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Medida dos parâmetros respiratórios na admissão da UTI pode predizer necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação e mortalidade / Measurement of respiratory parameters at ICU admission can predict the necessity for ventilatory support, length of stay and mortality

Marcos Antonio Manara 30 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existe uma dúvida na literatura médica se a monitorização respiratória do paciente crítico internado na Unidade de Terapia Intensiva contribuiria para melhora de seu prognóstico. OBJETIVO: Avaliar de maneira prospectiva se a mensuração de parâmetros respiratórios na admissão dos pacientes em ventilação espontânea na Unidade de Terapia Intensiva estaria relacionada com a necessidade de suporte ventilatório, duração da internação dos pacientes na UTI e com a mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 195 pacientes admitidos respirando espontaneamente (37,4% do total das admissões no período do estudo) na Unidade de Terapia Intensiva Adultos do Hospital Israelita Albert Einstein. No momento da admissão, foram medidos o VC espontâneo, a FR, a Pimax, a Pemax, FiO2, SpO2 , FC e foi investigado se o paciente apresentava causa pulmonar para a insuficiência respiratória. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou óbito. Um modelo de regressão logística por etapas progressivas e um modelo de regressão linear múltipla foram aplicados para avaliação das associações entre os parâmetros mensurados à entrada dos pacientes na UTI e a necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação na UTI e mortalidade intrahospitalar. RESULTADOS: A média de idade dos 195 pacientes foi de 62,36±18,67, 77 mulheres. Trinta dos 195 pacientes necessitaram de suporte ventilatório (15,38%) e 20 pacientes morreram durante sua internação no hospital (10,25%). O tempo médio de internação na UTI foi de 5,1±5,8 dias. O modelo de regressão logística selecionou a Pimax (OR=1,04, p=0,018), doença respiratória primária (OR=2,8, p=0,036), FC (OR=1,03, p=0,022) e FiO2 (OR=1,04, p=0,043) como as variáveis relacionadas à necessidade de suporte ventilatório e o volume corrente espontâneo inicial (OR=0,92, p=0,000) como a variável relacionada à mortalidade intrahospitalar. O modelo de regressão linear múltipla selecionou a FC (Coeficiente=0,005, p=0,000), FR (Coeficiente =0,009, p=0,004), VC (Coeficiente = - 0,006, p=0,000) e sexo (Coeficiente =0,128, p=0,009) como as variáveis relacionadas ao tempo de internação na UTI. CONCLUSÃO: Em pacientes admitidos na UTI respirando espontaneamente, uma FC aumentada, necessidade de altas FiO2, Pimax diminuída e a presença de doença respiratória primária estiveram relacionadas com necessidade de suporte ventilatório. Pacientes do sexo masculino, com uma FC aumentada, FR aumentada e um baixo VC espontâneo apresentaram tempo de internação prolongado na UTI. A mensuração de VC espontâneo diminuído à admissão na UTI esteve fortemente relacionada a um aumento da mortalidade hospitalar. / INTRODUCTION: There is a doubt in the medical literature if the patients respiratory monitoring at ICU admission could improve their prognosis. OBJECTIVE: To measure respiratory parameters in patients admitted at ICU in spontaneous ventilation and relate them to the necessity of ventilatory support, length of ICU stay and hospital mortality. METHODS: We prospectively evaluated 195 patients admitted to the Adult ICU of the Albert Einstein Hospital in spontaneous ventilation (37.4% of total study period admissions). At ICU entry, we measured tidal volume (TV), respiratory rate (RR), maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), FiO2, SpO2, heart rate (HR) and we verified if the patient had a primary pulmonary disease. The patients were followed till hospital discharge or death. A stepwise logistic regression and multiple linear regression models were built to evaluate the relation of the respiratory parameters at ICU entry and the necessity of ventilatory support, ICU length of stay and intra-hospital mortality. RESULTS: The 195 patients mean age was 62.36±18.67, 77 females. Thirty of 195 patients needed ventilatory support (15.38%) and 20 died in the hospital (10.25%). The mean ICU length of stay was 5.1±5.8 days. The logistic regression model selected MIP (OR=1.04, p=0.018), primary respiratory disease (OR=2.8, p=0.036), HR (OR=1.03, p=0.022) and FiO2 (OR=1.04, p=0.043) as the variables related to the necessity of ventilatory support and the initial TV (OR=0.92, p=0.000) as the variable related to intra-hospital mortality. The multiple linear regression model selected the HR (Coefficient=0.005, p=0.000), RR (Coefficient =0.009, p=0.004), VT (Coefficient = - 0.006, p=0.000) and sex (Coefficient =0.128, p=0.009) as the variables related to the ICU length of stay. CONCLUSION: In spontaneous ventilated patients at ICU admission, a higher HR, higher FiO2, a lower MIP and a primary respiratory diagnosis were related to the necessity of ventilatory support. Male patients with a higher HR, higher RR and lower TV had a prolonged ICU length of stay. The initial measurement of a low spontaneous TV was strongly related to an increase in hospital mortality.
