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Pacientes com acidente vascular cerebral: validaÃÃo de definiÃÃes constitutivas e operacionais construÃdas para o resultado mobilidade / Patients with stroke: validation the constitutive and operational definitions created for the mobility nursing outcome.Rafaella Pessoa Moreira 07 December 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O estudo teve como objetivo construir e validar as definiÃÃes constitutivas e operacionais do resultado Mobilidade e dos seus indicadores presentes na ClassificaÃÃo dos Resultados de Enfermagem (NOC, 2010). Estudo do tipo metodolÃgico, realizado em trÃs etapas: anÃlise de conceito, validaÃÃo por especialistas e validaÃÃo clÃnica do instrumento. Para a seleÃÃo das produÃÃes utilizou-se o acesso on-line a cinco bases de dados: Scopus, Pubmed, Cinahl, Cochrane e Lilacs, com os descritores: Mobility, Stroke, nursing e suas sinonÃmias nas lÃnguas portuguesa e espanhola. Identificaram-se 1.521 artigos e apÃs seleÃÃo criteriosa resultaram 49 artigos. Entre os diferentes paÃses, destacam-se os artigos publicados no Canadà (26,7%), sobretudo das produÃÃes a partir de 2001 (95,9%) por fisioterapeutas (34,6%), em unidades de reabilitaÃÃo (61,5%). Os atributos identificados para Mobilidade foram: andar, ficar em pÃ, sentar, colocar a perna de um lado para outro, virar-se, iniciar e parar a locomoÃÃo, subir escadas, funÃÃo motora, transferÃncia e habilidade motora. Para LimitaÃÃo da mobilidade: hemiplegia, hemiparesia, dÃficit na marcha e habilidade motora diminuÃda. TambÃm foi construÃdo um caso modelo e um caso contrÃrio e identificados antecedentes e consequentes para Mobilidade e LimitaÃÃo da mobilidade. ApÃs a anÃlise de conceito nesta etapa foi possÃvel propor um instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais para os indicadores do resultado Mobilidade empregando alguns princÃpios da psicometria. Este foi submetido à avaliaÃÃo de 23 enfermeiros especialistas que atenderam aos critÃrios adaptados de Fehring (1994). Os dados foram compilados no programa Microsoft Office Excel 2007 e analisados pelo SPSS versÃo 19.0. A maioria dos especialistas era do sexo feminino (95,7%), trabalhava no Estado do Cearà (76,0%) em instituiÃÃo de ensino superior e em hospitais (56,5%), era mestre (78,3%) e tinha experiÃncia de trabalhos com mobilidade e/ou AVC. Observou-se que os indicadores Correr, Saltar, Rastejar e Movimentos realizados com facilidade apresentaram para a maioria dos critÃrios da psicometria proporÃÃes estatisticamente inferiores a 85%. AlÃm disso, a maior parte dos enfermeiros sugeriu a retirada destes indicadores por julgÃ-los nÃo representativos para pacientes que tiveram AVC. Assim, estes indicadores foram excluÃdos ao se construir o instrumento para ser aplicado na etapa de validaÃÃo clÃnica do instrumento. A coleta de dados da terceira etapa ocorreu no ambulatÃrio de neurologia de um hospital de referÃncia para tratamento de pacientes com AVC no Cearà e todos os aspectos Ãticos foram respeitados em todas as etapas do estudo. ApÃs a confirmaÃÃo da presenÃa do diagnÃstico de enfermagem Mobilidade fÃsica prejudicada em pacientes que tiveram AVC pela pesquisadora do estudo, uma dupla de enfermeiras aplicou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais construÃdas e validadas nas duas primeiras etapas do estudo enquanto a outra dupla aplicou o mesmo instrumento sem as definiÃÃes. Ao analisar as avaliaÃÃes entre as enfermeiras, houve similaridade entre a dupla de avaliadores que utilizou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais para todos os indicadores e entre a dupla que utilizou o instrumento sem estas definiÃÃes ao aplicar os testes estatÃsticos de Friedman e o Coeficiente de CorrelaÃÃo Intraclasse. Ao aplicar este coeficiente para os indicadores EquilÃbrio, Andar, Movimento das articulaÃÃes e Desempenho no posicionamento do corpo identificou-se maior correlaÃÃo entre as avaliadoras que empregaram as definiÃÃes quando comparadas com as que nÃo utilizaram. Jà para os indicadores Marcha, Movimento dos mÃsculos, Desempenho na transferÃncia e CoordenaÃÃo, foi maior a concordÃncia entre as enfermeiras que nÃo adotaram as definiÃÃes. Mas, de forma geral, observou-se que para a maioria dos indicadores houve maior concordÃncia entre a dupla que usou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais. No entanto, recomenda-se a realizaÃÃo de outras pesquisas de validaÃÃo com o resultado de enfermagem Mobilidade tanto em paciente com AVC como em diversas outras situaÃÃes clÃnicas. Esta pesquisa poderà contribuir para o aperfeiÃoamento da taxonomia da NOC. / The study aimed at identifying and validating the constitutive and operational definitions of the mobility outcome and its indicators present in the Nursing Outcomes Classification (NOC 2010). The study was of methodology type and was performed in three stages: concept analysis, validation by specialists and clinical validation of the instrument. For the selection of productions it was used the online access to five databases: Scopus, PubMed, Cinahl, Lilacs and Cochrane, with the descriptors: mobility, stroke, nursing and their synonyms in both Portuguese and Spanish languages. 1521 articles were identified in all the databases searched and a careful selection resulted in 49 articles. Amongst the fifteen different countries, we highlight the articles published in Canada (26.7%), especially works from 2001 (95.9%) by physiotherapists (34.6%) in rehabilitation units (61.5 %). The attributes identified for Mobility were: walking, standing, sitting, placing the leg side to side, turning around, start and stop walking, climbing stairs, motor function, transfer and motor skill. For Mobility limitation: hemiplegia, hemiparesis, gait deficit and decreased motor skills. It was also created a sample case and an opposite case and were identified antecedents and consequences for both terms Mobility and Mobility limitation. After the concept analysis stage, it was brought forward an instrument with the constitutive and operational definitions for the indicators of the Mobility outcome by using the principles of psychometrics. This instrument was assessed by 23 specialist nurses who met the criteria adapted from Fehring (1994). The data were compiled into a spreadsheet program Microsoft Office Excel 2007 and analyzed by SPSS version 16.0. Most specialists was female (95.7%), worked in the State of Cearà (76.0%) in institution of higher education and hospitals (56.5%), was a master (78.3%) and had experience working with mobility and / or stroke. It was noted that the following indicators: Run, Jump, Crawl and Movements performed with ease showed ratios statistically less than 85% for most of the psychometrics criteria. Moreover, most of the nurses suggested the removal of these indicators by judging they were not representative for patients who had strokes. Thus, these indicators were excluded when defining the instrument to be applied in the clinical validation of the instrument stage. The data collection for the third stage took place in the neurology first-aid room of a referral hospital for treatment of patients with stroke in Cearà State and all ethical aspects have been followed at all stages of the study. After the researcher of the study confirmed the existence of the Impaired physical mobility nursing diagnosis in patients who had stroke, a pair of nurses applied the instrument with the constitutive and operational definitions identified and validated in the first two stages of the study while another pair used the same instrument without the definitions. As for the analysis of the nurses evaluations, there was similarity amongst the pair of evaluators who used the instrument with the constitutive and operational definitions for all indicators and amongst the pair who used the instrument without these definitions in applying the statistical tests from Fridman and the Intraclass Correlation Coefficient. With the use of this coefficient to such indicators: Balance, Walking, Joint movement and Body positioning performance, it was found a higher correlation between the evaluators who used the definitions as compared to those who did not. As for the following indicators: Gait, Muscle movement, Performance in the transfer and coordination, the agreement was higher amongst the nurses who did not adopt the definitions. But overall, it was observed that for most indicators there was greater agreement amongst the pair who used the instrument with the constitutive and operational definitions. However, it is recommended to execute other validation researches with the Mobility nursing outcome in patients with stroke and in several other clinical situations as well. This research may contribute to the improvement of the NOC taxonomy.
