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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HTLV-I/II em um grupo de pacientes infectados pelo HIV-1 de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil / Prevalence and Risk factors of HTLV-I/II in a cohort of patients with HIV-1 infection in two cities from the state of São Paulo, Brazil

Kleine Neto, Walter 19 October 2007 (has links)
A prevalência e a subtipagem molecular foram usadas para identificar a epidemiologia de HTLV-I/II entre indivíduos infectados por HIV-1 no Estado de São Paulo. Além disso, foi feita a correlação da infecção por HTLV-I/II com os fatores de riscos relacionados a infecção por HIV-1. Este estudo de corte transversal retrospectivo incluiu 319 indivíduos infectados com HIV-1, atendidos em clínicas especializadas de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil (Ribeirão Preto & São Paulo, Capital). Os pacientes foram entrevistados e testados para anticorpos contra HTLV-I/II (ORTHO® HTLVI/ HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Foi realizado o sequenciamento direto de DNA dos produtos de PCR da região pXTax de HTLV-II e LTR de HTLVI/ II para diferenciação e determinação do subtipo. A prevalência geral de anticorpos anti-HTLV-I/II foi de 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) e não diferiu significativamente por idade (p= 0.2), sexo (p=0.9), ou local de residência (p=0.7). A infecção por HTLV-I/II foi fortemente associada com histórico de uso de drogas injetáveis e anticorpos para o vírus da Hepatite tipo C (p<0.001). Não foi observada associação entre a presença de anticorpos contra HTLV e práticas sexuais ou marcadores sorológicos para doenças sexualmente transmissíveis (anticorpos anti T.palliduim, Anti HHV8, ou Anti HBV). O DNA do HTLV-II foi detectado em 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) dos sujeitos soropositivos testados e em todos eles foi identificado o subtipo IIc pelas análises filogenéticas. Destes, 58% (7/12) eram usuários de drogas injetáveis. Entretanto, apenas 4,2% (1/24) tinha o DNA do HTLV-I detectável e foi identificado como subtipo Ia. Nossos resultados indicam que o uso de drogas injetáveis é um importante fator de risco para a transmissão do HTLV-II, mas não para HTLV-I, entre nossa população de infectados por HIV-1 e que o HTLV-II subtipo c é um marcador útil para transmissão via uso de drogas injetáveis. / The prevalence and molecular subtyping was used to identify the epidemiology of HTLV-I/II among HIV-1 infected individuals in the state of São Paulo. Moreover, correlation of HTLV-I/II infection with the risk factors of HIV-1 was addressed. This study was retrospective cross sectional, including 319 individuals infected with HIV-1, attending HIV clinic in two cities (Ribeirão Preto & Capital São Paulo) in the state of São Paulo, Brazil. Patients were interviewed and tested for antibodies against HTLVI/II (using ORTHO® HTLV-I/HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Direct PCR DNA sequencing of HTLV-I/II tax and HTLV-I/II long terminal repeat regions was performed on HTLV seropositive subjects for differentiation and subtyping determination. The overall prevalence of anti-HTLV-I/II antibodies was 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) and did not differ significantly by age (p= 0.2), sex (p=0.9), or place of residence (p=0.7). HTLV-I/II infection was strongly associated with a history of intravenous (i.v) drug injections and antibodies to hepatitis C virus (p<0.001). There was no association (p>0.05) between the presence of antibodies against HTLV and sexual behaviours or serological markers for sexual transmitted diseases (anti T.palliduim, Anti HHV8, or Anti HBV antibodies). HTLV-II DNA was detected in 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) of the subjects tested seropositive and they were all identified as subtype IIc by phylogenetic analysis. Of them, 58% (7/12) were injecting drug users. However, only 4,2% (1/24) of HTLV-I had detectable DNA and identified as subtype Ia. Our results indicate that i.v drug injection is an important risk factor for HTLV-II transmission, but not for HTLV-I, among our HIV-1 infected population and that HTLV-II-subtype c is a useful marker of HTLV-II transmission via i.v drug injection.
