• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 82
  • Tagged with
  • 82
  • 82
  • 74
  • 74
  • 63
  • 58
  • 58
  • 58
  • 51
  • 37
  • 14
  • 12
  • 10
  • 10
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Efeito agudo do exercício aeróbio contínuo, intervalado e resistido na pressão arterial em idosas hipertensas / Acute effect of continuous aerobic exercise, interval and resistive on blood pressure in hypertensive elderly women

Giulliard de Oliveira Campos 18 September 2017 (has links)
Objetivo: O presente estudo investigou as respostas hemodinâmicas agudas da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC), imediatamente e nas 24 horas após o exercício, em idosas hipertensas, submetidas a 3 tipos de exercícios físicos e um momento controle (C). Métodos: Participaram do estudo 30 idosas hipertensas sob terapia medicamentosa. Todas as idosas foram submetidas aos protocolos de exercício aeróbio contínuo (AC), exercício aeróbio intervalado (AI), exercício resistido (ER) e a (C), com o intervalo mínimo de 7 dias para assegurar o efeito agudo de cada intervenção, em ordem randomizada. Todas as participantes foram submetidas previamente ao teste ergométrico, utilizando-se o protocolo de rampa devido a sua melhor acurácia para a população em estudo. A prescrição do AC e do AI foi feita por meio da frequência cardíaca máxima (FCM) obtida no teste. Na intervenção do AC foi calculada a frequência cardíaca de treinamento (FCT), com a intensidade de 70% FCM, com duração de 40 minutos de exercício. No AI foi utilizado a alternância de 80% da FCM no período de condicionamento, durante 2 minutos, e 60% da FCM, durante 2 minutos, para o período de recuperação, com duração de 40 minutos de exercício. O ER foi conduzido após obtenção de uma repetição máxima (1RM) em três exercícios para os principais grupos musculares: chest press, leg press e remada sentada e mais seis exercícios resistidos comumente utilizados para a prescrição do treinamento de força nas academias, utilizando o número de repetições adequadas por meio da escala de percepção subjetiva de esforço (PSE). A intensidade do ER foi de 50% de 1RM para dez repetições para o aquecimento específico e, após 1 minuto, a carga era ajustada para 70% de 1RM e realizava-se uma série entre 6 e 10 repetições para o condicionamento em todos os exercícios. Os valores da PAS, PAD e FC foram obtidos antes e após as sessões dos exercícios pelo método oscilométrico e, após cada sessão era realizada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas nos 4 momentos. Os dados foram avaliados pelo modelo de efeitos mistos. Resultados: Os dados obtidos no período pré e pós exercícios, mostraram redução em menor valor da variável PAS após a realização do AI e AC comparados ao ER no momento pós exercício (p<0,01). Na FC foi observado aumento no período pós exercício em AI e AC em comparação com ER e de ER em relação ao C (p<0,01). As observações nas 24 horas subsequentes foram obtidas por meio da MAPA, com maior redução da PAS em AI nas 24 horas do que nos outros grupos, sendo a redução da PAS em ER também maior do que em AC e C (p<0,01). Na PAD, a redução em AI e ER foram similares. Considerando apenas o período de vigília, a redução de PAS em AI foi superior aos outros grupos. No período de sono, AI e ER promoveram maiores reduções na PAS, com maior redução da variável PAD em ER (p<0,01). Conclusão: A prática de exercício físico intervalado e resistido promovem maior hipotensão pósexercício (HPE) ao longo das 24 horas subsequentes, em relação ao AC e C. O exercício aeróbio contínuo promove apenas redução da pressão arterial nas primeiras horas após o exercício. / Objective: The present study investigated the acute hemodynamic responses of systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and heart rate (HR), immediately and within 24 hours after exercise, in hypertensive elderly women submitted to 3 types of physical exercise and control. Methods: Thirty hypertensive elderly women in drug therapy participated of the study. They all underwent to continuous aerobic exercise (CA), interval aerobic (IA), resistance exercise (RE) and control (C), with a minimum interval of 7 days, in random order. All participants were previously submitted to the treadmill stress test, using the ramp protocol due to its better accuracy for the study population. The prescription of the CA and the IA was done by maximum heart rate (MHR) obtained by the test. In the CA intervention, training heart rate (THR) was calculated, with the intensity of 70% MHR, with duration of 40 minutes of exercise. In the IA, we used 80% of the MHR during the conditioning period for 2 minutes and 60% of the MHR during 2 minutes for the recovery period, lasting 40 minutes. The ER was conducted after obtaining a maximal repetition (1RM) in three exercises for the main muscle groups: chest press, leg press and seated paddling, and six more commonly used resistance exercises for the prescription of strength training in the academies, using the number of adequate repetitions through the subjective perception of effort scale (PES). The RE intensity was 50% of 1RM for ten replicates for the specific heating and after 1 minute the load was adjusted to 70% of 1RM, and a range of 6 to 10 replicates were performed for the conditioning. The SBP, DBP and HR values were obtained before and after the exercise sessions by the oscillometric method and after that, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) was performed in the 4 moments. The data were evaluated by the mixed effects model. Results: Data obtained in the pre and post exercise period showed a decrease in the SBP variable after IA and CA compared to the RE (p <0.01). In the HR, we observed increase in the post-exercise period in IA and CA compared to RE and RE in relation to C (p <0.01). The observations in the subsequent 24 hours were obtained through ABPM, with a greater fall in SBP in IA in 24 hours than in the other groups, with a decrease in RE also greater than in CA and C (p <0.01). In DBP, IA and RE fall were similar. Considering only the waking period, the SBP decrease in IA was higher than the other groups. In the sleep period, IA and RE promoted fall in SBP, with a greater fall in DBP in RE (p <0.01). Conclusion: The practice of interval aerobic and resistance exercise promoted greater post-exercise hypotension (PEH) during the subsequent 24 hours, compared to CA and C. Continuous aerobic exercise promotes only drop in the first hours after exercise.
52

Interferência da apneia obstrutiva do sono e dessaturação noturna de oxigênio no agravamento clínico de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Interference of obstructive sleep apnea and nocturnal oxygen desaturation in the clinical aggravation of patients with chronic obstructive pulmonary disease

