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As armas como instrumento de ação política em Maquiavel: uma análise de \'O Príncipe\' / Weapons as an instrument of political action in Machiavelli: an analysis of \'The Prince\'

Marco Antonio Facione Berbel 10 December 2009 (has links)
Maquiavel procura esclarecer quais são os mecanismos que colocam em movimento as engrenagens do agir político. Nesta perspectiva, sua investigação aponta para os elementos que tornam possível promover uma ação política eficaz, sobretudo, as boas armas e as boas leis. No entanto, em O príncipe, percebe-se nitidamente que as boas armas têm mais relevância que as boas leis, uma vez que as boas armas são colocadas pelo autor como condição primordial da existência de um principado. Dessa forma, o esclarecimento das questões que envolvem as boas armas ocupa um lugar privilegiado, visto que Maquiavel identifica nelas um instrumento indispensável para a conquista, fundação, manutenção do poder do príncipe. / Machiavelli seeks to clarify what are the mechanisms that set in motion the gears of political action. In this perspective, his research points to the elements that make it possible to promote an effective political action, above all, good arms and good laws. However, in The Prince, we see clearly that the good weapons are more important than good laws, because the good weapons are placed by the author as essential for the existence of a principality. Thus, clarification of the issues surrounding the good weapons occupies a privileged place, as Machiavelli identifies them an indispensable tool for conquest, founding, maintaining the power of the prince.
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Maquiavel e a corrupção: doença e remédio

Castro, Lucas da Silva 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1377556 bytes, checksum: 97a7a6ee379e35782ebf2094902019b1 (MD5) Previous issue date: 2012-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation sought to reflect upon the corruption problem present in the republican thought of Florentine Republic secretary. For the author, the historical experience of Rome Republic in Antiquity was the adequate source of imitation as well as inspiration to reach Machiavelli s greatest daytime dream: the Italian political unification. In this work, we tried to reunite Machiavelli s many speeches on corruption, relating this problem to his natural and unavoidable trait, with the rising of private life, to law and order construction. At the same time, we investigated the relation between corruption and religion, as well as corruption and education and how such problems were related to external contacts set out by one specific republic. Based on this, it is possible to affirm that when Machiavelli focuses on corruption, he believes it as sickness, and then seeks the remedies to heal it. As the author points out, although such remedies are of diverse nature, they demand a high responsibility from citizens, so that, as republic natural and unavoidable conflicts develop, they are able to force the use of the remedies, preparing the political conflicts to the republic freedom enhancement. / A presente tese procurou refletir o problema da corrupção presente no pensamento político republicano do secretário da República Florentina. Para o autor, a experiência histórica da República de Roma na Antiguidade era a fonte de imitação e inspiração adequada para cumprir a meta de realização do maior sonho diurno de Maquiavel: a unificação política da Itália. Procuramos, nessa tese, reunir as várias falas de Maquiavel sobre a corrupção, focando a relação desse problema com a sua feição natural e inevitável, com o aumento da riqueza privada, com as ordenações e a construção das leis. Ao mesmo tempo, estudamos a relação entre corrupção e religião, corrupção e educação, e a relação desse problema com os contatos externos estabelecidos por uma determinada república. A partir desse percurso, podemos afirmar a tese de que Maquiavel, quando pensa a corrupção, refere-se a esta como sendo uma doença, e busca, ao mesmo tempo, os remédios para sanar esse mal. Os remédios são de naturezas diversas, como aponta o autor, entretanto exige uma ampla responsabilidade por parte dos cidadãos, para que estes, no desenrolar dos conflitos naturais e inevitáveis da república, possam forçar a aplicação desses remédios, preparando os conflitos políticos para o aperfeiçoamento da liberdade republicana.
