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Análise Citogenética e Molecular (FISH) de pacientes com Leucemia Mielóide Crônica em terapia com Inibidores de tirosino quinase no Estado da BahiaViana, Máilla Rebouças January 2012 (has links)
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Máilla Rebouças Viana dissertação pdf.pdf: 1628670 bytes, checksum: 0f14f7eed7546953dae78ed1447bf742 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:56:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Máilla Rebouças Viana dissertação pdf.pdf: 1628670 bytes, checksum: 0f14f7eed7546953dae78ed1447bf742 (MD5) / INTRODUÇÃO: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa crônica caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph). Este cromossomo, observado por técnicas citogenéticas convencionais, é resultante da translocação t(9;22)(q34;q11) que justapõe o rearranjo BCR-ABL, observado por técnicas moleculares. A detecção desse cromossomo ou do rearranjo é fundamental, pois não somente contribui para o diagnóstico, mas também interfere no acompanhamento e no sucesso da terapia utilizada. O rearranjo BCR-ABL possui atividade tirosina quinase elevada, o que levou ao desenvolvimento de novos fármacos inibidores desta ação, conhecidos como inibidores de tirosino quinase (TKI). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi demonstrar a importância da utilização da técnica de citogenética molecular (Fluorescent in situ Hybridization - FISH) aliada a citogenética clássica no monitoramento de pacientes com LMC em terapia com TKI, no Estado da Bahia. METODOLOGIA: Foram analisadas amostras de medula óssea de 20 pacientes com LMC, em tratamento com TKI, encaminhados ao Serviço de Genética Médica do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, utilizando as técnicas de citogenética clássica e FISH. RESULTADOS: Resultados obtidos demonstraram que o cromossomo Ph foi observado em 15%, com a citogenética clássica, e o rearranjo BCR-ABL em 90%, com a citogenética molecular. Outro ponto importante foi que em alguns casos o resultado só foi possível com a técnica molecular, pois a técnica convencional não foi suficiente pela impossibilidade na análise das metáfases, devido a fatores como falta de crescimento celular. CONCLUSÃO: A técnica de FISH demonstrou maior sensibilidade nos casos que a citogenética clássica não detectou o cromossomo Ph, entretanto as duas técnicas foram fundamentais para os resultados obtidos por apresentarem vantagens e desvantagens em relação à outra e, portanto, devem ser usadas de maneira complementar no monitoramento de pacientes com LMC em tratamento com TKI.
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Efeito do óxido nítrico nos mecanismos envolvidos na resistência a daunorrubicina em células de linhagem de leucemia mielóide aguda humanaCurta, Juliana Costa 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:35:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280488.pdf: 1132214 bytes, checksum: 35224f58973c9b99525a5eeeb2f53138 (MD5) / A Daunorrubicina (DNR) é amplamente utilizada na fase de indução do tratamento da Leucemia Mielóide Aguda (LMA). No entanto, o fenômeno de resistência a múltiplos fármacos (MDR), pode comprometer sua eficiência terapêutica como agente antineoplásico. Considerando que fármacos doadores de Óxido Nítrico (NO) têm sido investigados por terem um papel importante na sensibilização de células neoplásicas aos agentes quimioterápicos, o objetivo desse trabalho foi investigar o envolvimento do NO nos mecanismos moleculares de resistência à DNR em células de LMA de origem humana K562. Nossos resultados mostram que a incubação das células K562, com concentrações crescentes de DNR e de SNAP, um doador de NO, não causou morte celular significativa quando utilizados de forma individualizada. No entanto, a adição simultânea desses compostos, causou citotoxicidade de maneira concentração dependente. Para estudar os mecanismos pelos quais esses compostos provocaram morte celular, foi realizada a avaliação do ciclo celular, da expressão das proteínas antiapoptóticas Bcl-2 e survivina, proapotótica Bax e da caspase-3. A DNR (100 µM) e o SNAP (1mM) respectivamente causam bloqueio nas fases S e G0/G1 do ciclo celular na célula K562. Contudo, quando adicionados simultaneamente, o SNAP não altera o bloqueio causado pela DNR na fase S. Além disso, as células K562 apresentam de maneira constitutiva a expressão das proteínas antiapoptóticas Bcl-2 e survivina, e o tratamento com DNR e SNAP, isoladamente, não alteraram de forma significativa a expressão dessas proteínas. No entanto, a adição simultânea desses compostos causou redução de 40% e 70% na expressão de Bcl-2 e na survivina, respectivamente. A DNR e o SNAP também não alteram a expressão da proteína proapoptótica Bax, porém a associação desses compostos causou um aumento de 30% na expressão dessa proteína. A análise da distribuição intracelular de DNR nas células K562, por imunofluorescência mostra que a DNR acumula-se em regiões pontuais do citoplasma. Entretanto, quando as células K562 são tratadas com a associação de DNR e SNAP, há um acúmulo maior de DNR na célula e sua localização ocorre preferencialmente na região nuclear. Os resultados, obtidos na avaliação do acúmulo e retenção de DNR por citometria de fluxo, corroboram com esses resultados. Na análise da expressão dos genes abcc1 e lrp por RT-PCR, foi observado que as células K562 apresentam expressão constitutiva de ambos os genes. Em relação ao gene lrp, observamos que a DNR e o SNAP associados ou não causaram uma significativa diminuição na sua expressão. No entanto, a expressão do gene abcc1 não foi alterada na presença de SNAP e o tratamento com DNR causou uma pequena redução na sua expressão, a qual foi intensificada com a associação DNR e SNAP. A compilação das evidências obtidas nesse estudo nos permite sugerir que o NO inibe a atividade da abcc1, o que leva a um aumento intracelular