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Processos híbridos: sobre Ensaio geral, de Nuno Ramos, e a perda da especificidade na arte contemporâneaMoura, Eduarda da Silveira 13 June 2017 (has links)
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EDUARDA MOURA- dissertação.pdf: 827225 bytes, checksum: 9a943a94e818cab0d974bbaff2e2e29c (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-13T15:02:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
EDUARDA MOURA- dissertação.pdf: 827225 bytes, checksum: 9a943a94e818cab0d974bbaff2e2e29c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T15:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
EDUARDA MOURA- dissertação.pdf: 827225 bytes, checksum: 9a943a94e818cab0d974bbaff2e2e29c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa se propõe a refletir sobre as noções de literário e artístico na contemporaneidade, a partir de Ensaio geral: projetos, roteiros, ensaios, memória (2007), do artista plástico e escritor brasileiro Nuno Ramos. O livro, composto por textos de variadas ordens, como ensaios críticos, diários pessoais, textos memorialísticos, projetos de exposição e relatos de trabalhos de arte, apresenta questões quanto àquilo que seria a especificidade do texto literário e do trabalho artístico, na medida em que os une em um objeto verbal de difícil classificação, ainda que procure manter sua divisão em gêneros textuais. Em conjunção a reflexões contemporâneas sobre o inespecífico nas produções atuais, procuro traçar linhas que permitam pensar a autonomia dos campos artísticos, bem como as noções de obra, processo e erro a partir de alguns textos de Ensaio geral. / This work discusses the notions of literature and art in the contemporary context, by the analysis of Ensaiogeral: projetos, roteiros, ensaios, memória(2007), a book by the Brazilian artist and writer Nuno Ramos. The book comprises many different texts, including critical essays, personal journals, memories, art exhibition projects and artwork reports. Ramos’s book is difficult to categorize and the textual genres are somehow still preserved which leads to questions about what would be art and literature’s specificities in the current days. I intend to read some aspects of the work that allow me to reflect on the autonomy of art and literature fields along with contemporary reflections on the nonspecific in current artworks.
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Modos de usar: uma vivência [e teste] da poesia de Marília GarciaReis, Julya Tavares 13 June 2017 (has links)
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Modos de usar uma vivência e teste da poesia de Marília Garcia 2017.pdf: 753935 bytes, checksum: aa5734f5ff354d3e761b4d2556b91ffa (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-13T15:16:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Modos de usar uma vivência e teste da poesia de Marília Garcia 2017.pdf: 753935 bytes, checksum: aa5734f5ff354d3e761b4d2556b91ffa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T15:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Modos de usar uma vivência e teste da poesia de Marília Garcia 2017.pdf: 753935 bytes, checksum: aa5734f5ff354d3e761b4d2556b91ffa (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objetivo mapear alguns dos modos de usar presentes na escrita da poe-ta carioca Marília Garcia, sem pretender esgotar a leitura de sua obra, certamente ainda em curso, ou inseri-la em um contexto restrito à poesia brasileira contemporânea. Trata-se, sobre-tudo, de uma vivência, na medida em que, neste contexto, entende-se vivência como uma es-pécie de negociação e convívio temporário – isto é, como formas de interação que não pressu-põem aspectos substanciais e preestabelecidos –, traçados por deslocamentos e percursos capa-zes de dar a ver modos outros de ocupação e uso da linguagem. A partir das noções de carto-grafia, convívio e uso, separadas em três capítulos que de alguma maneira se afetam, serão propostos diálogos entre a poética de Marília Garcia e questões que parecem atravessar o pre-sente: a evidenciação do impróprio na literatura e a possibilidade de uma crítica menos preo-cupada com rupturas do que com relações entre heterogeneidades, por exemplo. Considerando o inacabamento e a abertura ao outro – seja o tu ou o que costuma ser tomado como inespecífi-co à poesia – como aspectos relevantes na escrita de Marília Garcia e assumindo a literatura como uma prática que engendra possibilidades de formas de vida, serão delineados modos de convívio com sua poesia, criando com a mesma algum território possível permanentemente em teste. / Este trabajo tiene como finalidad mapear algunos modos de usar presentes en la escrita de la poeta carioca Marília García, sin la pretensión de agotar la lectura de su obra, aún en curso, o la inserir en un contexto restringido a la poesía brasileña contemporánea. Tratase, sobretodo, de una vivencia, en la medida en que, en ese contexto, se entiende vivencia como una especie de negociación y de convívio temporario – o sea, como formas de interacción que no requieren aspectos sustanciales y pre-establecido –, trazados por el desplazamiento y por los percursos que dan a ver modos otros de ocupación y uso del lenguage. A partir de nociones como carto-grafía, convívio y uso, separadas en tres capítulos que de alguna manera se afectan, serán pro-puestos diálogos entre la poética de Marilia García y otros temas que parecen atravesar el pre-sente: la evidenciación del impropio en la literatura y la posibilidad de una crítica menos preo-cupada con rupturas que con relaciones entre heterogeneidades, por ejemplo. Comprendiendo el inacabamiento y la apertura al outro – sea el tu o lo que se suele tomar como inespecífico a la poesía – como aspectos relevantes en la escrita de Marília y suponiendo la literatura como una práctica que genera posibilidades de formas de vida, esbozaremos algunos modos de convívio con su poesía, creando alguno territorio posible permanentemente en prueba.