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ConstruÃÃo e validaÃÃo de um manual de orientaÃÃes a familiares de pessoas com mobilidade fÃsica prejudicada / Construction and validation of an orientation manual for relatives of people with impaired physical mobilityLuciene Miranda de Andrade 25 February 2011 (has links)
nÃo hà / O estudo teve como objetivo construir e validar uma tecnologia educativa para a promoÃÃo da saÃde em pessoas com mobilidade fÃsica prejudicada. Trata-se de uma pesquisa metodolÃgica do tipo desenvolvimento, realizada em um hospital de emergÃncia na cidade de Fortaleza-CE. O estudo compreendeu trÃs momentos: construÃÃo do Manual, validaÃÃo de conteÃdo e testagem clÃnica. No primeiro momento foram realizados estudos que subsidiaram a construÃÃo do Manual; no segundo, para validaÃÃo de conteÃdo foi utilizado um questionÃrio tipo Escala de Likert com os indicadores para avaliaÃÃo da qualidade, de forma a determinar o nÃvel de concordÃncia entre os juÃzes; e no terceiro, para testagem clÃnica aplicou-se o Manual a cuidadores de pacientes com dÃficits na mobilidade fÃsica e dependÃncia total ou parcial de cuidados. A amostra para validaÃÃo de conteÃdo foi constituÃda por sete juÃzas, experts nas Ãreas de educaÃÃo e neurologia, e a amostra para testagem clÃnica foi de 30 cuidadores selecionados mediante critÃrios de inclusÃo e exclusÃo. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comità de Ãtica em Pesquisa do Hospital Instituto Dr. Josà Frota, sob o protocolo N 110.316/09. No processo de construÃÃo do Manual primeiramente foram realizados estudos que subsidiaram a seleÃÃo do tema e do conteÃdo, em seguida o editor de arte confeccionou o Manual, que teve um formato de histÃria com desenhos representando os personagens e descrevendo os procedimentos de forma detalhada e simples. Os pareceres das juÃzas quanto ao Manual teve como base os itens abordados e apresentaram uma variaÃÃo do percentual de concordÃncia (concordo plenamente/concordo) de 42,9% a 100%. Entre as que se mantiveram neutras a variaÃÃo foi de 14,3% a 57,1%, e entre as discordantes (discordo plenamente/discordo) a variaÃÃo foi de 14,3% a 42,9%. Os itens 3, 6, 10, 13 e 14 apresentaram concordÃncia entre as juÃzas inferior a 70% e necessitaram de revisÃo e reestruturaÃÃo para o alcance dos objetivos propostos neste estudo. Na testagem clÃnica os pareceres dos cuidadores quanto aos itens abordados apresentaram uma variaÃÃo do percentual de concordÃncia (concordo plenamente/concordo) de 90,0% a 100%. Entre os que se mantiveram neutros ou discordantes nÃo foram identificadas variaÃÃes, mantendo-se ambas as categorias, respectivamente, entre 6,7% e 3,3%. O valor estabelecido para tornar um indicador vÃlido foi igual ou superior a 70%, e nesta etapa todos foram considerados vÃlidos. Dentre as sugestÃes das juÃzas destacam-se: diminuiÃÃo de alguns textos, reformulaÃÃo de termos tÃcnicos nÃo acessÃveis a leigos, melhor clareza em algumas ilustraÃÃes e alteraÃÃes na sequÃncia das orientaÃÃes. Os cuidadores sugeriram o uso contÃnuo do Manual no hospital, iniciando sua utilizaÃÃo logo apÃs a admissÃo, para, assim, contribuir no processo de recuperaÃÃo do seu familiar. Eles afirmaram que apÃs as orientaÃÃes conseguiram se sentir mais seguros e que as informaÃÃes seriam importantes para quando estivessem no domicÃlio. As anÃlises realizadas reforÃam a relevÃncia de serem elaboradas novas tecnologias voltadas à prÃtica educativa dentro do ambiente hospitalar, alÃm da necessidade de preparo dos profissionais por meio da capacitaÃÃo contÃnua em serviÃo para que o cuidado se desenvolva de forma adequada e com seguranÃa. / This study aimed to construct and validate educative technology for health promotion in people with impaired physical mobility. This methodological development study was carried out at an emergency hospital in Fortaleza-CE, Brazil. The study involved three phases: construction of the manual, content validation and clinical testing. First, studies were accomplished to support the construction of the manual. Second, for content validation purposes, a Likert-style questionnaire was used, including the quality assessment indicators, so as to determine the inter-rater agreement level. Third, for clinical testing, the manual was applied to caregivers of patients with impaired physical mobility and full or partial dependence for care. The content validation sample consisted of seven judges who were experts in education and neurology, while the clinical test sample comprised 30 caregivers, selected through inclusion and exclusion criteria. Approval for this research was obtained from the Institutional Review Board at Hospital Instituto Dr. Josà Frota, under protocol No 110.316/09. In the construction process of the manual, first, studies were accomplished to support the selection of the theme and contents. Next, the art editor was contacted to elaborate the manual, in the form of a history with drawings, representing the characters and describing the procedures in a detailed and simple way. The expertsâ opinions on the manual were based on the addressed items and the variation in agreement percentages (fully agree/agree) ranged from 42.9% to 100%. The variation in neutral answers went from 14.3% to 57.1% and, among disagreements (fully disagree/disagree), from 14.3% to 42.9%. Inter-rater agreement levels for items 3, 6, 10, 13 and 14 were lower than 70%, demanding review and restructuring to achieve the goals proposed in this study. In clinical testing, agreement levels (fully agree/agree) among the caregiversâ opinions on the addressed items ranged from 90.0% to 100%. No variations were identified among caregivers who stayed neutral or disagreed, with both categories corresponding to 6.7% and 3.3%, respectively. The level set to validate an indicator was 70% or more and, in this phase, all indicators were considered valid. Among the expertsâ suggestions, the following stand out: reduce some texts, reformulate technical terms not accessible to lay people, clarify some illustrations and alter the sequence of orientations. The caregiversâ suggested the continuous use of the Manual at the hospital, starting its use soon after admission, so as to contribute to the recovery process of their relative. They affirmed that, after the orientations, they managed to feel safer and that the information would be important when they would be at home. The analyses reinforce the relevance of elaborating new technologies for educative practice in the hospital environment, besides the need to prepare the professionals through continuous in-service training, so that care is developed adequately and safely.
