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Da gestação ao primeiro ano de vida do bebê : apoio social e ingresso na creche

Rapoport, Andrea January 2003 (has links)
O contexto familiar modifica-se com o nascimento do primeiro filho e exige novas formas de lidar com as inúmeras situações que cercam a parentalidade. A rede de apoio social é fundamental para a adaptação a estas novas circunstâncias, especialmente para a mãe. Neste sentido, o presente estudo investigou o apoio social dado às mães, o ingresso dos bebês em cuidados alternativos e a relação com o emprego materno, ao longo do primeiro ano bebê. Participaram 44 mães, entrevistadas na gestação, terceiro e décimo segundo mês do bebê. Os dados foram inicialmente examinados através de análise de conteúdo e, num segundo momento, analisou-se as diferenças estatísticas nas freqüências de respostas de cada categoria. Os principais provedores de apoio social mencionados nos três momentos investigados foram as avós, a creche e o pai do bebê. Na gestação poucas mães referiram que não iriam contar com nenhum apoio, o que se confirmou ao longo do primeiro ano. De uma forma geral, a mãe foi a principal cuidadora do bebê no seu primeiro ano, seguida pela creche. Análise estatística revelou diferença significativa no terceiro e no décimo segundo mês quanto a associação entre o principal cuidador e o emprego materno - o cuidador diferiu quando a mãe trabalhava fora ou não. As mães receberam geralmente apoio de um ou dois provedores, não havendo diferença significativa entre a média de provedores mencionados nos períodos investigados. A maior parte do apoio provido às mães teve freqüência eventual ou integral, aumentando no décimo segundo mês o apoio integral. Neste último período, as mães que trabalhavam apresentaram um número médio de provedores significativamente maior do que aquelas que não trabalhavam. A expectativa de solicitação de apoio ao pai do bebê foi alta desde a gestação, confirmando-se ao longo do primeiro ano de vida do bebê. Desde a gestação houve uma expectativa de que os pais se envolveriam nos cuidados do bebê, o que se confirmou em muitos casos, principalmente quanto aos cuidados básicos do bebê. De uma forma geral, as mães se mostraram satisfeitas com o apoio do companheiro e com as suas atitudes com o bebê, apesar de também terem mencionado várias queixas. Quanto ao apoio de outros provedores, várias mães o apreciavam, embora nem todas ficaram satisfeitas com o mesmo. Durante as situações estressantes houve maior solicitação de apoio. As principais situações geradoras de estresse relacionaram-se ao cansaço materno, ao fato da mãe ter sua vida regrada pelos horários e necessidades do bebê e pelo adoecimento deste. Os principais motivos para as mães optarem pela creche estiveram relacionados aos benefícios para o bebê e à restrição ou falta de provedores de apoio. Em relação à idade que as mães pretendiam colocar o bebê na creche, estas variaram bastante, sendo algumas vezes condicionadas a fatores externos. Foi significativa a relação entre o ingresso do bebê na creche e o emprego materno, no terceiro mês e no décimo segundo mês. A adaptação foi um período muitas vezes difícil para as mães e seus bebês. Juntos os resultados revelaram a diversidade de provedores de apoio que ajudaram as mães ao longo do primeiro ano e indicaram a importância deste apoio tanto para a mãe como para o bebê.