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Determinantes da fraqueza e propriedades contráteis da musculatura inspiratória na insuficiência cardíaca

Ribeiro, Paula Aver Bretanha January 2012 (has links)
A fraqueza muscular inspiratória pode estar presente em 30 a 50 % dos pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca crônica, com implicações na qualidade de vida e prognóstico. Entretanto, não está claro quais características clínicas e comportamentais que estariam associadas a essa disfunção. Além disso, como não estão claros os mecanismos moleculares que conduzem a disfunção do diafragma. Parâmetros contráteis incluindo força de contração máxima, força passiva e cinética de pontes cruzadas podem estar alterados em pacientes com IC, e podem estar associados a FMI. Esta tese investigou, primeiramente, determinantes da FMI em comparação com a fraqueza muscular periférica (preensão manual), em pacientes com ICC. Neste estudo foram avaliadas variáveis clínicas, antropométricas e comportamentais destes pacientes. Os resultados demonstraram que apenas aproximadamente 50 % da FMI pode ser explicada pelas variáveis analisadas. Além disso, as variáveis associadas à fraqueza de preensão manual não são diferentes das encontradas em sujeitos saudáveis (gênero e idade). Entretanto, a força inspiratória máxima pode estar associada com marcadores de capacidade funcional do paciente. Em seguida, foram investigadas propriedades contráteis, ativas e passivas de miofibrilas de músculo cardíaco e diafragma, em um novo modelo animal de camundongos com insuficiência cardíaca desenvolvida por knockout para arginilação cardíaco-específica. Resultados do músculo cardíaco demonstram compatibilidade com a disfunção contrátil encontrada em humanos com insuficiência cardíaca congestiva, tais como redução da contração máxima, redução da força passiva e redução da cinética de relaxamento. Entretanto, nos resultados do músculo diafragma, encontramos aumento da força de contração máxima, o que pode sugerir uma mudança adaptativa compensatória associada ao aumento do trabalho inspiratório associado à insuficiência cardíaca crônica. Em conclusão, menos de 50 % da variância da força muscular inspiratória pode ser explicada por variáveis clínicas e comportamentais de pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Em um modelo animal de insuficiência cardíaca que resulta em diminuição da contratilidade de cardiomiofibrilas, observa-se aumento da contratilidade das miofibrilas do diafragma, sugerindo que a fraqueza muscular inspiratória associada à insuficiência cardíaca crônica não seja secundária à disfunção contrátil da musculatura inspiratória. / The inspiratory muscle weakness may be present in 30-50% of outpatients with chronic heart failure, with implications for the quality of life and prognosis. However, it is unclear what clinical and behavioral characteristics that would be associated with this dysfunction. Moreover, as are unclear the molecular mechanisms leading to dysfunction of the diaphragm. Contractile parameters including contraction force maximum passive force and kinetics of cross-bridges can be altered in patients with HF, and may be associated with the IMF. This thesis investigated, firstly, the determinants of IMF in comparison to peripheral muscle weakness (handgrip) in patients with CHF. We evaluated clinical, anthropometric and behavioral disorders in these patients. The results showed that only about 50% of IMW can be explained by the variables. Furthermore, the variables associated with weakness of grip are not different from those found in healthy subjects (gender and age). However, maximum inspiratory force may be associated with markers of patient's functional capacity. Next, we investigated the contractile properties, assets and liabilities of myofibrils of cardiac muscle and diaphragm in an animal model of mice with heart failure developed by knockout arginilação cardiac-specific. Results show compatibility with the cardiac muscle contractile dysfunction found in human with congestive heart failure, such as reduction of maximum contraction, reduction and reduction of the passive force relaxation kinetics. However, the results of the diaphragm, we found increased maximum force of contraction, which may suggest a compensatory adaptive changes associated with increased inspiratory work associated with chronic heart failure. In conclusion, less than 50% of the variance in inspiratory muscle strength can be explained by behavioral and clinical variables of patients with chronic heart failure. In an animal model of heart failure that results in decreased contractility cardiomyofibrils, there was an increase in contractility of the diaphragm myofibrils, suggesting that inspiratory muscle weakness associated with chronic heart failure is not secondary to contractile dysfunction of the respiratory muscles.