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Habilidades funcionais e necessidade de assistência na síndrome de Rett / Functional abilities and caregiver assistance in Rett syndromeMonteiro, Carlos Bandeira de Mello 16 March 2007 (has links)
A síndrome de Rett (SR) é um distúrbio neurológico progressivo de causa genética que afeta quase exclusivamente o sexo feminino. É causada por mutações, geralmente esporádicas, do gene MECP2, localizado no cromossomo X. Apresenta como características principais: estagnação no desenvolvimento neuropsicomotor, perda de comunicação, do contato visual, do interesse por pessoas e objetos e estereotipias manuais. Em conseqüência do grave comprometimento cognitivo e motor, as portadoras de SR têm muita dificuldade em realizar as tarefas do dia-a-dia. O objetivo desse trabalho foi avaliar as habilidades funcionais e averiguar as necessidades de assistência do cuidador, conforme determinadas pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Esse instrumento de avaliação, que possui 197 itens nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social, foi aplicado em 64 portadoras de SR que preenchiam os critérios para a forma clássica da doença. Elas tinham idade entre 2 e 26 anos, com média de 10 anos. Entre as 73 atividades da área de autocuidado do PEDI, 52 (71,2%) não foram realizadas por qualquer criança; na área de mobilidade, entre as 59 atividades propostas, 8 (13,5%) não foram feitas pelas portadoras de SR; e finalmente na área de função social, nenhuma das 50 (76,9%) entre 65 atividades foi realizada. O desempenho médio ajustado em escala de 0 a 100 para a área de autocuidado foi de 8,9/100, variando de 0 a 26; para a de mobilidade, foi em média de 30,2/100, variando de 1,7 a 74,5; e a de função social foi de 5,2/100, com variação de 0 a 21,5. A necessidade de assistência foi, de forma complementar, maior nas áreas de autocuidado e função social do que na de mobilidade. Não encontramos, em nossa amostra, uma relação entre a idade e o grau de incapacidade, sugerindo que as portadoras de SR apresentam um nível de comprometimento que é, desde o início, bastante grave. Infelizmente, o menor comprometimento da mobilidade, comparado com as áreas de autocuidado e função social, não traz vantagens adaptativas ou maior independência às portadoras de SR. / Rett syndrome (RS) is a progressive neurological disturbance of genetic cause that affects females almost exclusively. It is caused by mutations, usually sporadic, of the MECP2 gene located in the X chromosome. Presented as main characteristics: stagnation in neuromotor development; losses of communication, visual contact, interest for people and objects; and manual stereotypes. In consequence to the serious cognitive and motor compromise, the RS patients have great difficulty in accomplishing day-to-day tasks. The objective of this work was to evaluate the functional abilities and to discover the needs of assistance by the caregiver, conforming to the established Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). That evaluation instrument, which possesses 197 items in the areas of self-care, mobility and social function, was applied to 64 individuals with RS that matched the criteria for the classic form of the disease. Their ages ranged between 2 years and 26 years, with an average of 10 years. Among the 73 PEDI activities in the area of self-care, 52 (71.2%) were not accomplished by any child; in the area of mobility, among the 59 proposed activities, 8 (13.5%) were not done by any RS patient; and finally in the area of social function, none of the 50 (76.9%) activities among 65 were accomplished. The average performance adjusted in a scale from 0 to 100 for the area of self-care was of 8.9/100, varying from 0 to 26; for mobility, it was an average of 30.2/100, varying from 1.7 to 74.5; and of social function was 5.2/100, with variation from 0 to 21.5. The need of attendance was, in a complementary way, greater in the self-care areas and social function than in mobility. We didn\'t find, in our sample, a relationship between the age and the degree of incapacity, suggesting that RS individual present a compromising level that is from the beginning quite serious. Unfortunately, the smallest compromise of mobility, compared with the areas of self-care and social function, doesn\'t bring adaptive advantages or greater independence to the RS patients.
