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Entwicklung und Evaluation einer photoablativen Technik zur räumlich hochauflösenden, selektiven Entfernung von Epithelien in Hühnerembryonen. / Development and evaluation of a photoablative technique for spatially high resolution, selective staining of epithelia in chick embryos.Döring, Janine 01 April 2019 (has links)
No description available.
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Retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial: estudo anatômico / Vascularized medial femoral condyle flap: anatomic studySilva, Gustavo Bersani 21 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões / INTRODUCTION: The vascularized medial femoral condyle osseous flap has been an option for the treatment of bone defects since 1991. This flap owes its irrigation to the descending genicular artery (DGA) and, in its absence, to the medial superior genicular artery (MSGA), both originating from the superficial femoral artery (SFA). DGA commonly branches into three main branches: the muscular branch to the vastus medialis muscle (MB), the saphenous branch that irrigates the skin (SB) and the osteoarticular branch (OAB), which nourishes the periosteum, bone and subchondral region of the medial femoral condyle. The common origin of these branches enables the transference of multiple tissues (periosteum, bone, cartilage, muscle and skin) nourished by a single potential vascular pedicle, prone to microsurgical anastomosis, given anatomical variations are not present. Description of the anatomical patterns of the DGA and its branches motivated the present study, which aimed to detail the anthropometric characteristics of the anatomical specimens and describe the several variables involved in the dissection of the vascularized medial femoral condyle flap. METHODS: From June 2015 to November 2017, 30 thighs of 20 fresh male cadavers were dissected in the \"Serviço de Verificação de Óbitos da Capital\" (SVOC-USP). The following variables were recorded: age; stature; weight; thigh length (distance between the greater trochanter of the femur to the tibiofemoral joint); presence of the DGA; distance between the origin of the DGA from the femoral artery and the joint surface (JS); distance between the origin of the DGA and the MB and SB; if the SB originated from the DGA; length of the MB, SB and OAB and the diameters of the DGA and venae comitantes. RESULTS: The DGA was present in 93.3% of the specimens (28/30) and the periosteum was nourished by the MSGA in the two remaining cases. SB originated from the DGA in 76.7% of the dissections (23/70). The results were as follows: mean age = 69,1(±14,0) years, mean height = 171,7(±5,1) cm, mean weight 65,9(±15,4) kg, mean thigh length = 42,8(±1,6) cm, mean distance between DGA origin and JS = 13,4(±1,4) cm, mean distance between DGA origin and MB = 2,6(±1,6) cm, mean distance between AGD origin and SB = 1,2(±0,7) cm, mean length of the DGA = 7,5(±1,5) cm, mean length of MB = 0,9(±0,3) cm, mean diameter of the DGA = 1,9(±0,3) mm, mean diameter of the vena comitans = 1,7(±0,3) mm. The mean length and diameter of the MSGA were 4,1(±0,4) cm and 1,7(±0,1) mm, respectively. CONCLUSION: The vascularized medial femoral condyle flap is a versatile option for the reconstruction of complex three-dimensional lesions of the musculoskeletal system, with straightforward dissection and relatively constant anatomy. It allows the transference of bone, cartilage, muscular tissue and a thin cutaneous flap, each one nourished by independent branches (OAB, MB and SB) on most occasions
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Análise dos fatores preditivos de insucesso para os retalhos microcirúrgicos em cirurgia reconstrutiva no aparelho musculoesquelético / Analysis of predictive factors of failure for the microsurgical free flaps in reconstructive surgery in the musculoskeletal systemRaquel Bernardelli Iamaguchi da Costa 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O avanço da microcirurgia reconstrutiva tornou viável o tratamento de lesões complexas de membros superiores e inferiores, com melhores resultados funcionais, estéticos e salvamento de inúmeros casos que teriam indicação de amputação. Embora as indicações dos retalhos microcirúrgicos aumentaram, complicações como perda parcial ou total do retalho ainda ocorrem e fatores que podem influenciar nos resultados devem ser estudados. O objetivo deste estudo é avaliar os fatores preditivos de insucesso dos retalhos microcirúrgicos no aparelho musculoesquelético. MÉTODOS: Entre julho de 2014 e julho de 2018, foram incluídos neste estudo transversal, de forma consecutiva, todos pacientes adultos, com idade maior ou igual a 18 anos, submetidos a retalhos microcirúrgicos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dados referentes aos antecedentes pessoais, ao procedimento microcirúrgico e aos exames laboratoriais foram coletados. Os pacientes foram acompanhados até a cicatrização final e observadas as complicações. RESULTADOS: Foram avaliados 128 retalhos em 125 pacientes. Em 103 retalhos, os pacientes eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Quarenta e dois pacientes apresentavam comorbidades isoladas ou associadas. A indicação para realização de um retalho microcirúrgico mais frequente foi a traumática em 79 pacientes (61,7%), seguida de lesão do plexo braquial em 34 pacientes. Foram observadas complicações em 42 retalhos microcirúrgicos. Sete casos (5,5%) apresentaram perda parcial do retalho. Doze casos evoluíram para perda total do retalho (9,4%). A taxa geral de sucesso dos retalhos microcirúrgicos foi de 90,6%. Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco independentes para o aumento das complicações do tipo III de Clavien-Dindo: o tempo de isquemia maior do que duas horas (p=0,037), a obesidade (p=0,012) e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral (p=0,021). A indicação de reintervenção cirúrgica do retalho foi associada à maior incidência de perda total (p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco para aumento da perda parcial do retalho: a presença de trombocitose no pré-operatório (p=0,004). No subgrupo de trauma, foram avaliados 76 retalhos microcirúrgicos em 73 pacientes, entre julho de 2014 e Julho de 2018, submetidos a retalhos microcirúrgicos para tratamento de lesões traumáticas, identificados na análise univariada, os seguintes fatores de risco: obesidade, tempo de isquemia maior do que duas horas, utilização de somente veia do sistema superficial para drenagem do retalho e a realização do retalho após sete dias do trauma. Na análise multivariada mantiveram-se como fatores de risco independentes para complicações: a obesidade (p=0,007) e a utilização de somente veia superficial para drenagem do retalho (p=0,034). Nos casos traumáticos, o tempo de isquemia maior do que 2 horas foi identificado como fator de risco isolado para indicação de reintervenção cirúrgica do retalho por alteração no monitoramento clínico (p=0,049) e a presença de trombocitose com a perda parcial dos retalhos (p=0,009). CONCLUSÃO: Observamos que houve um aumento das complicações nos pacientes com tempo de isquemia maior do que duas horas, pacientes com obesidade e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral. Nos pacientes com retalhos indicados após traumas de membros superiores e inferiores, os fatores de risco identificados para complicações foram a obesidade a utilização de veia do sistema superficial para drenagem do retalho, o tempo de isquemia acima de 2 horas e o atraso no tratamento microcirúrgico definitivo após 7 dias / INTRODUCTION: The advances of reconstructive microsurgery in the treatment of complex lesions in lower and upper limb provided better functional, aesthetic results and prevented many indications of amputations. Although indications of microsurgical free flaps have increased, complications such as partial or total flap loss still occur and factors that may influence the results should be studied. The aim of this study is to evaluate the predictors factors influencing free flaps insucess in musculoskeletal system. METHODS: From july 2014 through july 2018, adults patients undergoing microsurgical free flaps in Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, were consecutively included in this cross-sectional study. Data regarding personal medical history, intraoperative microsurgical procedure and laboratory tests were collected. Complications and free flap healing were observed during follow-up. RESULTS: A total of 128 flaps in 125 patients were evaluated. Of these, in 103 flaps, the patients were male.The mean age of the patients was 34.8 years. Forty-seven patients had isolated or associated co-morbidities. The most frequent cause of the musculoskeletal defect was traumatic in 79 patients (61,7%), followed by brachial plexus injury in 34 patients. Complications were observed in 42 microsurgical flaps. Seven cases (5.5%) had partial loss of the flap. Twelve cases progressed to total loss of the flap (9.4%). The overall success rate of the microsurgical flaps was 90.6%. In the multivariate analysis, the risk factors for increased complications of type III Clavien-Dindo Classification were: ischemia time greater than or equal to 2 hours (p = 0,037), end-to-side arterial anastomosis (p = 0,021) and obesity (p=0,012). The indication of take-back flap to operative room was associated with a higher incidence of total loss (p < 0,001). In the multivariate analysis, the independant risk factor for partial flap loss was: the presence of thrombocytosis (p=0,004). In traumatic group, 76 microsurgical flaps were evaluated in 73 patients submitted to microsurgical flaps for the treatment of traumatic lesions and observed, in the univariate analysis, a higher complication rate in patients who underwent surgery more than seven days after the trauma, obese patients, use of veins from only superficial system for flap drainage and ischemia time greater than two hours. In the multivariate analysis, the independent risk factors were: obesity (p=0,007) and utilization of exclusively superficial venous system for flap drainage (p=0,034). Thrombocytosis was associated with increased risk for partial loss (p=0,009). In these traumatic wounds, the ischemia time of free flap greater than two hours was an isolated risk factor for take-back flap after clinical alterations during flap monitoring (p=0,049). CONCLUSION: We observed a statistically significant increase in complications in patients with ischemia time greater than 2 hours, obesity and end-to-side arterial anastomosis. In patients with flaps for traumatic lesions, the risk factors identified for complications were obesity, the use of veins of superficial system for drainage of the flap, ischemia time of the flap greater than 2 hours and delay in definitive microsurgical treatment after 7 days
