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Estudo da variabilidade de isolados de Plasmodium vivax de áreas endêmicas na Amazônia BrasileiraRezende, Antônio Mauro de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A malária humana é causada por protozoários do gênero Plasmodium.
Atualmente, mais de 2 bilhões de pessoas estão sob risco de contrair malária
sobretudo em áreas tropicais e subtropicais. No Brasil, a malária está concentrada na
região da Amazônia Legal, onde se registram mais de 99% dos casos, sendo cerca de
80% causados pelo Plasmodium vivax. Estratégias efetivas de combate ao parasito
são essenciais para o controle da doença, e estas dependem do entendimento de
diversos fatores como, por exemplo, a variabilidade genética e a estrutura
populacional do P. vivax. Desta maneira, os marcadores moleculares são importantes
ferramentas que podem auxiliar na elucidação destes aspectos biológicos do parasito.
Contudo, poucos marcadores moleculares estão disponíveis para estudos
populacionais de P. vivax, comparado ao P. falciparum, principalmente marcadores
neutros ou quase neutros, ideais para esse tipo de estudo. Portanto, o objetivo deste
trabalho foi identificar novos microssatélites em P. vivax e realizar análises de genética
de população em isolados de cinco áreas da Amazônia Brasileira utilizando esses
microssatélites e os cinco marcadores do tipo TR mais polimórficos descritos na
literatura. Deste modo, uma busca in silico foi realizada utilizando o rascunho do
genoma do parasito, e foram selecionados microssatélites com unidades repetitivas
variando de 2 a 4 pares de base. Cada locus foi amplificado utilizando iniciadores
específicos, incluindo os TRs cujos iniciadores foram baseados na literatura. O DNA
molde para a realização da amplificação foi extraído de pacientes com infecção aguda
de P. vivax. Os produtos amplificados foram analisados em seqüenciadores
automáticos de DNA utilizando programas de análise de tamanhos de fragmentos. As
análises de genética de população foram realizadas utilizando vários pacotes
computacionais. Ambos marcadores detectaram uma alta diversidade nas populações
estudadas. Porém, algumas diferenças foram identificadas nas análises com cada tipo
de marcador molecular, dentre elas: as populações geneticamentes próximas foram
diferentes juntamente com o padrão de desequilíbrio de ligação em cada população e
a taxa de multiplicidade de infecção também variou entre os tipos de marcadores.
Além disso, foi possível, utilizando os microssatélites, estruturar as populações, o que
não ocorreu utilizando os TRs. Por fim, foi possível perceber que os microssatélites se
mostraram mais polimórficos, mais bem distribuídos pelo genoma do parasito e ainda
assim, o seu mecanismo de manutenção de variabilidade é conhecido, logo, eles
aparentam ser mais aptos na utilização de estudos de genética de população de P.
vivax. / Human malaria is caused by a protozoan from genus Plasmodium. Currently,
more than 2 billion people are under risk to contract malaria mainly in tropical and
subtropical areas. In Brazil, malaria is concentrated in the Legal Amazon, where more
than 99% of the cases are registered, being around 80% caused by Plasmodium vivax.
Effective strategies of combating are essential to control the disease, and these ones
depend on understanding of many factors such as the genetic variability and population
structure of P. vivax. Hence, molecular markers are important tools that can help to
elucidate these biological aspects of the parasite. However, few molecular markers are
available for population studies of P. vivax, compared with P. falciparum, mainly neutral
or near neutral markers, which are indicated for this kind of study. Thus, the aim of this
work was to identify new polymorphic microsatellite loci in P. vivax and to perform
population genetic analyses with isolates from five areas of Brazilian Amazon using
these microsatellites and also the five most polymorphic tandem repeats markers
described in literature. For this, an in silico search was performed using the genome
draft of the parasite, and microsatellite with repeat units ranging from 2 to 4 base pairs
were selected. Each locus was amplified using specific primers, including the TRs
whose primers were previously described. The template DNA for amplification was
obtained from patient’s blood with acute P. vivax infection. The amplified products were
analyzed in automatic DNA sequencer using software to identify fragments size. The
genetic population analyses were performed with several computational packages.
Although, some differences were identified among the measured parameters with each
kind of molecular marker: the populations genetically close, linkage disequilibrium
pattern in each population and level of multiple infection were different. Besides, it was
possible, using the microsatellites, to detect structuring of the populations, what did not
happen using the TRs. In conclusion, it was possible to notice that the microsatellite
are more polymorphic, more spread across parasite genome, and its variability
maintenance mechanism is known; thus, they seem to be more useful in population
genetic studies of P. vivax field isolates.
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Tratamento farmacológico da malária em um instituto de pesquisa clínica no Rio de JaneiroPedro, Renata Saraiva January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-07 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A malária é considerada um problema mundial amplamente distribuído pelas regiões tropicais e subtropicais e uma doença de evolução grave e potencialmente fatal quando não diagnosticada rapidamente e tratada corretamente. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil de resposta ao tratamento farmacológico da malária em pacientes atendidos no IPEC/Fiocruz-RJ entre os anos de 2005 e 2010. Foram incluídos 88 pacientes provenientes da região Amazônica, África e Ásia. Desse total, sete pacientes foram tratados duas vezes e três foram tratados três vezes no IPEC. Com isso, foram realizados 101 tratamentos antimaláricos com dez diferentes esquemas terapêuticos. As espécies de plasmódio diagnosticadas foram Plasmodium vivax (65,0%), P. falciparum (23,0%), P.falciparum + P. vivax (9,0%), P. malariae (2,0%) e P. ovale (1,0%). A associação de cloroquina e primaquina foi utilizada em 94,0% das infecções por P. vivax e em 78,3% dos tratamentos para as infecções por P. falciparum foram utilizados os derivados de artemisinina associados a outros antimaláricos. Em relação à resposta terapêutica, a cura clínica e a cura parasitológica ocorreram em um período inferior a quatro dias (D3) após o início tratamento em 91,0% e 84,0% dos casos de P. vivax e P. falciparum, respectivamente
A proporção de pacientes com sucesso terapêutico demonstra que pelo menos 52% dos tratamentos com os esquizonticidas sanguíneos foram efetivos. Foram identificadas duas falhas parasitológicas tardias: em um paciente com malária mista tratado com mefloquina e em um caso de malária por P. vivax tratado com cloroquina e primaquina. As 16 recaídas de malária por P. vivax observadas ocorreram em um tempo mediano de 57 dias após o início do tratamento. A análise de sobrevida demonstrou a associação de doses de primaquina sem ajuste por peso e a ocorrência de recaídas (p<0,02). Os pacientes utilizaram outros medicamentos concomitantemente aos antimaláricos em 39 tratamentos (38,6%). Esses foram predominantemente antiácidos e analgésicos. Registrou-se 53 eventos adversos (EAM) aos antimaláricos que foram considerados como 50 reações adversas a medicamentos (RAM) e três erros de medicação
Houve predominância de distúrbios do sistema gastrointestinal. Foram em sua maioria de gravidade leve e considerados de causalidade possível segundo o algoritmo de Naranjo. O erro de administração de hidratação venosa não interferiu no tratamento antimalárico; diferente dos outros dois erros de prescrição observados. Em um, a monoterapia com cloroquina para malária por P. vivax ocasionou a recaída da doença; no outro, a instituição de terapia via oral para um paciente com sinais clínicos preditivos de gravidade de malária por P. falciparum levou à piora no quadro clínico do paciente revertida após instituição do tratamento venoso. A maioria dos pacientes entrevistados (88,5%) apresentou comportamento de adesão considerado alto de acordo com o questionário de Morisky. Após a implantação do acompanhamento farmacoterapêutico do paciente com malária, em 2009, houve um aumento das informações sobre os tempos de cura clínica e parasitológica e EAM e as perdas de acompanhamento foram reduzidas. Concluiu-se que a maioria dos tratamentos antimaláricos foi efetiva; as recaídas por P.vivax estão associadas à administração de doses subterapêuticas de primaquina; e houve uma melhoria na assistência prestada ao paciente com malária após implantação da farmacovigilância / Malaria
is considered a world problem widely distributed in the tropical and subtropical
regions which quickly becomes life
-
threatening if not early diagnosed and promptly treated.