Vera Lucia Toscano Stocco 24 November 2015 (has links)
Ao considerar que os distúrbios respiratórios relacionados ao sono, apneia obstrutiva do sono (AOS) e dessaturação noturna de oxigênio (DNO), podem estar presentes em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), este estudo teve como objetivos: (1) estimar a frequência de AOS e DNO na amostra e nos graus e categorias GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease); (2) avaliar a relação da presença de AOS e DNO no agravamento clínico de pacientes com DPOC. Estudo transversal em 56 pacientes com DPOC estável e pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) diurna > 60 mmHg, submetidos à coleta dos seguintes dados: demográficos, antropométricos e de hábito tabágico; relato de ronco e sonolência diurna; número de exacerbações e hospitalizações; escala de dispneia do Medical Reserch Council modificada; teste de avaliação da DPOC; escala de sonolência de Epworth; espirometria; gasometria arterial; hemograma; monitorização ambulatorial da pressão arterial e polissonografia. Os pacientes foram classificados em graus e categorias GOLD e divididos em 3 grupos de estudo: grupo DPOC pura, grupo síndrome de sobreposição (SS) e grupo dessaturador (D). Os resultados mostraram: 30 pacientes do sexo masculino (54%); idade: 63,7 (DP=7,3) anos; índice de massa corpórea (IMC): 25,2 (DP=4,3) Kg/m2; circunferência do pescoço: 38,4 (DP=3,2) cm; 46% tabagistas; carga tabágica: 50,0 (DP=20,7) anosmaço; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1): 56,4 (DP=19,8) % do previsto; PaO2: 78,3 (DP=8,0) mmHg; saturação arterial de oxigênio (SaO2): 95,5 (DP=1,4) %; 29 pacientes (52%) eram do grupo DPOC pura, 14 (25%) do grupo SS e 13 (23%) do grupo D; frequência de AOS e DNO na amostra: 25% e 23%, respectivamente; frequência de AOS nos GOLD 1234: 14%, 24%, 25%, 50% (p=0,34) e GOLD ABCD: 44%, 15%, 25%, 26% (p=0,31), respectivamente; frequência da DNO nos GOLD 1234: 29%, 24%, 19%, 25% (p=0,88) e GOLD ABCD: 11%, 20%, 25%, 30% (p=0,35), respectivamente. Evidências de diferença estatística entre os 3 grupos: sexo (DPOC pura: 48% de homens versus SS: 86% versus D: 31%; p<0,01); IMC (DPOC pura: 23,9 (DP=3,8) versus SS: 24,7 (DP=4,6) versus D: 28,6 (DP=3,5) Kg/m2; p<0,01); circunferência do pescoço (DPOC pura: 37,4 (DP=2,7) versus SS: 40,0 (DP=2,9) versus D: 38,9 (DP=3,9) cm; p=0,03); relato de sonolência diurna (DPOC pura: 17% versus SS: 0 versus D: 38%; p=0,03); SaO2 diurna (DPOC pura: 95,8 (DP=1,5) % versus SS: 95,8 (DP=1,1) % versus D: 94,7 (DP=1,3) %; p=0,04); descenso noturno diastólico (DPOC pura: 6,5 (DP=7,0) % versus SS: 2,3 (DP=7,3) % versus D: 5,6 (DP=7,0) %; p=0,04). Conclui-se que, em pacientes com DPOC, a frequência de AOS e DNO foi elevada na amostra e não sofreu influência dos graus ou categorias GOLD; encontrou-se associação entre a presença de AOS e o sexo masculino, maior circunferência do pescoço e menor descenso noturno diastólico; e a presença de DNO associou-se com o sexo feminino, maior IMC, maior relato de sonolência diurna e menor SaO2 diurna. Estas características podem contribuir para diferenciar clinicamente os grupos SS e D do grupo DPOC pura / While considering that the sleep-related breathing disorders, obstructive sleep apnea (OSA) and nocturnal oxygen desaturation (NOD) may be present in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), this study aimed to: (1) to estimate the frequency of OSA and NOD in the sample and in the GOLD degrees and categories (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease); (2) to assess the relationship of the presence of OSA and NOD in the clinical aggravation of patients with COPD. Transversal study in 56 patients suffering from stable COPD and daytime partial arterial oxygen tension (PaO2) > 60 mmHg, subjected to the collection of the following data: demographic and anthropometric data, and smoking habit; report of snoring and daytime sleepiness; number of exacerbations and hospitalizations; modified Medical Research Council dyspnea scale; COPD assessment test; Epworth Sleepiness Scale; spirometry; arterial gasometry; hemogram; ambulatory blood pressure monitoring and polysomnography. The patients were classified in GOLD degrees and categories and divided into 3 study groups: pure COPD group, overlap syndrome (OS) and desaturator group (D). The results showed: 30 male patients (54%); age 63,7 years old (DP=7,3); body mass index (BMI) 25,2 Kg/m2 (DP=4,3); neck circumference 38,4 cm (DP=3,2); 46% smokers; smoking load 50,0 pack years (DP=20,7); forced expiratory volume in the first second (FEV1) 56,4% of the expected (DP=19,8); PaO2 78,3 mmHg (DP=8,0); arterial oxygen saturation (SaO2) 95,5% (DP=1,4); 29 patients (52%) belonged to the pure COPD group, 14 (25%) to the OS group and 13 (23%) to the D group; frequency of OSA and NOD in the sample: 25% and 23%, respectively; frequency of OSA in the GOLD 1234: 14%, 24%, 25%, 50% (p=0,34) and GOLD ABCD: 44%, 15%, 25%, 26% (p=0,31), respectively; NOD frequency in the GOLD 1234: 29%, 24%, 19%, 25% (p=0,88) and GOLD ABCD: 11%, 20%, 25%, 30% (p=0,35), respectively. Evidences of statistical difference among the three groups: sex (pure COPD: 48% men versus OS: 86% versus D: 31%; p<0,01); BMI (pure COPD: 23,9 (DP=3,8) versus OS: 24,7 (DP=4,6) versus D: 28,6 (DP=3,5) Kg/m2; p<0,01); neck circumference (pure COPD: 37,4 (DP=2,7) versus OS: 40,0 (DP=2,9) versus D: 38,9 (DP=3,9) cm; p=0,03); report of daytime sleepiness (pure COPD: 17% versus OS: 0 versus D: 38%; p=0,03); daytime SaO2 (pure COPD: 95,8% (DP=1,5) versus OS: 95,8% (DP=1,1) versus D: 94,7% (DP=1,3); p=0,04); diastolic sleep dip (pure COPD: 6,5% (DP=7,0) versus OS: 2,3% (DP=7,3) versus D: 5,6% (DP=7,0); p=0,04). It was concluded that, in patients with COPD, the OSA and NOD frequency was high in the sample and was not influenced by GOLD grades or categories. An association between the presence of OSA and the male sex, a larger neck circumference and a smaller diastolic sleep dip was found; and the presence of the NOD was associated with the female sex, a larger BMI, a more significant report of daytime sleepiness and a smaller daytime SaO2. These characteristics may contribute to differentiate clinically the OS and D groups from the pure COPD group
53

