• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 56
  • 9
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 67
  • 67
  • 67
  • 30
  • 28
  • 18
  • 14
  • 14
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Fronteiras da memória, o exílio de cada um : a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba

Fernandes, Neiva Maria Graziadei January 2015 (has links)
Esta tese aborda o exílio e a memória em quatro obras da literatura hispano-americana: Andamios (1997) e Geografías (2000), do uruguaio Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) e Conversación al sur (1981), da argentina Marta Traba. Procurou-se investigar a narrativa dos rastros nessas obras baseadas na memória, na tentativa de impedir o apagamento dos vestígios por parte dos regimes autoritários do Uruguai e da Argentina. Fronteiras da memória, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba se configura como um estudo comparatista, de caráter interdisciplinar, no qual se levam em conta os referenciais teóricos sobre o exílio, a memória, a História e os Estudos Culturais. Presume-se que Benedetti se vale do exílio e dos vestígios da memória para, a partir do passado, construir o futuro. Contudo, as obras de Traba, apesar de também ambientar suas narrativas no exílio, não expressam uma progressão do vivido. Nesse caso, o exílio e o passado permanecem circunscritos a uma memória fraturada, entendida como rastros. Objetiva-se flagrar os rastros de uma memória involuntária nas personagens dos dois autores. O exílio age como o desencadeador da memória involuntária, composta por imagens de um tempo passado cujas lembranças são idealizadas pela perspectiva do distanciamento. Busca-se investigar o limite da relação entre literatura, memória e história nas narrativas analisadas. A hipótese é a de que a literatura expõe o não dito de um período ditatorial, o qual se revela ao longo das obras. / This dissertation approaches the themes of exile and memory in four Hispanic-American novels: Andamios (1997) and Geografías (2000), by the Uruguayan author Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) and Conversación al sur (1981), by the Argentinian Marta Traba. We aimed at investigating the narratives of trails found in these novels based on memory as an attempt to hinder the vanishing of the traces by the authoritarian political regimes in Uruguay and Argentina. Fronteiras da memória, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba is set as a comparative study of interdisciplinary feature in which we take into account the theoretical assumptions about exile, memory, the History and the Cultural Studies. It is assumed that Benedetti takes exile and the traces of memory to build the future from the past. However, the works by Traba, although she also sets her narratives in the exile, do not express a progression of what was lived. In this case, exile and the past remain circumscribed to a fractured memory, understood as trails. We aim at identifying the trails of an involuntary memory in the characters in the works of both authors. Exile acts as a trigger to involuntary memory, compound by images of a passed time whose remembrances are idealized by the perspective of the detachment. The boundary in the relationship involving literature, memory and history in the narratives analysed in also a goal. The hypothesis is that literature exposes what was not said in a dictatorship period of time, which becomes evident along the narratives. / Andamios (1997) y Geografías (2000) del uruguayo Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) y Conversación al sur (1981) de la argentina Marta Traba. Se busca investigar la narrativa de los rastros en esas obras basadas en la memoria en el intento de impedir la supresión de los vestigios por parte de los regímenes autoritarios del Uruguay y de la Argentina. Así, Fronteiras da memoria, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba se configura como un estudio comparatista, de carácter interdisciplinario, en el cual se llevan en cuenta los referenciales teóricos sobre el exilio, la memoria, la Historia y los Estudios Culturales. Se supone que Benedetti se vale del exilio y de los vestigios de la memoria, para, a partir del pasado, construir el futuro. Sin embargo, las obras de Traba, a pesar de ubicarlas en el exilio, no expresan una progresión de lo vivido. En ese caso, el exilio y el pasado permanecen circunscritos a una memoria fracturada entendida como rastros. En el ámbito de las narrativas, se busca flagrar los rastros de una memoria involuntaria en los personajes de los dos autores. El exilio actúa como el que desencadena la memoria involuntaria, compuesta por imágenes de un tiempo pasado cuyos recuerdos son idealizados por la perspectiva del alejamiento. Se intenta investigar el límite de la relación entre literatura, memoria e historia en las narrativas analizadas. La hipótesis es que la literatura expone el no dicho de un período dictatorial el cual se revela a lo largo de las obras.
52

Recordar para (re)contar : representaciones de la protagonista negra en tres novelas históricas hispanoamericanas