The aim of this study was to describe the pharma
cological treatment profile for Malaria in
patients followed at
the Acute Febrile Disease Outpatient Clinics of IPEC, Fiocruz
-
RJ
, from
J
anuary
,
2005 to
December
, 2010
in a coh
ort of 88 individuals that acquired malaria infection
at the Amazon region, Afric
a and Asia.
Ten
of them were treated at least twice
resulting in
101 malaria treatments with ten
different types of
therapeutic regimens.
The species
diagnosed were
Plasmodium vivax
(65
.0
%),
P. falciparum
(23
.0
%),
P.falciparum + P. vivax
(9
.0
%),
P. malaria
e
(2
.0
%) and
P. ovale
(1
.0
%).
Association of chloroquine and primaquine
was prescribed to 94.0% of
P. vivax
infections and artemisinin derivates associated with other
antimalarials were used in 78.3% of
P. falciparum
treatments. Clinical and parasitologica
l
cure occurred in 91.0% and 84.0% of
P. vivax
and
P.
falciparum
infections, respectively, in
less than three days after the beginning of treatment. Most patients responded well to
antimalarials and blood schizonticidal drugs’ effectiveness was observed in
at least 52.0% of
these treatments. Two late parasitological failures were identified: one case of mixed infection
(
P. falciparum
and
P. vivax
) treated with mefloquine, and another case of vivax malaria
treated with chloroquine plus primaquine. Sixteen re
lapses occurred between
days
36 a
nd
369
(median
= 57
day
s)
after vivax malaria
treatment.
Survival analyses demonstrated association
between primaquine unadjusted doses and relapses of vivax malaria (p<0.02). In 39
treatments
(38
.6%), patients used also med
ications other than antimalarials, mostly antacids
and analgesics. We observed 53 adverse events to antimalarials considered as 50 adverse drug
reactions and three medication errors. The most commonly reported adverse reactions were
gastrointestinal disord
ers. Most adverse reactions were mild and
considered possible in
Naranjo algorithm. An error in the administration of venous hydration bruised the patient’s
arm but didn’t interfere clinically with treatment response. On the other hand, prescription
errors
were observed. In one patient, chloroquine monotherapy for vivax malaria was
prescribed resulting in relapse. Another patient with predictive signs of
P. falciparum
malaria
severity presented clinical worsening with the introduction of oral
treatment
whic
h reverted
to
normal after venous treatment. The majority of patients (88.5%) had a high adherence
behavior according to Morisky’s questionnaire. Since 2009, when pharmacotherapy follow
-
up
started, information related to adverse event, clinical and parasit
ological cures increased and
loss to follow
-
up after malaria treatment reduced. We concluded that most antimalarial
treatments were effective. Cases of relapses showed association between underdoses of
primaquine and
P. vivax
malaria relapse. And improveme
nt in malaria patient’s care was
achieved by surveillance
activities, including pharmacovigilance
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A infecção malárica pelo Plasmodium simium/Plasmodium vivax em primatas não humanos de três regiões da Mata Atlântica brasileira.Costa, Daniela Camargos January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / No Brasil, os casos de malária humana concentram-se na região amazônica. Entretanto, casos autóctones da doença têm sido relatados em diferentes regiões de Mata Atlântica. Sugere-se que a manutenção destes casos envolva a presença de macacos infectados. Nas regiões sul e sudeste do país circula o parasito de primatas Plasmodium simium, semelhante ao parasito de humanos P. vivax.
No entanto, pouco se conhece sobre o parasito simiano e a sua proximidade morfológica, imunológica e genética com o P. vivax dificulta sua caracterização. Diante da necessidade de uma melhor compreensão da malária simiana, propôs-se neste trabalho realizar um levantamento da doença do ponto de vista clínico, molecular e imunológico em primatas de Mata Atlântica, dos estados Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Em SC, foi observada uma taxa de infecção malárica pelo PCR de 35% em animais de vida livre e 4% em animais de cativeiro. Todos os animais do PR e MS foram negativos.
Entretanto, em todos os estados foi identificado por meio do ELISA, uma reatividade de anticorpos contra as proteínas recombinantes PvDBPII, PvMSP-119 e PvAMA-1. Ainda, anticorpos presentes no soro de bugios foram capazes de bloquear a interação PvDBP-DARC, com uma relação positiva entre a reatividade no ELISA e presença de anticorpos bloqueadores. Além disso, a interação específica PvDBP-DARC em amostras de bugios ruivos sugere que o parasito P. simium possui uma proteína ortóloga a PvDBP e dessa forma, compartilhe a mesma via de invasão que o P. vivax.
A análise de microssatélites demonstrou alelos novos e exclusivos, trazendo perspectivas para a diferenciação das populações do parasito. Através da análise da diversidade genética das sequências obtidas de P. simium foi possível caracterizar polimorfismos conservados, sendo alguns deles nunca descritos em P. vivax.
Contudo, apesar destes polimorfismos, a reconstrução da filogenia baseada nos genes DBP, MSP-1 e 18S não permitiu a separação das espécies, o que reforça a proximidade genética entre os parasitos e aponta para uma transferência de hospedeiros recente. Finalmente, a presença de símios infectados em áreas de Mata Atlântica sugere que os primatas possam atuar como reservatórios da doença, uma vez que casos humanos já foram descritos nas cidades estudadas. / In Brazil, human malaria is concentrated in the Amazon region. However, autochthonous cases of the disease have been reported in the Atlantic Forest region. It has been hypothesized that these cases occurs due to accidental transmission from infected primates. Plasmodium simium is a parasite that circulates amongst primates in the southern and southeastern regions of Brazil.
