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VALIDADE CONCORRENTE E CONCORDÂNCIA ENTRE OS TESTES ALBERTA INFANT MOTOR SCALE E BAYLEY SCALES OF INFANT DEVELOPMENT-THRID EDITION EM PREMATUROS BRASILEIROS COM TRÊS MESES DE IDADE GESTACIONAL CORRIGIDA / CONCURRENT VALIDITY AGREEMENT BETWEEN TESTS "ALBERTA INFANT MOTOR SCALE" AND "BAYLEY SCALES OF INFANT DEVELOPMENT-THRID EDITION" IN BRAZILIAN WITH PREMATURE THREE MONTHS CORRECTED GESTATIONAL AGE.Silva, Naíme Diane Sauaia Holanda 24 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objective: To compare the results with the Scale of Alberta (Alberta Infant Motor
Scale), applied at three months of corrected gestational age (IGC), with those
Scale Bayley (Bayley Scales of Infant Development - 3rd edition) in premature
infants, discharged from the Neonatal Intensive Care Unit-NICU of University
Hospital Maternal Child Unit - UFMA.
Methods: We studied 42 premature infants in the outpatient clinics ("Follow up")
Unit, University Hospital Maternal Child Unit - UFMA between March and August
2009. In the study of concurrent validity and agreement of the 42 premature infants
at 3 months of IGC were assessed by AIMS and the motor scale of the Bayley
Scales of Infant Development, 3rd edition, using the correlation coefficient of
Pearson and the concordance test Bland & Altman to analyze the results.
Results: In the study of concurrent validity, correlation found between the two
scales was high (r = 0.86) and statistically significant (p <0.01) in the total
population of infants. In concordance analysis showed that most of the measures is
in the range between ± 1.96 standard deviation is thus the two tests agree.
Conclusion: The AIMS is a valid and consistent with the standard measures can
be recommended for evaluation of motor development of premature infants in the
population of public health in Brazil. / Objetivo: Comparar os resultados obtidos com a Escala de Alberta (Alberta Infant
Motor Scale), aplicada com três meses de idade gestacional corrigida (IGC), com
aqueles da Escala de Bayley (Bayley Scales of Infant Development - 3ª edição)
em lactentes nascidos prematuros, egressos da UTIN do Hospital Universitário
Unidade Materno Infantil - UFMA.
Métodos: Foram avaliados 42 lactentes nascidos prematuros no do Ambulatório
de Seguimento ( Follow up ) do Hospital Universitário Unidade Materno Infantil -
UFMA entre Março e Agosto de 2009. No estudo de validade concorrente e
concordância os 42 lactentes prematuros com 3 meses de IGC foram avaliados
pela AIMS e pela escala motora da Bayley Scales of Infant Development- 3ª
edição, utilizando-se o coeficiente de correlação de Pearson e o teste de
concordância Bland & Altman para analise dos resultados.
Resultados: No estudo de validade concorrente, a correlação encontrada entre as
duas escalas foi alta (r = 0,86) e estatisticamente significativa (p < 0,01) na
população total de lactentes. Na análise de concordância observou-se que a
maioria das medidas está na faixa compreendida entre ± 1,96 desvio padrão
sendo, portanto, os dois testes concordantes.
Conclusão: A AIMS é uma escala válida e concordante com as medidas padrões
podendo ser indicada para avaliação do desenvolvimento motor de lactentes
prematuros na população da rede publicam de saúde brasileira.
