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Repercussões da cirurgia de lipoabdominoplastia na mobilidade diafragmática, na distribuição regional da ventilação do sistema toracoabdominal e na função pulmonar em mulheres saudáveisBARROS, Sandra Fluhr Souto 11 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-11 / CAPES / A lipoabdominoplastia pode acarretar em complicações respiratórias no período pósoperatório,
tornando-se importante uma avaliação clínica e funcional precoce da
musculatura respiratória, buscando direcionar uma intervenção terapêutica eficaz em
pacientes submetidas a este procedimento. Diante desse contexto, a presente
dissertação apresenta dois artigos originais realizados com o objetivo de comparar a
mobilidade diafragmática (MD), a função pulmonar, a distribuição tricompartimental
do volume toracoabdominal e a força pulmonar no pré e pós-operatório de mulheres
saudáveis submetidas à lipoabdominoplastia. O artigo original 1 trata-se de um
estudo de coorte prospectivo que consistiu na avaliação da MD e função pulmonar,
através de ultrassom de alta resolução e espirometria, respectivamente, nos
períodos pré-operatório, 10º e 30º DPO. Os resultados estão presentes no artigo
intitulado “Repercussão da cirurgia de lipoabdominoplastia na mobilidade
diafragmática e na função pulmonar em mulheres saudáveis”. A amostra foi
composta por 20 mulheres, com idade média de 39,85 ± 7,52 anos e IMC médio de
26,21 ± 2 kg/m². Foram encontradas reduções da MD e função pulmonar quando
comparados os resultados pré e pós-operatório. A MD foi mensurada durante
manobra de volume corrente (VC) e capacidade vital (CV), diminuindo seu valor
médio em 17% (P=0,009) e 15% (p<0,001), respectivamente, no 10º DPO. Houve
redução nos valores de VEF1 (P=0,046), CVF (P=0,002) e PFE (P<0,001) no 10º
DPO em comparação aos valores pré-cirúrgicos, com retorno destes no 30º DPO.
Os achados revelam que a cirurgia de lipoabdominoplastia repercute negativamente
na MD e na função pulmonar em mulheres saudáveis submetidas a este tipo de
intervenção. O artigo original 2 trata-se de um estudo de coorte prospectivo que
avaliou o comportamento da distribuição tricompartimental do volume
toracoabdominal através da pletismografia optoeletrônica e da força muscular
respiratória com uso do manovacuômetro nos períodos pré-operatório, 10º DPO e
30º DPO, bem como o efeito da cinta elástica abdominal sobre o sistema respiratório
no 10º DPO em mulheres hígidas submetidas à lipoabdominoplastia. Os resultados
estão descritos no artigo intitulado “Repercussões da cirurgia de lipoabdominoplastia
na distribuição tricompartimental do volume da caixa torácica e na força muscular
respiratória em mulheres saudáveis”. Foram encontradas reduções da PeMax e Vtab
quando comparados os resultados pré e pós-operatório. A PeMax diminuiu seu valor
médio em 32% (p<0,001), no 10º DPO, com incremento de 16% no 30º DPO, porém
sem alcançar valores prévios. Houve uma mudança na distribuição dos volumes no
compartimento toracoabdominal no 10º DPO, sendo predominante em caixa torácica
pulmonar, bem como uma redução da força muscular expiratória. Ainda podemos
observar que a cinta abdominal não repercute de forma negativa no sistema
respiratório. / The lipoabdominoplasty can lead to respiratory complications in the postoperative
period, making it crucial early clinical and functional evaluation of respiratory
muscles, seeking to direct an effective therapeutic intervention in patients undergoing
this procedure. In this context, this work presents two original articles made in order
to compare diaphragmatic mobility (DM), pulmonary function, tricompartimental
distribution thoracoabdominal volume and lung strength in the pre- and postoperative
healthy women undergoing lipoabdominoplasty. The original article 1 it is a
prospective cohort study was to assess the DM and lung function by spirometry and
high-resolution ultrasound, respectively, in the preoperative period, 10 and 30 POD.
The results are presented in the article entitled "Repercussions of lipoabdominoplasty
on diaphragmatic mobility and pulmonary function in healthy women." The sample
consisted of 20 women with a mean age of 39.85 ± 7.52 years and mean BMI of
26.21 ± 2 kg / m². reductions were found in MD and lung function when comparing
the pre and postoperative period. The DM was measured for switching TV and VC,
decreasing its average value by 17% (P = 0.009) and 15% (p <0.001) respectively in
the 10 POD. There was a reduction in FEV1 (P = 0.046), FVC (P = 0.002) and PEF
(P <0.001) in the 10 POD compared to preoperative values, with return of them on
the 30th POD. The findings reveal that lipoabdominoplasty surgery has negative
repercussions on the DM and lung function in healthy women undergoing this type of
intervention. The original article 2 it is a prospective cohort study that evaluated the
behavior of tricompartimental distribution thoracoabdominal volume by optoelectronic
plethysmography and respiratory muscle strength with use of the manometer in
preoperative, 10 POD and 30 POD and the effect of abdominal elastic binder on the
respiratory system in the 10th DPO in healthy women undergoing
lipoabdominoplasty. The results are described in the article entitled "Repercussions
of lipoabdominoplasty surgery in tricompartimental distribution of the volume of the
chest and respiratory muscle strength in healthy women." MEP and Vtab reductions
were found when comparing the pre and postoperative period. MEP decreased its
average value by 32% (p <0.001) at 10 POD, an increase of 16% on the 30th POD,
but without reaching previous levels. There was a change in the distribution of
volumes in thoracoabdominal compartment on the 10th POD, being predominant in
lung ribcage as well as a reduction in expiratory muscle strength. we can see that the
waistband hasn’t a negative impact on the respiratory system.