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Estudo experimental do hematoma intraneural associado à compressão extrínseca: análise funcional e histomorfométrica / Experimental intraneural hematoma with extrinsic compression: functional assessment and neural histomorphometryScopel, Gean Paulo 02 July 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A formação do hematoma intraneural com comprometimento dos nervos periféricos pode ocorrer após traumas ou em associação com distúrbios de coagulação. A opção por conduta conservadora (expectante) ou descompressão cirúrgica ainda é controversa. Essas duas condutas foram analisadas comparativamente por meio de modelo experimental em ratos submetidos a hematoma intraneural associado à compressão extrínseca. MATERIAL E MÉTODOS: Cinqüenta ratos Wistar foram divididos em 5 grupos. Em 4 grupos (A, B, C e D) o nervo ciático direito foi envolvido por tubo de silicone de diâmetro interno maior que o do nervo, simulando o trajeto do nervo periférico através de regiões inextensíveis (exemplo: túnel do carpo). No grupo B, foi realizada injeção intraneural no segmento envolvido pelo tubo de 0,2 ml de sangue autógeno. No grupo C, após produção do hematoma, foi feita a imediata remoção do tubo de silicone simulando-se a descompressão túnel do carpo, e epineurotomia longitudinal complementar. No grupo D, após produção do hematoma, foi realizada apenas a remoção do tubo de silicone. No grupo E (CONTROLE) o nervo foi apenas exposto sem a presença de hematoma ou compressão extrínseca. A avaliação funcional foi feita periodicamente durante 61 dias através do Índice de Função Ciática (IFC) de Bain-Mackinnon-Hunter, e a análise histomorfométrica realizada ao término deste período. RESULTADOS: O grupo A (compressão extrínseca) apresentou IFC inicial de -26,29±2,89 com retorno aos valores pré-operatórios no 5º dia de pós-operatório. O grupo B (hematoma e compressão extrínseca) foi aquele com pior função ciática inicial (IFC -85,23±3,51) com recuperação da função no 23º dia. O grupo C apresentou IFC inicial de -32,78±7,45 com normalização no 5º dia. O grupo D apresentou IFC inicial de -45,13±6,84 com normalização da função ciática no 5º pós-operatório. A análise estatística do IFC identificou diferença significativa (p<0,0001) entre a conduta expectante (grupo B) e o tratamento cirúrgico descompressivo (grupos C e D) até o 19° dia. O número e a densidade de fibras mielínicas em degeneração foi significativamente maior no grupo B quando comparado aos outros grupos. CONCLUSÃO: Neste estudo experimental, descompressão cirúrgica e epineurotomia reduziram a perda de fibras mielínicas e determinaram recuperação funcional mais rápida. / INTRODUCTION: Intraneural hematoma can result in the median nerve in the carpal tunnel after trauma or coagulation disorders. The decision for expectant management or descompressive surgical techniques is still controversial. MATERIAL AND METHODS: Fifty male Wistar rats were divided into 5 groups. The sciatic nerve was wrapped around with a silastic device in 4 groups. Group A the sciatic nerve was just wrapped by the silastic tube. In group B an intraneural injection of autologous blood was added. In group C, after the hematoma creation the silastic device was removed and a longitudinal epineurotomy was performed. In group D, we removed the silastic device after the hematoma but the nerve was not opened. In the group E (sham-operated) sciatic nerve was exposed without hematoma or compression. Nerve function recovery was assessed periodically over 61 days using the Bain-Mackinnon-Hunter Sciatic Function Index (SFI). RESULTS: Group A (extrinsic compression) presented initial SFI of -26.29±2.89, with return to baseline values on the 5th postoperative day. Group B (hematoma and extrinsic compression) exhibited the poorest function (SFI - 85.23±3,51) after surgery and recovery in 23 days. Group C (liberation of silastic and hematoma drainage through epineurotomy) and Group D (only removal of the silastic tube) presented similar initial SFI values of - 32.78±7.45 and - 45.13±6.84, respectively. In both groups SFI values returned to baseline level on 5th postoperative day. The statistical analysis of SFI identified a significant difference (p<0.0001) between the expectant management (group B) and the descompressive surgery approach (groups C & D) by 1st to 19th postoperative day. The number of degenerative fibers and density of degenerative fibers were statistically significant bigger in the group B when compared to the other groups. There was no statistical difference between the other groups when these parameters were analysed. CONCLUSION: Thus, immediate descompressive procedures of the intraneural hematoma provide a faster functional recovery and reduce the damage to the axon fibers.
