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Reatividade à dor na vacinação de lactentes entre dois e cinco meses de idade que receberam sacarose / Pain reativity in the vaccination of infants between two and five months of age, who received sucrose

Mariana Firmino Daré 23 June 2017 (has links)
A vacinação constitui-se em uma estratégia eficaz na prevenção de doenças e redução da morbi-mortalidade. No entanto, isso expõe principalmente as crianças a procedimentos dolorosos, que podem acarretar em consequências, imediatas e a longo prazo, relacionadas à resposta de dor. Para minimizar essas consequências, diversas intervenções têm sido investigadas para alívio da dor decorrente da vacinação, entre essas destaca-se a sacarose. Apesar da efetividade comprovada da sacarose para alívio da dor em procedimentos únicos e na vacinação, sabe-se que diversos fatores podem interferir na reatividade à dor, e pouco se sabe sobre o uso repetido da sacarose nas vacinas igualmente repetidas nos primeiros meses de vida. Assim, com os objetivos de examinar os fatores que interferem na reatividade à dor na vacinação dos lactentes entre dois e cinco meses de idade que receberam sacarose, e avaliar e comparar a reatividade à dor na vacinação dos lactentes nessa idade, desenvolvemos um estudo transversal observacional que incluiu 272 lactentes que compareceram à sala de vacina do estudo para receber as vacinas propostas no calendário de vacinação para o estado de São Paulo, no período de outubro de 2014 a maio de 2015, e cujos pais ou responsáveis aceitaram participar da pesquisa, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos: bebês que não residiam no município de Ribeirão Preto; os com suspeita ou intolerância a frutose; com doença congênita do sistema nervoso; com malformação ou prejuízos neurológicos severos; os que não seguiram o calendário regular de vacinação ou necessitavam de vacinas especiais. Foram coletados os dados de proporção da mímica facial, frequência cardíaca (FC) e choro nas fases basal (90s), pré-injeção (120s), injeção e pós-injeção (180s) e os fatores de exposição relacionados ao nascimento, a mãe e que antecedem o momento da própria vacina. Os dados comportamentais foram obtidos através da observação sistemática, com análise sequencial segundo a segundo. O banco de dados foi estruturado em planilha do Excel e exportado para o software SPSS. Para as análises, considerou-se como desfecho principal a proporção de mímica facial na fase injeção. No modelo de regressão linear não ajustada identificamos que houve influência para as variáveis de exposição: peso atual, número de gestações anteriores, mímica facial na fase basal, e FC na fase basal considerando um p<0,20. Para o modelo de regressão múltipla identificou apenas a influência da mímica facial na fase basal (p=0,001). Como fatores de risco, os testes t student para as variáveis numéricas de distribuição normal e Mann-Whitney para variáveis categóricas ou variáveis numéricas de distribuição não normal, identificamos risco para as variáveis mímica facial foi estatisticamente significante, apenas para as variáveis tipo de aleitamento materno (p=0,048) e FC (p=0,030), mímica facial (p=0,000) e choro (p=0,029). Para a análise de medidas repetidas (ANOVA-RM) identificamos que a proporção de mímica facial foi significativamente maior na administração das três vacinas consecutivas (pneumo + VIP + penta), em comparação com a vacina única (meningocócica), somente na fase pós-injeção (p<0,001). Para as participações repetidas duas ou três vezes do mesmo lactente (n=460), identificamos que a proporção de mímica facial diferiu estatisticamente entre as fases nos quatro grupos de diferentes idades (p>0,05), apresentando maiores valores na fase injeção. Concluímos que, apesar da efetividade da sacarose para alívio da dor, permanecem fatores de risco que interferem na reatividade à dor, principalmente diferenças na mímica facial no pós-injeção quando comparadas vacinas múltiplas e consecutivas (pneumocócica 10 valente, poliomielite injetável, pentavalente) versus vacina única (meningocócica C) / Vaccination is an effective strategy to prevent disease and reduce morbidity and mortality. However, this exposes patients, specially, children to painful procedures, which can lead to immediate and long-term consequences related to the pain response. To minimize these consequences, several interventions have been investigated to relieve pain resulting from vaccination, among which sucrose. Despite the proven effectiveness of sucrose for pain relief in single procedures and vaccination, it is known that several factors may interfere with reactivity to pain, and little is known about the repeated use of sucrose in the equally repeated vaccines in the first months of life. Thus, with the aim of examining the factors that interfere with reactivity to pain in the vaccination of infants between two and five months of age who received sucrose, and to evaluate and compare reactivity to pain in the vaccination of infants at this age, we developed an observational cross-sectional study which included 272 infants who attended the study\'s vaccine room to receive the vaccines proposed in the vaccination schedule for the State of São Paulo, from October 2014 to May 2015, and whose parents or guardians agreed to participate in the study through signed Free and Informed Consent Form. The following were excluded: infants who did not live in the city of Ribeirão Preto; those with suspected or intolerance to fructose; with congenital nervous system disease; with malformation or severe neurological impairment; those who did not follow the regular schedule of vaccination or needed special vaccines. Data were collected on the proportion of facial mimetic, heart rate and crying in the basal (90s), preinjection (120s), injection and post-injection (180s) and exposure factors related to birth and mother. Behavioral data were obtained through systematic observation, with sequential analysis according to each second. The database was structured in Excel spreadsheet and exported to SPSS software. For the analyzes, the main outcome was the proportion of facial mimetics in the injection phase. In the unadjusted linear regression model, we identified that there was influence on the variables of exposure: current weight, number of previous pregnancies, facial mimetic in the basal phase, and heart rate (HR) in baseline, considering a p<0.20. For the multiple regression model, only the influence of facial mimicry on the basal phase (p=0.001) was identified. As risk factors, student t tests for the numerical variables of normal distribution and Mann-Whitney for categorical variables or numerical variables of non-normal distribution, we identified risk for the variables; (p=0.048) and HR (p=0.030), facial mimetic (p=0.000) and crying (p=0.029). For the analysis of repeated measures (ANOVA-RM) we identified that the proportion of facial mimetics was significantly higher in the administration of the three consecutive vaccines (pneumo + VIP + penta), compared to the single (meningococcal vaccine), only in the post-injection phase (p<0.001). For repeated participation two or three times of the same infant (n=460), we identified that the proportion of facial mimicry differed statistically between the phases in the four groups of different ages (p>0.05), presenting higher values in the injection phase. We conclude that despite the effectiveness of sucrose for pain relief, risk factors that interfere with pain reactivity, mainly differences in facial mimicry post-injection when multiple and consecutive vaccines (10-valent pneumococcal, injectable polio, pentavalent) versus single vaccine (meningococcal C)
