• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 43
  • Tagged with
  • 43
  • 33
  • 30
  • 17
  • 16
  • 16
  • 14
  • 14
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Resistência de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) ao acaricida hexitiazox em citros. / Resistance of Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) to the acaricide hexythiazox in citrus.

Campos, Fernando Joly 28 January 2002 (has links)
O objetivo desse trabalho foi o de coletar informações básicas para a implementação de um programa de manejo da resistência de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) ao acaricida hexitiazox na cultura de citros. A suscetibilidade de ovos de B. phoenicis a hexitiazox foi avaliada através de um bioensaio de contato direto. Foi verificado que há efeito da idade de ovos de B. phoenicis na suscetibilidade, sendo que ovos no início do desenvolvimento embrionário (1 a 3 dias) foram menos tolerantes a hexitiazox do que ovos de 4 a 9 dias de idade. A CL50 estimada para a população suscetível de referência (linhagem S) foi de 0,89 mg de hexitiazox/L de água (IC 95% 0,75-1,03). Para o isolamento da resistência de B. phoenicis a hexitiazox (linhagem R), um trabalho de seleção em condições laboratoriais foi realizado a partir de uma população coletada em um pomar de citros da região de Barretos-SP, onde o uso de hexitiazox tinha sido intenso e falhas no controle do ácaro haviam sido reportadas com esse acaricida. A intensidade da resistência de B. phoenicis a hexitiazox foi maior que 10.000 vezes. Concentrações discriminatórias entre 10 e 320 mg de hexitiazox/L de água foram definidas para um programa de monitoramento da resistência de B. phoenicis ao hexitiazox. Resultados do levantamento da suscetibilidade a hexitiazox em populações de B. phoenicis provenientes de diferentes pomares dos Estados de São Paulo e Minas Gerais revelaram uma grande variabilidade na freqüência de resistência. Não foi observada relação entre o regime de uso do hexitiazox e a freqüência de resistência. Estudos da dinâmica da resistência em laboratório revelaram que a resistência de B. phoenicis a hexitiazox é estável, isto é, a freqüência de resistência não diminui significativamente na ausência de pressão de seleção. Portanto, os resultados obtidos no presente trabalho indicam a necessidade de implementação imediata de estratégias de manejo da resistência de B. phoenicis a hexitiazox para a prolongar a vida útil desse acaricida. / The objective of this study was to collect baseline information for implementing an acaricide resistance management program of Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) to hexythiazox in citrus. The egg susceptibility of B. phoenicis to hexythiazox was measured by a direct contact bioassay. It was observed a significant effect of the egg developmental stage on susceptibility; that is, 1 to 3-day old eggs were less tolerant to hexythiazox than 4 to 9-day old eggs. The estimated LC50 for the S strain was 0.89 mg of hexythiazox/L of water (95% CI 0.75-1.03). To isolate hexythiazox-resistant B. phoenicis, a laboratory selection was conducted with a field population collected in a citrus grove located in Barretos-SP, where the intensity of hexythiazox use was high and field failures in the control of B. phoenicis were reported with the use of this acaricide. The intensity of resistance was greater than 10,000- fold. Discriminating concentrations between 10 and 320 mg of hexythiazox/L of water were defined for monitoring the resistance of B. phoenicis to hexythiazox. Results from a survey of susceptibility of B. phoenicis populations collected from citrus groves located in the State of São Paulo and Minas Gerais revealed a great variability in the frequency of resistance. No correlation was observed between the intensity of hexythiazox use and the frequency of resistance. Studies on dynamics of resistance showed that the resistance of B. phoenicis to hexythiazox is stable under laboratory conditions; that is the frequency of resistance did not decline significantly in the absence of selection pressure. Therefore, results obtained herein indicate the urgent need to implement resistance management strategies of B. phoenicis to hexythiazox in order to prolong the lifetime of this acaricide.
12

Variabilidades inter e intraespecífica na suscetibilidade de ácaros fitoseídeos (Acari: Phytoseiidae) a Dicofol e Deltametrina em citros. / Inter and intraespecific variabilities in the susceptibility to dicofol and deltamethrin in phytoseiid mites (acari: phytoseiidae) in citrus.

Marcelo Poletti 19 July 2002 (has links)
A crescente utilização do controle químico para o manejo de pragas na cultura dos citros tem afetado significativamente a dinâmica populacional de inimigos naturais como os ácaros predadores que são importantes no controle biológico de pragas como o ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Dentro desse contexto, a integração dos controles químico e biológico, seja pela utilização de produtos seletivos ou linhagens de ácaros predadores resistentes a pesticidas, poderia resultar em uma forma de manejo racional de ácaros fitófagos. Sendo assim, a presente pesquisa foi desenvolvida para avaliar a suscetibilidade de diferentes espécies de ácaros fitoseídeos (Amblyseius chiapensis De Leon, Euseius concordis (Chant) e Iphiseiodes zuluagai Denamark & Muma) a dicofol e deltametrina, em populações coletadas em pomares de citros. Não houve variabilidade interespecífica na suscetibilidade ao dicofol. E também, não foi constatada variabilidade intraespecífica na suscetibilidade das populações de E. concordis testadas. Por outro lado, E. concordis apresentou-se aproximadamente 50 vezes mais tolerante do que I. zuluagai à deltametrina. Foi detectada variabilidade intraespecífica na suscetibilidade à deltametrina nas populações de E. concordis e I. zuluagai, sendo que a razão de resistência estimada foi maior do que 14 vezes para as populações de E. concordis e de 18 vezes para as populações de I. zuluagai testadas. E por último, verificou-se diferenças significativas quanto a respostas de repelência apresentadas pelas populações de E. concordis a resíduos de deltametrina. / The increase in the use of chemical control for managing pests of citrus has significantly affected the population dynamics of natural enemies such as predator mites that are important in the biological control of phytophagous mites such as Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Within this context, the integration of chemical and biological control through the use of selective pesticides or strains of predator mites resistant to pesticides could be a more rational way to manage phytophagous mites. Thus, the objective of this research was to evaluate the susceptibility to dicofol and deltamethrin in populations of different phytoseiid species (Amblyseius chiapensis DeLeon, Euseius concordis (Chant) e Iphiseiodes zuluagai Denamark & Muma) collected in citrus groves. There was no interespecific variability in response to dicofol. And also, no intraespecific variability in the susceptibility to dicofol in E. concordis populations was detected in this study. On the other hand, E. concordis was 50 times more tolerant than I. zuluagai to deltamethrin. Intraespecific variability in the susceptibility to deltamethrin was detected for both E. concordis and I. zuluagai populations. A resistance ratio of > 14- fold and 18- fold was detected to deltamethrin in E. concordis and I. zuluagai populations, respectively. And finally, there was a significant difference in the repellency of E. concordis populations in deltamethrin residues.
13