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A interação mãe-bebê e a experiência da maternidade de mães com e sem indicadores de depressão no final do primeiro ano de vida do bebê

Schwengber, Daniela Delias de Sousa January 2002 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação mãe-bebê entre mães com e sem indicadores de depressão, bem como as impressões das mães sobre a experiência da maternidade no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 26 díades mãe-bebê, sendo 15 com mães sem indicadores de depressão e 11 com mães com indicadores de depressão. As mães foram designadas aos dois grupos com base nos escores obtidos no Inventário Beck de Depressão. Foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de brinquedo livre. As mães também responderam a uma entrevista sobre a experiência da maternidade. Análise multivariada dos totais de comportamentos maternos e infantis revelou que mães com indicadores de depressão apresentaram menos comportamentos facilitadores da exploração de brinquedos pelos bebês, assim como seus filhos mostraram mais afeto negativo durante a interação. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos maternos mostrou que mães com indicadores de depressão evidenciaram mais apatia, mantiveram menos a atenção de seus filhos nos brinquedos e demonstraram menos ternura e afeição. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos infantis mostrou que bebês de mães com indicadores de depressão apresentaram mais vocalizações negativas. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou que, apesar da ocorrência de várias semelhanças entre os grupos, mães com indicadores de depressão apresentaram mais impressões negativas do que mães sem indicadores de depressão. Estes resultados apoiam as expectativas de que a presença de indicadores de depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê está associada a uma relação mãe-bebê menos adequada e a manifestações mais negativas das mães sobre a experiência da maternidade.
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A interação mãe-bebê e a experiência da maternidade de mães com e sem indicadores de depressão no final do primeiro ano de vida do bebê

Schwengber, Daniela Delias de Sousa January 2002 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação mãe-bebê entre mães com e sem indicadores de depressão, bem como as impressões das mães sobre a experiência da maternidade no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 26 díades mãe-bebê, sendo 15 com mães sem indicadores de depressão e 11 com mães com indicadores de depressão. As mães foram designadas aos dois grupos com base nos escores obtidos no Inventário Beck de Depressão. Foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de brinquedo livre. As mães também responderam a uma entrevista sobre a experiência da maternidade. Análise multivariada dos totais de comportamentos maternos e infantis revelou que mães com indicadores de depressão apresentaram menos comportamentos facilitadores da exploração de brinquedos pelos bebês, assim como seus filhos mostraram mais afeto negativo durante a interação. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos maternos mostrou que mães com indicadores de depressão evidenciaram mais apatia, mantiveram menos a atenção de seus filhos nos brinquedos e demonstraram menos ternura e afeição. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos infantis mostrou que bebês de mães com indicadores de depressão apresentaram mais vocalizações negativas. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou que, apesar da ocorrência de várias semelhanças entre os grupos, mães com indicadores de depressão apresentaram mais impressões negativas do que mães sem indicadores de depressão. Estes resultados apoiam as expectativas de que a presença de indicadores de depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê está associada a uma relação mãe-bebê menos adequada e a manifestações mais negativas das mães sobre a experiência da maternidade.
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Mulheres, corpos, maternidades: singularização e ideais sociais

Ferreira, Maria Alice Weber January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:04:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326521.pdf: 1145775 bytes, checksum: 59e38ecaf831575d4e96da91306c1216 (MD5) Previous issue date: 2014 / Historicamente, o feminino, a maternidade e a sexualidade continham sentidos específicos associados a prescrições sociais e culturais, e esses sentidos e prescrições foram mudando ao longo do tempo. Atualmente, vivemos em uma época na qual a questão da estética corporal é valorizada, visada e bastante difundida nos meio midiáticos, tais como televisão, revistas, jornais e internet. Há uma busca incessante pelo corpo perfeito, que consiste em ser magro, esbelto, malhado, sem marcas, como estrias e celulites. Esta pesquisa busca investigar como mulheres singularizam as transformações de seus corpos decorrentes da gestação e parto, diante dos ideais estéticos contemporâneos. Para isto, foram entrevistadas três mulheres que já passaram pela gestação e se encontravam no mínimo quatro meses após o parto. O referencial teórico e metodológico utilizado para fundamentar esta pesquisa é a Psicanálise freudiana, principalmente os conceitos que auxiliam na compreensão da construção do corpo pulsional, da sexualidade, da maternidade. Nessa pesquisa, as mulheres-mães elaboraram e se apropriaram, de forma singular, dos ideais estéticos sociais a partir da sua constituição psíquica articulada ao corpo pulsional, a maternidade, a sexualidade.<br> / Abstract : Historically the feminine, motherhood and sexuality contained specific meanings associated with social and cultural requirements, and these senses and requirements have changed over time. We currently live in a time when the issue of aesthetic body is valued, targeted and widespread medium in media such as television, magazines, newspapers and internet. Currently, there is a never ending quest for the perfect body, which is to be slim, slender, well-toned, no marks, like stretch marks and cellulite. This research investigates how women singularize the transformations of their bodies from pregnancy and childbirth, front of contemporary ae thetic ideals. For this, three women who have gone through pregnancy and at least four months after childbirth were interviewed. The theoretical and methodological reference used to support this research is Freudian psychoanalysis, particularly the concepts that assist in understanding the construction of the pulsional body, sexuality, motherhood. In this research women-mothers developed and appropriated singularly the aesthetic social ideals from its psychic constitution articulated the pulsional body, motherhood, sexuality.
