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From Obstacle to Opportunity : making reading meaningful in the classroomAndreasson, Martina January 2012 (has links)
The aim of this essay is to learn how I as a teacher can work with reading in different ways to promote learning for students in upper secondary school. This is discussed with examples from Mark Haddon's The Curious Incident of the Dog in the Night-time and Randa Abdel-Fattah's Does My Head Look Big In This?. In this study, I found out that there are many factors that contribute to students' attitude towards reading and that affect their experience of a text. These factors consist of five emotions that affect reader response: assimilation, accommodation, sympathy, memories and identification, as well as four categorizing factors: age, gender, ethnicity and class. Knowing these factors, we teachers have the tools to turn students' resistance to reading into something positive, and by doing this, we open up a myriad of learning opportunities through reading.
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O fantasma da palavra: a poética da ausência em A menina morta, de Cornélio Penna / The phantom of the word: the poetics of absence in A menina morta (The Dead Girl), by Cornélio PennaMoreira, Douglas Carlos de Paula January 2016 (has links)
MOREIRA, Douglas Carlos de Paula. O fantasma da palavra: a poética da ausência em A menina morta, de Cornélio Penna. 2016. 152f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-09T15:39:28Z
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Previous issue date: 2016 / This work intends to study the voids, the gaps and the textual absences in the novel A menina morta [The dead girl] (1954), written by Cornélio Penna. In this novel, we have found a structured narrative around the absence (starting with the absence of the very girl who gives title to the work), inviting the reader to look endlessly for an empty place that, paradoxically, leaves its mark in emotional repression form and social malaise. The reader look wants to see more, however is the least that the author offers, inscribing his fiction under the sign of negativity and emptying. We affirm that, in this novel, unlike his initial works, Cornélio Penna overcomes the fantastic strand, moving the transcendent area "ghosts" for the inexorable encounter with real.We have sought the theoretical foundation of this thesis in the literary theory, philosophy and psychoanalysis speeches, through the dialogue with the works of Sigmund Freud, Jacques Lacan, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben, Walter Benjamin and Georges Didi-Huberman. Through these thinkers, we have tried to show the dialectic game which Cornélio Penna articulates among subjectivity and objectivity, through which the reality is implicated in the subjectivation modes. In A menina morta, therefore, the reality of patriarchy and slavery becomes more frightening than ghosts that inhabit the popular imagination. The territory chosen by Cornélio Penna to describe his historical drama makes from the myth the labyrinth of history, up against the events are stoned in a stagnant zone in which almost nothing happens, protruding the mourning and the melancholy. The characters connection is marked by the lack of communication, due to fear of saying and the resentment of shut up. So, to the characters remain the refuge of unsaid (up against the bans strength) and the dramatization of words and gestures. The ghost of the word is not – as you might guess – the silence; the ghost of the word is the lack of the name, is this nonspecific place where the thinking does not reach and the reason seems to fall apart. In short, it is about an opening to an inaccessible place, a tragic aporia, formed by a time of expecting and a place of passage. / Este trabalho pretende estudar os vazios, as lacunas e as ausências textuais no romance A menina morta (1954), de Cornélio Penna. Nesse romance, encontra-se uma narrativa estruturada em torno da ausência (a começar pela ausência da própria menina que dá título à obra), convidando o leitor a olhar incessantemente para um lugar vazio que, paradoxalmente, deixa sua marca sob a forma de recalque afetivo e mal-estar social. O olhar do leitor deseja ver mais, porém é o menos que o autor oferece, inscrevendo sua ficção sob o signo da negatividade e do esvaziamento. Sustenta-se a tese de que, nesse romance, diferentemente de suas obras iniciais, Cornélio Penna supera a vertente fantástica, deslocando os “fantasmas” da zona transcendente para o encontro inexorável com o real. Busca-se a fundamentação teórica desta tese na interface dos discursos da teoria literária, da filosofia e da psicanálise, através do diálogo com as obras de Sigmund Freud, Jacques Lacan, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben, Walter Benjamin e Georges Didi-Huberman. Através desses pensadores, tenta-se evidenciar o jogo dialético que Cornélio Penna articula entre subjetividade e objetividade, através do qual a realidade se acha implicada nos modos de subjetivação. Em A menina morta, portanto, a realidade do patriarcalismo e do escravismo se torna mais assustadora do que os fantasmas que povoam o imaginário popular. O território que Cornélio Penna escolheu para descrever o seu drama histórico faz do mito o labirinto da própria história, diante do qual os eventos se petrificam numa zona estagnada em que quase nada acontece, sobressaindo o luto e a melancolia. A relação entre os personagens é marcada pela incomunicabilidade, devido ao medo de dizer e ao ressentimento de calar-se. Assim, restam aos personagens o refúgio do não-dito (diante da força dos interditos) e a teatralização das palavras e dos gestos. O fantasma da palavra não é – como se poderia supor – o silêncio; o fantasma da palavra é a falta do nome, é esse lugar inespecífico onde o pensamento não chega e a razão parece desmoronar. Trata-se, enfim, de uma abertura para um lugar inacessível, uma aporia trágica, formada por um tempo só de espera e um lugar só de passagem.