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HTLV-I/II em um grupo de pacientes infectados pelo HIV-1 de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil / Prevalence and Risk factors of HTLV-I/II in a cohort of patients with HIV-1 infection in two cities from the state of São Paulo, Brazil

Walter Kleine Neto 19 October 2007 (has links)
A prevalência e a subtipagem molecular foram usadas para identificar a epidemiologia de HTLV-I/II entre indivíduos infectados por HIV-1 no Estado de São Paulo. Além disso, foi feita a correlação da infecção por HTLV-I/II com os fatores de riscos relacionados a infecção por HIV-1. Este estudo de corte transversal retrospectivo incluiu 319 indivíduos infectados com HIV-1, atendidos em clínicas especializadas de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil (Ribeirão Preto & São Paulo, Capital). Os pacientes foram entrevistados e testados para anticorpos contra HTLV-I/II (ORTHO® HTLVI/ HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Foi realizado o sequenciamento direto de DNA dos produtos de PCR da região pXTax de HTLV-II e LTR de HTLVI/ II para diferenciação e determinação do subtipo. A prevalência geral de anticorpos anti-HTLV-I/II foi de 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) e não diferiu significativamente por idade (p= 0.2), sexo (p=0.9), ou local de residência (p=0.7). A infecção por HTLV-I/II foi fortemente associada com histórico de uso de drogas injetáveis e anticorpos para o vírus da Hepatite tipo C (p<0.001). Não foi observada associação entre a presença de anticorpos contra HTLV e práticas sexuais ou marcadores sorológicos para doenças sexualmente transmissíveis (anticorpos anti T.palliduim, Anti HHV8, ou Anti HBV). O DNA do HTLV-II foi detectado em 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) dos sujeitos soropositivos testados e em todos eles foi identificado o subtipo IIc pelas análises filogenéticas. Destes, 58% (7/12) eram usuários de drogas injetáveis. Entretanto, apenas 4,2% (1/24) tinha o DNA do HTLV-I detectável e foi identificado como subtipo Ia. Nossos resultados indicam que o uso de drogas injetáveis é um importante fator de risco para a transmissão do HTLV-II, mas não para HTLV-I, entre nossa população de infectados por HIV-1 e que o HTLV-II subtipo c é um marcador útil para transmissão via uso de drogas injetáveis. / The prevalence and molecular subtyping was used to identify the epidemiology of HTLV-I/II among HIV-1 infected individuals in the state of São Paulo. Moreover, correlation of HTLV-I/II infection with the risk factors of HIV-1 was addressed. This study was retrospective cross sectional, including 319 individuals infected with HIV-1, attending HIV clinic in two cities (Ribeirão Preto & Capital São Paulo) in the state of São Paulo, Brazil. Patients were interviewed and tested for antibodies against HTLVI/II (using ORTHO® HTLV-I/HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Direct PCR DNA sequencing of HTLV-I/II tax and HTLV-I/II long terminal repeat regions was performed on HTLV seropositive subjects for differentiation and subtyping determination. The overall prevalence of anti-HTLV-I/II antibodies was 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) and did not differ significantly by age (p= 0.2), sex (p=0.9), or place of residence (p=0.7). HTLV-I/II infection was strongly associated with a history of intravenous (i.v) drug injections and antibodies to hepatitis C virus (p<0.001). There was no association (p>0.05) between the presence of antibodies against HTLV and sexual behaviours or serological markers for sexual transmitted diseases (anti T.palliduim, Anti HHV8, or Anti HBV antibodies). HTLV-II DNA was detected in 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) of the subjects tested seropositive and they were all identified as subtype IIc by phylogenetic analysis. Of them, 58% (7/12) were injecting drug users. However, only 4,2% (1/24) of HTLV-I had detectable DNA and identified as subtype Ia. Our results indicate that i.v drug injection is an important risk factor for HTLV-II transmission, but not for HTLV-I, among our HIV-1 infected population and that HTLV-II-subtype c is a useful marker of HTLV-II transmission via i.v drug injection.
