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Variantes no gene MBL2 codificador da Lectina Ligante de Manose (MBL): implicações na leishmaniose visceral humana / Genetic variants of MBL2 encoding Mannose-binding lectin (MBL): implications in human visceral leishmaniasis

Elza Lima da Silva 18 March 2013 (has links)
A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença endêmica, crônica, grave e de alta letalidade se não tratada. Os estudos apontam a proteína Lectina Ligante de Manose (MBL), codificada pelo gene MBL2, como uma peça-chave na imunidade inata, dada a sua função no reconhecimento microbiano, na eliminação, inflamação e morte celular. Neste trabalho realizamos um estudo do tipo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre variantes no gene MBL2 e a suscetibilidade à LV em indivíduos residentes em áreas endêmicas da Ilha de São Luís-MA. A amostra foi constituída por 322 indivíduos, sendo 161 casos com LV, não aparentados, de ambos os sexos, residentes em áreas endêmicas da doença na Ilha de São Luís e 161 controles saudáveis, não infectados e não aparentados da mesma região. A identificação dos casos de LV se deu por meio do contato constante com os principais hospitais e ambulatórios de referência para a doença na cidade. Também foram feitas buscas de pacientes com LV em ambiente domiciliar, a partir de registros da FUNASA-MA. A análise molecular consistiu na genotipagem de 6 variantes localizadas na região promotora [posições -550 (C>G), -221(G>C), +4(C>T)] e codificadora [códons 52 (C>T), 54 (G>A) e 57 (G>A)] do gene MBL2, através da reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático. A dosagem da proteína MBL no soro foi realizada pelo teste de ELISA. Verificamos que os fenótipos MBL dependem do conjunto de alelos presentes no gene MBL2, sendo nítido o efeito que as variantes defectivas causam nos níveis da proteína. Não encontramos diferença significativa entre casos e controles em relação à distribuição dos genótipos MBL2 e dos níveis séricos de MBL. As frequências alélicas das variantes exônicas na amostra total mostram que o alelo A é o mais comum (74,8%) e que os alelos defectivos (B, C e D) se encontram principalmente em heterozigose (36,6%), o que reforça a ideia de que alelos MBL2 defectivos são mantidos na população por conferirem vantagem seletiva aos heterozigotos. Em relação aos 3 principais polimorfismos existentes na região promotora, verificamos ser a variante -221G (Y) a mais frequente (88%) seguida de +4C (P) (73%) e de -550C (L) (67%). Identificamos oito haplótipos em MBL2 num total de 644 cromossomos avaliados, em 30 combinações diferentes, sendo HYPA e LYQA os mais frequentes e HYPD e HYPB os mais raros. Todos os portadores de combinações de haplótipos homozigotos para alelos defectivos apresentaram níveis séricos de MBL indetectáveis. Os genótipos LYQA/LYQA e HYPA/HYPA apresentaram as maiores concentrações médias de MBL no soro. A combinação entre SNPs no éxon 1 e na região promotora do gene MBL2 resulta em grande variação nas concentrações de MBL em indivíduos saudáveis. Consideramos que o conjunto de dados gerados é uma contribuição valiosa que poderá ser expandida para outros cenários. / Visceral leishmaniasis (VL), also known as kalazar, is an endemic, chronic, severe and highly lethal disease when not treated. Studies have shown that the protein Mannose-biding lectin (MBL), encoded by the gene MBL2, is the major player in innate immune system due its role in microbial recognition, elimination and inflammation as well as in the cell death. In the current work, we conducted a case-control study which aimed to investigate the association between variants in the gene MBL2 and the susceptibility to VL in individuals living in endemic areas of the São Luís - MA. 322 individuals participated in this study. Of these, 161 were VL cases being unrelated individuals of both sexes, and inhabitants from endemic areas of the disease in São Luís. The other 161 individuals were uninfected healthy controls, being unrelated and from the same region. The identification of VL cases occurred by visiting reference hospitals and clinics in the city. VL patients were identified in the household environment through the records of FUNASA-MA. Molecular analysis consisted in genotyping six variants located in the promoter region [positions -550 (C> G), -221 (G> C), +4 (C> T)] and coding region [codons 52 (C> T), 54 (G> A) and 57 (G> A)] of the MBL2 gene by polymerase chain reaction and automated DNA sequencing. The concentrations of MBL protein in the serum was performed by ELISA. We found that MBL phenotypes depend on the number of alleles present in the gene MBL2, being clear the consequence of the defective variants in the protein levels. There was no significant difference between cases and controls regarding the distribution of MBL2 genotypes and MBL serum levels. The allele frequencies of exon variants in the overall sample showed that the A allele is the most common (74.8%) and that the defective alleles (B, C and D) are mainly heterozygous (36.6%). This highlights the idea that defective MBL2 alleles are maintained in the population to confer selective advantage to heterozygotes. Concerning the three main existing polymorphisms in the promoter region, we noticed that the variant-221G (Y) is more frequent (88%) followed by +4 C (P) (73%) and 550C-(L) (67%) variants. We identified eight haplotypes in MBL2 in a total of 644 chromosomes evaluated in 30 different combinations, being the HYPA and LYQA the most frequent haplotypes and HYPD and HYPB the rarest ones. All carriers with combinations of homozygous haplotypes for defective alleles had undetectable serum levels of MBL. Genotypes LYQA / LYQA and HYPA / HYPA had the highest mean concentrations of MBL in the serum. Combination between SNPs in exon 1 and in the promoter region of the gene MBL2 results in a great variation of MBL concentrations in healthy individuals. We consider that the data set that was generated is a valuable contribution that can be expanded to others cenarios.