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Anemia e envelhecimento: panorama populacional e associação com desfechos adversos em saúde - estudo SABE / Anemia and aging: population overview and association with adverse health outcomes - SABE StudyCorona, Ligiana Pires 26 February 2014 (has links)
Introdução: A anemia é a disfunção hematológica mais comumente encontrada nas pessoas idosas tendo, entre os que residem na comunidade, uma prevalência próxima de 10 por cento . Associa-se a várias condições crônicas e tem significativo impacto nos desfechos de saúde como fragilidade, mobilidade comprometida e comprometimento funcional. Objetivo: Avaliar os fatores associados à anemia e sua associação com desfechos adversos em saúde nas pessoas idosas do município de São Paulo. Métodos: Estudo observacional transversal de base populacional, com amostragem probabilística representativa, onde foram avaliados 1256 pessoas com idade igual e superior a 60 anos em 2010. A anemia foi diagnosticada a partir da concentração sanguínea de hemoglobina, de forma contínua e categorizada segundo parâmetros estabelecidos pela OMS (mulheres:<12g/dL; homens:<13g/dL). A regressão logística hierárquica foi utilizada para avaliar os fatores associados à presença de anemia e a associação de anemia com desfechos adversos em saúde. Resultados: A prevalência de anemia foi de 7,7 por cento na população e os fatores significativamente associados após ajuste foram idade mais avançada, diabetes e câncer referidos e presença de sintomas depressivos. Em relação aos desfechos adversos, a anemia permaneceu significativamente associada à fragilidade (OR=5,19; IC95 por cento =2,41-11,20) e mobilidade comprometida (OR=2,10; IC95 por cento =1,19-3,69). Com relação à concentração de hemoglobina, quanto maiores os valores, menores as chances de fragilidade (OR=0,91; IC95 por cento =1,03;1,08) e mobilidade comprometida (OR=0,81; IC95 por cento =0,67;0,97). As probabilidades de ocorrência de desfechos adversos quando se adota os parâmetros estabelecidos pela OMS são próximas de 20 por cento . Conclusão: A prevalência de anemia em pessoas idosas residentes no Município de São Paulo se aproxima de valores encontrados em outras populações. A doença foi associada à idade avançada, presença de diabetes, câncer e sintomas depressivos. Entre os desfechos adversos, a anemia foi associada à mobilidade comprometida e fragilidade. A alta probabilidade de ocorrência desses desfechos quando se considera os parâmetros vigentes reforça a necessidade de discutir a adequação dos pontos de corte para esse grupo etário, que auxiliaria na atuação mais precoce dos profissionais de saúde no tratamento da anemia e, consequentemente, evitaria, postergaria ou reverteria os desfechos adversos associados à doença. / Introduction: Anemia is the most commonly hematologic disorder in older adults, with a prevalence of approximately 10 per cent in community-living elderly. It is associated with several chronic diseases and other adverse health outcomes, such as impaired mobility, frailty and difficulties in activities of daily living (ADL). Objective: To evaluate factors associated to anemia and its relationship with adverse health outcomes in the older adults living in São Paulo, Brazil. Methods: An observational cross-sectional population-based study, with a representative sample, which evaluated 1256 elderly ( 60 years) in 2010. The hemoglobin blood concentration was considered continuous or categorized as anemia according to WHO cutoffs (women: <12g/dL; Men: <13g/dL). We used hierarchical logistic regression to assess factors associated with the presence of anemia, and to evaluate the association of anemia with adverse health outcomes. Results: The prevalence of anemia was 7.7 per cent , among older adults, and the factors that remain statistically significant after adjustment are higher age, presence of diabetes, cancer and depressive symptoms. When considering adverse health outcomes, anemia remained significantly associated with frailty (OR=5.19, 95 per cent CI=2.41,11.20) and mobility difficulty (OR=2.10, 95 per cent CI=1.19, 3.69). Hemoglobin continuous concentration showed negative effect on the probability of outcomes - the higher the blood hemoglobin, the less chance of frailty (OR=0.91, 95 per cent CI=1.03,1.08) and mobility difficulty (OR=0,81, 95 per cent CI=0.67, 0.97). The probabilities of outcomes when the current cutoffs for anemia are adopted are about 20 per cent . Conclusion: The prevalence of anemia in the older adults in São Paulo is close to the values found in other populations. The disease was associated with advanced age, presence of diabetes, cancer and depressive symptoms. Among health outcomes, anemia was associated to impaired mobility and frailty.The high probability of outcomes when the current WHO cutoff are take into account reinforces the discussion of rising the cutoff points for the older population, and even if it brings a greater burden for health services, it could help health professionals in early intervention for treatment of anemia, and thus prevent, delay or reverse the adverse outcomes.
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Avaliação da mobilidade da coluna cervical e do segmento vertebral C1/C2 com o flexion rotation test em pacientes com migrânea episódica e crônica / Evaluation of the mobility of the cervical spine and vertebral segment C1/C2 with the flexion rotation test in patients with episodic migraine and chronicOliveira, Ana Izabela Sobral de 13 May 2016 (has links)
Objetivo: Investigar a mobilidade cervical e do segmento C1/C2 com o Flexion Rotation Test (FRT) em pacientes com migrânea crônica e episódica, e analisar a influência da cronicidade, da incapacidade cervical e da alodinia cutânea nessa mobilidade. Métodos: Foram avaliadas 85 mulheres com idade de 18 a 55 anos divididas em três grupos: migrânea crônica (MC)(n=25), migrânea episódica (ME)(n=30) e controle (n=30). O FRT e a avaliação da amplitude de movimento cervical foram avaliados com o instrumento CROM® acoplado a cabeça. Foram realizadas três repetições de cada movimento, aleatorizadas previamente. A média das repetições foi utilizada para a análise dos dados. A incapacidade cervical foi avaliada pelo Neck Disability Index e a alodinia cutânea pelo Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). Quanto a mobilidade, os grupos foram comparados utilizando o teste Manova com pós teste de Bonferroni. A razão de prevalência foi utilizada para identificar a associação entre o diagnóstico de migrânea e a cronicidade com a mobilidade do segmento C1/C2. A regressão linear simples foi usada para identificar a influência da incapacidade cervical e da alodinia cutânea no FRT. Resultados: Todos os grupos diferiram nos valores do FRT (MC = 25.79º e 26.81º; ME = 33.44º e 32.18º; controle= 41.98º e 40.18º; nos movimentos a