de DNR, o qual permite que o fármaco atinja seu alvo de ação citotóxica no núcleo. Assim, o dano ao DNA causado pela DNR ativa a apoptose via mitocondrial pelo aumento da expressão da Bax e inibição das proteínas Bcl-2 e survivina, culminando na ativação da caspase 3 e indução da apoptose nas células de leucemia mielóide aguda K562. / Daunorubicin (DNR) is widely used in the induction phase of the treatment for Acute Myeloid Leukemia (AML). However, multiple drug resistance (MDR) may compromise its therapeutic efficacy as an antineoplastic agent. Considering that Nitric Oxide (NO) donating drugs have been investigated for their important role in the sensitization of neoplastic cells to chemotherapy drugs, the goal of this work was to investigate the involvement of NO in the molecular mechanisms of resistance to DNR in human AML K562 cells. Our results have shown that the incubation of K562 cells, with increasing concentrations of DNR and SNAP (NO donors) did not cause significant cell death when used individually, but the simultaneous addition of these compounds produced cytotoxicity in a concentration-dependent manner. In order to study the mechanisms through which these compounds induce cell death, the cell cycle, the expression of anti-apoptotic proteins Bcl-2 and survivin, proapoptotic Bax, and caspase-3 were evaluated. DNR (100 ìM) and SNAP (1 mM) halt phases S and G0/G1 of the cell cycle in K562 cells, respectively. When added simultaneously, however, SNAP does not alter the block caused by DNR on phase S. Furthermore, K562 cells constitutively express anti-apoptotic proteins Bcl-2 and survivin, and treatment with DNR and SNAP separately does not significantly alter the expression of these proteins. Notwithstanding, the simultaneous addition of these compounds resulted in 40% and 70% reductions in the expression of Bcl-2 and survivin, respectively. DNR and SNAP also did not alter the expression of the proapoptotic protein Bax, but the association of both compounds resulted in a 30% increase in the expression of the same protein. The immunofluorescence analysis of the intracellular distribution of DNR in K562 cells shows that DNR accumulates in speckles in the cytoplasm. However, when K562 cells are treated with a mixture of DNR and SNAP, there is a greater accumulation of DNR in the cells, located primarily in the nuclear region. The results obtained in the evaluation of the accumulation and retention of DNR through flow cytometry support the previously mentioned findings. The RT-PCR analysis of the expression of abcc1and Irp genes showed that K562 cells constitutively express both genes. Regarding Irp, DNR and SNAP did not produce a significant decrease in its expression, either combined or separately. However, the expression of the abcc1 gene was not affected by the presence of SNAP but when treated with DNR its expression presented a small reduction, which was intensified by the association of DNR and SNAP. The compilation of evidence obtained in this study allows us to suggest that NO inhibits the activity of abcc1, leading to an intracellular increase in DNR, which allows this drug to reach its target of cytotoxic activity in the nucleus. Thus, the DNA damage caused by DNR triggers the mitochondrial apoptosis pathway with an increase in the expression of Bax and inhibition of Bcl-2 and survivin proteins, culminating in the activation of caspase-3 and the induction of apoptosis in acute myeloid leukemia K562 cells.
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Aspectos morfológicos, citoquímicos e imunológicos da leucemia mielóide aguda no estado do Amazonas: estudo observacional em pacientes atendidos na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas - FHEMOAM / Morfological, cytochemical and immunonological aspects of acute myeloid leukemia: an observational study in patients from Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas - FHEMOAMAlves, Eliana Brasil [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-12-31 / Objetivo: Estabelecer o diagnóstico laboratorial da leucemia mielóide aguda (LMA), leucemia aguda indiferenciada (LAI) e leucemia aguda bifenotípica (LAB), através de um estudo prospectivo, observacional e descritivo de 62 pacientes atendidos consecutivamente na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas – FHEMOAM, no período de Setembro de 2000 a Setembro de 2003, avaliar a freqüência, características clínicas e laboratoriais com a finalidade de permitir um diagnóstico mais preciso com conseqüente melhor escolha terapêutica. Método: A classificação da LMA foi realizada utilizando os critérios morfológicos do grupo cooperativo franco-americano-britânico (FAB). Estudos imunológicos foram realizados utilizando a técnica imunoenzimática EnVision System Alkaline Phosphatase (DAKO), que permite identificar a reação nas células leucêmicas em esfregaços de medula óssea e/ou sangue periférico e em preparados de citocentrífugas (spins), com a utilização de um amplo painel de anticorpos monoclonais. Os subtipos FAB de LMA foram analisados em relação a características clínicas idade (crianças e adultos), sexo, linfonodomegalias (>2cm), esplenomegalia (≥3cm), dados laboratoriais (níveis de hemoglobina, contagem de glóbulos brancos e plaquetas, características morfológicas, citoquímicas e perfil imunofenotípico dos blastos). Resultados: A LMA ocorreu em 62 pacientes sendo 25 crianças (40,3%, idade mediana de 6 anos e 9 meses) e 37 adultos (59,7%, com idade mediana de 30 anos); houve predomínio do sexo masculino (41 pacientes - 66% dos casos). A distribuição dos casos de acordo com os subtipos FAB foi 1 caso M0, 12 M1(19%), 15 M2(24%), 8 M3(13%), 6 M4 (10%), 15 M5 (24%), 1 M6 e 4M7(6%). Entre as crianças M2 foi o tipo mais comum (32%) e entre os adultos a LMA M5 (27%). Os antígenos mielóides mais freqüentes foram CD13, CD33 e anti– MPO. A LAI ocorreu em 3 pacientes e a LAB em 1 paciente. Conclusão: Neste trabalho, observamos