Critically, due to morphological, immunological and genetic similarities, it has not been possible to differentiate them. Faced with the need to obtain a deeper understanding of the relationship between human and simian Plasmodia, in this study we conducted a survey of plasmodia infection in the primates of regions of rainforest in Santa Catarina, Paraná and Mato Grosso do Sul states. In SC we identified plasmodia infection in 35% of wild animals, and in 4% of animals in captivity.
However, for animals from all states, we successfully identified antibodies against the recombinant proteins PvDBPII, PvAMA-1 and PvMSP119
using ELISA. Moreover, antibodies in the serum of red howler monkeys blocked the interaction of PvDBP and its receptor DARC, with a correlation between a positive ELISA result and the presence of blocking antibodies.
Furthermore, the specific interaction between DARC-PvDBP suggested that the simian parasite protein, an ortholog of PvDBP, was able to bind to the DARC receptor and thus, probably shares the same route of invasion as the P vivax merozoite in the human reticulocyte. The genotyping analysis of the simian parasites uncovered new and unique alleles for each host, furthering prospects for differentiation between populations of the human and simian parasites. By analyzing the genetic diversity between the P. vivax and P. simium variants of this protein and also MSP-1, it was possible to characterize conserved polymorphisms in P. simium, some of them never described for P. vivax.
However, despite these polymorphisms, the reconstruction of phylogeny based on DBP, MSP-1 and 18S genes did not allow for separation between the two species, confirming the high degree of genetic similarity between the parasites and also suggesting a
recent host transfer, as previously hypothesized. Finally, the presence of infected primates in the Atlantic Forest highlights the likelihood that these animals could act as a reservoir for malaria, as human cases have been reported in the cities studies during this work.
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Estudo Molecular dos Parasitos Causadores da Malária Simiana no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, BrasilAlvarenga, Denise Anete Madureira January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundacão Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Biomarcadores de Diagnóstico e Monitoracão. Laboratório de Biomarcadores de Diagnóstico e Monitoracão. Belo Horizonte, MG, Brazil / No Brasil, foram descritas duas espécies de plasmódios simianos, Plasmodium brasilianum e Plasmodium simium, que são morfológica, genética e imunologicamente similares aos plasmódios humanos Plasmodium malariae e Plasmodium vivax, respectivamente. Plasmodium brasilianum infecta naturalmente macacos das famílias Cebidae, Aotidae, Pitheciidae e Atelidae, e foi detectado em uma ampla região geográfica. Já P. simium
foi encontrado em uma área muito mais restrita, com descrições apenas nas regiões Sul e Sudeste, infectando naturalmente somente os gêneros Alouatta e Brachyteles, da família Atelidae. Apesar da malária no Brasil estar restrita como endemia à região amazônica, também são descritos casos da doença na região extra-amazônica, entre eles casos autóctones de malária, como os notificados em áreas de Mata Atlântica. Sugere-se que a manutenção destes casos
envolva a presença de macacos infectados, que podem atuar como reservatórios da doença.
Portanto, estudos moleculares das espécies de plasmódios simianos são fundamentais para o entendimento da real prevalência da doença, da dinâmica de transmissão, diversidade dos parasitos, assim como para esclarecer as relações filogenéticas entre as diferentes espécies de Plasmodium. O relato recente de casos autóctones no estado do Rio de Janeiro nos motivou a investigar a malária simiana na região. O presente estudo foi realizado em parceria com o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), que está localizado no município de Guapimirim, onde foram relatados alguns destes casos autóctones. Foi realizada a extração de
DNA a partir de amostras de sangue de 30 primatas do CPRJ para o diagnóstico molecular por Nested PCR e sequenciamento. O resultado do diagnóstico molecular indicou uma taxa de infecção de 30% nos primatas do CPRJ (9 amostras positivas), sendo 5 amostras positivas para P. brasilianum; 3 amostras positivas para P. simium e 1 amostra positiva para ambos os parasitos (infecção mista). O fragmento do 18SSU rRNA amplificado para o diagnóstico foi
sequenciado e as sequencias obtidas de P. simium alinhadas com sequências de outras espécies de Plasmodium disponíveis no GenBank e utilizadas para reconstrução da árvore filogenética.
A partir do alinhamento, fica evidente que o fragmento analisado é bastante conservado,
mostrando uma alta similaridade genética entre P. simium e P. vivax. É importante ressaltar que o nosso estudo mostra de forma inédita a descrição de infecção malárica por P. simium nos gêneros Cebus e Sapajus. Essa descoberta é de suma relevância uma vez que ressalta a possibilidade de malária por P. simium em outras espécies de primatas não humanos, cujo impacto pode ser significativo para a epidemiologia da doença. A presença de símios infectados atuando como reservatórios da malária pode sugerir um caráter zoonótico da doença nas regiões de Mata Atlântica. Além disso, abre a possibilidade de utilizar estes macacos como novo modelo de malária vivax. Ademais, o maior entendimento da saúde dos animais selvagens é um ponto chave para a sua conservação. As doenças parasitárias e infecciosas estão envolvidas em eventos de declínios populacionais, e até mesmo de extinções de espécies. Logo, este estudo
pode contribuir para a conservação dos primatas, especialmente aqueles que estão ameaçados de extinção, como alguns Cebus e Sapajus. / In Brazil, have been described two species of simian plasmodia, Plasmodium brasilianum and Plasmodium simium. These parasites are morphologically, genetically and immunologically similar to the human parasites P. malariae and P. vivax, respectively. Plasmodium brasilianum
naturally infects monkeys of the Cebidae, Aotidae, Pitheciidae and Atelidae families, and was detected in a large geographic area. On the other hand, P. simium was described in a restricted area, only in the Atlantic Forest of the South and Southeast regions of Brazil naturally infecting monkeys of the genus Alouatta and Brachyteles, of the Atelidae family. Although malaria in
Brazil been restricted as endemic to the Amazon region, cases of the disease have also been described in extra-Amazon region, including autochthonous cases, as reported in the Atlantic Forest. It is suggested that the maintenance of these cases involve the presence of infected monkeys, which can act as reservoirs of the disease. Therefore, molecular studies of simian plasmodia species are paramount to understand the true prevalence, transmission dynamics, diversity of parasite, as well as to clarify phylogenetic relationships between different
Plasmodium species. The report of autochthonous cases in Rio de Janeiro motivated us to study the simian malaria in the region. This study is conducted in collaboration with the Primate Center of Rio de Janeiro (CPRJ), located in Guapimirim municipality, where autochthonous cases have been reported. DNA extraction from blood samples of 30 non-human primates kept
in captivity in CPRJ for plasmodium molecular diagnosis by nested PCR (18SSuRNA) and DNA sequencing were performed. The result of the molecular diagnosis shows an infection rate of 30% in the captivity non-human primates from CPRJ (nine samples positive), of which five samples were positive for P. brasilianum; three samples were positive for P. simium and one sample positive for both parasites (mixed infection). The sequences obtained for P. simium were aligned with other Plasmodium species available in GenBank and then used to reconstruct a phylogenetic tree. From the alignment, it is evident that the fragment analyzed is highly conserved, showing a high genetic similarity between P. vivax and P. simium. Importantly, our study shows for the first time the description of malarial infection by P. simium in the genus Cebus and Sapajus. This discovery is of great importance since highlighted the possibility of malaria by P. simium in other species of non-human primates whose impact could be significant for the epidemiology of the disease. The presence of infected apes acting as reservoirs of malaria may suggest zoonotic disease transmission in areas of the Atlantic Forest. In addition, it opens the possibility of using these monkeys as a new model for vivax malaria. Beyond that,
the greater understanding of wildlife health is a key to their conservation. Parasitic and infectious diseases are involved in population declines events, and even species extinctions.