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Reconstrução da transição faringoesofágica com segmento de jejuno transferido com técnicas de microcirurgia vascular / Reconstruction of the Cervical Esophagus with a Jejunal Segment transferred with vascular microsurgery techniquesZeferino, Glaucia Helena 27 August 2007 (has links)
A reconstrução microcirúrgica de faringe e esôfago com jejuno é uma das opções para a reparação de defeitos resultantes de faringolaringectomias. Suas principais vantagens são: o diâmetro da alça jejunal é compatível com o diâmetro das bocas faríngea e esofágica, apresenta menos estenose do que reconstruções cutâneas e há menos contaminação do que quando se emprega o cólon. Entretanto, o pedículo vascular é, por vezes, curto; além disso, as paredes flácidas do intestino delgado e sua secreção mucosa dificultam a adaptação de prótese fonatórias. Finalmente, é necessária uma laparotomia para a obtenção do segmento jejunal, o que aumenta a potencial morbidade operatória. O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma retrospectiva os aspectos técnicos, mobi-mortalidade e resultados funcionais de uma série de doentes submetidos a este método reconstrutivo, numa única instituição. No período de 1989 a 2000, 35 pacientes do sexo masculino, com média de idade de 55 anos, foram submetidos à reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico de jejuno, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trinta e quatro doentes eram portadores de tumores malignos do trato aerodigestivo alto, e um sofreu um ferimento cervical por arma de fogo. Onze casos foram previamente submetidos à radioterapia. A reconstrução foi imediata na maioria dos casos (85,7%). Através de laparotomia mediana supra-umbilical, escolheu-se segmento de alça jejunal de tamanho compatível, situado de 30 a 50 cm do ângulo do Treitz e nutrido por ramos longos dos vasos mesentéricos superiores, atentando-se para preservar a continuidade da arcada vascular primária em todo o segmento a ser transplantado. Este foi transposto para o seu leito definitivo sempre em posição isoperistáltica. Obteve-se um restabelecimento do trânsito digestivo alto em 84,0% dos casos. Houve perda do retalho em 14%, e a taxa de mortalidade foi de 2,9%, ocasionada por abdome agudo obstrutivo. O resultado funcional foi avaliado através de escala de pontuação de Schechter, incluindo parâmetros como deglutição, voz e peso corpóreo. Em 45% dos casos, observou-se uma pontuação entre 5 e 6, evidenciando uma boa qualidade de reabilitação. Em virtude da gravidade dos doentes e da magnitude dos atos operatórios, concluiu-se que a reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico jejunal foi um método exeqüível em nosso meio, oferecendo uma boa qualidade de reabilitação funcional, com morbi-mortalidade aceitável / Microsurgical reconstruction of the esophagus and pharynx with a jejunal segment is one of the current options available for repairing defects caused by pharyngolaryngectomies. Main advantages of this technique are: compatible diameters of the jejunal segment with the pharyngeal and esophageal openings, lower incidence of stenosis when compared to cutaneous reconstructions, and less contamination in relation to techniques using colonic fragments. Nevertheless, the vascular pedicle is sometimes too short and the flaccid walls of the jejunum associated with its mucous secretion render adaptation to phonatory prosthesis more difficult. Finally, operative morbidity may be increased due to the need for laparotomy in order to obtain the jejunal segment. The aim of this work was to evaluate, in a retrospective fashion, the technical aspects, morbi-mortality and functional results of a series of patients submitted to this reconstructive method at a single institution. During the period of 1989 to 2000 a total of 35 male patients with an average age of 55 years received a microsurgical flap of the jejunum for pharyngoesophageal reconstruction, at the Hospital das Clínicas of São Paulo University Medical School. Thirty four patients had malignant tumors of the upper aerodigestive tract and one had a injury. Eleven cases had been previously submitted to radiotherapy. The majority of patients (85.7%) underwent reconstruction immediately following ablative surgery. By means of median supraumbilical laparotomy an intestinal segment located 30 to 50 cm away from the angle of Treitz was chosen taking into note that it had to be nourished by long branches of the superior mesenteric vessels and to also maintain its continuity to the primary vascular arcade throughout the segment to be transplanted. The segment was transposed to its definitive vascular bed always respecting an isoperistaltic position. Functional effective restoration of the higher digestive transit was possible in 84.0% of cases. Graft loss occurred in 14%, and the mortality rate was of 2.9%, caused by obstructive acute abdomen. Functional results were evaluated according to the Schechter scoring scale, where parameters such as swallowing, voice and weight are taken into account. In 45% of the cases the scores were between 5 and 6, representing good repairing quality. Considering the degree of severity of these patients and the magnitude of the surgical procedures, we concluded that pharyngoesophageal reconstruction utilizing microsurgical jejunal flaps is a feasible method with good functional rehabilitation results and acceptable morbidity and mortality rates for our patient population