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O rompimento do conceito de bom governo em O Príncipe de Maquiavel e a ética que pivilegia a consequência dos atos práticados / The disruption of the concept of good governance in Machiavelli\'s The Prince and the ethics that emphasizes the consequence of the committed acts

Eduardo Borges Leal da Silva 20 February 2013 (has links)
A hipótese levantada no presente trabalho é a de que Maquiavel propõe uma ação política criativa em O príncipe que não se insere no contexto da ética cristã, considerada própria da política em seu tempo. Na realidade, essa ação política está dentro de uma ética que se preocupa com os efeitos e as consequências do ato praticado. Maquiavel percebe a situação de insegurança do príncipe, na qual ele não tem regras fixas para agir e não está limitado pela ética convencional. Por não ter um modelo a seguir, a ação do príncipe será criativa. Isso não quer dizer, porém, que tudo é permitido, como na frase de Dostoievski (se Deus não existe, tudo é permitido), nem que os fins justifiquem os meios, como na frase erroneamente atribuída ao nosso autor; ao agir, o príncipe tem responsabilidade pelo resultado de seus atos, por suas consequências. Maquiavel assusta quando mostra que nem sempre se segue a moral convencional para produzir um bom resultado. De certa forma, é uma ética que também pode valer hoje para os cidadãos comuns. / The hypothesis in this paper is that Machiavelli proposes a creative political action in The Prince that is not within the context of Christian ethics, considered trait of politics in his own time. Actually, this political action is within an ethics that concerns with the effects and consequences of the act. Machiavelli realizes the insecurity of the prince, in which he has no fixed rules to act and is not limited by conventional ethics. Not having a role model, the action of the prince will be creative. This does not mean, however, that everything is permitted, as in the phrase of Dostoevsky \"If God does not exist, everything is permitted\"), or that the ends justify the means, as in the phrase erroneously attributed to our author; acting, the prince has responsibility for the outcome of his actions by their consequences. Machiavelli scares when he shows that the conventional moral does not always makes a good result. In a way, it is an ethic that can also avail today for ordinary citizens.
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Fundação, conservação e corrução: o ciclo da vida política em Maquiavel. / Foundation, conservation and corruption: the cycle of political life in Machiavelli

Tesser, Rodrigo 09 November 2016 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-09-18T18:32:22Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo_Tesser_2016.pdf: 1329785 bytes, checksum: 511d47e72f1d139704c853346d0235ab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-18T18:32:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo_Tesser_2016.pdf: 1329785 bytes, checksum: 511d47e72f1d139704c853346d0235ab (MD5) Previous issue date: 2016-11-09 / The man is a selfish being who wishes everything, which is why he can only see other men as rivals to the full satisfaction of their desires. The idea of political community, therefore, no longer appears as a necessary event because of the human natural condition. Nevertheless, the historical world shows that collective life erupted and effectively perpetuated in time. What was, then, the force that forced men against their nature, to collective life? How and why the collective life should be preserved? Why, like everything in life, corrupts itself and declines? These are the questions that guide this Dissertation and that, once answered, will show what we think is the life cycle of political life for Machiavelli: the foundation, conservation and corruption. The foundation of political life, most important human action, is the one that combines the wealth and ingenuity terms, therefore, to Machiavelli, the confrontation between wealth and virtù is a tug-of-war that conditions the success or failure of political action. Fortune is random, meaning the creative opportunity for the virtù of a man. And virtù means the ability to obtain good political results. Thus, the foundation of political life will be based on the extraordinary virtù of a man. However, founding the political life is not enough. It is necessary to keep it alive. The virtuous man who is required to found political