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Uma crise à lá Minsky?: uma análise da crise financeira sob a ótica de Hyman Minsky

Gzvitauski, Tatiana Rimoli [UNESP] 22 September 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-01-13T13:27:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-09-22. Added 1 bitstream(s) on 2016-01-13T13:31:09Z : No. of bitstreams: 1 000856006.pdf: 1011962 bytes, checksum: ae9cc4f639460c8cca986610b4227af7 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O capitalismo se reproduz através de processos contraditórios. O sistema, em sua fase mais moderna, de acumulação financeirizada, tende a crises especulativas que os mecanismos de mercado não são capazes de regular. Esse é o argumento de teóricos da corrente pós-keynesiana que se propõem a investigar quais comportamentos geram e agravam crises financeiras. Depois da crise iniciada no sistema financeiro norte-americano, Hyman Minsky (1919-1996), pouco abordado até então, voltou ao debate sobre o funcionamento do sistema financeiro e sua regulamentação. Para muitos, a trajetória percorrida pela economia mundial e a ruptura do sistema financeiro se enquadram nas análises do autor, a ponto de ser possível considerar ter havido um Momento Minsky: um profundo e repentino colapso precedido por calmaria e bonança. Através da caracterização da abordagem de Minsky, essa dissertação se propõe a avançar no entendimento do sistema financeiro à procura das causas e corretivos da fragilidade financeira ilustrada pela crise subprime recente / Capitalism reproduces itself through contradictory processes. The system, in its latest phase of financialized accumulation tends to speculative crisis that market mechanisms are not able to regulate. This is the post-Keynesians theoretical argument that intend to investigate what behaviors determine and aggravate the crisis. After the crisis that had trigger in the US financial system, the Post Keynesian Hyman Minsky (1919 - 1996), little explored so far, returned to the discourses of the function of the financial system and its regulation. For many, the road taken by the world economy and the breakdown of the financial system fit into the analysis of the author as to be possible to consider that there was a Minsky moment: a deep and sudden collapse preceded by lull and calm. Through the characterization of Minsky's methodology, this dissertation aims to advance the understanding of the financial system in search for the causes and remedies of Minsky fragility illustrated by the recent subprime crisis
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Minsky, cambio e "finança direta" : a hipotese de instabilidade financeira no contexto institucional dos anos 90

Lourenço, Andre Luis Cabral de 24 July 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Macedo e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-07-24T20:54:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lourenco_AndreLuisCabralde_M.pdf: 568765 bytes, checksum: ac09978322f35dcea2694233897347d2 (MD5) Previous issue date: 1999 / Mestrado
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A crise japonesa dos anos 1990 à luz da hipótese da instabilidade financeira de Hyman Minsky / Japan's crisis in the 1990s under Hyman Minsky's financial instability hypotesis

Hatto, Bruno, 1984- 05 July 2014 (has links)
Orientadores: Daniela Magalhães Prates, Rogério Pereira de Andrade / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-25T08:01:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hatto_Bruno_M.pdf: 2532131 bytes, checksum: 7a4520719a17340411607fc2243a07f2 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A crise econômica que atingiu o Japão durante os anos 1990 interrompeu uma trajetória de quarenta anos de forte crescimento, que conduziu o país de um cenário destruído pela guerra à posição de segunda maior economia do mundo nos anos 1960. O objetivo desta dissertação é analisar os determinantes e consequências dessa crise, utilizando-se como referencial teórico a Hipótese da Instabilidade Financeira desenvolvida por Hyman Minsky. Procura-se argumentar que a forma de atuação dos principais agentes econômicos japoneses (empresas, bancos e famílias) após as mudanças verificadas nos contextos doméstico e externo nos anos 1970 e 1980, cuja interação culminou na crise, pode ser compreendida a partir da teoria minskyana, embora sejam necessárias algumas adaptações para sua aplicação a este caso