direita e esquerda, respectivamente, p<0.05). Apenas o grupo MC diferiu na amplitude de movimento cervical (p<0.05) do grupo controle em todos os movimentos. Pacientes com migrânea apresentaram 2.85 vezes mais associação ao risco de apresentar hipomobilidade no segmento C1/C2 comparado aos controles. A incapacidade cervical influenciou em 19% a amplitude desse segmento independente do diagnóstico de migrânea, enquanto que a alodinia cutânea não apresentou influência significativa. Conclusão: Mulheres com migrânea apresentam reduzida amplitude de movimento cervical, especialmente no segmento C1/C2, e maior risco de desenvolver hipomobilidade cervical superior comparado a mulheres sem cefaleia, sendo este risco aumentado pela cronicidade da doença. Além disso, a incapacidade cervical influencia no resultado do FRT, contrariamente a alodinia cutânea / Objective: To investigate the cervical and C1/C2 mobility with the Flexion Rotation Test (FRT) in patients with chronic and episodic migraine, and analyze the influence of the chronicity, cervical disability and cutaneous allodynia in this mobility. Methods: Were analyzed 85 women with age between 18 and 55 years, divided in three groups: chronic migraine (CM)(n=25), episodic migraine (EM)(n=30) and control (n=30). The FRT and cervical range of motion has been applied with the CROM® device coupled to the head. Were conducted three repetitions of each movements, randomized previously. The mean of the repetitions was used for data analysis. Cervical disability was assessed by the Neck Disability Index and cutaneous allodynia by the Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). As for mobility, the groups were compared using MANOVA test with post-hoc de Bonferroni. The prevalence ratio was used to identify the association between the migraine diagnostic and chronicity with C1/C2 mobility, and simple linear regression was used to identify the influence of cervical disability and cutaneous allodynia in FRT. Results: All groups differed in the FRT (CM = 25.79º and 26.81º; EM = 33.44º and 32.18º; control = 41.98° and 40.18º; right and left movements, respectively, p <0.05). Only, CM group differed in cervical range of motion (P <0.05) to the control group in all movements. Migraine patients shows 2.85 times more association with risk for C1/C2 hypomobility compared to controls. Cervical disability influenced by 19% the ranger of this segment independent the diagnosis of migraine, while the cutaneous allodynia has not a significant influence. Conclusion: Women with migraine have reduced cervical range of motion, especially in the C1/C2 segment, and higher risk of develop superior cervical hypomobility compared to women without headache, and this risk was increased by the chronicity. Also, cervical disability influence the FRT, in contrast to cutaneous allodynia
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Rendimiento físico y fuerza muscular en pacientes adultos mayores con diabetes y sin diabetes de un hospital público de Lima (Perú) / Physical performance and muscle strength in older patients with and without diabetes from a public hospital in Lima, PeruPalacios Chávez, Milenka, Dejo Seminario, Christine, Mayta-Tristan, Percy 05 1900 (has links)
El texto completo de este trabajo no está disponible en el Repositorio Académico UPC por restricciones de la casa editorial donde ha sido publicado. / OBJECTIVE: To assess the relationship between physical performance (PP) and muscle strength (MS) in elderly subjects with and without diabetes in a public hospital of Lima, Peru. SUBJECTS AND METHOD: A cross-sectional analysis of subjects aged 60 years or older with and without diabetes. MS was measured with a handheld dynamometer, and PP with the «timed get-up-and-go» test. Nutritional status was determined using body mass index, body fat percentage measured with a handheld fat loss monitor and protein intake based on the 24-hour recall. Age, sex, and history of hospitalization and supplementation were also recorded. The association was assessed using adjusted prevalence ratios. RESULTS: Overall, 139 patients with diabetes (26.6% with low PP and 13.7% with decreased MS) and 382 subjects without diabetes (36.6% with low PP and 23.0% with decreased MS) were evaluated. No association was found between T2DM and MS (aPR: 0.99; 95% CI: 0.67-1.57) or PP (aPR: 1.13; 95% CI: 0.84-1.52). Protein and supplement consumption was also unrelated (P>.05); however, history of hospitalization, age, sex, nutritional status, and body fat percentage were related (P>.05). CONCLUSIONS: No association was found between T2DM, MS, and PP. However, low PP was associated to female sex and overweight/obesity, and decreased MS was associated to high body fat percentage and underweight. Moreover, MS and PP were related to older age and history of hospitalization. / Revisión por pares
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Perfil multidimensional e avaliação da capacidade funcional em idosos de baixa renda / Multidimensional profile and evaluation of the functional capacity low-income elderlysDamy, Alvaro José de Carvalho 27 July 2010 (has links)
Introdução: Devido à transição sócio-demográfica o Brasil vem passando por um processo natural de envelhecimento populacional. Essa transição demográfica gera contrastes à medida que o progresso e a qualidade de vida não atingem, igualmente, todos os níveis socioeconômicos. Nesse cenário, os idosos de baixo nível socioeconômico estão mais vulneráveis, as limitações próprias do envelhecimento, doenças crônico-degenerativas e acesso aos serviços de saúde. Esse conjunto de variáveis sócio-demográficas e de hábitos de vida pode corroborar, conseqüentemente, para limitação ou deterioração da capacidade funcional dos idosos. Objetivos: Analisar a influência de fatores sócio-demográficos, de hábitos de vida e relacionados ao acesso aos serviços de saúde sobre a capacidade funcional, através do teste Timed Up and Go (TUG) traçando um perfil dos fatores que influenciam de forma mais relevante uma população de idosos de baixo nível moradores da periferia da cidade de Santos, São Paulo. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico do tipo transversal, realizado entre de fevereiro de 2006 a julho de 2007, em 168 indivíduos com 60 ou mais anos de idade, moradores do Dique da Vila Gilda em Santos, São Paulo. Dados sócio-demográficos, condições de saúde, uso de medicamentos e procura por serviços de saúde, atividades de vida diária, hábitos de vida, sociais e lazer foram coletados através do Brazilian Older Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ), estado cognitivo pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), transtorno mental comum pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), consumo de álcool pelo Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), atividade física pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Foram mensuradas pressão arterial e o índice de massa corpórea (IMC). Para a avaliação da capacidade física aplicamos o teste TUG dicotomizado (< 10 segundos boa capacidade funcional / 10 segundos - limitação ou incapacidade funcional). Através do teste do qui-quadrado as variáveis independentes foram analisadas por sexo e pelo desempenho do teste TUG. Assim como as contínuas, também foram avaliadas através do teste t student ou ANOVA. Modelos de regressão logística univariada e multivariada foram também realizadas, a fim de se testarem a influência das variáveis explanatórias sobre a capacidade funcional da amostra estudada. O programa utilizado foi o PASW versão 18.0. Resultados: Na amostra de 168 indivíduos avaliados havia uma proporção maior de idosas 109 (64,8%), a média da idade foi 68,4 anos (±6,7), a maior parte foi classificada possuía quatro anos de estudo formal, 128 (76,2%) não trabalhavam e 13 (7,7%) realizavam trabalhos informais, 63 (37,5%) eram casados ou possuíam companheiro. Foi verificada freqüência de doenças crônicas (hipertensão arterial, diabetes, osteodegenerativas) semelhantes a encontradas em outros estudos, baixo consumo de álcool e tabaco. Apesar da grande procura por serviços de saúde e uso de medicamentos, dificuldades nas atividades de vida diária, poucas atividades de lazer, os idosos dessa amostra apresentaram bom convívio social e eram fisicamente ativos, segundo a classificação do IPAQ com 150 ou mais minutos de atividades moderadas e vigorosas por semana. A maioria, 125 (74,4%) dos idosos apresentou um estado cognitivo alterado Finalmente, em relação ao desempenho físico, 122 (72,6%) idosos apresentaram um TUG maior ou igual a 10 segundos. Na regressão logística o estado cognitivo e a presença de acidente vascular cerebral (AVC) influenciaram no pior desempenho no teste. Entretanto, o AVC prévio permaneceu estatisticamente significativo após ajuste por idade, sexo, escolaridade, ocupação, situação conjugal, presença de quedas e estado cognitivo (razão de chances: 4,8 _ 1,43-15,27_ IC95%, p=0,01). Conclusões: A variável sócio-demográfica desemprego teve influência sobre o grau de funcionalidade dos idosos residentes nesta comunidade. Idosos com pior estado cognitivo e, sobretudo com antecedentes de AVC, apresentaram risco aumentado de apresentar um pior desempenho físico / Introduction: Due to partner-demographic transition Brazil comes passing for a natural process of population aging. This demographic transition generates contrasts to the measure that the progress and the quality of life do not reach, equally, all the socioeconomics levels. In this scene, aged the low-level socioeconomic is more vulnerable, the proper limitations of the aging, chronicdegenerative illnesses and access to the health services. This set of partnerdemographic 0 variable and habits of life can corroborate, consequently, for limitation or deterioration of the functional capacity of the aged ones. Objectives: To analyze the influence of partner-demographic, habits of life and related factors to the access to the health services on the functional capacity, through the test Timed Up and Go (TUG) tracing a profile of the factors that influence of aged more excellent form a population of low-level inhabitants of the periphery of the city of Santos, São Paulo. Methodology: Cross-sectional study, carried through enters of february of 2006 the july of 2007, in 168 individuals with 60 or more years of age, inhabitants of the Dique da Vila Gilda in Santos, São Paulo. Partner-demographic data, conditions of health, medicine use and look for health services, activities of daily life, habits of life, social and leisure had been collected through Brazilian Older Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ), cognitive state for Mini-Examination of Estado Mental (MEEM), common mental disorders for Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), alcohol consumption for Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), physical activity for International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). They had been mensurad arterial pressure and the index of corporal mass (IMC). For the evaluation of the functional capacity we apply dichotomized test TUG (< 10 seconds - good functional capacity/ 10 seconds - limitation or functional incapacity). Through the test of the qui-square the independent variable had been analyzed by sex and the performance of test TUG. As well as the continuous ones, had been also evaluated through test t student or ANOVA. Models of unvaried and multivariate logistic regression also had been carried through, in order to test the influence of the explanatory variable on the functional capacity of the studied sample. The used program was the PASW version 18.0. Results: In the sample of 168 aged evaluated individuals it had a bigger ratio of 109 (64.8%), the average of the age was 68,4 years (±6,7), most was classified posse four years of formal study, 128 (76.2%) did not work and 13 (7.7%) carried through informal works, 63 (37.5%) were married or had accompanying. Frequency of chronic illnesses was verified (arterial hypertension, diabetes, osteodegenerative) similar the found ones in other studies, low alcohol consumption and tobacco. Although the great search for health services and medicine use, difficulties in the activities of daily life, few activities of leisure, the aged ones of this sample had presented good social conviviality and were physically active, according to classification of the IPAQ with 150 or more minutes of moderate and vigorous activities per week. The majority, 125 (74.4%) of the aged ones presented a modified cognitive state finally, in relation to the physical performance, 122 (72.6%) aged ones had presented a bigger or equal TUG the 10 seconds. In the logistic regression the cognitive state and the presence of cerebral vascular accident (AVC) had influenced in the worse performance in the test. However, the previous AVC remained significant statistical after adjustment for age, sex, education, occupation, conjugal situation, presence of falls and cognitive state (reason of possibilities: 4, 8 _ 1, 43-15, 27_ IC95%, p=0, 01). Conclusions: The partnerdemographic 0 variable unemployment had influence on the degree of functionality of the aged residents in this community. Aged with worse been cognitive e, over all with antecedents of AVC, they had presented increased risk to present one worse physical performance
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Falling and general mobility viewpoints of survivors of stroke and spousal caregiversKelley, Carolyn Joyce Pavelka. January 2008 (has links) (PDF)
Thesis (DScPT)--University of Alabama at Birmingham, 2008. / Title from PDF title page (viewed on July 14, 2010). Includes bibliographical references (p. 26-29).