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Avaliação da função pulmonar, força e endurance muscular respiratória, resistência do sistema respiratório e capacidade funcional de pacientes com obesidade grau III e correlação com a percepção de dispneia e qualidade de vida / Evaluation of pulmonary function, respiratory muscle strength and endurance, respiratory system resistance and functional capacity of grade III obesity patients and correlation with the dyspnea perception and quality of lifeNascimento, Larissa Perossi 26 April 2017 (has links)
Introdução: A obesidade grau III está relacionada com o alto risco de desenvolvimento de comorbidades que afetam a qualidade de vida. Nesses indivíduos, alterações do sistema respiratório podem ocorrer pela diminuição da complacência pulmonar e/ou obstrução das vias aéreas, que podem refletir na capacidade funcional. Apesar disso, a literatura é controversa quanto ao comportamento do sistema respiratório em sujeitos com obesidade grau III. Objetivo: Avaliar a função pulmonar, força e endurance muscular respiratória, resistência do sistema respiratório e capacidade funcional de mulheres com obesidade grau III e correlacionar com a percepção de dispneia e qualidade de vida. Métodos: As pacientes foram avaliadas pela espirometria, manovacuometria, teste de endurance dos músculos inspiratórios, oscilometria de impulso e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Também foram aplicados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), o Questionário Short Form 36 (SF-36) e a escala modificada do Medical Research Council (mMRC). Resultados: Foram avaliadas 40 mulheres com 36,4±7,6 anos e IMC igual 47,0±6,2 kg/m2. Não foram detectados distúrbios ventilatórios pela espirometria (%CVF: 95,13±13,38; %VEF1: 92,37±14,81; %VEF1/CVF: 97,21±7,25; %FEF25-75%: 86,26±27,00) enquanto que a oscilometria de impulso identificou alterações significantes na resistência das vias aéreas (kPa/L/s) em relação ao previsto (R5: 0,56±0,15 e 0,36±0,01; R20: 0,41±0,08 e 0,30±0,01; R5-20: 0,16±0,09 e 0,06±0,00; X5: -0,24±0,10 e -0,03±0,02). A média dos valores obtidos da PImáx e PEmáx (cmH2O) foi de -114,7±24,3 e 132,0±30,1; respectivamente e, o tempo de endurance dos músculos inspiratórios foi inferior ao esperado para 47% das voluntárias. A distância percorrida no TC6 não apresentou diferença significativa em relação aos valores previstos. As participantes não tiveram queixa de dispneia importante e referiram bom estado geral de saúde no SF-36. Não foram observadas correlações fortes entre a percepção de dispneia e a qualidade de vida com os resultados dos testes da avaliação. Conclusão: Os resultados do IOS sugerem obstrução das vias aéreas centrais e periféricas, que não foram detectadas pela espirometria. As pacientes relataram boa percepção da qualidade de vida e baixa sensação de dispneia, com bom desempenho no TC6 e sem fraqueza dos músculos respiratórios, porém com limitação do tempo de endurance dos músculos inspiratórios. / Introduction: Grade III obesity is related to risk of developing comorbidities that can influence the quality of life. In this population, respiratory dysfunctions can occur by the pulmonary complacency decrease and/or airways obstruction that can affect the functional lung capacity. Despite this, there are disagreements in the literature about the respiratory system behavior in severely obese subjects. Objective: To evaluate respiratory muscle strength, inspiratory muscle endurance, respiratory system resistance and, functional capacity and to correlate these parameters with dyspnea and quality of life perceptions. Methods: The participants were evaluated by spirometry, manovacuometry, inspiratory muscle endurance test, impulse oscillometry (IOS) and the six minute walk test (6MWT). They also answered the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), Quality of Life Questionnaire (SF-36) and the modified Medical Research Council scale (mMRC). Results: We evaluated 40 women with mean age of 36.3±7.9 years and body mass index of 47.1±6.3 kg/m2. The spirometry exam did not detect pulmonary function dysfunctions (%FEV1: 92.4±14.8; %FVC: 95.3±13.4; %FEV1/FVC: 97.2±7.3 and %FEF25-75%: 86.3±27.0). The IOS detected alterations in the airways resistance in comparison to the predicted values (kPa/L/ s) (R5: 0.56±0.15 and 0.36±0.01, R20: 0.41±0.08 and 0.30±0.01, R5-20: 0.16±0.09 and 0.06±0.00, X5: -0.24±0.10 and -0.03±0.02, respectively) (p<0.05). The mean maximum inspiratory and expiratory pressures (cmH2O) were -114.7±24.3 and 132.0±30.1, respectively; and the inspiratory muscle endurance time was under the expected value in nearly 50% of the participants. The six minute walked distance did not show statistical differences compared to the predicted value. According to the mMRC, the participants did not have relevant dyspnea complaints and reported good quality of life perception by the SF-36. We did not find strong correlations between quality of life and dyspnea perception with the variables of protocol assessment. Conclusion: The IOS results suggest central and peripheral airway obstruction, which were not detected by spirometry. Patients reported good quality of life and low dyspnea perceptions. They had good performance in the 6MWT without respiratory muscle weakness but with limitations in inspiratory muscle endurance time.