Therefore, this study can contribute to the conservation of primates, especially those who are threatened with extinction, as some Cebus and Sapajus.
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Malária e leishmanioseaspectos clínicos, parasitológicos e imunológicos na coinfecção de camundongos Balb/c por plasmodium yoelli 17XNL e leishmania braziliensis, L. major ou L. amazonensisPinna, Raquel Alves January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Doenças negligenciadas tais como Malária e Leishmaniose são endêmicas em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. A coinfecção por diferentes parasitos é comumente observada na natureza e representa um desafio no estudo da ecologia dos parasitos e da saúde humana. Atualmente, não existem dados epidemiológicos a respeito das coinfecções por Plasmodium spp. e Leishmania spp. no Brasil, apesar da área de distribuição das duas doenças causadas por esses parasitos se sobreporem. Dentro desse contexto, achamos importante avaliar o impacto que uma infecção pode ter sobre a resposta imune e a evolução clínica da outra. Para tal, camundongos BALB/c foram coinfectados com P. yoelii 17XNL e L. braziliensis, L. major ou L. amazonensis e o curso das infecções e da resposta imunológica acompanhados por 77 dias. A coinfecção com diferentes espécies de leishmânia determina um curso distinto na infecção malárica. Assim, a coinfecção com L. braziliensis parece ter um efeito benéfico enquanto as coinfecções com L. major ou L. amazonensis aumentam a gravidade da malária levando a morte de alguns animais. Já a malária parece ter um efeito benéfico no desenvolvimento da leishmaniose causada por L. major ou L. amazonensis. O perfil da resposta imune foi determinado através de citometria de fluxo multiparamétrica em esplenócitos e da dosagem de citocinas séricas nos dias 5, 10, 17 e 77 após infecção com P. yoelii 17XNL. Foi verificada uma redução no percentual de células CD4+e CD8+no baço dos animais mono e coinfectados durante a fase aguda da malária
Apesar disso, o percentual de células CD4+IFN-\F067+e CD4+IL4+aumentou nesse período. Além disso, o percentual de células CD4+IL10 maior no grupo dos animais coinfectados emrelação aos dos monoinfectados. Quanto às células CD8+, houve aumento percentual de células produtoras de IFN-\F067 e IL-4 nos grupos monoinfectado e coinfectados com P. yoelii 17XNL, durante a fase aguda da infecção malárica. Um aumento substancial no percentual de células CD8+IL10+, no dia 77, foi observado apenas nos grupos dos coinfectados com leishmânia. No grupo coinfectado com L. amazonensis houve uma aumento importante no percentual dessas células, no dia 5, aparentemente induzido pela L. amazonensis. O percentual de células CD4+CD2 +Foxp3+e CD4+ CD25+aumenta durante a fase aguda da malária nos grupos mono e coinfectados com P. yoelii 17XNL. Todos os grupos coinfectados apresentaram percentuais de células CD14+IL10+elevados no dia 77 em relação aos grupos monoinfectados. A concentração sérica das citocinas IFN-\F067, TNF, IL-6 e IL-10 aumentou durante a fase aguda da malária nos camundongos mono e coinfectados. Nos grupos coinfectados com P. yoelii 17XNL e L. braziliensis ou L. major, entretanto, esse aumento foi menor do que o grupo monoinfectado com P. yoelii 17XNL no dia 5. Em resumo, nossos dados sugerem que a coinfecção altera tanto a resposta imune quanto o curso da infecção por plasmódio ou leishmânia sendo essas alterações dependentes da espécie de parasito envolvida / Neglected tropical diseases such a
s Malaria and Leishmaniasis are endemic in several
regions of the world, including Brazil.
Co
-
infection by multiple parasite species is commonly
observed in nature and represents a complex challenge in studies of parasites ecology and
human health. At present time, there are no
available
data
concerning
prevalence of
Malaria
and Leishmaniasis
co
-
infection
s
in
the
Brazil
ian territory
.
In this contex
t, we believe that
i
s
important to study the impact that one infection can have on the immune response and the
clinical outcome of the other. Therefore, BALB/c mice were
co
-
infected
with
P. yoelii
17XNL
and
L
.
braziliensis
,
L. major
or
L. amazonensis
and b
oth the course of each disease and its
immune response were followed
-
up for 77 days.
In coinfection, we observed that
,
depending
on the species of
Leishmania
,
the course of malaria disease
wa
s
altered in a different way. I
t
seems that co
-
infection with
L.
braziliensis
causes
a beneficial effect
while co
-
infections with
L. major
or
L. amazonensis
increases gravity leading some animals to death. Malaria
infection,
o
n the other hand, had a
beneficial effect
in leishmaniasis
caused by
L. major
or
L.
amazonensis
. Immune response was accessed
“ex vivo”
by
multiparametric flow citometry
using
splen
ocytes
and
by
measurement of serum cytokine
levels
5, 10, 17 and 77 days post
P. yoelii
infection. There was a decrease on the percentage of CD4
+
and CD8
+
spleno
c
ytes
dur
ing malaria acute phase in both
mono
and co
-
infected groups. Besides that, there was an
increase in the percentage of CD4
+
IFN
-
+
and
CD4
+
IL
-
4
+
cells. Also, it was observed that
CD4
+
IL
-
10
+
cells enhanced in co
-
infected groups compared to control and
mono
-
infected
groups. Regarding
CD8
+
cells, there was an increase in
IFN
-
e IL
-
4 produc
ing
cells during
malaria infection in
P. yoelii
mono
-
infected and co
-
infected groups. Percentage of CD8
+
IL
-
10
+
cells was transiently increased in
P. yoelii
mono
-
infect
ed group but significantly
enhanced in co
-
infected groups, mainly on day 77.