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Análise dos fatores preditivos de insucesso para os retalhos microcirúrgicos em cirurgia reconstrutiva no aparelho musculoesquelético / Analysis of predictive factors of failure for the microsurgical free flaps in reconstructive surgery in the musculoskeletal systemCosta, Raquel Bernardelli Iamaguchi da 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O avanço da microcirurgia reconstrutiva tornou viável o tratamento de lesões complexas de membros superiores e inferiores, com melhores resultados funcionais, estéticos e salvamento de inúmeros casos que teriam indicação de amputação. Embora as indicações dos retalhos microcirúrgicos aumentaram, complicações como perda parcial ou total do retalho ainda ocorrem e fatores que podem influenciar nos resultados devem ser estudados. O objetivo deste estudo é avaliar os fatores preditivos de insucesso dos retalhos microcirúrgicos no aparelho musculoesquelético. MÉTODOS: Entre julho de 2014 e julho de 2018, foram incluídos neste estudo transversal, de forma consecutiva, todos pacientes adultos, com idade maior ou igual a 18 anos, submetidos a retalhos microcirúrgicos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dados referentes aos antecedentes pessoais, ao procedimento microcirúrgico e aos exames laboratoriais foram coletados. Os pacientes foram acompanhados até a cicatrização final e observadas as complicações. RESULTADOS: Foram avaliados 128 retalhos em 125 pacientes. Em 103 retalhos, os pacientes eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Quarenta e dois pacientes apresentavam comorbidades isoladas ou associadas. A indicação para realização de um retalho microcirúrgico mais frequente foi a traumática em 79 pacientes (61,7%), seguida de lesão do plexo braquial em 34 pacientes. Foram observadas complicações em 42 retalhos microcirúrgicos. Sete casos (5,5%) apresentaram perda parcial do retalho. Doze casos evoluíram para perda total do retalho (9,4%). A taxa geral de sucesso dos retalhos microcirúrgicos foi de 90,6%. Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco independentes para o aumento das complicações do tipo III de Clavien-Dindo: o tempo de isquemia maior do que duas horas (p=0,037), a obesidade (p=0,012) e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral (p=0,021). A indicação de reintervenção cirúrgica do retalho foi associada à maior incidência de perda total (p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco para aumento da perda parcial do retalho: a presença de trombocitose no pré-operatório (p=0,004). No subgrupo de trauma, foram avaliados 76 retalhos microcirúrgicos em 73 pacientes, entre julho de 2014 e Julho de 2018, submetidos a retalhos microcirúrgicos para tratamento de lesões traumáticas, identificados na análise univariada, os seguintes fatores de risco: obesidade, tempo de isquemia maior do que duas horas, utilização de somente veia do sistema superficial para drenagem do retalho e a realização do retalho após sete dias do trauma. Na análise multivariada mantiveram-se como fatores de risco independentes para complicações: a obesidade (p=0,007) e a utilização de somente veia superficial para drenagem do retalho (p=0,034). Nos casos traumáticos, o tempo de isquemia maior do que 2 horas foi identificado como fator de risco isolado para indicação de reintervenção cirúrgica do retalho por alteração no monitoramento clínico (p=0,049) e a presença de trombocitose com a perda parcial dos retalhos (p=0,009). CONCLUSÃO: Observamos que houve um aumento das complicações nos pacientes com tempo de isquemia maior do que duas horas, pacientes com obesidade e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral. Nos pacientes com retalhos indicados após traumas de membros superiores e inferiores, os fatores de risco identificados para complicações foram a obesidade a utilização de veia do sistema superficial para drenagem do retalho, o tempo de isquemia acima de 2 horas e o atraso no tratamento microcirúrgico definitivo após 7 dias / INTRODUCTION: The advances of reconstructive microsurgery in the treatment of complex lesions in lower and upper limb provided better functional, aesthetic results and prevented many indications of amputations. Although indications of microsurgical free flaps have increased, complications such as partial or total flap loss still occur and factors that may influence the results should be studied. The aim of this study is to evaluate the predictors factors influencing free flaps insucess in musculoskeletal system. METHODS: From july 2014 through july 2018, adults patients undergoing microsurgical free flaps in Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, were consecutively included in this cross-sectional study. Data regarding personal medical history, intraoperative microsurgical procedure and laboratory tests were collected. Complications and free flap healing were observed during follow-up. RESULTS: A total of 128 flaps in 125 patients were evaluated. Of these, in 103 flaps, the patients were male.The mean age of the patients was 34.8 years. Forty-seven patients had isolated or