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The Effect of Instruction in Alternative Solutions on American Ninth-Grade Algebra I Students' Problem Solving PerformanceSagaskie, Erin Elizabeth 01 December 2014 (has links)
The purpose of this study was to investigate the effect of the use of an Alternative-Solution Worksheet (ASW) on American ninth-grade students' problem solving performance, and to determine the extent to which instruction in alternative solutions promotes "look back" strategies. "Look back" strategies are based on Polya's (1973) problem solving steps, and they are an examination of what was done or learned previously. The ASW was designed to encourage students to utilize "look back" strategies by generating alternative solutions to the problems. This mixed-methods study was conducted with two existing groups of ninth-grade Algebra I students. An experimental group of 18 students received instruction in utilizing the ASW for two 55-minute class periods a week for a period of four weeks. A comparison group of 14 students did not receive any instruction. Data for this study were collected by pre- and post-testing, ASWs, focus groups, and one student's "think aloud" process. For the quantitative analysis, a one-way ANCOVA was conducted to determine if there was a significant difference in the mean post-test scores between the experimental group and the comparison group. The students' pre-test score was the covariate. The findings indicated that the experimental group scored slightly better on the post-test, and R2=.345, a medium effect size. There were no significant correlations between the ASW scores and the pre- and post-test scores, but the ASW scores were significantly correlated with the students' EXPLORE9 math and reading percentiles. The qualitative findings indicated that "look back" occurred at all six levels of Bloom's Revised Taxonomy, but it is the "look back" that occurs at the upper three levels, in the context of higher order thinking skills, that results in better mathematical problem solving abilities. In addition, positive affective changes were evident despite little improvement in students' mathematical problem solving abilities. The results of this study indicated that higher order thinking skills need to be practiced regularly so students can use them effectively.
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Modigliani sob o véu da imagem : a emergência do olharFreitas, Ariane Santellano de January 2017 (has links)
Esse trabalho versa sobre a questão do olhar nos terrenos da psicanálise e da arte, partindo dos efeitos produzidos no encontro com obra do pintor italiano Amedeo Modigliani. Ao buscar sentido para a representação no buraco dos olhos, presente nas pinturas do artista, tece reflexões acerca da imagem, no tocante à sua relação com o sujeito. Através da proposição utópica de interdição da imagem, sublinha a importância dessas criações que implicam outro modo de acesso à imaginação, destacando a sua função de corte, função de rasgadura que faz emergir a experiência do avesso. Ao despir a imagem do véu que lhe recobre, a angústia inquietante que irrompe nesse ato de contemplação com a imagem traz a dimensão do horror proposta por Freud (1919/2006b), desvelando a nudez do olhar. Algo da morte faz rasura na imagem, na direção do que Barthes (1980/2015) desenvolve ao situar a noção de punctum nas fotografias. Por fim, a reflexão sobre a máscara mortuária de Modigliani aponta a possibilidade de inserção da imagem na morte, reverso daquilo que o artista convoca ao se fazer a travessia das suas imagens em que algo da morte emerge lhes fazendo marca, recolocando, com isso, a questão dos limites da imagem no seu limiar com o real. / This paper approaches the matter of look in the fields of psychoanalysis and art, starting from the effects produced by the work of the Italian painter Amedeo Modigliani. Seeking meaning for the socket´s representation in the eye, present in the artist's paintings, it makes reflections about the image in the question to its relation with the subject. Through the utopian proposition of image interdiction, this work underlines the importance of these creations that imply another way of accessing the imagination, highlighting its function of cut, a function of ripeness that makes the experience of the reverse emerge. By undressing the image of the veil that covers it, the distressing anguish that breaks out in this act of imagery contemplation, it brings the dimension of horror proposed by Freud (1919/2006b), revealing the nakedness of the look. Something of death shears the image, in the direction of what Barthes (1980/2015) develops by situating the notion of punctum in photographs. Lastly, the reflection over the mortuary mask of Modigliani points to the possibility of insertion of the image into death, in reverse of what the artist convokes when crossing his images in which something of death emerges, marking them, thereby bringing about the limits of the image on its threshold with the real.
