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Efeitos da administração de uma fração antioxidante de Schinus terebinthifolius sobre parâmetros nociceptivos e de estresse oxidativo em sistema nervoso central de ratos submetidos a um modelo de dor neuropática

Scheid, Taina January 2014 (has links)
O tratamento da dor neuropática, uma condição clínica que resulta de lesão ao sistema somatossensorial, é ainda um grande desafio. O envolvimento das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERONs) na fisiopatologia desta dor aponta para o potencial de moléculas antioxidantes como novas abordagens terapêuticas. Schinus terebinthifolius é uma planta tradicionalmente usada no tratamento de condições dolorosas e seus extratos apresentam variados compostos fenólicos, moléculas com potencial antioxidante. Assim, o presente estudo teve como objetivos, primeiramente, determinar o potencial antioxidante de diferentes frações obtidas das folhas de Schinus terebinthifolius, a fim de selecionar aquela com melhor desempenho antioxidante. Para isso foram medidos o potencial reativo antioxidante total (TRAP) e as atividades sequestradoras dos radicais DPPH (2,2-difenil-1- picril-hidrazila) e hidroxil das frações hexano (HeF), diclorometano (DcF), acetato de etila (EtF) e metanol (MeF). Também foi realizada uma triagem fitoquímica destas frações, por cromatrografia em camada delgada (CCD), e a medida da concentração de fenóis totais. Após, a fração selecionada, MeF, foi diluída em solução salina e administrada intraperitonealmente (20 mg/kg, 10 dias) em ratos com lesão nervosa por compressão do nervo isquiático (CCI), um modelo de dor neuropática, e lesão tecidual pelo isolamento desse nervo (sham), para avaliação de seus efeitos sobre a sensibilidade mecânica e térmica, e sobre a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa transferase (GST), e as concentrações de ácido ascórbico (AA), tióis totais (T-SH), peróxido de hidrogênio e hidroperóxidos lipídicos (LPO), na medula espinal lombossacral e todo o córtex cerebral. Ainda, foram avaliados possíveis efeitos desta fração sobre comportamentos locomotores e do tipo ansiedade (teste do campo aberto e labirinto em cruz elevado), e sobre as enzimas aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), -glutamil transpeptidase (GGT) e bilirrubina e suas frações, além da massa corporal, em ratos sem qualquer intervenção cirúrgica. A CCI induziu o desenvolvimento de hiperalgesia térmica e mecânica nos ratos tratados com salina, e a administração de MeF preveniu estes eventos. Diferentes parâmetros de estresse oxidativo apresentaram-se alterados na medula espinal e córtex cerebral dos animais com lesão CCI e sham, e a administração de MeF foi capaz de modificar alguns destes parâmetros, particularmente nos animais sham aos três dias. Em relação aos possíveis efeitos adversos da administração de MeF, não foram observadas diferenças significativas nos comportamentos locomotores e do tipo ansiedade, nos parâmetros plasmáticos e na massa corporal. Estes resultados demonstram que a MeF de Schinus terebinthifolius possui propriedades antinociceptivas e é capaz de alterar parâmetros de estresse oxidativo no SNC em animais sham e CCI. Possivelmente estes, e outros mecanismos relacionados à atividade anti-inflamatória já descrita para componentes de Schinus terebinthifolius, estejam contribuindo para a ação antinociceptiva da fração. Assim, considerando este potencial e a ausência de efeitos adversos sobre os parâmetros estudados, a MeF pode ser um candidato no tratamento para condições dolorosas. / The management of neuropathic pain, a clinical condition that results of somatosensory system injury, is still a major challenge to clinicians. The implication of reactive oxygen species in the development of this pain type points to antioxidant molecules as new approaches in the management of pain. Schinus terebinthifolius is traditionally used to treat wounds and painful conditions and it was related that is rich in phenolic compounds, antioxidant molecules. So, in this study it was determined the antioxidant potential of different fractions of leaves of Schinus terebinthifolius to select the fraction with the best antioxidant performance. For this purpose, Total reactive antioxidant potential (TRAP), DPPH and hydroxyl scavenging activities of hexane (HeF), dichloromethane (DcF), ethyl acetate (EtF) and methanol (MeF) fractions were measured. It was also performed a qualitative screening of these fractions, by thin layer chromatography (TLC) and the measure of total phenolic content. After, the selected fraction, MeF was diluted in saline and administered (20 mg / kg, i.p., 10 days) in rats with peripheral injury by chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain, and tissue injury by isolation of this nerve (sham), to evaluate their effects on mechanical and thermal sensitivity, and on the activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione transferase (GST), and the concentrations of ascorbic acid (AA), total thiols (T-SH), hydrogen peroxide and lipid hydroperoxide (LPO) in the lumbosacral spinal cord and the cerebral cortex. Still, we evaluated possible effects of this fraction on locomotor and anxiety-like behaviors (open field and elevated plus maze tests), and on the enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), -glutamyl transpeptidase (GGT), birrubin and on body weight in naïve rats. CCI significantly induced thermal hyperalgesia and mechanical allodynia in animals treated with saline. The administration of MeF prevented the development of thermal hyperalgesia and increased mechanical threshold. Different oxidative stress parameters were altered in spinal cord and cerebral cortex of animals with sham CCI surgery, and the administration of MeF was able to modify some of these parameters, particularly in sham at three days. No significant differences were observed in locomotor and anxiety-like behaviors, plasma parameters and body weight. These results demonstrate that the MeF of Schinus terebinthifolius has antinociceptive properties and is able to change parameters of oxidative stress in the CNS in sham and CCI animals. Possibly these and other related anti-inflammatory activity, already described for components of Schinus terebinthifolius, are contributing to the antinociceptive fraction mechanisms. So, considering this potential and the absence of side effects related to the parameters studied, MeF may be a candidate for the treatment for painful conditions.
