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Estudo das variáveis de prognóstico clínico, da PET e PET/CT com 18FDG tomografia por emissão de pósitron/tomografia computadorizada ínterim, e do conceito de célula de origem por imuno-histoquímica em pacientes com linfoma difuso de grandes células B tratados com quimioimunoterapia / Study of clinical prognostic factors, interim PET and PET/CT with 18-FDG positron emission tomography/computed tomography, and immunohistochemistry cell of origin in patientsRenata de Oliveira Costa 10 April 2015 (has links)
O linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) é o linfoma não-Hodgkin mais comum em nossa instituição (49,5%) e a classificação da Organização Mundial da Saúde reconhece vários subtipos de LDGCB com base na morfologia, imuno-histoquímica (IHQ) e perfil molecular. Metade dos pacientes permanecem incuráveis com terapia padrão baseada no anticorpo monoclonal anti-CD20 (rituximabe) e quimioterapia baseada em antraciclina. Portanto, é necessário identificar pacientes de alto risco e melhorar o seu prognóstico. Na era pré-rituximabe, a melhor maneira de identificar esse grupo de alto risco baseava-se no Índice de Prognóstico Internacional (IPI). Mais recentemente, grande interesse em subtipos moleculares e a caracterização da assinatura gênica das células malignas têm sido publicados. Pacientes com perfil de expressão gênica do centro germinativo (CG) parecem ter melhor prognóstico do que aqueles com assinatura de células B ativadas. Algoritmos IHC correspondentes foram propostos e o de Hans é o mais usado. No entanto, estes indicadores prognósticos têm sido questionados na era rituximabe. Além da classificação molecular, imagem funcional das células tumorais com 18F-fluodesoxiglucose (18F-FDG), a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) tem sido recomendada ao diagnóstico e final do tratamento para aumentar a acurácia do estadiamento e avaliação de resposta. Embora alguns estudos tenham demonstrado que PET ínterim pode prognosticar a eficácia do tratamento, não há consenso e a utilização da PETi permanece controversa. O objetivo deste estudo foi investigar o impacto de fatores prognósticos clínicos, da PETi após dois ciclos de quimioterapia, e a célula de origem (CO) usando o algoritmo de Hans, como ferramentas prognósticas em pacientes tratados com R-CHOP 21. Foram analisados prospectivamente 147 pacientes. Dados clínicos estavam disponíveis em 146 casos. PETi foi realizada em 111 pacientes e 114 pacientes foram classificados em CG e NCG pelo algoritmo IHC de Hans. Com mediana de seguimento de 42,8 meses, a sobrevida global (SG), sobrevida livre de progressão (SLP) e resposta global (RG) para todos os pacientes foram 73,8%, 84,3% e 87,7%, respectivamente. IPI, R-IPI e NCCN IPI foram todos preditivos de SG. O IPI NCCN foi capaz de melhor discriminar um grupo de alto risco quando comparado ao de outros índices prognósticos clínicos. Embora PETi- tenha identificado um grupo com melhor SG (89,3% SG para PETi- versus 77,5% para a PETi+)(p = 0,04), a SLP entre os dois grupos não foi prognóstica (p=0,45), com SLP em 30 meses de 87,7%/81,2% para PETi- e PET+, respectivamente. O algoritmo de Hans não foi preditivo de SG, SLP ou RG. Associado à PETi-, ser do CG identificou um grupo de muito bom prognóstico, com SG e SLP de 100% em 48 meses. A análise univariada e multivariada revelou que, além da PETi-, o IPI, R-IPI e IPI do NCCN, juntamente com algumas variáveis que compõem este índice, foram preditivos para o SG, SLP e resposta completa. Este estudo mostrou que os fatores prognósticos clínicos são relevantes na era R-CHOP e a PETI, junto com a CO, foram capazes de identificar um subgrupo de muito bom prognóstico. Nossos resultados necessitam de confirmação / Diffuse large