Silva, Liliam Ramos da January 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo destacar a figura da mulher afro-americana como personagem literária no romance histórico e (re)contar sua(s) história(s) da escravidão a partir seu lugar de enunciação. Ao tomar a palavra, a mulher negra tem a oportunidade de narrar sua trajetória e algumas características como a passividade e a aceitação de sua condição de escravizadas se desconstróem. As obras analisadas, romances históricos cujas protagonistas são negras, foram escolhidas por sua capacidade de representação regional nas Américas: Isabel Allende, embora seja chilena, representa o Caribe ao (re)contar a revolução dos escravizados no Haití sob o ponto de vista da escravizada Zarité Sedella em La isla bajo el mar (2010); Susana Cabrera, uruguaia, relata o único crime de pena de morte ocorrido na Província Cisplatina: o enforcamento público de duas escravizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por ter matado sua dona, Celedonia de Salvañach em Las esclavas del rincón (2001); a equatoriana Argentina Chiriboga reconstrói a vida de Jonatás/Nasakó Zansi, a escravizada e companheira de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, em Jonatás y Manuela (1994), representando o Pacífico andino. Como referencial teórico, realizou-se uma abordagem histórica da escravidão nas Américas, chegando às publicações de romances com protagonismo negro no espaço hispano-americano. Como se trata de uma proposta de restituição dos rastros que compõem a memória afro-americana, discussões sobre a memória e o esquecimento na perspectiva ocidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) e africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) foram imprescindíveis para as análises das obras. Esta tese propõe que as escritoras, ao retraçar o percurso da mulher negra que (re)constrói sua memória a partir dos rastros, demonstram um comprometimento em resgatar os vestígios memoriais de mulheres que viveram à época da escravidão atuando na emergência das marcas, dos vestígios da cultura afro-descendente, preenchendo, desta forma, os vazios deixados pela História oficial. Sua atuação como mediadoras culturais resultará em uma produção literária transculturada responsável pela ressignificação das histórias da escravidão. O estudo também apresenta ao leitor interessado pelo tema um mapeamento de 88 romances históricos publicados na América hispânica, desde o século XIX até 2015, que contenham um protagonista negro. / Este trabajo tiene como objetivo destacar la figura de la mujer afroamericana como personaje literario en la novela histórica y (re)contar su(s) historia(s) de la esclavitud a partir de su lugar de enunciación. Al tomar la palabra, la mujer negra tiene la oportunidad de narrar su trayectoria y algunas características como la pasividad y la aceptación de su condición de esclavizada se desconstruyen. Las obras analizadas, novelas históricas cuyas protagonistas son negras, fueron elegidas por su capacidad de representación regional en las Américas: Isabel Allende, aunque chilena, representa el Caribe al (re)contar la revolución de los esclavizados en Haití bajo la perspectiva de la esclavizada Zarité Sedella en La isla bajo el mar (2009); Susana Cabrera, uruguaya, relata el único crimen de pena de muerte ocurrido en la Provincia Cisplatina: el ahorcamiento público de dos esclavizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por haber matado a su dueña, Celedonia de Salvañach en Las esclavas del rincón (2001); la ecuatoriana Argentina Chiriboga recompone la historia de Jonatás/Nasakó Zansi, la esclavizada y compañera de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, en Jonatás y Manuela (1994), representando el Pacífico andino. Como referencial teórico, se hizo un abordaje histórico de la esclavitud en las Américas, llegando a las publicaciones de novelas con protagonismo del negro en el espacio hispanoamericano. Como se trata de una propuesta de restitución de los rastros que componen la memoria afroamericana, discusiones sobre la memoria y el olvido en la perspectiva occidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) y africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) fueron imprescindibles para los análisis de las obras. Esta tesis propone que las escritoras, al (re)trazar el recorrido de la mujer negra que (re)construye su memoria a partir de los rastros, demuestran un comprometimiento en rescatar los vestigios memoriales de mujeres que vivieron en la época de la esclavitud actuando en la emergencia de las marcas, de las huellas de la cultura afro-descendiente, rellenando, de esta forma, los vacíos dejados por la Historia oficial. Su actuación como mediadoras culturales acaba por resultar en una producción literaria transculturada responsable por resignificar las historias de la esclavitud. Además, este estudio presenta al lector interesado en el tema un mapeo de 88 novelas históricas publicadas en la América hispánica, desde el siglo XIX hasta 2015, que contengan un protagonista negro.
53