life and give you the first ordinations is not the ideal man to accomplish the task of structuring and preserving the community. The conservation is a task for all citizens and must occur based on the ordinances and laws, which have the constrictive force of necessity. Laws and ordinances are the product of mood conflicts between the great and the people, each seeking to fulfill their wishes: the great want to dominate the people and the people intents to resist to the desire of the great remaining them free. Therefore, the laws that are produced due to the tension of moods should turn to the conservation of political life and freedom of citizens. Even if this task is well executed, for Machiavelli all things in the world have their end, in other words, the end of the collective life is an inexorable fact. And what causes the end of political life is corruption, degenerative process of the body politic, laws and institutions that fail to observe the common good and start to ensure only the private interest. The question, then, starts to be the discovery whether there are and what are the possibilities of salvation of collective life, preventing men return to the barbarism of pre-political life. The possibilities presented by Machiavelli to prevent the extinction of collective life turn to, again, the extraordinary virtù of the man, who, with his strength - kingly power - will make citizens, laws and institutions to be virtuous again, taking precedence in the public interest, with what the political will continue to exist. / O homem é um ser egoísta e que tudo deseja, razão pela qual somente pode ver os outros homens como rivais à plena satisfação de seus desejos. A ideia de comunidade política, portanto, não mais aparece como um acontecimento necessário em razão da natural condição humana. Não obstante, o mundo histórico mostra que a vida coletiva eclodiu e, efetivamente, se perpetuou no tempo. Qual foi, então, a força que obrigou os homens, contra sua natureza, à vida coletiva? Como e por que a vida coletiva deve ser conservada? Por que, como tudo na vida, se corrompe e entra em declínio? Tais questões norteiam esta Dissertação e que, uma vez respondidas, apresentarão o que se pensa ser o ciclo vital da vida política para Maquiavel — a fundação, a conservação e a corrupção. A fundação da vida política, ação humana mais importante, é a que conjuga os termos fortuna e virtù, pois, para Maquiavel, o confronto entre fortuna e virtù é um cabo-de-guerra que condicionará o sucesso ou o insucesso da ação política. A fortuna é o acaso, significando a oportunidade criativa para o homem de virtù. E a virtù significa a capacidade de obter bons resultados políticos. Assim, a fundação da vida política terá, por base, a extraordinária virtù de um homem. Entretanto, não basta fundar a vida política. É necessário mantê-la viva. O homem virtuoso que se fez necessário para fundar a vida política e lhe dar as primeiras ordenações não é mais o homem ideal para realizar a tarefa de estruturar e conservar a comunidade. Como se evidencia, a conservação é tarefa para o conjunto dos cidadãos e deve ocorrer conforme as ordenações e as leis, as quais possuem a força constritiva da necessidade. Em vista disso, as leis e as ordenações são produto do conflito de humores entre os grandes e o povo, cada um buscando realizar seus desejos: os grandes querem dominar o povo e este pretende resistir ao desejo dos grandes, mantendo-se livre. Assim, as leis que são produzidas, em razão da tensão dos humores, devem voltar-se para a conservação da vida política e para liberdade dos cidadãos. Ainda que essa tarefa seja bem executada, para Maquiavel, todos os elementos do mundo têm o seu final, ou seja, o fim da vida coletiva é um fato inexorável. E o que causa o fim da vida política é a corrupção, processo degenerativo do corpo político, das leis e das instituições que deixam de observar o bem comum e passam a garantir apenas o interesse privado. A questão, então, passa a descobrir se existem e quais são as possibilidades de salvação da vida coletiva, evitando que os homens retornem à barbárie da vida pré-política. Dessa forma, as possibilidades apresentadas por Maquiavel, para evitar a extinção da vida coletiva, voltam-se, novamente, à extraordinária virtù de um homem que, com sua força – poder régio –, fará com que os cidadãos, as leis e as instituições voltem a ser virtuosos, de modo a primar pelo interesse público, já que vida política continuará existindo.