B-cell lymphoma (DLBCL) is the most common non-Hodgkin lymphoma in our institution (49.5%) and the World Health Organization classification recognizes several subtypes of DLBCL based on morphology, immunohistochemistry (IHC) and molecular analysis. A half of patients remain incurable with standard strategy with anti-CD20 monoclonal antibody (rituximab) and anthracycline-based chemotherapy. Therefore, it is necessary to identify high risk patients and improve their prognosis. In the pre-rituximab era, the best way to identify this high risk group was based on International Prognostic Index (IPI). More recently, lot of interest on molecular subtypes and aspects that characterize the gene signature of the malignant cells have been published. Patients with gene expression profile from germinal center (GC) seem to show better prognosis than those with Bcells activated signature. Correspondents algorithms based on IHC were proposed and Hans algorithm is the most commonly used. However these prognostic indicators have also been questioned in the rituximab era. In addition to the molecular classification, functional imaging of the tumor cells with 18F-fludeoxyglucose (18F-FDG) positron emission tomography PET/CT has been recommended at diagnosis and at the end of treatment to improve accuracy of staging and response evaluation. Although some studies have shown that interim PET may be a prognostic indicator of effectiveness of treatment, there is no agreement and the use of interim PET as a prognostic factor remains controversial. The objective of this study was to investigate the impact of clinical prognostic factors, interim imaging with 18F-FDG PET/CT after 2 cycles of treatment and cell of origin (CO) using Hans\' algorithm as prognostic tools in patients treated with R-CHOP 21. 147 DLBCL patients were analyzed prospectively and clinical data was available in 146 cases. 18 F-FDG interim PET/CT was performed in 111 patients and DLBCL was classified as GC and NGC subtype by IHC using Hans\'s algorithm in 114 patients. With a median follow-up of 42.8 months, overall survival (OS), progression free survival (PFS) and overall response (OR) for all patients were 73.8%, 84.3% and 87.7% respectively. IPI, R-IPI and NCCN IPI were all predictive of OS. NCCN IPI was able to better discriminate a high risk group comparable with other clinical prognostic indexes. Although negative iPET identified a group with better OS (89.3% OS for PETi- versus 77.5% for PETi+)(p=0.04), PFS between the two groups was not prognostic (p=0.45) with a 30 months PFS of 87.7% and 81.2%, for PETi- and PET+, respectively. Hans algorithm was not predictive for OS, PFS or OR. Instead it was, together with PETi- and CG origin, able to predict a very good prognostic group, with both 100% OS/PFS in 48 months. The univariate and multivariate analysis revealed that besides negative interim PET, IPI, R-IPI and NCCN IPI along with some variables that compose this indexes, were predictive for OS, PFS and complete response. This study showed that clinical prognostic factors are relevant in R-CHOP era and PETi, along with CO, were able to identify a very good prognostic subgroup. Our results should be confirmed in others studies
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Sobreviventes de linfoma não Hodgkin: agrupamento de sintomas e qualidade de vida / Non-Hodgkin Lymphoma Survivors: Grouping of Symptoms and Quality of LifeOLIVEIRA, Mariany Melo 11 April 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-10-04T19:49:22Z
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Previous issue date: 2017-04-11 / Introduction: The growing number of non-Hodgkin lymphoma (NHL) survivors and the lower
quality of life (QoL) survivors have been accompanied by the clustering of difficult symptoms.