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USO DA BOLA SUÍÇA COMO MÉTODO NÃO FARMACOLÓGICO DE ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Bordignon, Juliana Silveira 15 September 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T14:13:11Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_JulianaSilvieiraBordignon.pdf: 1594491 bytes, checksum: cb8423b2daa22b2a87543e466e4954cd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T14:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_JulianaSilvieiraBordignon.pdf: 1594491 bytes, checksum: cb8423b2daa22b2a87543e466e4954cd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-09-15 / The pain of childbirth is part of the human essence. However, some women do not refer to good experiences during their labor, even citing the pain of childbirth as the worst already felt, or far superior to what they expected. The aim of this study was to elaborate an extended systematic review of randomized clinical trials, updated to June 2017, which considers the Swiss ball as a non-pharmacological method of pain relief in labor, evaluate and list the heterogeneous points in the research methodologies of these clinical trials and to elaborate a protocol of randomized clinical trial considered "ideal" from the methodological point of view. The results of the six randomized controlled trials evaluated in the systematic review reinforce the possibility of this benefit but are limited by the poor quality of the available studies. This fact demonstrates the need to carry out new, methodologically adequate clinical trials that investigate the use of the ball in the first phase of labor. We conclude, therefore, that the use of non-invasive technologies, especially the Swiss ball, during labor should be implemented in all maternity wards, whether they are of normal risk or high risk, since it consists of an efficient, inexpensive and of easy handling and that offers to the parturients and their families a more humanized care. / A dor do parto faz parte da essência humana. Porém, algumas mulheres não remetem a boas experiências durante seus trabalhos de parto, chegando a citar a dor do parto como a pior já sentida, ou muito superior ao que esperavam. Dessa maneira, este estudo teve por objetivo elaborar uma revisão sistemática ampliada de ensaios clínicos randomizados, atualizada a junho de 2017, que contemple a temática do uso da bola suíça como método não farmacológico de alívio da dor no trabalho de parto, avaliar e listar os pontos heterogêneos nas metodologias de pesquisa desses ensaios clínicos e elaborar um protocolo de ensaio clínico randomizado considerado ―ideal‖ do ponto de vista metodológico. Os resultados dos seis ensaios clínicos randomizados avaliados na revisão sistemática reforçam a possibilidade deste benefício, mas é limitado pela baixa qualidade dos estudos disponíveis. Tal fato demonstra a necessidade de realização de novos ensaios clínicos, metodologicamente adequados, que pesquisem a utilização da bola na primeira fase do trabalho de parto. Concluímos, portanto, que o uso de tecnologias não invasivas, principalmente a bola suíça, durante o trabalho de parto deve ser implementada em todas as maternidades, sejam elas de risco habitual ou alto risco, pois consiste em uma técnica eficaz, de baixo custo e de fácil manejo e que oferece às parturientes e suas famílias um cuidado mais humanizado.
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Conhecimentos e significados atribuídos à dor pediátrica na perspectiva de estudantes de enfermagem e de enfermeiras / Knowledge and meanings attributed to pediatric pain from the perspective of nursing students and nurses

Ellen Maria Reimberg da Silva 30 June 2014 (has links)
A dor está presente na vida de crianças que passam pelo processo de hospitalização e, embora existam meios para o seu tratamento, muitas continuam vivenciando-a desnecessariamente. O enfermeiro por estar em contato direto com esses pacientes, deve realizar a avaliação e estabelecer tratamentos adequados, compreendendo o fenômeno doloroso em suas múltiplas dimensões, pessoais, culturais e sociais. Diante disso, os objetivos deste estudo são identificar os conhecimentos dos estudantes de enfermagem e dos enfermeiros sobre o manejo da dor pediátrica e os significados atribuídos à dor pediátrica por esses estudantes e enfermeiros à luz do referencial teórico do Social Communication Model of Pain, que explora as características dos pacientes em situações de dor, junto com os indivíduos que os assistem. A abordagem metodológica qualitativa foi adotada e a Análise Temática Híbrida foi utilizada como referencial metodológico. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis estudantes da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) que estavam realizando o estágio curricular no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HUUSP) nas seguintes áreas: unidade de internação pediátrica, pronto socorro pediátrico e berçário, e com seis enfermeiras egressas dessa Escola, que trabalhavam em instituições nas áreas de neonatologia e pediatria. A análise dos dados permitiu a identificação de três temas e nove sub-temas: Experiência de dor: subjetividade, sentimentos e prejuízos; Avaliação do cuidado: capacitação, conhecimento e escuta; e Conhecimento sobre a dor: conteúdo, interesse pelo tema e busca pelo conhecimento. Os resultados possibilitaram uma compreensão ampliada da experiência dolorosa, revelando questões importantes quanto ao caráter subjetivo e individual da dor, além de destacar as alterações e prejuízos na rotina dos indivíduos que a sentem. Quanto ao cuidado realizado pelos enfermeiros diante da avaliação e do manejo da dor, evidenciou-se a necessidade de oferecer-lhes capacitação, haver comprometimento no manejo da dor da criança e, sobretudo, ouvir seus próprios relatos acerca da experiência dolorosa. Quanto aos conhecimentos relacionados ao ensino do tema, a formação do enfermeiro quanto ao manejo e avaliação da dor pediátrica está relacionada com os conteúdos transmitidos durante o curso de graduação, com a importância atribuída ao tema pelos docentes e pela própria constituição da grade curricular. / Pain is present in the lives of children who go through the hospitalization process and while there are ways to treat it, many of them still living it unnecessarily. Nurses for being directly in contact with these patients, should carry out the assessment and establish appropriate treatments, including the painful phenomenon in its various dimensions, personal, cultural and social. In view of this, the objectives of this study are to identify the knowledge of nursing students and nurses about pediatric pain management and the meanings attributed to pediatric pain for these students and nurses in the light of the theoretical framework of Social Communication Model of Pain, which explores the characteristics of patients in situations of pain, along with individuals who assist them. The qualitative approach was adopted and Hybrid Thematic Analysis was used as a methodological framework. Semi-structured interviews were conducted with six nursing students from the School of Nursing, University of Sao Paulo (EEUSP) who were on internship at the University Hospital of the University of Sao Paulo (HUUSP) in the following areas: pediatric inpatient, pediatric emergency and baby nursery and with six egresses of this school who worked at institutions in the areas of neonatology and pediatrics. Data analysis enable the identification of three themes and nine sub-themes: Experience of pain: subjectivity, feelings and prejudices; Care evaluation: training, knowledge and listening; and Knowledge about pain: content, interest in the topic and search for knowledge. The results allowed an expanded understanding of the painful experience revealing important questions about the subjective and individual nature of pain, while also highlighting the changes and losses in the routine of individuals who feel it. Regarding care provided by the nurses on the assessment and management of pain, it highlighted the need to offer them training, of having commitment in the management of pain in children, and especially to hear their own stories about the painful experience. With regard to knowledge related to teaching the subject, the education of nurses regarding the management and assessment of pediatric pain is related with the content broadcast during the undergraduate course, with the importance given to the subject by professors and by the constitution of the curriculum.