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Envolvimento do receptor de potencial transitório anquirina 1 (TRPA1) na nocicepção e inflamação causadas por lesão térmica em ratos

Perfoll, Ronaldo January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A lesão térmica (queimadura) pode ser causada pela ação direta ou indireta do calor sobre um organismo. Este processo causa o desenvolvimento de inflamação tecidual, levando a hipersensibilidade dolorosa e redução da qualidade de vida dos pacientes. Até o momento, os tratamentos utilizados para tratar esta patologia dolorosa não apresentaram eficácia significativa. Desta maneira, a procura por novos tratamentos baseados em mecanismos inovadores é relevante. O receptor de potencial transitório anquirina 1 (TRPA1) é um canal iônico ativado por substâncias oxidantes (peróxido de hidrogênio) produzidas após lesão tecidual e compostos irritantes naturais (óleo de mostarda). Este canal tem sido estudado como um alvo para a descoberta de novos analgésicos e anti-inflamatórios. No entanto, mesmo que o TRPA1 já tenha sido estudado em diferentes modelos de dor e inflamação, a sua participação em modelos causados por lesão térmica carece de maiores estudos. Assim, o objetivo desta dissertação foi avaliar a participação deste receptor na nocicepção e inflamação provocadas por modelo de lesão térmica em ratos. Para isso foram utilizados ratos Wistar machos (150-300 g). Primeiramente, para escolher a melhor dose do creme não iônico contendo o antagonista TRPA1 (HC-030031, concentrações de 0,5; 0,05 e 0,005%) foi utilizado o modelo de nocicepção causado pela administração subcutânea na pata traseira direita traseira de alil isotiocianato (AITC, 10 nmol/pata, agonista TRPA1). Observou-se que as concentrações de 0,05 e 0,5% mostraram efeito antinociceptivo, então se escolheu a concentração de 0,05% do creme não iônico contendo HC-030031 para desenvolver o modelo de lesão térmica (causado por banho-maria, 70 ºC, 5 segundos, na pata traseira direita). O controle positivo do estudo para o modelo de lesão térmica foi a sulfadiazina de prata a 1%. Os animais foram divididos em Grupo 1 (controle sem tratamento), Grupo 2 (lesão térmica sem tratamento), Grupo 3 (queimadura e aplicação tópica de veículo, creme não iônico), Grupo 4 (queimadura e aplicação tópica de sulfadiazina de prata a 1%), Grupo 5 (lesão térmica e aplicação tópica de HC-030031 a 0,05%). Assim, após aplicação por 6 dias dos tratamentos (1 vez ao dia por via tópica na pata traseira direita) foram avaliadas medidas de nocicepção (alodínia mecânica, estática e dinâmica, alodinia ao calor, dor espontânea, escore facial de nocicepção e edema). No 6º dia foram retiradas amostras da pele da pata traseira direita para determinar parâmetros de inflamação (análise histológica e atividade das enzimas mieloperoxidase e NAGase ), estresse oxidativo (dosagem de peróxido de hidrogênio e medida atividade de enzimas oxidantes - superóxido dismutase e NADPH oxidase) e a imunoreatividade para o receptor TRPA1. Os resultados obtidos mostraram que o creme não iônico contendo HC-030031 apresentou efeito antinociceptivo em relação aos diferentes parâmetros de nocicepção avaliados, semelhantes aos detectados para o creme contendo sulfadiazina de prata. Ainda, o creme não iônico contendo HC-030031 reduziu o edema e a infiltração de células inflamatórias e a atividade das enzimas mieloperoxidase e NAGase . Assim, esta preparação reduziu parâmetros associados à atividade de enzimas oxidantes e a concentração de peróxido de hidrogênio, bem como a expressão do receptor TRPA1 na pele da pata após a queimadura. O creme contendo sulfadiazina de prata apresentou efeito anti-inflamatório, antioxidante, e reduziu a imunoreatividade do receptor TRPA1 no tecido da pele da pata. Dessa forma, o presente estudo buscou determinar no receptor de TRPA1 novas formas de tratamento da dor e inflamação observadas após lesão térmica.
