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Entre a teoria e a prática agroecológica, onde e como estão as mulheres rurais?

Ramos, Flavia Soares January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:56:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340738.pdf: 1228560 bytes, checksum: 88c393cc7c455b9b31899ffe870b4618 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esse trabalho teve como principal objetivo perceber em que medida a participação de mulheres em grupos produtivos orientados por ideais agroecológicos (crítica ao modelo de desenvolvimento hegemônico e à ciência, com proposta de construção de relações equitativas entre seres humanos e natureza), possibilita a visibilização e a valorização das mulheres agricultoras e do trabalho que realizam. Nosso recorte de pesquisa nos levou a realizar dez entrevistas semi-estruturadas com agricultoras da Região da Grande Florianópolis que fazem parte do Núcleo Litoral Catarinense, um dos núcleos regionais da Rede Ecovida de Agroecologia. Essa escolha foi orientada de modo que pudéssemos observar um movimento agroecológico formado por homens e mulheres (misto), diferentemente do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), composto exclusivamente por mulheres, e que tem como uma das suas bandeiras de luta a agroecologia. Para atingir nosso objetivo principal, portanto, estabelecemos alguns objetivos específicos que serviram como indicadores para posterior análise, entre eles, observamos aspectos relacionados ao trabalho, à certificação, à divisão da renda, ao acesso aos recursos econômicos e à participação das mulheres nas atividades do grupo produtivo. Além disso, buscamos compreender através de entrevistas com informantes-chave como é inserido o debate de gênero pelas entidades que orientam os grupos produtivos. De maneira geral, observamos que as mulheres entrevistadas, mesmo que intensamente envolvidas em várias etapas do processo produtivo, não têm acesso à renda, aos bens ou à certificação na mesma medida em que seus respectivos companheiros. Apesar disso, porém, as entrevistadas não identificam situações e/ou relações de subordinação e/ou opressão, de modo que nos leva a concluir que a participação das mulheres em grupos e movimentos agroecológico mistos e que não enfatizam a questão de gênero como um princípio para a sustentabilidade, não implica necessariamente em maior visibilização e valorização da mulher e do seu trabalho.<br> / Abstract : This study examines to what extent the participation of rural women in organized Agroecological groups (which hold as principles a critique of science and of the hegemonic development model as well as more equitable relations between humans and nature) really enables their visibility and the appreciation of the work they perform. In order to do that we carried out ten semi-structured interviews with female family farmers who belong to the Núcleo Litoral Catarinense da Rede Ecovida de Agroecologia (an agroecological farmers association from the Greater Florianópolis Region, in the state of Santa Catarina). The sample was chosen so that we could observe a mixed agroecological movement formed by men and women, unlike the Movimento de Mulheres Camponesas MMC (Peasant Women s Movement) composed exclusively by women and also with agroecological principles. To achieve our main objective, we set out some indicators for further analysis, including the observation of aspects related to work, certification, the division of income, access to economic resources and female participation in the organization s activities. Interviews with key informants were also conuted to understand how gender issues were debated and framed by the organization. The interviews with these women showed that despite the fact that they were intensely involved in various stages of the production process, they are not named in certification processes and do not have access to the same income and property rights as their male peers. However, the interviewees were not able to identify situations and/or relationships of subordination and/or oppression. We conclude that the women s participation in mixed gender agroecological groups and movements that do not emphasize the issue of gender as a principle for sustainability does not necessarily imply in greater visibility and empowerment of women and their work.
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Movimentos sociais do campo

Casagrande, Jacir Leonir January 1991 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1991. / Made available in DSpace on 2013-12-05T20:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 83600.pdf: 2029571 bytes, checksum: 0c4ae8d062e8d2535f072c3851e94e23 (MD5) Previous issue date: 1991 / O Movimento de Mulheres Agricultoras de Santa Catarina surge num contexto de lutas do meio rural pela continuidade da reprodução da vida camponesa. Quadro este que se apresenta numa linha de agravamento gradativo das dificuldades para este modo de vida e de trabalho familiar. Este coletivo, constituído a partir da problemática vivida pela pequena produção, numa perspectiva de fortalecimento das lutas de classes, de somar forças com as demais organizações do campo, projeta-se por outro lado, numa luta específica por questões que denominamos de gênero. As mulheres agricultoras se percebem submissas e subordinadas dentro da unidade de produção familiar e na própria sociedade. É a conquista da identidade de "mulher agricultora" que lhe permite direitos para o exercício pleno da cidadania. Isto confere ao movimento um caráter específico. Neste sentido, ser "mulher agricultora" na unidade de produção familiar, bem como na sociedade, lhe possibilita um avanço, rumo à emancipação plena, como ser humano. O Movimento de Mulheres Agricultoras, como sujeito e ator social, é portador de um projeto utópico de transformação social, que emancipa a classe trabalhadora e sobretudo a mulher agricultora, submissa e subordinada na vida doméstica e na sociedade.
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Movimento das Mulheres Camponesas e a semeadura de novas perspectivas