Um retrato do escritor quando jovem : os anos iniciais de Juan Carlos Onetti

Lucena, Karina de Castilhos January 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar a obra inicial do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti (Montevidéu, 1909 – Madrid, 1994), publicada entre 1933 e 1941, tentando demonstrar que, diferentemente do que a crítica onettiana tradicional, geralmente de orientação existencialista, costuma afirmar, há engajamento do escritor e de suas personagens na realidade histórica da época. Foi escolhida essa fatia da narrativa, por refletir os anos de formação do escritor, que coincidem com eventos históricos que marcaram o Ocidente e aparecem na ficção onettiana. A experiência socialista na URSS, o franquismo na Espanha, o nazismo na Alemanha e depois no Ocidente, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, são temas presentes na narrativa de Onetti. A fase inicial é inaugurada em 1933 com a publicação do primeiro conto e encerra-se em 1941, quando Onetti instala-se em Buenos Aires e publica Tierra de nadie, considerado por críticos como Eduardo Becerra Grande, cuja divisão das fases da obra onettiana adotamos neste trabalho, o último livro do período de formação do escritor. O corpus de análise é composto de todos os textos publicados no período estudado, a saber: os artigos para o semanário montevideano Marcha, com os pseudônimos Periquito el Aguador e Grucho Marx; as cartas enviadas ao crítico de arte argentino Julio Payró; os contos Avenida de Mayo – Diagonal – Avenida de Mayo, El obstáculo, El posible Baldi, El fin trágico de Alfredo Plumet, Crimen perfecto, Convalecencia e Un sueño realizado; a novela El pozo; e o romance Tierra de nadie. A análise demonstrou que, independentemente do gênero adotado, a matéria histórica está presente na narrativa onettiana, através da inclusão de personagens estrangeiras e militantes de esquerda que sinalizam as disputas ideológicas da época. Além disso, há a discussão de temas relacionados à formação da literatura uruguaia, na qual o contraste entre narrativa rural e urbana assume papel determinante. Juan Carlos Onetti estabelece nesses textos iniciais um programa que balizará grande parte de sua ficção posterior: ambientação urbana, experimentações com o foco narrativo, precisão temporal, complexidade de caracteres e vínculo com a realidade histórica. Ao mesmo tempo, o perfil biográfico apresentado neste estudo sugere que a lenda negra que acompanha Onetti, a qual afirma ser a incomunicabilidade – social e política – o principal traço de sua personalidade, pode ser relativizada se considerado que o escritor constituiu família, manteve amizades e assumiu cargos diretivos em jornais, revistas e agências de de notícias do Uruguai e da Argentina. / El objetivo de este trabajo es analizar la obra inicial del escritor uruguayo Juan Carlos Onetti (Montevideo, 1909 – Madrid, 1994), publicada entre 1933 y 1941, intentando demostrar que, diferentemente de lo que la crítica onettiana tradicional, generalmente de orientación existencialista, suele afirmar, existe compromiso del escritor y de sus personajes con la realidad histórica de la época. Fue elegido ese fragmento de la narrativa por reflejar los años de formación del escritor, que coinciden con hechos históricos que marcaron el Occidente y están presentes en la ficción onettiana. La experiencia socialista en URSS, el franquismo en España, el nazismo en Alemania y después en el Occidente, con la eclosión de la Segunda Guerra Mundial, son temas de la narrativa de Onetti. El período inicial es inaugurado en 1933 con la publicación del primer cuento y cierra en 1941, cuando Onetti se instala en Buenos Aires y publica Tierra de nadie, considerado por críticos como Eduardo Becerra Grande, cuya división de las fases de la obra onettiana adoptamos en este trabajo, el último libro del período de formación del escritor. El corpus de análisis está compuesto de todos los textos publicados por el escritor en el período estudiado, a saber: los artículos para el semanario montevideano Marcha, bajo los pseudónimos Periquito el Aguador y Grucho Marx; las cartas enviadas al crítico de arte argentino Julio Payró; los cuentos Avenida de Mayo – Diagonal – Avenida de Mayo, El obstáculo, El posible Baldi, El fin trágico de Alfredo Plumet, Crimen perfecto, Convalecencia y Un sueño realizado; la novela corta El pozo; y la novela Tierra de nadie. El análisis demostró que, independientemente del género adoptado, la materia histórica está presente en la narrativa onettiana, a través de la inclusión de personajes extranjeros y militantes de la izquierda que señalizan las disputas ideológicas de la época. Además, se encuentra la discusión de temas relacionados a la formación de la literatura uruguaya, en la cual el contraste entre narrativa rural y urbana asume papel determinante. Juan Carlos Onetti establece en esos textos iniciales un programa que abalizará gran parte de su ficción posterior: ambientación urbana, experimentaciones con el foco narrativo, precisión temporal, complejidad de caracteres y vínculo con la realidad histórica. Asimismo, el perfil biográfico presentado en este estudio sugiere que la leyenda negra que acompaña a Onetti, la cual afirma ser la incomunicabilidad – social y política – el principal rasgo de su personalidad, puede ser relativizada si es considerado que el escritor constituyó familia, mantuvo amistades y asumió cargos directivos en periódicos y agencias de noticias de Uruguay y Argentina.
54

O circulo, a linha e a espiral : temporalidades da poesia e da historia na critica de Octavio Paz