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Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional : textos de história da arte engajados na política de preservação no Brasil / Journal of National Historic and Artistic Heritage : art history engaged in conservation policy in BrazilRibeiro, Robson Orzari, 1982- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Tognon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T11:35:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ribeiro_RobsonOrzari_M.pdf: 1987529 bytes, checksum: 825acaf88afcdfe12668a3395f469c98 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: O presente trabalho tem como proposta mapear a constituição de um saber no campo da História da Arte associado à política de preservação patrimonial brasileira, desde a primeira metade do século XX, logo após a instituição do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Para tal, valemo-nos das publicações especializadas do órgão, denominadas: "Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional", editadas entre 1937 e 1978, quando a mesma esteve sub jurisdição e influência de Rodrigo Melo Franco de Andrade. A análise pretende apresentar elementos que delimitem o valor de tais publicações na criação, consolidação e divulgação de uma metodologia para o estudo da História da Arte no Brasil. Para isso, denotaremos o momento de constituição desse saber e as bases epistemológicas que orientaram os principais autores da Revista quanto à História da Arte do país, uma vez que a análise recaiu sobre o principal e único periódico da época a abordar temas peculiares a essa área. / Abstract: This paper aims to map the formation of knowledge in the field of art history associated with the Brazilian policy of heritage preservation, since the first half of the twentieth century, after the institution of Service National Historical and Artistic Heritage. To this end, we make use of the publications of that institution, named "Journal of Service National Historical and Artistic Heritage," published between 1937 and 1978, when it was under the jurisdiction and influence of Rodrigo Melo Franco de Andrade. The analysis aims to provide elements clarifying the value of such publications in the creation, consolidation and propagation of a methodology for the study of art history in Brazil. For this, denote the time of incorporation of this knowledge and the epistemological foundations that guided the main authors of the journal as the art history of the country, since the analysis drew on the main and only periodical of the time to address issues peculiar to this area. / Mestrado / Historia da Arte / Mestre em História
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Um crítico em mutação: Frederico Morais e a arte brasileira em três momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012) / -Oliva, Fernando Augusto 04 August 2017 (has links)
O interesse desta tese reside na persistência da questão da \"arte brasileira\" na crítica de Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) em três períodos distintos de sua produção, os quais nomeio, de acordo com o comportamento de seu discurso: \"Contestação\" (1966-1973), \"Dúvidas\" (1974-1984) e \"Conciliação\" (1985-2012). Parte-se do fato de que a formulação de um debate em torno da definição do que seria uma \"arte brasileira\" surgiu ainda no século XIX - embora já tivesse se delineado em termos literários no século anterior - e foi se transformando com o passar do tempo, mantendo-se vivo, porque ainda em discussão, durante o século seguinte. Nesse contexto, procurou-se identificar, na produção de Frederico Morais, a sobrevivência da questão do nacional e, ainda, mostrar de que maneira ele se utiliza de uma prática constante de revisão da história - por meio de textos publicados na imprensa, mas também manuais, cronologias e \"enciclopédias\" - para manter essa discussão em pauta. No Capítulo 1 (\"Contestação\") analiso o primeiro período de sua crítica de arte, caracterizado pela adoção de um discurso assertivo e militante, em defesa de uma \"arte brasileira\" como um espaço privilegiado para a experimentação e a resistência. Nessa época, ele apoia incondicionalmente a \"vanguarda brasileira\", movimento que, segundo o autor, estaria