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Avaliação das pressões respiratórias máximas e expansibilidade pulmonar em pacientes portadoras de câncer de mama e submetidas a tratamento cirúrgico /Rodrigues, Nathane Ruiz Schincarioli. January 2010 (has links)
Resumo: O Câncer de mama (CM) vem ocupando lugar de destaque entre as doenças mamárias, as estatísticas mostram um aumento tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento, se tornando um problema de saúde pública. No Brasil, 60% dos diagnósticos de CM são descobertos em estádios avançados, aumentando assim o índice de mortalidade da doença. Avaliar as pressões respiratórias máximas e expansibilidade pulmonar antes e após tratamento cirúrgico de CM; Investigar a prevalência de complicações pulmonares das pacientes no pós-operatório de CM. Estudo prospectivo de 41 pacientes com CM e tratadas por cirurgia no HC- Faculdade de Medicina de Botucatu- Unesp, entre Março de 2008 e Dezembro de 2009. As pacientes foram avaliadas no pré-operatório através de um questionário clinico e na seqüência a avaliação das pressões respiratórias máximas (PImax e PEmax) e expansibilidade pulmonar. Depois de quarenta dias do pós-operatório as pacientes eram novamente avaliadas. Houve diferença significativa nas PImax e PEmax no pósoperatório com relação ao pré-operatório. Não houve diferença estatística na avaliação da expansibilidade pulmonar e complicações respiratórias no pósoperatório. Nas pacientes portadoras de CM de mama e tratadas por cirurgia observamos que houve uma diferença significativa entre as PImax e PEmax no pós-operatório em relação ao pré-operatório e quanto as demais variáveis avaliadas, não houve diferença significativa. Não houve também incidência significativa de complicações respiratórias no pós-operatório / Abstract: Breast Cancer (BC) has been placing a prominent issue among the breast diseases, statistics show a considerable increase in both developed and undeveloped countries, being now considered a problem of public health. In Brazil, 60% of the diagnoses of BC are discovered in advanced stage, increasing its mortality rates. To evaluate the maximum respiratory pressures and pulmonary expansibility before and after surgical treatment of the BC; To investigate the prevailing of pulmonary complications in patients on post-surgical of BC.Prospective study of 41 patients with BC and treated surgically in HC - Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp, from March, 2008 through December, 2009. Patients have been evaluated on presurgical through a clinical questionnaire and in the sequence the evaluation of the maximum respiratory pressures (Plmax and PEmax) and pulmonary expansibility. After forty days of post-surgical the patients were evaluated again. There was a significant difference on the Plmax and PEmax in postsurgical compared to pre-surgical. There was no statistic difference on the evaluation of the pulmonary expansibility and respiratory complications on postsurgical. In patients with BC and treated surgically we noted there was a significant difference on PImax and PEmax in post-surgical compared to pre-surgical and when it comes to other variables evaluated, there was no significant difference, and no significant difference on respiratory complications on post-surgical treatment / Orientador: Gilberto Uemura / Coorientador: Victor Zunica Dourado / Banca: José Ricardo Paciência Rodrigues / Banca: Tânia Terezinha Scudeller Prevedel / Mestre
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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar intersticial fibrosante comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of inspiratory and expiratory musculature in interstitial fibrosing lung disease compared to healthy individualsSantana, Pauliane Vieira 26 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças pulmonares intersticiais fibrosantes (DPIFs) se caracterizam por dispneia, intolerância aos esforços e prejuízo da qualidade de vida. Apesar de existirem vários mecanismos implicados, a fisiopatologia da dispneia e limitação aos esforços não é completamente elucidada. A disfunção da musculatura ventilatória tem sido postulada como um fator envolvido. O objetivo do estudo foi investigar a ocorrência de disfunção muscular ventilatória em pacientes com DPIF comparados a indivíduos sadios, e correlacionar a disfunção muscular com a qualidade de vida, dispneia e intolerância ao exercício. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo prospectivo, caso-controle envolvendo 62 indivíduos, sendo 31 pacientes com DPIF e 31 voluntários sadios. Os indivíduos foram avaliados em 2 visitas. Na visita 1 foram avaliados o grau de dispneia (escala de MRCm), a qualidade de vida (SGRQ), a função pulmonar, e o desempenho num teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) além de caracterização da mobilidade e espessura do diafragma ao ultrassom (US). Na visita 2, foram avaliadas:1) a força muscular ventilatória estática volitiva (PImáx, PEmáx, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff, e PgaTosse) e não volitiva através da estimulação magnética bilateral do nervo frênico (TwPes, TwPga e TwPdi) e das raízes dorsais em T10 (TwT10Pga); 2) a sincronia toracoabdominal (por pletismografia de indutância); 3) o recrutamento dos músculo inspiratórios (eletromiografia de superfície do musculo escaleno) e expiratórios (eletromiografia de superfície do musculo obliquo externo). A seguir foi realizado um teste de exercicio cardiopulmonar (TECP) em cicloergômetro limitado por sintomas. As medidas de força muscular não volitiva foram repetidas após o TECP para investigar a ocorrência de fadiga muscular ventilatória. RESULTADOS: os pacientes com DPIFs apresentavam: dispneia aos esforços; limitação do desempenho no TC6M e prejuízo de qualidade de vida. Os pacientes com DPIF apresentaram redução da mobilidade diafragmática na respiração profunda, aumento da espessura na CRF e redução da fração de espessamento do diafragma ao US. Não houve diferenças entre pacientes e controles na força muscular volitiva e não volitiva e na proporção de fadiga ins e expiratória após o esforço. Contudo, os pacientes apresentaram fadiga ventilatória em cargas menores de exercicio. Nos pacientes com DPIF houve uma redução no desempenho do exercicio associada a uma limitação ventilatória, dessaturação e dispneia. Os pacientes com DPIF apresentaram uma proporção maior de assincronia no pico do exercício além de maior recrutamento do