Cripa, Ival de Assis 15 June 2007 (has links)
Orientador: Miriam Viviana Garate / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T03:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cripa_IvaldeAssis_D.pdf: 1256243 bytes, checksum: 5e1d486271d8038a95c1ceb5697c1743 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A pesquisa aborda os ensaios sobre a história e sobre a poética moderna escritos por Octavio Paz e pretende analisar as tensões entre a temporalidade da moderna concepção de história e as temporalidades da poesia na sua obra crítica. No primeiro capítulo, analisamos a tensão entre o tempo retilíneo e as temporalidades cíclicas, em seus ensaios de crítica literária. No segundo capítulo, verificamos como o poeta e ensaísta mexicano interpreta a história da poesia, a partir do conflito incessante entre os conceitos de analogia e ironia, que são constitutivos de sua perspectiva, tanto nas interpretações sobre a poética moderna, como nos ensaios de história. Iremos recuperar os conceitos de ironia e analogia na obra crítica de Octavio Paz e a partir dos mesmos, refletiremos sobre a dialética do tempo, tanto nos ensaios de crítica literária, como nos ensaios de história. No terceiro capítulo, analisamos a maneira como Octavio Paz reflete sobre a história, sob o ponto de vista da continuidade e da ruptura (inspirado no movimento poético moderno). Recuperamos, nos ensaios sobre a história cultural e política do México e da América Latina, a maneira como o poeta mexicano aborda a multiplicidade dos tempos, constitutivos da história Contemporânea no continente. Pudemos verificar o quanto, na sua obra, o passado indígena e a herança colonial espanhola permaneceram incrustados no tempo presente do México e da América Latina. No quarto capítulo, discutimos de que modo a consideração das múltiplas temporalidades constitutivas da história inspiraram a perspectiva do poeta sobre as literaturas Hispano-Americanas, considerando-as sempre do ponto de vista da tensão entre a história literária mundial e os traços específicos da literatura no continente. Para finalizar, recuperamos o último e mais importante ensaio escrito por Octavio Paz, La Otra Voz em que retoma os principais temas abordados na sua obra crítica, diante dos principais acontecimentos do final século XX / Abstract: The present study addresses the essays on the history and modern poetry written by Octavio Paz and intends to analyze the tensions between the temporality of the modern concept of history and the temporality of poetry in his criticism work. In the first chapter, we analyze the tension between rectilinear time and cyclic temporalities, in his literary criticism essays. In the second chapter, we verify how the Mexican poet and essay writer interprets the history of poetry, based on the endless conflict between analogy and irony, which are constitutive concepts of his perspective, both in his interpretations of modern poetry and in his history essays. We have recovered the irony and analogy concepts in Octavio Paz¿s criticism work and, using them, we reflect about the dialectics of time, both in his literary criticism essays and in his history essays. In the third chapter, we analyze the way Octavio Paz reflects about history, from the point-of-view of continuity and rupture (inspired by the modern poetic movement). We have recovered, in the essays on Mexican and Latin American cultural and political history, the way the Mexican poet addresses the multiplicity of times which constitute contemporary history in the continent. We have verified how much, in his work, the indigenous past and the Spanish cultural heritage remain incrustrated in the present time of Mexico and Latin America. In the fourth chapter, we discuss how the consideration of multiple temporalities constitutive of history inspired the poet¿s perspective of Spanish-American literature, always considering them from the point-of-view of the tension between the world literary history and specific characteristics of the continent¿s literature. To conclude, we have recovered La Otra Voz, the last and most important essay written by Octavio Paz, in which he re-discusses the main themes addressed in his criticism work, in the context of the main events of the end of the 20th century / Doutorado / Teoria e Critica Literaria / Doutor em Teoria e História Literária
55

Fronteiras da memória, o exílio de cada um : a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba

Fernandes, Neiva Maria Graziadei January 2015 (has links)
Esta tese aborda o exílio e a memória em quatro obras da literatura hispano-americana: Andamios (1997) e Geografías (2000), do uruguaio Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) e Conversación al sur (1981), da argentina Marta Traba. Procurou-se investigar a narrativa dos rastros nessas obras baseadas na memória, na tentativa de impedir o apagamento dos vestígios por parte dos regimes autoritários do Uruguai e da Argentina. Fronteiras da memória, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba se configura como um estudo comparatista, de caráter interdisciplinar, no qual se levam em conta os referenciais teóricos sobre o exílio, a memória, a História e os Estudos Culturais. Presume-se que Benedetti se vale do exílio e dos vestígios da memória para, a partir do passado, construir o futuro. Contudo, as obras de Traba, apesar de também ambientar suas narrativas no exílio, não expressam uma progressão do vivido. Nesse caso, o exílio e o passado permanecem circunscritos a uma memória fraturada, entendida como rastros. Objetiva-se flagrar os rastros de uma memória involuntária nas personagens dos dois autores. O exílio age como o desencadeador da memória involuntária, composta por imagens de um tempo passado cujas lembranças são idealizadas pela perspectiva do distanciamento. Busca-se investigar o limite da relação entre literatura, memória e história nas narrativas analisadas. A hipótese é a de que a literatura expõe o não dito de um período ditatorial, o qual se revela ao longo das obras. / This dissertation approaches the themes of exile and memory in four Hispanic-American novels: Andamios (1997) and Geografías (2000), by the Uruguayan author Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) and Conversación al sur (1981), by the Argentinian Marta Traba. We aimed at investigating the narratives of trails found in these novels based on memory as an attempt to hinder the vanishing of the traces by the authoritarian political regimes in Uruguay and Argentina. Fronteiras da memória, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba is set as a comparative study of interdisciplinary feature in which we take into account the theoretical assumptions about exile, memory, the History and the Cultural Studies. It is assumed that Benedetti takes exile and the traces of memory to build the future from the past. However, the works by Traba, although she also sets her narratives in the exile, do not express a progression of what was lived. In this case, exile and the past remain circumscribed to a fractured memory, understood as trails. We aim at identifying the trails of an involuntary memory in the characters in the works of both authors. Exile acts as a trigger to involuntary memory, compound by images of a passed time whose remembrances are idealized by the perspective of the detachment. The boundary in the relationship involving literature, memory and history in the narratives analysed in also a goal. The hypothesis is that literature exposes what was not said in a dictatorship period of time, which becomes evident along the narratives. / Andamios (1997) y Geografías (2000) del uruguayo Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) y Conversación al sur (1981) de la argentina Marta Traba. Se busca investigar la narrativa de los rastros en esas obras basadas en la memoria en el intento de impedir la supresión de los vestigios por parte de los regímenes autoritarios del Uruguay y de la Argentina. Así, Fronteiras da memoria, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba se configura como un estudio comparatista, de carácter interdisciplinario, en el cual se llevan en cuenta los referenciales teóricos sobre el exilio, la memoria, la Historia y los Estudios Culturales. Se supone que Benedetti se vale del exilio y de los vestigios de la memoria, para, a partir del pasado, construir el futuro. Sin embargo, las obras de Traba, a pesar de ubicarlas en el exilio, no expresan una progresión de lo vivido. En ese caso, el exilio y el pasado permanecen circunscritos a una memoria fracturada entendida como rastros. En el ámbito de las narrativas, se busca flagrar los rastros de una memoria involuntaria en los personajes de los dos autores. El exilio actúa como el que desencadena la memoria involuntaria, compuesta por imágenes de un tiempo pasado cuyos recuerdos son idealizados por la perspectiva del alejamiento. Se intenta investigar el límite de la relación entre literatura, memoria e historia en las narrativas analizadas. La hipótesis es que la literatura expone el no dicho de un período dictatorial el cual se revela a lo largo de las obras.
56

