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Bases moleculares do processamento pós-traducional na estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Dioclea grandiflora / Molecular bases of post-translational processing in the three-dimensional structure of a seed lectin of Dioclea grandiflora

Silva Filho, José Caetano da January 2017 (has links)
SILVA FILHO, José Caetano da. Bases moleculares do processamento pós-traducional na estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Dioclea grandiflora. 2017. 87 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia de Recursos Naturais)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Coordenação PPGBiotec (ppgbiotec@ufc.br) on 2017-11-23T12:23:38Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcsilvafilho.pdf: 17964867 bytes, checksum: d75846b7da62c6847d18ddc239c81a4f (MD5) / Approved for entry into archive by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-12-04T21:05:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcsilvafilho.pdf: 17964867 bytes, checksum: d75846b7da62c6847d18ddc239c81a4f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-04T21:05:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcsilvafilho.pdf: 17964867 bytes, checksum: d75846b7da62c6847d18ddc239c81a4f (MD5) Previous issue date: 2017 / Lectins, specially the ones from plants, are widely studied and characterized by present great biotechnological potential such as antidepressant, antitumoral and anti- and pro-inflammatory activities. These properties take into account the mature form of the lectin, which is synthesized as an inactive glycoprotein precursor that is post-translationally modified by deglycosylation, proteolytic breakdown and polypeptide chain inversion. Deglycosylation makes the precursor able to bind carbohydrates. The deglycosylated precursor from Dioclea grandiflora lectin (pDGL) do not solely binds to monosaccharides, presenting hemagglutinating activity, but also presents higher affinity to mannose in relation to its mature counterpart. Although the post-translational processing is well understood, the structural basis for this different affinity pattern is less clear. In this way, the present work aimed to elucidate the crystallographic structure of pDGL in complex to mannose to identify the structural characteristics that determine its greater affinity to this hexose. Recombinant pDGL was cocrystallized with mannose and crystals were submitted to X-ray diffraction and the resulting data were computationally analyzed. In silico studies were carried out to compare the interaction pattern of mannose and more complex carbohydrates between pDGL and their mature form. The crystallographic structure of pDGL presented as a tetramer, conserving all structural characteristics of its mature counterpart, including the presence of non-repetitive secondary structures that fold the Carbohydrate Recognition Domain (CRD). However, pDGL seems unable to form stable tetramers, once it lacks two important interdimeric contacts orchestrated by histidine residues His22 and His194. Mannose bound at all four polypeptide chains being stabilized by several interactions, including a CH—π ligation. In silico analyses showed that pDGL, in relation to its mature form, binds with higher affinity to mannose and the trimannoside 3,6-di-O-(ɑ-D-manopyranosyl)-ɑ-D-mannopiyranose due its CRD presents lower depthness. Together, these results show that post-translational processing (i) allows the formation of stable tetramers and (ii) produces subtle changes in the disposal of CRD residues that decreases the affinity of the mature protein for carbohydrate molecules. / Lectinas, em especial aquelas de origem vegetal, são amplamente estudadas e caracterizadas por apresentarem atividades antidepressivas, antitumorais e anti- e pró-inflamatórias. Todas essas atividades levam em consideração a forma madura da lectina, a qual, nas representantes da subtribo Diocleinae, é sintetizada como uma glicoproteína precursora inativa que sofre modificações pós-traducionais que incluem deglicosilação, clivagem proteolítica e inversão da cadeia polipeptídica. A deglicosilação torna o precursor capaz de se ligar a carboidratos. O precursor deglicosilado da lectina de Dioclea grandiflora (pDGL) não só se liga a monossacarídeos, apresentando atividade hemaglutinante, como tem maior afinidade por manose em relação à sua contra-parte madura. Apesar do processamento pós-traducional ser bem conhecido, as bases moleculares desse mecanismo na estrutura tridimensional de lectinas bem como sua influência sobre a afinidade a carboidratos ainda não estão muito claras. Assim, o presente trabalho teve como objetivo identificar as características estruturais de uma lectina não processada e os fatores que influenciam sua interação com carboidratos, comparando-os com sua contra-parte madura. Para isso, a pDGL recombinante foi cocristalizada com manose e os cristais obtidos foram difratados e seus dados resultantes tratados computacionalmente. Análises in silico foram realizadas para se comparar as características estruturais da pDGL e de sua forma madura, bem como seus modos de interação com a manose e o trimanosídeo 3,6-di-O-(ɑ-D-manopiranosil)-ɑ-D-manopiranose. A estrutura cristalográfica da pDGL apresentou-se como um tetrâmero, mantendo todas as características estruturais de sua contra-parte madura, incluindo a presença de estruturas secundárias não-repetitivas que moldam o domínio de reconhecimento a carboidrato (CRD). Entretanto, diferente desta, a pDGL parece não ser capaz de formar arranjos tetraméricos estáveis, já que faltam duas importantes interações interdiméricas envolvendo os resíduos His22 e His194. A manose se ligou nas quatro cadeias do modelo cristalográfico sendo estabilizada por diversas interações. As análises in silico mostraram que a pDGL, em relação à sua forma madura, se liga com maior afinidade à manose e ao trimanosídeo devido seu CRD possuir menor profundidade. Em conjunto, esses dados sugerem que o processamento póstraducional permite a formação de tetrâmeros estáveis e gera sutis mudanças na disposição dos resíduos do CRD que fazem a proteína madura ter menor afinidade a carboidratos.