sediado no Rio de Janeiro, expandindose a partir da antiga capital para o restante do país. No Capítulo 2 (\"Dúvidas\") trato de sua fase de transição, em que se revela certo desencanto com a situação da vanguarda no Brasil. No Capítulo 3 (\"Conciliação\") abordo o segundo período do crítico, quando se consolida o processo em que Frederico Morais abdica da defesa do \"novo\" enquanto principal saída para a \"arte brasileira\", passando a revisar tanto suas posições como parte significativa da história da arte brasileira. Nesse percurso, seus vai adotando posturas mais conciliatórias, menos intransigentes para o que entende como possibilidades de uma produção artística de caráter brasileiro. Esta tese procurou demonstrar que é possível encontrar ecos do desejo por uma arte nacional em críticas, ensaios e artigos que atravessam as três fases do percurso de Morais. Buscou ainda apontar as contradições e fragilidades que surgiram entre duas posturas distintas do crítico em relação à produção artística do período no país: uma, a escolha pelo que seria \"genuinamente nacional\", aproximando-se de algo que singularizasse a arte produzida no Brasil em relação àquela que se apresentava assertivamente como internacional; outra, colocandose contra o risco do isolamento, do atraso e do descompasso em relação ao mundo, adotava a opção por se deixar levar pelas correntes artísticas que vinham dos Estados Unidos e Europa. / The interest of this thesis lies in the persistence of the question of Brazilian art in the criticism produced by Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) in three distinct periods of his production, which I have named, according to the behavior of his discourse, as \"Contestation\" (1966-1973), \"Doubts\" (1974-1984) and \"Conciliation\" (1985-2012). The starting point resides in the debate formulated around the definition of what Brazilian art is, which emerged in the nineteenth century -- although it had already been delineated in literary terms in the previous century --, a debate that changed over time, kept alive in discussion throughout the following century. In this context, the thesis aims to identify the survival of this question of the national in Morais\' production. It also proposes to show -- through texts published in the press, but also in chronologies, manuals and \"encyclopedias\" -- how he makes constant use of historical revision to keep the discussion relative to Brazilian art on the agenda of public debate. In Chapter 1, I analyze his first period, characterized by the assertive and militant discourse adopted in defense of Brazilian art as a privileged space for experimentation, resistance and, above all, for the avant-garde. In his view, this movement was based in Rio de Janeiro, expanding from the former capital to the rest of the country. In Chapter 2, I deal with his transitional period, which reveals a certain disenchantment with the situation of the avant-garde in Brazilian art. In Chapter 3, I address the critic\'s second period, which consolidates the process in which Morais abdicates the defense of the \"new\" as the principal \"way ahead\" for Brazilian art, and comes to revise not only his positions, but a significant part of the history of the Brazilian art as well. Over the course of time, Morais gradually adopts positions that are less intransigent and more conciliatory regarding what he understands as possibilities for an artistic production with Brazilian character. This thesis has attempted to demonstrate the possibility of finding echoes of this desire for a national art in criticism, essays and articles that intersect the three phases in the trajectory of Frederico Morais. It has also sought to indicate the contradictions and fragilities that emerged between two distinct stances adopted by the critic in relation to the period\'s artistic production: the option for what could be considered \"genuinely national\", making advances in the direction of something that would singularize it in relation to an art that presents itself assertively as international; or the option to counter the danger of isolation, backwardness and being out-of-step with the world, by choosing to be carried along by the artistic currents imported from the United States and Europe.