Diversidade de ácaros em cultivo orgânico de citros e na vegetação natural circundante, e perspectivas para a criação massal de Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae)

Albuquerque, Fábio Aquino de [UNESP] 21 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-21Bitstream added on 2014-06-13T20:42:37Z : No. of bitstreams: 1 albuquerque_fa_dr_jabo.pdf: 470996 bytes, checksum: 65c1e56c63272ed6992c4190eec6a819 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Brasil é o maior produtor de citros no mundo e o maior exportador de suco concentrado de laranja. São Paulo é o maior estado produtor no país, com 80% da produção nacional. Dentre os grandes entraves para a exportação de frutas frescas estão os problemas sanitários, que impedem que a laranja seja exportada em maior quantidade e para um maior número de países. O ácaro da leprose dos citros, Brevipalpus phoenicis (Geijskes) e da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora (Ashmead), figuram como alguns dos principais problemas sanitários desta cultura. O primeiro é mais importante por ser transmissor do vírus causador da doença. Dentre os ácaros predadores considerados eficientes contra B. phoenicis, destaca-se Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma. O uso de plantas de cobertura poderiam beneficiar os inimigos naturais dos ácaros que danificam os citros. A vegetação natural próxima ao pomar poderia servir como reservatório de inimigos naturais de diversas pragas dos citros. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de ácaros em um cultivo orgânico de citros, na vegetação natural próxima e em plantas comumente usadas como cobertura verde, assim como o efeito de algumas espécies de cobertura na flutuação dos ácaros mais importantes nas plantas cítricas. Foi avaliada ainda a capacidade de I. zuluagai desenvolver-se sobre o ácaro Tyrophagus putrescentiae (Schrank) (Acaridae). Foram coletados 12.409 ácaros, sendo 9.147 sobre os citros, 2.817 sobre as plantas da mata natural e 445 sobre as plantas de cobertura. Dentre os ácaros coletados em citros, B. phoenicis foi a espécie mais abundante, seguida por I. zuluagai. Bauhinia forficata Link, Guarea guidonia (L.), Guazuma sp., Tabernaemontana sp. e Psidium guajava L. destacaram-se como hospedeiras de I. zuluagai. Dentre as coberturas, Canavalia ensiformis (L.) e Ageratum conyzoides L. destacaram-se como... / Brazil is the largest citrus producer in the world and the larger exporting country of orange juice. São Paulo is the largest producing state in the country, with about 80% of the national production. Sanitary problems are some of the main obstacles to the Brazilian citriculture. The citrus leprosis mite, Brevipalpus phoenicis (Geijskes), and the citrus rust mite, Phyllocoptruta oleivora (Ashmead), are some of the main sanitary problem of citrus production. The former is mostly important as a vector of the leprosis virus. Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma is considered one of the most efficient predators of B. phoenicis. The use of cover crops may benefit the natural enemies of pest species. Patches of natural vegetation near citrus groves may serve as reservoirs of natural enemies. The objective of this work was to evaluate the diversity of mites in an organic citrus grove, in the surrounding natural vegetation and on plants commonly used as cover crops, as well as the effect of some cover crops on the fluctuation of the most important mites on citrus plants. In addition, the ability of I. zuluagai to develop on the mite Tyrophagus putrescentiae (Schrank) (Acaridae) was evaluated. A total of 12,409 mites was collected, 9,147 of which on citrus, 2,817 on plants of the natural vegetation and 445 on plants of the cover crops. B. phoenicis was the most abundant species on citrus, followed by I. zuluagai. Bauhinia forficata Link, Guarea guidonia (L.), Guazuma sp., Tabernaemontana sp. and Psidium guajava L. were some of the most important reservoirs of I. zuluagai. Among the cover crops, Canavalia ensiformes (L.) and Ageratum conyzoides L. were good reservoirs of the same mite. Among mites collected on the natural vegetation, 1,182 were predators, 985 of variable feeding habits and 650 were phytophagous. Among species collected on the cover crops, 255 were predators,... (Complete abstract, click electronic access below)
14

Fontes do pólen importantes na manutenção das espécies mais comuns de ácaros predadores em pomares cítricos na região de Manaus, Estado do Amazonas / Important pollen sources for the maintenance of the most common predatory mite species in citrus orchards in Manaus region, Amazonas State