algumas diferenças em relação a estudos nacionais e internacionais como a faixa etária mais baixa e a menor freqüência da LMA M3 entre nossos pacientes. A classificação FAB é ainda de grande importância no diagnóstico da LMA, porém a contribuição dos dados da imunofenotipagem é fundamental na classificação da LMA subtipo M0 e M7, assim como na caracterização da leucemia aguda indiferenciada e bifenotípica. / Objective: The present study investigated the best laboratorial diagnosis methods to acute myeloid leukemia, acute undifferentiated leukemia and biphenotypic acute leukemia. We have prospective, observacional and descriptive study about 62 patients from Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas - FHEMOAM, in the period of September of 2000 at June of 2003. The frequency, clinical and laboratories characteristics was analyzed. .Methods: The classification of the acute myeloid leukemia – LMA was stablished by morphological and cytochemical criteria according by the French-American-British (FAB) classification and immunologic aspects using the imunoenzymatic technique from DAKO - EnVision System Alkaline Phosphatase, that allows to identify to leukemia subgroups in bone marrow smears and/or peripheral blood and in cytospins, with a large monoclonal antibody panel. The LMA subtypes had been analyzed according age (children and adults), sex, morphologic and cytochemistry characteristics, immunophenotipic profile, lymph node and a variety of organs masses occurrence (lymph node ≥ 2 cm, spleen and liver ≥ 3 cm), laboratories findings as leucocytes and platelets counts, hemoglobin, countings. Results: We observed that the LMA occurred in 62 patients, being 25 children (40,3%) and 37 adults (60%); with predominance of the masculine sex happening in 66% of the cases (41 patients). The most common subtypes had been the LMA M2 in children and LMA M5, in adults; the phenotype more common had been CD13, CD33 and anti – MPO myeloid antigens. Auer’rod occurred in 26 cases (42%) and the more frequent laboratories findings had been leucocyte and platelets accounts below of 100.000/mm3 and hemoglobin below of 10g/dl. Limph node with more than 2 cm of diameter, spleen and liver with size bigger than 3 cm was observed in less than half of cases. The LAI was observed in 3 patients and the LAB in only 1 patient. Conclusion: The results indicate that FAB classification was very important at LMA diagnostic, however immunophenotyping has a strong importance in the M0 and M7 subtype of LMA classification, as well as in the characterization of the undifferentiated and biphenotypic acute leukemia. In this work, we observed some differences between data of the northeast region and Southeastern of Brazil as the frequency of the LMA M3 lower between our patients. In order hand, in our region we observed that LMA occurs in more young patients in relation to described in literature about other countries / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Comparação da efetividade de daunorrubicina e idarrubicina na indução de remissão completa em leucemia mielóide aguda : revisão sistemática e metanálise / Effectiveness comparison of daunorubicin and idarubicin in the induction of complete remission of acute myeloid leukemia: Systematic review and meta-analysisSekine, Leo January 2013 (has links)
Metanálises prévias sugerem que os regimes de indução de leucemia mielóide aguda contendo idarrubicina (IDA) ou doses altas de daunorrubicina (DDA) podem induzir taxas de remissão completa (RC) superiores a daunorrubicina em doses convencionais (DDC), embora comparações robustas entre as duas ainda não existam. Conduzimos uma metanálise por mixed treatment comparison (MTC) Bayesiana baseada em ampla evidência envolvendo estes três tratamentos, na indução de remissão completa. A busca na literatura incluiu MEDLINE, Cochrane e LILACS, desde sua concepção até Outubro/2011, e resultou em 15 ensaios clínicos arrolando 6019 pacientes adultos. DDA (RR 1.16; 95%CrI 1.06- 1.29) e IDA (RR 1.14; 95%CrI 1.01-1.28) mostraram taxas de RC superiores a DDC. IDA também mostrou taxas de mortalidade em longo prazo inferiores quando comparada com DDC (RR 0.93, 95%CrI 0.86-0.99), enquanto DDA e DDC não mostraram diferenças neste desfecho. A comparação de DDA e IDA não apresentou diferença significativa em RC (RR 0.99; 95%CrI 0.87-1.11) e mortalidade global (RR 1.01, 95%CrI 0.91-1.11). IDA e DDA se mostram consistentemente superiores a DDC na indução de RC, e IDA foi associada a menor mortalidade global em longo prazo. Baseados nestes achados, recomendamos a incorporação de IDA ou DDA como tratamentos padrão para indução de LMA, em detrimento de DDC. / Previous meta-analyses suggested that acute myeloid leukemia induction regimens containing idarubicin (IDA) or high-dose daunorubicin (HDD) could induce higher rates of complete remission (CR) than conventional dose daunorubicin (CDD), with a possible benefit in overall survival. However, robust comparisons between these regimens are still lacking. We conducted a mixed treatment comparison (MTC) meta-analysis using a broad available network regarding these three regimens. Search strategy included MEDLINE, Cochrane and LILACS, from inception until October/2011, and resulted in 15 trials enrolling 6,019 adult patients. HDD (RR 1.16; 95%CrI 1.06-1.29) and IDA (RR 1.14; 95%CrI 1.01-1.28) showed higher CR rates than CDD. IDA also led to lower long term overall mortality rates when compared to CDD (RR 0.93, 95%CrI 0.86-0.99), while HDD and CDD were no different. HDD and IDA comparison did not reach statistically significant differences in CR (RR 0.99; 95%CrI 0.87-1.11) and in long term mortality (RR 1.01, 95%CrI 0.91-1.11). IDA and HDD are consistently superior to CDD in inducing CR, and IDA was associated with lower long term mortality. Based on these findings, we recommend incorporation of IDA or HDD as standard treatment for AML, to the detriment of CDD.