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Entre o elogio e a censura: o lugar da religião no pensamento de Nicolau Maquiavel / Between the praise and the censorchip: the place of religion at Nicolas Maquiavelli it's thought

Leonardi, Evandro Marcos 03 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Evandro Marcos Leonardi.pdf: 397263 bytes, checksum: f6d366a1da7e9811562f3e8165b168e3 (MD5) Previous issue date: 2007-08-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work analyzes the place that the religion occupies in the thought politician of Nicholas Machiavelli (1469 - 1527). It raises the perspective of analysis around the religion as one of the basic subjects of its workmanship and essential to the understanding of the censure that direct to the bar of the Roman Church. The relevance of the religion if shows in the foundation and conservation of the politician State. It is a force capable to make to converge in the State the well public, the social order and the freedom of its people. This function of the religion is recognized since a perspective pair. First, it is instrumentum regni: the dynast uses it as force that canalizes the religious feeling (timori de dio) of the people in favor of the obedience of the civil ?commandment". Second, the own people identify the religious commandment with the civil commandment, intermediated for an internalized civic and moral education: the people are persuaded of that the civil obedience is a value and a well itself. Machiavelli recognizes in the religion this normative function, essential to the establishment of the order and security of the State. The religion is simultaneous to the same conditions of the civil life, because it is a balance center between the conflict relations in the State. Of the attrition between forces that, for one face they are aggregates, therefore they recognize the power and its good use as form to accommodate the internal conflicts and to guarantee the freedom, and on the other hand they are disjoint, because it's originated of a movement that it searchs, it desires, it wants and ambitions blindly to everything, becomes necessary a balance point. It is to leave of this tense relation between the members of a politics community that the religion is analyzed by Machiavelli. The Speeches, The Prince, Of the Art of the War, History of Florence, are the main texts of this study, even so it is enriched by lesser workmanships and the important aid of studious of its thought. Between the commendation and the censorship in relation to the religion, are those that create the conditions for its manifestation in the State and those that contribute for its destruction. / Este trabalho analisa o lugar que a religião ocupa no pensamento político de Nicolau Maquiavel (1469 1527). Levanta a perspectiva de análise em torno da religião como um dos temas fundamentais de sua obra e imprescindível à compreensão das censuras que dirige à cúria da Igreja romana. A relevância da religião se mostra na fundação e conservação do Estado político. Ela é uma força capaz de fazer convergir no Estado o bem comum, a ordem social e a liberdade de seu povo. Essa função da religião é reconhecida desde uma dupla perspectiva. Primeiro, ela é instrumentum regni: o governante a utiliza como força que canaliza o sentimento religioso (timori de dio) do povo em favor da obediência do mandamento civil. Segundo, o próprio povo identifica o mandamento religioso com o mandamento civil, intermediado por uma educação cívica e moral internalizada: o povo está persuadido de que a obediência civil é um valor e um bem a si mesmo. Maquiavel reconhece na religião esta função normativa, imprescindível ao estabelecimento da ordem e segurança do Estado. A religião é simultânea às condições mesmas do viver civil, porque é um centro de equilíbrio entre as relações de conflito no Estado. Do atrito entre forças que, por um lado são agregadoras, pois reconhecem o poder e seu bom uso como forma de acomodar os conflitos internos e garantir a liberdade, e que por outro lado são desagregadoras, pois originadas de um movimento que busca, deseja, quer e ambiciona cegamente a tudo, faz-se necessário um ponto de equilíbrio. É a partir dessa relação tensa entre os membros de uma comunidade política que a religião é analisada por Maquiavel. Os Discursos, O Príncipe, Da Arte da Guerra, História de Florença, são os textos principais deste estudo, embora ele esteja enriquecido por obras menores e pelo auxílio importante de estudiosos de seu pensamento. Entre o elogio e a censura em relação à religião, estão aqueles que criam as condições para a sua manifestação no Estado e aqueles que contribuem para a sua destruição.
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O povo em Maquiavel como guardião da liberdade / O povo em Maquiavel como guardião da liberdade

