an?lise quantitativa e amostragem n?o probabil?stica de conveni?ncia. Foram eleg?veis para o estudo todas as pu?rperas (e seus rec?m-nascidos) com gesta??o ?nica de 38 a 42 semanas, cujo parto ocorreu no hor?rio das 20h ?s 24h entre setembro de 2016 e janeiro de 2017. As pu?rperas foram divididas em dois grupos, um p?s-parto normal e o outro p?s-cesariana. O leite materno foi coletado com um aparelho de ordenha el?trico, as 12 e ?s 36 horas p?s-parto, e o seu volume foi baseado no peso verificado em uma balan?a com precis?o de 0,01 g. Al?m da via de parto e do volume de leite materno, as vari?veis inclu?ram momento de in?cio do aleitamento, caracter?sticas maternas e do neonato. Resultados: Foram inclu?das 74 pu?rperas no grupo parto normal e 26 no grupo parto ces?reo. Ambos os grupos foram semelhantes quanto ?s caracter?sticas maternas e dos rec?m-nascidos. A mediana do volume de leite coletado ?s 12 horas foi de 0,90 mL (intervalo interquartil 0,28-1,73 mL) no grupo parto normal, e de 1,36 mL (intervalo interquartil 0,36-2,91 mL) no grupo cesariana (p=0,127). A mediana do volume de leite coletado ?s 36 horas foi maior no grupo cesariana (4,23 mL, intervalo interquartil 3,05-5,00 mL) do que no grupo parto normal (3,22 mL, intervalo interquartil 2,60-4,11 mL) (p=0,025). Em rela??o ao tempo transcorrido entre o parto e a primeira mamada, n?o foram observadas diferen?as no volume de leite, tanto ?s 12, como ?s 36 horas, em nenhum dos dois grupos. Quando avaliadas somente as pu?rperas de parto ces?reo, n?o houve diferen?a no volume de leite ?s 12 horas (p=0,411) nem ?s 36 horas (p=0,681) entre aquelas com trabalho de parto e sem trabalho de parto. Conclus?o: N?o houve diferen?a no volume de leite produzido ?s 12 horas p?s-parto pelas pu?rperas com gesta??o a termo, entre os grupos parto normal e cesariana. Na coleta das 36 horas p?s-parto, o volume de leite foi maior no grupo cesariana, entretanto a pequena diferen?a foi considerada clinicamente irrelevante.
15

Amamenta??o de rec?m-nascidos muito prematuros : cada semana conta / Breastfeeding very preterm babies : every week counts