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Artistas ilustradores : a editora Globo e a constituição de uma visualidade moderna pela ilustraçãoRamos, Paula Viviane January 2007 (has links)
Esta pesquisa trata de artes visuais e artes gráficas no Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX, tomando como objeto de estudo livros ilustrados por artistas plásticos e com selo da Editora Globo. São analisadas as obras e trajetórias dos três principais artistas ligados à antiga Seção de Desenho da empresa: João Fahrion, Edgar Koetz e Nelson Boeira Faedrich. Envolvendo um amplo levantamento historiográfico e de fontes primárias até então não sistematizadas, a tese apresenta e contextualiza as inovações presentes na obra gráfica desses artistas, discute de que forma tal experiência influenciou suas poéticas (voltadas principalmente à pintura e à gravura), bem como seus reflexos na constituição de uma modernidade visual no Estado. / This research deals with visual and graphic arts in the Brazilian state of Rio Grande do Sul in the first half of the twentieth century. Books illustrated by plastic artists and published by Editora Globo are studied here. The works and paths of the three main artists associated with the Company’s old Drawing Section are analyzed; they are João Fahrion, Edgar Koetz, and Nelson Boeira Faedrich. A wide historiographic survey is carried out, including primary sources never systematized before. The innovations in the graphic work of those three artists are presented and contextualized. The way in which that innovative experience influenced those artists’ poetics (turned mainly on painting and illustration) is discussed, as well as its effects on building a visual modernity in Rio Grande do Sul.
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Artistas ilustradores : a editora Globo e a constituição de uma visualidade moderna pela ilustraçãoRamos, Paula Viviane January 2007 (has links)
Esta pesquisa trata de artes visuais e artes gráficas no Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX, tomando como objeto de estudo livros ilustrados por artistas plásticos e com selo da Editora Globo. São analisadas as obras e trajetórias dos três principais artistas ligados à antiga Seção de Desenho da empresa: João Fahrion, Edgar Koetz e Nelson Boeira Faedrich. Envolvendo um amplo levantamento historiográfico e de fontes primárias até então não sistematizadas, a tese apresenta e contextualiza as inovações presentes na obra gráfica desses artistas, discute de que forma tal experiência influenciou suas poéticas (voltadas principalmente à pintura e à gravura), bem como seus reflexos na constituição de uma modernidade visual no Estado. / This research deals with visual and graphic arts in the Brazilian state of Rio Grande do Sul in the first half of the twentieth century. Books illustrated by plastic artists and published by Editora Globo are studied here. The works and paths of the three main artists associated with the Company’s old Drawing Section are analyzed; they are João Fahrion, Edgar Koetz, and Nelson Boeira Faedrich. A wide historiographic survey is carried out, including primary sources never systematized before. The innovations in the graphic work of those three artists are presented and contextualized. The way in which that innovative experience influenced those artists’ poetics (turned mainly on painting and illustration) is discussed, as well as its effects on building a visual modernity in Rio Grande do Sul.
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Um crítico em mutação: Frederico Morais e a arte brasileira em três momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012) / -Fernando Augusto Oliva 04 August 2017 (has links)
O interesse desta tese reside na persistência da questão da \"arte brasileira\" na crítica de Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) em três períodos distintos de sua produção, os quais nomeio, de acordo com o comportamento de seu discurso: \"Contestação\" (1966-1973), \"Dúvidas\" (1974-1984) e \"Conciliação\" (1985-2012). Parte-se do fato de que a formulação de um debate em torno da definição do que seria uma \"arte brasileira\" surgiu ainda no século XIX - embora já tivesse se delineado em termos literários no século anterior - e foi se transformando com o passar do tempo, mantendo-se vivo, porque ainda em discussão, durante o século seguinte. Nesse contexto, procurou-se identificar, na produção de Frederico Morais, a sobrevivência da questão do nacional e, ainda, mostrar de que maneira ele se utiliza de uma prática constante de revisão da história - por meio de textos publicados na imprensa, mas também manuais, cronologias e \"enciclopédias\" - para manter essa discussão em pauta. No Capítulo 1 (\"Contestação\") analiso o primeiro período de sua crítica de arte, caracterizado pela adoção de um discurso assertivo e militante, em defesa de uma \"arte brasileira\" como um espaço privilegiado para a experimentação e a resistência. Nessa época, ele apoia incondicionalmente a \"vanguarda brasileira\", movimento que, segundo o autor, estaria sediado no Rio de Janeiro, expandindose a partir da antiga capital para o restante do país. No Capítulo 2 (\"Dúvidas\") trato de sua fase de transição, em que se revela certo desencanto com a situação da vanguarda no Brasil. No Capítulo 3 (\"Conciliação\") abordo o segundo período do crítico, quando se consolida o processo em que Frederico Morais abdica da defesa do \"novo\" enquanto principal saída para a \"arte brasileira\", passando a revisar tanto suas posições como parte