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A incidência da lesão renal aguda e mortalidade após o infarto agudo do miocárdio: comparação entre os critérios AKIN e RIFLERodrigues, Fernando Bruetto 08 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-08 / Acute kidney injury (AKI) increases the risk of death after acute myocardial infarction (AMI). Recently, two new AKI definitions were proposed: Risk, Injury, Failure, Loss, and End-stage kidney disease (RIFLE) and Acute Kidney Injury Network (AKIN). There are no data comparing AMI-related AKIs diagnosed by both criteria. The purpose of this study is to compare the incidence and mortality of AKI diagnosed by RIFLE and AKIN in the AMI acute phase. In total, 1050 consecutive AMI patients were studied. AKI defined by RIFLE and AKIN occurred in 14.8% and 42.7% of patients, respectively, in the first 7 days of hospitalization. This difference resulted from the larger number of patients in AKIN stage 1 (36.2%) compared with the number in RIFLE stage Risk (9.6%, p < 0.001). Both AKI criteria were associated with an increased Adjusted Hazard Ratio (AHR) for 30-day and 1-year mortality. The subgroup of patients classified as non-AKI by RIFLE but as AKI by AKIN criteria showed an increased AHR for death (2.49; 95% confidence interval [CI] 1.37 4.51, p=0.003) at 30 days and at 1 year (1.99; 95% CI 1.20 3.31, p=0.008) compared with patients without AKI. In conclusion, AKIN has detected more AKI than RIFLE in the acute phase of AMI. Both definitions were associated with increased early and late mortality. Patients diagnosed with AKI by AKIN but not by RIFLE showed an increased AHR for early and late mortality. / A lesão Renal Aguda (LRA) aumenta o risco de morte, após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Recentemente, duas novas definições para LRA foram propostas: RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss, and End-stage kidney disease) e AKIN (Acute Kidney Injury Network). Ainda não existem estudos comparando o diagnóstico de LRA por ambos critérios, após IAM. O objetivo deste estudo é comparar os critérios AKIN e RIFLE quanto à incidência de LRA e mortalidade na fase aguda do IAM. Um total de 1.050 pacientes consecutivos com IAM foi estudado. A LRA definida por RIFLE ocorreu em 14,8% e por AKIN em 42,7% dos pacientes nos primeiros sete dias de internação. A diferença ocorreu devido a um grande número de pacientes no estágio um de AKIN (36,2%) em comparação com a categoria Risk do RIFLE (9,6%; p < 0,001). Ambos os critérios para LRA foram associados com aumento da Hazard Ratio Ajustada (HRA) para mortalidade em 30 dias e um ano. O sub-grupo de pacientes classificado com não LRA por RIFLE, mas como LRA por AKIN apresentou uma HRA para morte (2,49; intervalo de confiança [IC] 95% 1,37-4,51; p = 0,003) em 30 dias e em 1 ano (1,99; IC 95% 1,20-3,31; p = 0,008) em comparação a pacientes sem LRA. Concluímos que o critério AKIN detectou mais LRA que o RIFLE na fase aguda do IAM. Ambos os critérios foram associados com aumento da mortalidade precoce e tardia. Pacientes diagnosticados como LRA por AKIN, mas não por RIFLE também apresentaram um aumento da HRA para mortalidade precoce e tardia.
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Avaliação nutricional de pacientes com lesão renal aguda de um hospital de ensinoCardoso, Silvana da Silva 24 September 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-08T16:40:46Z
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Previous issue date: 2014-09-24 / Introduction: The nutritional status is relevant to improve the quality of life of Acute Kidney Failure (AKF) patients, not only to maintain life, but also in the therapeutic context. Objectives: To identify the nutritional intervention to improve the quality of life of AKF patients in a literature review, to assess and associate the nutritional status of AKF patients with the sociodemographic and clinical characteristics and nutritional parameters at a teaching hospital in the State of São Paulo, Brazil. Method: An integrative review was undertaken in the databases Latin American and Caribbean Health Science Literature (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) between January 2008 and July 2013. Cross-sectional study of 102 AKF patients at a teaching hospital in the interior of the State of São Paulo, attended by the inter-consultation team from the nephrology service between June and December 2013. The data collection instruments were a form with the sociodemographic, clinical and nutritional variables and the Global Subjective Assessment, modified to assess and interpret the nutritional status. Results: The integrative review of 14 articles demonstrated that the effective nutritional interventions to improve the quality of life of AKF patients are daily nutritional monitoring and nutritional therapy. Few studies were verified about nutritional interventions in AKF patients to improve the quality of life, published particularly in 2009 and in specialized nutrition and nephrology journals. The sociodemographic profile of AKF patients was female (62.75%), with a partner (60.78%), inactive (63.73%), with a mean age of 62.46±16.94 years. The clinical parameters were: non-smokers (88.24%), non-alcohol consumers (84.31%), preliminary kidney disease (50.98%), non-diabetic (55.48%), hypertensive (56.86%), non-dyslipidemic (88.24%), non-obese (90.20%) and from a clinical specialty (59.80%). The nutritional parameters showed the use of an oral diet (85.29%), weight loss superior to 10% (70.59%) and interpreted as mild risk/malnutrition (91.18%). The variables current weight (P=0.048) and systolic blood pressure (P=0.041) were influenced by the patients’ nutritional status. The results showed no significant association between the nutritional status and the other sociodemographic and clinical variables and nutritional parameters assessed. Conclusion: Good nutritional conditions influence the improvement in the quality of life of AKF patients. The assessment of the nutritional status and the monitoring of acute renal patients are fundamental for the early detection of malnutrition and prevention of morbidities and mortality. / Introdução: O estado nutricional é relevante para melhora da qualidade de vida de pacientes com Lesão Renal Aguda (LRA) não apenas na manutenção da vida, como no cenário terapêutico. Sendo que o interesse por este assunto faz com que em paralelo haja mudanças na morbimortalidade e com isso mostra um aumento na prevalência das doenças crônicas, como na lesão renal Objetivos: Identificar as intervenções nutricionais para melhora da qualidade de vida de pacientes com LRA em uma revisão de literatura, avaliar e associar o estado nutricional dos pacientes com LRA em relação às características sóciodemográficas, clínicas e os parâmetros nutricionais de um hospital de ensino do interior paulista. Métodos: Estudo de revisão integrativa foi realizado nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) no período de janeiro de 2008 a julho de 2013. Estudo transversal com 102 pacientes com LRA de um Hospital de Ensino do interior paulista atendidos pela equipe de interconsulta do serviço de nefrologia no período de junho a dezembro de 2013. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados, um formulário com as variáveis sóciodemográficas, clínicas, nutricionais e a Avaliação Subjetiva Global modificada para avaliar e interpretar o estado nutricional. Resultados: A revisão integrativa com 14 artigos demonstrou que as intervenções nutricionais efetivas para melhora da qualidade de vida dos pacientes com LRA são o acompanhamento nutricional diário e terapia nutricional. Verificaram-se poucos estudos sobre as intervenções nutricionais no paciente com LRA para melhora da qualidade de vida, com destaque no ano de 2009 e em periódicos especializados de nutrição e nefrologia. O perfil sóciodemográfico dos pacientes com LRA foi do sexo feminino (62,75%), com companheiro (60,78%), inativo (63,73%), com idade média de 62,46±16,94 anos. Os parâmetros clínicos foram: não tabagista (88,24%), não etilista (84,31%), de etiologia pré-renal (50,98%), não diabético (55,48%), hipertenso (56,86%), não dislipidêmico (88,24%), não obeso (90,20%) e de especialidade clínica (59,80%). Parâmetros nutricionais apresentaram a utilização de dieta oral (85,29%), a perda de peso maior que 10% (70,59%) e com interpretação de risco/desnutrição leve (91,18%). As variáveis peso atual (P=0,048) e a pressão arterial sistólica (P=0,041) foram influenciadas pelo estado nutricional dos pacientes. Os resultados mostraram que não houve associação significativa entre o estado nutricional e as demais variáveis sociodemográficas, clínicas e parâmetros nutricionais avaliadas. Conclusão: Boas condições nutricionais impactam na melhora da qualidade de vida dos pacientes com LRA. A avaliação do estado nutricional e a monitorizarão em pacientes renais agudos são imprescindíveis para a detecção precoce da desnutrição e na prevenção da morbimortalidade.