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Método do look ahead modificado para estudos de colapso de tensãoMartins, Luís Fabiano Barone [UNESP] 23 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-23Bitstream added on 2014-06-13T20:09:48Z : No. of bitstreams: 1
martins_lfb_me_bauru.pdf: 963421 bytes, checksum: 7c1f9175f040c64a63fdf8db9f7a10a1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Neste trabalho foi feita uma análise comparativa entre diferentes escolhas dos pontos utilizados pelo método look ahead na estimação do ponto de máximo carregamento de um sistema elétrico de potência. O Fluxo de Cargo Continuado é utilizado na geração dos pontos de operação utilizados pelo método look ahead e para servir como referência na comparação entre os resultados previstos e o ponto de máximo carregamento real. Uma vez que a exatidão dessa estimativa é fortemente afetada pela escolha desses pontos, o FCC é modificado para fornecer pontos mais adequados para o bom funcionamento do método look ahead. A metodologia proposta é aplicada ao sistema IEEE de 300 barras, os resultados obtidos mostram o seu bom funcionamento / Here we did a comparative analysis between different choices of the points used by the look ahead method for estimating maximum loading point of a power system. The Continued Power Flow (CPF) is used in the generation of operating points used by the look ahead method and to serve as a reference in comparison between the predicted results and the real maximum loading point. Since the accurancy of this estimative is strongly affected by choicen of these points, the CPF is modified to provide the most appropriate for the proper functioning of the method look ahead. The proposed methodology system is applied to IEEE 300 buses, the results have shown its good functioning
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O PROBLEMA DO OUTRO EM SARTRE / THE PROBLEM OF THE OTHER IN SARTREGonçalves, Aline Ibaldo 24 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Through the look starts the relationship with the Other. In Being and Nothingness, Sartre uses the example of shame as a way of being of consciousness which the other arises as a mediator of The Self with itself, because I feel ashamed of myself as I appear to the others. There is a connection between me and the other, different from my relationship with objects.
When I am seen, I'm aware of me, but I am not my own foundation, I have my foundation outside myself through the others. By the look, I live the alienation of my possibilities, because the other transforms me into an object. By being objectified, I get an externality as if I had an essence. But man does not have access to this essence, he is an eternal becoming, which is never complete. The existence and the freedom of others threaten me, because I stay immobilize in the being-in-itself. However, I do not coincide with what others apprehend of me, because I cannot look at me like the other looks. It will always be indecipherable to me. But, anytime I can return the other s look, thus, putting myself in my own freedom confronting the other. To proceed with the analysis of intersubjectivity, Sartre writes an ontology of the body. It s through the body that I have a relationship with the other. The body is the contingent shape of the contingency. Through the look, the body is revealed by the other as a being-in-itself and the facticity is objectified and alienated. There are two ways of concrete relations with others: attempts to assimilate the other (love, language, masochism) which we try to become owners of the freedom of others, wanting to possess it as consciousness, making me as an object to possess the other s freedom; and attempts at objectification of the other (indifference, desire, hate, sadism) which I try to take my freedom back, alienating the other, reducing him into an object. So I petrify his freedom. Both situations fail, because freedom is inalienable. If I try objectify me is through an free project and if I try to objectify the other, him as a subject escapes me, because it s not possible to possess the other as a subject, only as an object and thus, we have no access to his conscience. Sartre presents another problem: The us. That implies a plurality of subjectivities that are recognized as subjectivities. The Heidegger s Mitsein opposes the thesis of the Sartre s conflict. Sartre limits us to private consciences. The being-for-others is the foundation of being-with-others. This conflict occurred because Sartre defines man as freedom. The Human-being is an absolute freedom and he cannot share his freedom