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Caracterização físico-química, nutricional e de compostos bioativos de sete espécies da família Myrtaceae nativas da Região Sul do Brasil

Schmidt, Helena de Oliveira Santos January 2018 (has links)
O Brasil é o maior detentor de biodiversidade biológica do mundo, com um grande número de espécies botânicas, dentre essas, destaca-se a família Myrtaceae, a qual tem mais de 5.000 espécies, distribuídas principalmente no hemisfério Sul. Muitas espécies dessa família são nativas da Região Sul do Brasil. Os recursos de vegetais nativos podem ser excelentes fontes de alimentos, como as frutas nativas, que possuem um potencial econômico, entretanto ainda não são muito utilizadas. A exploração do potencial desses recursos nativos depende de um maior conhecimento das espécies e de seu uso pelos agricultores, indústria, comércio e a população urbana. A ingestão de frutas está abaixo do recomendando pela população brasileira e seu o consumo está associado à redução de riscos de diversas doenças crônicas não transmissíveis, por serem ricas em nutrientes e compostos bioativos. Uma das estratégias para aumentar a participação de frutas na dieta do brasileiro consiste na valorização das espécies frutíferas nativas subutilizadas em todas as cinco regiões do país. Neste sentido, este trabalho visa estudar sete espécies nativas da família Myrtaceae, produzidas na Região Sul do Brasil, que possuam potencialidade nutricional e econômica e que ainda são pouco utilizadas na dieta cotidiana. As frutas foram analisadas em relação as suas características físico-químicas, composição centesimal, teor vitaminas e minerais, atividade antioxidante, além da identificação e quantificação dos principais compostos bioativos No total 7 espécies, totalizando 21 amostras foram analisadas. Uma amostra de guabiroaba e duas amostras de pitanga tiveram a maior relação sólidos solúveis/acidez titulável. As fibras nessas espécies, se caracterizam como do tipo insolúvel, e entre as amostras analisadas, o araçá foi o que apresentou a maior concentração de fibras. Uma amostra de uvaia se destacou pelo teor minerais como ferro, cálcio e manganês. As três amostras de guabiroba apresentaram níveis de vitamina C elevados. Duas amostras de pitangas apresentaram o maior conteúdo de carotenoides totais e de licopeno, já a amostra 1 da uvaia apresentou o maior conteúdo de -caroteno. As jabuticabas além de apresentarem os maiores teores de antocianinas, sendo a delfinidina a majoritária, se destacaram também pela capacidade antioxidante, quando avaliada pelo radical ABTS. A fim de investigar os compostos fenólicos, foram escolhidas duas espécies para análise no espectrômetro de massas. Essas mesmas frutas também foram analisadas quanto a atividade antioxidante in vitro. O principal ácido fenólico identificado na goiaba serrana foi a catequina, na cereja-do-rio-grande foi a rutina. / Brazil is the largest holder of biological biodiversity in the world, with a large number of plant species, among these, there is the Myrtaceae family, which has more than 5,000 species, mainly distributed in the southern hemisphere. Many plants of this family are native in southern Brazil. Native plant resources are excellent sources of food, such the native fruits, which have an economic potential, but they are not yet widely used. Exploiting the potential of these native resources depends on a better understanding of the species and its use by farmers, industry, commerce and the urban population. The fruit intake is below the recommended by the Brazilian population and its consumption is associated with reduced risk of several chronic diseases, because they are rich in nutrients and bioactive compounds. One of the strategies to increase the participation of fruit in the Brazilian diet is the appreciation of native fruit species underutilized in all five regions of the country. Thus, this work aims to study seven native species of Myrtaceae family, produced in southern Brazil, which have nutritional and economic potential and that are still little used in everyday diet. The fruits will be analyzed for its physical and chemical characteristics, proximate composition, vitamin and mineral content, besides the identification and quantification of major bioactive compounds. In total 7 species, totaling 21 samples were analyzed Sample 3 of guabiroaba and samples 1 and 2 of the pitanga had the highest soluble solids / titratable acidity ratio. The fibers in these species are characterized as of the insoluble type, and among the analyzed samples, the Araçá was the one that presented the largest of fibers. Sample 3 of uvaia was distinguished by the mineral content of iron, calcium and manganese. The three samples of guabiroba presented high levels of vitamin C. Two samples of pitangas presented the highest content of total carotenoids and of lycopene, whereas sample 1 of uvaia had the highest content of -carotene. The jabuticabas showed not only the highest levels of anthocyanins, but also the antioxidant capacity when evaluated by the ABTS radical. In order to investigate the phenolic compounds, two species were chosen for analysis in the MS-MS mass spectrometer. These same fruits were also analyzed for antioxidant activity in vitro. The main phenolic acid identified in guava mountain was the catechin, in the cherry-of-rio-grande was the routine.