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Prognóstico em longo prazo dos sobreviventes a um episódio de lesão renal aguda / Long-term prognosis of survivors of an acute kidney injury episodeMariana Batista Pereira 10 September 2012 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostram que pacientes com lesão renal aguda apresentam maior mortalidade em longo prazo e evoluem mais para doença renal crônica do que pacientes com controles sem lesão renal aguda. Os fatores associados à pior evolução desses pacientes são controversos e suas causas de óbito desconhecidas. Objetivos: Avaliar a sobrevida e as causas de óbito após a alta hospitalar de pacientes com lesão renal aguda. Analisar a recuperação da função renal na alta hospitalar e a sua evolução em longo prazo. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes internados em 2005 e 2006 com lesão renal aguda e que tiveram lata hospitalar livres de diálise. Foram analisadas as suas características clínicas e laboratoriais, e verificadas a mortandade e a evolução da função renal até 31 de maio de 2008. As causas de óbito foram pesquisadas no \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" da cidade de São Paulo e comparadas com a população geral da mesma faixa etária. A curva de sobrevida dos pacientes com lesão renal aguda foi comparada com a da população de São Paulo. A evolução da filtração glomerular durante o primeiro ano após a alta hospitalar foi avaliada considerando-se os valores da creatina sérica encontradas em medidas ambulatoriais. Resultados: Foram incluídos 507 pacientes que foram seguidos por um tempo mediano de 21 meses. Ao final do estudo 38% haviam morrido. As principais causas de óbito foram doenças do aparelho circulatório e neoplasias, achado semelhante ao da população de São Paulo. A causa de óbito se relacionou com a presença de comorbidades existentes antes da lesão renal aguda. A sobrevida dos pacientes foi pior do que a da população de São Paulo e os fatores associados à sua pior sobrevida foram a presença de hepatopatia, índice de Khan de alto risco, internação em serviço clínico e novo episódio de lesão renal aguda na mesma internação. Na alta hospitalar, 50% dos pacientes apresentavam recuperação completa da função renal, 36% recuperação parcial e 14% não tinham recuperado a função renal. Os fatores associados com a recuperação completa da função renal foram: menor gravidade na lesão renal aguda, presença de provável doença renal crônica e necessidade de ventilação mecânica. O estudo da evolução da função renal se restringiu a 278 pacientes. Estes mostraram dois tipos de comportamento: aqueles com recuperação completa da função renal apresentavam, na alta hospitalar, um filtração glomerular maior do que a referência, e estes valores foram se aproximando ao longo do primeiro ano após a alta. Já aqueles com recuperação parcial e os que não recuperaram a função renal evoluíram com melhora da filtração glomerular durante o primeiro ano, porém sem atingir os valores de referência. Conclusões: Os pacientes que apresentam lesão renal aguda mantêm uma alta mortalidade após a alta hospitalar que está relacionada à presença de comorbidades anteriores à internação. Somente metade dos pacientes apresenta recuperação completa da função renal na alta hospitalar, e a recuperação está associada à menor gravidade da lesão renal aguda. A ausência de informação sobre a função renal após a alta hospitalar ocorreu em 25% dos pacientes. No primeiro ano após a alta hospitalar a filtração glomerular tende a se aproximar dos valores de referência, porém sem atingi-los. / Introduction: Recent studies show that the patients who suffered an acute kidney injury episode have increased long-term mortality and develop more chronic kidney disease than those without acute kidney injury. Factors associated with this poor outcome are controversial, and causes of death of these patients are unknown. Objectives: To evaluate survival and causes of death after hospital discharge of patients with acute kidney injury. To analyze the recovery of renal function at hospital discharge its long-term outcome. Methods: A retrospective study of patients hospitalized in 2005 and 2006 with acute kidney injury who were discharged free of dialysis. We analyzed their clinical and laboratorial features, and checked the mortality and evolution of their renal function until May, 2008. Causes of death were investigated in the \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" of São Paulo City and compared with general population of similar age. The survival curve of patients who suffered an acute kidney injury episode was compared with the survival curve of São Paulo population. The evolution of glomerular filtration rate during the first year after hospital discharge was assessed by considering the values of serum creatinine measurements found in outpatients. Results: We included 507 patients who were followed for a median of 21 months. At the end of the study 38% of them had died. The main causes of death were circulatory diseases and neoplasms; a finding similar to São Paulo population. The causes of death were related to the presence of comorbidities before the acute kidney injury. The survival curve of these patients was worse than those of São Paulo population; the factors associated with poor survival were presence of chronic liver failure, Khan index of high risk, admission in medical ward and a new episode of acute kidney injury during the same hospitalization. At hospital discharge, 50% of patients had complete renal recovery, 36% partial renal recovery and 14% had not recovered renal function. The factors associated with complete recovery of renal function were less severe acute kidney injury, presence of presumed chronic kidney disease and need for mechanical ventilation. The study of the evolution of renal function was restricted to 278 patients. These patients showed two types of evolution: those with complete renal recovery were discharged with a glomerular filtration rate greater than the reference, and these values were approached during the first year after discharge. Patients with partial renal recovery and those who did recover renal function at hospital discharge had an improvement in glomerular filtration rate during the first year, without reaching the reference value. Conclusion: Patients with acute kidney injury remain a high mortality after hospital discharge which is related to the presence of comorbidities before hospitalization. Only half of patients had complete renal recovery at hospital discharge, and recovery is associated with reduced severity of acute kidney injury. The lack of information on renal function after discharge occurred in 25% of the included patients. During the first year after hospital discharge the glomerular filtration rate tends to approach to reference values but without reach them.