associated co-morbidities. The most frequent cause of the musculoskeletal defect was traumatic in 79 patients (61,7%), followed by brachial plexus injury in 34 patients. Complications were observed in 42 microsurgical flaps. Seven cases (5.5%) had partial loss of the flap. Twelve cases progressed to total loss of the flap (9.4%). The overall success rate of the microsurgical flaps was 90.6%. In the multivariate analysis, the risk factors for increased complications of type III Clavien-Dindo Classification were: ischemia time greater than or equal to 2 hours (p = 0,037), end-to-side arterial anastomosis (p = 0,021) and obesity (p=0,012). The indication of take-back flap to operative room was associated with a higher incidence of total loss (p < 0,001). In the multivariate analysis, the independant risk factor for partial flap loss was: the presence of thrombocytosis (p=0,004). In traumatic group, 76 microsurgical flaps were evaluated in 73 patients submitted to microsurgical flaps for the treatment of traumatic lesions and observed, in the univariate analysis, a higher complication rate in patients who underwent surgery more than seven days after the trauma, obese patients, use of veins from only superficial system for flap drainage and ischemia time greater than two hours. In the multivariate analysis, the independent risk factors were: obesity (p=0,007) and utilization of exclusively superficial venous system for flap drainage (p=0,034). Thrombocytosis was associated with increased risk for partial loss (p=0,009). In these traumatic wounds, the ischemia time of free flap greater than two hours was an isolated risk factor for take-back flap after clinical alterations during flap monitoring (p=0,049). CONCLUSION: We observed a statistically significant increase in complications in patients with ischemia time greater than 2 hours, obesity and end-to-side arterial anastomosis. In patients with flaps for traumatic lesions, the risk factors identified for complications were obesity, the use of veins of superficial system for drainage of the flap, ischemia time of the flap greater than 2 hours and delay in definitive microsurgical treatment after 7 days
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Retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial: estudo anatômico / Vascularized medial femoral condyle flap: anatomic studyGustavo Bersani Silva 21 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões / INTRODUCTION: The vascularized medial femoral condyle osseous flap has been an option for the treatment of bone defects since 1991. This flap owes its irrigation to the descending genicular artery (DGA) and, in its absence, to the medial superior genicular artery (MSGA), both originating from the superficial femoral artery (SFA). DGA commonly branches into three main branches: the muscular branch to the vastus medialis muscle (MB), the saphenous branch that irrigates the skin (SB) and the osteoarticular branch (OAB), which nourishes the periosteum, bone and subchondral region of the medial femoral condyle. The common origin of these branches enables the transference of multiple tissues (periosteum, bone, cartilage, muscle and skin) nourished by a single potential vascular pedicle, prone to microsurgical anastomosis, given anatomical variations are not present. Description of the anatomical patterns of the DGA and its branches motivated the present study, which aimed to detail the anthropometric characteristics of the anatomical specimens and describe the several variables involved in the dissection of the vascularized medial femoral condyle flap. METHODS: From June 2015 to November 2017, 30 thighs of 20 fresh male cadavers were dissected in the \"Serviço de Verificação de Óbitos da Capital\" (SVOC-USP). The following variables were recorded: age; stature; weight; thigh length (distance between the greater trochanter of the femur to the tibiofemoral joint); presence of the DGA; distance between the origin of the DGA from the femoral artery and the joint surface (JS); distance between the origin of the DGA and the MB and SB; if the SB originated from the DGA; length of the MB, SB and OAB and the diameters of the DGA and venae comitantes. RESULTS: The DGA was present in 93.3% of the specimens (28/30) and the periosteum was nourished by the MSGA in the two remaining cases. SB originated from the DGA in 76.7% of the dissections (23/70). The results were as follows: mean age = 69,1(±14,0) years, mean height = 171,7(±5,1) cm, mean weight 65,9(±15,4) kg, mean thigh length = 42,8(±1,6) cm, mean distance between DGA origin and JS = 13,4(±1,4) cm, mean distance between DGA origin and MB = 2,6(±1,6) cm, mean distance between AGD origin and SB = 1,2(±0,7) cm, mean length of the DGA = 7,5(±1,5) cm, mean length of MB = 0,9(±0,3) cm, mean diameter of the DGA = 1,9(±0,3) mm, mean diameter of the vena comitans = 1,7(±0,3) mm. The mean length and diameter of the MSGA were 4,1(±0,4) cm and 1,7(±0,1) mm, respectively. CONCLUSION: The vascularized medial femoral condyle flap is a versatile option for the reconstruction of complex three-dimensional lesions of the musculoskeletal system, with straightforward dissection and relatively constant anatomy. It allows the transference of bone, cartilage, muscular tissue and a thin cutaneous flap, each one nourished by independent branches (OAB, MB and SB) on most occasions
