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    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
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Cartografias culturais na periferia de Caruaru : Hip hop, construindo campos de luta pela cidadania

ALVES, Adjair 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4498_1.pdf: 817512 bytes, checksum: c3735d5a37f32691e67b41d6e7563d8b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Os jovens residentes em favelas têm sido objeto de estigmas, rótulos que em muito tem contribuído para eliminar suas oportunidades de inserção social. Privados muitas vezes do exercício de sua cidadania, por um lado, por terem, as condições de construção de sua vida econômico-social reduzidas, e isto porque dificilmente haverá chances para eles no mercado de trabalho. Por outro, por estarem ligados a estes espaços sociais marcados por estigmas, o que os tornam o tempo todo vítimas de situações de violência; um universo monstruoso , uma prisão . Em nossa investigação buscamos compreender como os jovens do Morro Bom Jesus e bairro Centenário, em Caruaru, lidam com estes estigmas construindo resistências, e mais, como eles são capazes de criarem alternativa à criminalidade, a partir das atividades culturais e artísticas do movimento hip hop, que se apresenta, a eles, como espaço de profissionalização. Campo de construção de cidadaniaBuscamos investigar como as formas preconceituosas com que são tratados, são apropriadas com criatividade, ressignificadas positivamente. Para aqueles jovens, os estigmas estão relacionados às formas como eles lidam com o cotidiano da favela, como eles entendem as razões que levam seus pares ao mundo da criminalidade. Apossando-se dos estigmas com que são tratados, ressignificando-os, constroem um processo de alianças com objetivo claro de identificarem alternativas à vida na favela, desviando assim seus pares da vida bandida . Assim, concluo por afirmar que os discursos destes jovens no contexto social da favela estruturam representações de sua vida social, contribuindo para o desenvolvimento de cartografias culturais positivas na favela e possibilitando a construção de formas eficazes de exercício da cidadania naquele espaço social urbano
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Jovens mulheres rappers: Reflexões sobre gênero e geração no movimento Hip Hop

Rodrigues, Maria Natália Matias 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T11:46:49Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Natália Rodrigues.Versãofinalpdf.pdf: 1078600 bytes, checksum: b569e2b1138d70da0166f410691b2d1c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T11:46:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Natália Rodrigues.Versãofinalpdf.pdf: 1078600 bytes, checksum: b569e2b1138d70da0166f410691b2d1c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa se insere na área de conhecimento dos estudos em Psicologia Social sobre Juventude e Gênero, partimos de uma perspectiva feminista, consideramos a pluralidade de vivências juvenis e discutimos a vivência de jovens mulheres rappers. Nosso objetivo foi analisar os significados das vivências de juventude e gênero de jovens mulheres no contexto do Movimento Hip Hop. Para tanto, nossa abordagem teórico-metodológica norteadora foi a Análise Crítica do Discurso, essa tem focado sua atenção nas relações de poder conforme se presentificam nos discursos sociais. A revisão da literatura debateu como o Movimento hip hop tem possibilitado aos jovens, principalmente àqueles de periferia, significativas mudanças políticas, culturais e subjetivas, sendo uma alternativa aos cenários de violência e marginalidade. Movimento predominantemente masculino, a participação e visibilidade das mulheres não tem sido fácil. Ainda que denunciador de muitos problemas sociais, o Movimento Hip Hop parece continuar a reproduzir relações de poder baseadas nas desigualdades de gênero, e isso tem causado dificuldades para a participação de mulheres no Movimento. Assim, a nossa revisão também inclui a discussão do conceito de gênero e do Movimento Feminista, em suas diferentes perspectivas, no sentido de refletir sobre como as desigualdades de gênero foram sendo construídas em nossa sociedade e como a produção científica tem pensado essas questões. A partir dessas discussões, utilizamos a abordagem qualitativa e realizamos observações registradas em diário de campo de eventos do Movimento Hip Hop de Recife, entrevistas semi-estruturadas com quatro jovens mulheres rappers com idades entre 22 e 30 anos, e analise de dez letras de rap produzidos por mulheres. Para a sistematização das informações coletadas, realizamos: transcrição das entrevistas e das letras de rap; leituras flutuantes e identificação dos eixos norteadores a partir dos objetivos de pesquisa. Destacaram-se os seguintes eixos: os marcadores sociais de classe, raça e gênero na circunscrição de suas vivências; as repercussões da entrada no movimento Hip Hop para jovens mulheres; e o conteúdo expresso na produção musical (Rap) das jovens mulheres. A análise crítica dos discursos contribuiu para refletirmos sobre as marcas de poder que norteiam ora atividades de adesão, ora enfrentamentos aos discursos hegemônicos no âmbito do movimento Hip Hop com relação à participação das mulheres. Ainda que positivado e valorizado por muitas questões, o Movimento continua reproduzindo discursos hegemônicos de opressão e subordinação, principalmente àqueles ligados as desigualdades de gênero. As mulheres presentes no Movimento têm, em algumas situações, desafiado esses discursos, e em outras acabam aderindo ao discurso do opressor devido ao modo enraizado que o machismo tem estado presente, não só no movimento, mas na nossa sociedade. A presença das mulheres no movimento tem contribuído para desestabilizar a dicotomia público/privado, que comumente perpassa as questões de desigualdade de gênero entre os participantes do Movimento. Com relação a música rap, essa tem se apresentado como um instrumento de denúncias sociais e visibilidade para as mulheres. Através das suas músicas, essas mulheres alcançam espaços de visibilidade e de poder, podem desafiar os discursos hegemônicos, propor novas formas de pensar, e ter voz e vez em uma sociedade tão marcada por valores machistas.
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"Na base do muque da onda" : estudo etnográfico de performances entre rappers da ALVO - Associação Cultural da Zona Norte de Porto Alegre