Determinantes das propriedades funcionais e estruturais das grandes artérias e as relações com lesões de órgãos-alvo em hipertensos estágio 3 / Determinants of functional and structural properties of large arteries and the correlations with end-organ damage in stage 3 hypertensive patients

Márcio Gonçalves de Sousa 09 October 2012 (has links)
As propriedades funcionais e estruturais das grandes artérias tem sido foco de atenção nos últimos anos para o melhor entendimento das alterações fisiopatológicas associadas à hipertensão arterial e ao envelhecimento. Muitas destas alterações como a rigidez arterial, tem sido consideradas marcadores independentes de risco cardiovascular. A avaliação destas propriedades não foi estudada em hipertensos mais graves, onde o risco de complicações é maior. O objetivo do estudo foi avaliar, em pacientes com hipertensão estágio 3, as alterações vasculares estruturais e funcionais em grandes artérias, seus principais determinantes e suas correlações com lesões de órgãos-alvo. Foram avaliados 48 pacientes (idade média 53,6 ± 8 anos; 75% brancos; 71% mulheres), com hipertensão arterial estágio 3, recebendo o mesmo tratamento anti-hipertensivo por um mês. A avaliação dos parâmetros carotídeos (diâmetro, espessura e distensão) foi realizada pelo ultrassom de radiofrequência e a rigidez arterial pela medida da velocidade de onda de pulso (VOP) e pelo Índice Ambulatorial de Rigidez Arterial (IARA). Realizamos ecocardiograma e perfil bioquímico para análise das variáveis e avaliação de lesão de órgãos-alvo. Foram realizadas correlações das variáveis bioquímicas, antropométricas e de lesões em órgãos-alvo com os métodos de avaliação vascular, além da correlação entre os métodos. Observamos uma elevada rigidez arterial tanto pela medida da VOP (12,4 m/s) quanto pelo IARA (0,39), e metade dos pacientes apresentou valores de VOP considerados de pior prognóstico (> 12 m/s). Houve correlação significativa do IARA com a medida da VOP. A distensão da carótida foi menor nos pacientes com diabetes. O principal determinante independente da VOP foi a idade e do IARA os níveis de glicemia. Observou-se correlação significativa e positiva entre a distensão de carótida e o índice de massa de ventrículo esquerdo. Em conclusão, pacientes com hipertensão estágio 3 apresentam alterações importantes das propriedades funcionais de grandes artérias, que são agravadas pelo envelhecimento e pela associação de diabetes, e uma delas está associada à hipertrofia ventricular esquerda presente nestes pacientes. / Functional and structural properties of large arteries have been matter of attention for the better understanding of physiopathological modifications associated to arterial hypertension and aging. Most of these alterations, as arterial stiffness, have been considered independent markers of cardiovascular risk. The evaluation of these properties has not yet been studied in severe hypertensives where the risk for complications is high. The aim of our study was to evaluate, in patients with stage 3 arterial hypertension, vascular changes of large arteries, its major determinants and the correlations with end-organ damage. We evaluated 48 patients (mean age 53,6 ± 8 years; 75% white; 71% women), with stage 3 arterial hypertension, under the same antihypertensive treatment for one month. Carotid parameters (diameter, wall thickness, distension) were evaluated by radiofrequency ultrasound and arterial stiffness by measurement of pulse wave velocity (PWV) and ambulatory arterial stiffness index (AASI). It was performed echocardiogram and biochemical profile to evaluation of other variables and end-organ damage. We did correlations among biochemical, anthropometrical variables and end-organ damage with vascular parameters. We observed increased arterial stiffness measured either by PWV values (12,4 m/s) or AASI (0,39), and half of patients had PWV values considered as a poor prognostic marker (> 12 m/s). It was observed a significant correlation between PWV and AASI. Carotid distension was lower in diabetic patients. The main independent determinant of PWV was age while glycemia was the main determinant of AASI. It was noticed a positive and significative correlation between carotid distension and left ventricle mass index. In conclusion, patients with stage 3 hypertension had important modifications of functional properties of large arteries that are impaired by aging and association of diabetes, and one of them is associated to left ventricle hypertrophy present in these patients
54

Monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) no controle da pressão arterial de pacientes em hemodiálise / Home blood pressure monitoring (HBPM) in the blood pressure control in hemodialysis patients

Giovanio Vieira da Silva 25 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Não se sabe se o ajuste da terapia anti-hipertensiva baseado na Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) pode melhorar o controle da pressão arterial em pacientes em hemodiálise. OBJETIVOS: Comparar a redução da pressão arterial (PA) e do índice de massa ventricular esquerda (IMVE) obtido com o uso da MRPA em relação às medidas da PA pré-diálise em pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Pacientes hipertensos em hemodiálise foram randomizados para ter a terapia anti-hipertensiva ajustada em dois grupos: controle, baseado na PA pré-diálise, e intervenção, baseada na MRPA. Antes e após 06 meses de acompanhamento, os pacientes realizaram Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) por 24 horas, MRPA durante uma semana e ecocardiograma transtorácico. RESULTADOS: 34 e 31 pacientes completaram o estudo no grupo intervenção e controle, respectivamente. As pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) no período interdialítico pela MAPA foram significativamente menores no grupo intervenção em relação ao grupo controle no final do estudo (média 24 horas: 135 ± 13mmHg / 76 ± 7mmHg versus 147 ± 15mmHg / 79 ± 8mmHg, respectivamente - p<0,05). Na análise da MRPA, o grupo intervenção apresentou redução significativa somente para a PAS em comparação ao grupo controle (média semanal: 144 ± 21mmHg versus 154 ± 22 mmHg, respectivamente - p<0,05). Não houve diferenças entre os grupos intervenção e controle em relação ao IMVE ao final do estudo (108 ± 35 g/m2 versus 110 ±33 g/m2, respectivamente - p>0,05). CONCLUSÕES: O uso sistemático da MRPA no ajuste da terapia anti-hipertensiva em pacientes em hemodiálise propiciou maior controle da PA no período interdialítico em comparação às medidas da PA pré-diálise. A MRPA pode ser usada como um instrumento adjuvante útil no controle da pressão arterial em pacientes em hemodiálise / INTRODUCTION: It is not known whether the adjustment of the antihypertensive therapy based on Home Blood Pressure Monitoring (HBPM) can improve blood pressure (BP) control in hemodialysis patients. OBJECTIVES: To compare the reduction in BP and in the left ventricular mass index (LVMI) obtained with the use of HBPM in relation to that achieved with predialysis BP measurements in hemodialysis patients. METHODS: Hypertensive patients on hemodialysis were randomized to have the antihypertensive therapy adjusted according two groups: control, based on the predialysis BP measurements, and intervention, based on HBPM. Before and after 06 months of follow-up, patients were submitted to Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) for 24 hours, HBPM during one week and transthoracic echocardiogram. RESULTS: 34 and 31 patients completed the study in the intervention and control groups, respectively. The systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure in the interdialytic period by ABPM were significantly lower in the intervention group compared with the control group at the end of the study (mean 24-hours BP: 135 ± 13 mm Hg / 76 ± 7 mmHg versus 147 ± 15 mm Hg / 79 ± 8 mmHg, respectively - p <0.05). When the interdialytic BP was analysed by HBPM, the intervention group showed significant reduction only for the PAS in comparison with control group (mean weekly BP: 144 ± 21 mm Hg versus 154 ± 22 mm Hg, respectively - p <0.05). There were no differences between intervention and control groups in relation to LVMI at the end of the study (108 ± 36 g/m2 versus 110 ± 33 g/m2, respectively - p> 0.05). CONCLUSIONS: The systematic use of HBPM in the adjustment of antihypertensive therapy in patients on hemodialysis has led to better control of BP during interdialytic period compared to that achieved with the predialysis BP measurements. The HBPM can be used as a useful adjunct instrument to control blood pressure in hemodialysis patients
55