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AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM PREMATUROS COM ALTERAÇÕES ULTRA-SONOGRÁFICAS CEREBRAIS NO PERÍODO NEONATAL / EVALUATE THE MOTOR AND COGNITIVE DEVELOPMENT OF PREMATURE BABIES WHO HAD BRAIN ULTRASOUND ALTERATIONS AT THE NEONATAL PERIODSCunha, Roxana Desterro e Silva da 13 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-13 / The scientific and technologic advances that occurred in the neonatal ITU over the last decades increased the survival rate of babies over and over more premature. Due to the occurency of possible sequelae inherent to this condition, it has been a bigger interest for de development of egress babies from these unites of treatment. The present study is retrospective, longitudinal, analytical of a control case, nested to a cohort. It proposes to evaluate the motor and cognitive development of premature babies who had brain ultrasound alterations at the neonatal period and the possible risk factors for its delay. It has been selected 99 premature children weighting 1800 grams or less in the birth and pregnancy age inferior to 37 weeks, submitted to a transfontanelar ultrasound in the neonatal period during their neonatal ITU (Intensive Therapy Unity) internment. The socio-economic, cultural, environmental, perinatal clinic events and mother characteristics were analysed. To evaluation of the neural, psychomotor development, the Denver II test was used. A sample made, in the majority, of corrected 12 months old children. The birth weight average was 1032 grams and the pregnancy average was 31,3 weeks. The ultrasonic alterations were present in 49, 4% of the children. In them, the periventricular leucomalacy was more frequent corrected one year old babies with alterations in the Denver II test. 34, 3% of the realized tests had unsatisfactory results. As risk factors for the development alteration, Ultrasonic alterations and low family incomes were significant for the study. . The positive predictive value of transfontanelar ultrasonic exams for the neural psychomotor development was 51,02% and the negative predictive value was 82% When the family incomes variable is added to the transfontanelar ultrasonic alterations, the positive predictive value increased to 90% and the negative predictive value decreased to 71,91%. It is believed that the variable family incomes added to the analysis is a good alternative to increase the prediction capacity development alterations of premature children with transfontanelar ultrasonic alterations. / Os avanços científicos e tecnológicos que ocorreram nas UTI neonatais nas últimas décadas, aumentaram a sobrevida de bebês cada vez mais prematuros. Devido ocorrência de possíveis seqüelas inerentes a essa condição, houve um interesse maior pelo desenvolvimento dos bebês egressos dessas unidades de tratamento. O presente estudo é retrospectivo, longitudinal, analítico do tipo caso controle, aninhado a uma coorte. Foi avaliado o desenvolvimento motor e cognitivo de prematuros que tiveram alterações ultra-sonográficas cerebrais no período neonatal e os possíveis fatores de risco para o seu atraso. Selecionou-se 99 crianças prematuras com peso de nascimento menor ou igual a 1800 gramas e idade gestacional abaixo de 37 semanas e que fizeram ultra-sonografia transfontanelar no período neonatal durante sua internação em UTI neonatal. Analisaram-se variáveis sócio-econômicas, culturais, ambientais, eventos clínicos perinatais e características maternas. Para avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor utilizou-se o Teste de Denver II. A população foi composta de crianças com 12 meses de idade corrigida. A média de peso de nascimento foi de 1032 gramas e a média de idade gestacional foi de 31,3 semanas. As alterações ultra-sonográficas estiveram presentes em 49,4% das crianças. Destas, a leucomalácia periventricular foi a mais presente nos bebês com alteração no Teste de Denver II na idade corrigida de 1 ano. Dentre os testes realizados, 34,3% tiveram resultados desfavoráveis. Dos fatores de risco para alteração de desenvolvimento, alterações ultra-sonográficas cerebrais e renda familiar mostram-se estatisticamente significantes para o estudo. O valor preditivo positivo dos exames ultra-sonográficos transfontanelares para alterações de desenvolvimento neuropsicomotor, foi de 51,02% e valor preditivo negativo de 82%. Ao se acrescentar a variável renda familiar às alterações ultra-sonográficas transfontanelares, o valor preditivo positivo aumentou para 90% e o valor preditivo negativo reduziu-se para 71,91%. Acredita-se que o acréscimo à análise da variável renda familiar baixa é boa alternativa para aumentar a capacidade de predição de alterações do desenvolvimento de prematuros com alterações ultra-sonográficas transfontanelares.