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Efeito do knowledge translation para melhoria do manejo da dor em recém-nascidos em uma unidade neonatal / Effect of knowledge translation for improved pain management in neonates in a neonatal unit

Carvalho, Julyana Calatayud 03 July 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-08-08T11:29:34Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Julyana Calatayud Carvalho - 2017.pdf: 3964594 bytes, checksum: 9436130a52a4288a36984d7bd2ca0bcc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-08-08T15:00:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Julyana Calatayud Carvalho - 2017.pdf: 3964594 bytes, checksum: 9436130a52a4288a36984d7bd2ca0bcc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T15:00:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Julyana Calatayud Carvalho - 2017.pdf: 3964594 bytes, checksum: 9436130a52a4288a36984d7bd2ca0bcc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-07-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / There are strategies and interventions with proven effectiveness for the adequate management of neonatal pain. However, the simple dissemination of knowledge at the end of a research and/or training do not guarantee the use of knowledge by health professionals in clinical practice, resulting in a gap between knowing and doing. Given the frequent and repeated exposure of newborns to painful procedures in the neonatal unit and the deleterious consequences of untreated pain, it is urgent to implement innovative actions that promote changes in clinical practice to transform the available evidence into action. Thus, the objective of this study was to evaluate the effect of a multifaceted Knowledge Translation (KT) intervention to improve the management of neonatal pain. It is a quasi-experimental study, with no control group, of pre- and posttest type, performed at the neonatal unit of a public maternity hospital in Goiás, Brazil, from February 2015 to March 2016. The intervention used was Evidence-Based Practice for Improving Quality (EPIQ), which was divided into two phases: preparation and implementation, and change. A Research and Practice Council consisting of health professionals of the neonatal unit led and facilitated the proposed changes. Implementation was carried out in three rapid cycles, with one target for each cycle being established. Several KT strategies were used in combination, according to what the goal and barriers indicated, such as: reminders, bedside training, videos, educational leaflets, auditing and feedback, clinical protocols and didactic presentation. In Cycle 1, all professionals were sensitized to the adequate management of neonatal pain, and 89.4% of the professionals considered it possible to use the presented strategies. In cycle 2, the PIPP-R and EDIN scales were used to assess pain. At the first audit of cycle 2, of the total of 64 painful procedures (aspiration, blood collection and catheter insertion), the PIPP-R scale was applied in 30.8% of these procedures and EDIN in 26.2%. In the second audit of cycle 2, from 38 painful procedures, the PIPP-R scale was registered in 23.7% and EDIN, 23.8%. In cycle 3, the goals of cycle 2 were maintained and 20% oral glucose administration was included for relief of acute pain during peripheral catheter insertion and blood collection. In the audit of cycle 3, glucose was administered in 29.6% from the total of 54 painful procedures. After the completion of the implementation process, a final audit was carried out for 25 days. From the total of 444 painful procedures, the PIPP-R scale was applied in 26.6% and the EDIN scale was applied 50.7%; and glucose was 17 administered in 25.1% of these procedures. We conclude that, while faced with a challenging context and with the multifaceted KT intervention used in this study (EPIQ), it was possible to observe a significant increase, by health professionals, in the use of scales to assess pain and oral glucose administration to relieve neonatal pain. However, strategies to improve and sustain these outcomes are needed to ensure that every newborn has their pain evaluated and treated. / Existem estratégias e intervenções com efetividade comprovada para o manejo adequado da dor neonatal. No entanto, a simples disseminação do conhecimento no término de uma pesquisa e/ou em capacitações não garantem a utilização do conhecimento pelos profissionais de saúde na prática clínica, resultando em uma lacuna entre o saber e o fazer. Diante da exposição frequente e repetida dos recém-nascidos a procedimentos dolorosos na unidade neonatal e, as consequências deletérias da dor não tratada, é urgente a implementação de ações inovadoras que promovam mudanças na prática clínica transformando a evidência disponível em ação. Assim, este estudo objetivou avaliar o efeito de uma intervenção multifacetada de Knowledge translation (KT), para melhorar o manejo da dor neonatal. Tratase de um estudo quase experimental, sem grupo controle, do tipo pré e pós-teste, realizado na unidade neonatal de uma maternidade pública de Goiás, Brasil, no período de fevereiro de 2015 a março de 2016. A intervenção utilizada foi a Evidence-Based Practice for Improving Quality (EPIQ), dividida em duas fases: preparação e implementação e mudança. Um Conselho de Pesquisa e Prática constituído pelos profissionais de saúde da unidade neonatal liderou e facilitou as mudanças propostas. A implementação foi realizada em três ciclos rápidos, sendo estabelecida uma meta para cada ciclo. Foram utilizadas diversas estratégias de KT combinadas, de acordo com a meta e barreiras apontadas, tais como: lembretes, treinamento a beira leito, vídeos, folhetos educativos, auditoria e feedback, protocolos clínicos e apresentação didática. No Ciclo 1, todos os profissionais foram sensibilizados para o manejo adequado da dor