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Equilíbrio e mobilidade funcional em portadores de osteoartrose de joelho com e sem histórico de queda / Balance and fuNctional mobility of individuals with knee osteoarthrosis with and without history of fallsSouza, Ana Carolina Silva de 26 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INTRODUCTION: Individuals with knee osteoarthrosis show strength reduction and activation of the quadriceps muscle, proprioception deficit, decrease in mobility, episodic pain and decrease in coordination, when associated with the natural physiological changes related to the aging process may favor the occurrence of postural balance disturbance during the daily life activities, possibly causing falls. This study aimed to analyze the balance profile and functional mobility of individuals with knee osteoarthrosis, with and without prior history of falls. METHODS: 64 subjects from 50 to 75 years of age (±63.7) were separated into three different groups: KOAF group (18 subjects with KOA and prior report of falls); KOANF (24 subjects with KOA and no report of prior falls) and control group (22 healthy subjects). The KOA groups degree of osteoarthrosis was determined by X-rays of the knee, according to the criteria suggested by Kellgren-Lawrence. Womac questionnaire was used in order to analyze the functional incapacity. For the functional evaluation of balance, two instruments were used: the Berg Balance Scale (BBS) and the Timed Up and Go test (TUG). For the static evaluation of balance, the Chattecx Balance System platform was used. The person was asked to stand up straight for twenty-five seconds, with the eyes initially opened and then shut. RESULTS: The functional evaluation of balance showed that the TUG test time and the BBS score were significantly lower in subjects with KOA, compared to CG. The OA groups (KOAF and KOANF) showed a higher excursion of COPap and ellipse area than CG, with the eyes shut condition. KOAF group showed a higher mean speed of COP than CG. In stabilogram diffusion analysis, for both visual conditions, KOA groups showed greater values in DST, DLT and Δx2 than CG, in AP direction. TUG test showed a moderate correlation with KOA degree and Womac score; and a weak correlation with pain. BBS showed a moderate inverted correlation with KOA degree and womac score; a weak inverted correlation with pain. Womac score showed a weak correlation with VELap, VELml and ellipse area of the COP, with the eyes opened condition. CONCLUSION: Results of the study imply that individuals with KOA, regardless of prior history of falls, show a balance deficit, increasing the risk of falls in this population. In addiction, the level of compromised degree of KOA, as well as the individual s functional incapacity are considered good predictors, for the more they increase, the more the balance alteration, the functional mobility and the predisposition to falls also increase. / INTRODUÇÃO: Os portadores de osteoartrose de joelho (OAJ) apresentam redução da força muscular, déficit da propriocepção, limitação do movimento, episódios de dores e diminuição da coordenação, que associados as alterações fisiológicas que ocorrem naturalmente durante o processo de envelhecimento podem favorecer ao distúrbio do equilíbrio postural durante as realizações das AVD s, podendo ser um dos fatores de risco à queda. Este estudo se objetivou avalisar o perfil do equilíbrio e mobilidade funcional em portadores de OAJ com e sem histórico de queda. MÉTODO: Foram avaliados 64 sujeitos com idade entre 50 e 75 anos (63,7 ±4,5anos), separados em três grupos: grupo OAJQ (18 sujeitos com OAJ e relato de queda); grupo OAJSQ (24 sujeitos com OAJ e sem relato de queda); e grupo controle (GC 22 sujeitos saudáveis). O grau de osteoartrose, dos grupos de OAJ, foi determinado pelo Raio-X de joelho segundo os critérios de Kellgren-Lawrence. Para análise da incapacidade funcional foi utilizado o questionário de Womac. Na avaliação funcional do equilíbrio, utilizarem-se os instrumentos a Escala de equilíbrio de Berg (EEB) e o Timed Up and Go test (TUG). Na avaliação estática do equilíbrio foi utilizada a plataforma Chattecx Balance SystemR, na posição bipodal durante 25 segundos, nas condições de olhos abertos e fechados. RESULTADOS: A avaliação funcional do equilíbrio mostrou que o tempo no TUG e a pontuação na EEB, foram siginificativamente menores nos sujeitos dos grupos com OAJ, em relação ao GC. Os grupos com osteoartrose (OAJQ e OAJSQ) apresentaram maior deslocamento Máximo do COPap do que o GC, em ambas as condições visuais; maior velocidade do COPap e área da elipse do que no grupo controle, na condição de olhos fechados. O grupo OAJQ apresentou maior velocidade média do COPml do que o GC. Na análise do estabilograma de difusão, em ambas as condições visuais, os grupos com OAJ apresentaram maior valor do coeficiente de difusão de curto intervalo (DST) e longo intervalo (DLT) e ponto crítico (Δx2) do que o GC, na direção AP. O teste TUG apresentou moderada correlação com o grau de OAJ e escorre de Womac, e fraca correlação com a dor. A EBB apresentou moderada correlação inversa com o grau de OAJ e escore de Womac, fraca correlação inversa com a dor. O escorre de Womac apresentou uma fraca correlação com a VELap, VELml e área da elipse do COP, na condições de olhos abertos. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo indicaram que os sujeitos com OAJ, independente da presença do histórico de queda, apresentaram déficit do equilíbrio predispondo ao aumento da probabilidade do risco de queda nesta população. Além disso, sugerirem que quando maior o comprometimento do grau de OAJ e a incapacidade funcional do sujeito, maior e a sua alteração no equilíbrio, mobilidade funcional e predisposição a queda.
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Impact of hospitalization in functional and mobility capacity of older adultsMenezes, Karla Vanessa Rodrigues Soares 13 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-13 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Introduction: As people get older, it remains a challenge maintaining functional capacity. Functioning consists of the ability to perform self-care activities (i.e. activities of daily living - ADLs) classified inside the level of ?activity and participation? of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Previous studies have identified different risk factors for worsening functional capacity during hospitalization, including older age, sociodemographic characteristics, pre-existing impairment, cognitive loss, delirium, and comorbidity. In-hospital mobility has received particular attention due to its important association to loss of functional capacity. Few studies about hospitalization effects on older adults have been done in Brazil. Identifying older adults at risk for loss in functional capacity during hospitalization will help researchers and clinicians in order to make informed decisions. Objectives: This study contemplates three objectives: first, to provide an updated review to identify and appraise relevant instruments for measuring older adults? mobility based on the ICF conceptual framework in the context of an acute care or intensive geriatric rehabilitation unit, and to appraise and compare their measurement properties; second, to evaluate if in-hospital mobility assessed at admission is predictive of loss in functional capacity during hospitalization of older adults and to verify if other variables combined with in-hospital mobility can better predict loss in functional capacity; third, to assess functional changes of hospitalized older adults from pre-admission (baseline) until discharge and identify predictors of loss in functional capacity. Methods: This cohort prospective study was conducted at the Onofre Lopes University Hospital (HUOL), Natal/RN, Brazil, between January 1, 2014 and April 