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Expressão do receptor para manose em células de Schwann e Schawannoma ST88-14

Cruz, Wagner Baetas da January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-07T13:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 wagner_baetas_ioc_dout_2006.pdf: 6224563 bytes, checksum: b9154dd330ca56ad67886153b5bb6a4f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O receptor para manose receptor (RM) é uma glicoproteína transmembrana que é expressa em vários tipos celulares, mas, pouca ou nenhuma informação sobre RM existe em células de Schwann (CS). Mostramos que CS de rato em culturas primárias de células dissociadas ou em explantes de nervo bem como numa linhagem de Schwannoma humano (ST88-14) liga uma neoglicoproteína manosil/albumina de soro bovino- isotiocianate de fluoresceina (man/BSA-FITC) de uma maneira altamente específica. Após incubação com man/BSA-FITC, a análise por citometria de fluxo demonstra 62% de células ST88-14 e 90% de CS positivas, um aumento dose-dependente de ligantes marcads e inibição quase total pela competição com D-manose 250 mM ou com a proteína (altamente manosilada) peroxidase de raiz forte (HRP) ~ 1.1 µM. O tratamente de SC cultivadas com dexametasona (0.1 µg/ml) ou interferon ? (IFN-?? \2013 100 U/ml) seguido por marcação com man/BSA-FITC e a análise por citometria de fluxo mostra um acréscimo e um decréscimo, respectivamente, da captação do ligante. Explantes de nervo ciático cultivados na presence de IFN-?? mostram colocalização de man/BSA-FITC e imunoreatividade para MHC classe II. A análise ultra-estrutural de células ST88-14 após incubação com HRP- Au coloidal com ou sem subsequente seguimento a 37ºC mostra uma localização inicial na superfície e internalização do traçador dependente de temperatura e de tempo. Células ST88-14 e CS dissociadas bem como nervos recentemente \201Cesgarçados\201D mostram reatividade a um anticorpo policlonal contra o domínio C-terminal do RM de macrófagos murinos (anti-cMR). No caso de nervos \201Cesgarçados\201D, a imunorreatividade é particularmente abundante em regiões topograficamente homólogos a alças paranodais Além disto, a imuno-histoquímica ultra-estrutural de nervo ciático incluído em Lowicryl mostra reatividade ao anti-cMR, com máxima deposição do anticorpo secundário-Au em pericários de CS mielinizantes ou não-mielinizantes. Proteínas de extratos de SC e ST88-14, separadas por SDS-PAGE, e estudadas pela ligação das lectinas endógenas mostram que ambos os tipos celulares compartilham uma proteína ligadora de HRP de ~180 kDa com macrófagos peritoneais. Uma única banda de 180 kDa foi também obtida em \201Cimmunoblots\201D com anti-cMR. Nossos resultados sugerem que células de um Schwannoma e CS expressam uma proteína MR-semelhante em um estado potencialmente funcional e que ambos os tipos podem ser modelos úteis em estudos do papel deste receptor em diferentes estados infecciosos/inflamatórios ou na homeostase do sistema nervoso periférico / The mannose receptor (MR) is a transmembrane glycoprotein that is expressed in several cell types but little or no information is available on Schwann cells (SC). We show that rodent SC in primary cultures of dissociated cells or explant nerve cultures and a human Schwannoma cell line (ST88-14) bind the exogenous MR ligand neoglycoprotein mannosyl/bovine serum albumin-fluorescein isothiocyanate (man/BSA-FITC) in a highly specific manner. After incubation with man/BSA-FITC, flow cytometry demonstrates 62% positive ST88-14 cells and 90% positive SC cells, a dose-dependent increase in tagged ligands and near total inhibition of binding by 250 mM D-mannose or ~ 1.1 μ M of the highly mannosylated protein horseradish peroxidase (HRP). Treatment of cultured SC with dexamethasone (0.1 μ g/ml) or interferon  (IFN-   – 100 U/ml) followed by tagging with man/BSA-FITC and analysis by flow cytometry shows an increase and a decrease, respectively, of the ligand uptake by the putative receptor. Sciatic nerve explants cultured in the presence of IFN-   show colocalization of man/BSA-FITC and MHC class II immunoreactivity. Ultrastructural analysis of ST88-14 cells after incubation with HRP-colloidal gold without or with subsequent chasing at 37ºC mostra localização inicial na superfície cellular e internalização ation on the cell