Also, the categorization of survivors from similar characteristics, has been presented as a
strategy in the care of this population. Objective: To analyze QoL and clustering of symptoms
in NHL survivors. Methods: Cross-sectional study with a non-probabilistic, 79 patients /
survivors followed up at a specialized oncohematology outpatient clinic. The EORTC-QLQC30
(QoL), the Revised Piper Fatigue Scale-RPFS (fatigue), the Distress Thermometer-DT
(distress), the Mini-Sleep Questionnaire-MSQ (sleep disorders) and the Visual Analog ScaleVAS
(pain), as well as socioeconomic, demographic and clinical data were used. Results:
Survivors averaged 57,24 (SD = 5.10) years of age, 70.88% were 50 years old or older, 53,16%
were males, and 65,82% had a good level of Karnofsky Performance Status Scale (KPS). The
mean time since diagnosis was 3,29 years (SD = 3,67), 36,70% were in acute survival, followed
by extended survival (24,05%) and long-term survival (19,00%). The overall mean QoL was
high (73,12, SD=18,93). Few reported fatigue (18,31%). More than half reported some sleep
disturbance and presence of pain, 56,05% and 56,96%, respectively. The prevalence of distress
was quite high (81,69%). 62,02% of the sample reported some clustering of symptoms, the most
prevalent: distress-pain-sleep disorder (20,25%), distress-pain (11,39%) e distress-pains-sleep
disorder-fatigue (11,39%). Survival categories with active disease had worse overall QoL (p =
0.0073) and worse role performance (p = 0.0005). There was significant association between
QoL and survival categories (p = 0.0397), with higher means among the categories in remission.
Overall QoL scores were higher in the groups with distress (p = 0.0129) and pain (p = 0.0331).
No significant association was found between the selected clusters of symptoms and global
QoL. Conclusion: The means of QoL were high. The most prevalent survival categories were
acute, followed by extended and long term. Association significant between QoL and survival
categories was observed, and the categories in remission presented better overall QoL levels.
Differences were found between the means of QoL in the distress and pain groups. Clusters of
symptoms were present in more than half of the survivors. Distress-pain-sleep disorder was the
most frequent. There was no association between the main clusters of symptoms and QoL. / Introdução: O aumento progressivo de sobreviventes de Linfoma não Hodgkin (LNH) e os
níveis inferiores de qualidade de vida (QV) vêm sendo acompanhados da ocorrência agrupada
de sintomas difíceis. Também, a categorização de sobreviventes, a partir de características
semelhantes, vem sendo apresentada como estratégia no seu cuidado. Objetivo: Analisar QV
e agrupamento de sintomas em sobreviventes de LNH. Materiais e Métodos: Estudo
transversal, com amostra não-probabilística, de 79 pacientes/sobreviventes acompanhados em
ambulatórios especializados de oncohematologia. Foram utilizados as escalas EORTCQLQC30
(QV), a Escala de Fadiga de Piper Revisada-EFPR (fadiga), o Termômetro de Distress
– TD (distress), o Questionário Mini-Sleep-QMS (distúrbio do sono) e a Escala Visual
Analógica-EVA (dor), além de dados socioeconômicos, comportamentais e clínicos.
Resultados: Os sobreviventes tinham em média 57,24 anos (dp=5,10), 70,88% tinha 50 anos
ou mais, 53,16% eram do sexo masculino, e 65,82% tinham bom nível na Escala de
Funcionalidade de Karnofsky (KPS). O tempo médio de diagnóstico foi de 3,29 anos (dp=3,67),
36,70% estavam em sobrevivência aguda, seguidos de sobrevivência estendida (24,05%) e de
longo prazo (19,00%). A média global de QV foi elevada (73,12±18,93). Poucos relataram
fadiga (18,31%). Mais da metade tinha alguma alteração do sono e presença de dor, 56,05% e
56,96%, respectivamente. A prevalência de distress foi bastante elevada (81,69%). 62,02% da
amostra apresentava algum agrupamento de sintomas, sendo os mais prevalentes: distress-dordistúrbio
do sono (20,25%), distress-dor (11,39%) e distress-dor-distúrbio do sono-fadiga
(11,39%). Categorias de sobrevivência com doença ativa tiveram pior medida global de QV
(p=0,0073) e pior desempenho de papeis (p=0,0005). Houve associação significante entre QV
e categorias de sobrevivência (p=0,0397), com médias maiores entre as categorias em remissão.