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Avalia??o da aptid?o f?sica, for?a muscular perif?rica, atividade f?sica habitual e uso de antibi?ticos em pacientes com fibrose c?sticaBueno, Gabriela Sabino 14 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-08-30T19:16:33Z
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Previous issue date: 2018-03-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / INTRODUCTION: Cystic fibrosis (CF) is an autosomal recessive genetic disease with chronic inheritance and systemic manifestations that compromises the normal function of several organs and systems, including the respiratory system. Thus, the progression of lung disease is still the factor of greater morbidity, leading to the reduction of exercise capacity.
OBJECTIVES: To evaluate the physical and muscular performance of individuals with cystic fibrosis.
METHODS: This is an observational cross-sectional study performed at a cystic fibrosis center. The sample was selected by convenience, including patients with clinical diagnosis of CF (sweat test and/or genetic evaluation) of both genders and aged ? 6 years. Patients were referred to perform the cardiopulmonary exercise test (CPET). In addition, demographic data (age and sex), anthropometric data (weight, height and BMI), pulmonary function (spirometry), genetic mutation and clinical information (pancreatic insufficiency and chronic colonization by Pseudomonas aeruginosa) were collected. At the end of the visit, the peripheral muscle strength test and the physical activity questionnaire were performed. Finally, the total number of days of antibiotic use (oral and intravenous) was recorded in the period of one year following CPET evaluation.
RESULTS: Thirty-five patients with CF were evaluated. In general, pulmonary function data (% of predicted) were within the limits of normality, obtaining a mean of 83.1 for the forced expiratory volume in the first second (FEV1) and 90.4 for the forced vital capacity (FVC). Only 15 and 10 subjects presented FEV1 and FVC scores below normal, respectively. Regarding CPET, the mean maximum oxygen consumption (VO2max) (%) in the anaerobic threshold was 67.3, heart rate (bpm) was 154.3 and maximum ventilation (L/min) was 30.8. At peak exercise, we found a mean HRmax (% predicted maximum) of 90.2, a respiratory exchange coefficient of 1.1 and VO2max (% predicted) of 102.3, indicating the performance of a maximum test. Only 5 participants presented VO2max results below normal. No subjects had desaturation during and/or after the test. In the evaluation of the peripheral muscle strength (Kgf), we found an average around 20, for both biceps and quadriceps
isometric strength. Regarding the physical activity questionnaire, we found habitual levels below recommended, obtaining a median of 30 and 102.5 minutes for moderate and vigorous activities, respectively. Of these, 10/24 were classified as inactive through this instrument. Although there were no correlations between FEV1 (p=0.063) and the use of antibiotic therapy with VO2max at peak exercise, there were weak and significant correlations of FVC with VO2max. Similarly, although there were no VO2max correlations at peak exercise with peripheral muscle strength data, we found moderate and significant correlations of VO2 at the anaerobic threshold with biceps and quadriceps isometric strength. No correlation was found between this variable and the strength of the hamstrings. Finally, subjects with a higher ventilatory reserve and lower resting heart rate did not require the use of antibiotics (ATB) one year after CPET. There was no significant differences FEV1 data were compared.
CONCLUSION: The findings of the study demonstrated significant correlations of VO2 at the anaerobic threshold with peripheral muscle strength, showing that the higher the level of physical conditioning, the greater the results of peripheral muscle strength. It was also found that after one year of the proposed evaluations, those who had lower resting heart rate and greater ventilatory reserve in CPET did not require antibiotic therapy. / INTRODU??O: A fibrose c?stica (FC) ? uma doen?a gen?tica, de heran?a autoss?mica recessiva, com manifesta??es sist?micas que comprometem a fun??o normal de diversos ?rg?os e sistemas, dentre eles o respirat?rio. Assim, a progress?o da doen?a pulmonar ainda ? o fator de maior morbidade, levando ? redu??o da capacidade de exerc?cio.