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A evolução da lesão renal aguda em pacientes de terapia intensiva e o Neutrophil Gelatinese Associated Lipocalin (NGAL) / The evolution of the acute kidney injury in critical care patients and the Neutrophil Gelatinase Associated Lipocalin (NGAL)Silva, Gabriela Fulan e 19 December 2011 (has links)
Introdução: A lesão renal aguda (LRA) ocorre em unidades de terapia intensiva (UTI), com incidência de 30%, enquanto que a incidência hospitalar é 3-5%. A mortalidade nestes pacientes, inalterada nas últimas décadas, varia entre 50 e 70%. O padrão clínico para diagnóstico da LRA é a dosagem da creatinina sérica, que é um método pouco sensível, tardio e incapaz de discriminar a gravidade da lesão. Esse fato compromete o uso de terapias efetivas em tempo hábil e não permite vislumbrar a evolução pós LRA. O reconhecimento da lesão renal precoce contribui para a prevenção de danos renais maiores. O NGAL, proteína presente no sangue e na urina proveniente da lesão de células tubulares renais, é capaz de detectar a LRA antes do aumento da creatinina, estabelece medidas de prevenção e tratamento logo após o insulto, indica o grau de severidade da lesão e sugere o início da terapia de substituição renal (TSR). Objetivo: Esse estudo visa caracterizar a evolução da função renal de pacientes com LRA baseados na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network) e no NGAL. Material e método: Estudo de coorte prospectivo consistindo de 83 pacientes internados em UTI, avaliados em relação ao fluxo urinário, creatinina plasmática e NGAL. Resultados: Um total de 65 pacientes desenvolveram LRA, 28 a adquiriram durante a internação na UTI e 37 já apresentavam LRA na admissão. Dos pacientes com LRA, trinta e três (50,8%) apresentaram AKIN estágio 1, treze (20,0%) apresentaram AKIN estágio 2 e dezenove (29,2%) AKIN estágio 3. Os pacientes classificados em AKIN estágio 3 apresentaram valor significativamente maior de NGAL do que o grupo com AKIN estágio 1. Níveis de NGAL significativamente menores (p< 0,05) foram encontrados em pacientes que não desenvolveram LRA. Dentre os fatores associados ao óbito, destacamos a presença de doença de Chagas, LRA e Sepse; a baixa fração de ejeção (FE); o uso de drogas vasoativas (DVA), ventilação mecânica (VM) e balão intra-aórtico (BIA); maior pontuação no escore SOFA; necessidade de hemodiálise; redução da diurese e elevações da creatinina e NGAL. Observamos que somente as variáveis: presença de BIA (p=0,013), balanço hídrico positivo positivo (p< 0,001) e necessidade de hemodiálise (p< 0,001) foram preditores de óbito. Somente a presença de sepse, distúrbios do sódio e fluxo urinário foram preditores de diálise Conclusão: Níveis de NGAL colhidos nas primeiras 24 horas de admissão na UTI contribuíram para predizer o desenvolvimento da LRA além de corresponder ao aumento da severidade da LRA. / Introduction: The incidence of AKI varies from 3-5% in hospitalized patients to 30% in patients in intensive care units (ICU). Over the last decades, mortality rates have remained unchanged for adult patients, at 50-70%. The clinical standard for AKI diagnosis is the serum creatinine levels, which have low sensitivity, are incapable of differentiating the lesions severity, and lead to the late diagnosis in the injury process. These facts compromise the timely use of effective therapies and the assessing of the lesions evolution. NGAL, a protein present in the blood, in the urine and provenient from kidney tubule cells damage, is capable of detecting AKI before serum cretinine levels rise, allowing treatmen to be undertaken right after the injury; it also reflects injury severity and may forecast the need of renal replacement therapy. Objective: this study aims to assess the evolution of kidney function of AKI patients, based on the AKIN (Acute Kidney Injury Network) classification and on NGAL levels. Material and methods: Coorte prospective study consisting of 83 intensive care patients, who had their serum creatinine, NGAL and urine output evaluated. Results: a total of 65 patients developed AKI, 28 developed it during their hospital stay, and 37 already demonstrated it at ICU admission. Of the AKI patients, 33 (50,8%) were classified as AKIN stage 1, 13 (20,0%) as AKIN stage 2 and 19 (29,2%), as AKIN stage 3. The AKIN stage 3 patients showed to have significantly higher NGAL levels than AKIN stage 1 patients. Significantly lower NGAL levels (p<0,05) were found in patients that have not developed AKI. Among the factors associated to mortality, we highlight Chagas disease, AKI and sepsis, low ejection fraction, the use of vasoative drugs, mechanical ventilation, intra-aortic balloon pump use, higher SOFA score, need of renal replacement therapy, reduction in urine output, higher NGAL and serum creatinine levels. Only positive hydric balance (p>0,001), the use of intra-aortic balloon pump, and the need of renal replacement therapy were able to predict death. Also, only the urine output, the presence of sepsis or sodium disturbances were able to predict the need of renal replacement therapy. Conclusion: NGAL levels obtained in the fist 24 hours after admission to the intensive care unit contributed to the prediction of AKI development, and they were indicative of the injurys severity.