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Avaliação da relação entre polimorfismos dos genes beta-defensina e mbl2 e a predisposição à infecção pela Leishmania infantum chagasi em cães de Serra Talhada, Pernambuco

SILVA, Lidiane Gomes da 31 January 2013 (has links)
Submitted by Andre Moraes Queiroz (andre.moraesqueiroz@ufpe.br) on 2015-04-14T14:48:21Z No. of bitstreams: 2 Dissertacão Lidiane da Silva.pdf: 1595979 bytes, checksum: 6e0559b19331a737f1c70c137c3d162a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-14T14:48:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacão Lidiane da Silva.pdf: 1595979 bytes, checksum: 6e0559b19331a737f1c70c137c3d162a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / FACEPE / A Leishmaniose Visceral Americana (LVA) é uma doença infecciosa grave altamente letal se não tratada. A taxa de infecção de cães pela Leishmania infantum é considerada como um parâmetro importante no monitoramento epidemiológico da LVA, visto que esta doença é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das seis maiores epidemias de origem parasitária do mundo. O presente estudo objetivou determinar a taxa de infecção de cães pela L. infantum no município de Serra Talhada - PE e avaliar a relação entre polimorfismos nos genes beta-defensina e lectina ligadora de manose (MBL) destes animais e a infecção pela L. infantum. Foram utilizadas amostras de sangue de cães errantes de Serra Talhada, que foram submetidas a extração de DNA e consequentemente PCR em tempo real. Utilizando os primers Linf 1B a qPCR detectou a presença de seis cães infectados de 86 avaliados (~7% de cães infectados). Nas sequencias avaliadas para o marcador de defensina foram observados nove sítios polimórficos, dos quais, nenhum apresentou associação significativa com a infecção por L. infantum, porém o haplótipo formado pela união desses SNPs apresentou uma forte associação com a L. infantum (p = 0,029 e OR = 37.36 (1.55 – 903.16)). Para MBL2 apenas um indel foi encontrado e não apresentou associação significativa com L. infantum, obtendo um valor de p<0,21, possivelmente por apresentar um baixo número de indivíduos infectados e polimorfismos nas sequencias obtidas.
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Envolvimento dos quatro genes bZIPs do Grupo C de Arabidopsis thaliana na sinalização por glicose, manose e ABA / Functional analysis of the Arabidopsis Group C bZIPs homologous to the maize Opaque-2 regulator

Tomaz, Juarez Pires 16 August 2018 (has links)
Orientador: Michel Georges Albert Vincentz / Tese (outorado) - Universidade Estaulal de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T10:23:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tomaz_JuarezPires.pdf: 3125737 bytes, checksum: 8b543a90ff7edc4df818dc09a5ea0bc5 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Na planta modelo eudicotiledónea A. thaliana quatro genes para fatores de transcrição do tipo bZIP que são homólogos a Opaco-2 (O2) do milho, uma monocotiledônea, foram identificados. O2 é um regulador chave do metabolismo coordenado de carbono e nitrogênio e da síntese de prolaminas de reserva durante o desenvolvimento da semente. Estes quatro genes, AtbZIP9, o par de parálogos AtbZIP10 e AtbZIP25, e AtbZIP63, o provável ortólogo de O2, formam o Grupo C de genes bZIP de Arabidopsis. Sabe-se que AtbZIP9 provavelmente desempenhe um papel no processo de desenvolvimento do floema, AtbZIP10 está associado com e resposta à estresses, além de, junto com AtbZIP25, participar na regulação de genes de proteínas de reserva na semente e que AtbZIP63 pode estar envolvido com o balanço energético da planta. Para acrescentar novas informações relevantes sobre a função dos bZIPs do Grupo C e, a longo prazo, entender como a função de O2 evoluiu em angiospermas, iniciou-se neste trabalho uma caracterização detalhada da regulação dos membros do Grupo C em resposta a diversos sinais hormônais e a açúcares. Mostramos que apenas as hexoses glicose e manose e o ácido abscísico (ABA) regulam de maneira transiente a expressão dos genes bZIP do Grupo C, sugerindo que eles representam intermediários mediando as respostas a estes sinais. A glicose reprime a expressão de AtbZIP9 e de AtbZIP63 e induz a expressão de AtbZIP25, ABA reprime a expressão de AtbZIP63 e manose reprime a expressão de AtbZIP25 e de AtbZIP63. Em Arabidopsis, a hexoquinase1 (HXK1) é um sensor da glicose que ativa a síntese e sensibilidade ao ABA para inibir o desenvolvimento da plântula em resposta a glicose. Reportamos aqui que as repressões em curto prazo de AtbZIP9 e AtbZIP63 por glicose e de AtbZIP25 e AtbZIP63 por manose estão mediadas por vias de sinalização independentes de HXK1 e envolvem elementos relacionados a ABA. AtbZIP25 apresenta uma indução por glicose dependente de ABI5 e repressão por manose dependente de ABA2 e ABI4. A repressão de AtbZIP63 por glicose envolve uma via dependente de ABA2 e de ABI5 que é reprimida por ABI4. Já a repressão de AtbZIP63 por manose e de AtbZIP9 por glicose estão inseridas em vias independentes de ABA2, ABI4 e ABI5. A dependência diferencial de ABI5 e de ABI4 na regulação por glicose e manose de AtbZIP25 e de AtbZIP63, permite inferir que ambas hexoses atuam através de vias de transdução distintas e enfatiza a importância de manose como sinal metabólico de regulação. Observou-se ainda que ação conjunta de ABA e glicose apresenta um