Castel, Karen Elena Costa Dal 22 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:45:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karen_Elena_Costa_Dal_Castel_Dissertacao.pdf: 645322 bytes, checksum: ab9721ea64f2c2238dddad7ce078f86d (MD5) Previous issue date: 2013-04-22 / This dissertation is to analyze the roles of the people in Machiavelli through the classic The Prince and Discourses on the first decade of Livy. For this, we sought to conceptualize people in the Machiavellian theory, by having some theoretical foundation as McCormick, Larivaille, Bignotto, among others. We have also tried to approach the concept of freedom in Machiavellian freedom as non-domination concept - recovered by Philip Pettit. The goal is to focus on the role of the people in political life, with the main hypothesis the same as an active agent in the polis and guardian of liberty. So diverges is interpretive trends dating back to Strauss, Mansfield, Sasso, Chabod, Sfez and Skinner, which people attach to a passive role in politics, serving as a tool to Prince and wishing not only be overwhelmed. This paper advocates the role of the people as key to maintaining freedom. Machiavelli delegates this function Talks, explaining that he did not want to seize it. The people preserving the freedom since they do not want to be overcome and, at the same time, does not have the desire of the Great command / Esta dissertação trata de analisar as funções do povo em Maquiavel através dos clássicos O Príncipe e Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Para isso, buscou-se conceituar povo na teoria maquiaveliana, tendo por alicerce alguns teóricos como McCormick, Larivaille, Bignotto, dentre outros. Também procurou-se aproximar a concepção de liberdade maquiaveliana em liberdade como não-dominação - conceito recuperado por Philip Pettit. O objetivo é focar o papel do povo na vida política, tendo por hipótese principal o mesmo como agente ativo na pólis e guardião da liberdade. Assim, diverge-se de correntes interpretativas que remontam a Strauss, Mansfield, Sasso, Chabod, Sfez e Skinner, as quais atribuem ao povo um papel passivo na política, servindo de instrumento ao príncipe e desejando apenas não ser oprimido. Este trabalho defende o papel do povo como elemento fundamental para manter a liberdade. Maquiavel delega essa função nos Discursos, justificando que o mesmo não deseja se apoderar dela. O povo preserva a liberdade visto que não quer ser dominado e, ao mesmo tempo, não possui o desejo dos Grandes de comandar
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Os conflitos civis em Maquiavel: o problema dos humores / Civil conflicts in Machiavelli: the problem of humors

Christiane Cardoso Ferreira 17 December 2015 (has links)
Esta dissertação se dedica a estudar qual o lugar dos humores no pensamento republicano de Nicolau Maquiavel. Entendendo por humores os grupos de cidadãos que constituem o corpo político grandes/nobres e povo , bem como os desejos e apetites próprios de cada um destes dois grupos, este estudo pretende mostrar como o autor florentino elabora seu pensamento republicano a partir dos conflitos civis, que é efeito da relação entre eles. Partimos da investigação do significado do termo humor na medicina antiga e renascentista, para tentar compreender a apropriação que Maquiavel faz para pensar a dinâmica entre os grupos políticos da cidade. Em seguida, dedica-se a compreender como o florentino elabora o modelo romano, isto é, como justifica a grandiosidade da tumultuosa república, sobretudo a partir dos desejos e apetites dos grupos políticos e das instituições que se originam dos conflitos entre eles. Por último, a análise da decadência romana apresenta a razão do funcionamento deturpado das instituições e o uso de vias extraordinárias para a resolução de conflitos por parte dos grupos políticos. Observa-se que Maquiavel apresenta, a partir da análise da corrupção, as condições necessárias para a fundação de uma república, bem como os efeitos da ambição por bens e do excesso do desejo popular por liberdade que podem, também, provocar a irrupção do processo de corrupção. Logo, este trabalho tenta pensar o modelo republicano de Maquiavel a partir da chave humoral, o que acaba colocando em destaque tanto a relação entre seus grupos internos, como as paixões que os movem. / This dissertation is dedicated to studying what is the place of the humours in Nicolo Machiavelils republican thought. Understanding by humours citizen groups which constitute the political body grandi/nobles and the people , as well as their own desires and appetites, this study aims to show how the Florentine author elaborates his republican thought from the civic conflicts. We start from the investigation of the term humours in Renaissances and ancient medicine to better comprehend Machiavellis appropriation of it to analyze the dynamics between the citys political groups. From then on the idea is to perceive how our Florentine builds up the Roman model, that is, how does he justify the grandeur of the tumultuous republic, especially accounting for the political groups desires and appetites and the institutions which follow from their conflicts. Finally, a study about Roman decadence offers the reasons for the perverted functioning of its institutions and the resulting use of extraordinary ways for conflict resolution. Machiavellis analysis of the corruption shows what conditions are necessary for the foundation of a republic, as well as the effects of property ambition and the popular desire for freedom both can start a corruptive process. Thus, this work offers a reflection on the Machiavellian republic model through its humours, highlighting the relationship between its internal groups and the passions driving each of them.