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Pressões inspiratória e expiratória máximas em crianças e adolescentes com asma / Maximal inspiratory and expiratory pressure in children and adolescents with asthma

Oliveira, Cilmery Marly Gabriel de [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-24 / Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a força dos músculos respiratórios em crianças e adolescentes com asma pela mensuração das pressões respiratórias máximas e compará-las às observadas com indivíduos controles com mesmas características antropométricas. Métodos: Estudo transversal, em que foram realizadas medidas antropométricas (peso, estatura e perímetro braquial), provas de função pulmonar e medida das pressões respiratórias máximas inspiratória (Pimáx) e expiratória (Pemáx) de pacientes com asma e controles saudáveis com idades entre 6 e 16 anos, independentemente do sexo. Resultados: Foram avaliadas as pressões respiratórias máximas de 75 indivíduos asmáticos e 90 saudáveis (controles), de ambos os gêneros, divididos por idade cronológica em crianças e adolescentes. Os grupos apresentaram características antropométricas semelhantes. Não houve diferença estatisticamente significante nos valores de Pimáx e Pemáx (p>0,05) entre asmáticos e saudáveis. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as pressões máximas dos asmáticos do gênero masculino e feminino. No grupo controle a Pemáx foi maior no gênero masculino (p=0,004). Nos dois grupos (asmáticos e controles) os adolescentes apresentaram valores de pressões respiratórias máximas maiores que as crianças. Houve fraca correlação entre o VEF1 e a Pimax (r=0,247) e moderada entre o VEF1 e a Pemax (r=0,385) dos indivíduos asmáticos, porém, a Pemáx foi maior nos adolescentes com maior gravidade da doença. As pressões respiratórias máximas não foram afetadas pela condição nutricional dos indivíduos avaliados. Conclusão: A ocorrência de asma não determinou alterações significativas na força dos músculos respiratórios de crianças e adolescentes independente do gênero. Porém, a maior gravidade da doença pode estar associada a um incremento da força dos músculos expiratórios de adolescentes com asma provavelmente pelo recrutamento exacerbado a que as fibras destes músculos são frequentemente submetidas nos períodos de crise sendo maior nos do sexo masculino, o que pode estar associado a maior área muscular frequente nos garotos. / Objective: The objective of this study was to evaluate the strength of respiratory muscles in children and adolescents with asthma by measurement of maximal respiratory pressures and compare them with those observed in control subjects with the same anthropometric characteristics. Methods: Cross-sectional study, which included anthropometric measures (weight, height and arm circumference), pulmonary function tests and measurement of maximal respiratory pressures inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) of patients whith asthma and healthy controls aged between 6 and 16 years, regardless of gender. Results: We evaluated the maximal respiratory pressure of 75 asthmatics and 90 healthy individuals (controls) of both sexes, divided by chronological age in children and adolescents. The groups had similar physical characteristics. There was no statistically significant difference in the values of MIP and MEP (p> 0.05) between asthmatics and healthy. There was no statistically significant difference between the maximum pressure of asthmatic males and females. In the control group, MEP was higher in males (p = 0.004). Both groups (asthmatics and controls) adolescents have higher values of maximal respiratory pressures higher than children. There was a weak correlation between FEV1 and MIP (r = 0.247) and moderate between FEV1 and MEP (r = 0.385) of asthma patients, however, the MEP was higher in adolescents with more severe disease. Maximal respiratory pressures were not affected by the nutritional condition of individuals evaluated. Conclusion: The incidence of asthma do not determinate significant alterations in respiratory muscle strength in children and adolescents, regardless of gender. However, the severity of the disease may be associated with an increase in expiratory muscle strength in adolescents with asthma probably by the exacerbated recruitment to the fibers of these muscles are often subjected during periods of crisis is higher in males, which may be associated with greater muscle area common in boys. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Valores de referência da pressão inspiratória nasal em crianças saudáveis: um estudo multicêntrico

Silva, Ana Aline Marcelino da 28 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-02T22:08:35Z No. of bitstreams: 1 AnaAlineMarcelinoDaSilva_DISSERT.pdf: 2047939 bytes, checksum: a17ad66300eb274fb36c0e635e09214f (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-09T12:36:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnaAlineMarcelinoDaSilva_DISSERT.pdf: 2047939 bytes, checksum: a17ad66300eb274fb36c0e635e09214f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-09T12:36:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnaAlineMarcelinoDaSilva_DISSERT.pdf: 2047939 bytes, checksum: a17ad66300eb274fb36c0e635e09214f (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / Introdução: A pressão inspiratória nasal sniff (SNIP) é um teste fácil de ser realizado, que estima a pressão esofágica e prediz a força dos músculos inspiratórios, sendo complementar às medidas das pressões máximas inspiratória e expiratória (PImáx e PEmáx, respectivamente). No Brasil, seus valores de referência para crianças ainda não foram propostos. Objetivo: Propor equações de predição da SNIP para crianças saudáveis brasileiras e determinar os valores de referência para essa população. Métodos: Estudo multicêntrico (Natal, Recife e Belo Horizonte), transversal observacional, onde foram avaliadas crianças saudáveis de 6 a 11 anos de idade, de ambos os sexos, estratificadas em três subgrupos por faixas etárias (6-7, 8-9, 10-11 anos) dentro de cada sexo. Todos realizaram, após anamnese com avaliação sociodemográfica e antropométrica (percentil para índice de massa corpórea [IMC]), a prova de