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Prognóstico em longo prazo dos sobreviventes a um episódio de lesão renal aguda / Long-term prognosis of survivors of an acute kidney injury episodePereira, Mariana Batista 10 September 2012 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostram que pacientes com lesão renal aguda apresentam maior mortalidade em longo prazo e evoluem mais para doença renal crônica do que pacientes com controles sem lesão renal aguda. Os fatores associados à pior evolução desses pacientes são controversos e suas causas de óbito desconhecidas. Objetivos: Avaliar a sobrevida e as causas de óbito após a alta hospitalar de pacientes com lesão renal aguda. Analisar a recuperação da função renal na alta hospitalar e a sua evolução em longo prazo. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes internados em 2005 e 2006 com lesão renal aguda e que tiveram lata hospitalar livres de diálise. Foram analisadas as suas características clínicas e laboratoriais, e verificadas a mortandade e a evolução da função renal até 31 de maio de 2008. As causas de óbito foram pesquisadas no \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" da cidade de São Paulo e comparadas com a população geral da mesma faixa etária. A curva de sobrevida dos pacientes com lesão renal aguda foi comparada com a da população de São Paulo. A evolução da filtração glomerular durante o primeiro ano após a alta hospitalar foi avaliada considerando-se os valores da creatina sérica encontradas em medidas ambulatoriais. Resultados: Foram incluídos 507 pacientes que foram seguidos por um tempo mediano de 21 meses. Ao final do estudo 38% haviam morrido. As principais causas de óbito foram doenças do aparelho circulatório e neoplasias, achado semelhante ao da população de São Paulo. A causa de óbito se relacionou com a presença de comorbidades existentes antes da lesão renal aguda. A sobrevida dos pacientes foi pior do que a da população de São Paulo e os fatores associados à sua pior sobrevida foram a presença de hepatopatia, índice de Khan de alto risco, internação em serviço clínico e novo episódio de lesão renal aguda na mesma internação. Na alta hospitalar, 50% dos pacientes apresentavam recuperação completa da função renal, 36% recuperação parcial e 14% não tinham recuperado a função renal. Os fatores associados com a recuperação completa da função renal foram: menor gravidade na lesão renal aguda, presença de provável doença renal crônica e necessidade de ventilação mecânica. O estudo da evolução da função renal se restringiu a 278 pacientes. Estes mostraram dois tipos de comportamento: aqueles com recuperação completa da função renal apresentavam, na alta hospitalar, um filtração glomerular maior do que a referência, e estes valores foram se aproximando ao longo do primeiro ano após a alta. Já aqueles com recuperação parcial e os que não recuperaram a função renal evoluíram com melhora da filtração glomerular durante o primeiro ano, porém sem atingir os valores de referência. Conclusões: Os pacientes que apresentam lesão renal aguda mantêm uma alta mortalidade após a alta hospitalar que está relacionada à presença de comorbidades anteriores à internação. Somente metade dos pacientes apresenta recuperação completa da função renal na alta hospitalar, e a recuperação está associada à menor gravidade da lesão renal aguda. A ausência de informação sobre a função renal após a alta hospitalar ocorreu em 25% dos pacientes. No primeiro ano após a alta hospitalar a filtração glomerular tende a se aproximar dos valores de referência, porém sem atingi-los. / Introduction: Recent studies show that the patients who suffered an acute kidney injury episode have increased long-term mortality and develop more chronic kidney disease than those without acute kidney injury. Factors associated with this poor outcome are controversial, and causes of death of these patients are unknown. Objectives: To evaluate survival and causes of death after hospital discharge of patients with acute kidney injury. To analyze the recovery of renal function at hospital discharge its long-term outcome. Methods: A retrospective study of patients hospitalized in 2005 and 2006 with acute kidney injury who were discharged free of dialysis. We analyzed their clinical and laboratorial features, and checked the mortality and evolution of their renal function until May, 2008. Causes of death were investigated in the \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" of São Paulo City and compared with general population of similar age. The survival curve of patients who suffered an acute kidney injury episode was compared with the survival curve of São Paulo population. The evolution of glomerular filtration rate during the first year after hospital discharge was assessed by considering the values of serum creatinine measurements found in outpatients. Results: We included 507 patients who were followed for a median of 21 months. At the end of the study 38% of them had died. The main causes of death were circulatory diseases and neoplasms; a finding similar to São Paulo population. The causes of death were related to the presence of comorbidities before the acute kidney injury. The survival curve of these patients was worse than those of São Paulo population; the factors associated with poor survival were presence of chronic liver failure, Khan index of high risk, admission in medical ward and a new episode of acute kidney injury during the same hospitalization. At hospital discharge, 50% of patients had complete renal recovery, 36% partial renal recovery and 14% had not recovered renal function. The factors associated with complete recovery of renal function were less severe acute kidney injury, presence of presumed chronic kidney disease and need for mechanical ventilation. The study of the evolution of renal function was restricted to 278 patients. These patients showed two types of evolution: those with complete renal recovery were discharged with a glomerular filtration rate greater than the reference, and these values were approached during the first year after discharge. Patients with partial renal recovery and those who did recover renal function at hospital discharge had an improvement in glomerular filtration rate during the first year, without reaching the reference value. Conclusion: Patients with acute kidney injury remain a high mortality after hospital discharge which is related to the presence of comorbidities before hospitalization. Only half of patients had complete renal recovery at hospital discharge, and recovery is associated with reduced severity of acute kidney injury. The lack of information on renal function after discharge occurred in 25% of the included patients. During the first year after hospital discharge the glomerular filtration rate tends to approach to reference values but without reach them.
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Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur / Plasma Cystatin C in acute renal injury in the elderly after subarachnoid block for correction of femur fractureAndrade Neto, José de Souza 16 October 2017 (has links)
Submitted by jose de souza andrade neto andrade (neto.jsa@hotmail.com) on 2018-01-09T15:51:07Z
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Previous issue date: 2017-10-16 / Introdução: a lesão renal aguda (LRA) é prevalente em pacientes hospitalizados e responsável por alta morbimortalidade. No entanto, ainda não há um marcador precoce e acurado para seu diagnóstico. Pacientes idosos estão em risco de desenvolver LRA no pós-operatório de grandes cirurgias. Objetivos: avaliar o biomarcador cistatina C plasmática como preditor precoce de LRA no período pós-operatório de cirurgia para correção de fratura de fêmur em idosos. Método: cinquenta e nove pacientes idosos submetidos à cirurgia de correção de fratura de fêmur foram estudados prospectivamente por 48 horas do pós-operatório. Amostras de sangue foram coletadas para análise de cistatina C plasmática nos seguintes tempos: logo ao término da cirurgia, no período de 4 e 24 horas depois. Amostras da creatinina foram coletadas na admissão hospitalar, ao término da cirurgia, 4, 24 e 48 horas no pós-operatório. Para a determinação do diagnóstico e estadiamento de LRA foi utilizado o critério KDIGO (Kidney Disease Improve Global Outcomes Acute Kidney Injury Workgroup). Foi analisada a precocidade e acurácia, esta última por meio da área sob a curva receiver operating characteristic (AUC ROC), da molécula de cistatina C plasmática para diagnóstico de LRA (KDIGO ≥1). Resultados: vinte e um pacientes (35,5%) apresentaram LRA. A cistatina C plasmática foi um marcador precoce de LRA elevando-se 4 horas após o fim da cirurgia (p < 0,003). Obteve uma AUC ROC em 4 horas de 0,750 (IC 95% de 0,610 a 0,860) e de 0,778 (IC 95% de 0,640 a 0,870) em 24 horas do pós-operatório. Conclusão: a molécula de cistatina C plasmática é um marcador precoce e com boa acurácia (apresentou AUC ROC > 0,70) para LRA, além de possuir elevado valor preditivo negativo para o ponto de corte de 0,92mg/L após 4 horas do término da cirurgia.