surface and temperature- and time dependent internalization of the probe. ST88-14 cells and dissociated SC and recently teased nerves exhibit reactivity to a polyclonal antibody against the C-terminal domain of the mouse macrophage MR (anti-cMR). In the case of teased nerves, immunoreactivity was particularly abundant in regions topographically homologous to paranodal loops. Furthermore, ultrastructural immunohistochemistry of Lowicryl-embedded sciatic nerve from normal animals showed reactivity to anti-cMR with maximal deposition of Au-tagged secondary antibody in myelinating or non-myelinating SC somata. SDS-PAGE separated proteins studied by endogenous lectin binding of SC and ST88-14 extracts show that both share a unique HRP-binding protein of about 180 kDa with peritoneal macrophages. A single band of 180 kDa was also obtained in immunoblots with anti- cMR. Our results suggest that Schwannoma cells and SC in vitro and in situ express a MR-like protein in a prospectively functional state and that both types may be useful models for studies regarding the role of this receptor in different infectious/inflammatory states or in homeostasis of the peripheral nervous system
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Avaliação da concentração sérica da lectina ligante de manose na degeneração macular relacionada a idade

Pradella, Fernando Morandini January 2014 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Iara José de Messias-Reason / Co-orientadores : Prof. Dr. Renato Mitsunori Nisihara e Prof. Dr. Mario Teruo Sato / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 27/08/2014 / Inclui referências : f. 58-64 / Resumo: Introdução: A Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI) é a principal causa de cegueira no ocidente em pessoas acima de 65 anos de idade. Nos EUA, estima-se que mais de 8 milhões de pacientes tenham DMRI. A idade é o principal fator de risco e com o aumento da expectativa de vida, espera-se maior número de casos nos próximos anos. A atividade inflamatória na fisiopatologia da DMRI tem sido cada vez mais estudada e cresce em importância a cada dia, com vários mecanismos propostos, com especial atenção ao sistema complemento. Objetivos: Avaliação do papel da lectina ligante de manose (MBL) do sistema complemento em pacientes com DMRI. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 136 indivíduos (60 homens e 76 mulheres), com idade acima de 55 anos. Dentre eles, 68 eram portadores de DMRI e 68 eram controles. Esses foram pareados com os pacientes de acordo com idade, sexo, características étnicas, socioeconômicas e origem geográfica. A concentração sérica de MBL foi avaliada através do método TRIFMA. O estudo foi realizado no Centro da Visão do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e compreendeu: consulta oftalmológica completa (exame oftalmológico, tomografia de coerência óptica com protocolo específico); coleta de sangue, análise laboratorial e estatística. Resultados: As concentrações de MBL não mostraram diferenças significantes quanto a etnia, idade, sexo, IMC ou tabagismo entre grupos de pacientes e controles. A mediana da MBL para os casos foi de 608 ng/mL (30 - 3415ng/mL) e controles 739 ng/mL (30 - 6039 ng/mL); p = 0,4770. Comparando-se DMRI exsudativa com a forma seca, observou-se menor concentração de MBL na forma exsudativa (476 ng/mL) em relação a forma seca (893 ng/mL). Entretanto, esses resultados não mostraram diferença estatisticamente significante (p = 0,1011). Houve discreta diminuição, não significativa, dos níveis de MBL com o avanço da idade nos controles. Conclusões: Os resultados obtidos não demonstraram associação entre a concentração sérica de MBL e a DMRI ou com suas formas clinicas exsudativa e seca. Palavras-chave: Degeneração macular relacionada a idade. Sistema complemento. MBL. Marcadores inflamatórios. / Abstract: Introduction: Age Macular Degeneration (AMD) is the leading cause of blindness in the Western population over 65 years. In the U.S., more than 8 million patients have some degree of AMD. The major risk factor for AMD is the age and due to the increase in the global life expectancy, a higher number of cases are expected. The inflammatory activity in the pathophysiology of the disease has been studied for years, gaining importance in the recent years. Several mechanisms have been