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Avaliação da capacidade antioxidante de frutas e polpas de frutas nativas e determinação dos teores de flavonóides e vitamina C / Antioxidant capacity evaluation of native fruits and commercial frozen pulps and determination of flavonoids and vitamin C content.

Gonçalves, Any Elisa de Souza Schmidt 11 April 2008 (has links)
Os alimentos fornecem não somente nutrientes essenciais necessários para a vida, mas também compostos bioativos com propriedades biológicas ditas promotoras da saúde, tais como atividades antioxidante, antiinflamatória e anticarcinogênica de nutrientes como as vitaminas C, A e E, e de compostos fenólicos como os flavonóides. De maneira geral, a capacidade antioxidante de frutos e hortaliças está relacionada aos teores destes compostos, que impedem a ação dos radicais livres e são o foco de interesse deste trabalho. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar fontes potenciais de compostos bioativos através da determinação dos teores de flavonóides, ácido elágico, vitamina C, capacidade antioxidante e inibição de α-glicosidase e α-amilase de frutas e polpas de frutas nativas. Foram analisadas 16 frutas e 6 polpas congeladas de frutas nativas, e destas, camu-camu, cupuaçu, coquinho azedo e cagaita mostraram-se excelentes fontes de vitamina C. Camu-camu, cambuci, uxi e tucumã e as polpas de cambuci, cagaita, coquinho azedo e araçá foram as amostras que apresentaram melhor capacidade antioxidante. Os flavonóides de maior incidência entre as amostras foram quercetina e caempferol. O ácido elágico foi detectado apenas em umbu, camu-camu, cagaita, araçá e cambuci e o teor variou de 218 a 512 mg/100 g de amostra seca. Cambuci e cagaita foram as amostras mais eficientes em inibir α-glicosidase e α-amilase. Em suma, este trabalho mostrou que as frutas nativas brasileiras também podem ser consideradas boas fontes de compostos bioativos. / Foods provide not only essential nutrients for life, but also bioactive compounds with health-promoting properties such as antioxidant, anti-inflammatory and hypocholesterolemic activities, which have been related with vitamins A, C and E and phenolics compounds such as flavonoids. In general, antioxidant capacity of fruits and vegetables is linked to the amount of these compounds, which are effective against free radicals. Therefore, the aim of this work was to identify potential sources of bioactive compounds through determination of flavonoids, ellagic acid and vitamin C contents, antioxidant capacity and α-lucosidase and α-amylase inhibition by native fruits and commercial frozen pulps. In this study, 16 native fruits and 6 commercial frozen pulps were analyzed, and camu-camu, cupuaçu, coquinho azedo and cagaita showed themselves as excellent vitamin C sources. Camu-camu, cambuci, uxi and tucumã and commercial frozen pulps of cambuci, cagaita, coquinho azedo and araçá were the samples that presented the highest antioxidant capacity. Quercetin and kaempferol derivatives were the main flavonoids present in most of the samples. Ellagic acid was detected only in umbu, camu-camu, cagaita, araçá and cambuci and the content ranged from 218 to 512 mg/100 g (DW). Cambuci and cagaita showed the highest α-glucosidase and α-amylase inhibitory activity. According to our results, native Brazilian fruits can also be considered as good sources of bioactive compounds.