Recordar para (re)contar : representaciones de la protagonista negra en tres novelas históricas hispanoamericanas

Silva, Liliam Ramos da January 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo destacar a figura da mulher afro-americana como personagem literária no romance histórico e (re)contar sua(s) história(s) da escravidão a partir seu lugar de enunciação. Ao tomar a palavra, a mulher negra tem a oportunidade de narrar sua trajetória e algumas características como a passividade e a aceitação de sua condição de escravizadas se desconstróem. As obras analisadas, romances históricos cujas protagonistas são negras, foram escolhidas por sua capacidade de representação regional nas Américas: Isabel Allende, embora seja chilena, representa o Caribe ao (re)contar a revolução dos escravizados no Haití sob o ponto de vista da escravizada Zarité Sedella em La isla bajo el mar (2010); Susana Cabrera, uruguaia, relata o único crime de pena de morte ocorrido na Província Cisplatina: o enforcamento público de duas escravizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por ter matado sua dona, Celedonia de Salvañach em Las esclavas del rincón (2001); a equatoriana Argentina Chiriboga reconstrói a vida de Jonatás/Nasakó Zansi, a escravizada e companheira de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, em Jonatás y Manuela (1994), representando o Pacífico andino. Como referencial teórico, realizou-se uma abordagem histórica da escravidão nas Américas, chegando às publicações de romances com protagonismo negro no espaço hispano-americano. Como se trata de uma proposta de restituição dos rastros que compõem a memória afro-americana, discussões sobre a memória e o esquecimento na perspectiva ocidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) e africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) foram imprescindíveis para as análises das obras. Esta tese propõe que as escritoras, ao retraçar o percurso da mulher negra que (re)constrói sua memória a partir dos rastros, demonstram um comprometimento em resgatar os vestígios memoriais de mulheres que viveram à época da escravidão atuando na emergência das marcas, dos vestígios da cultura afro-descendente, preenchendo, desta forma, os vazios deixados pela História oficial. Sua atuação como mediadoras culturais resultará em uma produção literária transculturada responsável pela ressignificação das histórias da escravidão. O estudo também apresenta ao leitor interessado pelo tema um mapeamento de 88 romances históricos publicados na América hispânica, desde o século XIX até 2015, que contenham um protagonista negro. / Este trabajo tiene como objetivo destacar la figura de la mujer afroamericana como personaje literario en la novela histórica y (re)contar su(s) historia(s) de la esclavitud a partir de su lugar de enunciación. Al tomar la palabra, la mujer negra tiene la oportunidad de narrar su trayectoria y algunas características como la pasividad y la aceptación de su condición de esclavizada se desconstruyen. Las obras analizadas, novelas históricas cuyas protagonistas son negras, fueron elegidas por su capacidad de representación regional en las Américas: Isabel Allende, aunque chilena, representa el Caribe al (re)contar la revolución de los esclavizados en Haití bajo la perspectiva de la esclavizada Zarité Sedella en La isla bajo el mar (2009); Susana Cabrera, uruguaya, relata el único crimen de pena de muerte ocurrido en la Provincia Cisplatina: el ahorcamiento público de dos esclavizadas, María Mariquita y Petrona Encarnación, por haber matado a su dueña, Celedonia de Salvañach en Las esclavas del rincón (2001); la ecuatoriana Argentina Chiriboga recompone la historia de Jonatás/Nasakó Zansi, la esclavizada y compañera de Manuela Sáenz, amante de Simón Bolívar, en Jonatás y Manuela (1994), representando el Pacífico andino. Como referencial teórico, se hizo un abordaje histórico de la esclavitud en las Américas, llegando a las publicaciones de novelas con protagonismo del negro en el espacio hispanoamericano. Como se trata de una propuesta de restitución de los rastros que componen la memoria afroamericana, discusiones sobre la memoria y el olvido en la perspectiva occidental (Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Tzvetan Todorov, Gérard Bouchard, Zilá Bernd) y africana (Hampaté Bâ y Nei Lopes) fueron imprescindibles para los análisis de las obras. Esta tesis propone que las escritoras, al (re)trazar el recorrido de la mujer negra que (re)construye su memoria a partir de los rastros, demuestran un comprometimiento en rescatar los vestigios memoriales de mujeres que vivieron en la época de la esclavitud actuando en la emergencia de las marcas, de las huellas de la cultura afro-descendiente, rellenando, de esta forma, los vacíos dejados por la Historia oficial. Su actuación como mediadoras culturales acaba por resultar en una producción literaria transculturada responsable por resignificar las historias de la esclavitud. Además, este estudio presenta al lector interesado en el tema un mapeo de 88 novelas históricas publicadas en la América hispánica, desde el siglo XIX hasta 2015, que contengan un protagonista negro.
57