"Monitorização ambulatorial da pressão arterial de pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina" / Blood pressure monitoring of branch retinal vein occlusion patients

Alexandre Antonio Marques Rosa 24 November 2005 (has links)
Avaliou-se a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a variação circadiana da pressão arterial (PA), através da Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), em pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina (ORVCR). Foram avaliados, prospectivamente, 93 casos/olhos de 83 pacientes. A ausência do descenso fisiológico da PA durante o sono ("non-dipper") foi definida como diminuição da pressão sistólica = 10% e a presença de descenso quando este valor fosse maior ("dipper"). Há uma prevalência extremamente alta (94%) de HAS em pacientes com ORVCR. Entre os hipertensos, uma grande parcela dos indivíduos "non-dipper" (n=34; 44,2%). Estas evidências sugerem que um nível mais sustentado de PA nas 24 horas possa ser um fator de risco para o desenvolvimento da ORVCR / Objective: Identifying with Blood pressure monitoring (BPM) in patients with branch retinal vein occlusion (BRVO): high blood pressure (HBP) prevalence, possible cases of white-coat normotension (WCNT) and variation of circadian blood pressure (BP). Methods: Prospectively, 93 cases/eyes of 83 patients with BRVO were evaluated at Ophthalmological Clinic of "Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo" (HCFMUSP). After that, patients were taken to Hypertension League of Nephrology Chair of HCFMUSP (LH-HCFMUSP) for clinical evaluation and blood pressure monitoring. Non-dipper was defined as a fall in systolic blood pressure = 10%, and dipper when this value was higher
56

Avaliação do comportamento da pressão arterial em pacientes transplantados renais através de três métodos de mensuração / Evaluation of the blood pressure im kidney transplantation using three methods of measurement

Fabiana Agena 17 January 2011 (has links)
A hipertensão arterial apresenta alta prevalência entre os receptores de transplante renal sendo considerada um fator de risco cardiovascular importante influenciando na sobrevida do paciente e do enxerto. O objetivo principal deste estudo foi comparar se o controle da pressão arterial nos pacientes transplantados renais por meio da utilização de monitorização residencial da pressão arterial é mais comparável ao resultado da monitorização ambulatorial da pressão arterial quando comparada à medida da pressão arterial de consultório. No período de março de 2008 a abril de 2009, foram avaliados prospectivamente 183 pacientes transplantados renais, com tempo de transplante de 1 a 10 anos. Os pacientes foram submetidos a três métodos de medida de pressão arterial (PA): medida de pressão arterial em consultório, monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), e monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Foram avaliados 183 pacientes, dentre eles 94 eram homens (54 %) e 89 mulheres (46 %). A idade média foi de 50 ± 11 anos. O tempo de transplante médio foi de 57 ± 32 meses. Noventa e nove pacientes receberam enxertos de doadores falecidos (54 %) e 84 foram receptores de doadores vivos (46 %). Quando avaliados usando a medida de PA obtida em consultório, 56,3% apresentavam-se PA elevada e 43,7% com PA normal com média de 138,9/82,3 ± 17,8/12,1mmHg. Entretanto, quando avaliados pela MRPA, 55,2% dos indivíduos apresentavam-se PA normal e 44,8 % apresentavam-se PA elevada com média de 131,1/78,5 ± 17,4/8,9. Utilizando a MAPA observamos que 63,9 % dos indivíduos apresentavam-se PA normal e 36,1 % dos indivíduos apresentavam-se PA elevada com média de 128,8/80,5 ± 12,5/8,1. Verifica-se que os dois métodos (Consultório e MRPA) tem concordância significativa com a MAPA, mas a MRPA tem uma concordância maior que a medida de Consultório, comprovado pelo teste Exato de Fisher, com valor descritivo de 0,026. Pelo teste de McNemar, verificamos que não há simetria nos dados nos dois métodos (MRPA e Consultório). Os índices de correlação linear de Pearson dos métodos, comparadas a MAPA, foram de 0,494 para medida de consultório e de 0,768 para MRPA, com a MRPA com melhor correlação com a MAPA. Comparando os erros dos dois métodos pelo teste t pareado, obteve-se o nível descritivo de 0,837, pelo qual concluí-se que o erro médio da PA de Consultório é igual ao do MRPA. Analisando a curva ROC para as medidas de PA em cada método, observa-se que a PA em consultório apresenta-se áreas sob a curva mais baixas que as obtidas pela MRPA em relação a MAPA. Concluí-se que os resultados pressóricos obtidos com a MRPA são mais comparáveis aos resultados obtidos pela MAPA em relação àqueles obtidos pela medida de consultório, sendo factível sua realização em um hospital publico / Hypertension is highly prevalent among kidney transplantation recipients and considered an important cardiovascular risk factor influencing patient survival and kidney graft survival. The aim of this study were to compare the blood pressure (BP) control in kidney transplant patients through the use of home blood pressure monitoring is more comparable with the results of ambulatory blood pressure monitoring compared to the measurement of office blood pressure. From March 2008 to April 2009 prospectively we were evaluated 183 kidney transplant recipients with time after transplantation 1 - 10 years. Patients underwent three methods for measuring blood pressure: office blood pressure measurement (OM), home blood pressure monitoring (HBPM) and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). We evaluated 183 patients, among them 94 men (54%) and 89 women (46%). The average age was 50 ± 11 years. The average time of transplant was 57 ± 32 months. Ninety-nine patients received grafts from deceased donors (54%) and 84 were recipients of living donors (46%). When assessed using OM, 56.3% presented with uncontrolled and 43.7% with adequate control of BP with an average of 138.9 / 82.3 ± 17.8 / 12.1 mmHg. However, when measured by HBPM, 55.2% of subjects were controlled and 44.8% presented with uncontrolled BP with an average of 131.1 / 78.5 ± 17.4 / 8.9 mmHg. Using the ABPM we observed that 63.9% of subjects had was controlled and 36.1% of patients presented uncontrolled BP with an average 128.8 / 80.5 ± 12.5 / 8.1.mmHg We found that the two methods (OM and HBPM) has a significant agreement, but the HBPM has a higher agreement than OM, confirmed by Fisher exact test, with descriptive value of 0.026.We found that there is no symmetry in the data for both methods with McNemar test. Person´s correlation for the ABPM with the other two methods were 0.494 for office measurement and 0.768 for HBPM, best value of HBPM with ABPM. Comparing the errors of the two methods by paired t-test, we obtained the descriptive level of 0.837, we conclude that the average error is equal to OM of HBPM. Looking at the ROC curve for BP measurements in each method, we observed that BP in practice presents lower than those obtained by HBPM in relation to ABPM. We conclude that the results obtained with HBPM were closer to the ABPM results than those obtained with blood pressure obtained at OM
57