Camila Tavares Ferreira 02 February 2017 (has links)
O Estado do Amazonas é o segundo maior produtor de laranja da Região Norte e apresenta capacidade para expansão da cultura. Entretanto, a oferta de frutos ainda é insuficiente e cerca de 60% dos citros consumidos no Amazonas vem de outras regiões. A importação de frutos de outras regiões facilita a entrada de novas pragas e patógenos. No entanto, a leprose, causada por um vírus transmitido pelo ácaro Brevipalpus yothersi Baker, ainda não tem sido citada como um problema para o estado. A pequena quantidade do ácaro da leprose e a presença de ácaros predadores no pomar podem ser a explicação para isto. Este trabalho teve como objetivo avaliar os níveis de ocorrência do ácaro da leprose e outros ácaros associados a este na região de Manaus, e o possível efeito de pólen de plantas comumente encontradas em pomares cítricos desta região na manutenção dos predadores fitoseídeos sobre esta cultura. Dos 1.614 ácaros coletados em plantas cítricas, 616 pertencem a grupos eminentemente predadores, 541 a grupos eminentemente fitófagos e 457 a grupos de hábitos alimentares variados. Dentre os fitófagos, B. yothersi foi a única espécie coletada pertencente à família Tenuipalpidae, com 192 espécimes. Maior diversidade foi observada para Tetranychidae, representada por quatro espécies. Dentre os predadores, Phytoseiidae foi a família mais diversa, representada por 14 espécies, e mais abundante, com 694 espécimes. Destas, duas espécies foram mais abundantes, Amblyseius aerialis Muma e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, tendo estas sido selecionadas para os testes conduzidos em laboratório, em que se avaliou a oviposição destes ácaros quando alimentadas com pólen de 14 espécies vegetais, um tipo de pólen disponível comercialmente e dois tipos de pólen obtidos de abelhas. Maiores níveis de oviposição de A. aerialis foram obtidos quando este foi alimentado com pólen de dendê, taboa, coco e o pólen comercial (respectivamente 1,5; 1,9; 0,9 e 0,9 ovo/fêmea/dia, respectivamente). Para I. zuluagai, os maiores níveis de oviposição foram obtidos quando alimentado com pólen de dendê, coco, taboa, pupunha e caiaué (1,6; 1,5; 1,2; 1,0 e 0,9 ovo/fêmea/dia, respectivamente). Estes pólen apresentam potencial para serem utilizados como fonte alimentar alternativa para predadores e é possível que estes tenham algum papel importante na manutenção de baixas populações de B. yothersi em pomares cítricos na região de Manaus. / The State of Amazonas is the second largest producer of orange in the northern region of Brazil, with potential to expand its production. However, supply is still insufficient; about 60% of the citrus consumed in Amazonas come from other regions. The importation of fruits from other regions facilitates the introduction of new pests and pathogens. However, the leprosis, caused by a virus transmitted by Brevipalpus yothersi Baker, the leprosis mite, has still not been cited as a problem for the state. The small amount of the leprosis mite and the presence of predatory mites in the orchard may be the explanation for this. The objective of this work was to evaluate the occurrence of the leprosis mite and other mites associated with it in Manaus region, and the possible effect of pollen of plants commonly found in citrus orchards of this region in the maintenance of phytoseiid predators in this crop. From 1,614 mites collected in citrus plants, 616 belong to predominantly predatory groups, 541 to predominantly phytophagous groups and 457 to groups of varied feeding habits. Among the phytophagous species, B. yothersi was the only representative of Tenuipalpidae, with 192 specimens. Greater diversity was observed for the Tetranychidae, represented by four species. Among predators, Phytoseiidae was the most diverse family, represented by 14 species, and most abundant, with 694 specimens. The two most abundant phytoseiid species, Amblyseius aerialis Muma and Iphiseiodes zuluagai Denmark and Muma, were selected for laboratory evaluations, consisting in the determination of oviposition rates on pollen of 14 plant species, one type of pollen commercially available and pollen collected by two bee species. Higher oviposition levels of A. aerialis were obtained when it was fed with oil palm, cattail, coconut and commercial pollen (1.5, 1.9, 0.9 and 0.9 egg/female/day, respectively). For I. zuluagai, highest oviposition levels were obtained when fed oil palm, coconut, cattail, peach palm and American oil pollen (1.6, 1.5, 1.2, 1.0 and 0.9 egg/female/day, respectively). These types of pollen are potentially useful as alternative food sources for those predators, and these plants may play an important role in the maintenance of low populations of B. yothersi in citrus orchards in Manaus region.
15

Análise histopatológica e perfil protéico de lesões causadas pelo Citrus leprosis virus tipo nuclear e citoplasmático em Citrus sinensis (l.) Osbeck / Histopathological analysis and proteic profile of lesions caused by Citrus leprosis virus nuclear and cytoplasmatic type in Citrus sinensis (L.) Osbeck