Um retrato do escritor quando jovem : os anos iniciais de Juan Carlos Onetti

Lucena, Karina de Castilhos January 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar a obra inicial do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti (Montevidéu, 1909 – Madrid, 1994), publicada entre 1933 e 1941, tentando demonstrar que, diferentemente do que a crítica onettiana tradicional, geralmente de orientação existencialista, costuma afirmar, há engajamento do escritor e de suas personagens na realidade histórica da época. Foi escolhida essa fatia da narrativa, por refletir os anos de formação do escritor, que coincidem com eventos históricos que marcaram o Ocidente e aparecem na ficção onettiana. A experiência socialista na URSS, o franquismo na Espanha, o nazismo na Alemanha e depois no Ocidente, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, são temas presentes na narrativa de Onetti. A fase inicial é inaugurada em 1933 com a publicação do primeiro conto e encerra-se em 1941, quando Onetti instala-se em Buenos Aires e publica Tierra de nadie, considerado por críticos como Eduardo Becerra Grande, cuja divisão das fases da obra onettiana adotamos neste trabalho, o último livro do período de formação do escritor. O corpus de análise é composto de todos os textos publicados no período estudado, a saber: os artigos para o semanário montevideano Marcha, com os pseudônimos Periquito el Aguador e Grucho Marx; as cartas enviadas ao crítico de arte argentino Julio Payró; os contos Avenida de Mayo – Diagonal – Avenida de Mayo, El obstáculo, El posible Baldi, El fin trágico de Alfredo Plumet, Crimen perfecto, Convalecencia e Un sueño realizado; a novela El pozo; e o romance Tierra de nadie. A análise demonstrou que, independentemente do gênero adotado, a matéria histórica está presente na narrativa onettiana, através da inclusão de personagens estrangeiras e militantes de esquerda que sinalizam as disputas ideológicas da época. Além disso, há a discussão de temas relacionados à formação da literatura uruguaia, na qual o contraste entre narrativa rural e urbana assume papel determinante. Juan Carlos Onetti estabelece nesses textos iniciais um programa que balizará grande parte de sua ficção posterior: ambientação urbana, experimentações com o foco narrativo, precisão temporal, complexidade de caracteres e vínculo com a realidade histórica. Ao mesmo tempo, o perfil biográfico apresentado neste estudo sugere que a lenda negra que acompanha Onetti, a qual afirma ser a incomunicabilidade – social e política – o principal traço de sua personalidade, pode ser relativizada se considerado que o escritor constituiu família, manteve amizades e assumiu cargos diretivos em jornais, revistas e agências de de notícias do Uruguai e da Argentina. / El objetivo de este trabajo es analizar la obra inicial del escritor uruguayo Juan Carlos Onetti (Montevideo, 1909 – Madrid, 1994), publicada entre 1933 y 1941, intentando demostrar que, diferentemente de lo que la crítica onettiana tradicional, generalmente de orientación existencialista, suele afirmar, existe compromiso del escritor y de sus personajes con la realidad histórica de la época. Fue elegido ese fragmento de la narrativa por reflejar los años de formación del escritor, que coinciden con hechos históricos que marcaron el Occidente y están presentes en la ficción onettiana. La experiencia socialista en URSS, el franquismo en España, el nazismo en Alemania y después en el Occidente, con la eclosión de la Segunda Guerra Mundial, son temas de la narrativa de Onetti. El período inicial es inaugurado en 1933 con la publicación del primer cuento y cierra en 1941, cuando Onetti se instala en Buenos Aires y publica Tierra de nadie, considerado por críticos como Eduardo Becerra Grande, cuya división de las fases de la obra onettiana adoptamos en este trabajo, el último libro del período de formación del escritor. El corpus de análisis está compuesto de todos los textos publicados por el escritor en el período estudiado, a saber: los artículos para el semanario montevideano Marcha, bajo los pseudónimos Periquito el Aguador y Grucho Marx; las cartas enviadas al crítico de arte argentino Julio Payró; los cuentos Avenida de Mayo – Diagonal – Avenida de Mayo, El obstáculo, El posible Baldi, El fin trágico de Alfredo Plumet, Crimen perfecto, Convalecencia y Un sueño realizado; la novela corta El pozo; y la novela Tierra de nadie. El análisis demostró que, independientemente del género adoptado, la materia histórica está presente en la narrativa onettiana, a través de la inclusión de personajes extranjeros y militantes de la izquierda que señalizan las disputas ideológicas de la época. Además, se encuentra la discusión de temas relacionados a la formación de la literatura uruguaya, en la cual el contraste entre narrativa rural y urbana asume papel determinante. Juan Carlos Onetti establece en esos textos iniciales un programa que abalizará gran parte de su ficción posterior: ambientación urbana, experimentaciones con el foco narrativo, precisión temporal, complejidad de caracteres y vínculo con la realidad histórica. Asimismo, el perfil biográfico presentado en este estudio sugiere que la leyenda negra que acompaña a Onetti, la cual afirma ser la incomunicabilidad – social y política – el principal rasgo de su personalidad, puede ser relativizada si es considerado que el escritor constituyó familia, mantuvo amistades y asumió cargos directivos en periódicos y agencias de noticias de Uruguay y Argentina.
58