neonatal, sendo que 89,4% dos profissionais consideraram possível utilizar as estratégias apresentadas. No Ciclo 2, foram implementadas as escalas PIPP-R e EDIN para a avaliação da dor. Na primeira auditoria do ciclo 2, do total de 64 procedimentos dolorosos (aspiração, coleta de sangue e inserção de cateter), a escala PIPP-R foi aplicada em 30,8% destes procedimentos e a EDIN 26,2%. Na segunda auditoria do ciclo 2, dos 38 procedimentos dolorosos, a escala PIPP-R foi registrada 23,7% vezes e a escala EDIN, 23,8%. No ciclo 3, foram mantidas as metas do ciclo 2 e incluída a administração de glicose oral 20% para alívio da dor aguda durante a inserção de cateter periférico e coleta de sangue. Na auditoria do ciclo 3, a glicose foi administrada em 29,6% do total de 54 procedimentos dolorosos. Após o término do processo de implementação, foi realizada uma auditoria final durante 25 dias. Do total de 444 procedimentos dolorosos, a escala PIPP-R foi aplicada em 26,6% 15 e a escala EDIN foi aplicada 50,7%; e a glicose foi administrada em 25,1% desses procedimentos. Concluímos que, diante de um contexto desafiador e com a intervenção multifacetada de KT utilizada neste estudo (EPIQ) foi possível observar um aumento significativo pelos profissionais de saúde no uso das escalas para avaliar a dor e a administração de glicose oral para aliviar a dor neonatal. No entanto, são necessárias estratégias para melhorar e sustentar esses resultados, no sentido de garantir que todo recém-nascido tenha sua dor avaliada e tratada.
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Cuidado à criança com dor pós-operatória: experiências de enfermeiras pediatras / Care of children with post-operative pain: Pediatric nurses experiences

Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla 31 October 2006 (has links)
Toda cirurgia implica em lesão de tecidos, manipulação de estruturas e órgãos, sendo a dor uma conseqüência desse processo, que pode, porém, ser minimizada. O presente estudo tem como objetivos caracterizar o processo de manejo da dor aguda na criança no período pós-operatório a partir dos registros contidos nos seus prontuários, identificar como as enfermeiras cuidam das crianças com dor no período pós-operatório e quais fatores influenciam sua prática. Para tanto, foram analisados, retrospectivamente, os registros sobre dor pós-operatória de 300 prontuários de 280 crianças de 0 a 14 anos submetidas à cirurgia no ano de 2004 em três hospitais de uma cidade do interior do Paraná. Também foram ouvidas, por meio de entrevista, as 15 enfermeiras que trabalhavam nas unidades pediátricas dos três hospitais. A caracterização do manejo da dor a partir dos registros dos prontuários indicou a existência de poucos registros sobre dor pós-operatória realizados por enfermeiras, sendo que a grande maioria deles foi realizada por auxiliares ou técnicos de enfermagem, com alguma variação entre os hospitais pesquisados. Procedeu-se a análise qualitativa dos dados, os quais foram agrupados ao redor de três temas: as experiências de dor e suas repercussões; a atuação da enfermeira no manejo da dor pós-operatória; formação, aquisição e disseminação de conhecimentos sobre dor pediátrica. O estudo mostrou que as enfermeiras avaliam a dor pós-operatória de forma assistemática e, em geral, limitam-se ao controle farmacológico da dor. Realizam o manejo da dor na dependência da conduta e prescrição médicas, utilizando forma limitada as estratégias não-farmacológicas de alívio. Demonstraram interesse em ampliar seus conhecimentos na área e na formação de grupos de dor nas instituições em que trabalham. Consideramos que os resultados do estudo podem provocar a discussão do tema nos hospitais pesquisados e, numa visão otimista, podem contribuir para deflagrar e estimular a implementação da avaliação sistematizada da dor em crianças e adolescentes nesses locais. / ABSTRACT TACLA, T. G. M. Care of children with post-operative pain: Pediatric nurses experiences. 2006. 251p. PhD Dissertation ¾ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo, 2006. All surgical procedures involve tissue lesions, manipulation of structures and organs, causing pain which can be minimized during the process. The objectives of this study are to characterize the process of managing post-operative acute pain in children based on their medical records, to identify how nurses care for children in pain during the post-operative period, and which factors affect their practices. The study evaluated 300 medical records on post-operative pain of 280 children, 0-4 y. o., who underwent surgery in 2004, in 3 hospitals located in a city in the interior of the state of Paraná. An interview with 15 nurses who worked in the Pediatric Ward of these hospitals was also carried out. Characterization of pain management from the medical records revealed that only a few nurses make notes of post-operative pain, and that the majority of the records were made by nursing aides and technicians, with some variations among the researched hospitals. Data were analyzed qualitatively and grouped into three topics: the experiences of pain and its consequences, nurses? performance during post-operative pain management, and pediatric pain knowledge development, acquisition and dissemination. Results from the study showed that nurses evaluate post-operative pain a-systematically, which, in general, is limited to pharmacological pain control. Their management depends on the doctor?s prescription, thus using limited non-pharmacological pain-relief strategies. They show interest in broadening their knowledge in the area and in developing pain groups in their institutions. We believe that the results from this study may generate a discussion on the topic in these hospitals, and, consequently, contribute to the implementation of a systematic evaluation of pain in children and adolescents in these places.