espirometria, seguida da mensuração das forças dos músculos respiratórios, composta por PImáx (Capacidade Residual Funcional (CRF) e Volume Residual (VR)), PEmáx (Capacidade Pulmonar Total (CPT)) e SNIP. Posteriormente, responderam a dois questionários para avaliação do nível de atividade física e nível socioeconômico através IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física) e CCEB (Critério de Classificação Econômica Brasil), respectivamente. Por fim, dois testes de caminhada de 6 minutos (TC6M) foram feitos a fim de avaliar a capacidade de exercício funcional. Análise estatística: Utilizamos o teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade dos dados, o teste t para as análises intergrupos e ANOVA one-way para análises intragrupos. A correlação de Pearson (r) foi utilizada para observar relações entre a SNIP e as demais variáveis do estudo. Resultados: Os resultados apresentados são apenas para a população de Natal/RN. Foram recrutadas 139 crianças, das quais 121 (62 meninas) compuseram a amostra, 54% apresentou percentil < 85 e 46% percentil > 85, acima do esperado. Os valores da SNIP foram semelhantes entre os sexos (91,1 ± 21,0 cmH2O em meninas e 87,7 ± 19,4 cmH2O em meninos). O sexo feminino apresentou medidas da SNIP maiores que as da PImáxCRF (p < 0,0001), enquanto que nos meninos, a média de ambas as variáveis foram semelhantes. Encontramos correlação positiva entre SNIP e o percentil (r= 0,25, p= 0,04) nas meninas, diferente dos meninos, onde nenhuma correlação foi observada. Conclusões: De acordo com o que foi encontrado, foram definidos os valores de referência da SNIP para crianças saudáveis brasileiras na faixa etária de 6 a 11 anos. O percentil para IMC parece influenciar positivamente a força dos músculos inspiratórios mensurada pela SNIP apenas nas meninas. / Introduction: The sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) is an easy to perform test that estimates esophageal pressure and predicts inspiratory muscle strength, being complementary to maximal inspiratory and expiratory pressure measurements (MIP and MEP, respectively). In Brazil, its reference values for children have not yet been proposed. Objective: To propose SNIP prediction equations for healthy Brazilian children and determine the reference values for this population. Methods: A multicenter (Natal, Recife e Belo Horizonte), cross-sectional observational study was carried out to evaluate healthy children 6 to 11 years old, of both sexes, stratified into three subgroups by age group (6-7, 8-9, 10-11 years) within each sex. All performed after anamnesis with sociodemographic and anthropometric evaluation (percentile for body mass index), the spirometry test, followed by the measurement of respiratory muscle strengths, composed of MIP (Functional Residual Capacity (FRC) and Residual Volume (RV)), MEP (Total Lung Capacity (TLC)) and SNIP. Subsequently, they answered two questionnaires to assess the level of physical activity and socioeconomic level through the IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) and BECC (Brazil Economic Classification Criteria), respectively. Finally, two 6-minute walk tests (6MWT) were performed to assess functional exercise capacity. Statistical analysis: We used the Kolmogorov-Smirnov test for normality of the data, the t-test for intergroup analyzes and one-way ANOVA for intragroup analyzes. The pearson (r) correlation was used to observe relationships between SNIP and the other study variables. Results: The results presented are only for the Natal/RN population. Thirty-nine children were recruited, of which 121 (62 girls) comprised the sample, 54% presented percentile <85 and 46%> 85th percentile, higher than expected. SNIP values were similar between genders (91.1 ± 21.0 cmH2O in girls and 87.7 ± 19.4 cmH2O in boys). Girls presented SNIP measurements larger than those of the PImax CRF (p <0.0001), while in boys the mean of both variables was similar. We found a positive correlation between SNIP and the percentile (r = 0.25, p = 0.04) in girls, unlike boys, where no correlation was observed. Conclusions: According to what was found, SNIP reference values were defined for healthy Brazilian children aged 6 to 11 years. The BMI percentile seems to positively influence the inspiratory muscle strength measured by SNIP only in girls.
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Valores de referência das pressões respiratórias máximas para crianças de 7 a 10 anos / Reference values to maximal respiratory pressures in children 7 to 10 years age

Rosa, George Jung da 09 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T17:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 George Jung da Rosa.pdf: 925088 bytes, checksum: 64d913ba4f71b8e3aab6aac254f678af (MD5) Previous issue date: 2013-08-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As medidas da força muscular respiratória são úteis na prática clínica e se tratam de aferições simples, não-invasivas, com instrumental compacto e facilmente transportável. Ainda assim, os valores de referência apresentam variabilidade, possivelmente por falta de uniformização de instrumental e técnica de coleta. Em crianças, ainda não há consenso sobre esses valores e a o tamanho da contribuição das variáveis biométricas sobre essas medidas. Esses dados podem contribuir para uma maior compreensão da dinâmica muscular e ventilatória dessa população e viabilizar estudos comparativos de melhor qualidade metodológica, resultando em uma maior confiabilidade no seguimento clínico desse grupo etário. Nesse contexto, o objetivo da presente pesquisa é estabelecer valores de referência da Pressão Inspiratória Máxima (PIMáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEMáx) para escolares hígidos e gerar equações preditivas de normalidade. Para isso, conduziu-se um estudo observacional transversal de outubro de 2012 a junho de 2013, em escolas da Grande Florianópolis/SC. Participaram escolares hígidos e eutróficos, com idade de 7 a 10 anos, cuja higidez foi atestada pelo questionário ISAAC (Estudo Internacional sobre Asma e Alergias na Infância) e através de um recordatório de saúde, ambos auto-aplicados pelos responsáveis legais. Inicialmente foram analisados