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Avaliação dos níveis de fator de crescimento neural em leucemias agudas pediátricasMarques, Rebeca Ferreira January 2017 (has links)
Base teórica: Fator de crescimento neural (NGF) foi primeiramente descrito nos anos 50 e, até hoje, sua função e mecanismos estão sendo descobertos e compreendidos. Combinados com seus receptores, receptores de tirosina quinase A (TrkA) e o pan receptor p75NTR, está envolvido na proliferação e sobrevivência de células B, também em respostas imunes. Entretanto, o papel do NGF em leucemias agudas (LA) pediátricas permanece pouco conhecido. Objetivo: Desenvolvemos um estudo de coorte observacional para avaliar os níveis de NGF na medula óssea (MO) ou no sangue periférico (SP) de crianças com leucemia aguda. Métodos: 40 amostras de MO ou SP foram coletadas de 17 crianças e adolescentes com leucemia linfoide aguda e de 2 com leucemia mieloide aguda em diferentes momentos do tratamento. Resultados: Os níveis de NGF ao final da fase de indução dos pacientes com LA foi significativamente menor naqueles que evoluíram a óbito. Conclusão: Estes achados fornecem a primeira evidência de um possível papel do NGF como um marcador de pior prognóstico em pacientes com LA. Palavras chave: fator de crescimento neural, neurotrofinas, leucemia aguda pediátrica, leucemia linfoide aguda e leucemia mieloide aguda / BACKGROUND: Neural growth factor (NGF) was first described in the 50ths and, until now, it´s function and mechanisms are being discovered and understood. Combined to the receptors, tropomyosin-related receptor kinase A (TrkA) and pan receptor p75NTR , they are involved in proliferation and survival of B-cells, also in immune responses. However, the role of NGF in pediatric acute leukemia remains poorly understood. OBJECTIVE: We carried out a cohort observational study to evaluate NGF levels in bone marrow (BM) or peripheral blood (PB) samples from children with AL. METHODS: 40 BM or PB samples were collected from 17 children and adolescents with acute lymphoid leukemia (ALL) and 2 with acute myeloid leukemia (AML) in different moments of treatment. RESULTS: NGF levels at the end of induction phase in AL patients were significantly lower in those that evolved to death. CONCLUSIONS: These findings provide the first evidence for a possible role of NGF as a marker of poor prognosis in pediatric AL. Keywords: Neural growth factor, neurotrophin, acute childhood leukemia, acute lymphoid leukemia, acute myeloid leukemia
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Comparação da efetividade de daunorrubicina e idarrubicina na indução de remissão completa em leucemia mielóide aguda : revisão sistemática e metanálise / Effectiveness comparison of daunorubicin and idarubicin in the induction of complete remission of acute myeloid leukemia: Systematic review and meta-analysisSekine, Leo January 2013 (has links)
Metanálises prévias sugerem que os regimes de indução de leucemia mielóide aguda contendo idarrubicina (IDA) ou doses altas de daunorrubicina (DDA) podem induzir taxas de remissão completa (RC) superiores a daunorrubicina em doses convencionais (DDC), embora comparações robustas entre as duas ainda não existam. Conduzimos uma metanálise por mixed treatment comparison (MTC) Bayesiana baseada em ampla evidência envolvendo estes três tratamentos, na indução de remissão completa. A busca na literatura incluiu MEDLINE, Cochrane e LILACS, desde sua concepção até Outubro/2011, e resultou em 15 ensaios clínicos arrolando 6019 pacientes adultos. DDA (RR 1.16; 95%CrI 1.06- 1.29) e IDA (RR 1.14; 95%CrI 1.01-1.28) mostraram taxas de RC superiores a DDC. IDA também mostrou taxas de mortalidade em longo prazo inferiores quando comparada com DDC (RR 0.93, 95%CrI 0.86-0.99), enquanto DDA e DDC não mostraram diferenças neste desfecho. A comparação de DDA e IDA não apresentou diferença significativa em RC (RR 0.99; 95%CrI 0.87-1.11) e mortalidade global (RR 1.01, 95%CrI 0.91-1.11). IDA e DDA se mostram consistentemente superiores a DDC na indução de RC, e IDA foi associada a menor mortalidade global em longo prazo. Baseados nestes achados, recomendamos a incorporação de IDA ou DDA como tratamentos padrão para indução de LMA, em detrimento de DDC. / Previous meta-analyses suggested that acute myeloid leukemia induction regimens containing idarubicin (IDA) or high-dose daunorubicin (HDD) could induce higher rates of complete remission (CR) than conventional dose daunorubicin (CDD), with a possible benefit in overall survival. However, robust comparisons between these regimens are still lacking. We conducted a mixed treatment comparison (MTC) meta-analysis using a broad available network regarding these three regimens. Search strategy included MEDLINE, Cochrane and LILACS, from inception until October/2011, and resulted in 15 trials enrolling 6,019 adult patients. HDD (RR 1.16; 95%CrI 1.06-1.29) and IDA (RR 1.14; 95%CrI 1.01-1.28) showed higher CR rates than CDD. IDA also led to lower long term overall mortality rates when compared to CDD (RR 0.93, 95%CrI 0.86-0.99), while HDD and CDD were no different. HDD and IDA comparison did not reach statistically significant differences in CR (RR 0.99; 95%CrI 0.87-1.11) and in long term mortality (RR 1.01, 95%CrI 0.91-1.11). IDA and HDD are consistently superior to CDD in inducing CR, and IDA was associated with lower long term mortality. Based on these findings, we recommend incorporation of IDA or HDD as standard treatment for AML, to the detriment of CDD.