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Exposição, avaliação e manejo da dor aguda do recém-nascido em unidades neonatais de um hospital estadual / Exposition, evaluation and management of acute pain in neonates in neonates\' unities in a state hospital

Verusca Kelly Capellini 17 December 2012 (has links)
Os recém-nascidos internados em unidades neonatais são expostos a inúmeros procedimentos potencialmente dolorosos durante sua hospitalização, e há desconhecimento de tal exposição e das práticas para o manejo da dor, na maioria dos serviços brasileiros de referência neonatal. Este estudo descritivo exploratório foi realizado em três etapas, com os objetivos de avaliar o conhecimento e as práticas dos profissionais de saúde que atuam em unidades neonatais de um hospital estadual do interior paulista quanto à avaliação e ao manejo da dor no recém-nascido (etapa 1), identificar os registros de avaliação da dor e de intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o alívio da dor, feitos pelos profissionais em prontuários neonatais nesse hospital (etapa 2) e dimensionar a exposição dos neonatos a procedimentos de dor aguda, durante os primeiros sete dias de internação nessas unidades neonatais (etapa 3). Os 15 médicos, 8 enfermeiras e 34 auxiliares de enfermagem preencheram um questionário contendo dados relacionados ao conhecimento e às práticas de avaliação e manejo da dor neonatal. Na etapa 2, foi feito um estudo retrospectivo em fonte secundária, utilizando dados dos prontuários de 115 recém-nascidos internados nas unidades de cuidados intensivos e intermediários neonatais do hospital, no período de 12 meses. Na etapa 3, foi realizado registro à beira do leito de todos os eventos potencialmente dolorosos a que os recém-nascidos foram submetidos, durante a primeira semana de internação nessas unidades, no período de setembro a dezembro de 2011. Constatou-se que apenas uma auxiliar de enfermagem acredita que o neonato não sente dor. Todas as enfermeiras e a grande maioria dos médicos e auxiliares de enfermagem afirmaram que avaliam a dor no recém-nascido, tendo como parâmetros de avaliação mais frequentes o choro e a mímica facial; os parâmetros fisiológicos, especialmente o aumento da frequência cardíaca, foram os mais mencionados pelos médicos. Nenhum dos profissionais de saúde conhecia escalas para a avaliação de dor no recém-nascido. Entre as medidas não farmacológicas para o alívio da dor neonatal, citadas pelos profissionais de saúde, predominou o uso da glicose com ou sem a sucção não nutritiva, enquanto as medicações mais referidas como adequadas para o alívio da dor neonatal foram o fentanil e o paracetamol. Os registros sobre a avaliação e as intervenções para o alívio da dor neonatal constavam apenas nas prescrições médicas e nos diagnósticos, prescrições e anotações de enfermagem. Os recém-nascidos participantes da etapa 3 foram submetidos a 1.316 procedimentos potencialmente dolorosos, durante a primeira semana de internação; a média foi de 5,9 ± 4,7 procedimentos por dia, variando de 9,4 ± 6,2 no primeiro dia a 3,8 ± 3,2 procedimentos no sétimo dia de internação. Os procedimentos dolorosos mais frequentes foram as punções de calcâneo e venosa. Concluiu-se que há desconhecimento dos profissionais de saúde e sub-registro sobre a avaliação e o manejo adequados da dor aguda no recém- nascido e que os neonatos são submetidos a inúmeros procedimentos potencialmente dolorosos, durante sua hospitalização. Recomenda-se a capacitação profissional e a elaboração de protocolos de cuidado para a avaliação adequada e o tratamento efetivo da dor, nessas unidades neonatais. / The neonates hospitalized in neonates\' unities are exposed to a countless potentially painful procedures during hospitalization and there is no knowledge of this exposure and the practices to handling this pain in most cases of Brazilian neonates referring. This descriptive exploratory study was made in three stages, in purpose to evaluate the knowledge and the practices of the health professionals who work in neonates\' unities of a state hospital in the São Paulo interior that concerns to evaluation and handling of pain in neonates (stage 1), identify the evaluation records of pain and pharmacologic and non-pharmacologic interventions for pain relief done by the professionals in neonates\' records in this hospital (stage 2) and dimensioning the exposure of the neonates to acute pain procedures during the first seven days of hospitalization in these unities (stage 3). The 15 physicians, 8 nurses and 34 nursing assistants filled a questionnaire related to knowledge and practices of evaluation and handling of neonate pain. On stage 2 was made a retrospective study in secondary sources using data from records of 115 hospitalized neonates in intermediary and intensive and care unities in 12 months. On stage 3 was made a record on the bedside of all the potentially painful events that the neonates underwent during the first week of hospitalization from September to December of 2011. When It comes to believing that the neonates don\'t feel any pain, just one nursing assistant believed that. All the nurses and the most part of physicians asserted that they evaluate the pain taking into consideration the weeping and facial expressions; the physiologic parameters, like heart rate increasing, were mentioned specially by the physicians. None of the professionals knew the scale of evaluation of a pain in neonates. Among the mentioned non- pharmacologic procedures, the glucose use with or without non- nutritive suction, while the most mentioned adequate medicine were fentanyl and paracetamol. In the records about evaluation and intervention for pain relief were present only medical prescriptions and in diagnosis, prescriptions and nursing notes. The participating neonates from stage 3 were submitted to 1,316 potentially painful procedures during the first week of hospitalization; the mean was 5.9 ± 4.7 procedures per day, varying from 9.4 ± 6.2 in the first day to 3.8 ± 3.2 procedures in the seventh day of hospitalization. The more frequent painful procedures were calcaneus and venous puncture. We concluded that there is ignorance by the health professionals and under-register about the evaluation and handling of acute pain in neonates and that the neonates are submitted to a countless potentially painful procedures during their hospitalization. We recommend the professional capacitation and elaboration of care protocols for the evaluation and effective treatment of pain in these neonates\' unities.