musculo escaleno. As relações entre a força ventilatória inspiratória e o os volumes pulmonares indicaram um desacoplamento neuromecânico (DNM) que se correlacionou com a dispneia nos pacientes com DPIF. CONCLUSÕES: Os pacientes com DPIF apresentam disfunção muscular ventilatória ao repouso caracterizado pela redução da mobilidade do diafragma na respiração profunda, aumento da espessura e redução da fração de espessamento. Ao esforço, na DPIF, a disfunção muscular ventilatória foi caracterizada pela ocorrência de fadiga ventilatória em baixas cargas de exercicio, recrutamento predominante dos músculos inspiratórios acessórios, assincronia toracoabdominal e desacoplamento neuromecânico que contribuíram para limitação do desempenho e dispneia / INTRODUCTION: fibrosing interstitial lung diseases (FILDs) are characterized by dyspnea, exercise intolerance and impaired quality of life. While there are several mechanisms involved, the occurrence of dyspnea and exercise limitation is not fully elucidated. The dysfunction of the respiratory muscles has been postulated as a contributing factor. The aim of the study was to investigate the occurrence of respiratory muscle dysfunction in patients with FILDs compared to healthy subjects and to correlate respiratory muscle dysfunction with quality of life, dyspnea and exercise intolerance. METHODS: A prospective, case-control study involving 62 subjects, 31 patients with FILD and 31 healthy volunteers. Subjects were evaluated in two visits. At visit 1, subjects underwent clinical evaluation to access dyspnea (MRCm), quality of life (SGRQ), pulmonary function and also characterization of mobility and thickness of the diaphragm on ultrasound (US). Subjects performed a 6-minute walk test (6MWT). In the second visit were evaluated: 1) maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff and PgaCough) and non-volitional methods - cervical Twitchs (TwPes, TwPga and TwPdi) and T10 Twitchs (TwT10Pga); 2) thoracoabdominal synchrony (by respiratory inductance plethysmography); 3) recruitment of inspiratory muscle (surface electromyography of scalene muscle) and expiratory (surface electromyography of the external oblique muscle). Then, subjects performed an incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET). The non-volitional muscle strength measures were repeated after the CPET to investigate the occurrence of fatigue. RESULTS: The patients with FILDs exhibited dyspnea on exertion; limited performance on 6MWT and impaired quality of life. On ultrasound, patients with FILD had decreased diaphragmatic mobility during deep breathing, increased thickness in the functional residual capacity (FRC) and reduced diaphragm thickness fraction. Between patients and controls, there were no differences in volitional and non-volitional strength and in the occurrence of respiratory fatigue. However, patients presented respiratory fatigue under lower exercise loads. In patients with FILD there was a decrease in exercise performance associated with ventilatory limitation, desaturation and dyspnea. Patients with FILD had a higher proportion of asynchrony at exercise peak and greater recruitment of the scalene muscle. In patients with FILD, higher inspiratory effort- displacement ratios indicated a neuromechanical uncoupling (DNM) that correlated with dyspnea. CONCLUSIONS: Patients with FILD exhibited respiratory muscle dysfunction at rest characterized by the reduction of diaphragmatic mobility in deep breathing, increased thickness on FRC and reduced thickness fraction. In FILD, exercise was associated with respiratory muscle dysfunction characterized by the occurrence of respiratory fatigue, thoracoabdominal asynchrony, greater recruitment of inspiratory muscles and neuromechanical uncoupling that contributed to limiting the performance and dyspnea
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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar intersticial fibrosante comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of inspiratory and expiratory musculature in interstitial fibrosing lung disease compared to healthy individualsPauliane Vieira Santana 26 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças pulmonares intersticiais fibrosantes (DPIFs) se caracterizam por dispneia, intolerância aos esforços e prejuízo da qualidade de vida. Apesar de existirem vários mecanismos implicados, a fisiopatologia da dispneia e limitação aos esforços não é completamente elucidada. A disfunção da musculatura ventilatória tem sido postulada como um fator envolvido. O objetivo do estudo foi investigar a ocorrência de disfunção muscular ventilatória em pacientes com DPIF comparados a indivíduos sadios, e correlacionar a disfunção muscular com a qualidade de vida, dispneia e intolerância ao exercício. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo prospectivo, caso-controle envolvendo 62 indivíduos, sendo 31 pacientes com DPIF e 31 voluntários sadios. Os indivíduos foram avaliados em 2 visitas. Na visita 1 foram avaliados o grau de dispneia (escala de MRCm), a qualidade de vida (SGRQ), a função pulmonar, e o desempenho num teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) além de caracterização da mobilidade e espessura do diafragma ao ultrassom (US). Na visita 2, foram avaliadas:1) a força muscular ventilatória estática volitiva (PImáx, PEmáx, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff, e PgaTosse) e não volitiva através da estimulação magnética bilateral do nervo frênico (TwPes, TwPga e TwPdi) e das raízes dorsais em T10 (TwT10Pga); 2) a sincronia toracoabdominal (por pletismografia de indutância); 3) o recrutamento dos músculo inspiratórios (eletromiografia de superfície do musculo escaleno) e expiratórios (eletromiografia de superfície do musculo obliquo externo). A seguir foi realizado um teste de exercicio cardiopulmonar (TECP) em cicloergômetro limitado por sintomas. As medidas de força muscular não volitiva foram repetidas após o TECP para investigar a ocorrência de fadiga muscular ventilatória. RESULTADOS: os pacientes com DPIFs apresentavam: dispneia aos esforços; limitação do desempenho no TC6M e prejuízo de qualidade de vida. Os pacientes com DPIF apresentaram redução da mobilidade diafragmática na respiração profunda, aumento da espessura na CRF e redução da fração de espessamento do diafragma ao US. Não houve diferenças entre pacientes e controles na força muscular volitiva e não volitiva e na proporção de fadiga ins e expiratória após o