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Hemodiálise prolongada na lesão renal aguda associada a sepse: sobrevida dos pacientes de acordo com o momento da indicação e a dose de diálise recebida / Extended hemodialysis in acute kidney injury associated with sepsis: survival of patients according to the time of prescription and dialysis dose receivedAbrão, Juliana Maria Gera [UNESP] 26 February 2016 (has links)
Submitted by JULIANA MARIA GERA ABRÃO null (abrao_ju@hotmail.com) on 2016-03-01T22:23:24Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / Introdução - A mortalidade de pacientes com Lesão Renal Aguda (LRA) que necessitam de suporte renal agudo (SRA) é elevada. Alguns estudos sugerem que o SRA indicado tardiamente associa-se a piores desfechos. Outros, avaliando dose de diálise, não encontraram benefício com uso de SRA mais intenso. Entretanto, são escassos os trabalhos que avaliaram estes tópicos em pacientes dialisados por Hemodiálise Prolongada (HDP) e considerando a LRA exclusivamente associada a sepse. Objetivo - Avaliar a sobrevida de pacientes com LRA associada a sepse, submetidos a HDP, de acordo com o momento da indicação e a dose de diálise recebida. Material e Métodos - Coorte retrospectiva de pacientes críticos com LRA associada a sepse, estágio 3 segundo classificação AKIN, submetidos a HDP, de abril de 2008 a outubro de 2014, em dois hospitais de referência em nefrologia. De acordo com o momento da indicação do SRA, os pacientes foram divididos em grupo SRA precoce (início até 24 horas após atingido estágio 3 da LRA) e SRA tardio (início depois de 24 horas após atingido estágio 3 da LRA). A dose de diálise obtida por sessão foi calculada e, de acordo com a média do Kt/V semanal recebido, os pacientes também foram divididos em grupo SRA intenso (Kt/V maior ou igual a média) e grupo SRA menos intenso (Kt/V menor que a média). O desfecho estudado foi mortalidade intra-hospitalar. Considerado nível de significância de 5%. Resultados - Foram estudados 361 pacientes, com média de idade de 59,7 ± 15,7 anos, sendo 65,6% homens. No diagnóstico da LRA AKIN 3, 62,1% apresentavam oligúria. A mortalidade intra-hospitalar foi de 82,5%. Em 54% dos casos o SRA foi tardio e a média do Kt/V semanal foi de 6,59 ± 1,6. Entre os pacientes que evoluíram para óbito foram observados maior média de idade (61,1 ± 14,8 versus 53,1 ± 18,3 anos; p=0,002), maior ATN-ISS (0,65 versus 0,60; p=0,002), maior percentagem de oligúricos (66,4 versus 41,3%; p<0,001) e menor creatinina sérica (3,6 versus 4,4 mg/dL). Neste mesmo grupo, houve mais indicação tardia de SRA, com tendência à diferença estatística (56,4% versus 42,9%; p=0,05). O Kt/V semanal foi semelhante entre os grupos óbito e não óbito. A análise multivariada mostrou que idade (OR=1,03; p<0,001), SRA tardio (OR=1,91; p=0,033) e oligúria (OR=2,83; p=0,001) foram associados a maior risco de óbito, enquanto maior valor de creatinina (OR=0,86; p=0,048) foi fator de proteção. Houve maior mortalidade no grupo SRA tardio, com tendência a diferença estatística (86,2% versus 78,3%; p=0,05) e foi observada melhor curva de sobrevida no subgrupo de pacientes oligúricos submetidos a SRA precoce (p=0,016). A mortalidade (82,2% no grupo SRA intenso versus 82,8% no grupo SRA menos intenso; p=0,888) e as curvas de sobrevida foram semelhantes nos grupos SRA intenso e SRA menos intenso. Conclusão – Quando avaliados pacientes com LRA associada a sepse e dialisados com HDP, a indicação precoce do SRA está associada a menor mortalidade, em especial entre pacientes oligúricos, e não há benefício em fornecer diálise mais intensa. / Introduction - The mortality of patients with Acute Kidney Injury (AKI) requiring Acute Renal Support (ARS) is high. Some studies suggest that ARS indicated lately is associated with worse outcomes. Other, assessing dialysis dose, found no benefits with an intense use of ARS. However, few studies assessed those topics in dialyzed patients under extended hemodialysis and considering the Acute Kidney Injury exclusively associated with sepsis. Objective - To assess survival in patients with AKI associated with sepsis subject to extended hemodialysis according to the time of prescription and dialysis dose received. Material and Methods - Retrospective cohort of critically ill patients with AKI associated with sepsis, stage 3, according to AKIN classification, subjected to extended hemodialysis, from April 2008 to October 2014, in two referral hospitals in nephrology. According to the time of ARS indication patients were divided into early ARS group (beginning within 24 hours of reaching Stage 3 of AKI) and late ARS (beginning after 24 hours of reaching Stage 3 of AKI). Dialysis dose obtained by session was calculated and according to the average of weekly Kt/V received, patients were also divided into heavy ARS group (Kt/V ≥ average) and less intense ARS group (Kt/V < average). The study outcome was in-hospital mortality, considering a significance level of 5%. Results - 361 patients were studied aged between 59.7 ± 15.7 years old and 65.6% men. In AKI AKIN 3 diagnosis, 62.1% presented oliguria. In-hospital mortality was 82.5%. In 54% of the cases the ARS was late and the average of weekly Kt/V was 6.59 ± 1.6. Among the patients who died, it was observed higher mean age (61.1 ± 14.8 versus 53.1 ± 18.3 years; p = 0.002), higher ATN-ISS (0.65 versus 0.60; p = 0.002), higher percentage of patients with oliguria (66.4 vs. 41.3%; p <0.001) and lower serum creatinine (3.6 vs. 4.4 mg / dl). In this same group, there was more of later indication of ARS, prone to statistical difference (56.4% versus 42.9%; p = 0.05). The weekly Kt/V was similar between the death and non- death groups. Multivariate analysis showed that age (OR = 1.03; p <0.001), late ARS (OR = 1.91; p = 0.033) and oliguria (OR = 2.83; p = 0.001) were associated with increased risk of death, while higher values of creatinine (OR = 0.86; p = 0.048) was a protective factor. There was a higher mortality rate in the late ARS group, prone to statistical difference (86.2% versus 78.3%; p = 0.05) and was observed better survival rate in the subgroup of patients with oliguria undergoing the early ARS (p = 0.016 ). The mortality (82.2% in the intense ARS group versus 82.8% in the less intense ARS group; p = 0.888) and survival curves were similar between the groups intense and less intense ARS. Conclusion - In patients with AKI associated with sepsis and dialyzed with Extended Hemodialysis the early indication of ARS is associated with lower mortality especially among patients with oliguria and there is no benefit in providing more intensive dialysis.