João Paulo Rodrigues Marques 16 June 2008 (has links)
A leprose dos citros é uma doença de grande importância econômica aos citricultores, devido aos prejuízos por ela causados. A doença provoca lesões localizadas nos ramos, frutos e folhas e pode causar grandes perdas aos pomares não tratados. A leprose dos citros possui etiologia viral sendo o vírus denominado Citrus leprosis virus (CiLV). Atualmente, atribuí-se a leprose dois tipos de vírus que causam sintomas morfológicos e citopatológicos distintos: o tipo nuclear (CiLV-N) e o tipo citoplasmático (CiLV-C). O presente trabalho teve como objetivo investigar as alterações anatômicas e comparar o perfil protéico entre as lesões causadas pelos dois tipos de vírus em laranjeira-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck]. Para as análises anatômicas foram coletadas amostras de tecidos sadios e de tecidos lesionados. As amostras foram fotografadas e em seguida fixadas em solução de Karnovsky, desidratadas em série etílica, infiltradas em resina hidroxi-etil-metacrilato (Leica Historesin), seccionadas em micrótomo rotativo a 5-7 µm de espessura, coradas com azul de Toluidina para as análises histológicas usuais. Também foram realizados testes histoquímicos para fenóis, compostos pécticos, proteína e lipídios. A captura de imagens digitais dos materiais preparados em lâminas foi realizada em microscópio equipado com câmera de vídeo. Para a análise do perfil protéico as amostras coletadas foram imediatamente criofixadas em nitrogênio líquido e armazenadas em refrigerador a - 80ºC para posterior extração protéica. As proteínas extraídas foram quantificadas e depois separadas por eletroforese em gel de policrilamida. As lesões foliares se iniciaram como pontuações necróticas, envolvidas por halos cloróticos que limitam o crescimento da lesão. Nos ramos, ocorreram dois tipos de lesões com fendas. As lesões de ramos e de folhas provenientes do campo com sintomas de CiLV-C apresentaram similaridades com as amostras inoculadas. No caso das lesões foliares causadas pelo CiLV-N observa-se a presença de três regiões distintas: o centro necrótico, o halo intermediário e o halo clorótico. As lesões nos frutos de ambos os tipos de leprose eram distintas. Ductos traumáticos gomosos foram observados nos ramos infectados pelo CiLV-C e nos feixes vasculares de folhas e frutos infectados pelo CiLV-N. Quanto ao perfil protéico, verificou-se um aumento na concentração protéica nos tecidos infectados, em especial, nas lesões causadas pelo CiLV-N. Foi possível observar que havia um padrão anatômico e histoquímico nas lesões causadas pela leprose em laranjeira doce independente do tipo de vírus, pois em todas as lesões foi verificada hipertrofia e hiperplasia celular, plasmólise, a redução de grãos de amido, o acúmulo de compostos lipídicos nas células da área necrosada e a presença de um halo, ao redor dessa área, constituído de células que acumulam proteínas. / The citrus leprosis of citrus has been considered a disease of great economic importance to citrus producers due to the damage that it causes. The disease is responsible for lesions found in the twigs, leaves and fruits, and it may cause great losses to the untreated orchards. The citrus leprosis has viral etiology being the virus called Citrus leprosis virus (CiLV). Currently, there are two types of virus attributed to leprosis that cause different morphological and cythopatological symptoms: the nuclear (CiLV-N) and cytoplasmic type (CiLV-C). This study aimed to investigate the anatomical changes and to compare the proteic profile between the injuries caused by two types of virus in sweet orange [Citrus sinensis (L.) Osbeck]. For anatomical analyses healthy tissue and different lesions were photographed and then fixed in Karnovsky solution, dehydrated in a graded ethylic series, embedded in hidroxy-ethyl methacrylate resin (Leica Historesin), sectioned (5 ?m thick), stained and mounted in synthetic resin. The digital images were capture in a microscope with video camera. For the analysis of protein profiles the samples were collected and immediately cryofixed in liquid nitrogen and stored in the refrigerated - 80 ° C. The proteins were extracted, quantified and then separated by gel electrophoresis of polyacrylamide gel. Foliar lesions began as necrotic spots surrounded by a yellow halo that inhibited the lesion expansion. The twigs presented two different lesions: depressed ones and pustules with ruptures. The collected-field lesions of leaves and twigs showed that symptoms of CiLV-C had a certain similarity with the inoculated samples. In the case of foliar lesions caused by CiLV-N there was the presence of three different regions: the necrotic center, the intermediate halo and chlorotic halo. The fruit lesions caused by both types of leprosis virus were different. Ductos traumáticos gomosos foram observados nos ramos infectados pelo CiLV-C e nos feixes vasculares de folhas e frutos infectados pelo CiLV-N. Gummous traumatic ducts in twigs infected by CiLV-C and in the vascular bundles of fruit and leaves infected with CiLV-N were observed. In the proteic profile, there was an increase in protein concentration in the infected tissues especially for injuries caused by CiLV-N. It was possible to observe that there was an anatomical and histochemical pattern in the lesions caused by leprosis in sweet orange independently of the type of virus, therefore in all the injuries was verified hyperplasia, hypertrophy, cell plasmolisis, the reduction of starch grains, the accumulation of lipids compounds in the cells of the necrotic areas and the presence of a halo, surrounding that area, constituted by cells that accumulate proteins.
16

Resistência de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) ao acaricida hexitiazox em citros. / Resistance of Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) to the acaricide hexythiazox in citrus.