OBJETIVOS: Avaliar o desempenho f?sico e muscular de indiv?duos com fibrose c?stica.
METODOS: Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal, realizado em um centro de fibrose c?stica. A amostra foi selecionada por conveni?ncia, incluindo pacientes com diagn?stico cl?nico de FC (teste do suor e/ou avalia??o gen?tica), de ambos os sexos e com idade ? 6 anos. Os pacientes foram encaminhados para realizar o teste de exerc?cio cardiopulmonar (TECP). Ainda, foram coletados os dados demogr?ficos (idade e sexo), antropom?tricos (peso, altura e IMC), de fun??o pulmonar (espirometria), gen?ticos (muta??o gen?tica) e as informa??es cl?nicas (insufici?ncia pancre?tica e coloniza??o cr?nica por Pseudomonas aeruginosa). No final da consulta, foram realizados o teste de for?a muscular perif?rica e o question?rio de atividade f?sica. Por fim, foi registrado o total de dias de uso de antibi?ticos (oral e endovenoso) no per?odo de um ano subsequente ? avalia??o do TECP.
RESULTADOS: Foram avaliados 35 pacientes com diagn?stico de FC. De maneira geral, os dados de fun??o pulmonar (% do previsto) encontraram-se dentro dos limites da normalidade, obtendo-se uma m?dia de 83,1 de volume expirat?rio for?ado no primeiro segundo (VEF1) e de 90,4 de capacidade vital for?ada (CVF). Somente 15 e 10 sujeitos apresentaram resultados de VEF1 e CVF abaixo da normalidade, respectivamente. Quanto ao TECP, a m?dia do consumo m?ximo de oxig?nio (VO2m?x) (%) no limiar anaer?bio foi de 67,3, da frequ?ncia card?aca (bpm) de 154,3 e da ventila??o m?xima (L/min) de 30,8. No pico do exerc?cio, encontrou-se uma m?dia de 90,2 de FCm?x (% da m?xima prevista), de 1,1 para o coeficiente de troca respirat?ria e de 102,3 para o VO2m?x (% do previsto), indicando ser um teste
de desempenho m?ximo. Apenas 5 participantes apresentaram resultados de VO2m?x abaixo da normalidade. Nenhum sujeito apresentou dessatura??o durante e/ou ap?s a realiza??o do teste. Na avalia??o da for?a muscular perif?rica (Kgf), encontrou-se uma m?dia em torno dos 20, tanto para a for?a isom?trica do b?ceps, quanto do quadr?ceps. J? quanto ao question?rio de atividade f?sica, foram encontrados n?veis habituais abaixo do recomendado, obtendo-se uma mediana de 30 e de 102,5 minutos para atividades moderadas e vigorosas, respectivamente. Destes, 10/24 foram classificados como inativos atrav?s desse instrumento. Embora n?o houve correla??es do VEF1 (p=0,063) e do uso de antibioticoterapia com o VO2m?x no pico do exerc?cio, encontrou-se correla??es fracas e significativas da CVF com o VO2m?x no TECP. Da mesma forma, apesar de n?o haver correla??es do VO2m?x no pico do exerc?cio com os dados de for?a muscular perif?rica, encontrou-se correla??es moderadas e significativas do VO2 no limiar anaer?bio com a for?a isom?trica do b?ceps e quadr?ceps. N?o foi encontrada correla??o dessa vari?vel com a for?a dos isquiotibiais. Por fim, os sujeitos com maior reserva ventilat?ria e menor frequ?ncia card?aca de repouso n?o necessitaram do uso de antibi?tico (ATB) um ano depois da realiza??o do TECP. N?o houve diferen?a significativa na compara??o dos dados quanto ao VEF1.