proposed with special attention paid to the complement system. Objectives: To evaluate the role of mannose-binding lectin (MBL) of complement system in AMD patients. Patients and Methods: A total of 136 subjects with age over 55 years were evaluated (68 patients with AMD and 68 controls). All subjects were followed up at the Vision Centre of the Hospital de Clínicas - Federal University of Paraná in Curitiba - Brazil. For all individuals complete ophthalmologic exams and optical coherence tomography using a specific protocol were performed. Blood samples were collected for MBL measurement. Results: There was no difference regarding ethnicity, age, gender, BMI or smoking habits between patients and controls. The median MBL levels for AMD patients was 608 ng /mL (30-3415 ng/mL -) and for the controls 739 ng/mL (30-6039 ng/mL), with no statistically significant difference (p= 0,4770). There was no difference either when comparing exudative with dry AMD, with median MBL of 476 ng/mL in the exudative form and 893 ng/mL in the dry form (p=0,1011). There was no difference between men and women regarding MBL serum levels and a not significant decrease in MBL levels was observed with aging in controls. Conclusions: There was no association between MBL serum levels and AMD or with the exudative and dry clinical forms of AMD. Keywords: Age macular degeneration, complement system, MBL, inflammatory markers.
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Leishmania (Viannia) braziliensis : ativaçao do sistema complemento e interaçao com a Lectina Ligante da Manose (MBL)

Ambrosio, Altair Rogerio January 2005 (has links)
Orientadora : Iara Taborda de Messias Reason / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Farmaceuticas. Defesa: Curitiba, 2005 / Inclui bibliografia / Área de concentraçao: Análises clínicas / Resumo: A Leishmania (Viannia) braziliensis, é o agente causador da leishmaniose cutânea mucosa, doença endêmica em algumas regiões do Brasil, que representa um grande problema de saúde pública para o país. A ativação do complemento na superfície de promastigotas de Leishmania é um importante fator para a infectividade do parasita em hospedeiros mamíferos, permitindo o seu ataque e invasão de macrófagos via receptores do complemento. A Lectina Ligante da Manose (MBL), possui a capacidade de ativar o complemento e também atua como uma eficiente opsonina. Neste estudo investigou-se a interação de MBL purificada com a superfície de promastigotas da L. braziliensis e a deposição de MBL, C1q, C4 e C3 na superfície do parasita após interação com soro humano normal (SHN), não imune. Foi também avaliada a influência das vias clássica, alternativa e das lectinas no efeito lítico do complemento sobre os parasitas. Observou-se que tanto a MBL do soro como o complexo MBL-MASP purificado ligam-se à superfície da L. braziliensis, através de ensaios de imunofluorescência e de inibição utilizando-se anticorpo monoclonal anti-MBL humana e microscopia confocal. A ligação da MBL demonstrou ser específica para manose presente na superfície do parasita. Foi também observado que a deposição da MBL na superfície da L. braziliensis não alterou o efeito lítico do complemento sobre os parasitas. Deposição de C1q, C4 e C3 foi observada após incubação do parasita com SHN. Ácido etilenodiamino tetraacetico (EDTA), mas não ácido etileno glicol-bis ?-aminoetileter N,N,N,N-tetraacético (EGTA) inibiram a deposição de C3 na superfície do parasita, indicando o envolvimento da via alternativa neste processo. Esses resultados indicam que a MBL pode ligar-se a L. braziliensis através de carboidrato específico na superfície do parasita e fornece evidências para um mecanismo de ativação do complemento independente de anticorpo. Palavras Chave: Leishmania (Viannia) braziliensis, MBL, complemento, lectina-ligante da manose, via clássica, via alternativa. / Abstract: Leishmania (Viannia) braziliensis (L.braziliensis) is the causative agent of mucocutaneous leishmaniasis, a disease that presents high endemicity in some regions of Brazil that represents a major public health problem for the country. Activation of complement on the surface of Leishmania promastigotes appears to be an important factor for parasite infectivity in the mammalian host, allowing their attachment and invasion of macrophages via complement