Oliveira, Mariana Gonz?lez de 25 January 2018 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-03-13T12:49:41Z No. of bitstreams: 1 Vers?o final Mariana tese_corr1203.pdf: 6787616 bytes, checksum: 5ce2258b4a47f2440e87f001a582a45a (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lopes (tatiana.lopes@pucrs.br) on 2018-03-20T12:20:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vers?o final Mariana tese_corr1203.pdf: 6787616 bytes, checksum: 5ce2258b4a47f2440e87f001a582a45a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-20T12:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vers?o final Mariana tese_corr1203.pdf: 6787616 bytes, checksum: 5ce2258b4a47f2440e87f001a582a45a (MD5) Previous issue date: 2018-01-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objectives: to investigate if exclusive breastfeeding at discharge of very low birth weight preterm infants would be reduced in mothers who expressed breast milk less frequently. To assess clinical factors associated with exclusive breastfeeding failure at discharge of very low birth weight preterm infants. Methods: prospective cohort study, including infants with gestational age ? 30 weeks and / or birth weight ? 1500g. Patients with genetic syndromes, malformations, absolute contraindications to breast milk or those who died were excluded. Patients were divided into two groups, according to times when mothers could express milk at home (Group 1) or not (Group 2). Dependent variable was diet at discharge (exclusive breastmilk, breastmilk and supplement, exclusive supplement) and independent variables were evaluated through Student's t test (parametric quantitative), Mann-Whittney (non- parametric quantitative) and exact test of Fischer (categorical variables) in a univariate model. The variables with p <0.05 were included in a logistic regression model. The project was approved by the institution?s ethics committee. Results: of the 433 patients followed up until hospital discharge, 147 were included in Group 1 and 286 in Group 2. Group 2 received prenatal corticosteroids more frequently, had lower gestational age, higher frequency of enterocolitis and remained hospitalized longer (p <0.001). Group 2 patients received less exclusive breast milk at discharge (p = 0.01). The reduction with increasing patients using formula to complement breast milk (p = 0.04). In a multivariate logistic regression model, only corrected age remained independently associated with exclusive breastfeeding failure at discharge. Conclusion: less opportunities to stimulate milk expression and longer hospital stay are associated with reduction of exclusive breastfeeding at discharge. Each additional week of hospitalization reduces the chance of exclusive breastfeeding by 10%. / Objetivos: investigar se houve redu??o no aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso associada a redu??o da frequ?ncia de esgota do leite. Descrever fatores cl?nicos associados ? falha do aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso. M?todos: estudo de coorte prospectivo, incluindo prematuros com idade gestacional ? 30 semanas e/ou peso de nascimento ? 1500g. Foram exclu?dos portadores de s?ndromes gen?ticas, malforma??es, contraindica??es absolutas ao leite materno ou que evolu?ram ao ?bito. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o per?odo de tempo em que as m?es podiam trazer leite ordenhado em casa (Grupo 1) ou s? podia ser utilizado o leite retirado no hospital (Grupo 2). A vari?vel dependente foi a dieta no momento da alta (leite materno exclusivo, leite materno e complemento, complemento exclusivo) e as independentes foram avaliadas atrav?s deTeste t de Student (quantitativas param?tricas), Mann-Whittney (quantitativas n?o-param?tricas) e teste exato de Fischer (vari?veis categ?ricas) em modelo univariado. As vari?veis com p<0,05 foram inclu?das em modelo de regress?o log?stica. O projeto foi aprovado no comit? de ?tica. Resultados: do total de 433 pacientes acompanhados at? a alta hospitalar, 147 foram inclu?dos no Grupo 1 e 286 no Grupo 2. O Grupo 2 recebeu corticoides com maior frequ?ncia, apresentavam menor idade gestacional, maior frequ?ncia de enterocolite e permaneceram internados por mais tempo, pela idade corrigida na alta (p<0,001). Os pacientes do Grupo 2 receberam menos leite materno exclusivo na alta (p=0,01). A redu??o se deu ?s custas do aumento de aleitamento misto (p=0,04). Quando colocado em modelo de regress?o log?stica, apenas a idade corrigida permaneceu associada de forma independente ? falha de aleitamento materno exclusivo na alta. Conclus?o: a menor frequ?ncia de est?mulo para ordenha e o maior tempo de interna??o hospitalar est?o associados ? redu??o do aleitamento materno exclusivo na alta. Cada semana adicional de interna??o, reduz em 10% a chance de aleitamento materno exclusivo na alta.
16

Influência do teor de ácidos graxos na dieta ao longo da gestação na composição do leite humano maduro / Influence of the dietary fatty acids content during pregnancy in the composition of mature breast milk