Os escores globais da QV foram mais elevados nos grupos com distress (p=0,0129) e com dor
(p=0,0331), com diferenças significantes. Não foi encontrada associação significante entre
grupos de sintomas selcionados e QV global. Conclusão: A média de QV global foi elevada.
As categorias de sobrevivência mais prevalentes foram a aguda, seguida da estendida e da de
longo prazo. Foi observada associação entre QV e categorias de sobrevivência, tendo as
categorias em remissão apresentado melhores níveis de QV global. Foram encontradas
diferenças entre as médias de QV nos grupos com distress e com dor. Os agrupamentos de
sintomas estiveram presentes em mais da metade dos sobreviventes, sendo distress-dordistúrbio
do sono o mais frequente. Não houve associação entre os principais agrupamentos de
sintomas e a QV.
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Avaliação da expressão do vírus de Epstein-Barr e metaloproteinase 9 nas células de Hodgkin-Reed-Sternberg e correlação com os parâmetros clínicos e evolutivos em pacientes com Linfoma de Hodgkin clássico no Brasil / Matrix Metalloproteinase-9 is consistently expressed in Hodgkin-Reed-Sternberg cells and has no impact on survival in patients with Epstein-Barr virus (EBV) related and non-related Hodgkin lymphoma in BrazilSouza, Eni Maria de [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Publico-429d.pdf: 1826591 bytes, checksum: 70c3dc706cb97372e3f26a7452c01208 (MD5) / O Linfoma de Hodgkin clássico (LHC) é caracterizado pela presença de uma pequena população de células grandes mono ou multinucleadas, denominadas células de Hodgkin-Reed-Sternberg (HRS), circundadas por uma grande massa inflamatória de células não neoplásicas. O vírus Epstein-Barr (EBV) está associado ao Linfoma de Hodgkin em cerca de 50% dos casos. O diagnóstico do LH EBV relacionado é possível por meio da identificação de proteínas virais nas células HRS. Os métodos considerados ideais para essa identificação são as reações de imuno-histoquímica utilizando anticorpos antiproteína latente de membrana (LMP1) e hibridação in situ com uma sonda para o RNA viral (EBER). A LMP-1 é considerada um oncogene clássico. Foi demonstrado que a LMP-1 pode controlar a expressão do gene da metaloproteinase 9 (MMP-9), em linhagem de células C33A. A MMP-9 é um membro da família das endopeptidases que facilita a invasão tumoral e metástases pela degradação do estroma extracelular. Objetivos: avaliar se a expressão da MMP-9 está relacionada ao status do EBV no tumor e se houve impacto na sobrevida livre de eventos (SLE) e sobrevida global (SG) em pacientes com LHC. Casuística e Métodos: foram examinados 97 pacientes com LHC. Todos os pacientes foram submetidos a protocolos de tratamentos equivalentes (MOPPABV ou ABVD). O diagnóstico histopatológico foi revisto e o subtipo classificado de acordo com a OMS. Reações de imuno-histoquímica para LMP-1 e MMP-9 e hibridação in situ para EBER foram realizadas. Resultados: A presença do EBV foi identificada em 52,5% dos casos. Houve uma maior prevalência do subtipo histológico celularidade mista em pacientes EBV positivos (P = 0,005). Não houve diferença na positividade do EBV em relação à faixa etária, sexo, estádio da doença ou pela presença de sintomas B. A presença do EBV no LHC não influenciou a SLE (P = 0,38) ou a SG (P = 0,80) com uma mediana de acompanhamento de 71 meses. A expressão da MMP-9 ocorreu em 87,6% dos casos estudados. Não houve diferença de casos positivos e negativos em relação ao status do EBV (P = 0,59). Quando avaliada a intensidade da expressão da MMP-9 nos casos positivos também não observamos correlação com a presença do EBV (P = 0,62). Não houve diferença entre o resultado da MMP-9 e os parâmetros: subtipo histológico, estádio, presença de sintomas B, idade e sexo. Não houve influência da MMP-9 na SLE (P = 0,98) e SG (P = 0,60). Conclusões: Demonstramos que a prevalência do LH relacionado ao EBV na população estudada é de 52,5%, e que a presença do vírus não altera a evolução clínica, SLE e SG de pacientes tratados uniformemente. Concluímos ainda que a MMP-9 é fortemente expressa nas células HRS. Não há correlação entre a expressão de MMP-9 e o status do EBV. Nem a SG nem a SLE foram influenciadas pela expressão dessa enzima. / Clinical