Avaliação da pressão arterial antes e após paratireoidectomia por hiperparatireoidismo primário / Arterial blood pressure monitoring before and after parathyroidectomy for primary hyperaparathyroidism

Ledo Mazzei Massoni Neto 13 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é uma doença endócrina cuja prevalência aumentou muito nas últimas décadas. Descobriu-se grande contingente de portadores de formas leves e assintomáticos. Foi observado que esses pacientes apresentam alta morbidade e mortalidade por causas cardiovasculares. O estudo da pressão arterial revelou alta incidência de hipertensão arterial e descenso atenuado. A reversibilidade destes efeitos após a paratireoidectomia, entretanto é controversa. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com pacientes portadores de HPTP esporádico submetidos a paratireoidectomia para verificar as alterações dos parâmetros relativos à pressão arterial após a resolução do HPTP. Os pacientes realizaram monitorização ambulatorial de 24 horas da pressão arterial antes e após cirurgia curativa para HPTP, no 3º pós-operatório, 3 meses, 6 meses e 12 meses. RESULTADOS: Em 7 casos (6 mulheres, idade média 65,7 anos), houve aumento do descenso da pressão arterial sistólica e diastólica. As médias (desvio padrão) da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD) foram 124,0mmHg (10,6) e 78,7mmHg (10,4). Não foi observada alteração significativa após a operação. As médias de PAS foram 129,4 mmHg (3 PO), 130,4 mmHg (3 meses) 125,4 mmHg(6 meses) e 131,1 mmHg (12 meses). As médias de PAD foram 73,7 mmHg (3 PO), 78,6 mmHg 75,4 mmHg (6 meses) e 78,0 MMhg (12 meses). Por outro lado, o descenso noturno sistólico e diastólico da pressão arterial apresentaram melhora significativa aos 6 meses e sustentada aos 12 meses. As médias do descenso da PAS foram de 4,3% no pré-operatório; 1,2% no 3o pós-operatório; 10,7% após 6 meses (p=0,002) e de 10,5% 12 meses depois da operação (p=0,008). As médias do descenso da PAD foram de 7,1% no pré-operatório, 4,0% no 3o pós-operatório, 13,3%; aos 6 meses (p=0,02) e de 14,7% depois de 12 meses da paratireoidectomia (p=0,03). CONCLUSÃO: A paratireoidectomia melhora o descenso noturno da pressão arterial em pacientes com HPTP esporádico / INTRODUCTION: Primary hyperparathyroidism is an endocrine disease and its prevalence has increased dramatically in the last decades. There is a great number of individuals with mild or asymptomatic forms of the disease. There is evidence of cardiovascular complications and mortality in these patients. The study of blood pressure showed high prevalence of hypertension and decreased dipping. The reversibility of these effects on blood pressure after curative parathyroidectomy is debatable. METHODS: Prospective study to evaluate the changes in blood pressure measurements of patients undergoing curative parathyroidectomy for sporadic PHPT with 24-hour ambulatory blood pressure monitoring before (PRE) and after curative surgery, during hospital stay (PO3), three months (3 mo), six months (6 mo) and at 12 months (12 mo). RESULTS: In 7 cases (6 female, mean age 65.7 years), there was an improvement of the nocturnal dipping of the systolic and diastolic arterial pressure. Mean (standard deviation) preoperative Systolic Blood Pressure (SBP) and Diastolic Blood Pressure (DBP) were 124.0 mmHg (10.6) and 78.7 mmHg (10.4). No significant change in blood pressure was observed after the operation. Mean SBP values were 129.4 mmHg (PO 3), 130.4 mmHg (3 mo), 125.4 mmHg (6 mo) and 131.1 mmHg (12 mo). Mean DBP measures were 73.7 mmHg (PO 3), 78.6 mmHg (3 mo), 75.4 mmHg (6 mo) and 78.0 mmHg (12 mo). Conversely, nocturnal systolic and diastolic dipping presented a small nonsignificant decrease immediately after the operation, but a statistically significant and sustained improvement at 6 months and 12 months. Mean systolic nocturnal dipping was 4.3% (PRE), 1.2% (PO 3); 10.7% (6 mo) (p=0,002) and 10.5% (12 mo) (p=0.008). Mean diastolic nocturnal dipping was 7.1% (PRE), 4.0% (PO 3), 13.3% (6 mo) (p=0,01) and 14.7% (12 mo) (p=0.03). Conclusions: In sporadic PHPT, parathyroidectomy improves nocturnal dipping of blood pressure
58

Associação entre as variáveis da monitorização ambulatorial da pressão arterial e a ocorrência de eventos cardiovasculares em octogenários com hipertensão arterial controlada / Association between ambulatory monitoring blood pressure variables and occurrence of cardiovascular events among octogenarians with controlled arterial hypertension