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Avaliação da dor em vítimas de traumatismo cranioencefálico criticamente enfermas / Pain assessment in critically ill victims of traumatic brain injury

Ribeiro, Caíque Jordan Nunes 07 December 2016 (has links)
Background: pain assessment in noncommunicative critical patients is challenging for the health care teams, especially in traumatic brain injury victims. Although behavioral scales are considered appropriate and consistent, there are few studies involving this population. Objectives: to evaluate the pain management in in critically ill victims of traumatic brain injury. Method: this is an observational, prospective, and analytical study, developed at clinical and surgical intensive care units of a general, public and high complexity hospital in Aracaju, Sergipe, Brazil. The sample was non-probabilistic of convenience, consisting of 37 victims of moderate to severe traumatic brain injury, sedated and mechanically ventilated. We collected demographic, clinical, trauma-related, sedation-related and prescribed analgesia-related data. Ramsay and Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) scores were used to assess sedation depth. Pain was evaluated using the Behavioral Pain Scale - Brazilian version by two independent observers, simultaneously and without communication between them. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Sergipe (CAAE: 38567714.1.0000.5546). Categorical variables were expressed as absolute and relative frequencies. Quantitative variables were represented as mean ± standard deviation or standard error of mean. Inferential analysis was performed using nonparametric tests (discriminant validity), agreement tests (intraclass correlation coefficients and Cohen's kappa) and Pearson correlation tests. The internal consistency of scale was estimated by α-Cronbach's coefficient. P-values < 0.05 were considered significant. Results: participants were predominantly male (91.0%), working age adults (37.7 ± 13.1), non-white (67.6%), with low education (4.6 ± 3.9 ), countryside residents (73.0%) and wihtout previous diseases (97.3%). Severe head trauma was prevalent (91.9%), caused by motor vehicle collisions (89.1%) and more than two-thirds did not use the safety device. Fentanyl and Midazolam were the drugs most used for sedation and analgesia. Deep sedation (Ramsay = 5.5 ± 0.8; RASS = -3.7 ± 1.7) was significantly correlated with the BPS scores (p ≤ 0.005). During endotracheal suctioning, physiological parameters and BPS scores rose substantially (p <0.001), but without statistical association. Satisfactory results of agreement percentages (59.4% to 100%), effect size (0.8 to 1.3) and internal consistency (0,7≤α≤0,9) were found. Conclusion: pain was present during endotracheal suctioning and the BPS - Brazilian version proved to be a valuable, reliable and consistent tool to assess pain in traumatic brain injury victims. / Introdução: a avaliação da dor de pacientes críticos não comunicativos é um desafio para as equipes assistenciais, sobretudo em vítimas de traumatismo cranioencefálico. Apesar das escalas comportamentais serem consideradas adequadas e consistentes, são escassos os estudos que envolvam essa população. Objetivos: avaliar a dor em vítimas de traumatismo cranioencefálico criticamente enfermas. Método: estudo observacional, prospectivo e analítico desenvolvido nas unidades de terapia intensiva clínica e cirúrgica de um hospital geral, público, de alta complexidade em Aracaju, Sergipe, Brasil. A amostra foi não probabilística e de conveniência, composta por 37 vítimas de traumatismo cranioencefálico moderado à grave, sedados e mecanicamente ventilados. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, relacionados ao trauma, à sedação e à analgesia prescrita. Os escores de Ramsay e Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) foram utilizados para avaliar a profundidade da sedação. A dor foi avaliada utilizando-se a BPS-Br por dois observadores independentes, simultaneamente e sem comunicação entre si. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 38567714.1.0000.5546). As variáveis categóricas foram expressas em frequências absolutas e relativas. As variáveis quantitativas foram representadas sob a forma de média ± desvio padrão ou erro padrão da média. A análise inferencial foi executada através de testes não paramétricos (validade discriminante), de concordância (coeficientes de correlação intraclasse e Kappa de Cohen) e de Correlação de Pearson. A consistência interna da escala foi estimada pelo coeficiente α-Cronbach. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: os participantes eram predominantemente do sexo masculino (91,0%), adultos em idade produtiva (37,7±13,1), não brancos (67,6%), com baixa escolaridade (4,6±3,9), residentes do interior do estado (73,0%) e sem registro de doenças prévias (97,3%). Prevaleceu o trauma cranioencefálico grave (91,9%), causado por colisões automobilísticas (89,1%) e mais de dois terços não utilizou o dispositivo de segurança. Fentanil e Midazolam foram os fármacos mais utilizados para sedoanalgesia. A sedação profunda (Ramsay = 5,5±0,8; RASS = -3,7±1,7) apresentou correlação significativa com os escores BPS (p ≤ 0,005). Durante a aspiração traqueal, os parâmetros fisiológicos e escores BPS elevaram-se substancialmente (p < 0,001), porém, sem associação estatística. Foram encontrados resultados satisfatórios de porcentagens de concordância (59,4%-100%), de tamanho de efeito (0,8 – 1,3) e de consistência interna (0,7≤α≤0,9). Conclusão: a dor esteve presente durante a aspiração traqueal e a versão brasileira da BPS mostrou-se uma ferramenta válida, confiável e consistente para avaliar a dor em vítimas de traumatismo cranioencefálico.