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Avaliação de mutações pontuais no gene ABL por metodo de cromatografia liquida desnaturante de alta performance (D-HPLC) em pacientes com leucemia mieloide cronica tratados com inibidores de tirosina quinase / Evaluation of point mutations in the ABL gene using denaturing high performance liquid chromatography in patients with chronic myeloid leukemia treated with tyrosine kinase inhibitorsMascarenhas, Cintia do Couto, 1982- 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Carmino Antonio de Souza, Katia Borgia Barbosa Pagnano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T20:51:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mascarenhas_CintiadoCouto_M.pdf: 7297123 bytes, checksum: a5c6ff86609313924a25638b32816a31 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: O desenvolvimento da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) tem como característica a formação do cromossomo Philadelphia que envolve a quebra do gene BCR gerando um rearranjo molecular denominado BCR-ABL, cujo produto final é uma proteína de fusão citoplasmática que determina a patogenia da doença. Esta proteína é uma tirosina quinase (TK) que possui capacidade de auto-ativação e para a inativação desta proteína, foram desenvolvidos os inibidores da tirosina quinase (ITK), que tem a capacidade de se ligar no mesmo sítio de ligação da molécula de ATP. Esta ligação impede a transferência dos grupos fosfatos aos substratos subseqüentes, bloqueando a cascata de transdução de sinais e prevenindo a ativação das vias mitogênica dependente da quinase Bcr-Abl e anti-apoptóticas levando à morte do fenótipo BCR-ABL.Um dos principais mecanismos de resistência ao tratamento com ITK são as mutações pontuais, sendo a T315I foco de estudos mais detalhados por tornar a proteína mutante altamente insensível a todas as drogas inibidoras da proteína TK disponíveis atualmente Foi utilizado neste trabalho a técnica de D-HPLC para fazer screening de mutações nos pacientes com LMC com resposta sub ótima ou falha de tratamento de acordo com os critérios da Leukemia Net. Para o screening do éxon 6 foram selecionados 93 pacientes com LMC: 5 eram intolerantes, 67 resistentes e 21 com resposta subótima. Como controle negativo foi usado o sangue periférico doadores de sangue do Hemocentro da UNICAMP. Para o screening de mutações de todo o gene BCR-ABL foram estudados 37 pacientes com LMC e como controle negativo, usamos a linhagem celular HL60 que não possui a translocação BCR-ABL. No screening do éxon 6, 23 amostras (25%) mostraram um perfil de eluição no D-HPLC anormal em relação ao controle, o que sugeriu a presença de mutação. A sobrevida global (OS) para todo grupo foi de 80% em uma mediana de tempo de observação de 30 meses. OS para pacientes sem mutações foi de 87% e para os pacientes com mutações foi de 56% em uma mediana de tempo de observação 37 e 10 meses, respectivamente (p <0,0001, RR = 68). No screening de todo o gene BCR-ABL 17 (46%) tiveram perfil cromatográfico diferente do controle Como estávamos estabelecendo a padronização do método, procedemos com o seqüenciamento de todas as amostras e os resultados obtidos foram comparados com a seqüência depositada no banco de dados GenBank (U07563). Das 17 amostras com alteração do perfil cromatográfico, observamos a presença de mutação em 13 amostras. Acreditamos que isso se deva a sensibilidade do método de D-HPLC que é capaz de identificar tanto polimorfismos quanto mutações com maior eficiência que o seqüenciamento. Em resumo, o D-HPLC demonstrou ser um método sensível e prático para o acompanhamento do aparecimento de mutações no domínio da quinase na rotina clínica. Mutações nessa região estudada são clinicamente relevantes e podem conferir um pior prognóstico. A detecção precoce pode ser uma ferramenta importante para otimizar a terapêutica na LMC. / Abstract: The development of chronic myeloid leukemia (CML) is the formation of the characteristic Philadelphia chromosome involving breach of the BCR gene generating a molecular rearrangement called BCR-ABL, whose final product is a cytoplasmic fusion protein that determines the pathogenesis of the disease. This is a protein tyrosine kinase (TK) that has self-ativaçãoe to inactivate this protein have developed the inhibitors of tyrosine kinase (ITK), which has ability to connect on the same site of binding of molecule of ATP. This connection prevents the transfer of phosphate groups to substrates subsequent, blocking the cascade of signal transduction and preventing the activation of mitogenic pathways dependent kinase BCR-ABL and anti leading to apoptotic death phenotype of BCR-ABL.One major mechanisms of resistance to treatment with ITK are mutations off, and the T315I focus of more detailed studies by making mutant protein highly insensitive to all drugs Inhibit TK protein currently available was used in this work to D-HPLC technique to screening for mutations in patients with CML with sub-optimal response or failure of treatment according to the criteria Leukemia Net For the screening of exon 6 were selected 93 CML patients: 5 were intolerant, 67 resistant and 21 with answer sub-optimal. The negative control we used the peripheral blood donors Blood from the blood of UNICAMP. For the screening of mutations throughout the BCR-ABL gene were studied 37 patients with CML and control negative, we used the HL60 cell line that does not have the translocation BCR-ABL. In the screening of exon 6, 23 samples (25%) showed a profile of the D-HPLC elution abnormal in the control, which suggested the presence of mutation. The overall survival (OS) for whole group was 80% in a median time of observation of 30 months. OS for patients with mutations was 87% and for patients with mutations was 56% in the median observation time of 37 and 10 months respectively (p <0.0001, RR = 68). In screening the entire gene BCR-ABL 17 (46%) had chromatographic profile different from the control we were setting the standardization of methods, procedures with the sequencing of all samples and the results were compared with the sequence deposited in the GenBank database (U07563). Of the 17 samples with change the chromatographic profile, we observed the presence of mutation in 13 samples. We believe that this is due to sensitivity of the method of D-HPLC is able to identify the mutations both polymorphisms with greater efficiency to the sequencing. In summary, the D-HPLC has proved a sensitive and practical method for monitoring the appearance of mutations in the kinase domain in the clinical routine. Mutations studied in this region are clinically relevant and may confer worse prognosis. Early detection can be a tool important to optimize therapy in CML. / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Análise funcional da proteína KMT2E na leucemia mielóide aguda / Functional analysis of KMT2E protein in acute myeloid leukemiaJuliana Poltronieri de Oliveira 03 March 2017 (has links)