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A (mal) dita maternidade: a maternidade e o feminino entre os ideais sociais e o silenciado

Clemens, Juçara January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-29T04:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334781.pdf: 1802334 bytes, checksum: 75268e190ec8152975b90e0b660084fd (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta tese destaca as histórias de mulheres e suas maternidades. O tema da maternidade é inesgotável no viver de cada mulher. Mesmo cada uma tendo uma história para contar como sua, ela nunca será a mesma a cada dia e nem com o passar dos anos. A mulher e a maternidade se recriam, se contam e se recontam a cada novo episódio, a cada novo filho(a), a cada novo encontro entre mulheres, a cada novidade que o imprevisto da vida apresenta. Bem como cada uma tem sua trajetória, seus enredos, seus desejos, seus afetos. O objetivo geral desta pesquisa foi o de problematizar a maternidade para as mulheres-mães considerando a maternidade dita e a silenciada. A escolha por esse enfoque diz respeito a como a mulher-mãe, a partir das marcas de sua história, pensa e sente a maternidade dita e compartilhada e a maternidade mal(dita), ou seja, aquela que não pode ser falada, sendo silenciada quando não confirma ou não mantém os valores e padrões sociais/culturais preponderantes. Utilizou-se de aportes teóricos da psicanálise, considerando-se a psicanálise extramuros, e aportes teóricos de disciplinas como a história e a filosofia. Utilizou-se de entrevistas com mulheres-mães as quais foram realizadas considerando-se a ética e os conceitos da psicanálise: inconsciente, livre associação, transferência. Na análise do material das entrevistadas se destacaram modos de expressão no falar e esse material foi organizado em eixos denominados: não dito, é dito, dito não reconhecido, dito falho e dito pelo corpo - sem palavras. Esses eixos dizem respeito às manifestações afetivas e suas organizações psíquicas, evidenciando que de acordo com a história de cada uma há um trabalho psíquico que aciona diferentes recursos; evidenciando os ditos que sustentam ou alteram os parâmetros que a cultura atribui para as mulheres-mães, mobilizando-as para falar ou silenciar. O trabalho psíquico apresenta-se mais intenso de acordo com a proximidade ou distanciamento dos afetos de cada entrevistada em relação aos ideais sociais sobre o feminino e a maternidade.<br> / Abstract : This dissertation highlights the stories of women and their motherhood experiences. The theme of maternity is inexhaustible in the life of every woman, and although each one has their own story to tell, it is never the same now and then. Women and motherhood are recreated, told and retold every new episode, every time a new child is born, every new encounter between women or every novelty brought by the unforeseen of life. Moreover, each one of them has their own life story, plots, desires, and affections. The general goal of this research was to address the problem of motherhood for women-mothers, taking into account both the spoken and the silenced motherhood. This approach concerns how women-mothers, based on the singularities of their story, think and feel about the spoken and shared motherhood versus the (ill)spoken motherhood , that is, the one that cannot be spoken and is silenced when it does not confirm or maintain prevailing values or social and cultural patterns. This work was supported by psychoanalytical theories, particularly the extramural psychoanalysis, as well as by theoretical contributions from disciplines such as history and philosophy. Women-mothers were interviewed in accordance with the ethics and concepts found in psychoanalysis: the unconscious, free association, and transference. An analysis of the respondents material revealed ways of expression in their speech and this material was organized in the following categories: the unspoken, the spoken, the unrecognized spoken, the misspoken and the spoken by the body - without words. These categories relate to displays of affection and their psychic organizations, showing that there is a psychic work that triggers different resources depending on each one s story. Ultimately, they stress the sayings that sustain or alter the parameters assigned by culture to women-mothers, causing them to speak or to silence. This psychic work will be more intense depending on the closeness or distance of the affections nurtured by each interviewed woman towards the social ideals of feminine and motherhood.