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Efeitos da administração de uma fração antioxidante de Schinus terebinthifolius sobre parâmetros nociceptivos e de estresse oxidativo em sistema nervoso central de ratos submetidos a um modelo de dor neuropática

Scheid, Taina January 2014 (has links)
O tratamento da dor neuropática, uma condição clínica que resulta de lesão ao sistema somatossensorial, é ainda um grande desafio. O envolvimento das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERONs) na fisiopatologia desta dor aponta para o potencial de moléculas antioxidantes como novas abordagens terapêuticas. Schinus terebinthifolius é uma planta tradicionalmente usada no tratamento de condições dolorosas e seus extratos apresentam variados compostos fenólicos, moléculas com potencial antioxidante. Assim, o presente estudo teve como objetivos, primeiramente, determinar o potencial antioxidante de diferentes frações obtidas das folhas de Schinus terebinthifolius, a fim de selecionar aquela com melhor desempenho antioxidante. Para isso foram medidos o potencial reativo antioxidante total (TRAP) e as atividades sequestradoras dos radicais DPPH (2,2-difenil-1- picril-hidrazila) e hidroxil das frações hexano (HeF), diclorometano (DcF), acetato de etila (EtF) e metanol (MeF). Também foi realizada uma triagem fitoquímica destas frações, por cromatrografia em camada delgada (CCD), e a medida da concentração de fenóis totais. Após, a fração selecionada, MeF, foi diluída em solução salina e administrada intraperitonealmente (20 mg/kg, 10 dias) em ratos com lesão nervosa por compressão do nervo isquiático (CCI), um modelo de dor neuropática, e lesão tecidual pelo isolamento desse nervo (sham), para avaliação de seus efeitos sobre a sensibilidade mecânica e térmica, e sobre a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa transferase (GST), e as concentrações de ácido ascórbico (AA), tióis totais (T-SH), peróxido de hidrogênio e hidroperóxidos lipídicos (LPO), na medula espinal lombossacral e todo o córtex cerebral. Ainda, foram avaliados possíveis efeitos desta fração sobre comportamentos locomotores e do tipo ansiedade (teste do campo aberto e labirinto em cruz elevado), e sobre as enzimas aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), -glutamil transpeptidase (GGT) e bilirrubina e suas frações, além da massa corporal, em ratos sem qualquer intervenção cirúrgica. A CCI induziu o desenvolvimento de hiperalgesia térmica e mecânica nos ratos tratados com salina, e a administração de MeF preveniu estes eventos. Diferentes parâmetros de estresse oxidativo apresentaram-se alterados na medula espinal e córtex cerebral dos animais com lesão CCI e sham, e a administração de MeF foi capaz de modificar alguns destes parâmetros, particularmente nos animais sham aos três dias. Em relação aos possíveis efeitos adversos da administração de MeF, não foram observadas diferenças significativas nos comportamentos locomotores e do tipo ansiedade, nos parâmetros plasmáticos e na massa corporal. Estes resultados demonstram que a MeF de Schinus terebinthifolius possui propriedades antinociceptivas e é capaz de alterar parâmetros de estresse oxidativo no SNC em animais sham e CCI. Possivelmente estes, e outros mecanismos relacionados à atividade anti-inflamatória já descrita para componentes de Schinus terebinthifolius, estejam contribuindo para a ação antinociceptiva da fração. Assim, considerando este potencial e a ausência de efeitos adversos sobre os parâmetros estudados, a MeF pode ser um candidato no tratamento para condições dolorosas. / The management of neuropathic pain, a clinical condition that results of somatosensory system injury, is still a major challenge to clinicians. The implication of reactive oxygen species in the development of this pain type points to antioxidant molecules as new approaches in the management of pain. Schinus terebinthifolius is traditionally used to treat wounds and painful conditions and it was related that is rich in phenolic compounds, antioxidant molecules. So, in this study it was determined the antioxidant potential of different fractions of leaves of Schinus terebinthifolius to select the fraction with the best antioxidant performance. For this purpose, Total reactive antioxidant potential (TRAP), DPPH and hydroxyl scavenging activities of hexane (HeF), dichloromethane (DcF), ethyl acetate (EtF) and methanol (MeF) fractions were measured. It was also performed a qualitative screening of these fractions, by thin layer chromatography (TLC) and the measure of total phenolic content. After, the selected fraction, MeF was diluted in saline and administered (20 mg / kg, i.p., 10 days) in rats with peripheral injury by chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain, and tissue injury by isolation of this nerve (sham), to evaluate their effects on mechanical and thermal sensitivity, and on the activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione transferase (GST), and the concentrations of ascorbic acid (AA), total thiols (T-SH), hydrogen peroxide and lipid hydroperoxide (LPO) in the lumbosacral spinal cord and the cerebral cortex. Still, we evaluated possible effects of this fraction on locomotor and anxiety-like behaviors (open field and elevated plus maze tests), and on the enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), -glutamyl transpeptidase (GGT), birrubin and on body weight in naïve rats. CCI significantly induced thermal hyperalgesia and mechanical allodynia in animals treated with saline. The administration of MeF prevented the development of thermal hyperalgesia and increased mechanical threshold. Different oxidative stress parameters were altered in spinal cord and cerebral cortex of animals with sham CCI surgery, and the administration of MeF was able to modify some of these parameters, particularly in sham at three days. No significant differences were observed in locomotor and anxiety-like behaviors, plasma parameters and body weight. These results demonstrate that the MeF of Schinus terebinthifolius has antinociceptive properties and is able to change parameters of oxidative stress in the CNS in sham and CCI animals. Possibly these and other related anti-inflammatory activity, already described for components of Schinus terebinthifolius, are contributing to the antinociceptive fraction mechanisms. So, considering this potential and the absence of side effects related to the parameters studied, MeF may be a candidate for the treatment for painful conditions.