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Estudo epidemiológico do perfil sociodemográfico de doadores de sangue soropositivos para o vírus T linfotrópico humano Tipos I e II (HTLV-I e II) do serviço de hemoterapia do hospital de Clínicas de Porto Alegre

Garcia, Claudia Abreu January 2010 (has links)
Foram analisadas 197.032 doações no período de janeiro de 1998 a junho de 2008, realizadas no Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os doadores de sangue foram triados por um teste de enzimaimunoensaio (EIE) de terceira geração para HTLV I/II. Também foram realizados testes para hepatites B e C, HIV 1/2, sífilis e doença de Chagas. Os dados das fichas cadastrais foram revisados após o diagnóstico do doador. Como teste confirmatório, foi utilizado o Western Blot (WB). Foram excluídos os doadores considerados negativos após a confirmação dos testes iniciais. Ao todo, 204 doadores foram reagentes para HTLV I ou II. A prevalência de HTLV I/II foi de 0,1%, sendo 0,08% do tipo I e 0,02% do tipo II. A média de idade foi de 38 anos; 73,5% dos doadores eram brancos e 53,9% do sexo feminino. Cerca de 65% deles completaram o ensino fundamental e apenas 1% o ensino superior; 59,3% eram procedentes de Porto Alegre. A frequência de casados e solteiros foi de 40,2% e 42,4%, respectivamente, sendo os demais separados, divorciados ou viúvos. Os soropositivos para HTLV apresentaram ainda 30,4% de coinfecção com os outros marcadores testados. AntiHCV e anti-HBc foram os marcadores com maior prevalência (19,1% e 18,6%, respectivamente), seguidos por VDRL (2,94%), anti-HIV 1/2 (2,45%) e doença de Chagas (1,96%). / A total of 197,032 donors from the Blood Bank of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in southern Brazil, were assessed from January 1998 to June 2008. Blood donors were screened for HTLV I/II using a third-generation enzyme immunoassay (EIA). Tests for hepatites B and C, HIV 1 and 2, syphilis and Chagas disease were also performed. The information on blood donor forms was reviewed after the diagnosis. The Western Blot (WB) was used as confirmatory test. Seronegative donors were excluded from the study after initial test results were confirmed. Two hundred and four donors were positive for HTLV I or II. The prevalence of HTLV I/II was 0.1% (0.08% for HTLV I and 0.02% for HTLV II). The mean age was 38 years, 73.5% were whites and there was a female predominance (53.9%). Approximately 65% of seropositive individuals had attended elementary school, only 1% had college education, and 59.3% came from Porto Alegre. The frequency of married and single individuals was similar (40.2 and 42.4%, respectively), whereas the remaining donors were separated, divorced or widowed. This population also showed 30.4% of coinfection, according to the other tested markers. Anti-HCV and anti-HBc were the most prevalent markers (19.1 and 18.6%, respectively), followed by VDRL (2.94%), anti-HIV 1/2 (2.45%), Chagas disease (1.96%).
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Vivência da sexualidade: representações sociais de pessoas soropositivas para o HTLV

Rivemales, Maria da Conceição Costa 11 April 2013 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-07-03T13:01:39Z No. of bitstreams: 1 TESE Maria Rivemales.pdf: 3790236 bytes, checksum: 2727aee1fe8bdf68a9ba8b47ae0dcaac (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-08T16:24:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE Maria Rivemales.pdf: 3790236 bytes, checksum: 2727aee1fe8bdf68a9ba8b47ae0dcaac (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-08T16:24:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Maria Rivemales.pdf: 3790236 bytes, checksum: 2727aee1fe8bdf68a9ba8b47ae0dcaac (MD5) Previous issue date: 2013-04-11 / Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais que busca compreender o significado da sexualidade para homens e mulheres acometidos/as pelo HTLV; apreender as representações sociais de homens e mulheres soropositivos/as para o HTLV sobre a vivência da sexualidade; descrever como homens e mulheres soropositivos/as para o HTLV vivenciam sua sexualidade; discutir de que forma o gênero, como categoria de análise, permeia os aspectos relacionados à vivência da sexualidade de homens e mulheres acometido(a)s pelo HTLV. Foi Realizado no ambulatório da Unidade Docente Assistencial em Infectologia do Complexo HUPES, tendo como informantes 74 pessoas de ambos os sexos. A coleta de informações utilizou as técnicas projetivas do Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e Desenho-Estória com Tema (D-E), além da realização de entrevistas em profundidade. As informações advindas do TALP foram processadas estatisticamente pelo software Tri-Deux Mots e submetidas à Análise Fatorial de Correspondência (AFC); as advindas do D-E foram analisadas através da observação sistemática dos desenhos e temas; seleção das ilustrações por semelhanças gráficas; leitura flutuante das unidades temáticas das histórias; recorte e categorização das unidades temáticas; análise e interpretação dos conteúdos agrupados por categoria. As narrativas provenientes das entrevistas foram processadas no software Atlas ti e submetidas à análise de conteúdo temática. Da análise das informações emergiram três categorias: Vivência da soropositividade pelo HTLV; Desvendando a soropositividade e suas implicações para a vivência da soropositividade; Vivência da sexualidade com o HTLV. A infecção pelo HTLV provoca mudanças, na vida das pessoas acometidas por esse vírus, que afetam as relações afetivas, sociais, além da vivência da sexualidade. A condição clínica da infecção interfere de modo distinto na vivência com o HTLV. As pessoas acometidas pelo HTLV destacaram melhores relações afetivas e sociais antes da descoberta de sua condição sorológica. O sexo foi concebido como algo que faz parte da vida do casal e foi expresso como uma necessidade humana que busca a satisfação dos desejos