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Avaliação comparativa da mecânica ventilatória de pacientes com lesão renal aguda submetidos a hemodiálise diária ou a diálise peritoneal contínua / Comparative Evaluation of mechanical ventilation of patients with acute kidney injury underwent daily hemodialysis or continuous peritoneal dialysisAlmeida, Cibele Tais Puato de [UNESP] 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Diálise Peritoneal Contínua (DPC) e a Hemodiálise (HD) diária são opções para o tratamento de pacientes com Lesão Renal Aguda (LRA). A DPC pode causar alterações na função respiratória principalmente relacionadas ao aumento da Pressão Intra-Abdominal (PIA) e a HD pode levar a hipoxemia pelo contato do sangue com o circuito extracorpóreo e pela disfusão do CO2 no dialisato. No entanto, ambos os métodos podem melhorar a mecânica respiratória e a oxigenação pela retirada de líquidos e consequentemente redução do edema pulmonar. O objetivo principal deste estudo foi comparar os efeitos da DPC e da HD diária na mecânica ventilatória e oxigenação de pacientes com LRA sob Ventilação Mecânica Invasiva (VMI). Metodologia: Estudo tipo coorte prospectivo que avaliou 154 pacientes, sendo 37 em DPC e 94 em HD. Foram avaliados, por até 3 dias, os parâmetros de mecânica respiratória como Complacência Estática (Cest) e Resistência do Sistema Respiratório (Rsr) e também o Índice de Oxigenação (IO). Os pacientes foram avaliados nos momentos 1, 2 e 3 (pré-diálise) e 1, 2 e 3 (pós-diálise) em relação a Cest e Rsr e nos momentos 1, 2 e 3 em relação ao IO. Para comparação entre as características clínicas iniciais dos pacientes foram utilizados os testes t de student, qui-quadrado e exato de fisher. Para comparação das variáveis Cest, Rsr e IO no tempo foi utilizado o modelo Anova de medidas repetidas, seguido do teste de comparações múltiplas de Wald ou Tukey. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Na comparação dos parâmetros clínicos iníciais entre os dois grupos, todas as características foram iguais, exceto a idade que foi maior entre aqueles em DPC (70,8±11,6 Vs 60±15,8 - p<0,0001). Nos dois grupos a Cest aumentou significativamente, sem difereça entre os grupos – Pré-Diálise (DPC: 40±17,4, 42,8±17,2,48±19; HD: 39,1±21,3, 39,5±18,9, 45,2±21) Pós-Diálise (DPC: 42,8±17,2, 48±19, 57,1±18,3; HD: 42±19, 45±18,5, 56±24,8). A Rsr permaneceu estável entre os pacientes em DPC (Pré-Diálise: 10,4±5,1, 13,3±7,7, 13,5±10,3; Pós-Diálise: 13,3±7,7, 13,5±10,3, 11,1±5,9) e diminuiu entre os pacientes em HD (Pré-Diálise: 10,4±5,1, 10,4±5,1, 10,4±5,1; Pós-Diálise: 10,5±6,8, 10±4,9, 8,9±4,2). Houve diferença estatística na Rsr entre os grupos, no pós-diálise 1 e 2 (p=0,03). O IO aumentou nos dois grupos (DPC: 260,7±119, 252,7±87,1, 287,3±88,4; HD: 228±85, 257±84, 312,1±111,5), sem diferença estatística entre eles. Conclusão: Os resultados obtidos no presente trabalho sugerem que pacientes com LRA, sob VMI, submetidos tanto a DPC quanto a HD Diária apresentam melhora da mecânica ventilatória e da oxigenação, sem diferença entre os grupos. / The Continuous Peritoneal Dialysis (CPD) and daily Hemodialysis (HD) are options for the treatment of Acute Kidney Injury (AKI) patients. The CPD can cause changes in respiratory function mainly related to increase Intra-Abdominal Pressure (IAP) and HD can lead to hypoxemia due to blood contact with the extracorporeal circuit and the diffusion of CO2 in the dialysate. However, both methods can improve respiratory mechanics and oxygenation due to the fluid removal and consequently reduced pulmonary edema. The aim of this study was to compare the effects of the CPD and daily HD on respiratory mechanics and oxygenation of AKI patients undergoing Invasive Mechanical Ventilation (IMV). Methodology: A prospective cohort study evaluated 154 patients, 37 on CPD and 94 on HD. The respiratory mechanics parameters such as Static Compliance (Cest) and Resistance of the Respiratory System (Rsr) and Oxygenation Index (OI) were assessed for three days. Patients were evaluated at moments 1, 2 and 3 (pre-dialysis) and 1, 2 and 3 (post-dialysis) in relation to Cest and Rsr and at times 1, 2 and 3 in relation to the IO. The student t test, chi-square and fisher exact were used to compare the baseline patients characteristics. ANOVA model for repeated measures was used to compare the variables Cest, Rsr and OI, followed by the multiple comparison Tukey or Wald Test. Significance level was 5%. Results: Comparing the initial clinical parameters between the two groups, all characteristics were similar except that the age that was higher among those on CPD (70.8 ± 11.6 vs 60 ± 15.8 - p <0.0001). In both groups, Cest increased significantly, with no difference between the two groups – Pre-Dialysis (CPD: 40 ± 17.4, 42.8 ± 17.2, 48 ± 19; HD: 39.1 ± 21.3, 39. 5 ± 18.9, 45.2 ± 21) Post-Dialysis (CPD: 42.8 ± 17.2, 48 ± 19, 57.1 ± 18.3; HD: 42 ± 19, 45 ± 18.5, 56 ± 24.8). The Rsr remained stable among patients on CPD (Pre-Dialysis: 10.4 ± 5.1, 13.3 ± 7.7, 13.5 ± 10.3, Post-Dialysis: 13.3 ± 7.7, 13.5 ± 10.3, 11.1 ± 5.9) and decreased among HD patients (Pre-Dialysis: 10.4 ± 5.1, 10.4 ± 5.1, 10.4 ± 5, 1, Post-Dialysis: 10.5 ± 6.8, 10 ± 4.9, 8.9 ± 4.2) There was significant statistically difference in Rsr between the two groups at the post-dialysis moments 1 and 2 (p = 0.03). OI increased in both groups (CPD: 260.7 ± 119, 252.7 ± 87.1, 287.3 ± 88.4; HD: 228 ± 85, 257 ± 84, 312.1 ± 111.5), although there was not significant statistically difference between them. Conclusion: This study showed that AKI patients undergoing IMV and daily HD or CPD had improvement in the mechanical ventilation and oxygenation, with no difference between the two groups.