L. amazonensis
co
-
infected group
presented an increase in CD8
+
IL
-
10
+
on day 5 compared to control and
P. yoelii
mono
-
infected groups that is apparently due to
L. amazonensis
infection since this
L. amazonensis
mono
-
infected
group had an increase on the percentage of CD8
+
IL
-
10
+
on days 5, 10 and
17.
The percentages of
CD4
+
CD25
+
Foxp3
+
cells (Tregs)
and CD4
+
CD25
+
were higher
during
malaria acute phase in both
P. yoelii
mono
-
infe
cted and co
-
infected groups.
C
o
-
infected
groups
exhibited an enhancement
in the percentage
of splenic CD14
+
IL
-
10
+
cells on day 77
in comparison to control and
mono
-
infected groups. The
serum concentration
s
of IFN
-
, TNF,
IL
-
6 e IL
-
10 w
ere
enhanced during malaria acute stage in both
P. yoelii
mono
-
infected
and
co
-
infected mice. However,
L. braziliensis
and
L. major
co
-
infected groups presented
not as
much
alteration in
serum cytokine concentration when
compar
ed
to
P. yoelii
mono
-
infected
gr
oup. Briefly, it seems that co
-
infections alter
both
the course and
the immune response of
Plasmodium
or
Leishmania
infection
in a way that appears to be dependent on the
specie
s
of
parasite
s
involved.
|
136 |
Diversidade e ecologia de mosquitos do gênero Anopheles (Diptera: Culicidae: Anophelinae) e avaliação do risco de reintrodução de malária no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, BrasilSilva, Mariana Marinho e January 2012 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2016-02-19T15:51:39Z
No. of bitstreams: 1
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dissertacao_mestrado_mariana_marinho_e_silva.pdf: 20546294 bytes, checksum: 7d6bff68d1a4d2ce6ef7b31d5db46bc9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-19T18:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao_mestrado_mariana_marinho_e_silva.pdf: 20546294 bytes, checksum: 7d6bff68d1a4d2ce6ef7b31d5db46bc9 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O número de casos de malária autóctone e importada tem aumentado na Região
Extra
-
Amazônica. O fluxo de indivíduos infectados para regiões não endêmicas com
p
resença de vetores e demais condições necessárias à transmissão pode provocar
surtos. O Mato Grosso do Sul, especialmente o Pantanal, está próximo a áreas
malarígenas do Brasil e países vizinhos e por ele transitam milhares de pessoas,
particularmente turi
stas brasileiros e advindos de várias partes do mundo. Assim, é
importante a determinação das espécies de
Anopheles
que podem atuar como vetor
e o estudo da ecologia desses mosquitos, para permitir avaliar o risco de
reintrodução da malária, o melhor enten
dimento da epidemiologia da doença e o
controle vetorial eficaz. A localidade Salobra, Pantanal do Município de Miranda, MS,
outrora malarígena, é bastante peculiar, devido à sazonalidade das chuvas e rios
com distintas características fisico
-
químicas, que
transbordam alagando vasta
planície durante parte do ano. Tal peculiaridade pode ter favorecido a especiação e
aparecimento de complexos de espécies crípticas. Neste trabalho, realizamos
capturas bimestrais de anofelinos em Salobra, de setembro
-
2010 a jul
ho
-
2011. Em
cada mês, foram realizadas coletas durante cinco dias, de 17
-
20h, nas paredes de
uma casa, em atrativo humano no peridomicílio e em armadilha Shannon com
cavalo
no extradomicílio, além de três capturas de 18h no extradomicílio. Foi
realizado le
vantamento de dados epidemiológicos secundários acerca dos casos
autóctones de malária ocorridos no MS nos últimos anos. No total, foram capturados
24.894 anofelinos, cuja maior frequência se deu na transição entre a estação
chuvosa e seca. As identificaçõ
es morfológica e molecular revelaram a presença de
13 espécies ou complexos em Salobra:
An.
albitarsis s.l.
,
An.
darlingi
,
An.
deaneorum
,
An.
galvaoi
,
An.
halophylus
,
An.
mattogrossensis
,
An.
oswaldoi s.l.
,
An.
rondoni,
An.
triannulatus
s.s.
,
An.
triannula
tus
C
,
An. arthuri
,
An. konderi
e
An.
oryzalimnetes
, sendo as três últimas registradas pela primeira vez no MS.
A espécie
mais frequente no total das capturas foi
An.
darlingi
(
63,1%),
principal vetor de
malária no Brasil, seguida de
An.
triannulatus s.l.
(19,7%). Todas as espécies
apresentaram comportamento predominantemente exofágico e também foram
abundantemente capturadas em atrativo animal, embora também tenham sido
capturadas picando o homem no peridomicílio e coletadas repousando nas paredes
internas
da casa.
O
pico de maior frequência de anofelinos se dá no crepúsculo
matutino e momentos peri
-
crepusculares do amanhecer, embora picos no
crepúsculo vespertino e, principalmente, nas horas altas da noite também tenham
sido observados, especialmente para
An.
darlingi.
O levantamento epidemiológico
revelou que, anualmente, ocorrem casos de malária autóctone e importada no MS,
alguns diagnosticados no Pantanal. Mais de 66% dos casos eram de homens, com
idade entre 18 e 52 anos, cujas atividades profissionais
, como garimpo, extrativismo
vegetal e agropecuária, aumentam a exposição à picada de anofelinos no
extradomicílio durante o amanhecer e anoitecer, como se viu ocorrer em Salobra.
Conclui
-
se que Salobra e o Pantanal de Miranda são consideravelmente recepti
vos
e vulneráveis à transmissão de malária. Portanto, a vigilância deve ser intensificada
nesta área, de modo a se evitar surtos e o restabelecimento da endemicidade da
malária. / The number of cases of imported and autochthonous malaria has
increased in recent
years in the Extra
-
Amazonian Region.
The migration of malaria
-
infected individuals
to non
-
endemic regions with presence of vectors and other conditions necessary for
the malaria transmission can c
ause
outbreaks.
Mato Grosso do Sul Stat
e (MS),
especially the Pantanal Region, is close to malarious areas in Brazil and in bordering
countries, and thousands of people, particularly Brazilians and tourists coming from
various parts of the world, transit trough Pantanal. It is, therefore, impor
tant to
determine the
Anopheles
species that can act as vectors and to study the ecolog
y of
these mosquitoes, in order
to allow risk assessment of reintroduction of ma
laria,
better understanding
of disease epidemiology, and
effective vector control. The
lo
cation of Salobra, in the Pantanal of Miranda Municipality, MS, a
malarious area in
the past, is
quite peculiar, due to
seasonal
rainfall
s
and rivers with different physico
-
chemical characteristics, which overflow flooding a
vast plain during a
time of yea
r.