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Guarda Paterna e Representações Sociais de Paternidade e Maternidade

VIEIRA, E. N. 15 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_530_.pdf: 1291756 bytes, checksum: 26179c7a759d6304df98bd177deacaa3 (MD5) Previous issue date: 2008-08-15 / A inserção maciça das mulheres no mercado de trabalho e sua (ainda em andamento) busca por igualdade de direitos e deveres com os homens possibilitaram o questionamento dos lugares sociais destinados a cada sexo. No bojo dos estudos e reflexões sobre a condição masculina observa-se a demanda por uma nova paternidade, baseada em uma maior aproximação afetiva entre pai e filho, bem como em seu envolvimento nos cuidados diários com os filhos. O objetivo desse estudo foi investigar as representações sociais de paternidade e maternidade de homens que possuíam a guarda dos filhos há pelo menos um ano e que constituíam famílias monoparentais. Utilizou-se como referencial a Teoria das Representações Sociais por considerar que ela nos possibilita captar os conteúdos estáveis e centrais nas representações sociais, bem como a sua mobilidade e articulação com as práticas sociais. Foram entrevistados 15 homens (04 viúvos e 11 separados, divididos em dois grupos de acordo com a situação que propiciou a guarda) com a utilização de um roteiro semi-estruturado abordando tópicos como: dados pessoais, RS de paternidade e maternidade, história do relacionamento conjugal e da obtenção da guarda, cotidiano com os filhos e avaliações. Os dados foram analisados através do software Alceste e da Análise de Conteúdo. No grupo de viúvos, os elementos das RS de paternidade encontrados foram: Responsabilidade e Acompanhamento, Afetividade e Companheirismo, Orientação e Correção, Provedor Material e Equilíbrio. No grupo de separados, além dos elementos anteriores também encontramos o elemento Igual à Maternidade. Tais RS englobam tanto elementos tidos como tradicionais (pai provedor e autoridade moral), quanto os pertencentes à nova paternidade (pai envolvido afetivamente e cuidador). Os elementos das RS de maternidade do grupo de viúvos foram: Centralidade da Mãe, Aspectos Biológicos, Disponibilidade e Participação, Afetividade, Igual à Paternidade e Superior à Paternidade. Para o grupo de separados, a maternidade é representada pelos elementos Aspectos Biológicos, Estar Presente, Afetividade e Companheirismo, Igual à Paternidade, Superior à Paternidade, Não Abandonar os Filhos e Equilíbrio. Os dados apresentam, então, RS tradicionais de paternidade e maternidade e, ao mesmo tempo, indicam a emergência de elementos que remetem à questão da nova paternidade.