Renata Yumi Nishimura 25 April 2013 (has links)
Os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa são de grande importância para o crescimento e o desenvolvimento infantil. Suas concentrações variam amplamente no leite materno, em partes, devido à variabilidade do teor de ácidos graxos da dieta materna. Entretanto a relação entre os ácidos graxos da dieta, durante a gestação, e seus teores no leite materno maduro ainda não foi elucidada. O presente estudo tem como objetivo avaliar a composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea do Brasil (Manuscrito 1) e investigar a associação entre a composição de ácidos graxos poli-insaturados da dieta materna, em distintos períodos da gestação e no período pós-parto, na composição destes no leite humano maduro (Manuscrito 2). A presente pesquisa integra as atividades de um estudo prospectivo, conduzido entre 103 gestantes saudáveis, com idade entre 18 e 35 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP. O consumo alimentar materno, durante a gestação e após o parto, foi avaliado por meio de três inquéritos recordatórios de 24 horas, ao longo da gestação, e dois inquéritos recordatórios de 24 horas, no puerpério. As mulheres com dados completos de consumo alimentar durante a gestação, que tiveram parto a termo e praticavam aleitamento materno exclusivo ou predominante a partir da 5ª semana pós-parto, foram convidadas a participar do presente estudo. Amostras de 5-10ml de leite materno maduro foram obtidas por meio de ordenha manual, e a dosagem do teor de ácidos graxos se deu por meio de cromatografia gasosa. Para investigação da influência do consumo alimentar de cada trimestre gestacional e no período pós-parto na composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro, foram utilizados modelos de regressão linear ajustados pelo IMC pós-parto e deatenuados. O Manuscrito 1 descreve a composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea do Brasil. Observaram-se baixo teor de ácido docosa-hexaenoico (0,09%) e alta concentração de ácidos graxos trans (2,05%), no leite humano das mulheres avaliadas. O Manuscrito 2 descreve a associação direta entre o teor dos ácidos eicosapentaenoico [= 1,87 (95% IC: 0,54; 3,28)] e docosa-hexaenoico [= 0,46 (95% IC 0,21; 0,71)] da dieta materna do terceiro trimeste gestacional e o teor destes no leite humano maduro, assim como a relação direta entre a razão n3/n6 da dieta [= 0,09 (95% IC 0,02; 0,17)] do segundo e terceiro trimestres gestacionais e no período pós-parto com a proporção verificada no leite materno. Os resultados indicam um baixo teor de ácido docosa-hexaenoico entre as mulheres avaliadas e uma alta concentração de ácidos graxos trans no leite materno. O teor de DHA e EPA da dieta materna, no final do período gestacional, pode influenciar a composição de ácidos graxos de leite materno maduro. Ainda, a razão n-3/n-6 de ácidos graxos da dieta materna, no final da gestação e no período pós-parto, também pode influenciar na composição de ácidos graxos do leite materno. Os dados sugerem a relevância de medidas de intervenção para promoção do consumo de alimentos ricos em n-3, no terceiro trimestre gestacional. / Long-chain polyunsaturated fatty acids play a relevant role on child development and growth. Their content in breast milk vary widely, partially due to the variability of fatty acids content on maternal dietary intake. However little is known about the relationship between maternal dietary intake during pregnancy and the fatty acids content of breast milk. The aim of the present study was to assess the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk of women living far from the Brazilian coast (Manuscript 1) and to evaluate the influence of the food intake in different periods of pregnancy and postpartum on the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk (Manuscript 2). This research integrates the activities of a prospective study conducted among 103 healthy pregnant women, aged 18 to 35 years old, users of the Public Health System in Ribeirão Preto, SP. The maternal dietary intake was evaluated by three 24/hour dietary recalls during pregnacy and two 24/hour dietary recalls at the postpartum period. Women with complete data of the dietary intake during pregnancy, who delivered at term, and were exclusively or predominantly breastfeeding their babies after the 5th week postpartum were invited to participate of the present study. Samples of 5 to 10ml of mature breast milk were obtained by manual expression to determine the fatty acids content by gas chromatography. Linear regression models were applied to assess the influence of dietary intake on fatty acids content of mature breast milk, at each trimester of pregnancy and at postpartum period, adjusted by postpartum BMI and deattenuated. The Manuscript 1 describes the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk of women living far from the Brazilian coast. Among the samples evaluated, low content of docosahexaenoic acid (0,09%) and high level trans fatty (2,05%) acid were found. The Manuscript 2 describes a positive association between the eicosapentaenoic acid [= 1.87 (95% IC: 0.54, 3.28)] and docosahexaenoic acid [= 0.46 (95% IC 0.21, 0.71)] content of the maternal diet at the third trimester of pregnancy. Moreover, a positive association between the n-3/n-6 dietary ratio [= 0.09 (95% IC 0.02, 0.17)] at the second and third trimesters of pregnancy and at the postpartum period with the content of these fatty acids in human milk. Low docosahexaenoic acid and high trans fatty acid levels in mature breast milk were found. DHA and EPA content of the maternal diet during late pregnancy might influence the content of these fatty acids on mature breast milk. Moreover, the dietary ratio of n- 3/n-6 fatty acids on late pregnancy and post-partum period also influences the fatty acid composition of breast milk. The data suggest the relevance of intervention strategies to promote the intake of food rich in n-3 on late pregnancy.
17