Soares, Maria Andréia dos Santos January 2007 (has links)
O presente trabalho realiza uma etnografia da fala e do gestual de rappers integrantes da Associação Cultural ALVO ligada ao movimento Hip Hop de Porto Alegre. A pesquisa, orientada pelas contribuições teóricas da antropologia da performance, com foco analítico no uso nativo do corpo e da voz dos performers-rappers, tenta superar o senso comum acerca da virtuosidade/sensualidade inata do corpo do negro brasileiro na dança e na música, interpretando-os como um projeto de agenciamento étnico e social de um segmento de jovens negros da periferia urbana da cidade que reivindica espaços de poder através de sua cultura expressiva. / This thesis is based on an ethnography of speaking and gesturing among some rappers ( DJs, MCs, promoters) associated to the Hip Hop movement of Porto Alegre city, Southern Brazil. Considering the theoretical instances of an anthropology of performance, it focuses on the native concepts of body and voice by the performersrappers as a means to superseded common sense ideas on the virtuosity/sensuality of Brazilian Blacks for music and dance. Therefore, the study interpret them as a project in agency put forward by a youth Black segment of a Brazilian urban periphery as means to reinvidicate power through their expressive culture.
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"Na base do muque da onda" : estudo etnográfico de performances entre rappers da ALVO - Associação Cultural da Zona Norte de Porto Alegre

Soares, Maria Andréia dos Santos January 2007 (has links)
O presente trabalho realiza uma etnografia da fala e do gestual de rappers integrantes da Associação Cultural ALVO ligada ao movimento Hip Hop de Porto Alegre. A pesquisa, orientada pelas contribuições teóricas da antropologia da performance, com foco analítico no uso nativo do corpo e da voz dos performers-rappers, tenta superar o senso comum acerca da virtuosidade/sensualidade inata do corpo do negro brasileiro na dança e na música, interpretando-os como um projeto de agenciamento étnico e social de um segmento de jovens negros da periferia urbana da cidade que reivindica espaços de poder através de sua cultura expressiva. / This thesis is based on an ethnography of speaking and gesturing among some rappers ( DJs, MCs, promoters) associated to the Hip Hop movement of Porto Alegre city, Southern Brazil. Considering the theoretical instances of an anthropology of performance, it focuses on the native concepts of body and voice by the performersrappers as a means to superseded common sense ideas on the virtuosity/sensuality of Brazilian Blacks for music and dance. Therefore, the study interpret them as a project in agency put forward by a youth Black segment of a Brazilian urban periphery as means to reinvidicate power through their expressive culture.
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"Na base do muque da onda" : estudo etnográfico de performances entre rappers da ALVO - Associação Cultural da Zona Norte de Porto Alegre