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Efeitos da administração de uma fração antioxidante de Schinus terebinthifolius sobre parâmetros nociceptivos e de estresse oxidativo em sistema nervoso central de ratos submetidos a um modelo de dor neuropática

Scheid, Taina January 2014 (has links)
O tratamento da dor neuropática, uma condição clínica que resulta de lesão ao sistema somatossensorial, é ainda um grande desafio. O envolvimento das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERONs) na fisiopatologia desta dor aponta para o potencial de moléculas antioxidantes como novas abordagens terapêuticas. Schinus terebinthifolius é uma planta tradicionalmente usada no tratamento de condições dolorosas e seus extratos apresentam variados compostos fenólicos, moléculas com potencial antioxidante. Assim, o presente estudo teve como objetivos, primeiramente, determinar o potencial antioxidante de diferentes frações obtidas das folhas de Schinus terebinthifolius, a fim de selecionar aquela com melhor desempenho antioxidante. Para isso foram medidos o potencial reativo antioxidante total (TRAP) e as atividades sequestradoras dos radicais DPPH (2,2-difenil-1- picril-hidrazila) e hidroxil das frações hexano (HeF), diclorometano (DcF), acetato de etila (EtF) e metanol (MeF). Também foi realizada uma triagem fitoquímica destas frações, por cromatrografia em camada delgada (CCD), e a medida da concentração de fenóis totais. Após, a fração selecionada, MeF, foi diluída em solução salina e administrada intraperitonealmente (20 mg/kg, 10 dias) em ratos com lesão nervosa por compressão do nervo isquiático (CCI), um modelo de dor neuropática, e lesão tecidual pelo isolamento desse nervo (sham), para avaliação de seus efeitos sobre a sensibilidade mecânica e térmica, e sobre a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa transferase (GST), e as concentrações de ácido ascórbico (AA), tióis totais (T-SH), peróxido de hidrogênio e hidroperóxidos lipídicos (LPO), na medula espinal lombossacral e todo o córtex cerebral. Ainda, foram avaliados possíveis efeitos desta fração sobre comportamentos locomotores e do tipo ansiedade (teste do campo aberto e labirinto em cruz elevado), e sobre as enzimas aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), -glutamil transpeptidase (GGT) e bilirrubina e suas frações, além da massa corporal, em ratos sem qualquer intervenção cirúrgica. A CCI induziu o desenvolvimento de hiperalgesia térmica e mecânica nos ratos tratados com salina, e a administração de MeF preveniu estes eventos. Diferentes parâmetros de estresse oxidativo apresentaram-se alterados na medula espinal e córtex cerebral dos animais com lesão CCI e sham, e a administração de MeF foi capaz de modificar alguns destes parâmetros, particularmente nos animais sham aos três dias. Em relação aos possíveis efeitos adversos da administração de MeF, não foram observadas diferenças significativas nos comportamentos locomotores e do tipo ansiedade, nos parâmetros plasmáticos e na massa corporal. Estes resultados demonstram que a MeF de Schinus terebinthifolius possui propriedades antinociceptivas e é capaz de alterar parâmetros de estresse oxidativo no SNC em animais sham e CCI. Possivelmente estes, e outros mecanismos relacionados à atividade anti-inflamatória já descrita para componentes de Schinus terebinthifolius, estejam contribuindo para a ação antinociceptiva da fração. Assim, considerando este potencial e a ausência de efeitos adversos sobre os parâmetros estudados, a MeF pode ser um candidato no tratamento para condições dolorosas. / The management of neuropathic pain, a clinical condition that results of somatosensory system injury, is still a major challenge to clinicians. The implication of reactive oxygen species in the development of this pain type points to antioxidant molecules as new approaches in the management of pain. Schinus terebinthifolius is traditionally used to treat wounds and painful conditions and it was related that is rich in phenolic compounds, antioxidant molecules. So, in this study it was determined the antioxidant potential of different fractions of leaves of Schinus terebinthifolius to select the fraction with the best antioxidant performance. For this purpose, Total reactive antioxidant potential (TRAP), DPPH and hydroxyl scavenging activities of hexane (HeF), dichloromethane (DcF), ethyl acetate (EtF) and methanol (MeF) fractions were measured. It was also performed a qualitative screening of these fractions, by thin layer chromatography (TLC) and the measure of total phenolic content. After, the selected fraction, MeF was diluted in saline and administered (20 mg / kg, i.p., 10 days) in rats with peripheral injury by chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain, and tissue injury by isolation of this nerve (sham), to evaluate their effects on mechanical and thermal sensitivity, and on the activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione transferase (GST), and the concentrations of ascorbic acid (AA), total thiols (T-SH), hydrogen peroxide and lipid hydroperoxide (LPO) in the lumbosacral spinal cord and the cerebral cortex. Still, we evaluated possible effects of this fraction on locomotor and anxiety-like behaviors (open field and elevated plus maze tests), and on the enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), -glutamyl transpeptidase (GGT), birrubin and on body weight in naïve rats. CCI significantly induced thermal hyperalgesia and mechanical allodynia in animals treated with saline. The administration of MeF prevented the development of thermal hyperalgesia and increased mechanical threshold. Different oxidative stress parameters were altered in spinal cord and cerebral cortex of animals with sham CCI surgery, and the administration of MeF was able to modify some of these parameters, particularly in sham at three days. No significant differences were observed in locomotor and anxiety-like behaviors, plasma parameters and body weight. These results demonstrate that the MeF of Schinus terebinthifolius has antinociceptive properties and is able to change parameters of oxidative stress in the CNS in sham and CCI animals. Possibly these and other related anti-inflammatory activity, already described for components of Schinus terebinthifolius, are contributing to the antinociceptive fraction mechanisms. So, considering this potential and the absence of side effects related to the parameters studied, MeF may be a candidate for the treatment for painful conditions.