CONCLUS?O: Os achados do estudo demonstraram correla??es significativas do VO2 no limiar anaer?bico com os dados de for?a muscular perif?rica, mostrando que quanto maior ? o n?vel de condicionamento f?sico, maior s?o os resultados de for?a muscular perif?rica. Constatou-se ainda que ap?s um ano das avalia??es propostas aqueles que possu?am frequ?ncia card?aca de repouso mais baixa e maior reserva ventilat?ria no TECP n?o necessitaram de antibioticoterapia.
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Aspectos clínicos, epidemiológicos, microbiológicos e terapêuticos da candidemia nosocomial em unidades neonatal e pediátrica em um hospital geral em Belém/ ParáPAES, Andréa Luzia Vaz 13 June 2006 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-16T17:13:01Z
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Previous issue date: 2006-06-13 / As infecções fúngicas têm emergido como responsáveis por infecções nosocomiais, particularmente quando associadas com co-morbidades como prematuridade, doenças hematológicas, permanência hospitalar por mais de 15 dias, entre outras. Com a finalidade de avaliar a ocorrência de candidemia em pacientes da neonatologia e da pediatria internados em hospital público em Belém do Pará, Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), foi realizado um estudo retrospectivo tendo como base de investigação todas as culturas realizadas no hospital de janeiro de 1999 a dezembro de 2004. De um total de 2.622 culturas, apenas cinco com isolamento para C. albicans, de pacientes da pediatria e neonatologia. Vale ressaltar que não foi identificada nenhuma outra espécie de Candida. As crianças tinham entre 0 e 9 meses, e todas foram submetidas a procedimentos cirúrgicos. Ocorreram outras infecções hospitalares concomitantes às candidemias. Entre os sinais e sintomas apresentados no momento da colheita da hemocultura observamos que taquipnéia e febre foram os mais freqüentes. Anemia e leucocitose foram os achados laboratoriais predominantes. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de candidemia foram identificados como antibioticoterapia, cirurgias, transfusão de sangue, e uso de bloqueador de H2, cateter venoso central, sonda oro-gástrica. Dentre os antimicrobianos utilizados observamos que antibióticos de amplo espectro, como ceftazidima, imipenem, vancomicina, foram utilizados na maioria dos casos (4/5). O tempo médio de permanência hospitalar foi de 55 dias, e três pacientes permaneceram internados na UTI. Este trabalho reflete um isolamento baixo de Candida sp em crianças internadas na FSCMP, sugerindo uma melhoria nos testes empregados para culturas de fungos. / The fungals infections have been emerging as responsible for nosocomial infections, particularly when associates with morbities as prematureness, blood diseases, hospitable stay for more than 15 days, come in another. With the purpose of evaluating candidemia occurrence in patients of neonates and of the pediatrics put into hospital in public hospital in Belém / Pará, Fundação Santa Casa of Misericórdia from Pará (FSCMP), was accomplished a retrospective study having as investigation base all the cultures accomplished in hospital from January 1999 to December 2004. Of a total of 2.622 cultures, just five with C. albicans isolation of pediatrics and neonates patients. It is worth stress that it was not identified no other species of Candida. The children had between 0 until 9 months, and all of them were submitted for surgical procedures. Occurring other concomitant hospitable infections to candidemias. Among signals and symptoms introduced at the moment of the isolation of Candida note that respiratory disfunction and fever were the most frequent. Anemia and leukocytoses were the laboratories alterations predominant. Some risk factors for candidemia development were identified as antibiotics therapy, surgeries, blood transfusion, and use of blocking of H2, central veined catheter, probe pray-gastric. Among antibiotics used note that antibiotic of wide spectrum, like ceftazidime, imipenem, vancomycin, were used in most cases (4/5). The average time of hospitable stay belonged to 55 days, and three patient remained put into hospital in ICU. This work reflects a Candida's low isolation in children put into hospital in FSCMP, suggesting an improvement in the tests employees for mushrooms cultures.