and histological features of classical Hodgkin lymphoma (cHL) are primarily due to the effects of cytokines, enzymes and chemokines produced by Hodgkin-Reed-Sternberg (HRS) cells and their surrounding inflammatory cells in response to signals triggered by etiological factors such as Epstein-Barr virus (EBV). Matrix metalloproteinase-9 (MMP-9) has been associated with poorer survival in patients with aggressive non-Hodgkin lymphomas. In EBV-related cancers the expression of viral latent membrane protein 1 (LMP1) correlates with an increased MMP-9 expression. In this study, we evaluated the prognostic relevance of MMP-9 expression and EBV status in HRS cells in patients with cHL in Brazil. Material and Methods: We selected 97 patients with cHL. Patients were included if they had: 1) > 18 years, 2) Undergone similar chemotherapy protocols, 3) Paraffin blocks available for review and for EBV and MMP-9 detection and 4) Clinical, epidemiological and laboratorial parameters available. Results: EBV was detected in 52.5% of all cases. MMP-9 expression positivity was found in 87.6% of all cases. There was no correlation between MMP-9 expression and EBV status. Response to treatment and relapse rate were independent of MMP-9 expression and EBV status. When stratified according to chemotherapy protocol used or disease stage, we still did not find any difference. MMP-9 positivity did not influence overall survival and event free survival. Conclusion: MMP-9 are expressed in the majority of HRS cells and did not correlated with EBV status or survival. The consistent MMP-9 expression in HRS cells makes this enzyme a potential target for therapy. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Pesquisa de células-tronco tumorais em pacientes com linfoma não-Hodgkin / Research on cancer stem cells in patients with non-Hodgkin lymphomaAndré Luiz Siqueira da Silva 06 May 2014 (has links)
Células-tronco (CT) são células com um alto poder de indiferenciação, plasticidade celular e autorrenovação. Baseado na autorrenovação das CT, pesquisas recentes sugerem que uma falha durante este processo pode levar ao surgimento de um novo tipo de célula, sendo esta responsável pelo aparecimento, propagação e manutenção de diversos tipos de neoplasias. Além disso, apresenta resistência às formas de tratamento convencionais do câncer. Tais células foram denominadas de células-tronco tumorais (CTT). As CTT já foram caracterizadas em leucemias e em diversos tipos de tumores sólidos, porém, até o presente momento, não foram descritas em linfoma não- Hodgkin (LNH). Por esta razão, o presente estudo teve como objetivo investigar a presença de CTT em pacientes com LNH. Biópsias de linfonodos e medulas ósseas (MO) de pacientes com LNH foram as fontes utilizadas para isolar e cultivar as CT mesenquimais. Uma vez caracterizadas as CTT, estas foram inoculadas em camundongos imunodeprimidos para observar uma possível formação de tumor. As células isoladas de biópsias de linfonodo não apresentaram CD133 positivo, marcador de membrana presente nas CTT, bem como não expressaram os genes de indiferenciação (Nanog e Oct-4) e não formaram tumores quando inoculadas nos animais. Por outro lado, as células isoladas de MO apresentaram subpopulações de células positivas para o CD133, expressaram os genes de indiferenciação e, após inoculadas, desenvolveram tumores em camundongos imunodeprimidos. Com isto, concluise que as células isoladas dos linfonodos possam ser fibroblastos, indicando, assim, uma dificuldade de se isolar as CTT deste material. Enquanto que, como já bem descrito e estabelecido na literatura, CT foram facilmente isoladas de MO, entretanto, quando isoladas de pacientes LNH foi ainda possível caracterizar a presença de uma subpopulação de CTT / Stem cells (SC) are undifferentiated cells, with high capacity of cellular plasticity and self-renewal. Based on the self-renewal, recent research suggests that a failure during this process, it can lead to the emergence of a new type of cell, which is responsible for the development, propagation and maintenance of several types of malignancies. Moreover, it is resistant to the conventional treatment of cancer. These cells are denominated as cancer stem cells (CSC). CSC were already characterized in