with others. The essence of the relationship between consciousnesses will always be conflict. / É através do olhar que se inicia a relação com o outro. Em O Ser e o Nada, Sartre usa o exemplo da vergonha como um modo de ser da consciência na qual o outro surge como mediador do Para-si consigo mesmo, pois sinto vergonha de mim tal como apareço ao outro. Existe uma conexão entre mim e o outro, diferente de minha relação com os objetos. Quando sou visto, tenho consciência de mim, mas não sou o meu próprio fundamento, tenho meu fundamento fora de mim através do outro. Pelo olhar, vivo a alienação de minhas possibilidades, pois o outro me objetiva. Ao ser objetivado, adquiro uma dimensão de exterioridade como se eu tivesse uma essência. Mas o homem por si mesmo não tem acesso à sua essência, é um eterno tornar-se , que nunca se completa. A existência e a liberdade do outro me ameaçam, pois tendem a me imobilizar no Em-si. Entretanto, não coincido com a sua apreensão de mim, pois não posso me olhar como o outro me olha. Será sempre indecifrável para mim. Mas a qualquer momento posso devolver o olhar do outro, assim, colocando a mim mesmo em minha própria liberdade e afrontando a liberdade do outro. Para seguir com a análise da intersubjetividade, Sartre faz uma ontologia do corpo. Pois, é por meio do corpo do outro que me relaciono com o outro. O corpo é a forma contingente da contingência que é o Para-si. É por meio do olhar que o corpo é revelado pelo outro como um Em-si sendo alienado e a facticidade objetivada. Há duas maneiras de relações concretas com o outro: as tentativas de assimilação do outro (amor, linguagem, masoquismo) as quais tentamos nos tornar donos da liberdade do outro, querendo possuí-lo como consciência, fazendo-me objeto para fazer com que a liberdade do outro tenha posse sobre mim. Desta forma, me anulando no outro, tento me tornar o outro por meio de sua liberdade; E as tentativas de objetivação do outro (indiferença, desejo, ódio, sadismo), aonde tento assumir minha liberdade alienando o outro, reduzindo-o a um objeto. Desse modo, fazendo com que sua liberdade seja petrificada. Ambas as situações fracassam na medida em que a liberdade é inalienável, pois se tento me objetivar é através de um projeto livre, e se tento objetivar o outro ele me escapa, pois não é possível possuir o outro enquanto sujeito, somente enquanto objeto e assim não tenho acesso a sua consciência. Sartre apresenta mais um problema: o nós e o ser-com. O nós implica uma pluralidade de subjetividades que se reconhecem como subjetividades. O Mitsein de Heidegger se opõe à sua tese do conflito. Sartre limita o nós às consciências particulares. O ser-para-o-outro será o fundamento do ser-com-outro. Este conflito se dá visto que Sartre define o homem como liberdade. Sendo uma liberdade absoluta que é minha e não pode ser partilhado com o outro. A essência das relações entre consciências será sempre o conflito.
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'Olhar no olhar do olhar sem fim': a figura na obra de Maria Gabriela Llansol / 'Olhar no olhar do olhar sem fim': the 'figure' in Maria Gabriela Llansol's workMonteiro, Winnie Wouters Fernandes [UNESP] 06 July 2017 (has links)
Submitted by WINNIE WOUTERS FERNANDES MONTEIRO null (winniewouters@hotmail.com) on 2017-11-08T21:01:23Z
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Previous issue date: 2017-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente pesquisa tem como objetivo investigar a “figura” e a sua importância enquanto ser da escrita de Maria Gabriela Llansol. As “figuras” surgem nesse “texto” enquanto “nós construtivos” (LLANSOL, 2011, p. 121), que diferem da categoria de personagem por não se limitarem ao conceito de pessoa ou à semelhança com o humano. Elas se fazem enquanto “imagem” dotadas de um princípio de vida e a busca a que se dirigem visa encontros nos quais haja um crescimento recíproco entre os seres. É nesses encontros também que se dá o modo pelo qual o espaço textual, que é o próprio meio em que as “figuras” caminham, se amplia, simultaneamente à compreensão que passam a ter sobre ele. Em vista do vínculo entre a “figura” e o espaço textual, este trabalho parte da tese de que a “figura” é tanto o ponto de partida como o limiar do “texto” de Maria Gabriela Llansol, na medida em que a ela convergem os principais processos que distinguem a obra da autora, ao mesmo tempo que é a “figura” a responsável por dar a ver, ou não, os caminhos por essa escrita. Como alicerce para tal afirmação, discorreu-se acerca da dinâmica entre a ética e a estética, trazida pela denominação que a autora dá a sua