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O desenho da alça vascular arteriovenosa não interfere na sua patência: estudo experimental na pata de coelho / The design of arteriovenous vascular loop does not interfere with its patency: experimental study in the rabbit\'s pawMateus Saito 08 December 2016 (has links)
Introdução: as alças vasculares podem prover o suprimento sanguíneo adequado para um retalho microcirúrgico em um leito desfavorável, como fratura exposta ou área irradiada após a ressecção de tumores. Apesar de realizadas na prática clínica, há falta de estudos demonstrando quais os fatores são responsáveis pelo seu sucesso. Objetivo: avaliar, em coelhos, qual é a influência do desenho da alça de veia femoral com anastomose na artéria femoral, na presença de fluxo (patência) após sete dias. Método: Trinta e nove coelhos foram submetidas à microanastomose arteriovenosa com técnica microcirúrgica. As alças foram acomodadas em dois desenhos, um, chamado \"circular\" e outro, o mais alongado possível sem dobras na alça. Os parâmetros avaliados foram: presença ou não de fluxo, sinais de hemólise, alterações hemodinâmicas sofridas pela veia submetida à pressão arterial. Resultados: Após sete dias, o fluxo estava presente em 68% das alças \"anguladas\" e em 75% das alças \"circulares\" (p > 0,05). Houve, intragrupo, diminuição estatisticamente significante da pCO2 e aumento estatisticamente significante do pH. Não houve diferença estatisticamente significante no restante dos parâmetros avaliados entre os dois modelos de alça. Conclusão: O desenho da alça vascular arteriovenosa na pata do coelho não interfere na sua patência em um período de sete dias / Introduction: the vascular loops can provide adequate blood supply to a microsurgical flap in an unfavorable bed as open fracture or irradiated area after resection of tumors. Although performed in clinical practice, there is a lack of studies showing which factors are responsible for their success. Objective: To evaluate, in rabbits, which is the influence in the presence of flow (patency) of femoral vein loop design in anastomosis of the femoral artery after seven days. Method: Thirty-nine rabbits were subjected to arteriovenous microanastomosis with microsurgical technique. The loops were accommodated in two designs, one named \"circular\" and the other, the more elongated possible without folds. The parameters evaluated were: presence or absence of flow, hemolysis, hemodynamic changes suffered by vein submitted to blood pressure. Results: After seven days, the flow was present in 68% of angled loops and 75% of the \"circular\" loops (p > 0.05). There was intra-group, statistically significant decrease in the pCO2 and statistically significant increase in pH. There was no statistically significant difference in the rest of the parameters evaluated between the two loop models. Conclusion: The design of arteriovenous vascular loops in the rabbit paw does not interfere with its patency over a period of seven days
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"Dificuldades no tratamento microcirúrgico dos aneurismas gigantes e complexos da circulação anterior do polígono de Willis: proposta de escala técnica prognóstica" / Difficulties in the microsurgical treatment of giant and complex aneurysms of the anterior circulation of the circle of Willis: proposal of a technical and prognostic scaleJosé Fernando Guedes Corrêa 24 August 2005 (has links)
Para desenvolver e avaliar a aplicabilidade de uma escala técnica prognostica das dificuldades no tratamento microcirúrgico dos aneurismas gigantes e complexos da circulação anterior do polígono de Willis, 50 lesões foram operadas. Um valor numérico foi dado a cada uma das 8 variáveis da escala. Somando-se os valores para cada variável, uma nota (de 1 a 14) foi obtida, para cada uma das 50 cirurgias. Dois grupos, portanto, foram definidos: cirurgia difícil (nota de 1 a 8) e cirurgia extremamente difícil (nota de 9 a 14). Foi feita análise estatística comparando-se os 2 grupos em relação a diversas variáveis demográficas e clínicas. Concluiu-se que a escala proposta é útil no planejamento pré-operatório, intra-operatório e prognóstico neste tipo de aneurisma / In order to develop and verify the applicability of a technical and prognostic scale of the difficulties in the microsurgical treatment of giant and complex aneurysms of the anterior circulation of the Cicle of Willis, 50 lesions were operated. A numeric amount was given for each of 8 variants of the scale. By adding each amount for each variant a score(from 1 to 14) was achieved, for each of the 50 surgeries. Two groups, therefore, were established: difficult surgery (scores from 1 to 8) and extremely difficult surgery (scores from 9 to 14). Statistical assessment comparing both groups in relation to several demographic and clinical variants was done. It was concluded that the proposed scale is useful in preoperative, intraoperative and prognostic planning in microsurgery for this kind of aneurysms
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Reconstrução da transição faringoesofágica com segmento de jejuno transferido com técnicas de microcirurgia vascular / Reconstruction of the Cervical Esophagus with a Jejunal Segment transferred with vascular microsurgery techniquesGlaucia Helena Zeferino 27 August 2007 (has links)