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Fatores associados à lesão renal aguda em pacientes clínicos e cirúrgicos de um hospital privado / Factors associated with acute renal injury in clinical and surgical patients of a private hospitalBenichel, Cariston Rodrigo [UNESP] 23 February 2017 (has links)
Submitted by CARISTON RODRIGO BENICHEL null (c.benichel@hotmail.com) on 2017-04-10T14:24:49Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / Introdução: Lesão renal aguda (LRA) é um problema de saúde que repercute diretamente nos índices de morbimortalidade de pacientes graves. Objetivo: Identificar os fatores associados à LRA em pacientes clínicos e cirúrgicos durante a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Foi realizado um estudo tipo caso-controle em uma UTI geral de hospital privado do interior paulista, mediante levantamento dos registros de prontuário dos pacientes internados, no período de 2014 e 2015. Para tanto, os participantes foram divididos em quatro grupos, sendo: dois casos, constituído de pacientes clínicos e cirúrgicos que desenvolveram LRA durante hospitalização na UTI e dois controles com o mesmo perfil, mas que não desenvolveram LRA durante o período do estudo. Considerou-se LRA um aumento de 0,3 mg/dl sobre o valor basal de creatinina sérica nas primeiras 48hs de internação na UTI, conforme definição adotada na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network), pelo critério de creatinina. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, raça, estado civil, dias de internação, desdobramento da hospitalização, uso de ventilação mecânica, diagnóstico de entrada, fatores de risco cardiovascular e outras comorbidades, fatores de risco nefrológicos), procedimentos realizados (vascular e contrastado), medicamentos nefrológicos/utilização de antibióticos e exames laboratoriais. Inicialmente, todas as variáveis foram analisadas descritivamente. As variáveis quantitativas foram apresentadas em termos de médias e desvios-padrão e as variáveis classificatórias em tabelas contendo frequências absolutas (n) e relativas (%). Foi realizada análise univariada de cada exposição sobre a LRA, incluindo no modelo de regressão logística múltipla as exposições que nesta etapa mais se associaram com a LRA. Na sequência realizou-se o teste de interações duplas entre as exposições incluídas no modelo múltiplo, e o modelo final foi composto somente com os principais efeitos de cada exposição, gerando assim odds ratio da LRA entre pacientes clínicos e cirúrgicos. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Participaram deste estudo 656 pacientes, sendo 205 do grupo clínico, 123 do cirúrgico e o mesmo número de controle, para ambos os grupos (328). O tempo de internação dos clínicos foi maior, média de 10 dias, a prevalência da LRA foi estimada em 12%. Praticamente a mesma proporção de homens e mulheres foram acometidos pela LRA. Na análise univariada foram identificados como fatores associados à LRA para o grupo de pacientes clínicos: dias de internação (p<0.0001), óbito (p<0.0001), ventilação mecânica (p<0.0001), diagnóstico respiratório (p=0.0178) e cardiovascular (p=0.0008), diabetes (p=0.0347), hipertensão arterial (p=0.0009), sepse (p<0.0001), parada cardiorrespiratória (p=0.0326), hipovolemia (p=0.0002), insuficiência cardíaca (p<0.0001), procedimento contrastado (p=0.0046), quimioterapia (p=0.0180), droga vasoativa (p<0.0001), antibiótico e antibiótico simultâneo (p<0.0001), associação > três fatores (p<0.0001). Para o grupo de cirúrgicos destacaram-se: ter companheiro (p=0.0085), dias de internação (p<0.0001), óbito (p<0.0001), ventilação mecânica (p<0.0001), diagnóstico gastrointestinal (p=0.0094) e neurológico (p=0.0349), doença tromboembólica (p=0.0442), sepse (p=0.0006), PCR (p=0.0442), hipovolemia (p=0.0199), arritmia (p=0.0099), neoplasia renal (p=0.0442), doença obstrutiva renal (p=0.0242), furosemida (p=0.0031), droga vasoativa (p<0.0001), antibiótico simultâneo (p<0.0001), associação > três fatores (p<0.0001). Na análise multivariada foram identificados como fatores associados à LRA para o grupo de pacientes clínicos: hipertensão (p=0.0349; OR=1.9615), hipovolemia (p=0.0060, OR=5.607), insuficiência cardíaca (p=0.0032; OR=5.3123), noradrenalina (p<0.0001; OR 9.4912), dopamina (p=0.0009; OR 3.5212), dobutamina (p=0.0131; OR 5.2612) antibiótico simultâneo (p<0.0001; OR=3.4821), e associação > três fatores (p<0.0001; OR=5.0074). Nesta análise, para os cirúrgicos os fatores associados à LRA foram: hipovolemia (p=0.0260; OR=3.2778), furosemida (p=0.0032; OR=2.3701), noradrenalina (p=0.0060; OR=4.8851), glico/polipeptídeo (p=0.0009; OR=22.9281) e associação > três fatores (p<0.0001; OR=1.2682). Conclusão: A LRA em pacientes clínicos e cirúrgicos é um evento multifatorial, que ocorreu notadamente em pacientes com idade avançada, com maior tempo de internação e predispões ao óbito. Associou-se a etiologias cardiovasculares, complicações decorrentes da gravidade dos participantes e utilização de medicamentos com potencial nefrotóxico. O estudo também mostrou que a concomitância de mais de três fatores de risco contribuiu para a LRA. Produto da dissertação: Elaborado software para classificação do risco e presença de LRA entre pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados na UTI adulto, o qual foi incluído na plataforma institucional do prontuário eletrônico. Este material aborda duas etapas de avaliação: a primeira integra os fatores associados com a disfunção renal e eventual emissão de alerta amarelo via sistema de prescrição médica e evolução multiprofissional; e a segunda, com a detecção da LRA utilizando o critério de AKIN (e eventual emissão de alerta vermelho via sistema de prescrição médica e evolução multiprofissional). As avaliações serão realizadas na admissão e a cada 48 horas de hospitalização na UTI. / Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a health problem that directly affects the morbidity and mortality rates of critically ill patients. Object: Identify the factors associated with AKI in clinical and surgical patients during hospitalization in the Intensive Care Unit (ICU). Method: A case-control study was carried out at a general ICU of a private hospital in the interior of São Paulo, by means of a survey of the records of hospitalized patients, in the period of 2014 and 2015. Participants were divided into four groups. : Two cases, consisting of clinical and surgical patients who developed AKI during ICU hospitalization and two controls with the same profile but who did not develop AKI during the study period. An increase of 0.3 mg / dL over the baseline serum creatinine in the first 48 hours of ICU admission was considered, according to the definition adopted by the Acute Kidney Injury Network (AKIN), by the creatinine criterion. The variables analyzed were: gender, age, color, marital status, days of hospitalization, hospitalization, use of mechanical ventilation, diagnosis of entry, cardiovascular risk factors and other comorbidities, nephrological risk factors), vascular and Nephrological drugs / use of antibiotics and laboratory tests. Initially, all variables were analyzed descriptively. The quantitative variables were presented in terms of means and standard deviations and the classificatory variables in tables containing absolute (n) and relative (%) frequencies. Univariate analysis of each exposure on AKI was performed, including in the multiple logistic regression model the exposures that were most associated with AKI at this stage. The double interactions test was performed between the exposures included in the multiple model, and the final model was composed only with the main effects of each exposure, thus generating the odds ratio of AKI between clinical and surgical patients. Values of p <0.05 were considered statistically significant. Results: 656 patients participated in this study, 205 of the clinical group, 123 of the surgical group and the same number of controls, for both groups (328). Clinical hospitalization time was longer, mean of 10 days, the prevalence of AKI was estimated at 12%. Almost the same proportion of men and women were affected by the AKI. In the univariate analysis, the following factors were identified for the clinical group: hospitalization (p <0.0001), death (p <0.0001), mechanical ventilation (p <0.0001), respiratory (p = 0.0178) and cardiovascular (P = 0.0008), hypertension (p = 0.0008), hypertension (p = 0.0009), sepsis (p <0.0001), cardiorespiratory arrest (p = 0.0326), hypovolemia (P <0.0180), vasoactive drug (p <0.0001), antibiotic and simultaneous antibiotic (p <0.0001), association> three factors (p <0.0001). For the surgical group, the following were the most important: companion (p = 0.0085), days of hospitalization (p <0.0001), death (p <0.0001), mechanical ventilation (p <0.0001), gastrointestinal (p = 0.0094) and neurological (P = 0.0449), thromboembolic disease (p = 0.0442), sepsis (p = 0.0006), CRP (p = 0.0442), hypovolaemia (p = 0.0199), arrhythmia (p = 0.0099), renal neoplasia (P = 0.0242), furosemide (p = 0.0031), vasoactive drug (p <0.0001), concurrent antibiotic (p <0.0001), association> three factors (p <0.0001). In the multivariate analysis, hypertension (p = 0.0349, OR = 1.9615), hypovolemia (p = 0.0060, OR = 5.607), heart failure (p = 0.0032, OR = 5.3123) (P <0.0001; OR 9.4912), dopamine (p = 0.0009, OR 3.5212), and dobutamine (p = 0.0131; OR 5.2612) 0.0001; OR = 5.0074). In this analysis, the factors associated with AKI were hypovolemia (p = 0.0260, OR = 3.2778), furosemide (p = 0.0032, OR = 2.3701), noradrenaline (p = 0.0060, OR = 4.8851), glycol / polypeptide P = 0.0009; OR = 22.9281) and association> three factors (p <0.0001; OR = 1.2682). Conclusion: The LRA in clinical and surgical patients is a multifactorial event that occurred notably in patients with advanced age, with longer hospitalization and predispositions to death. It was associated with cardiovascular etiologies, complications due to the severity of the participants and use of drugs with nephrotoxic potential. The study also showed that the concomitance of more than three risk factors contributed to AKI. Product of the dissertation: Elaborated software for risk classification and presence of AKI among clinical and surgical patients hospitalized in the adult ICU, which was included in the electronic medical records institutional platform. This material addresses two stages of evaluation: the first integrates the factors associated with renal dysfunction and eventual issuance of yellow alert via the medical prescription system and multiprofessional evolution; And the second, with the detection of AKI using the AKIN criterion (and possible red alert issuance via a medical prescription system and multiprofessional evolution). The evaluations will be performed at admission and every 48 hours of ICU hospitalization.