Aldo Pellegrini, surrealista argentino

Castiglioni, Ruben Daniel Méndez January 2000 (has links)
Nesta tese se realiza um estudo das atividades do argentino Aldo Pellegrini, que se destacou por ser o pioneiro na divulgação e organização do surrealismo na Argentina e na América Latina, bem como, por ser um escritor polígrafo de grande talento: crítico de arte, ensaísta, dramaturgo, tradutor e um poeta “notável” (o adjetivo é de Octavio Paz). Este trabalho está organizado em quatro partes. Na primeira, se esboçam as características que definem o surrealismo. Na segunda - e após fazer referência ao contexto literário argentino dos anos 20 - se estuda cronológicamente a trajetória de Pellegrini: o descubrimento do surrealismo, seu papel na formação e no crescimento do grupo surrealsita argentino (o que inclui a publicação de revistas), sua obra literária (cinco livros de poemas e um de teatro), seus textos ensaísticos, etc. Na terceira parte, se examina sua produção ensaística, na qual se destaca sua visão acerca do mundo, da arte de sua época, da poesía, do artista e do maravilhoso. E, na quarta parte, se aborda a recepção de seu trabalho, tentando descrever seu grau de aceitação, considerando as diversas manifestações críticas e interpretações que se realizaram sobre Aldo Pellegrini no momento em que sua obra veio à luz, e ao longo da história. Se pode observar, que a acolhida passou por etapas bem definidas: no princípio, o silêncio por parte do público e da crítica; depois, reprovação e deboche, e, mais tarde, reconhecimento de setores da intelectualidade e alguns estudos acadêmicos. / En esta tesis se realiza un estudio de las actividades del argentino Aldo Pellegrini, que se destacó por ser el pionero en la divulgación y organización del surrealismo en Argentina y Latinoamérica, así como también por ser un escritor polígrafo de gran talento: crítico de arte, ensayista, dramaturgo, traductor y un poeta “notable” (el adjetivo es de Octavio Paz). Este trabajo está organizado en cuatro partes. En la primera, se esbozan las características que definen el surrealismo. En la segunda - y después de hacer referencia al contexto literario argentino de los años 20 - se estudia cronológicamente la trayectoria de Pellegrini: el descubrimiento del surrealismo, su papel en la formación y crecimiento del grupo surrealista argentino (lo que incluye la publicación de revistas), su obra literaria (cinco libros de poemas y uno de teatro), sus textos ensayísticos, etc. En la tercera parte, se examina su producción ensayística, en la que se subraya su visión acerca del mundo, del arte de su época, de la poesía, del artista y de lo maravilloso. Y, en la cuarta parte, se aborda la recepción de su labor, tratando de describir el grado de aceptación, considerando las diversas manifestaciones críticas e interpretaciones que se han realizado sobre Aldo Pellegrini en el momento en que aparecieron sus trabajos, y a lo largo de la historia. Se observa que la acogida pasó por etapas claramente definidas: al inicio, silencio por parte del público y de la crítica; después, reprobación y burla, y, más tarde, reconocimiento de sectores de la intelectualidad y algunos estudios académicos.
59

Mirar e narrar: as formas do olhar nos contos de Julio Cortázar / Mirar y narrar: las formas de mirada en los cuentos de Julio Cortázar