Fernando Joly Campos 28 January 2002 (has links)
O objetivo desse trabalho foi o de coletar informações básicas para a implementação de um programa de manejo da resistência de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) ao acaricida hexitiazox na cultura de citros. A suscetibilidade de ovos de B. phoenicis a hexitiazox foi avaliada através de um bioensaio de contato direto. Foi verificado que há efeito da idade de ovos de B. phoenicis na suscetibilidade, sendo que ovos no início do desenvolvimento embrionário (1 a 3 dias) foram menos tolerantes a hexitiazox do que ovos de 4 a 9 dias de idade. A CL50 estimada para a população suscetível de referência (linhagem S) foi de 0,89 mg de hexitiazox/L de água (IC 95% 0,75-1,03). Para o isolamento da resistência de B. phoenicis a hexitiazox (linhagem R), um trabalho de seleção em condições laboratoriais foi realizado a partir de uma população coletada em um pomar de citros da região de Barretos-SP, onde o uso de hexitiazox tinha sido intenso e falhas no controle do ácaro haviam sido reportadas com esse acaricida. A intensidade da resistência de B. phoenicis a hexitiazox foi maior que 10.000 vezes. Concentrações discriminatórias entre 10 e 320 mg de hexitiazox/L de água foram definidas para um programa de monitoramento da resistência de B. phoenicis ao hexitiazox. Resultados do levantamento da suscetibilidade a hexitiazox em populações de B. phoenicis provenientes de diferentes pomares dos Estados de São Paulo e Minas Gerais revelaram uma grande variabilidade na freqüência de resistência. Não foi observada relação entre o regime de uso do hexitiazox e a freqüência de resistência. Estudos da dinâmica da resistência em laboratório revelaram que a resistência de B. phoenicis a hexitiazox é estável, isto é, a freqüência de resistência não diminui significativamente na ausência de pressão de seleção. Portanto, os resultados obtidos no presente trabalho indicam a necessidade de implementação imediata de estratégias de manejo da resistência de B. phoenicis a hexitiazox para a prolongar a vida útil desse acaricida. / The objective of this study was to collect baseline information for implementing an acaricide resistance management program of Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) to hexythiazox in citrus. The egg susceptibility of B. phoenicis to hexythiazox was measured by a direct contact bioassay. It was observed a significant effect of the egg developmental stage on susceptibility; that is, 1 to 3-day old eggs were less tolerant to hexythiazox than 4 to 9-day old eggs. The estimated LC50 for the S strain was 0.89 mg of hexythiazox/L of water (95% CI 0.75-1.03). To isolate hexythiazox-resistant B. phoenicis, a laboratory selection was conducted with a field population collected in a citrus grove located in Barretos-SP, where the intensity of hexythiazox use was high and field failures in the control of B. phoenicis were reported with the use of this acaricide. The intensity of resistance was greater than 10,000- fold. Discriminating concentrations between 10 and 320 mg of hexythiazox/L of water were defined for monitoring the resistance of B. phoenicis to hexythiazox. Results from a survey of susceptibility of B. phoenicis populations collected from citrus groves located in the State of São Paulo and Minas Gerais revealed a great variability in the frequency of resistance. No correlation was observed between the intensity of hexythiazox use and the frequency of resistance. Studies on dynamics of resistance showed that the resistance of B. phoenicis to hexythiazox is stable under laboratory conditions; that is the frequency of resistance did not decline significantly in the absence of selection pressure. Therefore, results obtained herein indicate the urgent need to implement resistance management strategies of B. phoenicis to hexythiazox in order to prolong the lifetime of this acaricide.
17

Sequenciamento e análise da variabilidade genética de vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus no Brasil / Sequencing and analysis of the genetic variability of viruses transmitted by Brevipalpus mites in Brazil

Jesus, Camila Chabí de 20 January 2016 (has links)
Acredita-se que o Brasil é o centro de diversidade de vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus (VTB). Alguns desses VTB infectam culturas fundamentais para o agronegócio brasileiro como citros e café, além de maracujá e de várias plantas ornamentais. Na última década os genomas de dois deles, Citrus leprosis virus C (CiLV-C) e Coffee ringspot virus (CoRSV) foram sequenciados, mas ainda é escasso o conhecimento sobre a diversidade genética e processos evolutivos envolvidos na população dessas espécies. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar molecularmente novas estirpes de CiLV-C e CoRSV que infectam citros e café, respectivamente. E revelar as relações filogenéticas com espécies de VTB conhecidas, assim como avaliar a variabilidade genética da população de CiLVC no Brasil. Para o estudo de CiLV-C, 47 amostras de Citrus sinensis apresentando sintomas típicos da leprose dos citros foram coletadas em diferentes regiões do Brasil no período de 2011-2015. A presença de CiLV-C foi detectada por RT-PCR em todas as amostras coletadas e, posteriormente, foi realizado o sequenciamento de quatro regiões do genoma viral (p29, p15, RI e MP) de cada isolado. As sequências obtidas foram utilizadas no estudo de filogenia e variabilidade da população de CiLV-C no Brasil. Foi demonstrado que a população de CiLV-C apresenta uma variabilidade relativamente baixa; entretanto, foi identificada a existência de duas linhagens dentro da espécie, nomeadas Cor e SJRP. Os genomas completos de CiLV-C SJRP e também do dicorhavirus tentativo CoRSV identificado em Limeira, SP, foram obtidos mediante o sequenciamento de RNA de pequeno tamanho (siRNA). Cada sequência foi validada mediante o sequenciamento de fragmentos gerados por RT-PCR ao longo do genoma. CiLV-C SJRP apresenta cerca de 85% de identidade de nucleotídeo com o membro-tipo do gênero Cilevirus e exibe evidências de recombinação com isolados da linhagem Cor, a prevalente no território brasileiro. Globalmente, o genoma de CoRSV Limeira apresenta mais de 90% de identidade de nucleotídeo com isolado CoRSV Lavras, o que indica que ambos os isolados são membros da mesma espécie tentativa de dichorhavirus. / South America is most likely the center of diversity of Brevipalpus transmitted viruses (BTV). Some of these BTV infect major crops of the Brazilian agribusiness such as citrus and coffee. Passion fruit and several other ornamental plants are affected as well. The genome of two of these viruses, Citrus leprosis virus C (CiLV-C) and Coffee ringspot virus (CoRSV) were sequenced, but the knowledge about several molecular characteristics and processes involved in the evolution of their populations are still scarce. Thus, the objective of this study was to molecularly characterize new isolates of BTV infecting citrus and coffee, reveal the phylogenetic relationships with known species of BTV, and assess the genetic variability of the population of CiLV-C in Brazil. For CiLV-C studies, 47 samples of Citrus sinensis showing typical symptoms of leprosis were collected in different Brazilian regions during 2011-2015. The presence of CiLV-C was detected by RT-PCR in all the collected samples and four regions of the viral genome (p29, p15, IR and MP) of each isample were sequenced. It has been shown that the CiLV-C population has relatively low variability; although the existence of two lineages named Cor and SJRP were identified in this work. The complete genomes of one isolate of the lineage SJRP (CiLV-C SJRP) and that of the tentative dicorhavirus CoRSV found in Limeira, SP, were obtained by small RNA (siRNA) Sequencing. Validation was performed by sequencing fragments generated by RT-PCR using specific primers throughout the genome. CiLV-C SJRP has about 85% nucleotide identity with the genome of the type-member of the Cilevirus genus and shows evidence of recombination with isolates of the lineage Cor, which are prevalent in Brazil. CoRSV isolate Limeira has more than 90% of nucleotide identity with CoRSV Lavras, indicating that both isolates are members of the same tentative species of dichorhavirus.
18