receptors. Mannan-binding lectin (MBL) is a well-known complement activator and an efficient opsonine. In this study, we have investigated whether serum and purified MBL bind to live promastigotes of L. braziliensis and evaluated the deposition of MBL, C1q, C4 and C3 on the parasite surface after interaction with non-immune human serum (NHS). Using immunofluorescence assays we have observed that both serum MBL and purified MBL-MASP complex bind to the surface of L. braziliensis using a mouse monoclonal anti-human MBL antibody and confocal microscopy. MBL binding to parasite surface was shown to be specific for mannose present on the surface of parasites, by inhibition assays. It was observed that the presence of MBL doesn't modify the lytic effect of complement on the parasites. Deposition of C1q, C4 and C3 was observed after parasite incubation with NHS. Ethylenediamine tetra acetic acid (EDTA) but not ethylene glicol-bis ?-aminoethylether N, N, N, N-tetra acetic acid (EGTA) abolished C3 deposition on parasite surface, indicating the involvement of the alternative pathway in this process. Our results indicate that L. braziliensis binds MBL and that this is mediated by specific carbohydrate on the surface of parasites and provide evidences for antibody-independent mechanisms complement activation on parasite surface. Keywords: Leishmania (Viannia) braziliensis; mannose-binding lectin; complement; MBL; alternative pathway; classic pathway.
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Caracterização molecular da lectina ligadora de manose (MBL) em indivíduos com hepatite C

Teixeira Cavalcanti, Igor January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4549_1.pdf: 1671770 bytes, checksum: c5d987dfca24d06cae7f83b502cb6758 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lectina ligadora de manose (MBL), membro das lectinas tipo-C, apresenta capacidade de se ligar através de múltiplos sítios a várias estruturas de carboidratos e promover a ativação do complemento. Os baixos níveis da MBL estão relacionados com a maior susceptibilidade as várias doenças infecciosas. Diferentes ensaios utilizados para a determinação da lectina não têm sido eficazes na identificação das várias formas moleculares da MBL presentes na circulação. Este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil molecular da MBL no soro de pacientes com hepatite C usando um método de purificação com base em microplacas cobertas com discos de nitrocelulose, seguida a identificação protéica por ensaios de imuno-reconhecimento, SDS-PAGE (redutora e não-redutora) e análise por Western blot. Os resultados do método de purificação mostraram uma boa eficiência de ligação da membrana coberta com manana e a identificação da MBL foi confirmada para todos os genótipos por DOT-ELISA convencional. No geral, poucas bandas foram visualizadas nas amostras submetidas ao ensaio de purificação, os quais podem estar correlacionadas com a quantidade muito pequena de proteína presente. As bandas revelaram algumas diferenças para o padrão de bandeamento entre os genótipos avaliados AA, AO e OO, mostrando marcações acentuadas nas faixas de 50-90 kDa e 180 kDa, sendo equivalentes a variantes estruturais de baixa massa molecular e estruturas de alta massa molecular, respectivamente. Na análise por SDS-PAGE não-redutora, foram visualizadas uma larga faixa de massas moleculares, tais como as formas triméricas (3x3), dímeros, e bandas de subunidades estruturais da MBL identificadas em algumas amostras, sobretudo nos indivíduos com genótipo tipo selvagem AA. No Western blot, foi confirmado a presença das formas de baixa e alta massas semelhantemente ao observado nos géis de eletroforese, com destaque na detecção de formas de 128 e 32 kDa. Estes resultados sugerem um método para purificação protéica simplificado e de baixo custo para a MBL, o qual foi possível avaliar um perfil diferenciado das formas moleculares presentes no soro de pacientes infectados pelo vírus HCV. Vale ressaltar que este é um importante passo para uma maior elucidação da relação estrutura/genótipo e função da MBL em relação a hepatite C e que pode ser de fundamental importância na resposta ao tratamento
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Clonagem e análise da expressão do gene de lectina obtido de diferentes tecidos de Eugenia malaccensis L.