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'A Dona de Tudo': O que é Ser Mulher, Mãe e Esposa de Acordo com as Representações Sociais de Mulheres de Duas Gerações

COUTINHO, S. M. S. 25 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2469_.pdf: 2081674 bytes, checksum: e497f0afd98e2dc4f7369fba6fbcbad5 (MD5) Previous issue date: 2008-04-25 / É bastante difundida na atualidade, especialmente pela ação dos meios de comunicação, a convicção de que, nas últimas décadas, as mulheres têm compreendido e vivenciado a experiência da maternidade e do casamento com muitas transformações em relação à geração anterior. Há incerteza, entretanto, quanto ao grau de consolidação de tais transformações no contexto das práticas cotidianas correntes na vida familiar e conjugal. O presente estudo objetivou identificar as práticas cotidianas nas quais as mulheres estão envolvidas e a rede de representações sociais que orienta as ações e atribuições da mulher na família (representações sociais de maternidade, gênero, casamento, esposa). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas individuais com 20 mulheres de estrato socioeconômico de média para baixa renda: 10 que tiveram filhos na década de 1960, com idades entre 60 e 74 anos (consideradas 1ª geração), e 10 que tiveram filhos na década de 1990, filhas das participantes da 1ª geração, com idades entre 34 e 45 anos (2ª geração). O roteiro de questões proporcionou às participantes falarem de suas experiências e práticas cotidianas na família de origem e na família constituída, indicando transformações e permanências nas representações e práticas entre as gerações. Os dados foram organizados a partir de dois procedimentos que se complementaram: o método fenomenológico para investigação psicológica, visando desvendar/construir a estrutura do fenômeno experienciado, e o software Alceste, que possibilita conhecer o conteúdo das representações sociais, e identificar seu campo comum. Buscou-se identificar as oposições/antinomias presentes nos discursos que podem contribuir para elucidar a origem das representações sociais que interessavam ao estudo. Os resultados evidenciaram pontos de aproximação e distanciamento entre as duas gerações estudadas, em relação à forma de compreenderem e vivenciarem o papel feminino na família e no casamento. Mesmo que as transformações de uma geração a outra não tenham deslocado completamente o lugar da mulher no âmbito das relações familiares e de gênero no intervalo de tempo considerado, mudanças expressivas no papel feminino no contexto familiar e conjugal foram detectadas. Palavras-chave: práticas cotidianas, themata, relações intergeracionais.
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Gravidez, Maternidade e Análise Comportamental da Cultura: Crenças e Atitudes de Agentes Comunitárias de Saúde e Adolescentes Grávidas do Sertão do Brasil

FONSECA, A. L. B. 16 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3624_tese ANA LUCIA B DA FONSECA DIGITALIZADA.pdf: 1621091 bytes, checksum: df008ebd4bb5fdb2231d1fd89a4fbe65 (MD5) Previous issue date: 2011-12-16 / A gravidez adolescente é fato visto quase sempre como problema, mas esta visão não é consensual. Este estudo descreve dados epidemiológicos da gravidez adolescente e apresenta teorias que justificam ou questionam um suposto problema neste fato. Analisaram-se registros governamentais de gestações por faixa etária. Constatou-se crescimento na taxa de fecundidade das jovens de 10-19 anos e diminuição na faixa acima dos 20 anos. Em geral, o suposto problema do fato está em filhas de famílias de baixa renda, excluídas dos serviços de saúde e educação, em maior risco de morbimortalidade materno-infantil. A análise do suposto problema tem dois pontos de discussão: biomédico (imaturidade física para gerar uma criança saudável, que aumentaria a probabilidade de complicações gestacionais e de parto) e sociocultural (contingências perpetuadoras da exclusão, que já comprometem as jovens antes delas engravidarem). Precoce, a gravidez/maternidade tem sido via exclusiva de acesso a recursos comunitários, mas não deveria ser a única via. Palavras-chave: Maternidade, Agente Comunitário de Saúde, adolescente grávida, atitudes e crenças.