MELO, Elza Duarte de 13 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:19:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertcao Elza Duarte de Melo.pdf: 850240 bytes, checksum: 96a21f912a99dfc83ff24d99b072986c (MD5) Previous issue date: 2011-04-13 / En los estudios literarios, la obra de Julio Cortázar puede ser considerada un punto de apoyo importante en la reflexión sobre el papel de los elementos narrativos, tanto en la experimentación y en la búsqueda de una expresión artística satisfactoria cuanto en la expresión de su humanismo. En este trabajo, proponemos al estudio de la recurrencia del tema de la mirada como elemento integrador y, al mismo tiempo, metafórico, que relaciona el hacer artístico con las preocupaciones del ser. A tanto, procuramos relacionar los problemas de la percepción de la realidad a los de la representación artística, intercalándolos a la problemática del sujeto delante al mundo percibido y al mundo recriado por la ficción en cuentos como Las babas del diablo , presente en la colectánea Las armas secretas, Fin de etapa , de Deshoras; La isla a mediodía y El otro cielo , de Todos los fuegos el fuego; Ahí pero dónde, cómo , de Queremos tanto a Glenda. Estos cuentos, entre otros que estarán presentes en este trabajo, hacen parte de lo que llamamos aquí de formas de la mirada , y serán analizados a partir de la fenomenología de Maurice Merleau-Ponty, del tratamiento espacio-temporal y de la incursión por el fantástico. Procuramos demostrar que estas formas de la mirada están ligadas a las proyecciones del yo delante del que es percibido del mundo, a la búsqueda por la comprensión del yo por medio del otro y, por último, a la búsqueda de una nueva percepción del mundo y de sí. En este mismo sentido, las diferentes miradas de los personajes reflejan también en la mirada sobre la narrativa, revelándonos un narrador autocrítico que expone a los lectores la problemática del hacer literario. / Nos estudos literários, a obra de Julio Cortázar pode ser considerada um ponto de apoio importante na reflexão sobre o papel dos elementos narrativos, tanto na experimentação e na busca de uma expressão artística satisfatória quanto na expressão de seu humanismo. Neste trabalho, propomo-nos ao estudo da recorrência do tema do olhar como elemento integrador e, ao mesmo tempo, metafórico, que relaciona o fazer artístico com as inquietações do ser. Para tanto, procuramos relacionar os problemas da percepção da realidade aos da representação artística, intercalando-os à problemática do sujeito frente ao mundo percebido e ao mundo recriado pela ficção em contos como Las babas del diablo , presente na coletânea Las armas secretas, Fin de etapa , de Deshoras; La isla a mediodía e El otro cielo , de Todos los fuegos el fuego; Ahí pero dónde, cómo , de Octaedro, e Anillo de Moebius , de Queremos tanto a Glenda. Esses contos, entre outros que estarão presentes neste trabalho, fazem parte do que chamamos aqui de formas do olhar , e serão analisados a partir da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, do tratamento espaço-temporal e da incursão pelo fantástico. Procuramos demonstrar que essas formas do olhar estão ligadas às projeções do eu diante do que é percebido do mundo, à busca pela compreensão do eu por meio do outro e, por último, à busca de uma nova percepção do mundo e de si. Neste mesmo sentido, as diferentes miradas das personagens refletiriam também no olhar sobre a narrativa, revelando-nos um narrador autocrítico que expõe aos leitores a problemática do fazer literário.
60

Ángel Rama, Emir Rodríguez Monegal y el Brasil: dos caras de un proyecto latinoamericano / Emir Rodríguez Monegal and Brazil: the two faces of a Latin American project

Pablo Hugo Rocca Pesce 20 October 2006 (has links)
Formados em um país pequeno embora aberto ao mundo ocidental mais do que à própria comarca, Ángel Rama (1926-1983) e Emir Rodríguez Monegal (1921-1985) intervieram nas revistas culturais do seu país até finais dos anos sessenta. Essa experiência permitiu-lhes entrar em contato com múltiplos problemas, debates e textualidades, que capitalizariam em seus estudos latino-americanos, aos que se dedicam de forma quase exclusiva a partir de sua saída de Montevidéu. Apesar da forte homogeneização latino-americana que se produz naquela década de sessenta, o Brasil foi para a área hispânica um território cultural quase inatingível. Monegal primeiro, Rama depois, e finalmente ambos os dois em um mesmo ponto temporal, entenderam o valor de ler o Brasil. Sem dispensar o contexto, Monegal privilegiou o estéticoliterário; Rama preferiu ver a brasilidade confrontada à experiência social e cultural da América hispânica. Fortemente antagônicos e em alguma medida complementares, ambos os dois procuraram alianças com intelectuais brasileiros (Rama com Candido; Monegal com Haroldo de Campos, entre outros). Por conseguinte, examinando estes antecedentes e tensões, esta tese intitula-se Ángel Rama, Emir Rodríguez Monegal e o Brasil: Duas caras de um projeto latino-americano. Pois o Brasil não foi apenas um campo de batalha para a integração ao projeto que cada um deles desenvolveu em um grau semelhante de precedência nem um fator diferenciador com relação a outros estudiosos. Além do mais, tornou-se o lugar da experimentação, a partir do qual poder olhar para o curso das variações da literatura e da cultura latino-americanas. / Formed in a small country more open to the western world than to its own territory, Ángel Rama (1926-1983) and Emir Rodríguez Monegal (1921-1985), participated in their country\'s cultural journals until the end of the 60s. This experience allowed them to come into contact with a multiplicity of problems, debates, and textualities, which they would capitalize upon in their Latin American studies, to which they devoted themselves almost exclusively once they had left Montevideo. In spite of the great homogenization that took place in Latin America in the decade of the 60s, Brazil was for the Hispanic area a somewhat ungraspable cultural terrain. At first Monegal and then Rama, and finally on the same temporal place, they both understood the value of reading Brazil. Without decreasing the importance of context, Monegal privileged the aesthetic and the literary; Rama preferred seeing the Brazilian as that which confronted the social and cultural experience of Spanish America. Very much in opposition to each other and in some ways complementary, they both sought alliances with Brazilian intellectuals (Rama with Candido; Monegal with Haroldo de Campos, among others). Therefore, by examining these antecedents and tensions this thesis is entitled Ángel Rama, Emir Rodríguez Monegal and Brazil: The Two Faces of a Latin American Project. Because Brazil was not only a battle ground for the integration into the project, which each one of them developed in similar degrees as precursors nor was it a factor which differentiated them from other scholars. Moreover, it became the place of proof, from where to watch the course taken by Latin American literature and culture\'s variants.

Page generated in 0.1061 seconds