Adão, Nilton Manoel Lacerda 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T07:43:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274721.pdf: 8822259 bytes, checksum: 51f175be5d6f3180b9e9af03d82a4ab6 (MD5) / Esta dissertação de mestrado trata das razões que motivam as mulheres organizadas no Movimento das Mulheres Camponesas a buscarem o cultivo de sementes crioulas visando à produção de alimentos. Para isso, foi realizada uma análise centrada nas práticas e percepções destas mulheres no que se refere à (re)produção e multiplicação de sementes crioulas e sua possível contribuição para a produção de alimentos para o autoconsumo de forma sustentável no município de Itá, região oeste de Santa Catarina. Com o apoio das ferramentas da pesquisa qualitativa, buscou-se interpretar as visões de mundo das mulheres do movimento associando-as às literaturas de diferentes áreas do conhecimento. Utilizou-se como técnica para a coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e a observação não participante; já a análise das informações coletadas foi feita através da "análise de conteúdo". Dentre as principais constatações, destaca-se o fato das mulheres perceberem a importância do MMC para impulsionar a participação nos espaços públicos e a valorização das suas atividades cotidianas. Na horta as mulheres do movimento cultivam as variedades crioulas que simbolizam as lutas pela soberania alimentar integrando a produção de alimentos mais saudáveis com a valorização do papel da mulher nos âmbitos familiar e social. / This master´s dissertation regards the reasons that motivate the women of the Farm Women Group (Movimento das Mulheres Camponesas - MMC) to produce food by cultivation of creole seeds. For that an analysis was done to know the women´s practices and perceptions about the production and multiplication of the creole seeds and its possible contribution to the food production in sustainable way on Itá town in the west of Santa Catarina. Using some researching tools it attempted to understand the world´s view of the women in the group linking them with the different knowledge fields. As a technique to gather data, was used the semi - structured interview and the observation without participation; to analyze the gathered information a "content analysis" was performed. One of the most important facts is how the women realize the purpose of the MMC to push their participation on the public spaces and to value their daily activities. The work in the farm is a typical female activity and the cultivation of the creole seeds is a symbol to the struggle for the feed independency with the production of healthy food and the women´s valorization of the family and social fields.
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Mulheres na produção de hortaliças