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Efeitos neurofisiológicos de terapias cognitivas no manejo da dor : revisão sistemática / Evidence of neurophysiological effects of cognitive therapies in pain management

Nascimento, Simone de Souza 22 January 2018 (has links)
Background. Cognitive therapies are alternative forms of pain management. Despite the extensive approach regarding the associations between cognitive therapies and health, the clinical applicability of this evidence in the management of pain has not yet been fully elucidated. The objective of this study was to evaluate the efficacy of cognitive therapy in the management of pain and associated symptoms, the patterns of brain activation promoted in the modulation of pain, as well as the methodological quality of the selected articles. Methods: Two systematic reviews of literature on cognitive therapies and pain management were performed to search the databases - MEDLINE, Pubmed, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, Science Direct and Scopus - randomized controlled trials examining neurophysiological data of cognitive therapies in patients with chronic pain or healthy individuals exposed to experimental pain. The primary endpoint was pain and neurophysiological changes and the secondary outcomes were anxiety, depression, and quality of life. Results: A total of 406 articles were found, of which 14 met the criteria for inclusion. The results revealed that cognitive therapies reduced the intensity and discomfort of pain, as well as improved pain tolerance and expectancy. In addition, there was improvement of physical and mental health, anxiety, depression and catastrophism. Neuroimaging data revealed distinct patterns of activity, but mainly related to the increase of the activation of the prefrontal cortex and limbic system in the chronic pain population; increased activation of the anterior cingulate cortex, anterior insular cortex, and decreased thalamic activation in healthy individuals following cognitive strategies; in addition to increased activity in pre-frontal ventricular regions following prayer-based cognitive therapy. The methodological evaluation showed a moderate risk of bias, with great heterogeneity that made impossible a meta-analysis. Conclusion: Cognitive therapies modulate the intensity and affective experience of pain and may be responsible for altering the functioning of brain regions in an extensive network, including non-predominantly nociceptive regions. The lack of standardization of interventions points to the need for new studies that evaluate the use of cognitive therapies as a complementary approach in health care. / Contexto: As terapias cognitivas são formas alternativas de gerenciamento de dor. Apesar da abordagem extensiva no que concerne às associações entre terapias cognitivas e saúde, a aplicabilidade clínica dessa evidência no manejo da dor ainda não está completamente elucidada. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da terapia cognitiva no manejo da dor e sintomas associados, os padrões de ativação encefálica promovidos na modulação da dor, bem como a qualidade metodológica dos artigos selecionados. Métodos: Duas revisões sistemáticas de literatura sobre terapias cognitivas e manejo da dor foram realizadas para buscar nas bases de dados - MEDLINE, Pubmed, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, Science Direct e Scopus - ensaios controlados randomizados que examinassem dados neurofisiológicos das terapias cognitivas em pacientes com dor crônica ou indivíduos saudáveis expostos a dor experimental. O desfecho primário foi dor e alterações neurofisiológicas e os desfechos secundários foram ansiedade, depressão e qualidade de vida. Resultados: Foram encontrados 406 artigos e, destes, 14 preencheram os critérios para inclusão. Os resultados revelaram que as terapias cognitivas reduziram a intensidade e o desconforto da dor, bem como melhorou a tolerância à dor e a expectativa. Além disso, houve melhora da saúde física e mental, ansiedade, depressão e catastrofismo. Já os dados da neuroimagem revelaram padrões distintos de atividade, mas principalmente relacionados ao aumento da ativação do córtex pré-frontal e sistema límbico na população de dor crônica; aumento da ativação do córtex cingulado anterior, córtex insular anterior e diminuição da ativação do tálamo em indivíduos saudáveis após estratégias cognitivas; além de atividade aumentada em regiões pré-frontais ventriculares após a terapia cognitiva baseada em oração. A avaliação metodológica mostrou moderado risco de viés, com grande heterogeneidade que impossibilitou uma meta-análise. Conclusão: Terapias cognitivas modularam a intensidade e a experiência afetiva da dor e podem ser responsáveis pela alteração do funcionamento das regiões encefálicas em uma rede extensiva, incluindo regiões não predominantemente nociceptivas. A falta de padronização das intervenções aponta para a necessidade de novos estudos que avaliem o uso das terapias cognitivas como uma abordagem complementar nos cuidados de saúde. / Aracaju
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Convivendo com a dor: a perspectiva da criança e do adolescente em cuidados paliativos / The perspective from children and adolescent´s in palliative care

Borghi, Camila Amaral 19 December 2012 (has links)
A dor é um evento estressante para crianças e adolescentes e pode ter consequências negativas fisiológicas, psicológicas e comportamentais ainda mais quando é acompanhada por uma doença crônica, sem possibilidades de cura. Nesse sentido, o Cuidado Paliativo Pediátrico é uma filosofia de cuidado que deve ser instituída desde o diagnóstico da doença até que esta não responda mais às intervenções curativas. Assim, o foco do cuidado passa a ser a maximização da qualidade de vida que a criança e o adolescente e seus familiares necessitam, enquanto o sofrimento e a dor são minimizados. Considerando-se o caráter único da experiência de dor da criança e do adolescente, em cuidados paliativos, optou-se por desenvolver um estudo com abordagem qualitativa. Utilizamos como referencial teórico a Teoria de Desenvolvimento Cognitivo de Piaget e, como referencial metodológico, a História Oral. Tais referenciais são fundamentais para ancorar os resultados encontrados neste estudo e responder ao objetivo geral de conhecer a experiência da criança e do adolescente em cuidados paliativos no manejo diário da dor e aos objetivos específicos de conhecer como a criança e o adolescente em cuidados paliativos descrevem a intensidade, a qualidade e a localização da dor e de conhecer como a criança e o adolescente em cuidados paliativos manejam a dor em seu cotidiano. Permitem, igualmente, que crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos 11 meses e 29 dias, portadores de uma doença crônica que causava dor e que estavam em cuidados paliativos e matriculados em um Ambulatório de Dor e Cuidados Paliativos de um Hospital Escola Pediátrico de caráter público de nível terciário tenham voz. Crianças em idade escolar descreveram sua dor a partir de componentes sensoriais e avaliativos. Os adolescentes, por outro lado, expressaram sua dor utilizando componentes sensoriais, avaliativos, afetivos e de miscelânea. Dos seis colaboradores deste estudo, cinco ainda frequentam a escola e relacionam-se com crianças e adolescentes da mesma faixa etária. Todos os colaboradores fazem uso de medicamentos e de alternativas não farmacológicas para o alívio da dor, como massagem, hidroterapia, acupuntura e crioterapia, constatando melhora em sua dor. Alguns colaboradores precisam lidar com sua aparência física prejudicada pela doença. Apesar da dificuldade de se entrevistar crianças e adolescentes, percebemos que eles têm muito a dizer e a nos ensinar, principalmente como eles lidam com a dor em seu cotidiano. Este trabalho é importante para que os profissionais de saúde compreendam que, com um adequado manejo da dor, crianças e adolescentes conseguem ter uma vida mais próxima da normalidade, reduzindo seu sofrimento. / Pain is a stressful event for children and adolescents and can have negative consequences - physiological, psychological and behavioral ones even more when it is accompanied by a chronic disease with no possibility of cure. In this context, the Pediatric Palliative Care is a philosophy of care that must be instituted from the diagnosis until the illness no longer responds to curative interventions. Therefore, the focus of care is to provide the highest quality of life possible to children and adolescents and their families while minimizing suffering and pain. Considering the uniqueness of the experience of pain in children and adolescents in palliative care, we chose to develop a qualitative study. We used the Theory of Cognitive Development Piaget as theoretical framework and the Oral History as the methodological one. Such references are essential to support the results found in this study and to address the overall objective of knowing the experience of the child and adolescent in palliative care for the daily management of pain as well as the specific goals of knowing how the children and adolescents in palliative care describe the intensity, quality and location of pain and of knowing how children and adolescents in palliative manage pain in their daily lives. Moreover, these frameworks allow that children and adolescents (from 6 to 17 years 11 months and 29 days), suffering from a chronic disease that caused pain and in palliative care and who were enrolled in an Outpatient Pain and Palliative Care of a public tertiary Pediatric Teaching Hospital character, have a voice. School children described their pain using sensory and evaluative components. Teenagers, on the other hand, expressed their pain using sensory, evaluative, affective and miscellaneous ones. Of the six collaborators to this study, five are still in school and relate to children and adolescents of the same age. All collaborators use drugs and non-pharmacological alternatives for pain relief such as massage, hydrotherapy, acupuncture and cryotherapy, reporting improvement in their pain. Some collaborators need to deal with their physical appearance which is affected by the disease. Despite the difficulty of interviewing children and teenagers, we have realized that they have a lot to say and to teach us, especially with regard to how they deal with pain in their daily lives. The present work is important for health professionals to understand that, with adequate pain management, children and adolescents can live a life as normal as possible, thus reducing their suffering.