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Mãe-bebê de risco : os desafios da interação inicial no contexto de internação hospitalarMenegat, Danusa 22 February 2016 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-10-06T18:17:19Z
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Previous issue date: 2016-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Mother's affective bond with the baby is stablished from the first diade interactions as well as the quality of this relationship, which can be observed in several situations, from breastfeeding to playing. The puerperium, a period initiated soon after the baby bearing, may be a period tending to crisis, mainly when bearing a baby needing health care, what can cause some damage in this initial relationship. After the baby bearing this interaction may weaken when the mother bears a a premature baby, who needs to remain in the hospital environment. The knowledge about mother-baby interactions in the initial developing phases contributes to understand the human development process. The research intends to understand and characterize the interactional processes of risking mother-baby diade in the context of the hospitalization on the first days of life; characterize maternal behaviors present in the motherinfant
interaction in hospital care and free interaction situations; identify and describe the factors that can interfere with the establishment of the initial interaction during the baby's hospital stay. This is a study qualitative, exploratory and descriptive approach. Semi-structures interview, field dairy and observation have been used as investigation techniques and data selection, in situations observed when feeding, bathing, diaper changing and free interacting. This study was conducted in two maternity, nursery and rooming-in, located in the state of São Paulo. The sample was composed of five babies, of both sexes, born between 34 and 37 weeks gestational age and their first-time mothers. The data analyses has been quanti-qualitative, by describing the mothers' behaviors, their occurence, and thematic content analysis as well. The data analysis allows the identification of seven categories: Event, pregnancy and childbirth: sensations, feelings and experienced changes; physical and behavioral characteristics of the
baby; mother-infant initial interaction; hospital and staff: facilities and interference in the interaction; difficulties mothers; emotional support; concerns and expectations. The results show the complexity of maternal experience in hospital context of premature child, permeated by fear, insecurity and doubts arising from the baby's fragility. It was identified facilitating factors such as the presence of family members in the hospital, and complicating factors, such as performing breastfeeding and actively participate in the care of the baby. The bath was touted as the hardest care to be carried out, related to the newborn fragility and the mother of inexperience. It is concluded that the mothers have expected behaviors with their babies in the initial interaction, still in the hospital environment. In some contexts as well as in hospitalization the service dynamisc/routine and the professional attitudes/postures generate
stress. New researches are supposed to be performed in order to spread the comprehension about caring actions which should be humanized and implemented to grant the positive future development of the mother-baby diade. / O vínculo afetivo da mãe com o bebê é estabelecido a partir das primeiras interações da díade e a qualidade dessa relação pode ser observada nas diversas situações, desde o amamentar até o brincar. O puerpério, período que se inicia logo após o nascimento do bebê, pode ser um período propenso às crises, principalmente, quando nasce uma criança que necessita de
cuidados de saúde, podendo causar prejuízos nessa relação inicial. Após o nascimento do bebê, essa interação pode fragilizar-se quando a mãe gera um filho prematuro que necessita permanecer no ambiente hospitalar. O conhecimento acerca das interações mãe-bebê em fases iniciais do desenvolvimento contribui para entender o processo de desenvolvimento humano. O estudo teve como objetivo geral compreender os processos interacionais presentes na díade