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O papel do receptor TRPA1 no desenvolvimento e manutenção da hiperalgesia induzida pela carragenina / The role of transient receptor potential A 1 (TRPA1) in the development and maintenance of carrageenan-induced hyperalgesia

Bonet, Ivan José Magayewski, 1986- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Herrera Tambeli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-22T19:36:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bonet_IvanJoseMagayewski_M.pdf: 8243433 bytes, checksum: a5cdaab90bdcc5bbba66a0e5e4a1293f (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O Receptor Potencial Transiente Ankiryn 1 (TRPA1) é um canal não seletivo a cátions importante na fixação do limiar nociceptivos e pertencente à superfamília de canais TRP. É expresso em fibra C-nociceptiva e células não neuronais envolvidas na liberação de mediadores pró-inflamatórios. No presente estudo, investigamos se o TRPA1 contribui para a hiperalgesia induzida pela carragenina em ratos, e se essa contribuição é mediada por mecanismos de inflamação, tais como liberação de citocinas pró-inflamatórias e migração de neutrófilos e/ou sensibilização direta do neurônio aferente primário. Avaliamos a sensibilização do nociceptor induzida pela carragenina utilizando estímulos mecânico (analgesímetro mecânico) e químico (capsaicina), com ou sem bloqueio farmacológico local do receptor TRPA1 pelo seu antagonista seletivo HC 030031. A carragenina induziu hiperalgesia com pico na terceira hora, persistindo até vigésima quarta hora. O bloqueio farmacológico do receptor TRPA1 por co-administração de HC 030031 diminuiu significativamente a hiperalgesia induzida pela carragenina na terceira hora e a pós-administração de HC 030031 (2hrs 55min) reduziu na terceira e na sexta hora. O silenciamento do gene do TRPA1, induzido por um pré-tratamento intratecal com Oligonucleotídeo antisense, preveniu a hiperalgesia induzida pela carragenina após 24 horas além de reduzir significativamente a expressão de TRPA1 em células dos gânglios da raiz dorsal (GRD) (L5-6). O tratamento com carragenina, por sua vez, não alterou a expressão do receptor TRPA1 no GRD, e tampouco afetou os níveis de citocinas e a migração de neutrófilos no tecido periférico (patas). Concluímos que TRPA1 tem papel importante no desenvolvimento e manutenção da hiperalgesia inflamatória induzida pela carragenina por contribuir diretamente na excitabilidade do nociceptor. Baseado nesses achados, sugerimos que o bloqueio de TRPA1 é uma estratégia promissora no desenvolvimento de futuras drogas para o controle e tratamento da dor / Abstract: The Transient Receptor Potential Ankiryn 1 (TRPA1) is a nonselective cation channel, important in setting nociceptive threshold belonging to the superfamily of TRP channels. It is expressed in nociceptive C-fibers and in non-neuronal cells involved in pro-inflammatory mediators release. In this study, we asked whether TRPA1 contributes to carrageenan-induced hyperalgesia in rats, and whether this contribution is mediated by mechanisms in inflammation, such as cytokine release and neutrophil migration and/or by a direct sensitization of the primary afferent nociceptors. We measured the carrageenan-induced nociceptive sensitization using a mechanical (mechanical analgesymeter) and a chemical (capsaicin) stimulus, with or without pharmacological blockade of TRPA1 by its selective antagonist HC 030031. Carrageenan-induced Hiperalgesia has peaked at the third hour and persisted until the twenty-fourth hour. Pharmacological blockade of TRPA1 receptor by co-administration of HC 030031 significantly lowered carrageenan-induced hiperalgesia at the third hour and post-administration (2hrs 55min) decreased at both third and sixth hours. The neuronal TRPA1 gene silencing induced by intrathecal pre-treatment with antisense oligodoexynucleotide completely prevented carrageenan-induced hyperalgesia over 24 hours and significantly reduced TRPA1 expression in the dorsal root ganglia cells (DRG ) (L5-6). However, carrageenan treatment, did not affect the TRPA1 expression on DRG, neither affected the cytokines levels and neutrophil migration in peripheral tissue (paws). We conclude that TRPA1 plays an important role in the development and maintenance of carrageenan-induced inflammatory hyperalgesia by directly contributing to nociceptor excitability. Based on these findings, we suggest that TRPA1 blockade is a promising strategy for the development of future drugs to pain treatment and control / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Efeito analgésico periférico do tramadol em modelo de dor pós-operatória em ratos / Peripheral analgesic effect of tramadol in a postoperative pain model in rats