This peculiarity may
have favored speciation and
appearance of complexes of cryptic
species. We carried out bimonthly collections of
Anopheles
mosquitoes in Salobra,
from
2010
-
September to
2011
-
July. Each month, collections were conducted
for five
days,
from 17
-
20
h, in the walls of a domicile, in human bait in the peridomicile and in
Shannon trap with
animal bait
in extradomicile.
Three 18
-
hour collections in
extradomicile were performed
. An epidemiological survey, based on secondary data,
about autochth
onous malaria cases occurred in MS in recent years was conducted.
In total, 24,894 anophelines were collected,
which
occurred more frequently in the
transition between the rainy and dry seasons. Morphological and molecular
identification revealed the prese
nce of 13 species in Salobra:
An.
albitarsis s.l.
,
An.
darlingi
,
An.
deaneorum
,
An.
galvaoi
,
An.
halophylus
,
An.
mattogrossensis
,
An.
oswaldoi s.l.
,
An.
rondoni
,
An.
triannulatus s.s.
,
An.
triannulatus C
,
An.
a
rthuri
,
An.
konderi
and
An. oryzalimnetes
, the
last three
being registered for the first time in MS
.
The most frequent species in total of collections were
An.
darlingi
(63.1%),
main
vector of malaria in Brazil,
and
An.
triannulatus s.l.
(19.7%). All species presented
predominantly exophagic behavior
and were
abundantly caught
on horse
. However,
they
were
also caught biting huma
n in the peridomicile and
on the inner walls of the
house.
T
he highest peak frequency of all anophelines occurs in the morning and
around peri
-
crepuscular hours, although peaks
at dusk, and especially at dawn,
are
also
observed, especially regarding
An.
darlingi
. The epidemiological survey showed
that
autochthonous
and imported
malaria cases
occur
annually
in MS, and some
occur
in
Pantanal. More than 66% of cases were male indivi
duals, aged 18
-
52 years,
whose
occupation
s such as mining, agriculture and wood extraction, increase
exposure to the bite of anopheline
s
in the extradomicile, during dawn and dusk, as
it
has been observed
in Salobra. We conclude that Salobra and the Mirand
a Pantanal
are pretty receptive and vulnerable to malaria transmission. Therefore, surveillance
should be intensified in this area, in order to prevent the occurrence of outbreaks and
the reestablishment of endemic malaria.
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137 |
Imprensa, Estado e malária no Amazonasvozes e sentidos tecidos no tempoArruda, Andréa Maria Pampolha January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A malária, doença milenar, que afeta milhões de pessoas no mundo, em especial na África subsaariana, sudeste asiático e América do Sul, persiste na região amazônica brasileira desde o final do século XIX como sua principal endemia e grande desafio da saúde pública. Presente na vida e no imaginário popular, tem sido objeto frequente dos discursos do Estado e da Imprensa, vozes socialmente autorizadas e com forte poder na construção dos seus sentidos e da realidade simbólica que dá vida e forma à sua existência. Analisar como o poder público e os jornais amazonenses significaram a malária no agravamento de sua condição epidemiológica, no contexto do Ciclo da Borracha, e como a significam no período contemporâneo, quando a doença ainda é capaz de produzir entre 100 e 200 mil adoecimentos anuais somente no Amazonas, constituiu o objetivo desta pesquisa, realizada à luz da Semiologia Social. Buscamos compreender as estratégias discursivas usadas por estes dois dispositivos, com suas relações de concorrência e colaboração e verificar possíveis mudanças nos sentidos produzidos sobre a malária e seu doente no passado e na atualidade
Para isso, foram analisados, pelo método de Análise Social de Discursos, 47 textos de jornais e documentos oficiais produzidos em dois períodos históricos (1898 a 1900 e 2005 a 2007). Os resultados do estudo apontam a relação indissociável entre Estado e Imprensa na produção de sentidos sobre a malária, com o segundo incorporando predominantemente os discursos do primeiro; também mostram que a imagem da malária, construída pela mídia e pelo poder público, é a de uma endemia amazônica, de sentidos negativos e socialmente periférica; e que o doente, aquele que materializa a existência da doença, é um sujeito passivo ou ilustrativo nas cenas discursivas, historicamente silenciado e, por isto, enfraquecido no seu poder de fazer ver e fazer crer / Malaria, ancient disease that affects millions of people worldwide, especially in sub-Saharan
Africa, Southeast Asia and South America, persists in the Brazilian Amazon region since the
late nineteenth century as its main endemic and major public health challenge. Present in life
and in popular imagination, it has been a frequent object of State and Press lectures, socially
authoritative voices with strong power in the construction of the meaning and symbolic reality
that gives life and form to its existence. Examine how the government and the Amazonian
newspapers meant malaria in the worsening of the epidemiological condition in the context of
the Rubber Cycle, and how they mean it in the contemporary period, when the disease is still
capable of producing between 100 and 200 thousand annual illnesses only in the Amazon,
was the purpose objective of this research, conducted in the light of Social Semiotics. We seek
to understand the discursive strategies used by these two devices, with their competitive and
collaborative relationships and evaluate possible changes in the meanings produced about
malaria and its sufferers in the past and at present. For this, 47 newspaper texts and official
documents produced in two historical periods (1898 to 1900 and 2005 to 2007) were analyzed
by the method of Discourse Analysis. The study results show the inseparable relationship
between the State and the press in the productions of meanings about malaria, with the second
predominantly incorporating the speeches of the first; also show that the image of malaria,
constructed by the media and by the public authorities, is of an Amazonian endemic with
negative meanings and socially peripheral; and the patient, who embodies the existence of the
disease, is a passive or illustrative subject on discursive scenes, historically muted and,
therefore weakened in his power to be seen and believed
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Epidemiologia descritiva da malária no Estado do Piauí, 2002 a 2013Nascimento, Joyce Anny Alves do January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:52:45Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2015 / Secretaria Estadual de Saúde do Piauí. Hospital Getúlio Vargas.Teresina, PI, Brasil / A malária é uma doença infecciosa e parasitária, atualmente mais frequente nas regiões em desenvolvimento, causada pelos protozoários do gênero Plasmodium sendo transmitida por mosquitos do gênero Anopheles. O estado do Piauí faz fronteira com a região amazônica, no entanto não é endêmico para a malária. A epidemiologia da malária no Piauí foi examinada a partir de dados de vigilância epidemiológica, recolhidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2002 a 2013. Os dados climáticos foram obtidos no Instituto Nacional de Meteorologia. Foram registrados 484 casos confirmados de malária parasitologicamente, 217 sendo considerados autóctones e 267 casos de malária importados. A taxa de infecção por Plasmodium falciparum entre casos autóctones e importados foi de 13,8% e 34,4%, respectivamente (p <0,001). Casos autóctones foram relatados com maior frequência nos municípios de Campo Largo (32,3%), Buriti dos Lopes (11,5%), Luzilândia (11%), Uruçuí (5,5%) e Porto (3,1%), que estão localizados às margens do Rio Parnaíba, na fronteira com o estado do Maranhão. A maioria dos casos importados tinha como prováveis estados de infecção o Pará (33,7%), o Maranhão (19,1%), o Amapá (4,5%) e o Amazonas (4,1%). Os municípios de Teresina, Floriano, Esperantina e Parnaíba, apresentaram maior frequência de residência da população com malária importada