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Concepções de maternidade a partir do parto anônimo / Conception de la maternité à partir de l'accouchement sous-X

Lorena Lima de Moraes 03 March 2011 (has links)
Universidade Federal Rural de Pernambuco / L'objectif principal est faire une analyse du discours des législateurs et des juristes allumés au sujet de l'accouchement sous X devant la perspective des droits reproductifs de la femme, de la maternité, de la famille et des droits de l'enfant. Ce travail discute les conceptions de maternité relativisées à partir de différents temps et les cultures. Je discute l'abandon des enfants nouveaux-nés mange forme de problematizar le mythe amour maternel et la naturalisation de la maternité, déjà discutés dans les Sciences Sociales. Les contextes français, nord-américain et allemand aussi sont présentés afin d'illustrer comme les mécanismes qui institutionnalisent l'abandon des nouveaux-nés par la mère elle-même on pense et pratiqués dans ce dans les respectifs pays. Il a été possible de percevoir que les discours, ainsi que les trajectoires professionnelles ils dont régissent les lois brésiliennes et prezam par la justice nécessairement sont rapportés aux sujets que les propres suggèrent pour la législation brésilienne. En outre, les discours concernant l'accouchement sous X placent de concernées conceptions spécifiques de personne, genre et famille. / O objetivo principal é fazer uma análise do discurso dos legisladores e juristas ligados ao tema do parto anônimo diante da perspectiva dos direitos reprodutivos da mulher, maternidade, família e direitos da criança. Este trabalho discute as concepções de maternidade relativizadas a partir de diferentes épocas e culturas. Discuto o abandono de recém-nascidos como forma de problematizar o mito amor materno e a naturalização da maternidade, já discutidos nas Ciências Sociais. Os contextos francês, norte-americano e alemão também são apresentados a fim de ilustrar como os mecanismos que institucionalizam o abandono de recém-nascidos pela própria mãe são pensados e praticados nos respectivos países. Foi possível perceber que os discursos, assim como as trajetórias profissionais daqueles que regem as leis brasileiras e prezam pela justiça, não estão necessariamente relacionados aos temas que os próprios sugerem para a legislação brasileira. Além disso, os discursos a respeito do parto anônimo colocam em questão concepções específicas de pessoa, gênero e família.
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Maternidade e HIV/AIDS

Melo, Angela Margarida Matos de Souza January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:26:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319162.pdf: 844976 bytes, checksum: 210711a02b13ad239a6020222f388f66 (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta dissertação procurou estabelecer, a partir da teoria e escuta psicanalíticas, relações entre as vivências simultâneas da maternidade e da infecção pelo HIV, em mulheres atendidas em ambulatório especializado no tratamento e prevenção do HIV/Aids, que tiveram o diagnóstico durante a gestação ou até o terceiro mês de vida do bebê. Tanto a maternidade como a doença são construções histórico-culturais, com valorações antagônicas e associadas a representações socialmente compartilhadas, produzindo efeitos de subjetivação. Enquanto que a maternidade é associada à transmissão da vida e a um ideal de amor e doação, conferindo maior valoração à mulher que se torna mãe, o vírus HIV e a Aids são associados ao adoecimento e à morte. Pessoas infectadas pelo HIV, especialmente mulheres, são consideradas promíscuas e estigmatizadas, existindo a fantasia de que mulheres que têm relações estáveis estão a salvo da infecção. No Ocidente, sob a influência de diversos saberes e do cristianismo, foi estabelecida uma dicotomia entre a maternidade e o erotismo. Assim, se a sexualidade era legitimada nos homens, a sua expressão nas mulheres era vista como sinal de desvio de conduta, visão que ainda hoje produz efeitos nas práticas e valores morais compartilhados socialmente. Freud, ao atribuir à sexualidade um lugar central na constituição do sujeito, associada aos desejos inconscientes e voltada essencialmente à obtenção de prazer, dá-lhe outro estatuto, desvinculando-a da finalidade reprodutiva, ao mesmo tempo em que restitui à mulher seu corpo erotizado. Apesar dos esforços das instituições sociais para conter a sexualidade por meio de normas, ela extravasa os limites estabelecidos. A busca de prazer coloca as mulheres em condição de maior vulnerabilidade, em decorrência das assimetrias, culturalmente justificadas e