leukemia and in several types of solid tumors. However, until the present moment nothing was described in non- Hodgkin lymphoma (NHL). For this reason, the present study aimed to investigate the presence of CSC in patients with NHL. Biopsies of lymph nodes and bone marrow (BM) from patients with NHL were used for isolate and cultivate MSC. The techniques used to characterize these cells were flow cytometry and PCR. Once CSC were characterized, these cells were inoculated into immunodeficient animals to observe a possible tumor formation. Cells isolated from lymph node biopsies did not show the presence of CD133, a membrane marker present in the CSC, as well as did not express differentiation genes (Nanog and Oct-4) and no ability to form tumors in immunodeficient mice. In another hands, cells isolated from BM showed a subpopulation of CD133 positive, expressed undifferentiated genes and also after the inoculation was possible to observe the tumor formation in immunodeficient mice. In conclusion, isolated cells from lymph nodes could be fibroblasts, indicating a difficulty to isolate CSC from this material. Whereas, as already describe and establish in the literature, SC were easily isolate from MO. However, when isolated from NHL patients was possible to characterize the presence of CSC subpopulation
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Expressão do vírus Epstein-Barr em células tumorais do Linfoma de Hodgkin Clássico: correlação com fatores desfavoráveis e sobrevidaMayrink, Graziela Toledo Costa 10 August 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-01T12:31:29Z
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Previous issue date: 2016-08-10 / Introdução: A associação entre Linfoma de Hodgkin clássico e o status tumoral do
vírus Epstein- Barr é bem definida. Entretanto, a expressão da positividade do vírus
Epstein-Barr nas células de Reed-Sternberg/Hodgkin e o impacto dessa relação na
sobrevida do Linfoma de Hodgkin clássico permanecem controversos e apresentam
resultados conflitantes em estudos de diversas regiões do mundo. Considera-se
essencial o entendimento fisiopatogênico desse vírus no prognóstico dos pacientes
com Linfoma de Hodgkin clássico. Objetivo: Correlacionar o status do vírus Epstein
Barr com os fatores de risco desfavoráveis e fatores prognósticos do Linfoma de
Hodgkin clássico em uma população brasileira. Métodos: A positividade do vírus
Epstein-Barr foi determinada pelo método de Hibridização in situ para o ácido
ribonucleico viral e pela imuno-histoquímica para proteína de membrana latente viral
1. A revisão histopatológica das amostras e a análise dos testes de identificação
foram realizadas por uma hematopatologista experiente. Avaliou-se o impacto
prognóstico do status do vírus Epstein-Barr em 29 pacientes com Linfoma de
Hodgkin clássico. Os fatores prognósticos do Escore Prognóstico Internacional para
estadio avançado e os fatores de risco desfavoráveis instituídos pelo Grupo Alemão
de Estudos em Hodgkin para estadio limitado foram correlacionados com o status
viral nas células tumorais. Para as associações entre presença do vírus Epstein-Barr
e outras variáveis categóricas, aplicaram-se os testes de Qui-quadrado ou exato de
Fisher. A Sobrevida Global e a Sobrevida Livre de Eventos foram analisadas pelo
método de Kaplain-Meier e Modelo de Regressão Proporcional de Cox. Resultados:
A média de idade ao diagnóstico foi 33 anos. O status do vírus Epstein-Barr nas
células tumorais foi positivo em 37,9%. As células tumorais positivas para o vírus
foram mais frequentes em pacientes com idade maior que 45 anos, sem diferença
estatística. O subtipo celularidade mista foi o mais frequente (p = 0,02) e o tamanho
de efeito desse teste foi de moderada magnitude. Na análise univariada, as
sobrevidas Livre de Eventos e Global não apresentaram significância estatística para
idade, sexo, estadio clínico, hemoglobina, leucocitose, linfocitopenia, albumina,
envolvimento nodal, sintomas B, doença extranodal e doença Bulky entre os
pacientes positivos e negativos para o vírus Epstein-Barr (p > 0,05). Os pacientes
positivos apresentaram maior Sobrevida Livre de Eventos quando comparados aos
pacientes negativos, embora a diferença não apresentasse significância (p = 0,07).