específico Os argumentos estão organizados da seguinte forma. No primeiro capítulo, apresenta-se a perspectiva teórica utilizada, com base na contribuição original de Minsky e nas análises dessa contribuição realizadas por outros autores pós-keynesianos. No segundo capítulo, descreve-se as principais características do arranjo institucional liderado pelo Estado japonês para estimular o investimento e recuperar a economia do país após a segunda guerra mundial, implantado entre 1950 e o primeiro choque do petróleo em 1973. No terceiro capítulo, analisa-se a desestruturação desse arranjo durante os anos 1970 e 1980, mostrando seus reflexos sobre o comportamento dos agentes e o processo de formação da bolha especulativa no final da década de 1980. Apresenta-se ainda os impactos da desaceleração dos preços dos principais ativos no desempenho da economia japonesa ao longo dos anos 1990, bem como as medidas implementadas pelas autoridades econômicas com o intuito de estimular sua recuperação / Abstract: The economic crisis that stroke Japan during the 1990s broke the growth trajectory that had started forty years earlier and transformed a country destroyed by the Second World War into the second biggest economy in the planet in the 1960s. This paper analyses the causes and consequences of this crisis, using Hyman Minsky's Financial Instability Hypothesis. It argues that the behavior of the main economic agents (enterprises, banks and families) after the changes in the world and domestic economies occurred in the 1970s and 1980s, whose interaction led to the crisis, can be understood under the Minskyan theory, with a few adaptations to this specific case. The paper is separated into three chapters: in the first chapter, it presents the main aspects of Minsky's theory used in the analysis with the contributions of other post-Keynesian authors. In the second chapter, it describes the institutional arrangement commanded by the Japan State that stimulated the economy's recovery between the 1950s and the first oil shock in 1973. In the third chapter, it analyzes how this arrangement was broken during the 1970s and the 1980s, showing the reflexes of this process in the agents' behavior and the formation of the economic bubble in the end of the decade. It also presents the impacts of the deceleration of the asset's prices in the Japanese economy in the 1990s and the actions taken by the economic authorities looking to stimulate the recovery / Mestrado / Teoria Economica / Mestre em Ciências Econômicas
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A hipótese da instabilidade financeira e o encontro de Minsky com a economia brasileira : a experiência das corporações nacionais nos anos 2000 e o caso da Sadia na crise de 2007/2008 / The financial instability hypothesis and Minsky's link with brazilian economy : the experience of national corporations in 2000's and Sadia's case at crisis 2007/2008

Ramos, Luma Souza, 1989- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Simone Silva de Deos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:06:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ramos_LumaSouza_M.pdf: 2334727 bytes, checksum: f53346f9edf5549c88e52ec74363fe6e (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A partir de 2003-2004, inaugurou-se um novo ciclo conjuntural virtuoso na economia brasileira. Ao longo da conjuntura de expansão, as perspectivas e performances dos agentes nacionais se diferenciaram, aproveitando um leque mais amplo de oportunidades que se abriu. As corporações brasileiras utilizaram as melhorias no cenário interno e externo para aprimorar os seus parques industriais, os modelos de gestão, as estratégias concorrenciais e as estruturas patrimoniais. Elas também intensificaram os investimentos em participação e aquisição de outras corporações; direcionaram seus esforços rumo ao crescimento das operações, à diversificação, à sofisticação das aplicações financeiras e à internacionalização das plantas produtivas. Nesse cenário, destaca-se um episódio singular para a economia do Brasil: um conjunto de empresas não-financeiras nacionais apresentaram perdas importantes e se encontraram em situações de de ausência de liquidez e, em alguns casos, insolvência e que, por conseguinte, deram origem à reestruturações organizacionais. Aproximadamente duzentas empresas, segundo dados do BNDES (2011), estavam operando com alta alavancagem no mercado de câmbio e especulando por uma