e à procriação. Somente os homens soropositivos para o HTLV conceberam o sexo como uma experiência que dá prazer. A identidade de gênero assumida pelas pessoas acometidas pelo HTLV influenciou trajetórias sexuais distintas. O uso do preservativo não fazia parte da rotina sexual das pessoas soropositivas, mesmo que seja reconhecida à necessidade de atitudes preventivas voltadas ao HTLV e/ou outras DST. Houve mudança na prática, resposta sexual e busca do prazer em decorrência da presença de sintomatologia ou doenças associadas ao HTLV. Foi dado destaque tanto às experiências de enlaces quanto às de ruptura do relacionamento afetivo-sexual após a descoberta do HTLV. Visto a complexidade do HTLV e suas diferentes conotações na vida afetivo-sexual das pessoas soropositivas, se faz necessária a realização de outros estudos que também explorem os aspectos inerentes a sexualidade, de modo que sejam gerados subsídios para a compreensão do seu significado para esses sujeitos. Neste sentido, a enfermagem deve estar inserida, uma vez que representa uma área que contempla no seu objeto cuidar, a valorização da subjetividade humana. / Salvador
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Estudo da integração genômica do HTLV-I e da clonalidade das células leucêmicas na leucemia / linfoma de células T do adulto (ATL) na Bahia

Silva, Aline Clara da January 2008 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-06-01T18:02:45Z No. of bitstreams: 1 Aline Clara Silva - Estudo da Integração Genômica do HTLV-1 e da Clonalidade das células Leucêmicas na Leucemia Linfoma de células T do adulto(ATL)na Bahia - CPqGM -Dissertação - 2008.pdf: 691526 bytes, checksum: bd12143117cc3a8662527a22f6c7adef (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-01T18:02:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Clara Silva - Estudo da Integração Genômica do HTLV-1 e da Clonalidade das células Leucêmicas na Leucemia Linfoma de células T do adulto(ATL)na Bahia - CPqGM -Dissertação - 2008.pdf: 691526 bytes, checksum: bd12143117cc3a8662527a22f6c7adef (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) constitui uma forma grave de leucemia/ linfoma que ocorre, em geral, na vida adulta e é causada pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV-I). O HTLV-I está presente em cerca de 1,8% da população da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. No entanto, apenas cerca de 5% dos infectados desenvolvem ATL. O HTLV-I é um retrovírus que integra o seu DNA proviral no DNA genômico da célula hospedeira (principalmente células T CD4+) num local que presume-se randômico e, acredita-se que, para o desenvolvimento da ATL, é necessário ocorrer a expansão clonal das células infectadas. Assim, a detecção da integração proviral e da clonalidade da células leucêmicas são de fundamental importância para o diagnóstico da ATL e definição do tratamento. O presente trabalho buscou identificar os locais de integração do DNA proviral do HTLV-I no DNA da célula hospedeira e o tipo de expansão clonal observada em amostras de PBMC e células de tecido de lesões de pacientes com diagnóstico clínico-patológico de ATL do estado da Bahia. A determinação do sítio de integração do DNA proviral na célula hospedeira foi feita, em 24 pacientes, através das técnicas de IPCR e ILPCR. Estas técnicas permitiram identificar o sítio de integração proviral em pacientes de ATL de diferentes formas clínicas e observou-se que a integração do provírus não ocorreu de forma preferencial em nenhum cromossomo. Em apenas três pacientes houve interrupção de seqüências codificantes e na maioria dos demais pacientes analisados, o provírus integrou-se em regiões próximas aos centrômeros, conhecidas como regiões repetitivas alfóides. O padrão de clonalidade das células leucêmicas foi determinado, em 36 pacientes, através da análise por PCR do rearranjo dos genes que codificam para a cadeia γ do TCR. Observou-se assim um padrão monoclonal das células T para todos os pacientes com forma clínica aguda. Nas outras formas clínicas, uma pequena percentagem de pacientes apresentou padrão misto ou policlonal. Os resultados obtidos demonstraram que as técnicas utilizadas permitiram determinar o sítio de integração e o padrão de clonalidade das células infectadas pelo HTLV-I em pacientes de ATL e podem ser aplicadas para diagnóstico e acompanhamento dos pacientes de ATL da Bahia. / Adult T-cell leukemia/lymphoma (ATL) is a severe neoplasm that usually occurs in adults, and that is caused by human T-cell lymphotropic virus (HTLV-I) infection. In Salvador, Bahia, Brazil, a HTLV-I seroprevalence rate of 1.8% was observed in healthy subjects. However, generally, only 5% of infected individuals develop ATL. HTLV-I is a retrovirus that randomly integrates its proviral DNA into the host genome (specially, T CD4+ cells), and clonal expansion of infected cells is believed to result in the onset of ATL. Therefore, detection of monoclonal provirus integration is important to ATL diagnosis and treatment definition. The aim of this study was to investigate the HTLV-I proviral integration sites and T cell clonality in samples of PBMC and cutaneous biopsies of patients with clinical and histopathologic diagnosis of ATL from Bahia. Using inverse PCR (IPCR and ILPCR) we identified provirus integration sites in PBMC and cutaneous biopsies of 24 patients in diverse clinical subtypes of ATL. No chromosome bias was evident among different patients. In three patients occurred interruption of transcriptional units and in most patients the provirus was integrated in alphoid regions near centrosomes. T-cell clonality was assessed by detection of the rearranged TCR-γ genes. Monoclonal pattern was observed in acute patients. In the other clinical subtypes, small number of patients showed oligoclonal and policlonal patterns. According to these results, we showed that inverse PCR and TCR-γ PCR are efficient for integration site determination and infected cells clonality patterns in ATL patients and could be used in diagnosis and patient follow up in Bahia