esforço. Contudo, os pacientes apresentaram fadiga ventilatória em cargas menores de exercicio. Nos pacientes com DPIF houve uma redução no desempenho do exercicio associada a uma limitação ventilatória, dessaturação e dispneia. Os pacientes com DPIF apresentaram uma proporção maior de assincronia no pico do exercício além de maior recrutamento do musculo escaleno. As relações entre a força ventilatória inspiratória e o os volumes pulmonares indicaram um desacoplamento neuromecânico (DNM) que se correlacionou com a dispneia nos pacientes com DPIF. CONCLUSÕES: Os pacientes com DPIF apresentam disfunção muscular ventilatória ao repouso caracterizado pela redução da mobilidade do diafragma na respiração profunda, aumento da espessura e redução da fração de espessamento. Ao esforço, na DPIF, a disfunção muscular ventilatória foi caracterizada pela ocorrência de fadiga ventilatória em baixas cargas de exercicio, recrutamento predominante dos músculos inspiratórios acessórios, assincronia toracoabdominal e desacoplamento neuromecânico que contribuíram para limitação do desempenho e dispneia / INTRODUCTION: fibrosing interstitial lung diseases (FILDs) are characterized by dyspnea, exercise intolerance and impaired quality of life. While there are several mechanisms involved, the occurrence of dyspnea and exercise limitation is not fully elucidated. The dysfunction of the respiratory muscles has been postulated as a contributing factor. The aim of the study was to investigate the occurrence of respiratory muscle dysfunction in patients with FILDs compared to healthy subjects and to correlate respiratory muscle dysfunction with quality of life, dyspnea and exercise intolerance. METHODS: A prospective, case-control study involving 62 subjects, 31 patients with FILD and 31 healthy volunteers. Subjects were evaluated in two visits. At visit 1, subjects underwent clinical evaluation to access dyspnea (MRCm), quality of life (SGRQ), pulmonary function and also characterization of mobility and thickness of the diaphragm on ultrasound (US). Subjects performed a 6-minute walk test (6MWT). In the second visit were evaluated: 1) maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff and PgaCough) and non-volitional methods - cervical Twitchs (TwPes, TwPga and TwPdi) and T10 Twitchs (TwT10Pga); 2) thoracoabdominal synchrony (by respiratory inductance plethysmography); 3) recruitment of inspiratory muscle (surface electromyography of scalene muscle) and expiratory (surface electromyography of the external oblique muscle). Then, subjects performed an incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET). The non-volitional muscle strength measures were repeated after the CPET to investigate the occurrence of fatigue. RESULTS: The patients with FILDs exhibited dyspnea on exertion; limited performance on 6MWT and impaired quality of life. On ultrasound, patients with FILD had decreased diaphragmatic mobility during deep breathing, increased thickness in the functional residual capacity (FRC) and reduced diaphragm thickness fraction. Between patients and controls, there were no differences in volitional and non-volitional strength and in the occurrence of respiratory fatigue. However, patients presented respiratory fatigue under lower exercise loads. In patients with FILD there was a decrease in exercise performance associated with ventilatory limitation, desaturation and dyspnea. Patients with FILD had a higher proportion of asynchrony at exercise peak and greater recruitment of the scalene muscle. In patients with FILD, higher inspiratory effort- displacement ratios indicated a neuromechanical uncoupling (DNM) that correlated with dyspnea. CONCLUSIONS: Patients with FILD exhibited respiratory muscle dysfunction at rest characterized by the reduction of diaphragmatic mobility in deep breathing, increased thickness on FRC and reduced thickness fraction. In FILD, exercise was associated with respiratory muscle dysfunction characterized by the occurrence of respiratory fatigue, thoracoabdominal asynchrony, greater recruitment of inspiratory muscles and neuromechanical uncoupling that contributed to limiting the performance and dyspnea
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Efeito do treinamento da musculatura inspiratória na atividade simpática, hemodinâmica e qualidade de vida de pacientes com miocardiopatia hipertensiva / Effect of inspiratory muscle training on the hemodynamics, sympathetic activity and quality of life of patients with hypertensive cardiomyopathyMelo, Priscila Raulickis de 25 September 2009 (has links)
Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) e fraqueza da musculatura inspiratória (FMI) apresentam limitação na realização de atividades da vida diária devido à dispnéia e cansaço. Objetivo. Avaliar em pacientes com miocardiopatia hipertensiva e FMI o efeito do treinamento da musculatura inspiratória (TMI) sobre a força e resistência dos músculos respiratórios, bem como na atividade simpática, hemodinâmica e a qualidade de vida. Métodos. Vinte e sete pacientes foram alocados em seqüência em dois grupos: Grupo Controle (não realizavam o treinamento) e Grupo TMI. Os pacientes incluídos no Grupo TMI participaram de um programa de exercícios respiratórios com o Threshold Inspiratório durante 12 semanas, sete sessões por semana com duração de 30 minutos por sessão, com carga de 30% da pressão inspiratória máxima (Pimáx) de repouso, ajustada mensalmente. Antes e após 12 semanas ambos os grupos foram avaliados quanto a Pimáx de repouso, variáveis hemodinâmicas em repouso: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), freqüência cardíaca (FC), resistência vascular periférica (RVP) e débito cardíaco (DC); capacidade funcional cardiorrespiratória: consumo de oxigênio (VO2), quociente respiratório de produção de gás carbônico (VCO2), limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratório (PCR) e duração da atividade física, atividade simpática nervosa periférica (ANSP- microneurografia) e central (variabilidade da FC- componentes LF e HF), fluxo de sangue para o antebraço (FSA) e qualidade de vida (Questionário de Minessota). Resultados. Após 12 semanas não foram encontradas alterações significativas em qualquer parâmetro avaliado nos pacientes incluídos no Grupo Controle. Nos pacientes alocados no Grupo TMI foi possível observar alterações significativas nos seguintes parâmetros: aumento da Pimáx (basal 59,2 cmH2O ± 4,9 vs pós 87,5cmH2O ± 6,5); aumento do VO2 pico (14,4 ml/kg/min ± 1,0 vs 18,9 ml/kg/min ± 1,16); diminuição do VE/VCO2 pico (35,8 ml/kg/min ± 0,4 vs 32,5 ml/kg/min ± 0,8); diminuição do componente LF em valor absoluto (607,2 mms2 ± 153,9 vs 263,5 mms2 ± 53,6), e do componente LF em valor normalizado (6,2 mms2 ± 1,7 vs 5,0 mms2 ± 1,1) e aumento do componente HF em valor absoluto (48,41 mms2 ± 4,4 vs 56,7 mms2 ± 4,4); diminuição da ANSP (37,1 ± 3 disparos /min. vs 29,5 ± 2,3 disparos por minuto) e diminuição na pontuação nos domínio físico (20,2 pontos ± 3,5 vs 7,6 pontos ± 2,2) e geral (23,6 pontos ± 3,8 vs 9,2 pontos ± 2,4) do Questionário de Minessota. Conclusão. O TMI correlacionou-se com o aumento de força e resistência dos músculos respiratórios, melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição da atividade simpática cardíaca e periférica, acarretando uma melhora na qualidade de vida de pacientes com IC hipertensiva. O TMI pode ser considerado um método seguro, prático e eficaz e uma alternativa no tratamento de pacientes com IC de etiologia hipertensiva / Patients with heart failure and inspiratory muscle weakness (IMW) experience limitations in performing their routine activities due to dyspnea and fatigue. Methods and Results: Twenty-seven patients were sequentially allocated to one of two groups: a control group in which inspiratory muscle training (IMT) was not provided and the IMT group. Patients included in the IMT group participated in a program of respiratory exercises with inspiratory threshold loading consisting of seven 30-minute sessions a week for a period of 12 weeks, with a monthly increase of 30% in maximal inspiratory pressure (Pimax) at rest. Prior to and following the 12-week evaluation period, both groups were assessed for Pimax measured at rest; oxygen consumption (VO2), ratio of ventilation to carbon dioxide production (VE/VCO2), peripheral and cardiac nervous sympathetic activity, and quality of life. Results: In the patients allocated to the IMT group, significant alterations were recorded: an increase in Pimax (59,2 ± 4,9 cmH2O at baseline compared to 87,5 ± 6,5 cmH2O following therapy),; an increase in peak oxygen consumption (14,4 ± 1,03 versus 18,9 ± 1,16 ml/kg/min); a reduction in peak VE/VCO2 (35,8 ± 0,4 versus 32,5 ± 0,8 ml/kg/min), a reduction in the low-frequency (LF) component (6,18 ± 1,7 versus 5,04 ± 1,1 mms2) and an increase in the normalized value of the high frequency (HF) component (48,4 ± 4,4 versus 56,7 ± 4,4 mms2), a reduction in peripheral sympathetic activity (37,1 ± 3 versus 29,5 ± 2,3 bursts/minute) and a reduction in the physical domain (20,2 ± 3,5 versus 7,6 ± 2,2 points) and general scores (23,6 ± 3,8 versus 9,2 ± 2,4 points) of the Minnesota instrument. Conclusion: IMT is associated with an increase in respiratory muscle strength and endurance, an improvement in cardiorespiratory capacity and a reduction in central and peripheral sympathetic activity, resulting in an improvement in the quality of life of patients with hypertensive heart disease
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Associação da função respiratória com a capacidade de exercício e qualidade de vida em pacientes com carcinomatose peritonealLima, Camila de Oliveira de Carvalho January 2015 (has links)
A carcinomatose peritoneal (CP), secundária ao avanço neoplásico maligno na cavidade abdominal, causa grande morbidade e tem como recomendação terapêutica atual um tratamento multimodal, que consiste na combinação de cirurgia citorredutora (CCR) agressiva e quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC). O objetivo do presente estudo é caracterizar a função respiratória desse grupo de pacientes, potencialmente candidatos à abordagem de tratamento multimodal e a relação da função respiratória com a capacidade de exercício e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Nesse estudo transversal, 25 pacientes com CP candidatos à abordagem de tratamento multimodal, foram avaliados em um centro terciário de saúde, entre maio de 2013 e abril de 2014. Foram avaliados o performance status (PS), espirometria, pressões respiratórias máximas, capacidade de exercício pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e um questionário de QVRS (QQVRS) específico para portadores de câncer. Os valores médios da avaliação de força muscular respiratória e da espirometria estavam dentro dos limites de normalidade. Todavia, foram encontrados valores reduzidos na pressão inspiratória máxima (PImax), na pressão expiratória máxima (PEmax) e na distância percorrida no TC6m em 6/25 (24%), 4/25 (16%), e 9/20 (45%), respectivamente. A PImax se associou com o PS, enquanto que a PEmax se associou com a capacidade de exercício, escala funcional do QQVRS e PS. Em conclusão, uma significativa proporção de pacientes apresentava fraqueza muscular respiratória e redução da capacidade de exercício. A força muscular respiratória mostrou associação significativa com PS, enquanto que a PEmax se relacionou com a capacidade de exercício e escala funcional do questionário de QVRS. / Peritoneal carcinomatosis (PC), secondary to advanced abdominal malignancies, causes great morbidity and is currently treated using multimodal approaches combining aggressive cytoreductive surgery (CRS) and intraperitoneal hyperthermic chemotherapy (HIPEC). The aim of the present study is to characterize the respiratory functional status of patients with PC potentially candidates to multimodal treatment approaches and the relationship of respiratory function with exercise capacity and health related quality of life (HRQL). In a cross-sectional study, 25 patients with PC referred for CRS plus HIPEC treatment approach at a tertiary care center between May 2013 and April 2014 were evaluated. Performance status, spirometry, maximal respiratory pressure measures,6-minute walk test (6MWT) and cancer specific HRQL questionnaire were assessed. Mean values of spirometry and respiratory muscle strength were above normal limits. However, reduced maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP) and 6MWT distance was found in 6/25 (24%), 4/25 (16%), and 9/20 (45%), respectively. MIP was associated with performance status while MEP was associated with exercise capacity, functional scale of HRQL questionnaire and performance status. A significant proportion of patients presented respiratory muscle weakness and impaired exercise capacity. MEP and MIP were related with performance status while MEP was additionally associated with exercise capacity and functional scale of HRQL.