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Convivendo com a dor: a perspectiva da criança e do adolescente em cuidados paliativos / The perspective from children and adolescent´s in palliative care

Camila Amaral Borghi 19 December 2012 (has links)
A dor é um evento estressante para crianças e adolescentes e pode ter consequências negativas fisiológicas, psicológicas e comportamentais ainda mais quando é acompanhada por uma doença crônica, sem possibilidades de cura. Nesse sentido, o Cuidado Paliativo Pediátrico é uma filosofia de cuidado que deve ser instituída desde o diagnóstico da doença até que esta não responda mais às intervenções curativas. Assim, o foco do cuidado passa a ser a maximização da qualidade de vida que a criança e o adolescente e seus familiares necessitam, enquanto o sofrimento e a dor são minimizados. Considerando-se o caráter único da experiência de dor da criança e do adolescente, em cuidados paliativos, optou-se por desenvolver um estudo com abordagem qualitativa. Utilizamos como referencial teórico a Teoria de Desenvolvimento Cognitivo de Piaget e, como referencial metodológico, a História Oral. Tais referenciais são fundamentais para ancorar os resultados encontrados neste estudo e responder ao objetivo geral de conhecer a experiência da criança e do adolescente em cuidados paliativos no manejo diário da dor e aos objetivos específicos de conhecer como a criança e o adolescente em cuidados paliativos descrevem a intensidade, a qualidade e a localização da dor e de conhecer como a criança e o adolescente em cuidados paliativos manejam a dor em seu cotidiano. Permitem, igualmente, que crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos 11 meses e 29 dias, portadores de uma doença crônica que causava dor e que estavam em cuidados paliativos e matriculados em um Ambulatório de Dor e Cuidados Paliativos de um Hospital Escola Pediátrico de caráter público de nível terciário tenham voz. Crianças em idade escolar descreveram sua dor a partir de componentes sensoriais e avaliativos. Os adolescentes, por outro lado, expressaram sua dor utilizando componentes sensoriais, avaliativos, afetivos e de miscelânea. Dos seis colaboradores deste estudo, cinco ainda frequentam a escola e relacionam-se com crianças e adolescentes da mesma faixa etária. Todos os colaboradores fazem uso de medicamentos e de alternativas não farmacológicas para o alívio da dor, como massagem, hidroterapia, acupuntura e crioterapia, constatando melhora em sua dor. Alguns colaboradores precisam lidar com sua aparência física prejudicada pela doença. Apesar da dificuldade de se entrevistar crianças e adolescentes, percebemos que eles têm muito a dizer e a nos ensinar, principalmente como eles lidam com a dor em seu cotidiano. Este trabalho é importante para que os profissionais de saúde compreendam que, com um adequado manejo da dor, crianças e adolescentes conseguem ter uma vida mais próxima da normalidade, reduzindo seu sofrimento. / Pain is a stressful event for children and adolescents and can have negative consequences - physiological, psychological and behavioral ones even more when it is accompanied by a chronic disease with no possibility of cure. In this context, the Pediatric Palliative Care is a philosophy of care that must be instituted from the diagnosis until the illness no longer responds to curative interventions. Therefore, the focus of care is to provide the highest quality of life possible to children and adolescents and their families while minimizing suffering and pain. Considering the uniqueness of the experience of pain in children and adolescents in palliative care, we chose to develop a qualitative study. We used the Theory of Cognitive Development Piaget as theoretical framework and the Oral History as the methodological one. Such references are essential to support the results found in this study and to address the overall objective of knowing the experience of the child and adolescent in palliative care for the daily management of pain as well as the specific goals of knowing how the children and adolescents in palliative care describe the intensity, quality and location of pain and of knowing how children and adolescents in palliative manage pain in their daily lives. Moreover, these frameworks allow that children and adolescents (from 6 to 17 years 11 months and 29 days), suffering from a chronic disease that caused pain and in palliative care and who were enrolled in an Outpatient Pain and Palliative Care of a public tertiary Pediatric Teaching Hospital character, have a voice. School children described their pain using sensory and evaluative components. Teenagers, on the other hand, expressed their pain using sensory, evaluative, affective and miscellaneous ones. Of the six collaborators to this study, five are still in school and relate to children and adolescents of the same age. All collaborators use drugs and non-pharmacological alternatives for pain relief such as massage, hydrotherapy, acupuncture and cryotherapy, reporting improvement in their pain. Some collaborators need to deal with their physical appearance which is affected by the disease. Despite the difficulty of interviewing children and teenagers, we have realized that they have a lot to say and to teach us, especially with regard to how they deal with pain in their daily lives. The present work is important for health professionals to understand that, with adequate pain management, children and adolescents can live a life as normal as possible, thus reducing their suffering.

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