Impacto do apoio a lactação sobre a duração do aleitamento e o consumo de leite materno

Albernaz, Elaine Pinto 22 October 2001 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-07-13T21:20:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) tese_albernaz.pdf: 872571 bytes, checksum: f3ff0f69615a62341550caa1eba4ad6e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-07-13T21:31:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) tese_albernaz.pdf: 872571 bytes, checksum: f3ff0f69615a62341550caa1eba4ad6e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-07-13T21:31:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) tese_albernaz.pdf: 872571 bytes, checksum: f3ff0f69615a62341550caa1eba4ad6e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T21:32:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) tese_albernaz.pdf: 872571 bytes, checksum: f3ff0f69615a62341550caa1eba4ad6e (MD5) Previous issue date: 2001-10-22 / Sem bolsa / Não apresenta. / Não apresenta.
18

Impacto da suplementação materna de vitamina A durante o puerpério no binômio mãe-filho: ensaio clínico aleatorizado duplo-cego placebo-controlado / Impact of maternal vitamin A supplementation on mother-infant pair: a randomized double-blind placebo-controlled trial

Thalia Manfrin Martins Deminice 28 November 2008 (has links)
Introdução: A deficiência de vitamina A (DVA) constitui grave problema de saúde pública em muitas regiões do mundo, atingindo principalmente o grupo matemo-infantil e aumentando a morbimortalidade na infância. A suplementação materna pode ser uma estratégia eficaz no combate ao problema. Objetivos: Verificar o impacto da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol do leite matemo e do soro no binômio mãe-filho, além de estimar a prevalência da DVA neste grupo, verificar a associação entre mãe e filho e a influência de alguns fatores envolvidos na gênese da DVA. Casuística e métodos: 33 puérperas receberam cápsulas com 200.000 UI de vitamina A entre o 20º e o 30º dias pós-parto (grupo suplementado) e 33 receberam cápsulas idênticas com óleo de soja (grupo placebo). Amostras de sangue e leite matemos foram colhidas antes (T0) e após (T1) a intervenção (três meses pós-parto). Sangue dos lactentes foi colhido aos três meses. O retinol foi analisado pelo método de HPLC. Concentrações inferiores a 0,70 \'mü\'mol/l no soro e 1,05 \'mü\'mol/l no leite foram indicativas de DVA. Peso e altura foram aferidos e dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos através de entrevista. Resultados: Concluíram a pesquisa 61 pares mãe-filho. Nas mães suplementadas, a concentração sérica de retinol aumentou de 1,05 \'+ OU -\' 0,31 \'mü\'mol/l no T0 para 1,17\'+ OU -\' 0,34 \'mü\'mol/l no T1 (p=0,026), mostrando diferença estatisticamente significante em relação ao grupo placebo, cuja média foi 1,02 \'+ OU -\' 0,28 \'mü\'mol/l (p=0,032). No leite materno, houve redução significativa da concentração de retinol somente no grupo que não recebeu a vitamina (1,98 \'+ OU -\' 0,78 \'mü\'mol/l no T0 e 1,34 \'+ OU -\' 0,89 \'mü\'mol/l no T1, p=0,003). Nos lactentes, não houve diferença estatística nas médias de retinol entre os grupos (0,64\'+ OU -\' 0,30 \'mü\'mol/l e 0,69 \'+ OU -\' 0,26 \'mü\'mol/l). Quanto à DVA materna sérica, encontrou-se 6,7% (TO) e 16,7% (T1) no grupo placebo e 6,5% (TO) e 3,2% (T1) no suplementado. DVA no leite materno foi observada em 7,4% (T0) e 55,6% (T1) das amostras do grupo placebo e 22,6% (T0) e 16,1% (T1) do suplementado. A DVA esteve presente em 66% dos lactentes (69% no grupo placebo e 63,3% no suplementado). Apenas uma puérpera apresentou subnutrição e um lactente apresentou risco nutricional. DVA materna associou-se à DVA no leite (p=0,015) e houve correlação positiva significante entre retinol sérico materno e do leite (r = 0,28; p=0,032). Não houve influência das variáveis paridade, escolaridade, renda, uso