escrita – “textualidade” –, e sobre a direção à qual o “texto” se abre enquanto caminho para as “figuras” – o “há” –, na qualidade de “verdade” pertinente a cada ser. A partir dessas análises foi possível notar que é de acordo com a disposição do “olhar” de cada “figura”, da abertura que cada uma dá ao Belo, que as diversas vias dessa escrita se abrem. / This study seeks to examine the “figure” and its importance as being in the writing of Maria Gabriela Llansol. The “figures” emerge in this “text” as “constructive selves” (LLANSOL, 2011, p. 121, my translation) that differ from the character as a category for neither being limited to the concept of person nor to the resemblance with the human. They come into being as “images” with a principle of life of their own and their search is for encounters in which there is mutual growth between these beings. Also, it is in these encounters that the textual space, which is the medium where the “figures” roam, is widened simultaneously to their understanding of it. Considering the links between the “figure” and the textual space, this study defends the thesis that the “figure” is both the starting point and the brink of Maria Gabriela Llansol’s “text”, since it is towards the “figure” that the main defining processes of her work converge, at the same time that the “figure” is responsible for revealing or not the ways through that writing. To form the background for this assertion, the present study looked into the dynamics between ethics and aesthetics, brought into being by the author’s calling her writing “textuality” and the direction towards which the “text” opens itself up as the path to these “figures” – the “there is” – seen as the “truth” belonging to each being. These analyses showed that it is according to the disposition of the “look” of each “figure”, to the opening of each one of them to beauty, that the various paths of this writing are opened.
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Modigliani sob o véu da imagem : a emergência do olharFreitas, Ariane Santellano de January 2017 (has links)
Esse trabalho versa sobre a questão do olhar nos terrenos da psicanálise e da arte, partindo dos efeitos produzidos no encontro com obra do pintor italiano Amedeo Modigliani. Ao buscar sentido para a representação no buraco dos olhos, presente nas pinturas do artista, tece reflexões acerca da imagem, no tocante à sua relação com o sujeito. Através da proposição utópica de interdição da imagem, sublinha a importância dessas criações que implicam outro modo de acesso à imaginação, destacando a sua função de corte, função de rasgadura que faz emergir a experiência do avesso. Ao despir a imagem do véu que lhe recobre, a angústia inquietante que irrompe nesse ato de contemplação com a imagem traz a dimensão do horror proposta por Freud (1919/2006b), desvelando a nudez do olhar. Algo da morte faz rasura na imagem, na direção do que Barthes (1980/2015) desenvolve ao situar a noção de punctum nas fotografias. Por fim, a reflexão sobre a máscara mortuária de Modigliani aponta a possibilidade de inserção da imagem na morte, reverso daquilo que o artista convoca ao se fazer a travessia das suas imagens em que algo da morte emerge lhes fazendo marca, recolocando, com isso, a questão dos limites da imagem no seu limiar com o real. / This paper approaches the matter of look in the fields of psychoanalysis and art, starting from the effects produced by the work of the Italian painter Amedeo Modigliani. Seeking meaning for the socket´s representation in the eye, present in the artist's paintings, it makes reflections about the image in the question to its relation with the subject. Through the utopian proposition of image interdiction, this work underlines the importance of these creations that imply another way of accessing the imagination, highlighting its function of cut, a function of ripeness that makes the experience of the reverse emerge. By undressing the image of the veil that covers it, the distressing anguish that breaks out in this act of imagery contemplation, it brings the dimension of horror proposed by Freud (1919/2006b), revealing the nakedness of the look. Something of death shears the image, in the direction of what Barthes (1980/2015) develops by situating the notion of punctum in photographs. Lastly, the reflection over the mortuary mask of Modigliani points to the possibility of insertion of the image into death, in reverse of what the artist convokes when crossing his images in which something of death emerges, marking them, thereby bringing about the limits of the image on its threshold with the real.