os dados biométricos de massa, estatura e índice de massa corporal (IMC), seguida da manovacuometria (MVD300, G-MED, Brasil) e obtenção do valor predito do volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1%) por meio de equipamento digital (PIKo-1, nSpire Health, EUA) segundo critérios da American Thoracic Society. Para análise dos dados, foram utilizados os gráficos Q-Q e P-P, além dos testes de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov para avaliação do ajuste das variáveis à distribuição normal. Os valores de pressões respiratórias foram ajustados à normalidade através de transformação logarítmica (Log). Realizada correlação de Pearson entre as variáveis e, na sequência, as equações preditoras da PIMáx e da PEMáx foram desenvolvidas por regressão linear múltipla, específicas para cada sexo, considerando como variáveis preditoras o VEF1%, idade e as medidas biométricas. O nível de significância adotado foi de 5% (&#945;=0,05). Foram selecionadas 399 crianças, 198 (49,62%) do sexo masculino. As PIMáx média, mínima e máximas aferidas foram 59,25±12,18; 35 e 89 para os meninos, e 52,67±9,82, 33 e 76 para as meninas. As PEMáx foram 74,49±14,72; variando de 49 a104 nos meninos e 60,94±11,40; 39 e 90 para meninas. As correlações do Log(PIMáx) e do Log(PEMáx) para o sexo masculino foram moderadas com a idade, massa e estatura; e fraca para o IMC (r=0,316; 0,362; 0,353; 0,266 e, r=0,322; 0,364; 0,366; 0,229, respectivamente). Para o sexo feminino o Log(PIMáx) correlacionou-se pouco com idade e VEF1%, e moderadamente com massa, estatura e IMC (r=0,268; 0,22; 0,4; 0,312 e 0,366). Já o Log(PEMáx) apresentou correlação moderada para idade, massa, estatura e IMC, e também foi fraca para o VEF1% (r=0,376; 0,452; 0,393; 0,367 e 0,286). Pela regressão linear múltipla gerou-se as equações preditivas, sendo os melhores modelos para meninos: Log(PIMáx)=1,577+0,006.Massa (R2aj=14,1%) e Log(PEMáx)=1,282+0,409.Estatura (R2aj=13,9%). Para as meninas: Log(PIMáx)=1,267+0,006.Massa+0,003.VEF1% (R2aj=21,9%) e Log(PEMáx)=1,241+0,011.Idade+0,005.Massa+0,003.VEF1% (R2aj=27,9%). Foram então geradas equações preditivas das PRM em escolares saudáveis e, com base nos resultados apresentados, as variáveis biométricas de massa, estatura e IMC, e também o VEF1% e a idade, pouco influenciaram nos valores das pressões.
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Análise eletromiográfica e de acelerometria na manobra fisioterápica de vibração torácica manual /

Saavedra, Giovana Cristina Rosa. January 2013 (has links)
Orientador: José Geraldo Trani Brandão / Banca: José Elias Tomazini / Banca: Renata Aparecida Ribeiro Custódio / Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar a fadiga muscular do músculobraquiorradial através do sinal eletromiográfico e da frequência mediana,assim como mensurar a frequência de oscilação da manobradevibração torácica manual realizadapor 09 fisioterapeutas em um boneco de treinamentoadulto para medidas de reanimaçãocardiopulmonar por 16 minutos. A manobra de vibração torácica é uma técnica usada na fisioterapia respiratória com a finalidade de higienização brônquica, a qual propicia a mobilização,eliminação de secreçõese permite otimizar a função pulmonar. Por este serum recurso muito utilizado em pacientes com patologias de origem respiratória, é importante analisar e mensurar tais parâmetros para que possa ser avaliada aefetividadeda técnica e do período de execução. A vibração torácica manualé proporcionadapela contração isométrica dos músculos do antebraço. Omúsculo braquiorradial foi selecionado para análise, pois apresenta maior atividade em um ângulo de aproximadamente 120º de flexão do cotovelo, posição adotada pelo profissional durante oprocedimento. Aatividade muscular deste músculodo membro superior através da EMG de superfície foiregistrada em 3 etapas(1ª, 2ª e 3ª medidas). Simultaneamente, a frequênciade oscilaçãofoi registradacom ousode um acelerômetro. Pode-se observar que não houve diferença estatisticamente significativa do padrão eletromiográfico tanto no domínio temporal quanto no espectral ao comparar os valoresde RMS, frequência mediana e frequência de oscilação de vibração entre as 3 medidas de cada sujeito. Assim, como não houve correlação entre as variáveis com as etapas determinadas, de acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que o músculo braquiorradial nãoé um agonistado movimento, pois não houve alteração do sinal EMG e não ocorreu fadiga / Abstract: The aim ofthis study was toanalyze themusclefatigue of brachioradialis muscleby electromyographic signal and median frequency andmeasurethe oscillation frequency of maneuver of manual chest vibration performed bynine physiotherapists in a adult training dummy for measures of cardiopulmonary resuscitation for 16minutes. The maneuver of chest vibration is atechnique used in respiratory physiotherapy for the purposeof bronchialhygiene which allows mobilization, elimination of secretions andallowsoptimizing the pulmonary function. Themanual chest vibration is provided by the isometric contraction of forearm muscles. The brachioradialis muscle wasselected foranalysis because itis more active at anangle of 120º of elbow flexion position adopted by the professional during theprocedure. Given that this is aresourceoften used in patient withpathologies ofrespiratory origin, it is important to analyze and measuresuch parameters to assess the effectiveness of thetechniqueand the implementation period.The muscle activity of this muscle of the upper limb throughsurfaceEMG was recorded in 3 steps (1st, 2nd and 3rd measures). At the same time, the oscillation frequency was registered using an accelerometer. It can be observed no statistically significant difference of electromyographic patterns in temporal and spectral domain comparing the values of RMS, median frequency and oscillation frequency of vibration among thethree measuresof eachindividual as nocorrelation was found amongvariables with the determined steps.As there was no correlationbetween thevariables with certain phases,according to theresults obtained, it is concludedthat the brachioradialis muscle is not an agonist of movement, because there was no change of the EMG signal and fatigue did not occur / Mestre