Considerando casos autóctones e importados, a proporção relatada em crianças com idade entre 0-12 anos foi de 18,4% e 3,4%, respectivamente (p <0,001), enquanto a proporção de casos notificados em mulheres foi de 34,6% (n = 75) e 16,9% (n = 45), respectivamente (p <0,001). Enquanto casos importados ocorrem ao longo do ano, 80,2% dos casos autóctones ocorrem de abril a agosto. A média de idade dos casos autóctones foi de 28,8, com desvio padrão de 18, 56, a mediana 27 e a moda 36, enquanto a faixa etária de 21 a 39 anos representou 35,5% dos casos (95% IC 29,1% - 42,24%). A transmissão de malária autóctone parece ser independente da introdução de indivíduos parasitêmicos vindos da Amazônia e apresentar um perfil epidemiológico específico com casos em crianças e mulheres, e uma menor proporção de P. falciparum. A malária autóctone tem um comportamento sazonal, com incidência maior no final do período chuvoso no Piauí, e ao longo dos anos apresentou distribuição espacial bem definida. O Piauí é receptivo e vulnerável à malária, doença que demanda atenção do estado / Malaria is an infectious and parasitic disease, currently more common in developing regions, caused by protozoa of the genus Plasmodium and transmitted by mosquitoes of the genus Anopheles. The state of Piaui borders the Amazon region, however is not endemic for malaria. The epidemiology of malaria in Piauí was examined from epidemiological surveillance data gathered from the System for Information of Diseases Notification (SIDN) from 2002 to 2013. Climatic data was obtained at the National Meteorology Institute. Were recorded 484 parasitologically confirmed cases of malaria, 217 being considered autochthonous and 267 imported malaria cases. Rate of infection with Plasmodium falciparum among autochthonous and imported cases was 13.8% and 34.4% respectively (p<0.001). Autochthonous cases were reported more frequently in the municipalities of Campo Largo (32.3%), Buriti dos Lopes (11.5%), Luzilândia (11%), Uruçuí (5.5%) and Porto (3.1%) and are located on the banks of the Parnaíba River, bordering the state of Maranhão. The majority of imported cases had as probable state of infection Pará (33.7%), Maranhão (19.1%), Amapá (4.5%) and Amazonas (4.1%). The cities of Teresina, Floriano, Esperantina and Parnaíba showed higher frequency of residence of the population with imported malaria. Considering autochthonous and imported cases, proportion reported in children aged 0-12 years was 18.4% and 3.4%, respectively (p<0.001), while proportion of cases reported in women was 34.6% (n=75) and 16.9% (n=45), respectively (p<0.001)
While imported cases occur throughout the year, 80.2% of autochthonous cases occur from April to August. The average number of cases was 28.8 with a standard deviation of 18, 56 an average of 27 and 36 fashion while the age group 21-39 years accounted for 35.5 % of cases (IC95 % 29, 1% - 42.24 %). Autochthonous malaria transmission appears to be independent of the introduction of parasitemic individuals from Amazonian States and present a specific epidemiological profile with cases in children and women, and a lower proportion of P. falciparum. The autochthonous malaria has a seasonal pattern , with the highest incidence at the end of the rainy season in Piauí, and over the years had well-defined spatial distribution. Piauí is receptive and vulnerable to malaria , a disease state demands attention
|
139 |
Malária e parasitoses intestinais influência da coinfecção na resposta imune à malária em populações de assentamento no Estado de Rondônia, BrasilSánchez Arcila, Juan Camilo January 2015 (has links)
Submitted by Angelo Silva (asilva@icict.fiocruz.br) on 2016-07-20T14:04:17Z
No. of bitstreams: 2
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license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As doenças tropicais não ocorrem de forma isolada devido a sua prevalência e distribuição. A malária e parasitoses intestinais são infecções endêmicas em várias regiões do planeta, incluindo a região amazônica. Evidência experimental mostra que infecções parasitárias concomitantes podem induzir modificações na resposta imune específica a antígenos de cada patógeno e nas manifestações clínicas causadas por essas infecções. Atualmente no Brasil são escassas informações sobre a prevalência de coinfecções malária-parasitoses intestinais em humanos, ou dados descrevendo alterações na resposta imune a estes patógenos quando elas se encontram associadas. Este fato nos levou a estudar tanto a prevalência quanto as alterações nas variáveis clínicas e imunológicas associadas à coinfecção malária-parasitoses intestinais em indivíduos moradores de assentamentos na Amazônia legal, localizados no Estado de Rondônia, Brasil. A partir do diagnóstico coproparasitológico e parasitológico e molecular de Plasmodium, os indivíduos participantes do estudo foram agrupados em quatro grupos: Infectados somente por Plasmodium (M), indivíduos coinfectados Plasmodium-parasitoses intestinais (CI), infectados unicamente com parasitoses intestinais (IP) e indivíduos sem infecções por Plasmodium e/ou parasitoses intestinais (UN). Observamos uma frequência importante de indivíduos coinfectados com malária-parasitoses intestinais (18%). Também foi visto que os protozoários são o principal grupo de parasitoses intestinais infectando esta população. O protozoário observado com maior frequência foi Giardia intestinalis enquanto Strongyloides stercoralis foi o helminto mais frequente
Não observamos alterações de variáveis hematológicas nos indivíduos coinfectados comparados com os indivíduos com malária. Em relação à avaliação dos níveis de citocinas, não observamos diferenças entre os indivíduos dos grupos CI e M. Os indivíduos infectados com Plasmodium apresentaram altos níveis de IL-6, TNF-\03B1, IL-10 e CRP, junto com baixos níveis de IL-17ª. Em contraste, foram observados altos níveis de IL-17ª em indivíduos do grupo IP. Posteriormente foi avaliada a alteração da resposta humoral a proteínas plasmodiais em resposta à coinfecção. Não observamos alterações da produção de anticorpos contra as proteínas PvAMA-1 e PvMSP-119 associada à coinfecção, porém, o grupo PI apresentou menor frequência de resposta e menores índices de reatividade de IgG para as duas proteínas. Contudo, não foram observadas alterações na frequência de respondedores e índices de reatividade nas subclasses de IgG contra as duas proteínas recombinantes nos indivíduos do grupo CI. Em conjunto, estes resultados mostram que as infecções por parasitos intestinais são frequentes na população estudada, além de existir uma grande riqueza de algumas espécies de protozoários. Entretanto, apesar da prevalência destas infecções na população, elas parecem não influenciar as variáveis hematológicas, níveis de citocinas e anticorpos contra antígenos de P. vivax nos