efeito sinérgico na repressão de AtbZIP63, provavelmente refletindo regulações pós-transcricionais da expressão deste gene. Os dados sugerem que AtbZIP63 representa um importante nó da comunicação entre a sinalização por ABA (estresse abiótico) e por glicose (nível energético) permitindo adequar eficientemente a resposta a estresse abiótico que seja compatível com o estado energético da organismo. / Abstract: In the model eudicot organism A. thaliana (Arabidopsis), four genes encoding bZIP transcription regulatory factors that are homologous to the maize Opaque-2 (O2) locus were identified. O2 is a key regulator of the carbon to nitrogen balance and of the prolamine type storage proteins synthesis during seed development. The Arabidopsis genes, AtbZIP9, the two paralogues AtbZIP10 and AtbZIP25 and AtbZIP63, the most probable O2-ortholgue, together form group C bZIP genes. AtbZIP9 is likely to be involved in phloem development while AtbZIP10 is related to stress responses but is also required for the regulation of seed storage protein genes very much like AtbZIP25. Finally, AtbZIP63 seems to be involved in the control of the energetic balance. In order to get new and relevant information about the role of the group C bZIP genes and consequently obtain new insight into the evolution of the O2-related functions in angiosperms, we initiated a detailed characterization of the regulation of group C members in response to hormonal signals and sugars. We show here that two hexoses, glucose and mannose as well as abscisic acid (ABA) are the only signals that transiently modulated the expression of group C bZIP genes, suggesting they are players in the response induced by these signals. While glucose is shown to repress the expression of AtbZIP9 and AtbZIP63 and to induce AtbZIP25 expression ABA is able to repress the expression of AtbZIP63 and mannose represses the expression of AtbZIP25 and AtbZIP63. In Arabidopsis, hexokinase1 (HXK1) is a glucose sensor that may trigger abscisic acid (ABA) synthesis and sensitivity to mediate glucose-induced inhibition of seedling development. We report that the short term regulation of the expression of AtbZIP9, AtbZIP63 by glucose and the repression of AtbZIP25 and AtbZIP63 by mannose are HXK1-independent and for AtbZIP25 and AtbZIP63, these regulations partly rely on ABA synthesis. It also shown that the activation of AtbZIP25 expression by glucose relies on ABI5 while its repression by mannose appears to be ABA2- and ABI4-dependent. Glucose repression of AtbZIP63 expression seems to involve an ABA2- and ABI5-dependent pathway which is repressed by ABI4. We also reveal that the regulations of AtbZIP63 by mannose and of AtbZIP9 by glucose do not require ABA, ABI4 or ABI5. The differential dependence of glucose and manose-induced regulation of AtbZIP63 and AtbZIP25 expression for ABI5 and ABI4 indicates that both hexoses act through distinct transduction pathways and highlights the importance of mannose as a regulatory metabolite. A synergetic repression of AtbZIP63 by ABA and glucose, which possibly reflects a post-transciptional regulatory scheme of AtbZIP63 expression, was uncovered. Together, the data suggests that AtbZIP63 is a key nod of the ABA (abiotic stress) and glucose (energetic balance) crosstalk network allowing to efficiently adjust the response to abiotic stresses according to the energetic status of the organism. / Tese (outorado) - Universidade / Genetica Vegetal e Melhoramento / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Sinalização por manose em Arabidopsis thaliana / Mannose signaling in Arabidopsis thaliana

Baptista, Juliana Cristina, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Michel Georges Albert Vincentz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T15:00:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baptista_JulianaCristina_D.pdf: 14259949 bytes, checksum: d33465f0d6490d2c792f6ee701daa4bd (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Genetica Vegetal e Melhoramento / Doutora em Genética e Biologia Molecular
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Influência do tratamento da doença periodontal na sirtuína 1 e na lectina ligadora de manose em indivíduos com doença arterial coronária / Influence of treatment of periodontal disease on the sirtuin 1 system and mannose-binding lectin in individuals with coronary artery disease

Caribé, Pérola Michelle de Vasconcelos 24 January 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A premissa da relação entre o processo aterosclerótico da doença arterial coronária e a doença periodontal é o processo imunoinflamatório, que provoca aumento significativo da concentração sérica de lectina ligadora de manose. Essa proteína é parte da imunidade inata e possui a capacidade de ligar-se aos resíduos de manose comuns a vários patógenos. Estudos em animais também mostraram que o aumento da concentração sérica de sirtuína-1 associou-se com redução da inflamação. Evidências indicam que a sirtuína-1 desempenha um importante papel na proteção vascular e está associada ao envelhecimento. OBJETIVOS: Esse estudo analisou a influência do tratamento não cirúrgico da doença periodontal na concentração sérica de lectina ligadora de manose e de sirtuína-1 em pacientes com doença periodontal e doença arterial coronária. MÉTODOS: Foram avaliados 78 pacientes, 38 mulheres e 40 homens, média de idade de 58 ± 8 anos, distribuídos em 4 grupos: 20 indivíduos saudáveis (grupo 1), 18 pacientes com doença aterosclerótica e isentos da doença periodontal (grupo 2), 20 pacientes com doença periodontal e isentos de doença arterial coronária (grupo 3) e 20 pacientes com doença aterosclerótica e doença periodontal (grupo 4). Foi realizada coleta de sangue periférico no início e no final do tratamento da doença periodontal. RESULTADOS: Observou-se uma correlação negativa entre a variação de concentração de lectina ligadora de manose e a concentração de sirtuína-1 (r = -0,30; p = 0,006). Os pacientes que receberam tratamento para a doença periodontal tiveram aumento da concentração sérica de sirtuína-1 (1,06 ± 1,03 vs. 1,66 ± 1,64 ng/mL; p < 0,001) e redução da concentração sérica da lectina ligadora de manose (1099,35 ± 916,59 vs. 861,42 ± 724,82 ng/mL; p < 0,001) quando comparamos os momentos inicial e final do estudo. Observou-se redução na concentração sérica da lectina ligadora de manose e aumento da sirtuína-1 nos grupos 3 e 4. A lectina ligadora de manose reduziu no grupo 3 de 886,27 ± 906,72 ng/mL para 689,94 ± 808,36 ng/mL (p = 0,003) e no grupo 4 de 1.312,43 ± 898,21 ng/mL para 1.032,90 ± 602,52 ng/mL (p = 0,010). A sirtuína-1 aumentou no grupo 3 de 0,80 ± 1,01 ng/mL para 1,49 ± 1,55 ng/mL (p = 0,005) e no grupo 4 de 1,32 ± 1,00 ng/mL para 1,82 ± 1,75 ng/mL (p = 0,044). CONCLUSÃO: O tratamento periodontal, além da redução de processos infecciosos locais, promove a redução da concentração sérica de lectina ligadora de manose e aumento da concentração sérica da sirtuína-1. Porém, estudos prospectivos serão necessários para avaliar o impacto das alterações séricas dessas proteínas como biomarcadores na incidência e no prognóstigo da doença arterial coronária / BACKGROUND: The premise of the relationship between the atherosclerotic process of coronary artery disease and periodontal disease is the immunoinflammatory process, which causes a significant increase in serum concentration of mannose-binding lectin. This protein is part of the innate immunity and has the ability to bind to the mannose residues common to various pathogens. Animal studies also showed that increased serum concentration of sirtuin-1 was associated with reduced inflammation. Evidence indicates that sirtuin-1 plays an important role in vascular protection and is associated with aging. OBJECTIVES: This study examined the influence of nonsurgical treatment of periodontal disease on the serum concentration of mannose-binding lectin and sirtuin-1 in patients with periodontal disease and coronary artery disease. METHODS: Seventy-eight patients, 38 women and 40 men, mean age 58 ± 8 years old, were divided into 4 groups: 20 healthy subjects (group 1), 18 patients with coronary artery disease and without periodontal disease (group 2), 20 patients with periodontal disease and without coronary artery disease (group 3) and 20 patients with coronary artery disease and periodontal disease (group 4). Peripheral blood samples were collected at the beginning and at the end of the treatment of periodontal disease. RESULTS: A negative correlation was observed between the concentration of mannose-binding lectin and the concentration of sirtuin-1 (r = -0.30; p = 0.006). Patients receiving treatment for periodontal disease had increased serum sirtuin-1 concentration (1.06 ± 1.03 vs. 1.66 ± 1.64 ng/mL, p < 0.001) and decreased serum mannose-binding lectin concentration (1099.35 ± 916.59 vs. 861.42 ± 724.82 ng/mL, p <0.001) when we compared the initial and final moments of the study. Reduction in serum concentration of mannose-binding lectin and increase of sirtuin-1 were observed in groups 3 and 4. Mannosebinding lectin reduced in group 3 from 886.27 ± 906.72 ng/mL to 689.94 ± 808 (P = 0.010), and in group 4 from 1312.43 ± 898.21 ng / mL to 1032.90 ± 602.52 ng/mL (p = 0.010). Sirtuin-1 increased in group 3 from 0.80 ± 1.01 ng/mL to 1.49 ± 1.55 ng/mL (p = 0.005) and in group 4 of 1.32 ± 1.00 ng/mL to 1.82 ± 1.75 ng/mL (p = 0.044). CONCLUSION: The periodontal treatment, in addition to the reduction of local infectious processes, promoted the reduction of serum concentration of mannose-binding lectin and increased serum concentration of sirtuin-1. However, prospective studies will be needed to evaluate the impact of serum changes of these proteins as biomarkers on the incidence and prognosis of coronary artery disease
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Estudo da influência dos polimorfismos da lectina ligadora da manose e hábito tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Rucatti, Guilherme Gischkow January 2011 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela produção de múltiplos auto-anticorpos, com componentes celulares nucleares como principal alvo. De etiologia desconhecida, envolve fatores genéticos, imunológicos, hormonais e ambientais. A deficiência na lectina ligadora da manose (MBL), um dos componentes do sistema de complemento, pode produzir uma apresentação anormal de antígenos para o sistema imunológico. Os polimorfismos genéticos na região promotora e codificante do gene MBL2 estão fortemente correlacionados com os níveis séricos da proteína MBL, tendo um possível impacto no mecanismo de tolerância imunológica. A influência do tabagismo ainda não foi avaliada em pacientes que apresentam estas variações alélicas. Nosso objetivo foi investigar o papel dos haplótipos associados à produção de MBL e tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES. Investigamos a frequência haplótipica da MBL em 327 pacientes com LES, classificados em Euro e Afro-descendentes. O hábito tabagista, dados clínicos e laboratoriais foram retirados dos prontuários e protocolos de pesquisa. A genotipagem do promotor e das variantes do exon 1 da MBL2 foram feitas por PCR-SSP e PCR-RFLP, respectivamente. Os índices SLICC e SLEDAI foram analisados comparando tabagismo, maços/ano (MA) e haplótipos através do teste Kruskal-Wallis e quiquadrado com Bonferroni para as outras análises. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do HCPA. Quando comparados fumantes e não-fumantes, não encontramos associação entre SLEDAI e SLICC com tabagismo, MA e os haplótipos da MBL. Em uma subanálise, manifestações como serosite (p = 0.025), pericardite (p = 0.015), convulsões (p = 0.011) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.016) apresentaram uma maior frequência em não-fumantes. Entre fumantes, foi observado uma associação significativa entre alterações imunológicas (p = 0.032) e anti-RNP (p = 0,013) em pacientes que fumam de 4-24.7 MA, em comparação com quem fuma menos de 4 ou mais de 24.7 MA. Quando estratificados por etnia e os haplótipos da MBL, Euro-descendentes com haplótipos para deficiência de MBL apresentaram uma maior frequência de anticoagulante lúpico em fumantes (p = 0.016) e pleurite (p = 0.001) entre os que nunca fumaram. Nos haplótipos associados à baixa MBL, encontramos uma associação positiva entre pericardite em não-fumantes (p= 0.027). Entre os haplótipos para alta MBL, vimos uma menor frequência de distúrbios neurológicos (p = 0.05) e imunológicos (p = 0.027) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.035) em não-fumantes. Em relação aos Afro-descendentes com haplótipos para baixa MBL, observou-se uma associação significativa entre o anti-RNP (p = 0.017) e não-fumantes. Aqueles indivíduos com haplótipo para alta MBL tiveram uma pequena associação entre o VDRL em não-fumantes (p = 0.048). Contudo, quando ajustado o p-valor para a correção de Bonferroni, todas essas associações perderam significância. Os resultados não apresentaram evidências de que o tabagismo possa atuar como um modulador dos índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES relacionado aos haplótipos da MBL. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by multiple autoantibody production, with cellular nuclear components as the most notable targets. With an unknown etiology, it involves genetic, immunological, hormonal and environmental factors. Deficiencies in the mannose-binding lectin (MBL), a component of the complement system, can produce an abnormal presentation of antigens to the immune system. Genetic polymorphisms in the promoter and coding regions of the MBL2 gene are strongly correlated to serum levels of the MBL protein, with possible impact in the immunological tolerance mechanism. The influence of smoking has not been evaluated in patients who present these allelic variants. Our aim was to investigate the role of MBL haplotypes (divided as deficient, low and high serum level-associated haplotypes) and smoking habit on disease activity and damage indexes in SLE patients. We investigated the frequencies of haplotype variants in 327 European and African-descendants SLE patients. Smoking habits, clinical and laboratory data were revised from clinical charts and genotyping of the promoter and exon 1 variants of MBL2 were performed by PCR-SSP and PCR-RFLP, respectively. SLICC and SLEDAI score were analyzed comparing the haplotype, smoking habits and pack-years (PY) of smoking using Kruskal-Wallis test for quantitative variables and chi-square test with Bonferroni for other analysis. The study was approved by the local ethical committee. When comparing ever smokers vs. never smokers, we found a lack of association between SLICC and SLEDAI among smoking habit, PY and MBL haplotypes. Further subanalysis on SLE manifestations showed a higher frequency of serositis (p=0.025), pericarditis (p=0.015), convulsion (p=0,011) and presence of anti-Sm (p=0.016) on never smokers. Among ever smokers, a significant association was observed between immunologic disorders (p=0.032) and anti-RNP (p=0.013) in patients who smoke 4 – 24.7 PY, compared with less than 4 or more than 24.7 PY. When stratified by ethnicity and MBL haplotypes, European-descendants with deficient MBL haplotype showed a higher frequency of lupus anticoagulant in smokers (p=0.001) and pleuritis (p= 0.016) among never smokers. On low MBL haplotype, we found a positive association between pericarditis and never smokers (p= 0.027). Among high MBL haplotype we identified a smaller frequency of neurologic (p=0.05) and immunologic disorders (p= 0.027) and presence of anti-Sm (p= 0.035) in never smokers. In relation to African-descendants with low MBL haplotype, a significant association between anti-RNP (p=0.017) and never smokers was observed. Those with high MBL haplotype had small association between false positive VDRL and never smokers (p=0.048). However, by adjusting the p-value for Bonferroni correction, all these associations lost significance. Our findings presented no evidence that smoking may act as a modulator of disease activity and damage indexes on SLE patients associated to serum MBL haplotypes.