mãe-bebê de risco no contexto de internação hospitalar nos primeiros dias de vida e como objetivos específicos caracterizar os comportamentos maternos presentes na interação mãe-bebê internado em situações de cuidado e de interação livre, identificando e descrevendo os fatores que podem interferir no estabelecimento da interação inicial durante o período de
internação do bebê. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, exploratório-descritivo que utilizou ficha de identificação, entrevista semiestruturada, observação direta e indireta e diário de campo para a coleta de dados. Este estudo foi desenvolvido em duas maternidades, em berçário e alojamento conjunto, localizados no interior do Estado de São Paulo. A amostra foi composta por cinco bebês, de ambos os sexos, nascidos entre 34 e 37 semanas de idade gestacional e suas respectivas mães primíparas que foram focalizadas em situações de amamentação, banho, troca de fralda e interação livre. Os dados foram analisados de forma quanti-qualitativa com a descrição dos comportamentos das mães, sua ocorrência e registro das falas das entrevistadas por meio da análise de conteúdo temática. A análise dos dados permitiu a identificação de sete categorias, sendo: i) evento, gestação e parto: sensações, sentimentos e mudanças vivenciadas; ii) características físicas e comportamentais do bebê; iii) interação inicial mãe-bebê; iv) ambiente hospitalar e equipe: facilidades e interferências na interação; v) dificuldades das mães; vi) apoio emocional e vii) preocupações e expectativas. Os resultados apontaram a complexidade da vivência materna no contexto de internação hospitalar do filho prematuro permeada por medo, insegurança e dúvidas decorrentes da fragilidade do bebê. Identificaram-se fatores facilitadores, como a presença de familiares no ambiente hospitalar e fatores dificultadores, como realizar o aleitamento materno e participar ativamente dos cuidados ao bebê. O banho foi apontado como o cuidado mais difícil de ser realizado, relacionado à fragilidade do recém-nascido e à inexperiência da mãe. Concluiu-se que a mãe emite comportamentos esperados na interação inicial com seu bebê ainda que em ambiente hospitalar. Em alguns contextos e situações da internação a dinâmica/rotina do serviço e atitude/posturas profissionais geram tensões. Considera-se necessário que os profissionais de saúde reflitam sobre a reorganização da prática na rotina hospitalar neste período pós-parto, preconizando ações que favoreçam o contato precoce. Percebe-se que o contato com os familiares e relação com a equipe possibilitam à puérpera uma postura ativa e confiante na relação com o filho no contexto de prematuridade. Novos estudos devem ser realizados para ampliar a compreensão acerca das ações de cuidado que devem ser humanizadas e implementadas para garantir o desenvolvimento futuro positivo da díade mãe-bebê.
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Fatores associados a sintomas depressivos em mães de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: 36 meses de seguimento / Factors associated with depressive symptoms in very low birth weight preterm mothers: 36 months follow-upBonini, Marília Martins Prado 15 December 2016 (has links)
A sobrevivência de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso (RNPT MBP) aumentou marcadamente nas últimas décadas, mas não acompanhada por redução das taxas de morbidade relacionadas à prematuridade. O parto prematuro é apontado como um importante fator de desajuste no equilíbrio emocional materno e nas suas relações familiares e sociais. O prejuízo emocional materno representa potencial risco ao desenvolvimento neuropsicológico da criança. Mães de RNPT MBP apresentam maior incidência de sintomas de ansiedade e depressão, bem como pior percepção de bem-estar, do que mães de recém-nascidos a termo (RNT). No entanto, ainda é pouco conhecida a associação entre as comorbidades relacionadas à prematuridade (displasia broncopulmonar, retinopatia e hemorragia peri-intraventricular) e a intensidade de sintomas depressivos maternos. O objetivo do presente estudo foi verificar a intensidade de sintomas depressivos em mães de RNPT MBP durante 36 meses após o parto e sua possível associação com características sociodemográficas, clínicas e qualidade de vida das mães e com características clínicas dos RNPT MBP. Setenta e cinco mães de RNPT (≤ 34 semanas de idade gestacional) MBP (peso ao nascer ≤ 1.500g) internados