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A evolução da lesão renal aguda em pacientes de terapia intensiva e o Neutrophil Gelatinese Associated Lipocalin (NGAL) / The evolution of the acute kidney injury in critical care patients and the Neutrophil Gelatinase Associated Lipocalin (NGAL)Gabriela Fulan e Silva 19 December 2011 (has links)
Introdução: A lesão renal aguda (LRA) ocorre em unidades de terapia intensiva (UTI), com incidência de 30%, enquanto que a incidência hospitalar é 3-5%. A mortalidade nestes pacientes, inalterada nas últimas décadas, varia entre 50 e 70%. O padrão clínico para diagnóstico da LRA é a dosagem da creatinina sérica, que é um método pouco sensível, tardio e incapaz de discriminar a gravidade da lesão. Esse fato compromete o uso de terapias efetivas em tempo hábil e não permite vislumbrar a evolução pós LRA. O reconhecimento da lesão renal precoce contribui para a prevenção de danos renais maiores. O NGAL, proteína presente no sangue e na urina proveniente da lesão de células tubulares renais, é capaz de detectar a LRA antes do aumento da creatinina, estabelece medidas de prevenção e tratamento logo após o insulto, indica o grau de severidade da lesão e sugere o início da terapia de substituição renal (TSR). Objetivo: Esse estudo visa caracterizar a evolução da função renal de pacientes com LRA baseados na classificação AKIN (Acute Kidney Injury Network) e no NGAL. Material e método: Estudo de coorte prospectivo consistindo de 83 pacientes internados em UTI, avaliados em relação ao fluxo urinário, creatinina plasmática e NGAL. Resultados: Um total de 65 pacientes desenvolveram LRA, 28 a adquiriram durante a internação na UTI e 37 já apresentavam LRA na admissão. Dos pacientes com LRA, trinta e três (50,8%) apresentaram AKIN estágio 1, treze (20,0%) apresentaram AKIN estágio 2 e dezenove (29,2%) AKIN estágio 3. Os pacientes classificados em AKIN estágio 3 apresentaram valor significativamente maior de NGAL do que o grupo com AKIN estágio 1. Níveis de NGAL significativamente menores (p< 0,05) foram encontrados em pacientes que não desenvolveram LRA. Dentre os fatores associados ao óbito, destacamos a presença de doença de Chagas, LRA e Sepse; a baixa fração de ejeção (FE); o uso de drogas vasoativas (DVA), ventilação mecânica (VM) e balão intra-aórtico (BIA); maior pontuação no escore SOFA; necessidade de hemodiálise; redução da diurese e elevações da creatinina e NGAL. Observamos que somente as variáveis: presença de BIA (p=0,013), balanço hídrico positivo positivo (p< 0,001) e necessidade de hemodiálise (p< 0,001) foram preditores de óbito. Somente a presença de sepse, distúrbios do sódio e fluxo urinário foram preditores de diálise Conclusão: Níveis de NGAL colhidos nas primeiras 24 horas de admissão na UTI contribuíram para predizer o desenvolvimento da LRA além de corresponder ao aumento da severidade da LRA. / Introduction: The incidence of AKI varies from 3-5% in hospitalized patients to 30% in patients in intensive care units (ICU). Over the last decades, mortality rates have remained unchanged for adult patients, at 50-70%. The clinical standard for AKI diagnosis is the serum creatinine levels, which have low sensitivity, are incapable of differentiating the lesions severity, and lead to the late diagnosis in the injury process. These facts compromise the timely use of effective therapies and the assessing of the lesions evolution. NGAL, a protein present in the blood, in the urine and provenient from kidney tubule cells damage, is capable of detecting AKI before serum cretinine levels rise, allowing treatmen to be undertaken right after the injury; it also reflects injury severity and may forecast the need of renal replacement therapy. Objective: this study aims to assess the evolution of kidney function of AKI patients, based on the AKIN (Acute Kidney Injury Network) classification and on NGAL levels. Material and methods: Coorte prospective study consisting of 83 intensive care patients, who had their serum creatinine, NGAL and urine output evaluated. Results: a total of 65 patients developed AKI, 28 developed it during their hospital stay, and 37 already demonstrated it at ICU admission. Of the AKI patients, 33 (50,8%) were classified as AKIN stage 1, 13 (20,0%) as AKIN stage 2 and 19 (29,2%), as AKIN stage 3. The AKIN stage 3 patients showed to have significantly higher NGAL levels than AKIN stage 1 patients. Significantly lower NGAL levels (p<0,05) were found in patients that have not developed AKI. Among the factors associated to mortality, we highlight Chagas disease, AKI and sepsis, low ejection fraction, the use of vasoative drugs, mechanical ventilation, intra-aortic balloon pump use, higher SOFA score, need of renal replacement therapy, reduction in urine output, higher NGAL and serum creatinine levels. Only positive hydric balance (p>0,001), the use of intra-aortic balloon pump, and the need of renal replacement therapy were able to predict death. Also, only the urine output, the presence of sepsis or sodium disturbances were able to predict the need of renal replacement therapy. Conclusion: NGAL levels obtained in the fist 24 hours after admission to the intensive care unit contributed to the prediction of AKI development, and they were indicative of the injurys severity.
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