Oliveira Junior, José Oswaldo de 24 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tramadol é conhecido como um fármaco analgésico de ação central utilizado no tratamento de dores de intensidades moderada a forte. Efeito analgésico local já foi demonstrado. É, em parte, semelhante ao efeito anestésico local, mas outros mecanismos permanecem desconhecidos. O papel de receptores opioides periféricos na analgesia do tramadol na dor pós-operatória não é conhecido. Neste estudo, foi estudado o papel dos receptores opioides no efeito analgésico local do tramadol em modelo de dor por incisão plantar. MÉTODOS: Ratos machos jovens foram submetidos à incisão plantar e no primeiro dia pós-incisão foram divididos em quatro grupos: Grupo IP I-SF/SF - 50 uL de solução de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata posterior homolateral à incisão e, 15 minutos depois, novamente injetada a mesma quantidade de solução; Grupo IP II-SF/T_homo - 50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata homolateral e, 15 minutos depois, injetados 50 µL solução contendo 5 mg tramadol; Grupo IP III-SF/T_contra -50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata contralateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5 mg de tramadol; Grupo IP IV-Nal/T_homo - 50 uL de solução contendo 200 ug de naloxona foram injetados na pata homolateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5mg de tramadol foi injetada. Antes de receberem as injeções, os limiares de retirada da pata por estímulo mecânico produzido por analgesímetro eletrônico de von Frey foram medidos, e, depois da administração dos fármacos, os limiares de retirada foram avaliados nos tempos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração dos fármacos. O mesmo procedimento foi utilizado no segundo dia pós-incisão. As expressões proteicas dos receptores opioide ? (DOR) e µ (MOR) foram avaliadas usando técnica de immunoblotting de gânglios de raízes dorsais homolaterais (L3, L4, L5 e L6) de grupos de animais sem incisão e após 1, 2, 3 e 7 dias de animais submetidos à incisão plantar. RESULTADOS: A incisão plantar gerou marcada hiperalgesia mecânica que foi revertida por tramadol intraplantar nos dois dias. O tramadol intraplantar em pata contralateral não antagonizou a hiperalgesia mecânica, a naloxona antagonizou parcialmente o efeito analgésico do tramadol no primeiro dia pós-incisão, e antagonizou completamente no segundo dia pós-incisão. A expressão proteica de DOR aumentou no 2º, 3º e 7º dias pós-incisão, a expressão de MOR não se modificou. CONCLUSÕES: O tramadol apresentou efeito analgésico local após estímulo mecânico e esse efeito foi antagonizado por naloxona no segundo dia pós-incisão. A expressão de DOR aumentou após a incisão plantar / BACKGROUND: Tramadol is known as a central acting analgesic drugused for the treatment of moderate to severe pain. Local analgesic effect was already demonstrated. It is in part due to local anesthetic-like effect, but other mechanisms remain unclear. The role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect in postoperative pain is not known. In this study, we examined the role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect of tramadol in the plantar incision pain model. METHODS: Young male Wistar rats were submitted to plantar incision and in the first postoperative day (POD1) were divided into four groups:IP I-SF/SF,50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and again after 15 minutes; IP II-SF/T_homo, 50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP III-SF/T_contra, 50 uL of 0.9% NaCl were injected in the plantar aspect of the contralateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 uL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP IVNal/T_homo, 50 uL of naloxone (200 ug) solution were injected in the homolateral hindpaw and 15 minutes later 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected. Before receiving the assigned drugs, baseline withdrawal thresholds for mechanical hyperalgesia using electronic von Frey were measured, then, after receiving the assigned drugs, withdrawal thresholds were measured at 15, 30, 45 and 60 min after drug injection. The same procedure was repeated in POD2. u opioid receptor (MOR) and opioid receptor (DOR) protein expressions were evaluated using immunoblotting after removal of ipsilateral dorsal root ganglia (L3, L4, L5 and L6) in groups of rats non submitted to plantar incision and 1, 2, 3 and 7 days after incision. RESULTS: Plantar incision led to marked mechanical hyperalgesia that was reversed with intraplantar tramadol in both days. Contralateral tramadol did not affect mechanical hyperalgesia and naloxone antagonized partially intraplantar tramadol in POD1, and antagonized completely in POD2. DOR expression in DRGs increased in POD2, POD3 and POD7, MOR expression did not change. CONCLUSIONS: Tramadol presented local analgesic effect after mechanical stimuli and this effect was antagonized by naloxone in the second post incision day. DOR increased expression after plantar incision
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Avaliação da dor em vítimas de traumatismo cranioencefálico criticamente enfermas / Pain assessment in critically ill victims of traumatic brain injury

Ribeiro, Caíque Jordan Nunes 07 December 2016 (has links)