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Valores de normalidade para força muscular ventilatória em pré-escolares e escolares saudáveis

Heinzmann Filho, João Paulo January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437894-Texto+Completo-0.pdf: 860608 bytes, checksum: 959e5f29761ace404c63333ec242952c (MD5) Previous issue date: 2012 / The evaluation of respiratory muscle strength is a noninvasive and easily applicable method, used for the measurement of maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP). However, there are no reference values for children in preschool age, which makes it difficult to standardize the results and complicates the assessment of respiratory muscle function. Thus, the objective of present study was to generate reference values for respiratory muscle strength in healthy children and adolescents aged between three to twelve years old. Participants were recruited from three schools and selected after a respiratory disease questionnaire analysis and attainment of informed and written consent by parents or guardians. All participants included in the study had normal spirometry and measures of height and weight were performed in the same day. The evaluation of respiratory muscle strength was performed by a single examiner following the guidelines for pulmonary function tests. The association between MIP and MEP values with the potential predictive variables was analyzed using a multiple linear regression model. A total of 171 participants were selected and distributed evenly by age. The age, height, weight and FVC showed moderate to strong correlations with both respiratory pressures. However, the regression model showed that the height and weight were the best variables to predict MIP in both sexes and age and weight to predict MEP. The power of prediction (R2) ranged from 46 to 58%. The intraclass correlation coefficient was used in a subgroup and demonstrated an excellent reproducibility between tests. In conclusion, the results of present study demonstrate that the behavior of respiratory muscle strength in healthy preschool and school children can be explained by age, height and weight. / A avaliação da força muscular respiratória é um método não invasivo e de fácil aplicabilidade, utilizado para a mensuração da pressão inspiratória máxima (PIMAX) e da pressão expiratória máxima (PEMAX). No entanto, ainda não existem valores de referência para crianças em idade pré-escolar, impossibilitando a normalização dos resultados obtidos e dificultando a avaliação da função muscular respiratória. Assim, o objetivo deste estudo foi gerar valores de referência para a força muscular respiratória em crianças e adolescentes saudáveis de três a doze anos de idade. Os participantes foram recrutados através de três escolas e selecionados após análise do questionário de doenças respiratórias e assinatura do termo de consentimento pelos pais ou responsáveis. Todos os participantes incluídos no estudo possuíam exame espirométrico normal e medidas de peso e altura no dia da mensuração. A avaliação da força muscular respiratória foi realizada por um único avaliador seguindo as diretrizes para testes de função pulmonar. A associação entre os valores de PIMAX e PEMAX com as potenciais variáveis preditoras foram analizadas utilizando-se um modelo de regressão linear múltipla. Um total de 171 participantes foram selecionados e distribuídos uniformemente por faixa etária.A idade, altura, peso e CVF apresentaram correlações de moderada à forte com ambas as pressões respiratórias. No entanto, o modelo de regressão demonstrou que a altura e o peso foram as melhores variáveis para predição da PIMAX em ambos os sexos e o peso e a idade para a PEMAX. A força de predição (R2) variou de 46 a 58%. O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado em um subgrupo e demonstrou excelente reprodutibilidade entre os testes. Em conclusão, os resultados do presente estudo demonstram que o comportamento da força muscular respiratória em pré-escolares e escolares saudáveis pode ser explicado em função da idade, altura e peso.
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Determinantes da fraqueza e propriedades contráteis da musculatura inspiratória na insuficiência cardíaca

Ribeiro, Paula Aver Bretanha January 2012 (has links)
A fraqueza muscular inspiratória pode estar presente em 30 a 50 % dos pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca crônica, com implicações na qualidade de vida e prognóstico. Entretanto, não está claro quais características clínicas e comportamentais que estariam associadas a essa disfunção. Além disso, como não estão claros os mecanismos moleculares que conduzem a disfunção do diafragma. Parâmetros contráteis incluindo força de contração máxima, força passiva e cinética de pontes cruzadas podem estar alterados em pacientes com IC, e podem estar associados a FMI. Esta tese investigou, primeiramente, determinantes da FMI em comparação com a fraqueza muscular periférica (preensão manual), em pacientes com ICC. Neste estudo foram avaliadas variáveis clínicas, antropométricas e comportamentais destes pacientes. Os resultados demonstraram que apenas aproximadamente 50 % da FMI pode ser explicada pelas variáveis analisadas. Além disso, as variáveis associadas à fraqueza de preensão manual não são diferentes das encontradas em sujeitos saudáveis (gênero e idade). Entretanto, a força inspiratória máxima pode estar associada com marcadores de capacidade funcional do paciente. Em seguida, foram investigadas propriedades contráteis, ativas e passivas de miofibrilas de músculo cardíaco e diafragma, em um novo modelo animal de camundongos com insuficiência cardíaca desenvolvida por knockout para arginilação cardíaco-específica. Resultados do músculo cardíaco demonstram compatibilidade com a disfunção contrátil encontrada em humanos com insuficiência cardíaca congestiva, tais como redução da contração máxima, redução da força passiva e redução da cinética de relaxamento. Entretanto, nos resultados do músculo diafragma, encontramos aumento da força de contração máxima, o que pode sugerir uma mudança adaptativa compensatória associada ao aumento do trabalho inspiratório