Dinâmica espaço-temporal de populações do patossistema leprose dos citros em condições naturais de epidemia / Spatio-temporal dynamics of populations of the citrus leprosis pathossystem under natural epidemic conditions

Czermainski, Ana Beatriz Costa 12 February 2007 (has links)
A leprose dos citros, causada por Citrus leprosis vírus (CiLV), é uma doença endêmica nas regiões produtoras do estado de São Paulo que causa sérios prejuízos à produção. O vírus é transmitido exclusivamente pelo ácaro Brevipalpus phoenicis e medidas de controle da doença visam principalmente reduzir a população do vetor através de aplicações de acaricidas. Apesar do controle da doença ser determinado por meio de amostragens da população do ácaro, não há nenhum estudo de longo prazo que correlacione a população do vetor com a incidência da doença. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os padrões de crescimento temporal e os padrões espaciais da distribuição do ácaro e da doença e estabelecer uma associação entre as duas populações. A população do ácaro e os sintomas de leprose foram monitorados durante três anos sob condições naturais de epidemia, em um talhão de laranja doce, variedade Valência enxertada sobre limão cravo, A população de B. phoenicis apresentou flutuações, mas com picos crescentes ao longo do período. As oscilações na sua densidade dependeram principalmente da fenologia das plantas e menos das condições climáticas. O crescimento da incidência da doença foi lento e seguiu comportamento logístico. Apesar de não ser sistêmica a leprose dos citros comporta-se como poliética com acúmulo de inoculo de ano para ano. A infecção em ramos é a principal causa do caráter cumulativo da doença. Através de regressão logística, a probabilidade de doença foi modelada em função de covariáveis construídas de forma a captar informação da vizinhança das plantas no tempo passado a respeito da incidência do ácaro e da própria doença. Não houve correlação entre o nível de doença numa avaliação e a quantidade de ácaros em avaliações anteriores, em períodos pregressos de até 70 dias. O padrão espacial de plantas com sintomas foi altamente agregado e não correspondeu à distribuição espacial de plantas infestadas pelo ácaro, que foi fracamente agregada. A probabilidade de infestação e de infecção nas plantas foi modelada como dependente do estado das plantas vizinhas, quanto às próprias características, através de modelos autologísticos. A probabilidade de plantas estarem infestadas pelo ácaro não depende de sua vizinhança estar ou não hospedando a praga, ao mesmo tempo. Já a probabilidade de doença em uma árvore depende de árvores vizinhas estarem doentes naquele momento. O padrão espacial da incidência de plantas com sintomas visíveis provavelmente reflete o padrão de infestação pelos ácaros contaminados por CiLV, pois existe uma subpopulação de vetores inserida na população de B. phoenicis. O controle da doença baseado na população de B. phoenicis, não é portanto, recomendável. A amostragem para a tomada de decisão de controle deve ser pautada pela presença de sintomas e ácaros e não somente pela presença de ácaros. / Citrus leprosis, caused by Citrus leprosis virus (CiLV), is a disease endemic to the producing regions of the state of São Paulo, where it has a heavy impact on production. The virus is transmitted exclusively by the Brevipalpus phoenicis mite and disease control measures aim to reduce the vector population mainly by acaricide applications. Although the disease control is based on mite population samplings, there are no long-term studies available that correlate the vector population with the disease incidence. The objective of this study was to characterize temporal and spatial growth patterns of the mite, disease distribution and the association between the two populations. The mite population and citrus leprosis symptoms were monitored for three years under natural epidemic conditions, in a sweet orange stand of the variety Valencia, grafted unto Citrus limonia Osbeck. The B. phoenicis population presented fluctuations, although with increasing peaks along the study period. The oscillation density depended more on the tree phenology than on climate conditions. The disease incidence increased slowly under a logistic model. Although citrus leprosis is not systemic, it has a polietic performance and builds up inoculum year after year. The infection of branches is the main cause of the cumulative nature of the disease. The disease probability was modeled by a covariable constructed to capture information of the trees surroundings in the past, concerning mite incidence and the disease itself. There was no correlation between the disease level in one evaluation and the mite quantity in earlier evaluations, in antecedent periods of up to 70 days. The spatial pattern of trees with symptoms was highly aggregated and did not correspond to the spatial distribution of miteinfested trees, which was weakly aggregated. The probability of tree infestation and infection was modeled as dependent of the state of the surrounding trees through autologistic models. The probability of mite infestation of a tree does not depend on whether the neighbor trees host the pest or not, but on whether the neighbor trees are diseased at that moment. A vector subpopulation is inserted in the B. phoenicis population. The spatial pattern of tree incidence with visible symptoms probably reflects the infestation pattern by CiLV-contaminated mites. Sampling for decision taking regarding disease control must be based on the presence of symptoms as well as of mites, rather than on the mite population only.
19