apreciação do real frente ao dólar, em operações target forward. A partir desse entendimento, o objetivo desse trabalho é, com base no arcabouço teórico minskyano, em especial sua hipótese da instabilidade financeira, e tendo como referência as características específicas da economia brasileira, analisar o caso das corporações brasileiras envolvidas em especulação com derivativos cambiais, em 2008. Usar-se-á, nesse intuito, um episódio representativo, o da Sadia (SADIA S.A.). A tipificação deste caso pode ora se contrapor às mudanças nos instrumentos de atuação e opções estratégicas do empresariado nacional, ora comprovar a existência de um capitalismo brasileiro contraditório que leva a sequentes crises e flutuações econômicas. A hipótese que permeará a discussão é que certas empresas brasileiras no momento de bonança e relativa estabilidade macroeconômica, aproveitando-se das demais características existentes no período compreendido entre 2003-2008, passaram a se posicionar, crescentemente, de forma alavancada e especulativa no mercado financeiro, a fim de obterem maiores rendimentos não operacionais no curto prazo, fenômeno este que pode ser enquadrado na perspectiva da Hipótese da Instabilidade Financeira (HIF) de Minsky. Tal comportamento pode ser associado à idéia minskyana de que em períodos de relativa estabilidade e/ou de crescimento econômico, os agentes, ao terem suas expectativas concretizadas e, com consequente, aumento de lucratividade, tendem a diminuir suas percepções de risco, a se alavancarem e, por conseguinte, a deteriorarem suas margens de segurança. Desta forma, períodos de relativa estabilidade conduzem e germinam as sementes para a instabilidade e para as crises. Logo, as conjunturas econômicas, internas e externas, influenciam na tomada de decisão e na alocação dos portfólios dos agentes / Abstract: From 2003-2004, started a new virtuous economic cycle in the Brazilian economy. Along the scenario of expansion, the prospects and performance of national officials differed by leveraging a wide range of opportunities opened. Brazilian corporations used the improvements in the internal and external environment to enhance its industrial parks, business models, competitive strategies and equity structures. They also stepped up investments in participation and acquiring other corporations; directed their operations towards growth, diversification, sophistication of financial investments and internationalization of production plant's efforts. In this scenario, there is a unique episode for Brazil's economy: a set of national non-financial companies reported major losses and found themselves in situations of lack of liquidity and, sometimes, insolvency and therefore gave rise to organizational restructuring. Approximately two hundred companies, according to data from BNDES (2011), were operating with high leverage in the foreign exchange market and speculating on the real appreciation against the dollar in target forward operations. The aim of this work is with a minskian theoretical framework, in particular his financial instability hypothesis, and with reference to the specific characteristics of the Brazilian economy, consider the case of Brazilian corporations involved in speculation on currency derivatives, in 2008. In this order, this study will analyze a representative episode, the Sadia (Sadia SA). This case interpretation can sometimes counteract the changes in the instruments of action and strategic options of the national business, now prove the existence of an adversarial Brazilian capitalism that leads to sequential crises and economic fluctuations. The hypothesis that will permeate the discussion is that certain Brazilian companies at the time of prosperity and relative macroeconomic stability, taking advantage of other existing features in the period 2003-2008, began to put themselves, increasingly so leveraged and speculative financial market to get higher non-operating income in the short-term, a phenomenon that can fix in the context of the Financial Instability Hypothesis (FIH) Minsky. Such behavior could be associated with minskian idea that during periods of relative stability and / or economic growth, the agents when they realized their expectations and, so, increased profitability, tend to decrease their risk perceptions, to leverage and therefore, the safety margins deteriorate. Therefore, periods of relative stability and lead germinate the seeds of instability and seizures. So, economically, internal and external contexts influence in decision-making and allocation of portfolios of agents / Mestrado / Teoria Economica / Mestra em Ciências Econômicas