Araújo, Devanir Oliveira de January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-03T03:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336144.pdf: 2489306 bytes, checksum: 1355bccb6bc10cd614ac5b89881832cd (MD5) Previous issue date: 2015 / Este trabalho tem como objetivo principal compreender como se dá a participação das mulheres nos grupos de produção agroecológica, organizados pela ARPA ? Associação de Produtores Agroecológicos, no Assentamento Roseli Nunes, município de Mirassol D´oeste, Estado de Mato Grosso. A pesquisa tem como propósito, identificar a valorização do trabalho dessas mulheres na construção dessa nova matriz produtiva, bem como trabalhar as temáticas relacionadas ao fortalecimento da Agroecologia e o empoderamento das mulheres envolvidas no cotidiano do trabalho. O estudo foi realizado a partir de cinco grupos de produção que ao longo de doze anos de existência, vêm enfrentando diversos desafios na própria produção de alimentos e nas relações pessoais que são estabelecidas. A pesquisa se caracterizou pela abordagem qualitativa. Na coleta das informações, priorizou-se a pesquisa de campo e entrevistas semiestruturadas, no entanto complementada com pesquisa bibliográfica. As entrevistas foram feitas na pesquisa de campo, sendo duas mulheres de cada grupo e três homens que também participam dos grupos, porém aleatoriamente. A abordagem é na perspectiva de obter informações e reflexões sobre a produção de hortaliças, com um olhar para a prática das mulheres camponesas inseridas nesses grupos de produção. São grupos que, ao longo da existência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em Mato Grosso foram constituídos como forma de resistir às grandes vulnerabilidades da agricultura familiar e camponesa. A conclusão deste trabalho aponta para uma relativa valorização do trabalho, no entanto, há existência de limites relacionados à participação das mulheres nas atividades consideradas externas (reuniões, encontros, manifestações entre outras), o que acaba gerando uma certa desvalorização do trabalho feminino nesta atividade.<br> / Abstract : This paper aims to understand how women participate in the agroecological production groups, organized by ARPA - Associação de Produtores Agroecológicos (Agroecological Producers Association) in the Roseli Nunes Settlement, Mirassol D'oeste, State of Mato Grosso. The purpose of the research is to point out the recognition of the work of these women, in the formation of this new production matrix, as well as to study the issues related to the strengthening of Agroecology, and empowerment of women involved in the daily work. The study was conducted on five production groups, that, over the course of twelve years of existence, have been facing several challenges in their own food production and in the established personal relationships. The research had a qualitative approach. In the data collection, we prioritized field research and semi-structured interviews, however, it was complemented by literature. The interviews were conducted in the field of research, interviewing two women of each group and three men that are randomly also part of these groups. We intended to collect information and reflections regarding the production of vegetables, focusing on the work of rural women in these production groups. These groups, that throughout the existence of the Movement of Landless Rural Workers in Mato Grosso were established as a way to cope with the considerable vulnerability of family and peasant farming. The conclusion of this work, points to a relative appreciation of the work, however, there are limits related to women's participation in activities considered external (meetings, gatherings, manifestations, etc.), which ends up generating a certain devaluation of women's work in this activity.
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Ressignificação dos papéis sociais de mulheres na agricultura familiar de base agroecológica

Alves, Nicole Fossile January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:22:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341430.pdf: 835709 bytes, checksum: 2287fb7a1302c155bac94a8cd67c3766 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta dissertação analisa as ressignificações havidas na posição e no papel social das mulheres inseridas no contexto da transição de um modelo de produção convencional para a agroecologia. A partir de uma fundamentação teórica que buscou correlacionar os conceitos de gênero e agroecologia, objetivou-se analisar até que ponto a participação das agricultoras familiares em atividades orientadas por princípios agroecológicos redefine as relações entre os gêneros, ressignificando os papéis sociais desempenhados pelas mulheres. Do ponto de vista metodológico, foi realizada uma pesquisa qualitativa com a aplicação de entrevistas semiestruturadas envolvendo 18 agricultoras familiares residentes em localidades da região do Meio Oeste de Santa Catarina. Destarte, praticamente todos os processos de transição para a agroecologia iniciados pelas agricultoras foram conflituosos e marcados por violências de gênero. A interligação de fatores que, no geral, causou à opção pela agroecologia, engloba questões de viabilização da permanência das famílias no rural e a obtenção de renda diferenciada a partir de uma atividade já desenvolvida por elas. No que diz respeito à autonomia profissional, técnica e de conhecimento construída pelas entrevistadas, foi verificado que espaços de formação agricultora-agricultora têm sido ocupados e que trocas de experiências têm sido realizadas por elas de forma contínua. Assim, a agroecologia tem sido construída como um processo coletivo de aprendizagem que conta, principalmente, com o apoio de outras famílias agroecologistas e de determinados agentes externos ligados à agricultura familiar de base agroecológica. No geral, foi verificada a saída da invisibilidade da esfera do trabalho produtivo para a posição de chefia do empreendimento agroecológico por parte das agricultoras familiares. Em parte, pelo maior reconhecimento da mulher pela sociedade, devido à produção de alimentos saudáveis, por serem livres de agrotóxicos. E, ainda, pelo aumento da circulação da mulher no espaço público, pelo acesso à renda e pelo deslocamento do homem como única figura representativa da família no âmbito público. Desta maneira, ficou evidenciado que oportunidades de questionamento das relações de gênero, por parte das mulheres podem ser criadas no contexto da transição para modelos de produção de base agroecológica. E ainda que tal contexto funciona como uma poderosa ferramenta para a construção de igualdade de oportunidades para as mulheres no meio rural.<br> / Abstract : This dissertation analyzes the ressignifications that have occurred in social status and role of women in the context of transition of a conventional production model to the agroecology. Starting from a theoretical foundation that sought to correlate the concepts of gender and agroecology, is aimed to of analyze till what point the participation of the women in family agriculture realizing activities guided by the agroecological principles redefine the relation between genders, resignificating the social roles played by this women. From a methodological point of view, it was realized semi-structured interviews with 18 female family agricultural workers from the mid-west of Santa Catarina. In this manner, almost every transition processes for agroecology initiated by women farmers were conflictual and marked by gender violence. The interconnection of factors that, in general, caused the option for agroecology, includes feasibility issues of families stay in rural and obtaining differentiated income from an activity already developed by them. In respect to professional autonomy, technical and knowledge built by the interviewes, it was verified that farmer-farmer training spaces have been occupied and experience exchanges have been made by them continuously. So agroecology has been built as a collective learning process that counts, especially with the support of other agroecologists families and certain external agents linked to family farming agroecological base. Overall, the output of the sphere of the invisibility of the productive work for the leading position of agroecological project by the family farmers has been verified. In part, the increased recognition of women by society due to the production of healthy foods, because they are free agrochemicals. And yet, the increase in women's circulation in public space, the access to income and the man displacement as the only representative figure of the family in the public sphere. In this manner, it was evident that opportunities questioning of gender relations, by women can be created in the context of transition to agroecological production models. And that this context serves as a powerful tool for building equal opportunities for women in the rural field.
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A assalariada rural : da identidade social e da identidade politica