O gene humano lysine methyltransferase 2E (KMT2E) pertence ao grupo Trithorax (TrxG) e age como proteína modificadora de histonas envolvida no controle transcricional de genes relacionados a hematopoiese. Foi previamente identificado como supressor tumoral, atuando sobre a diferenciação, proliferação e ciclo celular. DAMM et al. (2011) e LUCENA-ARAÚJO et al. (2014) descreveram a associação entre baixos níveis de expressão do gene KMT2E e desfechos desfavoráveis do tratamento de pacientes com leucemia mielóide aguda (LMA) e leucemia promielocítica aguda (LPA), respectivamente. O objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos do aumento da expressão do gene KMT2E na leucemia mielóide aguda (LMA). Foi utilizada a linhagem celular U937, reconhecida como modelo de LMA, e o aumento da expressão do gene de interesse foi obtido por meio da transfecção das células com um vetor lentiviral contendo o cDNA codificante para a isoforma longa do gene (pCDH-MSCV-MCS-EF1-GFP+Puro, aqui chamado pMEG). As partículas lentivirais foram geradas por co-transfecção em células da linhagem HEK 293T, e posteriormente, titulados com a linhagem celular HT 1080. A expressão do gene e a presença da proteína foram confirmadas por qPCR e western blotting, respectivamente. Foram realizados ensaios funcionais de ciclo celular, proliferação, viabilidade, apoptose espontânea e induzida por trióxido de arsênico e luz ultravioleta e diferenciação celular induzida por 12-miristato 13-acetato de forbol (TPA), com as amostras U937 wild type (WT), U937 pMEG (U937 transduzidas com o vetor vazio) e U937 pMEG-KMT2E. Também foram realizadas mensurações da massa tumoral das células inoculadas em camundongos NSG. A expressão relativa do gene KMT2E na célula U937 pMEG-KMT2E foi 1000 vezes mais alta que na célula U937 sem a modificação genética. Os ensaios de diferenciação celular demonstraram que as células U937 pMEG-KMT2E apresentaram maior diferenciação em monócitos/macrófagos que as células controles, quando levada em consideração a marcação para o antígeno CD11c. A expressão induzida de KMT2E em células U937 não alterou a proliferação, viabilidade, ciclo celular, apoptose, ix espontânea ou induzida e o aspecto clonogênico in vitro, porém, foi associado a um maior crescimento tumoral em modelo animal. Nossa hipótese para justificar as diferenças entre os achados in vitro e in vivo é que o aumento da expressão de KMT2E, talvez por meio do aumento de CD11c, facilitou a interação entre as células e o microambiente, estimulando assim o crescimento tumoral in vivo. / The human lysine methyltransferase 2E (KMT2E) gene belongs to the Trithorax (TrxG) group and acts as a histone modifying protein participating in the transcriptional regulation of hematopoiesis-related genes. KMT2E has been previously described as a tumor suppressor, involved in cellular differentiation, proliferation and cell cycle progression. DAMM et al. (2011) and LUCENA-ARAÚJO et al. (2014) described the association between low levels of KMT2E gene expression and poor treatment outcomes in patients with acute myeloid leukemia (AML) and acute promyelocytic leukemia (APL), respectively. The aim of this project was to study the effects of high levels of KMT2E expression in acute myeloid leukemia (AML). For this purpose, the U937 AML cell line was used and an high expression of the gene was obtained by transfecting the cells with a lentiviral vector containing the cDNA encoding the long isoform of the gene (pCDH-MSCV-MCS-EF1- GFP + Pure, here called pMEG). The lentiviral particles were transfected into HEK 293T cells and the viral concentration was determined by titration using HT 1080 cells. The gene expression and the protein presence were confirmed by qPCR and western blotting, respectively. All experiments to determine the biological function of overexpressed KMT2E were conducted with U937 wild type, U937 pMEG (U937 transduced with the empty vector) and U937 pMEG-KMT2E cells. In-vitro the impact of overexpressed KMT2E was studied on cell cycle progression, proliferation and cell viability, spontaneous and induced apoptosis by arsenic trioxide and ultraviolet light and cell differentiation induced by 12-myristate 13-phorbol acetate (TPA). In vivo, the effect of overexpressed KMT2E was detected by comparing the tumor mass growth in NSG mice when inoculating U937 pMEG and pMEG-KMT2E cells in each flank of the same mouse. The relative expression level of the KMT2E gene in pMEG-KMT2E U937 cells was 1000 higher than in the wild type U937 strain. The cell differentiation assay revealed that U937 pMEG-KMT2E cells presented an increased monocyte/macrophage differentiation, when analyzing the CD11c antigen. Induced xi overexpression of KMT2E in U937 cells did not alter cell proliferation, cell viability, cell cycle progression, spontaneous or induced apoptosis or clonogenic appearance in vitro. However, the overexpression of KMT2E resulted in an increased tumor mass formation in vivo. Taking our discrepant in vitro and in vivo results into account, we could hypothesize that the increased expression of KMT2E, possibly caused by the enhanced expression of CD11c, favored the interaction between U937 pMEGKMT2E cells and their microenvironment, thereby stimulating tumor growth in vivo.
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Identificação e investigação de genes diferencialmente expressos entre pacientes com leucemia mielóide crônica e indivíduos controle / Identification and investigation of the differentially expressed genes in patients with chronic myeloid leukemia and controlsMascarenhas, Cintia do Couto, 1982- 07 May 2013 (has links)
Orientadores: Carmino Antonio de Souza, Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T11:16:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A elucidação dos mecanismos moleculares envolvidos na fisiopatologia e tratamento das doenças hematológicas, bem como no entendimento do perfil de expressão gênica das linhagens celulares leucêmicas, tem sido objeto de numerosas investigações. Com o uso da técnica SSH (Subtractive Supression Hybridization ou Biblioteca Subtrativa Supressiva) foi possível identificar importantes genes que se encontram diferencialmente expressos em granulócitos de pacientes com Leucemia Mielóide Crônica e indivíduos controle. Foram encontrados 39 genes superexpressos e 173 com expressão diminuída em células de LMC. Ao relacionar esses genes com vias metabólicas que estão reguladas positiva (expressão aumentada) ou negativamente (expressão diminuída) nessa doença, verificou-se que a maioria dos genes estavam relacionados com a regulação de NF-kB, AKT, o Interferon e a IL-4 em células de controle. Entre os genes superexpressos encontrados