de polivitamínico, febre e diarréia no retinol de puérperas e lactentes. O retinol sérico materno não se alterou com o IMC, mas a idade das puérperas se correlacionou positivamente com o retinol (r = 0,29; p=0,024). Conclusões: A suplementação materna com 200.000 UI de vitamina A mostrou impacto positivo na concentração de retinol da mãe e do leite materno, porém não atingindo o lactente. Apesar de a população estudada ter sido considerada eutrófica em praticamente sua totalidade, elevada prevalência de DVA foi encontrada, principalmente nos lactentes de três meses de idade, questionando-se o ponto de corte empregado para esta faixa etária / Background: Vitamin A deficiency (VAD) is a severe public health problem in many regions of the world, affecting mainly the mother-infant group and increasing the morbimortality in childhood. The maternal supplementation can be an effective strategy to combat this problem. Objectives: To evaluate the impact of maternal vitamin A supplementation on serum and breast milk retinol concentrations; to estimate the VAD prevalence; to assess the association between mother and infant and the influence of some factors involved in the genesis of VAD. Subjects and Methods: 33 lactating women received capsules with 200.000 lU of vitamin A between the 20th day and the 30th day after delivery (supplemented group) and 33 lactating women received identical capsules with soybean oil (placebo group). Maternal blood and milk samples were collected before (T0) and after (T1) the intervention (three months after delivery). Infants\' blood was collected at three months old. Retinol was determined by HPLC method. Levels lower than 0.70 \'mü\'mol/l in serum and 1.05 \'mü\'mol/l in milk indicated V AD. Weight and height measurements were collected and socio-demographic and clinical data were obtained through interview. Results: 61 mother-infant pairs concluded the study. In supplemented mothers, the serum retinol concentration increased from 1.05 \'+ OU -\' 0.31 \'mü\'mol/l at T0 to 1.17 \'+ OU -\' 0.34 \'mü\'mol/1 at T1 (p=0.026), showing statistically significant difference in relation to placebo group, whose mean was 1.02 \'+ OU -\' 0.28 \'\"mü\'mol/l (p=0.032). In breast milk, there was significant reduction of retinol concentration only in the group that did not received the vitamin (1.98 \'+ OU -\' 0.78 \'mü\'mol/l at T0 and 1.34 \'+ OU -\' 0.89 \'mü\'mol/l at T1, p=0.003). In infants, there was not statistically difference in retinol means between groups (0.64 \'+ OU -\' 0.30 \'mü\'mol/l and 0.69 \'+ OU -\' 0.26 \'mü\'mol/l). Regarding serum maternal VAD, it was found 6.7% (T0) and 16.7% (T1) in placebo group and 6.5% (T0) and 3.2% (T1) in supplemented group. Breast milk VAD was found in 7.4% (T0) and 55.6% (T1) of the placebo and 22.6% (T0) and 16.1% (T1) of the supplemented group samples. The VAD was present in 66% of infants (69% in the placebo and 63.3% in the supplemented group). Only one lactating mother had malnutrition and one infant presented nutritional risk. Maternal VAD was associated to breast milk VAD (p=0.015) and maternal serum retinol was positively correlated to breast milk retinol (r = 0.28; P = 0.032). There was no influence of variables parity, education, income, use of multivitamin, fever and diarrhea on both infants and mothers retinol. The maternal serum retinol did not change with BMI, but the age of the lactating women was positively correlated to retinol (r = 0.29; P = 0.024). Conclusions: The maternal supplementation with 200.000 lU of vitamin A showed positive impact on maternal serum and milk retinol concentration, but it did not reach the infant. Although the study population was considered healthy in almost its entirety, high prevalence of VAD was found, mainly in infants from three months old, leading us to question the cut-off point used for this age group
19