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Elaboração de protocolo e cartilha sobre autocateterismo intermitente limpo em pacientes com bexiga neurogênica secundária a infecção por HTLV-1

Mauro, Patrícia Celestino dos Santos January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-18T13:22:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 patricia_mauro_ipec_mest_2013.pdf: 2794977 bytes, checksum: 230b522fe900ba67d11722065983499d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Um elevado número de pacientes portadores de HTLV-1 com infecção urinária é internado anualmente no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC/FIOCRUZ). O cateterismo intermitente limpo é uma técnica eficaz para o esvaziamento vesical diminuindo o resíduo pós-miccional em indivíduos com bexiga neurogênica. Este estudo trata-se do desenvolvimento de um Protocolo Operacional Padrão (POP) para o treinamento do autocateterismo intermitente limpo nos pacientes com bexiga neurogênica secundária à infecção pelo HTLV-1 e de uma cartilha de aprendizagem do auto-cateterismo intermitente limpo a ser utilizado por esses pacientes. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: Etapa-1, revisão de literatura nas bases de dados virtuais e construção do POP de acordo com as normas de qualidade do IPEC; Etapa-2, com base no POP construção da cartilha de auto-cateterismo com ilustrações e instruções do procedimento. A elaboração desses dois instrumentos visa uniformizar os cuidados com os portadores de bexiga neurogênica, promover maior participação e independência dos pacientes em seu tratamento, reduzindo os episódios de infecção urinária e as internações hospitalares por este motivo / A high number of patients with HTLV - 1 with urinary infection is hospitalized annually in the Clinical Research Institute Evandro Chag as (IPEC/Fiocruz). The clean intermittent catheterization is an effective technique for bladder emptying decreasing post - voiding residue in individuals with neurogenic bladder. This study deals with the development of a Standard Operating Protocol (SOP) fo r the training of the self - clean intermittent catheterization in patients with neurogenic bladder secondary to HTLV - 1 and a primer for learning the self - clean intermittent catheterization to be used by these patients. The study was conducted in two stages: Stage - 1, literature review on virtual databases and building SOPs in accordance with the quality standards of the IPEC, Step - 2, based on the SOP construction of primer self - catheterization with illustrations and procedure instructions. The preparation of these two instruments aims to standardize the care of patients with neurogenic bladder, promote greater participation and independence of patients in treatment, reducing episodes of urinary tract infection and hospitalizations for this reason
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Estudo epidemiológico do perfil sociodemográfico de doadores de sangue soropositivos para o vírus T linfotrópico humano Tipos I e II (HTLV-I e II) do serviço de hemoterapia do hospital de Clínicas de Porto Alegre

Garcia, Claudia Abreu January 2010 (has links)
Foram analisadas 197.032 doações no período de janeiro de 1998 a junho de 2008, realizadas no Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os doadores de sangue foram triados por um teste de enzimaimunoensaio (EIE) de terceira geração para HTLV I/II. Também foram realizados testes para hepatites B e C, HIV 1/2, sífilis e doença de Chagas. Os dados das fichas cadastrais foram revisados após o diagnóstico do doador. Como teste confirmatório, foi utilizado o Western Blot (WB). Foram excluídos os doadores considerados negativos após a confirmação dos testes iniciais. Ao todo, 204 doadores foram reagentes para HTLV I ou II. A prevalência de HTLV I/II foi de 0,1%, sendo 0,08% do tipo I e 0,02% do tipo II. A média de idade foi de 38 anos; 73,5% dos doadores eram brancos e 53,9% do sexo feminino. Cerca de 65% deles completaram o ensino fundamental e apenas 1% o ensino superior; 59,3% eram procedentes de Porto Alegre. A frequência de casados e solteiros foi de 40,2% e 42,4%, respectivamente, sendo os demais separados, divorciados ou viúvos. Os soropositivos para HTLV apresentaram ainda 30,4% de coinfecção com os outros marcadores testados. AntiHCV e anti-HBc foram os marcadores com maior prevalência (19,1% e 18,6%, respectivamente), seguidos por VDRL (2,94%), anti-HIV 1/2 (2,45%) e doença de Chagas (1,96%). / A total of 197,032 donors from the Blood Bank of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in southern Brazil, were assessed from January 1998 to June 2008. Blood donors were screened for HTLV I/II using a third-generation enzyme immunoassay (EIA). Tests for hepatites B and C, HIV 1 and 2, syphilis and Chagas disease were also performed. The information on blood donor forms was reviewed after the diagnosis. The Western Blot (WB) was used as confirmatory test. Seronegative donors were excluded from the study after initial test results were confirmed. Two hundred and four donors were positive for HTLV I or II. The prevalence of HTLV I/II was 0.1% (0.08% for HTLV I and 0.02% for HTLV II). The mean age was 38 years, 73.5% were whites and there was a female predominance (53.9%). Approximately 65% of seropositive individuals had attended elementary school, only 1% had college education, and 59.3% came from Porto Alegre. The frequency of married and single individuals was similar (40.2 and 42.4%, respectively), whereas the remaining donors were separated, divorced or widowed. This population also showed 30.4% of coinfection, according to the other tested markers. Anti-HCV and anti-HBc were the most prevalent markers (19.1 and 18.6%, respectively), followed by VDRL (2.94%), anti-HIV 1/2 (2.45%), Chagas disease (1.96%).