validadas, nas relações de gênero. Essa assimetria coloca grande parte das mulheres em uma posição de submissão frente ao homem, o que se evidenciou nas falas das mulheres atendidas no ambulatório. Para muitas pessoas, ainda prevalece a visão dicotômica entre a mulher recatada e a que vivencia sua sexualidade livremente. As mulheres que contraem o vírus através da prática sexual, sem que tenham uma relação estável, são desqualificadas, enquanto que aquelas que foram infectadas pelos maridos, são vistas como vítimas de uma fatalidade. Assim, grande parte das mulheres atendidas, infectadas pelo vírus, temia que sua condição fosse descoberta e relutava em contar ao companheiro sobre essa condição. Tinham medo de serem abandonadas, receavam não mais poder dar expressão à sua sexualidade e muitas delas, em suas fantasias, temiam sofrer violência física. Além desses receios, comuns a outras mulheres, as gestantes expressavam medo de transmitir o vírus ao filho, o que as fazia viver um conflito, e muitas achavam que não poderiam ser boas mães, uma vez que não poderiam amamentar. Assujeitadas aos valores vigentes, elas próprias sentiam-se destituídas de valor. Propiciar a essas mulheres um espaço de fala e escuta, possibilitou a muitas delas a oportunidade de re-elaboração subjetiva de fantasias relacionadas à condição de soropositivas, proporcionando-lhes a busca de novas formas de lidar com a realidade e com o outro. <br> / Abstract: This dissertation has tried to establish, from theory and psychoanalytic sessions, the relations between the simultaneous experiences of maternity and HIV infection in women attended in an ambulatory specialized in HIV/Aids treatment and prevention, who were diagnosed during pregnancy or within three months of their babies? lives. Both maternity and disease are historical and cultural constructions with antagonistic valuation and associated to socially shared representations, producing subjective effects. While maternity is associated to the transmission of life and to an ideal of love and donation, conferring a greater value to a woman who becomes a mother, the HIV virus and Aids are associated to illness and death. HIV infected persons, specially women, are considered promiscuous and are stigmatized, existing the fantasy that women who have stable relationships are safe from infection. In the West, under the influence of various sciences and of Christianism, a dichotomy has been established between maternity and eroticism. As a result, if sexuality were legitimate for men, its expression in women was seen as a signal of a conduct deviation, a vision that still produces effects nowadays in socially shared practices and moral values. When Freud assigned to sexuality a central place in a subject?s constitution, associated to unconscious desires and essentially connected to obtaining pleasure, he gave it another dimension, disconnecting it from reproductive purposes, at the same time returning to women their eroticized bodies. Regardless of the efforts made by social institutions to contain sexuality by means of rules it goes beyond established limits. The search of pleasure places women in a more vulnerable condition as a result from culturally justified and validated asymmetries in gender relations. Such asymmetry puts an important part of women in a position of submission before men, which has been evidenced in the spoken reports of women attended in the ambulatory. Many persons still have a dichotomic vision between the modest woman and that who freely lives her sexuality. Women who are infected by the virus through sexual intercourse without having a stable relationship are disqualified, while those who have been infected by their husbands are seen as victims of a fatality. Thus, a great number of women attended, infected by the virus, feared the disclosure of their condition and were reluctant in telling their companions about their condition. They were afraid of being left, feared no longer being able to express their sexuality and, many of them, in their fantasies, were afraid of physical violence. Besides such fears, common to other women, pregnant women expressed fear of transmitting the virus to their babies, leading them to a conflict, and many thought they could not be good mothers since they would not be able to breast-feed. Submitted to the current values, they themselves felt valueless. By giving these women a space to speak and to being heard, many of them had the opportunity to subjectively re-make their fantasies related to their serum-positive condition and to search new ways to deal with reality and with others.

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