Renata de Souza Arruda, Isabel 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo91_1.pdf: 688649 bytes, checksum: c8705aa51d4c00966aae21e02d8d5a4d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que são capazes de reconhecer e ligar-se a carboidratos de forma especifica e reversível. O isolamento e a caracterização de novas lectinas revelam propriedades que são de importância prática para diferentes áreas da pesquisa biológica. No reino vegetal, estas proteínas são abundantes em sementes, raízes, frutos, flores e folhas. A espécie Eugenia malaccensis L., conhecida popularmente no Brasil como jambo vermelho, tem sido empregado na medicina popular para diversos fins. O objetivo do trabalho foi clonar um gene de lectina em genótipo de E. malaccensis, bem como analisar a expressão gênica em diferentes tecidos da planta pela técnica RT-PCR semiquantitativo e quantitativo (q-PCR). As sequências de genes de lectinas vegetais apresentam domínios protéicos conservados em diferentes espécies. Para a clonagem do gene de lectina de E. malaccensis, foi realizado alinhamento de sequências desse gene de espécies vegetais e obtido o desenho do oligonucleotídeos para as regiões conservadas. Foram realizadas amplificações do gene, a partir do DNA gênomico, por PCR. As reações de PCR foram aplicadas em gel de agarose (1,2%) e os fragmentos obtidos foram purificados e clonados em vetor TOPO TA e sequenciados. O RNA total foi extraído utilizando o reagente Trizol (Invitrogen) dos tecidos de folhas, sementes, raízes e caule e analisado a sua expressão gênica pela técnica RT-PCR semiquantitativo e PCR quantitativo (q-PCR). O conjunto de oligonucleotídeos desenhados para a clonagem do gene da lectina de E. malaccensis, amplificou um fragmento de, aproximadamente, 320 pares de bases (pb) e após o sequenciamento foi comprovada a identidade com outras sequência de genes de lectinas de plantas onde foi identificado um domínio de ligação a maose. Esse gene parcial de lectina foi denominado de EmLec1. A estratégia de clonagem gênica utilizada foi eficiente para o isolamento e caracterização do gene parcial de lectina com ligação a glicose/manose de E. malaccensis (gene EmLec1). A análise de expressão do gene EmLec1 mostrou sua síntese em diferentes tecidos vegetais, como folhas, sementes, raízes e caule em E. malaccensis. Portanto, o presente trabalho promoveu o primeiro relato sobre clonagem de gene parcial de lectina com ligação a glicose/manose de E. malaccensis, sendo o ponto inicial para futuras investigações sobre a sua função biológica
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Avaliação do polimorfismo da lectina ligadora de manose (MBL-2) na patogênese do líquen plano oral

FARIA, Andreza Barkokebas Santos de 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4018_1.pdf: 695257 bytes, checksum: fc6e863baba5c35814ab0a80166f3aad (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: Evidências atuais sugerem que a etiopatogênese do líquen plano oral (LPO) seja um processo mediado pelas células T, possivelmente associado ao Fator alfa de Necrose Tumoral. A lectina ligadora de manose é uma proteína multimérica responsável pela ativação do sistema complemento. Foi sugerido que níveis reduzidos de MBL, possivelmente associados ao seu polimorfismo (MBL-2), aumentariam a produção, in vitro, do TNF-α. O objetivo do presente estudo foi avaliar o polimorfismo da MBL-2 na possível patogênese do LPO. A comprovação dessa associação proporcionará métodos terapêuticos na cura da doença. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 90 indivíduos distribuídos em um grupo experimental (n=45) e um grupo controle (n=45), (média de idade 43 anos; variando entre 18-67). Foram coletados esfregaços com auxílio de escovas ginecológicas do tipo Cytobrush. O gene MBL-2 foi amplificado através de um protocolo de PCR em tempo real, utilizando primers específicos. Para a análise estatística foram utilizados o Teste de Mann-Whitney, Teste Exato de Fisher e Likelihood Ratio. Resultados: A freqüência do genótipo A/A foi de 55,6% no grupo experimental e de 53,3% no controle. Para o genótipo heterozigoto A/0 42,2% eram do grupo experimental e 35,6% do controle. 2,2% e 11,1%, respectivamente, apresentaram o genótipo recessivo 0/0. As freqüências dos alelos A e 0 foram de 77% e 23% no grupo LPO e de 71,2% e 28,8% no controle, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante para freqüência genotípica (p=0,546) nem para alélica (p=0,497). Conclusão: Não houve associação estatisticamente significante do polimorfismo do gene MBL-2 com a etiopatogenia do líquen plano oral nesse estudo
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Estudo dos polimorfismos da lectina ligadora da manose em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Monticielo, Odirlei André January 2008 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica autoimune caracterizada pela produção e deposição de imunocomplexos. Sua etiologia é pouco conhecida, mas há evidências da participação de fatores genéticos. Vários genes responsáveis pela síntese de proteínas do Sistema Complemento (SC) têm sido relacionados com LES. O gene MBL-2 responsável pela síntese da lectina ligadora da manose (MBL - mannose-binding lectin), uma proteína envolvida na ativação do SC, apresenta vários polimorfismos que se relacionam com a deficiência desta proteína e, conseqüentemente, estão associados com desenvolvimento de LES. Para verificar a possibilidade de alguns polimorfismos da MBL configurarem risco aumentado para LES e se há alguma interferência destes com as manifestações clínicas e laboratoriais da doença, foi conduzido um estudo de caso-controle, com 327 pacientes lúpicos e 165 controles saudáveis da mesma área geográfica, sendo avaliados os polimorfismos G57E (alelo C), G54D (alelo B), IVSnt5, R52C (alelo D) e R52H do gene MBL-2. A genotipagem foi realizada por Restriction Fragment Length Polymorphism-Polimerase Chain Reaction (RFLP-PCR) usando primers e enzimas de restrição específicas para cada polimorfismo. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários. Os resultados evidenciaram uma diferença estatisticamente significativa na freqüência do alelo D nos pacientes euro-descendentes quando comparados com os controles (9,6% versus 3,3%, P=0,001, odds ratio de 3,01, intervalo de confiança de 95%: 1,58- 6,06, P<0,05). As frequências dos alelos B e C não foram diferentes nos pacientes euro-descendentes e controles (alelo B: 15,9% versus 18,8%, P=0,317 e alelo C: 3,6% versus 3,0%, P=0,796). Os alelos IVSnt5 e R52H não foram encontrados nesta população. Achados clínicos e laboratoriais não tiveram diferença estatisticamente significativa em relação à presença ou ausência dos alelos mutantes. Os resultados apresentados apontam um aumento de cerca de três vezes no odds ratio para o desenvolvimento de LES em pessoas com a presença do alelo D. Nesta população estudada, não foi encontrada associação entre os alelos mutantes e a expressão fenotípica da doença.