numa unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) participaram de um estudo longitudinal e responderam ao Inventário de Depressão de Beck (IDB) e ao WHOQOL-abreviado, em seis momentos ao longo de 36 meses após o parto. A análise fatorial foi utilizada para identificar possíveis clusters do IDB e a regressão linear múltipla para avaliar a contribuição de cada variável independente na variação do escore global do IDB. A análise fatorial do IDB identificou a presença de dois fatores: baixa autoestima / insatisfação e sintomas somáticos. As medianas dos escores do IDB foram maiores (p = 0,03) no momento da alta materna (9,0; 0-56) em comparação com os obtidos 6 meses pós-parto (6,0; 0-27), mantendo-se estáveis com doze (5,0; 0-36), dezoito (7,0; 0-33), 24 (7,0; 0-33) e 36 (6,5; 0-34) meses. As medianas dos escores do cluster sintomas somáticos foram maiores (p = 0,00) no momento da alta materna (6,0; 0-23) e aos seis meses (5,0; 0-17) do que doze (4,0; 0-11), dezoito (3,0; 0-13), 24 (3,5; 0-16) e 36 (3,0; 0-15) meses após o parto. Os modelos da regressão explicaram grande parte da variação dos escores do IDB em todos os períodos do estudo (0,19 ≤ R2 ajustado ≤ 0,64; p < 0,01). Os domínios do WHOQOL-abreviado (físico, psicológico, social e meio ambiente) foram as variáveis que explicaram as variações do escore global do IDB (-0,34 ≤β≤-0,12; p < 0,01). Mães de RNPT MBP apresentaram maior intensidade de sintomas depressivos no momento da sua alta hospitalar. A presença de sintomas depressivos associa-se, sobretudo, com pior qualidade de vida em mães de RNPT MBP. / The survival rate of very low birth weight preterm infants (VLBW) has increased markedly in recent decades but has not been accompanied by a reduction in prematurity related morbidities. Preterm birth is reported as an important factor of imbalance in maternal emotional health and in their family and social relationships. Maternal emotional impairment represents a potential risk to child's neuropsychological development. Mothers of VLBW infants have a higher incidence of anxiety and depression symptoms as well as a worse perception of well-being than mothers and full-term infants. However, the association between comorbidities related to prematurity (bronchopulmonary dysplasia, retinopathy and peri-intraventricular hemorrhage) and the severity of maternal depressive symptoms are still unknown. The objective of the present study was to verify the intensity of depressive symptoms in mothers of VLBW infants for 36 months after delivery and its possible association with mothers’ quality of life and sociodemographic and clinical characteristics and with VLBW infants’ clinical characteristics. Seventy five mothers of VLBW infants (≤ 34 gestational age weeks and birth weight ≤ 1,500g) admitted to a neonatal intensive care unit (NICU) participated in a longitudinal study and responded to the Beck Depression Inventory (BDI) and WHOQOL-Bref, at six times over 36 months postpartum. The factorial analysis was used to identify possible BDI clusters and multiple linear regression was used to evaluate the contribution of each independent variable in the variation of the overall BDI score. The BDI factorial analysis identified the presence of two factors: low self-esteem / dissatisfaction and somatic symptoms. Mothers’ median BDI scores were higher (p = 0.03) at discharge (9.0; 0-56) than 6 months postpartum (6.0; 0-27) and remained stable with twelve (5.0, 0-36), eighteen (7.0, 0-33), 24 (7.0, 0-33) and 36 (6.5, 0-34) months. The somatic symptoms cluster meadian scores were higher (p = 0.00) at the time of maternal discharge (6.0, 0-23) and at six months (5.0; 0-17) than twelve (4, 0, 0-11), eighteen (3.0; 0-13), 24 (3.5; 0-16) and 36 (3,0; 0-15) months postpartum. The regression models explained a large part of the BDI scores variation in all study periods (0.19 ≤ adjusted R2 ≤ 0.64, p <0.01). The WHOQOL-Bref domains (physical, psychological, social and environment) were the variables that explained the variations in the overall BDI scores (-0.34 ≤β≤-0.12; p <0.01). Mothers of VLBW infants present greater intensity of depressive symptoms at the moment of their hospital discharge. The presence of depressive symptoms is mainly associated with poorer quality of life in VLBW infants’ mothers. / Tese (Doutorado)
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