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A hipótese da fragilidade financeira de Minsky e a regulação financeira

Pegorer, André Fernando 16 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PEGORER_Andre_2011.pdf: 1145704 bytes, checksum: 884d8c9521fd9f9f5d76049a77bd4651 (MD5) Previous issue date: 2012-12-16 / Financiadora de Estudos e Projetos / Given the complexity of financial instruments currently in use, the purpose of this study is to examine, according to the proposed economic theory of Hyman P. Minsky, the factors that led to the recent financial crisis, which began in the mortgage market and expanded throughout the financial system. The residential mortgage market, as well as the financial regulation and supervision frameworks, was examined based on the Financial Fragility Hypothesis and the theory of financial cycles, as proposed by Minsky. The framework that the financial structure created prior to the crisis would not have been possible without the use of credit derivatives. This research finds that the use of credit derivatives were the primary financial instrument that drove the expansion of the credit cycle and produced vast losses during the crisis. This new financial structure, burdened by a complex structured finance, amplified the positive outlook of economic units and that allow very high credit expansion rates for a long period. And its collapse required the ensuing government intervention in the economy. Such intervention, which occurred through fiscal and monetary policies and a direct rescue of failing institutions, was necessary in both preventing the full collapse of the entire financial system and in stabilizing it. This study additionally applies an econometric model of the Minskyan theory to test whether the use of credit derivatives contributed to expanding the fragility of the financial system during its expansion. Finally, the study analyzes the drivers of the strong growth rate of the credit derivatives markets in the context of financial regulation, as such markets are exposed to high risk and therefore have a significant potential to increase financial fragility. / Diante da complexidade dos instrumentos financeiros existentes, este trabalho busca esclarecer, segundo a teoria econômica proposta por Hyman P. Minsky, quais foram os fatores que levaram a crise financeira recente, que teve seu inicio no mercado imobiliário, a se expandir de forma intensa por todo o sistema financeiro internacional. Baseando-se na Hipotese da Fragilidade Financeira e na teoria econômica de ciclos financeiros, propostas por Minsky, foi analisada a estrutura de financiamento imobiliário nos Estados Unidos. As estruturas de regulação e supervisão financeira também foram analisadas aos olhos da teoria Minskyana. Alem disso, foi testada a hipótese de que a estrutura financeira criada neste período não seria possível sem a utilização peculiar dos derivativos de credito. Estes foram identificados como sendo o principal instrumento financeiro tanto no estimulo do ciclo de ascensão do credito quanto no colapso da nova estrutura financeira, que, permeada por produtos estruturados complexos, exacerbou as expectativas positivas dos agentes ao permitir que elevadas taxas de crescimento do credito fossem mantidas por um longo período de tempo. Com o colapso desta estrutura, fez-se necessária a intervenção do governo na economia. As intervenções, que ocorreram através de políticas fiscais, monetárias e de socorro as instituições em estado precário, foram necessárias para evitar o colapso do sistema financeiro e restabelecer a estabilidade do mesmo. Diante destes ocorridos e tento em vista a interação existente entre os diferentes agentes financeiros, foi criado um modelo testável empiricamente para a teoria Minskyana. Este modelo buscou responder se o amplo uso de derivativos de credito foi capaz de aumentar a fragilidade financeira de todo o sistema durante o período de expansão econômica. Por fim, a estrutura regulatória dos derivativos financeiros foi analisada de forma a ilustrar os motivos que levaram ao amplo crescimento do mercado de derivativos de credito, um mercado marcado por elevada exposição a riscos e, portanto, propenso a contribuir com a elevação da fragilidade financeira.