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Estudo da influência dos polimorfismos da lectina ligadora da manose e hábito tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Rucatti, Guilherme Gischkow January 2011 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela produção de múltiplos auto-anticorpos, com componentes celulares nucleares como principal alvo. De etiologia desconhecida, envolve fatores genéticos, imunológicos, hormonais e ambientais. A deficiência na lectina ligadora da manose (MBL), um dos componentes do sistema de complemento, pode produzir uma apresentação anormal de antígenos para o sistema imunológico. Os polimorfismos genéticos na região promotora e codificante do gene MBL2 estão fortemente correlacionados com os níveis séricos da proteína MBL, tendo um possível impacto no mecanismo de tolerância imunológica. A influência do tabagismo ainda não foi avaliada em pacientes que apresentam estas variações alélicas. Nosso objetivo foi investigar o papel dos haplótipos associados à produção de MBL e tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES. Investigamos a frequência haplótipica da MBL em 327 pacientes com LES, classificados em Euro e Afro-descendentes. O hábito tabagista, dados clínicos e laboratoriais foram retirados dos prontuários e protocolos de pesquisa. A genotipagem do promotor e das variantes do exon 1 da MBL2 foram feitas por PCR-SSP e PCR-RFLP, respectivamente. Os índices SLICC e SLEDAI foram analisados comparando tabagismo, maços/ano (MA) e haplótipos através do teste Kruskal-Wallis e quiquadrado com Bonferroni para as outras análises. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do HCPA. Quando comparados fumantes e não-fumantes, não encontramos associação entre SLEDAI e SLICC com tabagismo, MA e os haplótipos da MBL. Em uma subanálise, manifestações como serosite (p = 0.025), pericardite (p = 0.015), convulsões (p = 0.011) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.016) apresentaram uma maior frequência em não-fumantes. Entre fumantes, foi observado uma associação significativa entre alterações imunológicas (p = 0.032) e anti-RNP (p = 0,013) em pacientes que fumam de 4-24.7 MA, em comparação com quem fuma menos de 4 ou mais de 24.7 MA. Quando estratificados por etnia e os haplótipos da MBL, Euro-descendentes com haplótipos para deficiência de MBL apresentaram uma maior frequência de anticoagulante lúpico em fumantes (p = 0.016) e pleurite (p = 0.001) entre os que nunca fumaram. Nos haplótipos associados à baixa MBL, encontramos uma associação positiva entre pericardite em não-fumantes (p= 0.027). Entre os haplótipos para alta MBL, vimos uma menor frequência de distúrbios neurológicos (p = 0.05) e imunológicos (p = 0.027) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.035) em não-fumantes. Em relação aos Afro-descendentes com haplótipos para baixa MBL, observou-se uma associação significativa entre o anti-RNP (p = 0.017) e não-fumantes. Aqueles indivíduos com haplótipo para alta MBL tiveram uma pequena associação entre o VDRL em não-fumantes (p = 0.048). Contudo, quando ajustado o p-valor para a correção de Bonferroni, todas essas associações perderam significância. Os resultados não apresentaram evidências de que o tabagismo possa atuar como um modulador dos índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES relacionado aos haplótipos da MBL. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by multiple autoantibody production, with cellular nuclear components as the most notable targets. With an unknown etiology, it involves genetic, immunological, hormonal and environmental factors. Deficiencies in the mannose-binding lectin (MBL), a component of the complement system, can produce an abnormal presentation of antigens to the immune system. Genetic polymorphisms in the promoter and coding regions of the MBL2 gene are strongly correlated to serum levels of the MBL protein, with possible impact in the immunological tolerance mechanism. The influence of smoking has not been evaluated in patients who present these allelic variants. Our aim was to investigate the role of MBL haplotypes (divided as deficient, low and high serum level-associated haplotypes) and smoking habit on disease activity and damage indexes in SLE patients. We investigated the frequencies of haplotype variants in 327 European and African-descendants SLE patients. Smoking habits, clinical and laboratory data were revised from clinical charts and genotyping of the promoter and exon 1 variants of MBL2 were performed by PCR-SSP and PCR-RFLP, respectively. SLICC and SLEDAI score were analyzed comparing the haplotype, smoking habits and pack-years (PY) of smoking using Kruskal-Wallis test for quantitative variables and chi-square test with Bonferroni for other analysis. The study was approved by the local ethical committee. When comparing ever smokers vs. never smokers, we found a lack of association between SLICC and SLEDAI among smoking habit, PY and MBL haplotypes. Further subanalysis on SLE manifestations showed a higher frequency of serositis (p=0.025), pericarditis (p=0.015), convulsion (p=0,011) and presence of anti-Sm (p=0.016) on never smokers. Among ever smokers, a significant association was observed between immunologic disorders (p=0.032) and anti-RNP (p=0.013) in patients who smoke 4 – 24.7 PY, compared with less than 4 or more than 24.7 PY. When stratified by ethnicity and MBL haplotypes, European-descendants with deficient MBL haplotype showed a higher frequency of lupus anticoagulant in smokers (p=0.001) and pleuritis (p= 0.016) among never smokers. On low MBL haplotype, we found a positive association between pericarditis and never smokers (p= 0.027). Among high MBL haplotype we identified a smaller frequency of neurologic (p=0.05) and immunologic disorders (p= 0.027) and presence of anti-Sm (p= 0.035) in never smokers. In relation to African-descendants with low MBL haplotype, a significant association between anti-RNP (p=0.017) and never smokers was observed. Those with high MBL haplotype had small association between false positive VDRL and never smokers (p=0.048). However, by adjusting the p-value for Bonferroni correction, all these associations lost significance. Our findings presented no evidence that smoking may act as a modulator of disease activity and damage indexes on SLE patients associated to serum MBL haplotypes.