associado à insuficiência cardíaca crônica. Em conclusão, menos de 50 % da variância da força muscular inspiratória pode ser explicada por variáveis clínicas e comportamentais de pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Em um modelo animal de insuficiência cardíaca que resulta em diminuição da contratilidade de cardiomiofibrilas, observa-se aumento da contratilidade das miofibrilas do diafragma, sugerindo que a fraqueza muscular inspiratória associada à insuficiência cardíaca crônica não seja secundária à disfunção contrátil da musculatura inspiratória. / The inspiratory muscle weakness may be present in 30-50% of outpatients with chronic heart failure, with implications for the quality of life and prognosis. However, it is unclear what clinical and behavioral characteristics that would be associated with this dysfunction. Moreover, as are unclear the molecular mechanisms leading to dysfunction of the diaphragm. Contractile parameters including contraction force maximum passive force and kinetics of cross-bridges can be altered in patients with HF, and may be associated with the IMF. This thesis investigated, firstly, the determinants of IMF in comparison to peripheral muscle weakness (handgrip) in patients with CHF. We evaluated clinical, anthropometric and behavioral disorders in these patients. The results showed that only about 50% of IMW can be explained by the variables. Furthermore, the variables associated with weakness of grip are not different from those found in healthy subjects (gender and age). However, maximum inspiratory force may be associated with markers of patient's functional capacity. Next, we investigated the contractile properties, assets and liabilities of myofibrils of cardiac muscle and diaphragm in an animal model of mice with heart failure developed by knockout arginilação cardiac-specific. Results show compatibility with the cardiac muscle contractile dysfunction found in human with congestive heart failure, such as reduction of maximum contraction, reduction and reduction of the passive force relaxation kinetics. However, the results of the diaphragm, we found increased maximum force of contraction, which may suggest a compensatory adaptive changes associated with increased inspiratory work associated with chronic heart failure. In conclusion, less than 50% of the variance in inspiratory muscle strength can be explained by behavioral and clinical variables of patients with chronic heart failure. In an animal model of heart failure that results in decreased contractility cardiomyofibrils, there was an increase in contractility of the diaphragm myofibrils, suggesting that inspiratory muscle weakness associated with chronic heart failure is not secondary to contractile dysfunction of the respiratory muscles.
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Efeito de um programa pré-operatório de fortalecimento supervisionado da musculatura inspiratória na evolução hospitalar de pacientes submetidos a operações cardíacas / Effect of preoperative program of strengthening supervised the inspiratory muscles in evolution of hospital patients undergoing cardiac surgery

Paulo Eduardo Gomes Ferreira 26 April 2013 (has links)
Introdução: A disfunção respiratória é uma das complicações mais frequentes após operações cardíacas. Vários fatores contribuem para que as disfunções respiratórias ocorram, dentre eles está a disfunção da musculatura inspiratória que, por sua vez, pode ser multifatorial. Objetivo: O condicionamento da musculatura inspiratória no período pré-operatório poderia ajudar a reduzir a incidência de complicações respiratórias no pós-operatório de operações cardíacas. Métodos: No presente trabalho 21 pacientes voluntários, de ambos os sexos, com idade mínima de 50 anos, com fraqueza de musculatura inspiratória e candidatos à operação de revascularização cirúrgica do miocárdio e/ou operação valvar cardíaca no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos. Em um grupo, 10 pacientes foram submetidos a um período mínimo de 9 dias de treinamento da musculatura inspiratória utilizando um incentivador respiratório marca Threshold® IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ, EUA), com carga de 40, 60 e 80% da pressão inspiratória máxima. Os outros 11 pacientes receberam apenas orientações gerais, sem treinamento objetivo da musculatura respiratória. Comparamos os valores espirométricos antes e após o treinamento dentro de cada grupo. A evolução da pressão inspiratória máxima, da pressão expiratória máxima e da gasometria arterial de ambos os grupos, antes e após o treinamento, bem como a sua evolução temporal no pós-operatório, além dos valores de nitrito/nitrato no condensado do exalado pulmonar. Comparamos também a evolução clínica de ambos os grupos. Resultados: Observamos que o treinamento causou elevação significativa do pico de fluxo expiratório (p=0,028) e diminuição nos valores de nitrito/nitrato no condensado do exalado pulmonar (p=0,05) e redução das complicações pós operatórias (p=0,057), sendo as duas últimas não significativas. Todavia, não houve diferença na evolução gasométrica e nem da pressão inspiratória máxima ou da pressão expiratória máxima entre ambos os grupos. Conclusão: O treinamento da musculatura respiratória inspiratória em pacientes internados, além de factível e seguro, resulta em maior fortalecimento dessa musculatura, reduz a morbidade pós-operatória e os níveis de nitrito/nitrato no condensado do exalado pulmonar / Introduction: Respiratory dysfunction is one of the most common complications after cardiac operations. Several factors contribute to respiratory dysfunctions that occur among them is inspiratory muscle dysfunction that, in turn, may be multifactorial. Objective: The conditioning of inspiratory muscles on preoperative could help reduce the incidence of respiratory complications in the postoperative period of cardiac operations. Methods: In this study 21 patients volunteers of both sexes, aged 50 years, with weakness of inspiratory muscles and candidate operation of CABG and / or heart valve surgery at the Hospital of the Medical College of Ribeirão Preto-USP were randomized into 2 groups. In one group, 10 patients underwent a minimum of 9 days