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Indicador de fragilidade financeira externa : uma análise para o Brasil pós-1995

Xavier, Douglas Henrique de Souza 22 February 2017 (has links)
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação é um esforço de ampliação da Hipótese de Instabilidade Financeira de Minsky (1986) para economias abertas, a fim de investigar o grau de fragilidade financeira externa a que o Brasil esteve submetido no período pós-1995. Para tanto, foi construído o Indicador de fragilidade financeira externa (IFFE) com base nos fluxos financeiros e reais do balanço de pagamentos, para que fosse possível averiguar a composição – e, com isso, a estabilidade – dos fluxos de divisas que fluem e refluem para o País (e para os países em geral, pois ao ser baseado no BPM6 do Fundo Monetário Internacional, o IFFE tem aplicação ampla). Subsidiariamente, ao permitir inferir a postura dos fluxos internacionais reais e financeiros, o IFFE permite concluir qual a sustentabilidade (ou seja, a maior ou menor fragilidade financeira) da disponibilidade de divisas do País para cumprir com os compromissos em moeda estrangeira, o que é feito com a classificação do comportamento do setor externo em relação às posturas financeiras apontadas na teoria minskyana, com a utilização de parâmetros elaborados nessa dissertação. Os resultados da aplicação do IFFE para o Brasil no período analisado apontaram que o estoque de reservas internacionais do País, que foi crescente no período investigado, foi composto majoritariamente por divisas advindas da Conta financeira, uma vez que os déficits em Transações correntes também tiveram tendência de crescimento no período (só houve superávits no período de 2003 a 2007), tornando imperativo o financiamento externo das transações com o resto do mundo. Além disso, a predominância da postura Especulativa nos trimestres analisados demonstrou que o estoque de reservas é composto de forma expressiva com recursos mais voláteis, o que imprime maior nível de fragilidade financeira externa e dependência em relação a esses capitais, visto que eventuais movimentos bruscos deles, em reflexo a episódios de instabilidade nos mercados financeiros, podem consumir rapidamente esse estoque. / This dissertation is an effort to expand Minsky's Financial Instability Hypothesis (1986) for open economies in order to investigate the external financial fragility which Brazil was subjected in the post-1995 period. For that, the External Financial Fragility Indicator (IFFE) was constructed based on the balance of payments’ financial and real flows, with the object analyze the composition – and hence the stability – of the flows of foreign exchange entering and leaving the country (and for the countries in general, since it is based on BPM6 of the International Monetary Fund, the IFFE has wide application). Alternatively, by making it possible to infer the position of the international real and financial flows, the IFFE allows us to conclude the sustainability (that is, the greater or lesser financial fragility, of the country's foreign exchange availability) to comply with foreign currency commitments, with the classification of the behavior of the external sector in relation to the financial postures pointed out in the Minsky’s theory, using the parameters elaborated in this dissertation. The results of the application of the IFFE to Brazil in the analyzed period indicated that the country's stock of international reserves, which was increasing in the investigated period was composed mainly by currencies from the financial account, considering current account deficits also showed a growth trend in the period (there were only surpluses in the period from 2003 to 2007), making external financing of transactions with the rest of the world imperative. Besides the predominance of the Speculative posture in the analyzed quarters showed that the stock of reserves relies in an expressive way with more volatile resources, which implies a greater level of external financial fragility and dependence in relation to these capitals, seeing that eventual sudden movement s of them, in response to episodes of instability in the financial markets, can quickly consume this stock. / Dissertação (Mestrado)
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Marx, Keynes e Minsky: a supremacia das finanças no capitalismo contemporâneo

Camargo, Leonardo de Carvalho 27 August 2009 (has links)