Na análise multivariada, a positividade ao vírus Epstein-Barr não demonstrou fator
prognóstico significante. Conclusões: Apesar do status do vírus Epstein-Barr nas
células tumorais não ter revelado associação com fatores prognósticos adversos e
não ter influenciado a Sobrevida Global e a Sobrevida Livre de Eventos, observou-se
uma associação positiva entre a presença desse vírus e o subtipo celularidade
mista, demonstrando uma relação com o subtipo histológico de pior prognóstico. / Introduction: The association between classical Hodgkin’s Lymphoma and tumor
Epstein-Barr virus status is well established. However, the expression of Epstein-Barr
virus presence in Hodgkin/Reed-Sternberg cells and its prognosis remains
controversial and presentes conflicting results in studies worldwide. Understanding
the pathophysiological role of this virus in the prognosis of patients with classical
Hodgkin’s Lymphoma is essential. Objective: The aim of this study is to correlate the
clinical outcome with Epstein-Barr virus status in a Brazilian population. Methods:
Epstein-Barr virus positivity was determined by in situ hybridization for Epstein-Barr
virus-encoded ribonucleic acid and immunohistochemistry for viral latent membrane
protein-1. The histopathology review and the analysis of identification tests were
performed by an hematopathologist expert. The prognostic impact of Epstein-Barr
virus status in 29 patients with classical Hodgkin’s Lymphoma was evaluated.
Prognostic factors from International Prognostic Score to advanced stage and risk
factors from German Hodgkin Study Group to limited stage were correlated with
tumor cells Epstein-Barr virus status. In order to determine associations between the
presence of Epstein-Barr virus and other categorical variables, Chi-square or Fisher's
exact tests were applied. Overall and event-free survivals were analyzed with
Kaplan-Meier method and Cox proportional hazards regression models. Results: The
mean age at diagnosis was 33 years. Tumor cells Epstein-Barr virus status was
positive in 37.9%. Epstein-Barr virus-positive classical Hodgkin’s Lymphoma was
more frequent in patients older than 45 years, with no statistical difference. Mixed
cellularity histological subtype was more common in Epstein-Barr virus-related tumor
cells (p = 0.02) and its effect-size index was medium. Univariate analysis, event-free
survival and overall survival were not significantly associated to age, sex, clinical
stage, hemoglobin, leukocytes, lymphocytes, albumin, nodal involvement, B
symptoms, extranodal disease and Bulky disease in Epstein-Barr virus-positive and
negative patients (p > 0.05). Epstein-Barr virus-positive patients had longer event
free survival when compared to Epstein-Barr virus-negative ones, even though the
difference was not statistically significant (p = 0.07). In multivariate analysis, Epstein
Barr virus positivity was not a significant prognostic factor. Conclusions: Although the
Epstein-Barr virus status in tumor cells was not associated with adverse prognostic
factors and did not influence the overall and event-free survivals, a positive
association between the presence of Epstein-Barr virus and Mixed-cellularity subtype
was noticed.
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