of inspiratory muscle training using an incentive spirometry \"Threshold® IMT\" (Respironics, Cedar Grove, NJ, USA) with a load of 40, 60 and 80% of maximal inspiratory pressure. The other 11 patients received only general guidelines without respiratory muscle training goal. We compared spirometric values before and after training within each group. The evolution of maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure and arterial blood gas analysis of both groups before and after training, as well as its temporal evolution postoperatively, and the values of nitrite / nitrate in exhaled breath condensate. We also compared the clinical outcomes in both groups. Results: We observed that the training caused significant peak expiratory flow (p=0,028) and decrease in nitrite/nitrate in exhaled breath condensate (p=0,05) and reduction of postoperative complications (p=0,057), the last two being non-significant. However, there was no difference in blood gas evolution nor maximal inspiratory pressure and maximal expiratory pressure between both groups. Conclusion: The inspiratory muscle training in patients hospitalized, and feasible and safe, results in further strengthening these muscles, reduces postoperative morbidity and levels of nitrite / nitrate in exhaled breath condensate
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Determinantes da fraqueza e propriedades contráteis da musculatura inspiratória na insuficiência cardíaca

Ribeiro, Paula Aver Bretanha January 2012 (has links)
A fraqueza muscular inspiratória pode estar presente em 30 a 50 % dos pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca crônica, com implicações na qualidade de vida e prognóstico. Entretanto, não está claro quais características clínicas e comportamentais que estariam associadas a essa disfunção. Além disso, como não estão claros os mecanismos moleculares que conduzem a disfunção do diafragma. Parâmetros contráteis incluindo força de contração máxima, força passiva e cinética de pontes cruzadas podem estar alterados em pacientes com IC, e podem estar associados a FMI. Esta tese investigou, primeiramente, determinantes da FMI em comparação com a fraqueza muscular periférica (preensão manual), em pacientes com ICC. Neste estudo foram avaliadas variáveis clínicas, antropométricas e comportamentais destes pacientes. Os resultados demonstraram que apenas aproximadamente 50 % da FMI pode ser explicada pelas variáveis analisadas. Além disso, as variáveis associadas à fraqueza de preensão manual não são diferentes das encontradas em sujeitos saudáveis (gênero e idade). Entretanto, a força inspiratória máxima pode estar associada com marcadores de capacidade funcional do paciente. Em seguida, foram investigadas propriedades contráteis, ativas e passivas de miofibrilas de músculo cardíaco e diafragma, em um novo modelo animal de camundongos com insuficiência cardíaca desenvolvida por knockout para arginilação cardíaco-específica. Resultados do músculo cardíaco demonstram compatibilidade com a disfunção contrátil encontrada em humanos com insuficiência cardíaca congestiva, tais como redução da contração máxima, redução da força passiva e redução da cinética de relaxamento. Entretanto, nos resultados do músculo diafragma, encontramos aumento da força de contração máxima, o que pode sugerir uma mudança adaptativa compensatória associada ao aumento do trabalho inspiratório associado à insuficiência cardíaca crônica. Em conclusão, menos de 50 % da variância da força muscular inspiratória pode ser explicada por variáveis clínicas e comportamentais de pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Em um modelo animal de insuficiência cardíaca que resulta em diminuição da contratilidade de cardiomiofibrilas, observa-se aumento da contratilidade das miofibrilas do diafragma, sugerindo que a fraqueza muscular inspiratória associada à insuficiência cardíaca crônica não seja secundária à disfunção contrátil da musculatura inspiratória. / The inspiratory muscle weakness may be present in 30-50% of outpatients with chronic heart failure, with implications for the quality of life and prognosis. However, it is unclear what clinical and behavioral characteristics that would be associated with this dysfunction. Moreover, as are unclear the molecular mechanisms leading to dysfunction of the diaphragm. Contractile parameters including contraction force maximum passive force and kinetics of cross-bridges can be altered in patients with HF, and may be associated with the IMF. This thesis investigated, firstly, the determinants of IMF in comparison to peripheral muscle weakness (handgrip) in patients with CHF. We evaluated clinical, anthropometric and behavioral disorders in these patients. The results showed that only about 50% of IMW can be explained by the variables. Furthermore, the variables associated with weakness of grip are not different from those found in healthy subjects (gender and age). However, maximum inspiratory force may be associated with markers of patient's functional capacity. Next, we investigated the contractile properties, assets and liabilities of myofibrils of cardiac muscle and diaphragm in an animal model of mice with heart failure developed by knockout arginilação cardiac-specific. Results show compatibility with the cardiac muscle contractile dysfunction found in human with congestive heart failure, such as reduction of maximum contraction, reduction and reduction of the passive force relaxation kinetics. However, the results of the diaphragm, we found increased maximum force of contraction, which may suggest a compensatory adaptive changes associated with increased inspiratory work associated with chronic heart failure. In conclusion, less than 50% of the variance in inspiratory muscle strength can be explained by behavioral and clinical variables of patients with chronic heart failure. In an animal model of heart failure that results in decreased contractility cardiomyofibrils, there was an increase in contractility of the diaphragm myofibrils, suggesting that inspiratory muscle weakness associated with chronic heart failure is not secondary to contractile dysfunction of the respiratory muscles.

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