Determinação dos lipidios e acidos graxos totais no colostro de nutrizes primiparas e multiparas de recem-nascidos pre-termo e a termo

Thé, Maria Alice Lagos January 1995 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:24:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho analisa a relação entre as concentrações totais dos lipídios e dos ácidos graxos presentes no colostro de 116 nutrizes (20-30 anos de idade) com diferentes períodos de gravidez termo e pretermo e grau de paridade primíparas e multíparas. Nossos resultados não mostraram significância estatística entre as concentrações totais dos lipídios e ácidos graxos dos diferentes grupos de colostro analisados. A concentração total dos diferentes grupos de colostros esteve entre 2,1 a 4,0 g/dl. Embora não tenha sido observado significância estatística, a maioria das análises comparativas dos ácidos graxos do colostro das nutrizes multíparas, independente do período da gravidez, mostram maior concentração dos ácidos graxos palmítico (16:0), esteárico (18:0), olêico (18:1 n-9) e linolêico (18:6 n-6) que os das mães primíparas. Por outro, as nutrizes primíparas prematuras tinham concentração dos ácidos graxos 16:0, 18:0, 18:1 (n-9) e baixa concentração do 18:2 (n-6) do que as nutrizes multíparas a termo.
20

Resíduos organoclorados em sangue, leite materno e tecido adiposo humanos em regiões definidas do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Caleffi, Gerda Horn January 2005 (has links)
Foram pesquisados resíduos organoclorados em três tecidos humanos: sangue, leite materno e tecido adiposo. Sangue foi colhido de 122 indivíduos, leite materno de 19 lactantes e tecido adiposo de 23 pacientes submetidos a diversas cirurgias. Para cada tecido foram compostos dois grupos: um urbano e outro residente em áreas de intensa atividade agrícola. Os resíduos organoclorados pesquisados foram: α - HCH; γ-HCH; Aldrin; Dieldrin; Endrin; Heptacloro; Heptacloro epóxido; HCB; Mirex; o,p´DDD; o,p´DDT; Oxiclordane; p,p´Metoxicloro; p,p´DDD; p,p´DDE; p,p´DDT e Transnonacloro. Todos os doadores responderam a questionário com quesitos sobre idade, sexo, peso, atividade, local de residência, contato ou não com pesticidas. Foi testada, através de análise estatística, a relação entre presença/ausência de organoclorados nos diferentes tecidos e os dados levantados no questionário. Todas as amostras urbanas foram negativas para os organoclorados analisados. As amostras obtidas nas áreas de atividade agrícola foram positivas, com níveis crescentes de contaminação na seqüência sangue, leite materno, tecido adiposo. Os resultados das análises do presente trabalho foram comparados com resultados préexistentes no Rio Grande do Sul. Entre a pesquisa atual e as pesquisas anteriores usadas para comparação, verificou-se diminuição da incidência de organoclorados em todos os tecidos pesquisados. O OC p,p´DDE foi o único organoclorado encontrado em todos os tecidos e em todas as pesquisas, tanto atuais como anteriores usadas para comparação.

Page generated in 0.1073 seconds