Background: pain assessment in noncommunicative critical patients is challenging for the health care teams, especially in traumatic brain injury victims. Although behavioral scales are considered appropriate and consistent, there are few studies involving this population. Objectives: to evaluate the pain management in in critically ill victims of traumatic brain injury. Method: this is an observational, prospective, and analytical study, developed at clinical and surgical intensive care units of a general, public and high complexity hospital in Aracaju, Sergipe, Brazil. The sample was non-probabilistic of convenience, consisting of 37 victims of moderate to severe traumatic brain injury, sedated and mechanically ventilated. We collected demographic, clinical, trauma-related, sedation-related and prescribed analgesia-related data. Ramsay and Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) scores were used to assess sedation depth. Pain was evaluated using the Behavioral Pain Scale - Brazilian version by two independent observers, simultaneously and without communication between them. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Sergipe (CAAE: 38567714.1.0000.5546). Categorical variables were expressed as absolute and relative frequencies. Quantitative variables were represented as mean ± standard deviation or standard error of mean. Inferential analysis was performed using nonparametric tests (discriminant validity), agreement tests (intraclass correlation coefficients and Cohen's kappa) and Pearson correlation tests. The internal consistency of scale was estimated by α-Cronbach's coefficient. P-values < 0.05 were considered significant. Results: participants were predominantly male (91.0%), working age adults (37.7 ± 13.1), non-white (67.6%), with low education (4.6 ± 3.9 ), countryside residents (73.0%) and wihtout previous diseases (97.3%). Severe head trauma was prevalent (91.9%), caused by motor vehicle collisions (89.1%) and more than two-thirds did not use the safety device. Fentanyl and Midazolam were the drugs most used for sedation and analgesia. Deep sedation (Ramsay = 5.5 ± 0.8; RASS = -3.7 ± 1.7) was significantly correlated with the BPS scores (p ≤ 0.005). During endotracheal suctioning, physiological parameters and BPS scores rose substantially (p <0.001), but without statistical association. Satisfactory results of agreement percentages (59.4% to 100%), effect size (0.8 to 1.3) and internal consistency (0,7≤α≤0,9) were found. Conclusion: pain was present during endotracheal suctioning and the BPS - Brazilian version proved to be a valuable, reliable and consistent tool to assess pain in traumatic brain injury victims. / Introdução: a avaliação da dor de pacientes críticos não comunicativos é um desafio para as equipes assistenciais, sobretudo em vítimas de traumatismo cranioencefálico. Apesar das escalas comportamentais serem consideradas adequadas e consistentes, são escassos os estudos que envolvam essa população. Objetivos: avaliar a dor em vítimas de traumatismo cranioencefálico criticamente enfermas. Método: estudo observacional, prospectivo e analítico desenvolvido nas unidades de terapia intensiva clínica e cirúrgica de um hospital geral, público, de alta complexidade em Aracaju, Sergipe, Brasil. A amostra foi não probabilística e de conveniência, composta por 37 vítimas de traumatismo cranioencefálico moderado à grave, sedados e mecanicamente ventilados. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, relacionados ao trauma, à sedação e à analgesia prescrita. Os escores de Ramsay e Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) foram utilizados para avaliar a profundidade da sedação. A dor foi avaliada utilizando-se a BPS-Br por dois observadores independentes, simultaneamente e sem comunicação entre si. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 38567714.1.0000.5546). As variáveis categóricas foram expressas em frequências absolutas e relativas. As variáveis quantitativas foram representadas sob a forma de média ± desvio padrão ou erro padrão da média. A análise inferencial foi executada através de testes não paramétricos (validade discriminante), de concordância (coeficientes de correlação intraclasse e Kappa de Cohen) e de Correlação de Pearson. A consistência interna da escala foi estimada pelo coeficiente α-Cronbach. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: os participantes eram predominantemente do sexo masculino (91,0%), adultos em idade produtiva (37,7±13,1), não brancos (67,6%), com baixa escolaridade (4,6±3,9), residentes do interior do estado (73,0%) e sem registro de doenças prévias (97,3%). Prevaleceu o trauma cranioencefálico grave (91,9%), causado por colisões automobilísticas (89,1%) e mais de dois terços não utilizou o dispositivo de segurança. Fentanil e Midazolam foram os fármacos mais utilizados para sedoanalgesia. A sedação profunda (Ramsay = 5,5±0,8; RASS = -3,7±1,7) apresentou correlação significativa com os escores BPS (p ≤ 0,005). Durante a aspiração traqueal, os parâmetros fisiológicos e escores BPS elevaram-se substancialmente (p < 0,001), porém, sem associação estatística. Foram encontrados resultados satisfatórios de porcentagens de concordância (59,4%-100%), de tamanho de efeito (0,8 – 1,3) e de consistência interna (0,7≤α≤0,9). Conclusão: a dor esteve presente durante a aspiração traqueal e a versão brasileira da BPS mostrou-se uma ferramenta válida, confiável e consistente para avaliar a dor em vítimas de traumatismo cranioencefálico.