Calda sulfocálcica em pomares de citros: evolução da resistência em Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) e impacto sobre Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae) / Lime sulfur in citrus groves: resistance evolution in Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) and impact on Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae)

Casarin, Nadia Fernanda Bertan 06 April 2010 (has links)
A adoção da calda sulfocálcica como um produto alternativo para o controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) tem sido intensificada pelos citricultores brasileiros. A calda sulfocálcica é o único produto eficiente no controle de B. phoenicis permitido pelas certificadoras de produtos orgânicos, sendo pulverizada em média 11 vezes por ano. Devido à intensificação no uso da calda sulfocálcica, os objetivos do presente trabalho foram avaliar a evolução da resistência de B. phoenicis e o impacto sobre Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma mediante condução de estudos de: (a) detecção e caracterização da resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica pelo monitoramento da suscetibilidade de populações originárias do sistema de manejo orgânico e convencional, e avaliação de resistência cruzada entre enxofre e calda sulfocálcica; (b) avaliação da toxicidade de calda sulfocálcica na evolução da resistência de B phoenicis mediante estimativa da demografia de linhagens suscetível (S), e resistentes à calda sulfocálcica (Calda-R) e enxofre (Enxofre-R); (c) avaliação da estabilidade da resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica em laboratório, pela estimativa da freqüência de resistência ao longo do tempo e da taxa instantânea de crescimento (ri) das linhagens S e Calda-R; e (d) avaliação do efeito letal e subletal de calda sulfocálcica sobre I. zuluagai. Para monitorar a suscetibilidade de B. phoenicis à calda sulfocálcica, concentração diagnóstica de 320 µg de enxofre/ml de água [(ppm) I.A.] foi definida pela caracterização da linhagem S com bioensaio de contato direto e residual. Diferenças significativas na suscetibilidade foram detectadas entre as populações, mas não entre os sistemas de manejo. A população com maior sobrevivência foi selecionada com concentração diagnóstica para a resistência à calda sulfocálcica (R). A CL50 estimada para as linhagens S e Calda-R à calda sulfocálcica foram 200,79 e 1.142,75 ppm respectivamente, e razão de resistência de 5,69 vezes. Foi detectada resistência cruzada positiva entre enxofre e calda sulfocálcica em B. phoenicis. A avaliação da toxicidade de calda sulfocálcica na evolução da resistência foi baseada na estimativa da ri. A ri diminuiu com o aumento das concentrações de calda sulfocálcica. As linhagens Calda-R e Enxofre-R apresentaram crescimento positivo mesmo nas concentrações de calda sulfocálcica de 3.000 e 6.000 ppm, enquanto a linhagem S foi extinta a partir de 3.000 ppm. Discriminação entre as linhagens S, e resistentes Calda-R e Enxofre-R foi verificada a partir das concentrações de 320 e 240 ppm, respectivamente. A resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica em laboratório foi estável. A toxicidade de calda sulfocálcica a I. zuluagai foi avaliada com bioensaio de contato direto e residual. A persistência da calda sulfocálcica a I. zuluagai foi avaliada em plantas de Canavalia ensiformis L. pulverizadas com concentração de 6.000 ppm. A calda sulfocálcica nas concentrações de 3.000 e 6.000 ppm afetou negativamente a demografia de I. zuluagai, levando a extinção. A persistência da calda sulfocálcica foi relativamente longa, resíduo com 41 dias de idade afetou significativamente a demografia de I. zuluagai. Baseado nos resultados, estratégias de manejo da resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica devem ser implementadas para preservar sua vida útil. / The use of the lime sulfur as an alternative product for controlling Brevipalpus phoenicis (Geijskes) has intensified in Brazilian citrus groves. The lime sulfur is the only efficient product used to control B. phoenicis and certified by organic producers with an average of 11 sprayings per year. Due to intense use of this product, the major objectives of this research were to understand the evolution of resistance of lime sulfur in B. phoenicis and the impact on Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma by conducting studies (a) to detect and characterize B. phoenicis resistance to lime sulfur by monitoring susceptibility in populations collected from citrus groves managed organically and conventionally, and by assessing the possible crossresistance between sulfur and lime sulfur; (b) to understand the impact of lime sulfur toxicity in B. phoenicis resistance evolution, by comparing the demography of susceptible (S), lime sulfurresistant (Lime-R) and sulfur-resistant (Sulfur-R) strains; (c) to evaluate the stability of B. phoenicis resistance to lime sulfur under laboratory conditions, by estimating temporal changes in the frequency of resistance and the instantaneous rate of increase (ri) in S and Lime-R strains; and (d) to evaluate the lethal and sublethal effect of lime sulfur on I. zuluagai. To monitor susceptibility of B. phoenicis to lime sulfur, a diagnostic concentration of 320 g of sulfur/ml of water [(ppm) AI] was defined, by characterization of S strain through direct and residual contact bioassays. Significant differences in susceptibility were detected among populations, but not between management systems. A population with the highest survivorship was identified for selecting a resistant strain to lime sulfur (R) with diagnostic concentration. The estimated LC50 of lime sulfur for S and R strains were 200.79 and 1,142.75 ppm respectively. Therefore, the resistance ratio was 5.69-fold. Cross-resistance between sulfur and lime sulfur was detected in B. phoenicis. The evaluation of the toxicity of lime sulfur on resistance evolution was based on estimation of ri. The ri decreased with the increase of lime sulfur concentrations to all strains. The Lime-R and Sulfur-R strains showed positive population growth, even at concentrations of 3,000 and 6,000 ppm, while the S strain was extinct from concentration of 3,000 ppm of lime sulfur. Discrimination between the S and the Lime-R and Sulfur-R was observed from concentrations of 320 and 240 ppm, respectively. The resistance of B. phoenicis to lime sulfur was stable under laboratory conditions. The toxicity of lime sulfur in I. zuluagai was evaluated with residual and direct contact bioassay. The persistence of lime sulfur to I. zuluagai was evaluated on plants of Canavalia ensiformis L. sprayed at concentrations up to 6,000 ppm. The lime sulfur at concentrations of 3,000 and 6,000 ppm had negative impact on population growth of I. zuluagai, by leading to extinction. The persistence of lime sulfur was relatively high because even 41-day old residues had also negative impact on I. zuluagai population growth. Based on results obtained herein, strategies for managing B. phoenicis resistance to lime sulfur should be implemented to preserve the lifetime of this product.
20