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Influência do jejum e de um protocolo de suplementação com carboidratos e proteínas na força muscular respiratória e periférica : estudo clínico randomizado e cruzado com voluntários saudáveisChitolina, Laís 27 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-27 / Introdução: Após algumas horas de jejum, o glicogênio é consumido e a proteína muscular passa então a ser utilizada para provimento de glicose para os tecidos. A quebra do jejum com bebida enriquecida com carboidratos e proteínas pode reduzir a resposta catabólica ao jejum, com consequente melhora da função e fadiga muscular.
Objetivo: Avaliar a força e a fadiga muscular respiratória e periférica de adultos saudáveis submetidos ao jejum de 12 horas completo ou a protocolo de suplementação contendo carboidratos e proteínas.
Materiais e métodos: Foi realizado um ensaio clinico randomizado, cruzado com 15 voluntários saudáveis do sexo masculino, com IMC normal e idade entre 20 e 30 anos. Os mesmos voluntários foram submetidos a testes de avaliação de função muscular após jejum noturno de 12 horas, e após período de suplementação de carboidratos e proteína (Jucy Drink, Fresenius-Kabi) 2 horas antes dos testes (200ml). O intervalo entre os 2 testes foi de 2 a 4 semanas. Todos realizaram os seguintes testes: manovacuometria para mensuração da força muscular respiratória através das medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), dinamometria do membro superior dominante e não dominante para determinação da potência e fadiga muscular periférica.
Resultados: Os resultados da força muscular periférica foram maiores após o protocolo de suplementação tanto da mão dominante como da não-dominante comparado ao jejum de 12 horas (p<0.004). A fadiga muscular foi significativamente maior após o protocolo de jejum nas primeiras 4 medidas da sequência (p<0,01). A força muscular tanto inspiratória quanto expiratória apresentaram tendência a valores superiores após protocolo de suplementação
nutricional, no entanto a força expiratória não apresentou significância estatística. De maneira geral houve piora da função muscular aos testes empregados quando os voluntários estavam em jejum de 12 horas.
Conclusão: Após período de jejum em indivíduos saudáveis ocorre piora da função e força muscular global. O protocolo de suplementação com a bebida rica em carboidratos e proteínas melhoram a força e o desempenho da função muscular. / Introduction: After a few hours of fasting, glycogen is consumed and muscle protein is then metabolized for providing glucose to the tissues. The breaking of the fast with drink enriched with carbohydrates and protein can reduce the catabolic response to fasting, with consequent improvement of muscle function and fatigue.
Objective: To evaluate fatigue and strength muscle respiratory and peripheral in healthy adults fasted for 12 full hours or supplementation protocol containing carbohydrates and proteins.
Materials and methods: A randomized cross-over clinical trial was conducted, with 15 healthy male volunteers, with normal IMC and age between 20 and 30 years. The volunteers underwent assessment of muscle function tests after either an overnight fast of 12 hours or after period supplementation of carbohydrate and protein (Jucy Drink, Fresenius-Kabi) 2 hours before the tests (200ml). The interval between two tests was 2 to 4 weeks. All individuals underwent the following tests: manovacuometer for measurement of respiratory muscle strength by measuring the maximal respiratory pressures (PImáx e PEmáx), and grip strength of the dominant and non-dominant upper limb to determine the strength and peripheral muscle fatigue.
Results: The results of peripheral muscle strength were higher after the supplementation protocol in both the dominant hand and the non-dominant compared to the 12-hour fasting (p<0.004). Muscle fatigue was significantly greater after fasting protocol for the first 4 steps of the sequence (p <0.01). Both inspiratory and expiratory muscle strength showed higher values after nutritional supplementation protocol, though expiratory force was not
statistically significant. In general, worsening of muscle function tests was to employees when the volunteers had fasted for 12 hours.
Conclusion: After an overnight fasting of healthy subjects, loss of function and overall muscle strength are evident. The supplementation protocol with carbohydrates rich drink proteins improves the muscle strength and the performance of muscle function.
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IMPACTO DA RESPIRAÇÃO ORAL OCORRIDA DURANTE A INFÂNCIA NA FASE ADULTA: ASPECTOS FÍSICOS E QUALIDADE DE VIDA / IMPACT OF MOUTH BREATHING OCCURRED DURING CHILDHOOD IN THE ADULT AGE: PHYSICAL ASPECTS AND QUALITY OF LIFEMilanesi, Jovana de Moura 03 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The child with mouth breathing may suffer several changes in different body systems. The act of breathing through the mouth can affect the growth and development of structures and functions of the stomatognathic and the respiratory systems, body posture and quality of life. For this reason, children who grow up with this stimulus may have, as adults, effects on physical and psychological levels with loss in the quality of life. Thus, this research aimed to evaluate the impact of mouth breathing in adulthood on the physical aspects and the quality of life. For this, they were selected 24 adults, aged from 18 to 30 years old, with history of mouth breathing during childhood to comprise the study group (SG). The control group (CG) was constituted by 20 adults with the same age of the SG, without significant respiratory impairment from childhood to current age. All volunteers underwent a physical therapy evaluation consisting of postural assessment by photogrametry, evaluation of ventilatory parameters such as measurement of maximal respiratory pressures, peak expiratory flow, thoraco-abdominal circumference and the 6-minute walk test. In addition, all of them answered to the SF-36 quality of life questionnaire. Additionally, just those volunteers in the study group underwent to the otorhinolaringologic and speech examination. According to the results obtained, the SG presented more forward head posture confirmed by measuring of two angles (p=0,0000; p=0,0414) and the cervical distance (p=0,0079). Moreover, these participants showed a greater angular measurement of lumbar lordosis compared to the CG (p=0,0141). Among the variables with statistically significant differences, the measures of the percentage of maximal respiratory pressures (p=0,0007; p=0,0000) for SG and the distance covered in the walking test (p=0,0032) were lower than the GC. Among the variables analyzed in the speech therapy evaluation in the SG, it is highlighted