Solange de Sousa Andrade 13 August 2009 (has links)
Introdução: Nos estudos sobre hipertensão em idosos, a população participante é predominantemente da faixa etária entre 60 e 79 anos enquanto aqueles mais de 80 anos pouco participam destes estudos. Nos ensaios clínicos, a monitorização ambulatorial da pressão arterial tem-se mostrado útil no acompanhamento clínico da hipertensão arterial, porém foi empregada indivíduos relativamente jovens e suas variáveis mostram valor preditivo maior para eventos cardiovasculares que a medida da pressão arterial no consultório Objetivo: avaliar hipertensos octogenários tratados com valores de pressão arterial no consultório iguais e inferiores à 140x90 mmHg e as variáveis obtidas pela MAPA e associá-las com a ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares. Métodos: participaram 126 octogenários hipertensos em tratamento nos últimos 3 meses e idade mediana de 83 anos. A pressão arterial no consultório foi verificada na posição sentada, supina e ortostática como também foram obtidos informações sobre comorbidades, fatores de risco cardiovasculares e medicações. Em seguida, os pacientes foram submetidos à MAPA. Esses idosos foram acompanhados no período de 23 ±5,6 meses em média e uma consulta a cada 6 meses a fim de obter informações da ocorrência de eventos cardiovasculares. Resultados: A população foi composta de 62,7% de mulheres e as doenças mais prevalentes foram a doença arterial coronariana (33,3%), o diabete melito (23,8%) e a insuficiência cardíaca (22,2%). Dentre os anti-hipertensivos, os mais utilizados foram o inibidores da enzima de conversão de angiotensina (62,7%), os diuréticos (57,9%) e os bloqueadores beta -adrenérgicos (41,3%). No consultório e na posição sentada, a média da pressão arterial foi de 130,9±9,2 mmHg x 73,3±8,9 mmHg. A hipotensão ortostática esteve presente em 31,7% dos idosos estudados. Na MAPA, a média da pressão arterial na vigília foi de 127,1±6,5 x 69,1±8,5 mmHg e durante o sono 122,8 ± 17,3 x 62,9 ± 10,4 mmHg. Para analisar as variáveis obtidas no consultório na MAPA associadas à eventos cardiovasculares, a amostra foi dividida em um grupo com e sem eventos. Durante o seguimento, ocorreram doze eventos cardiovasculares (6 coronarianos e 6 cerebrovasculares). No grupo com eventos, é significativamente maior a prevalência de AVC prévio (33.3% vs. 7.0%, p=0.016). Os fatores de risco cardiovasculares foram similares em ambos os grupos. Também, não houve diferença entre os grupos quanto às classes de anti-hipertensivos. Na análise multivariada, a carga pressórica sistólica diurna e acidente vascular cerebral prévio foram as variáveis independentes para a ocorrência de eventos cardiovasculares. Realizado um modelo de regressão logística ajustado com as variáveis AVC e carga pressórica sistólica na vigília com ponto de corte em 35% obteve-se as seguintes razão de chances (OR) e intervalos de confiança : AVC (OR: 7,669; IC: 1,629-36,098; p = 0,009) e carga pressórica sistólica na vigília (OR: 6,752; IC: 1,750; IC: 26,051; p = 0,005), sensibilidade de 66,7%, especificidade de 75,4%, valor preditivo negativo de 95,6% e acurácia de 74,6%. Conclusão: A carga pressórica sistólica diurna maior que 35% foi forte preditor de eventos cardiovasculares em octogenários hipertensos controlados, principalmente quando associado a AVC prévio / Introduction: In studies on hypertension among the elderly, the participating population is predominantly in the 60-79 year age group, while those over 80 account for an insignificant number in these studies. The evaluation of antihypertensive treatment effect has been based mainly on office BP. However, several studies have indicated that 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) is a better predictor of cardiovascular events than office blood pressure (BP). The objective of this study was to evaluate the variables obtained by AMBP and associate them with the occurrence of cardiovascular and cerebrovascular events among treated hypertensive octogenarians patients with blood pressure values in the office equal to or lower than 140x90 mmHg. Methods: We included 126 hypertensive elderly octogenarian (age 83.8±3.4 years) outpatients with stable antihypertensive drug treatment for at least 3 months in the office. Values of blood pressure were measured with the patient in the seated, supine and orthostatic positions as well as data about cardiovascular risk factors, comorbidities, and medications were collected. The patients were submitted to AMBP and were followed-up for an average period of 23 ±5.6 months to obtain information on the occurrence of cardiovascular events. Results: The population consisted of 62.7% women and the most prevalent diseases were coronary arterial disease (33.3%), diabetes mellitus (23.8%) and cardiac insufficiency (22.2%). Of the antihypertensive drugs, the most commonly used were angiotensin-converting enzyme inhibitors (62.7%), diuretics (57.9%) and beta-adrenergic blockers (41.3%). In the office, the average blood pressure in the seated position was 130.9±9.2 mmHg x 73.3±8.9 mmHg. Orthostatic hypotension was present in 31.7% of the elderly patients studied. In the AMBP, the average awake blood pressure was 127.1±6.5 x 69.1±8.5 mmHg, while the average during sleep was 122.8 ± 17.3 x 62.9 ± 10.4 mmHg. Twelve cardiovascular events occurred (6 coronary and 6 cerebrovascular). To analyze the variables obtained in the office and the AMBP variables associated with cardiovascular events, the sample was divided into one group with events and a group without. In the group with events, the prevalence of previous stroke was significantly higher (33.3% vs. 7.0%, p=0.016). The cardiovascular risk factors were similar in both groups. Also, there was no difference between the groups in relation to the classes of antihypertensive drugs. In the multivariate analysis, daytime systolic pressure load and previous stroke were the independent variables for the occurrence of cardiovascular events. A logistical regression model was carried out, adjusted with the stroke variables and daytime systolic pressure load and a cut-off point of 35%, the following odds ratios and confidence intervals were obtained: stroke (OR: 7.669; IC: 1.629-36.098; p = 0.009) and daytime systolic pressure load (OR: 6.752; IC: 1.750; IC: 26.051; p = 0.005), sensitivity 66.7%, specificity 75.4%, negative predictive value 95.6% and accuracy 74.6%. Conclusion: Daytime systolic pressure load higher than 35% was a strong predictor of cardiovascular events in controlled hypertensive octogenarians, particularly when associated with previous stroke
59

Avaliação do comportamento da pressão arterial em pacientes transplantados renais através de três métodos de mensuração / Evaluation of the blood pressure im kidney transplantation using three methods of measurement