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Investigação da prevalência da infecção por vírus linfotrópico das células T humanas (HTLV) em gestantes de alto risco

Medeiros, Ana Cristina Matheus January 2017 (has links)
Orientadora : Profa Dra. Meri Bordignon Nogueira / Coorientadora: Dra. Luine Rosele Renaud Vidal / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 22/02/2017 / Inclui referências : f. 77-96 / Resumo: O Vírus Linfotrópico das Células T Humanas (HTLV) é um retrovírus, relacionado com o Leucemia das Células T do Adulto (LTA) e a Mielopatia Associada ao HTLV/Paraparesia Espástica Tropical (MAH/PET). A transmissão do HTLV ocorre por meio de relações sexuais, transfusão de hemocomponentes e de mãe para filho, predominantemente por meio da amamentação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da infecção pelo HTLV e o perfil epidemiológico das gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal do Serviço de Tocoginecologia do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), no período de agosto de 2015 a agosto de 2016. Este estudo é descritivo de corte transversal, que incluiu gestantes de alto risco. Realizou-se teste laboratorial, para a detecção de anticorpos para HTLV-1/2, de acordo com o fluxograma de diagnóstico preconizado pelo Ministério da Saúde. O teste confirmatório para o HTLV-1/2 foi realizado pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), direcionados aos genes alvos tax e pol. Analisou-se um total de 643 amostras pelo método de imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (QMIA); destas, quatro (0,63%) apresentaram-se reagentes para HTLV, das quais duas foram confirmadas pelo método de PCR (0,31%) sendo uma HTLV-1 e outra HTLV-2. Nenhuma das pacientes apresentou manifestações clínicas neurológicas ou hematológicas devido à infecção pelo HTLV. Foram analisados dados demográficos e epidemiológicos do total de amostras por meio de questionários e análise de prontuários. A faixa de idade variou entre 14 e 47 anos, com predomínio de gestantes com idade entre 20 e 34 anos (420/65%), e prevaleceu a raça branca (541/84,14%); 183 gestantes (28,46%) possuíam ensino médio completo; 60 (9,33%) eram usuárias de drogas; 191 (29,70%) apresentavam piercing e 177 (27,53%) tatuagem; 271 (42,15%) iniciaram a atividade sexual entre 12 e 16 anos; 311 (48,36%) tiveram de um a cinco parceiros e 35 (5,44%) receberam transfusão sanguínea. Além do HTLV, foram analisados outros dados sorológicos, sendo encontrados os seguintes resultados: HBsAg: 549 (85,38%) não reagentes e sete (1,09%) reagentes; anti-HCV: 530 (82,43%) não reagentes e quatro (0,62%) reagentes; HIV-I/II: 548 (85,22%) não reagentes e 41 (6,38%) reagentes; toxoplasmose IgG: 312 (48,52%) não reagentes e 236 (36,70%) reagentes; toxoplasmose IgM: 544 (84,60%) não reagentes e oito (1,24%) reagentes; sífilis: 580 (90,20%) não reagentes e 25 (3,89%) reagentes. O fluxo de diagnóstico laboratorial proposto neste estudo foi válido para estabelecer a prevalência do HTLV-1/2 em gestantes de alto risco e corrobora a necessidade da confirmação da infecção pelo HTLV-1/2 por meio de métodos moleculares. Palavras-Chave: HTLV. Gestantes de alto risco. Diagnóstico Molecular. PCR. Pré-natal. / Abstract: The human T cell lymphotropic virus (HTLV) is a retrovirus, related to Adult T-Cell Lymphoma (ATL) and HTLV Associated Myelopathy/Tropical Spastic Paraparesis (HAM/TSP). The transmission of HTLV occurs through sexual intercourse, transfusion of blood components and mother to child, predominantly through breastfeeding. The aim of this study was to evaluate the prevalence of HTLV infection and the demographic and epidemiological profile of the high risk pregnant women attending the prenatal clinic of the Department of Tocoginecology of the Clinicas Hospital Complex of the Federal University of Paraná (CHC-UFPR) from August 2015 to August of 2016. The study is a cross-sectional descriptive study, which included high-risk pregnancies women. It was performed laboratory tests to detected HTLV-1/2 antibodies, according to the Ministry of Health flowchart. Confirmatory test for HTLV-1/2 was performed by Polymerase Chain Reaction (PCR) directed for the target genes tax and pol. A total of 643 samples were analyzed by the method of microparticles immunoassay by chemiluminescence (CMIA); from this, four (0.63%) were reagent for HTLV and two (0.31%) were confirmed by PCR. None of them presented clinical