Soares, Maria Andréia dos Santos January 2007 (has links)
O presente trabalho realiza uma etnografia da fala e do gestual de rappers integrantes da Associação Cultural ALVO ligada ao movimento Hip Hop de Porto Alegre. A pesquisa, orientada pelas contribuições teóricas da antropologia da performance, com foco analítico no uso nativo do corpo e da voz dos performers-rappers, tenta superar o senso comum acerca da virtuosidade/sensualidade inata do corpo do negro brasileiro na dança e na música, interpretando-os como um projeto de agenciamento étnico e social de um segmento de jovens negros da periferia urbana da cidade que reivindica espaços de poder através de sua cultura expressiva. / This thesis is based on an ethnography of speaking and gesturing among some rappers ( DJs, MCs, promoters) associated to the Hip Hop movement of Porto Alegre city, Southern Brazil. Considering the theoretical instances of an anthropology of performance, it focuses on the native concepts of body and voice by the performersrappers as a means to superseded common sense ideas on the virtuosity/sensuality of Brazilian Blacks for music and dance. Therefore, the study interpret them as a project in agency put forward by a youth Black segment of a Brazilian urban periphery as means to reinvidicate power through their expressive culture.
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Ecos de espelhos - movimento Hip Hop do ABC Paulista: sociabilidade, intervenções, identificações e mediações sociais, culturais, raciais, comunicacionais e políticas / Ecos de espelhos - movimento Hip Hop do ABC Paulista: sociabilidade, intervenções, identificações e mediações sociais, culturais, raciais, comunicacionais e políticas

Bastos, Pablo Nabarrete 29 April 2008 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo compreender os sentidos do Movimento Hip Hop do ABC Paulista, a partir da história de vida de agentes sociais das sete cidades pesquisadas - Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O enfoque recai sobre o trabalho das posses que atuam na região: Posse Hausa, Nação Hip Hop Brasil e Associação Cultural e Educacional Zulu Nation Brasil. As posses são entidades constituídas por intelectuais orgânicos do Hip Hop, os agentes do Movimento Hip Hop organizado, que trabalham os quatro elementos artísticos do Hip Hop MC, DJ, dança de rua e graffiti - em torno de um posicionamento político-ideológico e de um trabalho de formação e intervenção cultural, que eles entendem e denominam como o quinto elemento do Hip Hop. É sobretudo a forma de trabalhar o quinto elemento que distingue uma posse da outra. O enfoque desta pesquisa também recai sobre o processo de constituição histórica das posses,,suas relações com os meios de comunicação de massa e com o poder público das cidades analisadas; seus processos de lutas, negociações e trocas simbólicas. A partir da observação participante foi possível perceber como através do Hip Hop são construídos referenciais de classe, raça, cultura e geração, nos quais a juventude da periferia se espelha na constituição de suas identidades e na mediação das construções e disputas simbólicas do processo histórico. / The objective of this research is to understand the meaning of the ABC Paulista Hip Hop Movement using as starting point the life story of social agents in the researched seven towns: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. The focus befalls upon the work of the posses acting in the region: Posse Hausa (Hausa Posse), Nação Hip Hop Brasil (Hip Hop Brazil Nation), and Associação Cultural e Educacional Zulu Nation Brasil (Zulu Nation Brazil Cultural and Educational Association). The posses are entities composed by Hip Hop organic intellectuals, agents of the organized Hip Hop Movement, that strive the four Hip Hop artistic elements - MC (Master of Ceremonies), DJ (Disc-Jockey), street dance and grafitti - around a political-ideological position and a cultural intervention and formation work, which they understand and dominate as Hip Hops fifth element. Above all, the manner of working out the fifth element is what distinguishes one posse from another. The focus of this research also befalls on the process of historic constitution of the posses, their relation with the means of mass communication and public power of the analysed cities; their processes of struggling, negotiating and symbolic exchanging. From this participant observation on it was possible to perceive how, through Hip Hop, class, race, culture and generation references are built up, in which the young people living in the outskirts mirror themselves in constituting their identities and in mediating the historical process constructions and symbolic disputes.
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Representações sociais de integrantes do movimento hip-hop em Ponta Grossa: seus elementos e o lazer

Polichuk, Naja Kayanna 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:43:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Naja Kayanna Polichuk.pdf: 4055488 bytes, checksum: d7f23dd0c4ce7f59c239876a09458cf5 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / This research aims at identifying what are the social representations of members of the Movement in Hip-Hop Ponta Grossa-PR. The specific objectives are to describe how members experience the Hip-Hop Movement, pointing out which are the activities developed within the Hip-Hop Movement, to identify whether these activities are integral to recreational activities. For the objectives to be achieved construct a theoretical framework guided discussions about the concept of social representation, leisure and about the Hip-Hop Movement. This research is qualitative and methodological procedures was the exploratory research. To collect data we used the techniques of semistructured interviews and participant observation. The method of analysis of the data was the Hermeneutic. / Essa pesquisa tem como objetivo geral identificar quais são as representações sociais dos integrantes do Movimento Hip-Hop em Ponta Grossa-PR. Os objetivos específicos estão em descrever como os integrantes vivenciam o Movimento Hip- Hop; apontar quais são as atividades desenvolvidas dentro do Movimento Hip-Hop; identificar se essas atividades desenvolvidas são para as integrantes atividades de lazer. Para que os objetivos fossem alcançados construímos um referencial teórico pautado em discussões sobre o conceito de representação social, sobre lazer e sobre o Movimento Hip-Hop. Essa pesquisa é qualitativa e teve como procedimentos metodológicos a pesquisa exploratória. Para a coleta de dados utilizamos as técnicas de entrevista semiestruturada e a observação participante. O método de análise dos dados empíricos foi o Hermenêutico.
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Hip-Hop : educabilidades e traços culturais em movimento