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[en] CONFLICT AND LIBERTY IN MAQUIAVELLI / [pt] CONFLITO E LIBERDADE EM MAQUIAVEL

LEONARDO VELLO DE MAGALHÃES 18 July 2016 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho visa analisar a relação entre o conflito de grandes e povo e a liberdade política dele decorrente. Para tanto, inicialmente, será feito um estudo de como Maquiavel entende a virtú e a fortuna. Após, analisar-se-á a forma como Maquiavel pensa a ética, a religião, a moral, a Política, as armas, a liberdade e a igualdade. Uma vez dissecadas essas premissas básicas e necessárias, passar-se-á ao estudo da teoria dos humores que se inicia com a máxima que o povo não quer ser dominado e oprimido, enquanto que os grandes desejam dominar e oprimir. Posteriormente, será demonstrado como se deram os Conflitos das Cidades, iniciando-se com o modelo Romano, o modelo Florentino e o modelo de Esparta e Veneza. Estabelecidas às bases de seu pensamento, será demonstrada que a lei, resultante do conflito entre os grandes e o povo, gera a liberdade de todo o corpo político. / [en] This study aims to analyze the relationship between conflict of the great and the people and political freedom brought by this. Therefore, initially, a study of how Machiavelli understands the virtu and fortune will be made. After, we will examine how Machiavelli thinks about ethics, religion, morality, policy, guns, freedom and equality. Once dissected the this basic assumptions, the study will analyze the theory of humors, that starts with the maximum that people do not want to be dominated and oppressed, while the great wish exactly to dominate and oppress them. After that, the study proceeds about how were the Conflict of Cities, beginning with the Roman model, Florence model, the model of Sparta and Venice. After established the bases of his thought, this work will demonstrate that the resulting law of conflict between the great and the people generates the freedom of all political body.
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Conflito civil e liberdade: o antagonismo de desejos como fundamento da liberdade republicana em Maquiavel / Civil conflict and freedom: the antagonism of desires as the basis of the republican freedom in Machiavelli

Winter, Lairton Moacir 18 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lairton Moacir Winter.pdf: 485027 bytes, checksum: b1932fcc88462b9ba0961d9f4ced6f8e (MD5) Previous issue date: 2010-03-18 / The purpose of this work consists of analyzing the place that the big s and people s conflict occupies in Machiavelli s political thought and to investigate its relationship with the political freedom. More specifically, is the understanding of the concept of republican freedom giving special attention to his theory of the humors. The central hypothesis is that the freedom can only be reached by a balance point among the forces in conflict. For that, it is necessary that the conflict, not being annulled, be rationally regulated and normalized by the republican institutions, changing from negative force into force capable to converge in the State the commonwealth, the social order and the freedom of the whole political body. The republican law, born of the permanent confrontation of the antagonistic desires, subverts the negative character of the humors of big and people and it channels the force for the political life, demanding active citizenship of their members, it means, the participation of both humors in the public space as political agents for the maintenance of the freedom. To make it clear, we analyzed, firstly, the position of the tradition and the perspectives of the republicanism towards the problem of the political conflict in order to verify the republican elements present in Machiavelli s political thought. In a second moment, we tried to demonstrate the characteristics of the conflict of the humors, in agreement with those which the desire of the big gets confused with a desire of power, while the desire of the people is associated to freedom. In this perspective, we sought to elucidate the meaning of the good and the bad conflicts for the political life. Afterwards, we tried to highlight the need and the importance of the continuous foundation and re-foundation of the freedom front to the corruption of the republic, resulting from the homogenization of the manners of wanting of the humors in conflict. And, finally, we presented the dynamics of the conflict of the humors of big and people in the civil principality. In this regime, Machiavelli presents the conflict much more in the context of the political alliances than properly in relation to the freedom. From this point of view, we sought to demonstrate that in the civil principality the conflict is thought by Machiavelli not from the optics of the freedom, what is possible only in the republic, but from its role in the conservation and in the maintenance of the prince s power. For this reason, we tried to defend the theory of the republicanism of Machiavelli, according to the