Sequenciamento e análise da variabilidade genética de vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus no Brasil / Sequencing and analysis of the genetic variability of viruses transmitted by Brevipalpus mites in Brazil

Camila Chabí de Jesus 20 January 2016 (has links)
Acredita-se que o Brasil é o centro de diversidade de vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus (VTB). Alguns desses VTB infectam culturas fundamentais para o agronegócio brasileiro como citros e café, além de maracujá e de várias plantas ornamentais. Na última década os genomas de dois deles, Citrus leprosis virus C (CiLV-C) e Coffee ringspot virus (CoRSV) foram sequenciados, mas ainda é escasso o conhecimento sobre a diversidade genética e processos evolutivos envolvidos na população dessas espécies. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar molecularmente novas estirpes de CiLV-C e CoRSV que infectam citros e café, respectivamente. E revelar as relações filogenéticas com espécies de VTB conhecidas, assim como avaliar a variabilidade genética da população de CiLVC no Brasil. Para o estudo de CiLV-C, 47 amostras de Citrus sinensis apresentando sintomas típicos da leprose dos citros foram coletadas em diferentes regiões do Brasil no período de 2011-2015. A presença de CiLV-C foi detectada por RT-PCR em todas as amostras coletadas e, posteriormente, foi realizado o sequenciamento de quatro regiões do genoma viral (p29, p15, RI e MP) de cada isolado. As sequências obtidas foram utilizadas no estudo de filogenia e variabilidade da população de CiLV-C no Brasil. Foi demonstrado que a população de CiLV-C apresenta uma variabilidade relativamente baixa; entretanto, foi identificada a existência de duas linhagens dentro da espécie, nomeadas Cor e SJRP. Os genomas completos de CiLV-C SJRP e também do dicorhavirus tentativo CoRSV identificado em Limeira, SP, foram obtidos mediante o sequenciamento de RNA de pequeno tamanho (siRNA). Cada sequência foi validada mediante o sequenciamento de fragmentos gerados por RT-PCR ao longo do genoma. CiLV-C SJRP apresenta cerca de 85% de identidade de nucleotídeo com o membro-tipo do gênero Cilevirus e exibe evidências de recombinação com isolados da linhagem Cor, a prevalente no território brasileiro. Globalmente, o genoma de CoRSV Limeira apresenta mais de 90% de identidade de nucleotídeo com isolado CoRSV Lavras, o que indica que ambos os isolados são membros da mesma espécie tentativa de dichorhavirus. / South America is most likely the center of diversity of Brevipalpus transmitted viruses (BTV). Some of these BTV infect major crops of the Brazilian agribusiness such as citrus and coffee. Passion fruit and several other ornamental plants are affected as well. The genome of two of these viruses, Citrus leprosis virus C (CiLV-C) and Coffee ringspot virus (CoRSV) were sequenced, but the knowledge about several molecular characteristics and processes involved in the evolution of their populations are still scarce. Thus, the objective of this study was to molecularly characterize new isolates of BTV infecting citrus and coffee, reveal the phylogenetic relationships with known species of BTV, and assess the genetic variability of the population of CiLV-C in Brazil. For CiLV-C studies, 47 samples of Citrus sinensis showing typical symptoms of leprosis were collected in different Brazilian regions during 2011-2015. The presence of CiLV-C was detected by RT-PCR in all the collected samples and four regions of the viral genome (p29, p15, IR and MP) of each isample were sequenced. It has been shown that the CiLV-C population has relatively low variability; although the existence of two lineages named Cor and SJRP were identified in this work. The complete genomes of one isolate of the lineage SJRP (CiLV-C SJRP) and that of the tentative dicorhavirus CoRSV found in Limeira, SP, were obtained by small RNA (siRNA) Sequencing. Validation was performed by sequencing fragments generated by RT-PCR using specific primers throughout the genome. CiLV-C SJRP has about 85% nucleotide identity with the genome of the type-member of the Cilevirus genus and shows evidence of recombination with isolates of the lineage Cor, which are prevalent in Brazil. CoRSV isolate Limeira has more than 90% of nucleotide identity with CoRSV Lavras, indicating that both isolates are members of the same tentative species of dichorhavirus.

Page generated in 0.0546 seconds