na LMC, foi observado o SEPT5, RUNX1, MIER1, KPNA6 e FLT3, enquanto PAN3, TOB1 e ITCH estavam com expressão diminuída nessa doença em comparação com indivíduos controle. O TOB1 se mostrou promissor, uma vez que é um gene supressor tumoral, pode estar envolvido na proliferação de células leucêmicas e interage com vários outros genes encontrados neste estudo. Assim, devido à grande heterogeneidade de funções relacionadas com a expressão desse gene, foi investigada a relação entre a expressão de mRNA e as respostas aos ITK's na LMC. A avaliação foi realizada por PCR em tempo real em doentes com CCgR, PCgR, MINCgR e NOCgR após tratamento com TKI's e os resultados foram comparados com a expressão em granulócitos de indivíduos controle, observando que os pacientes NOCgR têm uma expressão de TOB1 significativamente inferior em comparação com doadores saudáveis e pacientes que alcançaram RCgC. Ao comparar pacientes não resistentes e resistentes a diferença foi significativa. Esses resultados sugerem que a expressão diminuída de TOB1 em pacientes NOCgR pode ser indicativo de desregulação da apoptose e de vias de sinalização importantes nessa doença incluindo a via da AKT, conduzindo assim a resistência a ITK's nesses pacientes. Outro objetivo deste trabalho foi caracterizar a função dos genes TOB1 e SEPT5 nos processos celulares e vias de sinalização de apoptose, proliferação, migração e ciclo celular em linhagens celulares leucêmicas. Ao realizar o silenciamento desses genes (utilizando partículas lentivirais) notou-se que o silenciamento de TOB1, como já descrito na literatura em outras doenças, interfere na proliferação celular, clonogenicidade, apoptose, ciclo celular e expressão de proteínas importantes da cascata de sinalização, o que salienta sua importância em células BCR-ABL positivas. Já o gene SEPT5 ao ser silenciado leva a algumas alterações como a apoptose e ciclo celular. Nesse contexto, o silenciamento destes genes chama atenção para as possibilidades de controle da proliferação celular, apoptose, ciclo celular e clonogenicidade em células BCR-ABL positivas. Foi realizada a avaliação da expressão desses genes em células de sangue periférico e medula óssea de pacientes com LMC e indivíduos controles, linhagens celulares de câncer humano e linhagens de murino. Os resultados mostraram um aumento significativo na expressão do gene SEPT5 em todos os tipos celulares analisados em pacientes com LMC. O mesmo padrão foi observado em células de murino que possuem a mutação T315I e em células humanas que possuem a translocação t(9;22) e estão relacionadas com a fase blástica da doença [K562, KU812, NALM]. Quando avaliada a expressão do gene TOB1 nota-se diminuição em todos os tipos celulares analisados em pacientes com LMC e em células BaF3T315I. Também foi observada uma baixa expressão em células com a t(9;22) e estão relacionadas com a fase blástica da doença[K562, KU812, NALM] quando comparadas a expressão em medula óssea controle. Outro resultado interessante foi obtido a partir da análise de adesão celular em granulócitos de pacientes com LMC e controles, evidenciando a diminuição da adesão em granulócitos de pacientes com LMC em relação aos de controles, levando a hipótese de que essa alteração nas propriedades adesivas dos granulócitos em pacientes com LMC pode estar diretamente ligada à liberação de células jovens pela matriz da medula óssea. A criação de estratégias que levam ao melhor entendimento da fisiopatologia da doença e avanço no tratamento da LMC deve ser focada em vários genes alvos e não apenas no BCR-ABL, pois no desenvolvimento da LMC há a ativação e desativação de várias vias de sinalização celular. Os resultados deste estudo podem ajudar na melhor compreensão dessas vias e também para identificar outros genes e vias úteis para a melhora no manejo terapêutico e criação de novas drogas para o tratamento dessa doença / Abstract: The elucidation of the molecular mechanisms involved in the pathophysiology and treatment of blood disorders, as well as the understanding of genes expression profiling of leukemia cell lines has been the focus of numerous investigations. The use of the SSH (Suppression Subtractive Hybridization Library or Suppression Subtractive) technique made available the identification of important genes which are differentially expressed in granulocytes from patients with chronic myeloid leukemia (CML) and healthy controls. 39 genes overexpressed were found, and 173 with decreased expression in CML cells. When correlating these genes with metabolic pathways that are regulated positively (increased expression) or negatively (decreased expression) in this disease, it was found that most of the genes were related to the regulation of NF-kB, AKT, Interferon and IL-4 in control cells. The following genes were found overexpressed in CML: SEPT5, RUNX1, MIER1, KPNA6 and FLT3, while PAN3, TOB1 and ITCH were found with decreased expression in this disease compared with controls. The TOB1 gene showed promising since it is a tumor suppressor, may be involved in the proliferation of leukaemic cells and interacts with several others genes found in this study. Thus, due to the great heterogeneity of functions related to this gene, was investigated the relationship between mRNA expression and TKI's responses. The evaluation was performed by real time PCR in patients with CCgR, PCgR, MINCgR and NOCgR after treatment with TKI and healthy controls. Was observed that patients that have NOCgR, the TOB1 expression is significantly lower compared with healthy donors and patients who achieved CCgR. When comparing non-resistant and resistant patients the difference also was significant. These results suggest that reduced expression of TOB1 in NOCgR patients may indicate apoptosis deregulation and changes in important signaling pathways of CML including the Akt pathway, thereby leading to TKI's resistance of these patients. Another aim of this work was to characterize the function of TOB1 and SEPT5 in cellular processes and signaling pathways of apoptosis, proliferation, migration and cell cycle in leukemic cell lines. After the silencing of these genes (using lentiviral particles), was noted that the silencing TOB1 - as described in the literature for other diseases - interferes in cell proliferation, clonogenicity, apoptosis, cell cycle and in expression of important proteins at signaling cascade, which emphasizes its importance in BCR-ABL positive cells. The SEPT5 silencing leads to some changes such as apoptosis and cell cycle. In this context, the silencing of these genes leads to attention of possibilities of control of cell proliferation, apoptosis, cell cycle and cell clonogenicity in BCR-ABL positive cells. Was assessed the expression of these genes in cells from peripheral blood and bone marrow of CML patients and controls, as well in