true political freedom is only possible when the antagonistic humors can relieve their desires through the participation in the public space of debates and collective decisions, what can only happen in a republican regime. / O objetivo deste trabalho consiste em analisar o lugar que o conflito de grandes e povo ocupa no pensamento político de Maquiavel e investigar a sua relação com a liberdade política. Mais especificamente, trata-se de compreender o conceito de liberdade republicana concedendo especial atenção à sua teoria dos humores. A hipótese central é a de que a liberdade somente pode ser alcançada mediante um ponto de equilíbrio entre as forças em conflito. Para isso, é necessário que o conflito, não sendo anulado, seja racionalmente regulado e normalizado pelas instituições republicanas, convertendo-se de força negativa em força capaz de fazer convergir no Estado o bem comum, a ordem social e a liberdade de todo o corpo político. A lei republicana, nascida do permanente confronto dos desejos antagônicos, subverte o caráter negativo dos humores de grandes e povo e canaliza sua força para a vida política, exigindo cidadania ativa de seus membros, isto é, a participação de ambos os humores no espaço público como agentes políticos para a manutenção da liberdade. Para esclarecê-lo, analisamos, primeiramente, a posição da tradição e as perspectivas do republicanismo frente ao problema do conflito político a fim de verificar os elementos republicanos presentes no pensamento político de Maquiavel. Num segundo momento, procuramos demonstrar as características do conflito dos humores, de acordo com as quais o desejo dos grandes se confunde com um desejo de poder, enquanto o desejo do povo se associa à liberdade. Nesta perspectiva, buscamos elucidar o significado dos bons e dos maus conflitos para a vida política. Em seguida, procuramos destacar a necessidade e a importância da contínua fundação e re-fundação da liberdade frente à corrupção da república, resultante da homogeneização dos modos de desejar dos humores em conflito. E, por fim, apresentamos a dinâmica do conflito dos humores de grandes e povo no principado civil. Neste regime, Maquiavel apresenta o conflito muito mais no contexto das alianças políticas do que propriamente em relação à liberdade. Deste ponto de vista, buscamos demonstrar que no principado civil o conflito é pensado por Maquiavel não a partir da ótica da liberdade, o que é possível apenas na república, mas do seu papel na conservação e na manutenção do poder do príncipe. Por esta razão, procuramos defender a tese do republicanismo de Maquiavel, segundo a qual a verdadeira liberdade política somente é possível quando os humores antagônicos podem desafogar seus desejos mediante sua participação no espaço público dos debates e das decisões coletivas, o que pode ocorrer apenas num regime republicano.
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O conflito social em Maquiavel e a sociedade unidimensional em Herbert Marcuse

Jannarelli, Vicente Cláudio 02 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VICENTE CLAUDIO JANNARELLI.pdf: 532783 bytes, checksum: 3414753206a18426d4a22c420bc3427b (MD5) Previous issue date: 2011-12-02 / The agonistic feature of relity in the Machiavelli s political reflections reveals an intense contrast im relation to the reality identified in the Marcuse s one-dimensional society . If, on one hand, Machiavelli understands the social conflict as being the own cement for the political system stability; Herbert Marcusse, on the other hand, describes, specially in One-Dimensional Man , a kind of society in which happens the weakening and even the disappearance of all radical critique, of all conflict and, as consequence, occurs the integration of all potential opposition in the established system. To present, for reflection, elements resulting from this intense contrast between the Machiavelli s thought on the social conflict and the Marcuse s critical analysis which identifies the disappearance of conflict in the advanced industrial society is the core objective of this present dissertation / O aspecto agonístico da realidade presente na reflexão política de Maquiavel contrasta intensamente com a realidade das Sociedades Unidimensionais identificadas por Herbert Marcuse. Se, por um lado, Maquiavel vê no conflito social o próprio cimento responsável direto pela estabilidade do sistema político; Herbert Marcuse, por outro, identifica em sua obra, especialmente em A Ideologia da Sociedade Industrial Avançada , uma sociedade na qual ocorre o enfraquecimento e mesmo o desaparecimento de toda crítica, de todo conflito, e a conseqüente integração de toda a oposição no sistema estabelecido. Apresentar, para reflexão, elementos decorrentes do contraste entre o pensamento de Maquiavel em relação ao conflito social e a análise crítica de Marcuse, que identifica a tendência ao desaparecimento desse conflito nas sociedades industriais avançadas, é o principal objetivo da presente dissertação

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