Agena, Fabiana 17 January 2011 (has links)
A hipertensão arterial apresenta alta prevalência entre os receptores de transplante renal sendo considerada um fator de risco cardiovascular importante influenciando na sobrevida do paciente e do enxerto. O objetivo principal deste estudo foi comparar se o controle da pressão arterial nos pacientes transplantados renais por meio da utilização de monitorização residencial da pressão arterial é mais comparável ao resultado da monitorização ambulatorial da pressão arterial quando comparada à medida da pressão arterial de consultório. No período de março de 2008 a abril de 2009, foram avaliados prospectivamente 183 pacientes transplantados renais, com tempo de transplante de 1 a 10 anos. Os pacientes foram submetidos a três métodos de medida de pressão arterial (PA): medida de pressão arterial em consultório, monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), e monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Foram avaliados 183 pacientes, dentre eles 94 eram homens (54 %) e 89 mulheres (46 %). A idade média foi de 50 ± 11 anos. O tempo de transplante médio foi de 57 ± 32 meses. Noventa e nove pacientes receberam enxertos de doadores falecidos (54 %) e 84 foram receptores de doadores vivos (46 %). Quando avaliados usando a medida de PA obtida em consultório, 56,3% apresentavam-se PA elevada e 43,7% com PA normal com média de 138,9/82,3 ± 17,8/12,1mmHg. Entretanto, quando avaliados pela MRPA, 55,2% dos indivíduos apresentavam-se PA normal e 44,8 % apresentavam-se PA elevada com média de 131,1/78,5 ± 17,4/8,9. Utilizando a MAPA observamos que 63,9 % dos indivíduos apresentavam-se PA normal e 36,1 % dos indivíduos apresentavam-se PA elevada com média de 128,8/80,5 ± 12,5/8,1. Verifica-se que os dois métodos (Consultório e MRPA) tem concordância significativa com a MAPA, mas a MRPA tem uma concordância maior que a medida de Consultório, comprovado pelo teste Exato de Fisher, com valor descritivo de 0,026. Pelo teste de McNemar, verificamos que não há simetria nos dados nos dois métodos (MRPA e Consultório). Os índices de correlação linear de Pearson dos métodos, comparadas a MAPA, foram de 0,494 para medida de consultório e de 0,768 para MRPA, com a MRPA com melhor correlação com a MAPA. Comparando os erros dos dois métodos pelo teste t pareado, obteve-se o nível descritivo de 0,837, pelo qual concluí-se que o erro médio da PA de Consultório é igual ao do MRPA. Analisando a curva ROC para as medidas de PA em cada método, observa-se que a PA em consultório apresenta-se áreas sob a curva mais baixas que as obtidas pela MRPA em relação a MAPA. Concluí-se que os resultados pressóricos obtidos com a MRPA são mais comparáveis aos resultados obtidos pela MAPA em relação àqueles obtidos pela medida de consultório, sendo factível sua realização em um hospital publico / Hypertension is highly prevalent among kidney transplantation recipients and considered an important cardiovascular risk factor influencing patient survival and kidney graft survival. The aim of this study were to compare the blood pressure (BP) control in kidney transplant patients through the use of home blood pressure monitoring is more comparable with the results of ambulatory blood pressure monitoring compared to the measurement of office blood pressure. From March 2008 to April 2009 prospectively we were evaluated 183 kidney transplant recipients with time after transplantation 1 - 10 years. Patients underwent three methods for measuring blood pressure: office blood pressure measurement (OM), home blood pressure monitoring (HBPM) and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). We evaluated 183 patients, among them 94 men (54%) and 89 women (46%). The average age was 50 ± 11 years. The average time of transplant was 57 ± 32 months. Ninety-nine patients received grafts from deceased donors (54%) and 84 were recipients of living donors (46%). When assessed using OM, 56.3% presented with uncontrolled and 43.7% with adequate control of BP with an average of 138.9 / 82.3 ± 17.8 / 12.1 mmHg. However, when measured by HBPM, 55.2% of subjects were controlled and 44.8% presented with uncontrolled BP with an average of 131.1 / 78.5 ± 17.4 / 8.9 mmHg. Using the ABPM we observed that 63.9% of subjects had was controlled and 36.1% of patients presented uncontrolled BP with an average 128.8 / 80.5 ± 12.5 / 8.1.mmHg We found that the two methods (OM and HBPM) has a significant agreement, but the HBPM has a higher agreement than OM, confirmed by Fisher exact test, with descriptive value of 0.026.We found that there is no symmetry in the data for both methods with McNemar test. Person´s correlation for the ABPM with the other two methods were 0.494 for office measurement and 0.768 for HBPM, best value of HBPM with ABPM. Comparing the errors of the two methods by paired t-test, we obtained the descriptive level of 0.837, we conclude that the average error is equal to OM of HBPM. Looking at the ROC curve for BP measurements in each method, we observed that BP in practice presents lower than those obtained by HBPM in relation to ABPM. We conclude that the results obtained with HBPM were closer to the ABPM results than those obtained with blood pressure obtained at OM
60

Sensibilidade barorreflexa e resposta inotrópica ao exercício e nas 24 horas em indivíduos com síndrome metabólica conforme classificação da pressão arterial / Baroreflex sensitivity and inotropic response to exercise and at 24 hours in subjects with metabolic syndrome according to blood pressure classification