Botelho, Maria Izabel Vieira 19 July 2018 (has links)
Orientação: Maria Conceção D'Incao / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-19T12:21:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Botelho_MariaIzabelVieira_M.pdf: 2999846 bytes, checksum: 174626a24a362af9d85964a5f673ad37 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Transdisciplinaridade e plantas medicinais no empoderamento de mulheres em busca de sustentabilidade no sul do Brasil e norte da Espanha: experiências de resgate de conhecimentos /

Chechetto, Fatima, 1962. January 2013 (has links)
Orientador: Lin Chau Ming / Banca: Gemima Cirilo Cabrasl Born / Banca: Fatima Cruz Sousa / Banca: Filipe Pereira Giardini Bonfin / Banca: Vanilde Citadini Zanete / Resumo: Este estudo, partiu do princípio de que no caso das plantas medicinais, as mulheres historicamente detinham um certo poder na arte de cura e construção de conhecimentos, que ao longo dos séculos de domínio patriarcal foi "ocultado". Neste contexto, vislumbrou-se a possibilidade do resgate deste poder, levando-se em conta que a construção de uma "sociedade planetária" sustentável depende da necessidade de se discutir os rumos do desenvolvimento sustentável e a construção de um novo paradigma aberto a discutir as bases das relações de gênero. Neste sentido, o objetivo do estudo, foi desenvolver um processo de construção transdisciplinar com mulheres de comunidades da região Sul de Santa Catarina - Brasil e do Norte da Espanha - Montanha Palentina, tendo como foco, o resgate de conhecimentos teórico-práticos sobre plantas medicinais e a promoção do empoderamento dessa população, no âmbito do desenvolvimento sustentável. Através da abordagem qualitativa integrativa à luz da transdisciplinaridade e da perspectiva de gênero, o estudo concretizou-se, utilizando-se de análise documental com base no método de sistematização de práticas sociais e método de pesquisa participante com princípios da etnografia. Inicialmente o desenvolvimento do processo baseou-se em uma experiência de pesquisa participativa com plantas medicinais e mulheres, no Sul do Brasil. Em reuniões mensais, com representantes de diversas titulações universitárias, as mulheres encontraram um espaço, desde uma perspectiva inclusiva e ampla, onde trocavam conhecimentos sobre ... / Abstract: This study, assumed that, in the case of medicinal plants, women have historically held a certain power, in the art of healing and in its knowledge construction, which over the centuries of patriarchal domination was "hidden". In this context, envisioned the possibility of rescue of this power, taking into account that the construction of a sustainable "planetary society" depends on the need to discuss the direction of sustainable development and the construction of a new paradigm open to discuss the bases of gender relations. In this sense, the objective of this study was a process of developing and building in a transdisciplinary way, with women from communities in the Southern region of Santa Catarina-Brazil and the Northern Spain - Montaña Palentina focusing, the theoretical-practical knowledge rescue about medicinal plants and the promotion of the empowerment of the population, in the context of its sustainable development. Through a qualitative approach in the light of integrative transdisciplinarity and the gender perspectives, the study was carried out, using documentary analysis based on the method of systematization of social practices and the research method of participants with principles of Ethnography. Initially the development process was based on an experience of participatory research with medicinal plants and women, in Southern Brazil, where in monthly meetings with representatives from various 4 University titrations women found a space, from an inclusive and broad perspective, where exchanged knowledge about medicinal plants, these being "theme generator" for other discussions that addressed issues related to women and nature. Thus, women have had the opportunity to put their dormant knowledge, rescue the self-esteem and increase the sense of cohesion. From the expansion of the consciousness of the Community power, women began to broaden their activities in the sphere of ... / Doutor
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Entre a igualdade e a diferença