indivíduos coinfectados / Abstract: Tropical diseases do not occur isolated due to their prevalence and distribution. Malaria and intestinal parasites are endemic infections in several regions of the planet including amazonic regions. Experimental evidence has shown that concomitant parasitic infections could induce changes in both immune response to pathogen antigens and clinical manifestations caused by them. Nowadays there are few studies of prevalence of malaria-intestinal parasite coinfections in human populations, or data describing alterations caused in immune response to these pathogens when both infections coexist simultaneously. This lack of information led us to study the prevalence and changes of hematologic and immunological variables associated to coinfections in a population from a settlement located in the Amazon region in Brazil. Here we show in two articles the results of the investigation conducted in the described population. From stool samples diagnosis and parasitological and molecular diagnosis of Plasmodium, the studied individuals were grouped in: Individuals single-infected with Plasmodium (M), Plasmodium-intestinal parasites coinfected individuals (CI), Individuals single-infected with intestinal parasites (IP) and individuals without Plasmodium and/or intestinal parasite infections (UN). In the first paper a high frequency of coinfected individuals was observed (18%)
We also observed that protozoans were the main intestinal parasite group infecting the studied population. Among protozoans the most prevalent species was Giardia intestinalis and the most prevalence helminth species was Strongyloides stercoralis. There were no changes in hematologic variables or cytokines comparing individuals from M and CI groups. Individuals infected with Plasmodium (groups M and CI) presented increased levels of de IL-6, TNF-\03B1, IL-10 and CRP, and low levels of LI-17A. On the other hand, individuals from IP group had increased levels of IL-17A. In the second paper we did not find changes in the antibody levels directed to PvAMA-1 and PvMSP-119 associated to coinfections. Nevertheless, the group of individuals with intestinal parasites presented a reduced frequency of responders and lower reactivity indexes of IgG subclasses frequencies and reactivity indexes among the groups studied. Together these results show that in the studied population there exists an important prevalence and intestinal parasites, mainly of protozoans. However, in spite of the important values of intestinal parasites prevalences in the population; hematological variables, cytokines and antibody production directed to P. vivax antigens are not affected in coinfected individuals
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Análise de polimorfismos em genes codificadores de moléculas envolvidas na homeostase do ferro como possíveis biomarcadores de recaída e/ou anemia durante a infecção por Plasmodium vivaxBarbosa, Camila Raquel Rodrigues January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A malária é uma doença parasitária prevalente principalmente em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Indivíduos infectados com Plasmodium vivax, mais prevalente espécie do parasito no Brasil, apresentam dentre outras características, a anemia como uma das principais complicações. Além disso, essa espécie é capaz de desenvolver hipnozoítos que podem levar ao reaparecimento dos sintomas em episódios denominados recaídas. No entanto, os mecanismos responsáveis pela
ativação desses hipnozoítos ainda são desconhecidos. O metabolismo do ferro tem
sido associado com o desenvolvimento de diversos organismos, inclusive
Plasmodium, além de estar envolvido em distúrbios hematológicos, como a anemia.
Assim, a hipótese investigada neste trabalho é que as moléculas envolvidas na
homeostase do ferro podem ser utilizadas como biomarcadores de recaída e/ou de
anemia através da análise dos polimorfismos C282Y e H63D no gene da hemocromatose (HFE) e C326Y/S no gene da ferroportina (FPN). Os indivíduos analisados foram divididos segundo os dois grandes temas desse estudo: (1) indivíduos que tiveram uma ou múltiplas recaídas por P. vivax e (2) indivíduos
anêmicos e não anêmicos infectados por P. vivax. A frequência do polimorfismo
H63D identificada no grupo de múltiplas recaídas foi de 17%, enquanto que no grupo
de uma recaída foi de apenas 2%. Não foi observada diferença significativa entre
indivíduos anêmicos e não anêmicos para os polimorfismos HFE H63D e C282Y.
Tanto no grupo de anemia quanto no grupo de recaída não foram encontrados os
polimorfismos C326Y e C326S no gene da ferroportina. Os resultados obtidos nesse
estudo evidenciam que o polimorfismo HFE H63D pode estar relacionado ao acúmulo de ferro nos indivíduos com múltiplas recaídas, sugerindo que esse polimorfismo pode ser considerado um biomarcador de múltiplas recaídas. Além disso, esses resultados abrem a perspectiva de realização de novos estudos que contribuam para a elucidação dos mecanismos que desencadeiam as múltiplas
recaídas. Esses resultados podem inclusive contribuir para novas estratégias nos
programas de eliminação da malária, como projetos de monitoramento de indivíduos
que possuam predisposição ao acúmulo de ferro, e também resistência ao tratamento, principalmente nas áreas endêmicas. / Malaria is one of the most prevalent parasitic diseases in tropical and subtropical regions of the world. Plasmodium vivax, the major species of the parasite in Brazil, has among other characteristics: anemia as one of the main symptoms, and the
ability to develop latent forms in the liver, called hypnozoites, responsible for the reappearance of symptoms months or even years after infection. However, the
mechanisms accountable for activation of these hypnozoites are still unknown. The
iron metabolism has been associated with the development of many organisms, including Plasmodium, as well as being involved in hematological disorders such as anemia. Therefore, the hypothesis of this study is that the molecules involved in iron
homeostasis can be used as biomarkers of relapse and/or anemia by analysis of the
polymorphisms C282Y and H63D in the hemochromatosis gene (HFE) and C326Y/S
in the ferroportin gene (FPN). The individuals analyzed were divided according to the two areas of this study: Relapse and anemia. By PCR-RFLP were found 33%
heterozygotes for the HFE H63D polymorphism and only 4% heterozygous (n=35).
The frequency of the HFE H63D polymorphism in multiple relapses group was 17% of the mutated allele, while in the group of one relapse was 2%. There was no significant difference between anemic and non-anemic individuals for HFE H63D and C282Y polymorphism. In both groups of anemia and relapse the C326Y and C326S polymorphisms were not found in the ferroportin gene. The results of this study show that the HFE H63D polymorphism may be related to the accumulation of iron in individuals with multiple relapses, suggesting that this polymorphism can be considered a biomarker of multiple relapses. Moreover, these findings open up the prospect of new studies that contribute to the elucidation of the mechanisms that trigger multiple relapses. These results may contribute to new strategies for malaria elimination programs, such as monitoring projects of individuals who have predisposition to iron accumulation, especially in endemic areas
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