Marques, Akothirene Cristhina Dutra Brisolla 18 August 2017 (has links)
Introdução. A progressão da síndrome metabólica (SMet) para a doença cardiovascular é complexa, multifatorial e pode estar associada, em parte, com a hiperativação simpática e com a diminuição da sensibilidade barorreflexa (SBR), mecanismos fortemente associados à hipertensão arterial (HAS). Adicionalmente, na hipertensão a resposta da pressão arterial (PA) durante o teste de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) e na pressão arterial de 24h (MAPA) está prejudicada. Não é conhecido se pacientes com SMet mas sem hipertensão, apresentam estes prejuízos. Hipóteses. Pacientes com SMet com nível normal de PA clínica apresentam:(1) Resposta aumentada da PA pico e da PA de recuperação em resposta ao exercício máximo; (2) Prejuízo na PA de 24 horas Além disso, analisamos se estas alterações se correlacionam com a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e com a SBR. Métodos. Foram selecionados 72 pacientes recém-diagnosticados com SMet (ATP III), alocados em 3 grupos conforme a classificação da PA (segundo as Diretrizes 2013 ESH/ESC):, SMet hipertensos (HT, n=16, 51±9 anos, 33±4 kg/m2), SMet pré-hipertensos (PHT, n=29, 47±10 anos, 31±3 kg/m2) e SMet normotensos (NT, n=27, 46±7 anos, 32±4 kg/m2). Um grupo controle (C, n=19, 48±2 anos, 25±2 kg/m2) pareado por gênero e idade foi envolvido no estudo. Foram avaliados: a ANSM (microneurografia); a SBR (análise das flutuações espontâneas da PA sistólica e FC) para aumentos (SBR+) e diminuições da PA (SBR-); medidas auscultatórias da PA no pré-teste, pico, 1°, 2° e 4° min de recuperação (TECP); e PAS e PAD de 24 horas, vigília, sono e despertar (MAPA de 24h). O estudo foi dividido em duas partes: Parte 1 - todos os grupos com SMet (HT, PHT e NT) e C foram estudados; e Parte 2 - somente o grupo SMet NT foi comparado ao C. Resultados - Parte 1. Os grupos SMet (HT, PHT e NT) foram semelhantes entre si e apresentaram prejuízo quando comparado ao grupo C nas características físicas, na capacidade física e nos fatores de risco da SMet. Na PAS pico atingida no TECP, o grupo SMet HT apresentou valores superiores quando comparado com SMet PHT, NT, e C (217±23 vs. 202±22; 195±17; 177±24 mmHg; respectivamente; P=0,03). Apresentaram resposta da PAS exagerada (PAS >190 mmHg para mulheres e > 210 mmHg para homens) 81% no grupo HT, 55% no PHT, 37% no NT e 21% no C. Na MAPA, SMet HT apresentou maior PA de 24h que os outros 3 grupos. (P < 0,001). A ANSM foi maior nos grupos SMet HT, PHT e NT quando comparados ao C (33±7; 30±7; 29±6; vs. 18±1 disparos/min, respectivamente, P < 0,001). Somente o grupo SMet HT apresentou menor SBR+ quando comparado ao grupo C (6±3; 8±3; 9±3; vs. 11±5 mmHg/ms; P=0,002). Os grupos SMet HT e PHT apresentaram menor SBR-, enquanto SMet NT foi semelhante ao C (7±2; 9±4; 10±3; vs. 12±5 mmHg/ms; P < 0,05). Houve correlação entre a SBR- e a PAS pico (r=-0,32, P=0,04) com todos os sujeitos dos grupos da SMet e C. Resultados Parte 2. Exceto na PAS no 4º min de recuperação, o grupo SMet NT apresentou maior PAS e PAD comparado ao C em todos os momentos do TECP. O comportamento da PAS e PAD pela área sob a curva (ASC) total foi maior no SMet NT comparado ao C. Na MAPA de 24h, SMet NT apresentou menor PAD no sono que C. Além disso, SMet NT apresentou menor SBR+ e SBR- e maior ANSM comparado ao C. Interessantemente, no subgrupo de pacientes com SMet NT (n=10, 37%) que apresentou PAS pico exagerada a SBR- se correlacionou fortemente com a PAS pico (r=-0,70, P=0,02) e com a PAS no 1º min de recuperação (r=-0,73, P=0,04). Conclusão: Pacientes com SMet, mesmo normotensos, já apresentam resposta exacerbada da PAS e da PAD durante o TECP, dos quais 40% com PAS pico exagerada. A disfunção autonômica pode explicar, pelo menos em parte, esta reposta exacerbada / Introduction. The progression of the metabolic syndrome (MetS) to cardiovascular disease is complex, multifactorial and may be associated in part with sympathetic hyperactivation and reduced baroreflex sensitivity (BRS), mechanisms strongly associated with arterial hypertension (AH). Additionally, in hypertension, the BP response during the maximal cardiopulmonary exercise test (CPET) and 24h BP (ABPM) is impaired. It is not known whether patients with MetS but without hypertension present those damages. Hypotheses. Patients with MetS with normal clinical BP level present: (1) Increased response of peak BP and recovery BP in response to maximal exercise; (2) Impaired 24 hour BP. In addition, we analyzed if those changes are associated with muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and BRS. Methods. We selected 72 newly diagnosed patients with MetS (ATP III), subdivided in 3 groups according to the BP classification (according to the ESH/ESC Guidelines): hypertensive MetS (HT, n=16, 51±9 years, 33±4 kg/m2), pre-hypertensive MetS (PHT, n=29, 47± 10 years, 31±3 kg/m2) and normotensive MetS (NT, n= 27, 46±7 years, 32±4 kg/m2). A control group (C, n=19, 48±2 years, 25±2 kg/m2) paired by gender and age was involved in the study. The following were evaluated: the MSNA (microneurography); BRS (analysis of spontaneous fluctuations of systolic BP and HR) for increases to BP (SBR+) and for decreases to BP (SBR-); BP auscultatory measurements in the pre-test, peak, 1st, 2nd and 4th min of recovery (CPET); and SBP and DBP of 24 hours, wakefulness, sleep and awakening (24-hour ABPM). The study was divided into two parts: Part 1. All groups with MetS (HT, PHT and NT) were studied; and C group. Part 2. Only the NT MetS group was compared to the C. Results Part 1. The MetS groups (HT, PHT and NT) were similar and were impaired compared to group C in physical characteristics, physical capacity and risk factors of MetS. In the peak SBP reached at CPET, HT MetS group presented higher values when compared to PHT and NT MetS groups and C (217±23 vs. 202±22, 195±17, 177±-24 mmHg, respectively, P=0.03). There was an exaggerated SBP response (SBP > 190 mmHg for women and > 210 mmHg for men) in 81% of the HT group, 55% of the PHT, 37% of the NT and 21% of the C group. In the ABPM, HT MetS had a higher 24-hour BP than the other 3 groups (P < 0.001). The MSNA was higher in HT, PHT and NT MetS groups when compared to C (33±7, 30±7, 29±6, vs. 18±1 burst/min, respectively, P < 0.001). Only the HT MetS group showed lower SBR+ compared to C (6±3, 8±3, 9±3, vs. 11±5 mmHg/ms, P=0.002). The HT and PHT MetS groups presented lower SBR-, while NT MetS was similar to C (7±2; 9 ±4; 10±3, vs. 12±5 mmHg/ms; P < 0.05). There was a correlation between SBR- and peak SBP (r= -0.32, P=0.04) with all subjects from the MetS and C groups. Results Part 2. Except for SBP in the 4th min of recovery, NT MetS presented higher SBP and DBP compared to C at all moments of the CPET. The SBP and DBP responses by AUC analysis were higher in NT MetS compared to C. In 24h ABPM, NT MetS presented lower DBP in the sleep than in C. In addition, NT MetS presented decreased SBR+ and SBR- and increased MSNA compared with C. Interestingly, in the NT MetS subgroup of patients (n=10, 37%) who showed an exaggerated peak SBP, showed a negative correlation between BRS- and peak SBP (r=-.70; P=0.01) and SBP at 1st minute of recovery (r=.73; P=0.04). Conclusion. Patients with MetS, even normotensive, already present an exacerbated SBP and DBP response during CPET, of which 40% with exaggerated peak SBP. Autonomic dysfunction may explain, at least in part, this exacerbated response

Page generated in 0.1137 seconds