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Estudo dos polimorfismos da lectina ligadora da manose em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Monticielo, Odirlei André January 2008 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica autoimune caracterizada pela produção e deposição de imunocomplexos. Sua etiologia é pouco conhecida, mas há evidências da participação de fatores genéticos. Vários genes responsáveis pela síntese de proteínas do Sistema Complemento (SC) têm sido relacionados com LES. O gene MBL-2 responsável pela síntese da lectina ligadora da manose (MBL - mannose-binding lectin), uma proteína envolvida na ativação do SC, apresenta vários polimorfismos que se relacionam com a deficiência desta proteína e, conseqüentemente, estão associados com desenvolvimento de LES. Para verificar a possibilidade de alguns polimorfismos da MBL configurarem risco aumentado para LES e se há alguma interferência destes com as manifestações clínicas e laboratoriais da doença, foi conduzido um estudo de caso-controle, com 327 pacientes lúpicos e 165 controles saudáveis da mesma área geográfica, sendo avaliados os polimorfismos G57E (alelo C), G54D (alelo B), IVSnt5, R52C (alelo D) e R52H do gene MBL-2. A genotipagem foi realizada por Restriction Fragment Length Polymorphism-Polimerase Chain Reaction (RFLP-PCR) usando primers e enzimas de restrição específicas para cada polimorfismo. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários. Os resultados evidenciaram uma diferença estatisticamente significativa na freqüência do alelo D nos pacientes euro-descendentes quando comparados com os controles (9,6% versus 3,3%, P=0,001, odds ratio de 3,01, intervalo de confiança de 95%: 1,58- 6,06, P<0,05). As frequências dos alelos B e C não foram diferentes nos pacientes euro-descendentes e controles (alelo B: 15,9% versus 18,8%, P=0,317 e alelo C: 3,6% versus 3,0%, P=0,796). Os alelos IVSnt5 e R52H não foram encontrados nesta população. Achados clínicos e laboratoriais não tiveram diferença estatisticamente significativa em relação à presença ou ausência dos alelos mutantes. Os resultados apresentados apontam um aumento de cerca de três vezes no odds ratio para o desenvolvimento de LES em pessoas com a presença do alelo D. Nesta população estudada, não foi encontrada associação entre os alelos mutantes e a expressão fenotípica da doença.
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Associação da capacidade de ligação e níveis séricos da Lectina de Ligação à Manose (MBL) à gravidade da cardiomiopatia chagásica crônica / Association of binding capacity and serum levels of mannose-binding lectin (MBL) with the severity of chronic Chagas cardiomyopathy

Azevedo, Elisa de Almeida Neves January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:04:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 6.pdf: 1774343 bytes, checksum: 2af613e618af068cb427e382660be093 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A doença de Chagas (DC) é uma infecção causada pelo Trypanosoma cruzi, é considerada endêmica na América Latina, afetando cerca de 15 milhões de indivíduos. Estima-se que cerca de 30 por cento das pessoas infectadas desenvolvem cardiomiopatia chagásica crônica, entre 5 à 30 anos após a infecção aguda. Com o objetivo de diferenciar portadores de DC com a evolução potencial para formas clínicas crônicas graves, pesquisadores tentam estabelecer marcadores biológicos de prognóstico da evolução da doença por meio de marcadores imunológicos. Lectina de Ligação a Manose (MBL) é uma molécula de reconhecimento de que a imunidade inata que desempenha um papel fundamental na defesa do hospedeiro, mediando a fagocitose e a destruição dos agentes patogénicos mediada pelo complemento. Existem vários estudos que enfatizam a relevância da MBL em diferentes doenças infecciosas, inflamatórias e auto-imunes. A deficiência de MBL pode implicar na susceptibilidade bacteriana, fúngica, por protozoários e infecções virais. Nosso objetivo foi investigar a associação dos níveis séricos e atividade de ligação da MBL com cardiomiopatia chagásica crônica, através da formação de um índice, que inferiu as moléculas ligantes. Para isso, foi feita uma avaliação, através de ELISA, dos níveis séricos e da capacidade de ligação da MBL, para formação desse índice de relação (Mbi), em pacientes crônicos assintomáticos e cardíacos da doença de Chagas. O estudo incluiu 77 pacientes portadores DC indeterminados (n = 19), cardíaco grave (n = 29) e cardíaco leve (n = 29). Não foi observada diferença significativa nos níveis séricos de MBL entre os grupos de pacientes estudados. No entanto, em relação a atividade de ligação da MBL, houve diferença estatística entre indeterminados e cardíacos leves (p=0,02) e indeterminados e cardíacos graves (p=0,03). Com a formação do Mbi a comparação entre todos os grupos tiveram diferença estatística significante: indeterminados versus cardíacos leves p=0,02; cardíacos leves versus cardíacos graves p=0,01 e indeterminados versus cardíacos grave p < 0,0001. Com base nesses resultados concluímos que, a MBL é um possível marcador para a gravidade da cardiomiopatia chagásica crônica, visto que, o índice (Mbi) criado nesse estudo foi correlacionado com as diferentes formas estudadas. Novos estudos são necessários para confirmar da MBL como indicador da evolução/progressão para as formas mais graves da doença, para assim contribuir com a melhora na qualidade de vida dos pacientes com doença de Chagas crônica (AU)

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