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Estudo da influência dos polimorfismos da lectina ligadora da manose e hábito tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Rucatti, Guilherme Gischkow January 2011 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela produção de múltiplos auto-anticorpos, com componentes celulares nucleares como principal alvo. De etiologia desconhecida, envolve fatores genéticos, imunológicos, hormonais e ambientais. A deficiência na lectina ligadora da manose (MBL), um dos componentes do sistema de complemento, pode produzir uma apresentação anormal de antígenos para o sistema imunológico. Os polimorfismos genéticos na região promotora e codificante do gene MBL2 estão fortemente correlacionados com os níveis séricos da proteína MBL, tendo um possível impacto no mecanismo de tolerância imunológica. A influência do tabagismo ainda não foi avaliada em pacientes que apresentam estas variações alélicas. Nosso objetivo foi investigar o papel dos haplótipos associados à produção de MBL e tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES. Investigamos a frequência haplótipica da MBL em 327 pacientes com LES, classificados em Euro e Afro-descendentes. O hábito tabagista, dados clínicos e laboratoriais foram retirados dos prontuários e protocolos de pesquisa. A genotipagem do promotor e das variantes do exon 1 da MBL2 foram feitas por PCR-SSP e PCR-RFLP, respectivamente. Os índices SLICC e SLEDAI foram analisados comparando tabagismo, maços/ano (MA) e haplótipos através do teste Kruskal-Wallis e quiquadrado com Bonferroni para as outras análises. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do HCPA. Quando comparados fumantes e não-fumantes, não encontramos associação entre SLEDAI e SLICC com tabagismo, MA e os haplótipos da MBL. Em uma subanálise, manifestações como serosite (p = 0.025), pericardite (p = 0.015), convulsões (p = 0.011) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.016) apresentaram uma maior frequência em não-fumantes. Entre fumantes, foi observado uma associação significativa entre alterações imunológicas (p = 0.032) e anti-RNP (p = 0,013) em pacientes que fumam de 4-24.7 MA, em comparação com quem fuma menos de 4 ou mais de 24.7 MA. Quando estratificados por etnia e os haplótipos da MBL, Euro-descendentes com haplótipos para deficiência de MBL apresentaram uma maior frequência de anticoagulante lúpico em fumantes (p = 0.016) e pleurite (p = 0.001) entre os que nunca fumaram. Nos haplótipos associados à baixa MBL, encontramos uma associação positiva entre pericardite em não-fumantes (p= 0.027). Entre os haplótipos para alta MBL, vimos uma menor frequência de distúrbios neurológicos (p = 0.05) e imunológicos (p = 0.027) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.035) em não-fumantes. Em relação aos Afro-descendentes com haplótipos para baixa MBL, observou-se uma associação significativa entre o anti-RNP (p = 0.017) e não-fumantes. Aqueles indivíduos com haplótipo para alta MBL tiveram uma pequena associação entre o VDRL em não-fumantes (p = 0.048). Contudo, quando ajustado o p-valor para a correção de Bonferroni, todas essas associações perderam significância. Os resultados não apresentaram evidências de que o tabagismo possa atuar como um modulador dos índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES relacionado aos haplótipos da MBL. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by multiple autoantibody production, with cellular nuclear components as the most notable targets. With an unknown etiology, it involves genetic, immunological, hormonal and environmental factors. Deficiencies in the mannose-binding lectin (MBL), a component of the complement system, can produce an abnormal presentation of antigens to the immune system. Genetic polymorphisms in the promoter and coding regions of the MBL2 gene are strongly correlated to serum levels of the MBL protein, with possible impact in the immunological tolerance mechanism. The influence of smoking has not been evaluated in patients who present these allelic variants. Our aim was to investigate the role of MBL haplotypes (divided as deficient, low and high serum level-associated haplotypes) and smoking habit on disease activity and damage indexes in SLE patients. We investigated the frequencies of haplotype variants in 327 European and African-descendants SLE patients. Smoking habits, clinical and laboratory data were revised from clinical charts and genotyping of the promoter and exon 1 variants of MBL2 were performed by PCR-SSP and PCR-RFLP, respectively. SLICC and SLEDAI score were analyzed comparing the haplotype, smoking habits and pack-years (PY) of smoking using Kruskal-Wallis test for quantitative variables and chi-square test with Bonferroni for other analysis. The study was approved by the local ethical committee. When comparing ever smokers vs. never smokers, we found a lack of association between SLICC and SLEDAI among smoking habit, PY and MBL haplotypes. Further subanalysis on SLE manifestations showed a higher frequency of serositis (p=0.025), pericarditis (p=0.015), convulsion (p=0,011) and presence of anti-Sm (p=0.016) on never smokers. Among ever smokers, a significant association was observed between immunologic disorders (p=0.032) and anti-RNP (p=0.013) in patients who smoke 4 – 24.7 PY, compared with less than 4 or more than 24.7 PY. When stratified by ethnicity and MBL haplotypes, European-descendants with deficient MBL haplotype showed a higher frequency of lupus anticoagulant in smokers (p=0.001) and pleuritis (p= 0.016) among never smokers. On low MBL haplotype, we found a positive association between pericarditis and never smokers (p= 0.027). Among high MBL haplotype we identified a smaller frequency of neurologic (p=0.05) and immunologic disorders (p= 0.027) and presence of anti-Sm (p= 0.035) in never smokers. In relation to African-descendants with low MBL haplotype, a significant association between anti-RNP (p=0.017) and never smokers was observed. Those with high MBL haplotype had small association between false positive VDRL and never smokers (p=0.048). However, by adjusting the p-value for Bonferroni correction, all these associations lost significance. Our findings presented no evidence that smoking may act as a modulator of disease activity and damage indexes on SLE patients associated to serum MBL haplotypes.