A reconstrução microcirúrgica de faringe e esôfago com jejuno é uma das opções para a reparação de defeitos resultantes de faringolaringectomias. Suas principais vantagens são: o diâmetro da alça jejunal é compatível com o diâmetro das bocas faríngea e esofágica, apresenta menos estenose do que reconstruções cutâneas e há menos contaminação do que quando se emprega o cólon. Entretanto, o pedículo vascular é, por vezes, curto; além disso, as paredes flácidas do intestino delgado e sua secreção mucosa dificultam a adaptação de prótese fonatórias. Finalmente, é necessária uma laparotomia para a obtenção do segmento jejunal, o que aumenta a potencial morbidade operatória. O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma retrospectiva os aspectos técnicos, mobi-mortalidade e resultados funcionais de uma série de doentes submetidos a este método reconstrutivo, numa única instituição. No período de 1989 a 2000, 35 pacientes do sexo masculino, com média de idade de 55 anos, foram submetidos à reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico de jejuno, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trinta e quatro doentes eram portadores de tumores malignos do trato aerodigestivo alto, e um sofreu um ferimento cervical por arma de fogo. Onze casos foram previamente submetidos à radioterapia. A reconstrução foi imediata na maioria dos casos (85,7%). Através de laparotomia mediana supra-umbilical, escolheu-se segmento de alça jejunal de tamanho compatível, situado de 30 a 50 cm do ângulo do Treitz e nutrido por ramos longos dos vasos mesentéricos superiores, atentando-se para preservar a continuidade da arcada vascular primária em todo o segmento a ser transplantado. Este foi transposto para o seu leito definitivo sempre em posição isoperistáltica. Obteve-se um restabelecimento do trânsito digestivo alto em 84,0% dos casos. Houve perda do retalho em 14%, e a taxa de mortalidade foi de 2,9%, ocasionada por abdome agudo obstrutivo. O resultado funcional foi avaliado através de escala de pontuação de Schechter, incluindo parâmetros como deglutição, voz e peso corpóreo. Em 45% dos casos, observou-se uma pontuação entre 5 e 6, evidenciando uma boa qualidade de reabilitação. Em virtude da gravidade dos doentes e da magnitude dos atos operatórios, concluiu-se que a reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico jejunal foi um método exeqüível em nosso meio, oferecendo uma boa qualidade de reabilitação funcional, com morbi-mortalidade aceitável / Microsurgical reconstruction of the esophagus and pharynx with a jejunal segment is one of the current options available for repairing defects caused by pharyngolaryngectomies. Main advantages of this technique are: compatible diameters of the jejunal segment with the pharyngeal and esophageal openings, lower incidence of stenosis when compared to cutaneous reconstructions, and less contamination in relation to techniques using colonic fragments. Nevertheless, the vascular pedicle is sometimes too short and the flaccid walls of the jejunum associated with its mucous secretion render adaptation to phonatory prosthesis more difficult. Finally, operative morbidity may be increased due to the need for laparotomy in order to obtain the jejunal segment. The aim of this work was to evaluate, in a retrospective fashion, the technical aspects, morbi-mortality and functional results of a series of patients submitted to this reconstructive method at a single institution. During the period of 1989 to 2000 a total of 35 male patients with an average age of 55 years received a microsurgical flap of the jejunum for pharyngoesophageal reconstruction, at the Hospital das Clínicas of São Paulo University Medical School. Thirty four patients had malignant tumors of the upper aerodigestive tract and one had a injury. Eleven cases had been previously submitted to radiotherapy. The majority of patients (85.7%) underwent reconstruction immediately following ablative surgery. By means of median supraumbilical laparotomy an intestinal segment located 30 to 50 cm away from the angle of Treitz was chosen taking into note that it had to be nourished by long branches of the superior mesenteric vessels and to also maintain its continuity to the primary vascular arcade throughout the segment to be transplanted. The segment was transposed to its definitive vascular bed always respecting an isoperistaltic position. Functional effective restoration of the higher digestive transit was possible in 84.0% of cases. Graft loss occurred in 14%, and the mortality rate was of 2.9%, caused by obstructive acute abdomen. Functional results were evaluated according to the Schechter scoring scale, where parameters such as swallowing, voice and weight are taken into account. In 45% of the cases the scores were between 5 and 6, representing good repairing quality. Considering the degree of severity of these patients and the magnitude of the surgical procedures, we concluded that pharyngoesophageal reconstruction utilizing microsurgical jejunal flaps is a feasible method with good functional rehabilitation results and acceptable morbidity and mortality rates for our patient population
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