the presence of open or half-open lips in 55% of the subjects, deep palate in 60%, asymmetric cheeks in 75% and the lower lip in a discrete or accentuated eversion form in 95% of the subjects. Also, the score obtained in the General Health Questionnaire domain assessed the quality of life was lower in this group (p=0,0019). From this results, it can be concluded that adults with a history of mouth breathing in childhood have or maintain changes in the head posture and lumbar spine, in the respiratory muscle strength, aerobic performance and quality of life. / A criança que apresenta respiração oral pode sofrer diversas alterações em diferentes sistemas do corpo humano. O ato de respirar pela boca pode acometer o crescimento e desenvolvimento das estruturas e funções do sistema estomatognático, bem como do sistema respiratório, postura corporal e qualidade de vida. Por esta razão, a respiração oral na infância pode provocar repercussões na idade adulta em níveis físico e psicológico com prejuízo na qualidade de vida. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto da respiração oral na idade adulta nos aspectos físicos e na qualidade de vida. Para tanto, foram selecionados 24 adultos, de 18 a 30 anos, com história de respiração oral na infância que compuseram o grupo de estudo (GE). O grupo de controle (GC) foi constituído por 20 adultos da mesma faixa etária, sem comprometimento respiratório significante desde a infância. Todos os voluntários realizaram uma avaliação fisioterapêutica composta de avaliação postural por biofotogrametria e avaliação dos parâmetros ventilatórios tais como: medida das pressões respiratórias máximas, pico de fluxo expiratório, cirtometria tóraco-abdominal e teste de caminhada de seis minutos. Além disso, todos responderam ao questionário de qualidade de vida SF-36. Apenas os voluntários do grupo de estudo realizaram avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica. Entre as variáveis analisadas na avaliação fonoaudiológica do GE, destacam-se a presença de postura habitual dos lábios abertos ou entreabertos em 55% da amostra, palato profundo em 60%, bochechas assimétricas em 75% e a forma do lábio inferior com eversão discreta ou acentuada em 95% dos indivíduos. Os resultados da avaliação postural demonstraram que o GE apresenta maior anteriorização da cabeça confirmada pela medida de dois ângulos diferentes (p=0,0000; p=0,0414) e ainda pela distância cervical (p=0,0079). Além disso, os adultos desta pesquisa com história de respiração oral na infância apresentaram uma maior medida angular da lordose lombar (p=0,0141) quando comparada ao GC. Na avaliação ventilatória houve diferença estatisticamente significante nas medidas percentuais previstas das pressões respiratórias máximas (p=0,0007; p=0,0000), bem como na distância percorrida no teste de caminhada (p=0,0032), ambas com valores inferiores no GE. Também foi significativamente menor o escore no domínio Estado Geral de Saúde avaliado pelo questionário de qualidade de vida neste grupo (p=0,0019). Com isso, conclui-se que adultos com história de respiração oral na infância apresentam ou mantém alterações na postura de cabeça e coluna lombar, na força dos músculos respiratórios, no desempenho aeróbico e na qualidade de vida.
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Associação da função respiratória com a capacidade de exercício e qualidade de vida em pacientes com carcinomatose peritonealLima, Camila de Oliveira de Carvalho January 2015 (has links)
A carcinomatose peritoneal (CP), secundária ao avanço neoplásico maligno na cavidade abdominal, causa grande morbidade e tem como recomendação terapêutica atual um tratamento multimodal, que consiste na combinação de cirurgia citorredutora (CCR) agressiva e quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC). O objetivo do presente estudo é caracterizar a função respiratória desse grupo de pacientes, potencialmente candidatos à abordagem de tratamento multimodal e a relação da função respiratória com a capacidade de exercício e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Nesse estudo transversal, 25 pacientes com CP candidatos à abordagem de tratamento multimodal, foram avaliados em um centro terciário de saúde, entre maio de 2013 e abril de 2014. Foram avaliados o performance status (PS), espirometria, pressões respiratórias máximas, capacidade de exercício pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e um questionário de QVRS (QQVRS) específico para portadores de câncer. Os valores médios da avaliação de força muscular respiratória e da espirometria estavam dentro dos limites de normalidade. Todavia, foram encontrados valores reduzidos na pressão inspiratória máxima (PImax), na pressão expiratória máxima (PEmax) e na distância percorrida no TC6m em 6/25 (24%), 4/25 (16%), e 9/20 (45%), respectivamente. A PImax se associou com o PS, enquanto que a PEmax se associou com a capacidade de exercício, escala funcional do QQVRS e PS. Em conclusão, uma significativa proporção de pacientes apresentava fraqueza muscular respiratória e redução da capacidade de exercício. A força muscular respiratória mostrou associação significativa com PS, enquanto que a PEmax se relacionou com a capacidade de exercício e escala funcional do questionário de QVRS. / Peritoneal carcinomatosis (PC), secondary to advanced abdominal malignancies, causes great morbidity and is currently treated using multimodal approaches combining aggressive cytoreductive surgery (CRS) and intraperitoneal hyperthermic chemotherapy (HIPEC). The aim of the present study is to characterize the respiratory functional status of patients with PC potentially candidates to multimodal treatment approaches and the relationship of respiratory function with exercise capacity and health related quality of life (HRQL). In a cross-sectional study, 25 patients with PC referred for CRS plus HIPEC treatment approach at a tertiary care center between May 2013 and April 2014 were evaluated. Performance status, spirometry, maximal respiratory pressure measures,6-minute walk test (6MWT) and cancer specific HRQL questionnaire were assessed. Mean values of spirometry and respiratory muscle strength were above normal limits. However, reduced maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP) and 6MWT distance was found in 6/25 (24%), 4/25 (16%), and 9/20 (45%), respectively. MIP was associated with performance status while MEP was associated with exercise capacity, functional scale of HRQL questionnaire and performance status. A significant proportion of patients presented respiratory muscle weakness and impaired exercise capacity. MEP and MIP were related with performance status while MEP was additionally associated with exercise capacity and functional scale of HRQL.
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