significativa da história da arte brasileira. Nesse percurso, seus vai adotando posturas mais conciliatórias, menos intransigentes para o que entende como possibilidades de uma produção artística de caráter brasileiro. Esta tese procurou demonstrar que é possível encontrar ecos do desejo por uma arte nacional em críticas, ensaios e artigos que atravessam as três fases do percurso de Morais. Buscou ainda apontar as contradições e fragilidades que surgiram entre duas posturas distintas do crítico em relação à produção artística do período no país: uma, a escolha pelo que seria \"genuinamente nacional\", aproximando-se de algo que singularizasse a arte produzida no Brasil em relação àquela que se apresentava assertivamente como internacional; outra, colocandose contra o risco do isolamento, do atraso e do descompasso em relação ao mundo, adotava a opção por se deixar levar pelas correntes artísticas que vinham dos Estados Unidos e Europa. / The interest of this thesis lies in the persistence of the question of Brazilian art in the criticism produced by Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) in three distinct periods of his production, which I have named, according to the behavior of his discourse, as \"Contestation\" (1966-1973), \"Doubts\" (1974-1984) and \"Conciliation\" (1985-2012). The starting point resides in the debate formulated around the definition of what Brazilian art is, which emerged in the nineteenth century -- although it had already been delineated in literary terms in the previous century --, a debate that changed over time, kept alive in discussion throughout the following century. In this context, the thesis aims to identify the survival of this question of the national in Morais\' production. It also proposes to show -- through texts published in the press, but also in chronologies, manuals and \"encyclopedias\" -- how he makes constant use of historical revision to keep the discussion relative to Brazilian art on the agenda of public debate. In Chapter 1, I analyze his first period, characterized by the assertive and militant discourse adopted in defense of Brazilian art as a privileged space for experimentation, resistance and, above all, for the avant-garde. In his view, this movement was based in Rio de Janeiro, expanding from the former capital to the rest of the country. In Chapter 2, I deal with his transitional period, which reveals a certain disenchantment with the situation of the avant-garde in Brazilian art. In Chapter 3, I address the critic\'s second period, which consolidates the process in which Morais abdicates the defense of the \"new\" as the principal \"way ahead\" for Brazilian art, and comes to revise not only his positions, but a significant part of the history of the Brazilian art as well. Over the course of time, Morais gradually adopts positions that are less intransigent and more conciliatory regarding what he understands as possibilities for an artistic production with Brazilian character. This thesis has attempted to demonstrate the possibility of finding echoes of this desire for a national art in criticism, essays and articles that intersect the three phases in the trajectory of Frederico Morais. It has also sought to indicate the contradictions and fragilities that emerged between two distinct stances adopted by the critic in relation to the period\'s artistic production: the option for what could be considered \"genuinely national\", making advances in the direction of something that would singularize it in relation to an art that presents itself assertively as international; or the option to counter the danger of isolation, backwardness and being out-of-step with the world, by choosing to be carried along by the artistic currents imported from the United States and Europe.
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Artistas ilustradores : a editora Globo e a constituição de uma visualidade moderna pela ilustraçãoRamos, Paula Viviane January 2007 (has links)
Esta pesquisa trata de artes visuais e artes gráficas no Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX, tomando como objeto de estudo livros ilustrados por artistas plásticos e com selo da Editora Globo. São analisadas as obras e trajetórias dos três principais artistas ligados à antiga Seção de Desenho da empresa: João Fahrion, Edgar Koetz e Nelson Boeira Faedrich. Envolvendo um amplo levantamento historiográfico e de fontes primárias até então não sistematizadas, a tese apresenta e contextualiza as inovações presentes na obra gráfica desses artistas, discute de que forma tal experiência influenciou suas poéticas (voltadas principalmente à pintura e à gravura), bem como seus reflexos na constituição de uma modernidade visual no Estado. / This research deals with visual and graphic arts in the Brazilian state of Rio Grande do Sul in the first half of the twentieth century. Books illustrated by plastic artists and published by Editora Globo are studied here. The works and paths of the three main artists associated with the Company’s old Drawing Section are analyzed; they are João Fahrion, Edgar Koetz, and Nelson Boeira Faedrich. A wide historiographic survey is carried out, including primary sources never systematized before. The innovations in the graphic work of those three artists are presented and contextualized. The way in which that innovative experience influenced those artists’ poetics (turned mainly on painting and illustration) is discussed, as well as its effects on building a visual modernity in Rio Grande do Sul.
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