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Tempo andante da intervenção urbana: relações temporais nas obras “Imagens posteriores”, “Giganto” e “Polaroides (in)visíveis” / Walking time of urban intervention: temporal relations in the works “Imagens posteriores”, “Giganto” e “Polaroides (in)visíveis”Fernandes, Ana Rita Vidica 16 March 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-05T13:14:19Z
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Previous issue date: 2017-03-16 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The research “Walking time of urban intervention: temporal relations in the works ‘Imagens Posteriores’, ‘Giganto’ and ‘Polaroids (in)visíveis’ derives from reflections on time in three urban interventions with photography, namely Patricia Gouvêa’s “Imagens Posteriores” (2000-2013), Raquel Brust’s “Giganto” (2009-2013) and Tom Lisboa’s “Polaroides (in)visíveis (2005-2011). I place myself before the images and documents-sign of the works bearing in mind the proposition of the philosopher and historian Georges Didi-Huberman (1998, 2013, 2015), out of which emerges a temporal crossing of past, present and future. This crossing is due to the perception of the lines of time proposed by the philosopher Gilles Deleuze (1987): “time wasted”; “time lost”; “time regained” and “time rediscovered”. Furthermore, it is added the concept of “walking time”, set up by the researcher, concerning the temporal structure that results from the association of “time happening” with “plain space”. The perception of theses times leads to the discussion of the temporal crossings in relation to other urbanity, photography and art images, anachronicaly seen within the works (anachronies-process, anachronies-plasticity, anachronies-form), directed towards the past. And towards the future, at the meeting with the looks in the city (looks-invisibility, looks-emancipation, looks-circulation), it brings out relationship between work, artist, spectator, either in the virtual or in the urban space. / A pesquisa “Tempo andante da intervenção urbana: relações temporais nas obras “Imagens Posteriores”, “Giganto” e “Polaroides (in)visíveis” é resultado das reflexões sobre o tempo em três intervenções urbanas que se utilizam da fotografia. Coloco-me diante das imagens e dos documentos-signo das obras “Imagens Posteriores” (2000-2013) de Patricia Gouvêa, “Giganto” (2009-2013) de Raquel Brust e “Polaroides (in)visíveis” (2005-2011) de Tom Lisboa, conforme proposição do filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman (1998, 2013, 2015), de onde emerge um cruzamento temporal entre passado, presente e futuro. Este cruzamento se dá na percepção das linhas de tempo propostas pelo filósofo Gilles Deleuze (1987): “tempo que se perde”, “tempo perdido”, “tempo que se redescobre” e “tempo redescoberto”. Além dessas, acrescenta-se o conceito de “tempo andante”, criado pela pesquisadora, que diz respeito à estrutura temporal que se dá na associação entre “tempo do acontecimento” e “espaço liso”. A percepção desses tempos desemboca na discussão dos cruzamentos temporais na relação com outras imagens da arte, da fotografia e da urbanidade, vistas de modo anacrônico no interior das obras (anacronias-processo, anacronias-plasticidade e anacronias-forma), direncionando-se ao passado. E, ao futuro, no encontro com os olhares na cidade (olhares-invisibilidade, olhares-emancipação e olhares-circulação), fazendo emergir relações entre obra, artista e espectador, tanto no espaço urbano quanto no virtual.
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O olhar de si e do corpo: sujeitos em discurso sobre cirurgia bariátrica / The look of yourself and body: subject in discourse about bariatric surgeryThaís Silva Marinheiro de Paula 20 June 2017 (has links)
Ao nos depararmos com os possíveis sentidos que circulam em relação à busca pelo corpo belo e perfeito, isto é, a busca pelo corpo magro, nesta pesquisa, entendemos que o corpo se tornou uma forma de representação de saúde e beleza, pois, na chamada modernidade líquida, o imaginário social é constituído pela memória discursiva que evoca sentidos tecidos sócio-historicamente sobre o padrão corporal fluido, contribuindo para que os discursos existentes sobre a busca pelo corpo belo e perfeito afetem a imagem que o sujeito faz de seu próprio corpo, ou seja, afetam a imagem que ele deseja alcançar para se sentir incluído na sociedade que o cerca, seja para atingir o padrão de beleza ou para se sentir saudável. Compreendemos, assim, que o corpo inscreve-se no discurso do sujeito, pois faz parte das formações discursivas que o permeiam, isso porque a subjetividade se instaura no momento em que esse corpo reclama por sentidos outros. Consequentemente, ao analisarmos os discursos de sujeitos que fizeram a cirurgia bariátrica, observamos que houve a necessidade de recorrer a esse procedimento cirúrgico para que pudessem fazer parte deste novo corpo, pois surge o desejo de: perder peso, inclusão social e/ou sensação de bem-estar. Desta forma, ao pensarmos sobre como o corpo obeso pode atravessar diferentes sentidos