Salvaro, Giovana Ilka Jacinto 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:20:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278457.pdf: 1627409 bytes, checksum: 9f7ea22beedcdb42365aea8368007558 (MD5) / Este estudo busca analisar como se constituem sujeitos e subjetividades em lutas de gênero enquanto práticas do Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina (MMC/SC), denominação assumida em novembro de 2004 pelo Movimento de Mulheres Agricultoras de Santa Catarina (MMA/SC), na consolidação, com outros movimentos rurais autônomos de mulheres do Brasil, de um movimento nacional. Esse processo envolveu a construção de identidades políticas, por meio das quais se produzem e se representam sujeitos. A pesquisa utilizou o modelo etnográfico, com a realização de entrevistas em profundidade, o acompanhamento e observação das atividades de mulheres que compõem o movimento. Este procedimento foi complementado pela análise de documentos produzidos pelo movimento em toda a trajetória de lutas que o caracterizou, desde sua criação como Movimento de Mulheres Agricultoras. Considerando que o MMC/SC está organizado em regionais (formadas por grupos de municípios), o estudo foi realizado em três municípios da Regional Sul do movimento: Urussanga, Orleans e Treviso. Foram entrevistadas 18 mulheres. A pesquisadora participou de atividades junto às mulheres do movimento, analisou publicações e documentos produzidos no período de 1994-2008. O argumento central do estudo é que diferentes investimentos são feitos na constituição de sujeitos e de subjetividades, os quais dão a ver a reprodução de normas de gênero, a aceitação ou a resistência a certas formas de individualidade, como parte das estratégias políticas de luta, incluindo a unificação de movimentos autônomos de mulheres e a construção das identidades políticas "mulheres agricultoras" e "mulheres camponesas". Desde a sua criação, na primeira metade da década de 1980, no distrito de Itaberaba, município de Chapecó/SC, o MMA/SC começou a questionar a "condição da mulher" e da "mulher trabalhadora rural". Como lutas centrais, estavam o direito à sindicalização da mulher, disputa pela direção do sindicato rural, o reconhecimento da profissão de agricultora, aposentadoria, entre outros. Lutas de gênero e de classe, operadas na/pela posição de trabalhadora rural, que se mantiveram com a construção do MMC. Nos municípios estudados, o movimento foi criado nos anos de 1994, 1995 e 2000, na vigência da denominação MMA/SC. A trajetória do movimento compreendeu lutas por reconhecimento e por redistribuição, nas quais as mulheres se produziram na posição de trabalhadoras rurais. Essa produção demandou investimentos na documentação pessoal e profissional das mulheres. Na perspectiva das mulheres entrevistadas, o movimento se constitui como lugar de organização para aprendizagens, transformações sociais e individuais. No percurso da construção de identidades políticas, na Regional Sul, a mudança do nome "mulheres agricultoras" para "mulheres camponesas" foi recusada por algumas das mulheres e aceita por outras, demonstrando jogos de força, produção de sujeitos e de subjetividades. Ambas as identificações identitárias acionaram discursos que se aproximam de concepções feministas essencialistas, atribuindo às mulheres diferenças que as capacitam para o cultivo e o cuidado com a terra, relacionadas à sua função como mães na geração e cuidado com a vida. Uma das questões a ser considerada é que o uso de um "princípio feminino" não parece indicar apenas um retorno ao essencialismo, mas também uma estratégia política na produção de lutas.
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Transdisciplinaridade e plantas medicinais no empoderamento de mulheres em busca de sustentabilidade no sul do Brasil e norte da Espanha: experiências de resgate de conhecimentos