neurological or hematological manifestations due to HTLV infection. It was analyzed demographic and epidemiological data from the total samples using questionnaries and medical records. The age range varied between 14 and 47 years, with predominance of pregnant women aged between 20 and 34 years (420/65%). The white race prevailed (541/84.14%) and 183 (28.46%) patients had completed high school. The total of drug users were 60 (9.33%), 191 (29.70%) presented piercing and 177 (27.53%) tattoo. Of the total number of patients, 271 (42.15%) started sexual activity between 12 and 16 years old. Regarding the number of partners, 311 (48.36%) had one to five partners and 35 (5.44%) received blood transfusion. In addition to HTLV, other serological data were analyzed, being founded the following results: HBsAg: 549 (85.38%) non-reactive and 7 (1.09%) reagents; Anti-HCV: 530 (82.43%) non-reactive and 4 (0.62%) reagents; HIV-I/II: 548 (85.22%) non-reative and 41 (6.38%) reagents; toxoplasmosis IgG: 312 (48.52%) non-reactive and 236 (36.70%) reagents; toxoplasmosis IgM: 544 (84.60%) non-reactive and 8 (1.24%) reagents; syphilis: 580 (90.20%) non-reactive and 25 (3.89%) reagents. The flowchart for the laboratory diagnostic proposed in this study were valid to establish the prevalence of HTLV in high risk pregnant women and corroborate the necessity to confirm the HTLV-1/2 by the use of molecular methods. Key words: HTLV. High Risk Pregnant Women. Molecular Diagnostic. PCR. Prenatal.
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Estudo epidemiológico do perfil sociodemográfico de doadores de sangue soropositivos para o vírus T linfotrópico humano Tipos I e II (HTLV-I e II) do serviço de hemoterapia do hospital de Clínicas de Porto Alegre

Garcia, Claudia Abreu January 2010 (has links)
Foram analisadas 197.032 doações no período de janeiro de 1998 a junho de 2008, realizadas no Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os doadores de sangue foram triados por um teste de enzimaimunoensaio (EIE) de terceira geração para HTLV I/II. Também foram realizados testes para hepatites B e C, HIV 1/2, sífilis e doença de Chagas. Os dados das fichas cadastrais foram revisados após o diagnóstico do doador. Como teste confirmatório, foi utilizado o Western Blot (WB). Foram excluídos os doadores considerados negativos após a confirmação dos testes iniciais. Ao todo, 204 doadores foram reagentes para HTLV I ou II. A prevalência de HTLV I/II foi de 0,1%, sendo 0,08% do tipo I e 0,02% do tipo II. A média de idade foi de 38 anos; 73,5% dos doadores eram brancos e 53,9% do sexo feminino. Cerca de 65% deles completaram o ensino fundamental e apenas 1% o ensino superior; 59,3% eram procedentes de Porto Alegre. A frequência de casados e solteiros foi de 40,2% e 42,4%, respectivamente, sendo os demais separados, divorciados ou viúvos. Os soropositivos para HTLV apresentaram ainda 30,4% de coinfecção com os outros marcadores testados. AntiHCV e anti-HBc foram os marcadores com maior prevalência (19,1% e 18,6%, respectivamente), seguidos por VDRL (2,94%), anti-HIV 1/2 (2,45%) e doença de Chagas (1,96%). / A total of 197,032 donors from the Blood Bank of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in southern Brazil, were assessed from January 1998 to June 2008. Blood donors were screened for HTLV I/II using a third-generation enzyme immunoassay (EIA). Tests for hepatites B and C, HIV 1 and 2, syphilis and Chagas disease were also performed. The information on blood donor forms was reviewed after the diagnosis. The Western Blot (WB) was used as confirmatory test. Seronegative donors were excluded from the study after initial test results were confirmed. Two hundred and four donors were positive for HTLV I or II. The prevalence of HTLV I/II was 0.1% (0.08% for HTLV I and 0.02% for HTLV II). The mean age was 38 years, 73.5% were whites and there was a female predominance (53.9%). Approximately 65% of seropositive individuals had attended elementary school, only 1% had college education, and 59.3% came from Porto Alegre. The frequency of married and single individuals was similar (40.2 and 42.4%, respectively), whereas the remaining donors were separated, divorced or widowed. This population also showed 30.4% of coinfection, according to the other tested markers. Anti-HCV and anti-HBc were the most prevalent markers (19.1 and 18.6%, respectively), followed by VDRL (2.94%), anti-HIV 1/2 (2.45%), Chagas disease (1.96%).