Gustsack, Felipe January 2003 (has links)
Este é um estudo dos elementos e das atividades culturais do Movimento Hip-hop tomadas como saberes e como processos de aprendizagens trans-escolares, enquanto ações sociais potencializadoras de outras educabilidades e traços culturais. É um estudo de outros conhecimentos e modos de ser humanos que se fazem com, a partir e para além dos espaçostempos tradicionalmente conhecidos como pedagógicos e que se constituem dentro de um movimento constante dos seus sujeitos em busca de saberes. Na medida que foi possível perceber e vivenciar alguns fluxos de sentidos nesta rede de educabilidades, eu procurei compreendê-las como produções dialógicas de saberes e organizá-las, segundo sua natureza e tendências evolutivas, dentro de três campos complexos. A estes campos, construídos a partir de uma reflexão aberta, resolvi dar o nome de expressivo-identitário, ético-estético e sóciopolítico. Esta abordagem facilitou a organização dos registros desta pesquisa e vem se construindo como um instrumento flexível, não definitivo, mas bastante próprio à leitura, à análise e à compreensão de vários traços e elementos culturais que constituem o Movimento Hip-hop. Além disso, ajuda a pensar aspectos diversos de um dos principais objetivos deste estudo que é a revelação de outros sentidos destas educabilidades, elevando-as a um patamar de maior importância enquanto ações sociais formadoras e transformadoras dos jovens e das suas realidades localizadas em diferentes periferias urbanas, especialmente de Santa Cruz do Sul - RS. A realização deste trabalho vem fazendo parte da minha trajetória de educador por diferentes inserções diretas em espaços-tempos de expressão da cultura hip-hop, bem como pelo diálogo possível com diferentes grupos e sujeitos que nesta cultura descobrem, problematizam, recriam e assumem suas identidades. O desejo mais forte, a vontade mais latente nesta ação investigativa é construir referências para novos caminhos de ensinoaprendizagem no contexto social mais amplo e complexo, como é o caso do Movimento Hiphop. Em outras palavras, trato de apresentar alguns passos possíveis para uma observação educativa que não deixa de estar vinculada à busca de sentidos em torno de alguns aspectos dos elementos culturais do Movimento Hip-hop, trazendo um pouco da sua história e das suas metodologias constitutivas como caminhos possíveis e como novas perturbações e desafios para a academia. Para tanto, procuro repensar estes modos de ser e de fazer da cultura que forma e que informa o hip-hop no contexto social aberto, como instâncias e ferramentas que ampliam o nosso esforço de educadoras e educadores em reorganizar a escola – seus sujeitos, processos e estruturas do ensino-aprendizagem formais. Assim, as perspectivas e desafios decorrentes deste estudo apontam para algumas metodologias de construção e para certas características dos diferentes sujeitos e práticas culturais que integram o Movimento Hip-hop – mutabilidades, recursividades, dialogicidades, vivências, midiaticidades, autopoiesis, perturbações, transitoriedades, apropriações, territorialidades – como principais contribuições ao nosso trabalho coletivo, feliz-doloroso e inevitável de reconstruir a escola e a educação que vivemos hoje.
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Hip-Hop : educabilidades e traços culturais em movimento