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Atividade moduladora da lectina isolada das sementes de Canavalia brasiliensis

SILVA, Flávio de Oliveira 02 February 2012 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-06-02T14:14:51Z No. of bitstreams: 1 Flavio de Oliveira Silva.pdf: 1881383 bytes, checksum: d592819e85426667e7752e0e6bcbbf0f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-02T14:14:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavio de Oliveira Silva.pdf: 1881383 bytes, checksum: d592819e85426667e7752e0e6bcbbf0f (MD5) Previous issue date: 2012-02-02 / Lectins are proteins that bind specifically and reversibly to carbohydrates, showing several biological effects. In this work, we carried out a literature review about biological effects of lectin extracted from seeds of Canavalia brasiliensis (ConBr), a plant present in the northeastern and southern Brazil, which is popularly known as wild bean of Ceará. In addition, we carried out a study to analyze the modulating activity of ConBr on murine splenocytes, verifying its effect on cell viability and proliferation, cytokine and nitric oxide (NO) production. We have also performed a study to evaluate ConBr effect on B16F10 murine melanoma cells by analyzing the inhibition of cell proliferation and migration as well as apoptosis induction and synthesis of cytokines and NO. The results show that ConBr induced at concentrations of 2.5, 5.0 and 10 μg/ml promoted the proliferation of splenocytes, with high cell viability. Furthermore, the concentration of 10 μg/ml induced cytokine production and nitric oxide on B16F10 murine melanoma, it was observed that ConBr inhibited tumor cell proliferation inducing apoptosis. It was also observed nitric oxide and IL-12 production by B16F10 cells under stimulus. ConBr lectin possesses a biotechnological potential use as a mitogen and anti-tumor agent. / As lectinas são proteínas que apresentam a capacidade de se ligar de maneira específica e reversível a carboidratos, exibindo distintos efeitos biológicos. Neste trabalho, realizou-se uma revisão de literatura sobre os efeitos biológicos da lectina extraída das sementes da Canavalia brasiliensis (ConBr), uma planta presente no Nordeste e Sul do Brasil, que é conhecida popularmente como feijão bravo do Ceará. Além disso, realizou-se um estudo para analisar a atividade moduladora da ConBr sobre esplenócitos murinos, verificando-se sua ação sobre a proliferação e viabilidade celular, produção de citocinas e óxido nítrico (NO). Realizou-se também, um estudo para avaliar o efeito da ConBr sobre células B16F10 de melanoma murino, analisando-se a inibição da proliferação e migração celular, bem como a indução de apoptose e síntese de citocinas e NO. Os resultados demostraram que a ConBr induziu nas concentrações de 2.5, 5.0 e 10 μg/ml promoveu a proliferação de esplenócitos, com alto índice de viabilidade celular. Além disso, a concentração de 10 μg/ml induziu a produção de citocinas e óxido nítrico. Em células B16F10 de melanoma murino, observou-se que a ConBr inibiu a proliferação das células tumorais promovendo apoptose celular. Verificou-se ainda, a produção de óxido nítrico e da citocina IL-12 pelas células submetidas ao estímulo. A lectina ConBr possue um potencial uso biotecnológico como mitógeno e agente antitumoral.
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Clonagem molecular de genes de Palythoa caribaeorum (Duchassaing & Michelotti, 1860) relacionados à imunidade inata

MELO, Liany Figueredo de Andrade 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5620_1.pdf: 8916043 bytes, checksum: 669ed68c15dd8910790b9473691f2d57 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na ausência de um sistema imune adaptativo propriamente dito, os cnidários se valem de uma série de mecanismos bioquímicos e celulares que coletivamente compreendem sistemas da imunidade inata e são utilizados para o reconhecimento de micro-organismos, tanto parasitas quanto simbiontes. O objetivo do presente trabalho foi investigar se precursores gênicos relacionados a três polipeptídios envolvidos na resposta inata (CTL: lectina do tipo C, MBL: lectina ligante de manose e C3: componente 3 do sistema complemento) seriam expressos em Palythoa caribaeorum. Tendo como base dados moleculares descritos na literatura para os cnidários Nematostella vectensis, Pocillopora damicornis, Acropora millepora e Swiftia exserta, foram utilizadas duas estratégias metodológicas distintas para responder tal proposição: (1) síntese direta de cDNA a partir do RNAm e amplificação dos homólogos por RT-PCR e (2) construção de uma biblioteca de cDNA para propagação e resgate dos precursores completos (full length cDNAs). Ao todo, foram obtidos 11 produtos de RT-PCR (cDNAs amplificados), dos quais um se refere a um segmento similar a um domínio do receptor de imunoglobulinas das células NK (KIR), encontrado em gorilas. A presença de um domínio semelhante a KIR em P. caribaeorum sugeriria a existência de formas alternativas de imunidade antecipatória em cnidários. Tão importante quanto esse achado foi a obtenção de amplicons de CTL. Dessa forma, os níveis de expressão de transcritos de CTL foram comparados entre colônias sadias e doentes (em processo de branqueamento) de P. caribaeorum. Os resultados para o ensaio de expressão diferencial mostraram que a CTL teve uma expressão aumentada entre 63,2 e 65,5% nas colônias branqueadas, o que sugere um possível papel na resposta ao branqueamento, uma vez que essas moléculas participam do processo de reconhecimento celular. Esse resultado pode ser interpretado de duas formas: o aumento na transcrição de CTL após o branqueamento seria uma tentativa de proteção imediata contra patógenos ou estaria envolvido no recrutamento de novos simbiontes. Como um todo, o estudo de moléculas polipeptídicas da imunidade de cnidários é de importância considerável. Não somente fornece dados sobre a ancestralidade e evolução das reações imunes, mas também serve de base para uma série de aplicações de caráter científico e biotecnológico, que vão desde o monitoramento e conservação de espécies marinhas até estudos voltados ao tratamento e cura de doenças que acometem vertebrados superiores

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