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Comparação de desfechos mentais e comportamentais adversos entre portadores do vírus da hepatite C e do vírus linfotrópico de células T humano tipo 1

Araújo, Ricardo Henrique de Sousa January 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-18T15:30:23Z No. of bitstreams: 1 Ricardo Henrique de Sousa Araújo.pdf: 6658395 bytes, checksum: 2b4c0aea30b82cef880ba993ae02fb1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T15:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Henrique de Sousa Araújo.pdf: 6658395 bytes, checksum: 2b4c0aea30b82cef880ba993ae02fb1d (MD5) / Introdução: As infecções crônicas pelo vírus da hepatite C (HCV) e pelo vírus linfotrópico de células T humano tipo 1 (HTLV-1) são importantes problemas de saúde pública. A hepatite C apresenta uma maior morbidade e atualmente se insere em um contexto de uma doença que recebe atenção das políticas públicas, havendo arsenal terapêutico que pode determinar taxas de cura elevadas. A infecção pelo HTLV-1 evolui para doença sintomática em pequeno percentual de pacientes, porém, os que assim evoluem, vivenciam deterioração importante da sua condição de saúde. A ausência de tratamento efetivo e de políticas públicas são fatores que complicam ainda mais o suporte a estes pacientes. Os contextos em que se inserem essas 2 infecções podem repercutir negativamente na saúde mental dos pacientes e se relacionar com desfechos adversos. A religiosidade é um elemento que vem sendo verificado como capaz de proteger os indivíduos contra condições mentais negativas. Objetivos: Comparar condições adversas de saúde mental (comportamento de risco, impulsividade, depressão, risco de suicídio e má qualidade de vida) entre portadores o VHC e do HTLV-1 e verificar associações com índices de religiosidade. Metodologia: Os sujeitos eram pacientes acompanhados ambulatorialmente e foram submetidos à aplicação dos instrumentos: questionário sociodemográfico, entrevista psiquiátrica (MINI Plus), Questionário de Qualidade de Vida SF-36, Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) e Índice de Religiosidade de Duke (DUREL). Resultados: Houve predomínio de sexo masculino no grupo HCV e do feminino no grupo HTLV-1; maior envolvimento em comportamento de risco no grupo HCV; maior impulsividade no grupo HCV; maior frequência de depressão no passado e risco de suicídio no grupo HTLV-1; pior qualidade de vida (domínios capacidade funcional, dor e saúde mental) no grupo HTLV-1. Risco de suicídio se associou independentemente com maior impulsividade total e infecção pelo HTLV-1 enquanto que envolvimento em comportamento de risco, com maior idade, sexo masculino e infecção pelo HCV. Religiosidade intrínseca foi menor no grupo HCV; religiosidade organizacional se associou com menor envolvimento em comportamento de risco e religiosidade nãoorganizacional se associou com menor risco de suicídio no grupo HTLV-1. Discussão: Foram compatíveis com a literatura: o predomínio dos sexos de acordo com o tipo de infecção, a associação entre HCV e altas taxas de impulsividade, a relação entre impulsividade e risco de suicídio e deterioração da qualidade de vida no grupo HTLV-1. Outros achados foram inéditos e não foram encontrados dados na literatura que pudessem ser confrontados. Conclusões: A amostra apresentou prejuízo nos elementos de saúde mental avaliados. Comparativamente, no grupo HCV, houve maior envolvimento em comportamentos de risco e, no grupo HTLV-1, mais depressão no passado e risco de suicídio. A impulsividade associou-se diretamente com risco de suicídio. Domínios da religiosidade associaram-se de maneira benéfica com elementos da saúde mental.

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