Gustsack, Felipe January 2003 (has links)
Este é um estudo dos elementos e das atividades culturais do Movimento Hip-hop tomadas como saberes e como processos de aprendizagens trans-escolares, enquanto ações sociais potencializadoras de outras educabilidades e traços culturais. É um estudo de outros conhecimentos e modos de ser humanos que se fazem com, a partir e para além dos espaçostempos tradicionalmente conhecidos como pedagógicos e que se constituem dentro de um movimento constante dos seus sujeitos em busca de saberes. Na medida que foi possível perceber e vivenciar alguns fluxos de sentidos nesta rede de educabilidades, eu procurei compreendê-las como produções dialógicas de saberes e organizá-las, segundo sua natureza e tendências evolutivas, dentro de três campos complexos. A estes campos, construídos a partir de uma reflexão aberta, resolvi dar o nome de expressivo-identitário, ético-estético e sóciopolítico. Esta abordagem facilitou a organização dos registros desta pesquisa e vem se construindo como um instrumento flexível, não definitivo, mas bastante próprio à leitura, à análise e à compreensão de vários traços e elementos culturais que constituem o Movimento Hip-hop. Além disso, ajuda a pensar aspectos diversos de um dos principais objetivos deste estudo que é a revelação de outros sentidos destas educabilidades, elevando-as a um patamar de maior importância enquanto ações sociais formadoras e transformadoras dos jovens e das suas realidades localizadas em diferentes periferias urbanas, especialmente de Santa Cruz do Sul - RS. A realização deste trabalho vem fazendo parte da minha trajetória de educador por diferentes inserções diretas em espaços-tempos de expressão da cultura hip-hop, bem como pelo diálogo possível com diferentes grupos e sujeitos que nesta cultura descobrem, problematizam, recriam e assumem suas identidades. O desejo mais forte, a vontade mais latente nesta ação investigativa é construir referências para novos caminhos de ensinoaprendizagem no contexto social mais amplo e complexo, como é o caso do Movimento Hiphop. Em outras palavras, trato de apresentar alguns passos possíveis para uma observação educativa que não deixa de estar vinculada à busca de sentidos em torno de alguns aspectos dos elementos culturais do Movimento Hip-hop, trazendo um pouco da sua história e das suas metodologias constitutivas como caminhos possíveis e como novas perturbações e desafios para a academia. Para tanto, procuro repensar estes modos de ser e de fazer da cultura que forma e que informa o hip-hop no contexto social aberto, como instâncias e ferramentas que ampliam o nosso esforço de educadoras e educadores em reorganizar a escola – seus sujeitos, processos e estruturas do ensino-aprendizagem formais. Assim, as perspectivas e desafios decorrentes deste estudo apontam para algumas metodologias de construção e para certas características dos diferentes sujeitos e práticas culturais que integram o Movimento Hip-hop – mutabilidades, recursividades, dialogicidades, vivências, midiaticidades, autopoiesis, perturbações, transitoriedades, apropriações, territorialidades – como principais contribuições ao nosso trabalho coletivo, feliz-doloroso e inevitável de reconstruir a escola e a educação que vivemos hoje.
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Repensando a periferia no período popular da história: o uso do território pelo movimento Hip Hop

Xavier, Denise Prates [UNESP] 29 August 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-08-29Bitstream added on 2014-06-13T20:36:20Z : No. of bitstreams: 1 xavier_dp_me_rcla.pdf: 5029122 bytes, checksum: f5fa51a5113c68ced23093640e8d202a (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O período histórico atual é caracterizado por uma valorização desigual dos homens e dos lugares, havendo assim, uma recriação continuada de espaços centrais e espaços periféricos diante da nova ordem global. No território brasileiro isso não se dá de forma diferente. Encontramos aqui, tanto os espaços de uso privilegiado - aqueles espaços densos em técnica, ciência e informação; o lugar da realização das ações hegemônicas, como também encontramos aqueles lugares em que o uso é mais determinado pelas relações de proximidade, solidariedade, lentidão - cuja razão é outra que não aquela racionalidade instrumental que rege a ordem global.Um exemplo de outras possibilidades de uso do território pode ser apreendido através do uso que os pobres fazem do espaço urbano, em especial dos espaços periféricos. O conceito de periferia para a Geografia pode ser apreendido através do Movimento Hip Hop, que se constitui em um conjunto de ações, razões e usos alternativos do território. Expressão do discurso dos pobres, da maneira de verem o mundo e de usarem o território, o movimento Hip Hop é tomado para este estudo como manifestação dos novos sentidos da periferia na cidade de São Paulo. / The current historic period is described by its unequal valorization of the men and the places, then there is a continued recriation of spaces that practice the centralization and peripheric spaces front of the global order. In the national territory this situation is not different. We find here, the spaces of privileged use, the dense spaces of technique, science and information; the place of the achievement of the hegemonic actions, we also find those places where the use is more determined by the relations of proximity, solidarity, slowness- the reason is the instrumental rationality that govern the global order. An example of other possibilities of use of the territory can be learned through the use that poor people do of the urban space, in special the peripheric spaces. The concept of the suburbs for Geography can be learned through the Hip Hop movement, that is based in a group of actions, reasons and alternative use of the territory. Expression of the speech of poor people, their manner to see the world and use the territory, the Hip Hop movement is used in this study as the demonstration of new sense of São Paulo's suburb.

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