e também apresentar/sofrer relações de poder, nessa relação com o simbólico e com o político, entendemos que o corpo ganha interpretações por meio do olhar e que a percepção de corpo pelo sujeito está diretamente relacionada aos discursos que circulam pela realidade externa, como, por exemplo, o discurso médico, com isso a escolha pela cirurgia bariátrica pode estar relacionada aos sentidos de beleza e estética que silenciam outros sentidos que tratam sobre a saúde. Nesse ideário, esse trabalho visa a compreender os processos de subjetivação do sujeito-paciente de cirurgia bariátrica, a partir da análise de discursos por ele produzidos após o procedimento cirúrgico, suas expectativas, necessidades e ansiedades, assim como os resultados obtidos, investigando, por meio de marcas linguísticas, como os sujeitos foram/são afetados pelo discurso médico sobre o padrão corporal. Para a elaboração do corpus, foram coletados dados com base nas respostas de quatorze sujeitos que realizaram esse procedimento cirúrgico há pelo menos um ano, sendo cinco homens e nove mulheres, na faixa etária de trinta a cinquenta e cinco anos. O campo epistemológico de análise que sustenta a pesquisa é a Análise do Discurso pecheuxtiana, cujo dispositivo teórico-analítico será essencial para o movimento de interpretação e compreensão dos dados. Os resultados apontam sentidos dominantes, (re)produzidos pelos sujeitos que fizeram a cirurgia bariátrica os quais reproduzem o discurso médico que trata a cirurgia bariátrica como um lugar de completude e satisfação corporal, entretanto, são materializados outros sentidos que apontam para a não completude do sujeito e do corpo, de modo que o discurso sobre o corpo ideal fura, ou seja, o sujeito, mesmo tendo realizado a cirurgia bariátrica indicia a necessidade de realizar outros procedimentos cirúrgicos para se chegar à ilusória completude. / When we face the possible meanings that circulate in relation to the search for the beautiful and perfect body, that is, the search for the thin body, In this research, we understand that the body has become a form of representation of health and beauty, because in the so-called liquid modernity, the social imaginary is constituted by the discursive memory that evokes socio-historically woven senses on the fluid body standard, contributing for the existing discourses on the search for the beautiful and perfect body to affect the image that the subject makes of his own body, that is, affect the image that he wants to reach to feel included in the society that surrounds him, either to reach the standard of beauty or to feel healthy. We understand, therefore, that the body subscribes to the discourse of the subject, because it is part of the discursive formations that permeate it, this because the subjectivity is established at the moment in which this body complains for other senses. Consequently, when we analyze the discourses of subjects who performed bariatric surgery, we observed that it was necessary to resort to this surgical procedure so that they could be part of this new body, because arise the desire: to lose weight, social inclusion and/or sensation of welfare. Then, when we think about how the obese body can cross different senses and also present / suffer relations of power, in this relation with the symbolic and the political, we understand that the body gains interpretations through the look and that the perception of body by the Subject is directly related to the discourses that circulate through external reality, such as medical discourse, so the choice for bariatric surgery may be related to the senses of beauty and esthetics that silence other senses that deal with health. In this idea, this work aims to understand the subjectivation processes of the subject-patient of bariatric surgery, based on the analysis of discourses produced by him after the surgical procedure, his expectations, needs and anxieties, as well as the results obtained, investigating, by means of linguistic marks, as subjects were / are affected by medical discourse about body standard. For the elaboration of the corpus, were collected data based on the responses of fourteen subjects who underwent this surgical procedure for at least one year, five men and nine women, in the age group of thirty to fifty five years old. The epistemological field of analysis that underpins the research is the pecheuxtiana Discourse Analysis, whose theoretical-analytical device will be essential for the movement of interpretation and understanding of the data. The results point dominant senses, (re)produced by the subjects who performed bariatric surgery, which reproduce the medical discourse that treats bariatric surgery as a place of completeness and corporal satisfaction, however, other meanings are materialized that point to the non-completeness of the subject and body, so that the discourse on the ideal body is faulty, that is, the subject, even having performed bariatric surgery it indicates the need to perform other surgical procedures to achieve the illusory completeness.
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