30, 2015. The study enrolled all consecutive patients aged 60 years and older who were acutely admitted and met the following inclusion criteria: 1) ability to provide informed consent; 2) admitted directly from the community; 3) screening for study eligibility performed in the first 24 hours of admission. Independent variables included personal characteristics, domestic living activities (i.e. instrumental activities of daily living ? IADL) evaluated by Lawton and Brody?s scale, cognition evaluated by Legan?s cognitive test, depression assessed by Geriatric Depression Scale (GDS-15), and in-hospital mobility evaluated by the Short Physical Performance Battery (SPPB). The dependent variable of functional capacity was assessed by the Katz scale. These instruments were applied at two different times: at admission (first 24 hours) and at discharge (12-24 hours before). Analysis included descriptive statistics, bivariate and multivariate analysis by means of frequencies, means ? standard error, receiver-operating characteristic (ROC), logistic binary regression and Generalized Estimating Equation (GEE). Data were entered into the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 18.0 for Windows. Results: From the 1256 included at discharge, 65 (5.1%) died during hospitalization, thus the final sample consisted of 1191 older adults. The mean age was 70.02 (?7.34) and mean length of hospital stay was 7.65 days (?9.94). Our sample had a high prevalence of surgery (70.1%). Regarding the best instruments to assess mobility, the De Morton Mobility Index (DEMMI) and SPPB presented the best balance between mobility coverage, measurement properties and applicability to acute care and intensive geriatric rehabilitation units. A SPPB cutoff point of 6.5 (62% sensitivity, 54% specificity) identified 593 (49.8%) patients at risk for loss in functional capacity. In logistic regression, SPPB alone presented a statistically significant prediction loss of functional capacity between admission and discharge. Finally, regarding changes in functional capacity, 52.5% of the older adults were discharged with worse functional capacity than baseline. Being dependent for domestic life activities, presence of depression symptons, low levels of cognition and in-hospital mobility were risk factors for greater loss in functional capacity after a hospitalization event. Conclusion: We conclude that DEMMI and SPPB were the best instruments to assess mobility in hospitalized older adults. Regarding functional capacity, half the sample presented loss in functioning between baseline and discharge, while in-hospital mobility evaluated by SPPB can predict loss of function in hospitalized older adults. In addition to in-hospital mobility, dependence for domestic living activities, low levels of cognition and depression improve the detection of cases for being at risk of loss in functional capacity. / Introdu??o A medida que as pessoas envelhecem manter sua funcionalidade permanece um desafio. A funcionalidade consiste da habilidade do indiv?duo de realizar atividades de auto-cuidado (e.g. atividades de vida di?ria ? AVD?s) classificados dentro do n?vel de atividade e participa??o da Classifica??o Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sa?de (CIF). Estudos anteriores identificaram fatores de risco para a diminui??o da capacidade funcional durante a hospitaliza??o que inclu?am idade avan?ada, caracter?sticas socioecon?micas, incapacidade preexistente, perda cognitiva, del?rio, co-morbidade. Mobilidade dentro do hospital tem recebido aten??o especial devido a sua importante rela??o com a perda da capacidade funcional. Poucos estudos foram realizados tendo como foco a avalia??o dos efeitos da hospitaliza??o em idosos brasileiros. Identificar idosos em risco para a perda funcional durante a hospitaliza??o poder? auxiliar pesquisadores e cl?nicos a tomar decis?es baseadas em evid?ncia. Objetivos Esse estudo contempla tr?s objetivos. Primeiro: promover uma atualiza??o a cerca dos instrumentos relevantes utilizados para avaliar a mobilidade de idosos baseado no conceito da CIF no contexto de hospitaliza??o ou unidades de reabilita??o geri?trica intensiva. Segundo: avaliar se a mobilidade avaliada dentro do hospital na admiss?o ? preditiva de perda funcional durante a hospitaliza??o em idosos e identificar fatores preditores de perda funcional. Terceiro: avaliar mudan?as funcionais desde antes da interna??o (medida de base) at? a alta hospitalar e identificar preditores de perda funcional. M?todos Esse estudo do tipo coorte prospectivo foi realizado no Hospital Universit?rio Onofre Lopes (HUOL), localizado em Natal/RN, Brasil entre primeiro de Janeiro de 2014 a 30 de Abril de 2015. Participaram do estudo pacientes com 60 anos ou mais de idade admitidos no hospital e que preencheram os crit?rios de inclus?o: 1) fornecer o termo de consentimento assinado; 2) advindo da comunidade; 3) ser abordado para participar do estudo dentro das primeiras 24 horas de interna??o. As vari?veis independentes incluem caracter?sticas pessoais, atividades de vida dom?stica (e.g. atividades instrumentais de vida di?ria ? AIVDs) avaliada pela escala de Lawton e Brody?s, a cogni??o foi avaliada pelo teste cognitivo de Legan?s, a depress?o foi investigada atrav?s da escala de depress?o geri?trica (GDS-15), a mobilidade dentro do hospital foi avaliada pela Short Physical Performance Battery (SPPB). A vari?vel dependente capacidade funcional foi avaliada pela escala de Katz. Esses instrumentos foram avaliados em dois momentos distintos: na admiss?o (primeiras 24 horas) e na alta hospitalar (12-24 horas antes). A an?lise estat?stica inclui an?lise descritiva, bivariada e multivariada, atrav?s de frequ?ncias, m?dias ? erro padr?o, receiver-operating characteristic (ROC), regress?o log?stica bin?ria e Equa??o de Estimativa Generalizada (EEG). Os dados foram inseridos atrav?s do SPSS vers?o 18.0 para Windows. Resultados Na alta hospitalar dos 1256 idosos inclu?dos na pesquisa 65 (5,1%) foram a ?bito durante a hospitaliza??o o que culminou em uma amostra final de 1191 idosos. A idade m?dia foi de 70,02 (?7,34), 684 (57,4%) dos participantes s?o homens e 790 eram casados (66,3%). A m?dia de dias de interna??o foi de 7,65 dias (?9,94). Nossa amostra apresentou uma frequ?ncia alta para abordagem cir?rgica (>70%). Em rela??o aos melhores instrumentos para avaliar mobilidade o De Morton Mobility Index (DEMMI) e o SPPB apresentaram o melhor equil?brio entre a cobertura do conceito de mobilidade, propriedades psicom?tricas e aplicabilidade em ambiente hospitalar e unidades de reabilita??o geri?trica. O ponto de corte do SPPB de 6.5 (62% sensibilidade, 54% especificidade) identificou 593 (49.8%) pacientes em risco para perda da capacidade funcional. Na regress?o log?stica o SPPB sozinho apresentou predi??o estatisticamente significante para perda funcional entre admiss?o e alta hospitalar. Finalmente em rela??o ?s mudan?as funcionais 52,5% dos idosos receberam alta hospitalar com uma capacidade funcional pior do que antes da interna??o. Ser dependente para as atividades instrumentais de vida di?ria, presen?a de sintomas depressivos, baixos n?veis de cogni??o e mobilidade dentro do hospital foram fatores de risco para perda funcional ap?s um evento de hospitaliza??o. Conclus?o Conclu?mos que DEMMI e SPPB foram os melhores instrumentos para avaliar mobilidade em idosos hospitalizados. Com rela??o a capacidade funcional metade da amostra apresentou perda da funcionalidade entre linha de base e alta hospitalar e a mobilidade dentro do hospital avaliada pelo SPPB pode predizer perda da capacidade funcional em idosos hospitalizados. Somando ? mobilidade dentro do hospital, depend?ncia para atividades dom?sticas, baixos n?veis de cogni??o e depress?o melhora a detec??o de casos de idosos em risco para perda da capacidade funcional
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