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Efeito analgésico periférico do tramadol em modelo de dor pós-operatória em ratos / Peripheral analgesic effect of tramadol in a postoperative pain model in rats

José Oswaldo de Oliveira Junior 24 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tramadol é conhecido como um fármaco analgésico de ação central utilizado no tratamento de dores de intensidades moderada a forte. Efeito analgésico local já foi demonstrado. É, em parte, semelhante ao efeito anestésico local, mas outros mecanismos permanecem desconhecidos. O papel de receptores opioides periféricos na analgesia do tramadol na dor pós-operatória não é conhecido. Neste estudo, foi estudado o papel dos receptores opioides no efeito analgésico local do tramadol em modelo de dor por incisão plantar. MÉTODOS: Ratos machos jovens foram submetidos à incisão plantar e no primeiro dia pós-incisão foram divididos em quatro grupos: Grupo IP I-SF/SF - 50 uL de solução de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata posterior homolateral à incisão e, 15 minutos depois, novamente injetada a mesma quantidade de solução; Grupo IP II-SF/T_homo - 50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata homolateral e, 15 minutos depois, injetados 50 µL solução contendo 5 mg tramadol; Grupo IP III-SF/T_contra -50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata contralateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5 mg de tramadol; Grupo IP IV-Nal/T_homo - 50 uL de solução contendo 200 ug de naloxona foram injetados na pata homolateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5mg de tramadol foi injetada. Antes de receberem as injeções, os limiares de retirada da pata por estímulo mecânico produzido por analgesímetro eletrônico de von Frey foram medidos, e, depois da administração dos fármacos, os limiares de retirada foram avaliados nos tempos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração dos fármacos. O mesmo procedimento foi utilizado no segundo dia pós-incisão. As expressões proteicas dos receptores opioide ? (DOR) e µ (MOR) foram avaliadas usando técnica de immunoblotting de gânglios de raízes dorsais homolaterais (L3, L4, L5 e L6) de grupos de animais sem incisão e após 1, 2, 3 e 7 dias de animais submetidos à incisão plantar. RESULTADOS: A incisão plantar gerou marcada hiperalgesia mecânica que foi revertida por tramadol intraplantar nos dois dias. O tramadol intraplantar em pata contralateral não antagonizou a hiperalgesia mecânica, a naloxona antagonizou parcialmente o efeito analgésico do tramadol no primeiro dia pós-incisão, e antagonizou completamente no segundo dia pós-incisão. A expressão proteica de DOR aumentou no 2º, 3º e 7º dias pós-incisão, a expressão de MOR não se modificou. CONCLUSÕES: O tramadol apresentou efeito analgésico local após estímulo mecânico e esse efeito foi antagonizado por naloxona no segundo dia pós-incisão. A expressão de DOR aumentou após a incisão plantar / BACKGROUND: Tramadol is known as a central acting analgesic drugused for the treatment of moderate to severe pain. Local analgesic effect was already demonstrated. It is in part due to local anesthetic-like effect, but other mechanisms remain unclear. The role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect in postoperative pain is not known. In this study, we examined the role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect of tramadol in the plantar incision pain model. METHODS: Young male Wistar rats were submitted to plantar incision and in the first postoperative day (POD1) were divided into four groups:IP I-SF/SF,50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and again after 15 minutes; IP II-SF/T_homo, 50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP III-SF/T_contra, 50 uL of 0.9% NaCl were injected in the plantar aspect of the contralateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 uL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP IVNal/T_homo, 50 uL of naloxone (200 ug) solution were injected in the homolateral hindpaw and 15 minutes later 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected. Before receiving the assigned drugs, baseline withdrawal thresholds for mechanical hyperalgesia using electronic von Frey were measured, then, after receiving the assigned drugs, withdrawal thresholds were measured at 15, 30, 45 and 60 min after drug injection. The same procedure was repeated in POD2. u opioid receptor (MOR) and opioid receptor (DOR) protein expressions were evaluated using immunoblotting after removal of ipsilateral dorsal root ganglia (L3, L4, L5 and L6) in groups of rats non submitted to plantar incision and 1, 2, 3 and 7 days after incision. RESULTS: Plantar incision led to marked mechanical hyperalgesia that was reversed with intraplantar tramadol in both days. Contralateral tramadol did not affect mechanical hyperalgesia and naloxone antagonized partially intraplantar tramadol in POD1, and antagonized completely in POD2. DOR expression in DRGs increased in POD2, POD3 and POD7, MOR expression did not change. CONCLUSIONS: Tramadol presented local analgesic effect after mechanical stimuli and this effect was antagonized by naloxone in the second post incision day. DOR increased expression after plantar incision

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