human and murine cell lines. Results showed a significant increase in SEPT5 gene expression in patients with CML in all cell types evaluated. The same profile was observed in murine cells BAF3T315I and in human cells having the translocation t (9; 22) been related to blast crisis [K562, KU812, NALM]. When measuring expression of TOB1, was noted decrease in all cell types studied in CML patients and cells BaF3T315I. Another interesting result was obtained from the analysis of cell adhesion at granulocytes in CML patients and controls which showed decreased adhesion of granulocytes in CML patients compared to controls, leading to the hypothesis that the change in adhesive properties at CML can be directly linked to the release of young cells by bone marrow. The creation of strategies that lead to better understanding of the pathophysiology of the disease and advance in the treatment of CML should be focused on several target genes and not only in BCR-ABL, since in the development of CML there is an activation and deactivation of multiple signaling pathways . The results of this study may help to better understand these pathways and also to identify other genes and pathways useful for improving the management and development of new therapeutic drugs to treat this disease / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Avaliação de ensaios comerciais de RT-qPCR para monitoramento de doença residual mínima em pacientes com leucemia mielóide crônicaCarvalho, Franceli Ramos January 2017 (has links)
A utilização de Inibidores da Tirosino Quinase (ITQ) alterou drasticamente a expectativa de vida do paciente com Leucemia Mielóide Crônica (LMC) e o monitoramento da expressão do oncogene BCR-ABL1 tornou-se um fator prognóstico fundamental para avaliação da resposta ao tratamento. Atualmente, a necessidade de desenvolvimento de metodologias moleculares que facilitem a quantificação rápida, barata e sensível, associada à detecção precoce de baixos níveis de BCR-ABL1, tem proporcionado o surgimento de diversos ensaios comerciais para monitoramento molecular. Entretanto, estes kits possuem uma variabilidade na sua composição, execução e parâmetros analíticos, principalmente com relação à sensibilidade, o que torna os resultados, muitas vezes, não comparáveis. Esse trabalho teve como objetivo revisar a literatura buscando identificar as diferentes opções comerciais disponíveis para o monitoramento do BCR-ABL1, além de comparar os resultados de dois destes ensaios com a metodologia de referência. A partir da revisão realizada, identificamos cinco kits comerciais como principais opções disponíveis para monitoramento de BCR-ABL1 na LMC: GeneXpert® BCR-ABL Assay (Cepheid), Ipsogen® BCR-ABL1 Mbcr Fusion Quant Kit (QIAGEN), BCR-ABL1 Quant RUO™ Assay (Asuragen), LightCycler® t(9;22) Quantification Kit (Roche Molecular Biochemicals) e ODK-1201 (Otsuka Pharmaceutical Co. Ltd.). Posteriormente, comparamos os resultados e avaliamos o desempenho dos ensaios GeneXpert® BCR-ABL e do BCR-ABL1 Quant RUO™ com a metodologia de referência a partir de amostras de 60 pacientes com LMC em uso de ITQ. Identificamos uma concordância global ótima, com coeficientes de correlação de 0,97 (GeneXpert® BCR-ABL Assay) e 0,84 (BCR-ABL1 Quant RUO™ Assay). No entanto, na avaliação da concordância relacionada ao alcance ou não de uma Resposta Molecular Maior (RMM), o ensaio BCR-ABL1 Quant RUO™ apresentou melhores resultados, com uma menor discrepância para respostas moleculares profundas. A análise estratificada por subtipos de transcritos de BCR-ABL1 não mostrou diferença de desempenho entre os dois ensaios. A partir das análises comparativas realizadas e respectivas vantagens de cada teste, aliados aos dados obtidos a partir da revisão da literatura, sugere-se que o GeneXpert® BCR-ABL poderia ser utilizado como um teste primário, devido à rapidez do ensaio, enquanto o BCR-ABL1 Quant RUO™, por apresentar resultados associados a uma maior sensibilidade, poderia ser um teste secundário, a fim de confirmar resultados abaixo de uma RMM ou resultados não detectáveis. Fica evidente que a escolha de um ensaio comercial deve atender às necessidades de cada laboratório, mas que, fundamentalmente, esteja alinhada às recomendações internacionais de quantificação. / The use of tyrosine kinase inhibitors (TKIs) has drastically changed the life expectancy of patients with chronic myeloid leukemia (CML) and monitoring the expression of the BCR-ABL1 oncogene has become a key prognostic factor for assessing treatment response. The need to development molecular methodologies that facilitate fast, cheap and sensitive quantification associated with the early detection of low levels of BCR-ABL1 has led to the emergence of several commercial assays for molecular monitoring. However, these kits have variability in their composition, performance and analytical parameters, mainly in relation to the sensitivity, which makes the results often not comparable. This work aimed to review the literature in order to identify the different commercial options available for the monitoring of BCR-ABL1, in addition to comparing the results of two of these tests with the reference methodology. From the review, we identified five commercial kits as the main options available for monitoring BCR-ABL1 in the LMC: GeneXpert® BCR-ABL Assay (Cepheid), Ipsogen® BCR-ABL1 Mbcr Fusion Quant Kit (QIAGEN), BCR-ABL1 Quant RUO™ Assay (Asuragen), LightCycler® t (9; 22) Quantification Kit (Roche Molecular Biochemicals) and ODK-1201 (Otsuka Pharmaceutical Co. Ltd.). Subsequently, we compared the results and evaluated the performance of the GeneXpert® BCR-ABL and BCR-ABL1 Quant RUO™ with reference methodology from samples of 60 patients with CML using TKI. We identified an optimal overall agreement for the two trials, with correlation coefficients of 0.97 and 0.84, respectively. However, in the evaluation of the agreement related to the reach of a Major Molecular Response (MMR), the BCR-ABL1 Quant RUO™ assay presented better results, with a smaller discrepancy for deep molecular responses. Analysis stratified by subtypes of BCR-ABL1 transcripts showed no difference in performance between the two assays. From the comparative analyzes performed and the respective advantages of each test, allied to the data obtained from the literature review, it is suggested that GeneXpert® BCR-ABL assay could be used as a primary test, due to the rapidity of the assay, while the BCR-ABL1 Quant RUO™, for presenting results associated with increased sensitivity, could be a secondary test in order to confirm results below an MMR or undetected results. It is clear that the choice of a commercial assay should meet the needs of each laboratory, but that it is fundamentally in line with international quantification recommendations.
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