In the last three decades of the twentieth century and the first of the internal forces of the capitalist system have changed in such a way, that show has achieved a new kind of capitalism that currently in force. It is a type of financial capitalism - with the globalization of high finance as its ultimate expression. This new corporate arrangement is characterized by chronic instability that leads to many problems on a global scale. From which highlights the supremacy of the financial sphere on the production. This supremacy is a destabilizing component of investment, the financing of productive activities, employment and income. Moreover, dismantled the National States and its ability to intervene in order to bring discipline and order to the system. National states were also affected in their capacity to create and effectively implement policies aiming at full employment and better generation and distribution of income and wealth. From the middle of last century, historical and structural forces emerged and were expanded in contemporary capitalism. This junction with the structural history has made possible the dominance of finance mainly through their higher aspect: the financial globalization (Chapter I). The effort of this dissertation focuses on the argument that the supremacy of finance is a characteristic inherent in the modus operandi of capitalism and that if the system does not suffer the imposition of rules and discipline, crises and instability are increasing, and entail more harm to society as a whole. To consolidate this argument, the study draws on the analysis of three thinkers who, in their conceptions and theoretical formulations, pointed to a clear and endogenous tendency in capitalism for the supremacy of finance. Marx's analysis of the actual movements of capital and its developments culminating in the absolute form of wealth expressed by the fictitious capital (Chapter II); Keynes with his revolutionary interpretation of an economy that is essentially monetary and in which the agents, faced with the expectations arising from an uncertain future, opt for more liquid assets, thus depressing the investment and productive activity (Chapter III), and Minsky with his hypothesis of financial fragility, which is a result of a complex economy that needs funding for the growth in a world characterized by unpredictability of economic activity over time (Chapter IV). Are the theoretical and analytical here used to undergird and support the argument that the supremacy of finance is an inherent feature of the development of the capitalist system of production. / Nas últimas três décadas do século XX e na primeira deste, as forças internas do sistema capitalista se alteraram de um tal modo, que denotam ter surgido um novo tipo de capitalismo que atualmente vigora. É um capitalismo de tipo financeiro tendo a globalização das altas finanças como sua expressão máxima. Este novo arranjo societário é caracterizado por uma instabilidade crônica que acarreta inúmeros problemas em escala global. Dentre os quais, destaca-se a supremacia da esfera financeira sobre a produtiva. Tal supremacia é uma componente desestabilizadora do investimento, do financiamento das atividades produtivas, do emprego e da renda. Além do mais, desarticulou os Estados Nacionais e sua capacidade de intervenção visando dar disciplina e ordem ao sistema. Os Estados Nacionais também foram afetados na sua condição de criarem e efetivamente implementarem políticas objetivando o pleno emprego e a melhor geração e distribuição da renda e da riqueza. A partir de meados do século passado, forças histórico-estruturais surgiram e se ampliaram no capitalismo contemporâneo. Uma tal junção do estrutural com o histórico tornou possível à supremacia das finanças, principalmente por intermédio de sua vertente maior: a globalização financeira (Capítulo I). O esforço desta Dissertação está centrado no argumento de que a supremacia das finanças é uma característica inerente ao próprio modo de funcionamento do capitalismo e que, se o sistema não sofrer a imposição de regras e disciplina, as crises e a instabilidade serão cada vez mais intensas e acarretarão mais males para o conjunto da sociedade. Para embasar este argumento, o estudo se vale das análises de três pensadores que, nas suas concepções e formulações teóricas, apontaram para uma nítida e endógena tendência no capitalismo para a supremacia das finanças. Marx com a análise dos movimentos reais do capital e seus desdobramentos que culminam na forma absoluta da riqueza expressa pelo capital fictício (Capítulo II); Keynes com a sua revolucionária interpretação de uma economia que é essencialmente monetária e na qual os agentes, ao se depararem com as expectativas advindas de um futuro incerto, optam por ativos mais líquidos, deprimindo assim, o investimento e a atividade produtiva (Capítulo III); e Minsky com sua hipótese da fragilidade financeira, que é conseqüência de uma economia complexa que necessita de financiamento para o seu crescimento em um mundo caracterizado pela imprevisibilidade da atividade econômica ao longo do tempo (Capítulo IV). São os referenciais teórico-analíticos aqui utilizados para embasar e sustentar o argumento de que a supremacia das finanças é uma característica imanente do desenvolvimento do sistema capitalista de produção. / Mestre em Economia

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