Chechetto, Fatima [UNESP] 28 June 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-06-28Bitstream added on 2014-06-13T19:22:08Z : No. of bitstreams: 1 000752671.pdf: 10199579 bytes, checksum: 26019086c5f39c9cafe44c8b34526657 (MD5) / Este estudo, partiu do princípio de que no caso das plantas medicinais, as mulheres historicamente detinham um certo poder na arte de cura e construção de conhecimentos, que ao longo dos séculos de domínio patriarcal foi “ocultado”. Neste contexto, vislumbrou-se a possibilidade do resgate deste poder, levando-se em conta que a construção de uma “sociedade planetária” sustentável depende da necessidade de se discutir os rumos do desenvolvimento sustentável e a construção de um novo paradigma aberto a discutir as bases das relações de gênero. Neste sentido, o objetivo do estudo, foi desenvolver um processo de construção transdisciplinar com mulheres de comunidades da região Sul de Santa Catarina - Brasil e do Norte da Espanha - Montanha Palentina, tendo como foco, o resgate de conhecimentos teórico-práticos sobre plantas medicinais e a promoção do empoderamento dessa população, no âmbito do desenvolvimento sustentável. Através da abordagem qualitativa integrativa à luz da transdisciplinaridade e da perspectiva de gênero, o estudo concretizou-se, utilizando-se de análise documental com base no método de sistematização de práticas sociais e método de pesquisa participante com princípios da etnografia. Inicialmente o desenvolvimento do processo baseou-se em uma experiência de pesquisa participativa com plantas medicinais e mulheres, no Sul do Brasil. Em reuniões mensais, com representantes de diversas titulações universitárias, as mulheres encontraram um espaço, desde uma perspectiva inclusiva e ampla, onde trocavam conhecimentos sobre... / This study, assumed that, in the case of medicinal plants, women have historically held a certain power, in the art of healing and in its knowledge construction, which over the centuries of patriarchal domination was hidden. In this context, envisioned the possibility of rescue of this power, taking into account that the construction of a sustainable planetary society depends on the need to discuss the direction of sustainable development and the construction of a new paradigm open to discuss the bases of gender relations. In this sense, the objective of this study was a process of developing and building in a transdisciplinary way, with women from communities in the Southern region of Santa Catarina-Brazil and the Northern Spain - Montaña Palentina focusing, the theoretical-practical knowledge rescue about medicinal plants and the promotion of the empowerment of the population, in the context of its sustainable development. Through a qualitative approach in the light of integrative transdisciplinarity and the gender perspectives, the study was carried out, using documentary analysis based on the method of systematization of social practices and the research method of participants with principles of Ethnography. Initially the development process was based on an experience of participatory research with medicinal plants and women, in Southern Brazil, where in monthly meetings with representatives from various 4 University titrations women found a space, from an inclusive and broad perspective, where exchanged knowledge about medicinal plants, these being theme generator for other discussions that addressed issues related to women and nature. Thus, women have had the opportunity to put their dormant knowledge, rescue the self-esteem and increase the sense of cohesion. From the expansion of the consciousness of the Community power, women began to broaden their activities in the sphere of ...
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Projetos profissionais de jovens universitárias e a reprodução da agricultura familiar: uma análise de gênero

Oliveira, Fernanda Zanette de January 2016 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico. / Os estudos sobre sucessão e juventude na agricultura familiar, atentos às questões de gênero, sinalizam a crescente saída das jovens do meio rural. As políticas de democratização do acesso ao Ensino Superior, adotadas na última década, propiciaram o aumento do ingresso de estudantes, levantando-se a hipótese de ser um possível mediador desta saída. Frente ao contexto descrito, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar a relação entre o projeto profissional de jovens universitárias, filhas de agricultores familiares, com a reprodução da Agricultura Familiar em municípios do sul catarinense. Trata-se de um estudo de desenho qualitativo e exploratório. Foram realizadas entrevistas com 12 jovens, filhas de agricultores familiares da região sul catarinense, matriculadas, no ano de 2015, em cursos de graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. A análise das entrevistas foi realizada pela abordagem qualitativa, proposta por González Rey (2002). Pelo processo de análise, foi observado que a maioria das jovens entrevistadas não demonstrou interesse na sucessão familiar e em continuar trabalhando na propriedade familiar. O curso de graduação aparece como um meio de conseguir um posto de trabalho com maior qualificação no mercado de trabalho. Mesmo não demonstrando interesse em se tornarem trabalhadoras rurais no futuro, as jovens reportaram uma forte relação com os modos de vida e cultura rural, e indicam novas formas de contribuir para a reprodução social da agricultura familiar na região estudada.

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