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Qualidade e potencial de utilização de frutos de genótipos de Cambuí, Guajiru e Maçaranduba nativos da vegetação litorânea de Alagoas / Qualidade e Potencial de utilização de frutos de genótipos de Cambuí, Guajiru e Maçaranduba nativos da vegetação litorânea de Alagoas

Araújo, Rychardson Rocha de 06 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-12T19:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RychardsonRA_TESE.pdf: 2995837 bytes, checksum: 05e99c47bdfd7dd13516d35596c04e3e (MD5) Previous issue date: 2012-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The work had the aim to characterize physical and chemically fruits of genotypes of guajiru, maçaranduba and cambuí from native populations of Paripueira, Maceió, Marechal Deodoro and Piaçabuçu, Alagoas, Brazil. The samples were evaluated individually for the following characters: fresh weight of the fruits, fresh weight of the pulp, fresh weight of the peel, fresh weight of the seed, longitudinal and cross diameter of the fruit and yield of pulp. The characterization of the pulp were determined by the total acidity, ash, moisture, pH, reducing sugars and total soluble solids (° Brix), proteins, lipids, vitamin C and total energetic value. All genotypes showed the physical characteristics required by the processing industries featuring fruits with low acidity, lightly sweetened and pulp yield exceeding 60%. The fruits of cambui maçaranduba presented high content of Vitamin C, averaging 1101.4 mg.100 g-1 and 227.4 mg.100 g- 1, respectively. All the genotypes showed differences between the evaluated parameters allowing to select genotypes with a single character or more simultaneously / O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótipos de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira, Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadas individualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa, massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal do fruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acidez total, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix), proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótipos apresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamento apresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpa superior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevado teor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1, respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre os parâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único caráter superior ou simultaneamente
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Avaliação de compostos bioativos em frutos nativos do Rio Grande do Sul

Pereira, Marina Couto January 2011 (has links)
O Rio Grande do Sul se destaca por sua riqueza florística, entretanto, muitas espécies frutíferas permanecem desconhecidas, embora possuam potencial para se tornarem competitivas com as espécies já tradicionais. Neste sentido, este trabalho visa aprofundar a caracterização de alguns frutos nativos da região, estimulando a exploração desta biodiversidade, esclarecendo a potencialidade dos produtos e sua utilização em prol dos benefícios a saúde e o avanço da economia local e nacional. Para isso, foi realizada uma caracterização bromatológica e fitoquímica, como também foi verificado o potencial antioxidante de frutos nativos tais como: araticum (Rollinia sylvatica A. St.-Hil.), araçá (Psidium cattleyanum Sabine), butiá (Butia capitata Mart. (Becc.)), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), uvaia (Eugenia pyriformis Cambes.) e tuna (Cereus hildmannianus K. Schum.). A partir dos resultados, pode-se verificar que entre os frutos da família Myrtaceae, a guabiroba destacou-se por apresentar maior quantidade de compostos fenólicos (1495,27 mg/100g), carotenóides (54,35 μg/g), e vitamina C (5,44 mg/ g) como também um excelente potencial antioxidante (90,26 M eq. trolox/g de fruto fresco e 906,63 g de fruto fresco/g DPPH), indicando ser um fruto bastante promissor tanto para consumo in natura quanto para utilização tecnológica, visto que também obteve melhor relação SST/ATT (45,12). Entretanto, esse mesmo fruto se sobressaiu com os teores mais elevados de Al (31,27 μg/g) e Cr (1,80 μg/g), juntamente com a uvaia (1,56 μg/g), que demonstrou quantidades superiores de Fe (21,27 μg/g) e Zn (60,48 μg/g). A uvaia também se destacou pelo elevado teor de carotenóides (50,09 μg/g). O araçá, apesar de apresentar teores de compostos fenólicos e atividade antioxidantes inferiores à guabiroba, ainda assim apresentou-se superior a muitas frutas tradicionalmente consumidas. Quanto aos minerais analisados, o araçá amarelo se destacou pelo elevado teor de Na (828,78 μg/g) e o vermelho de Co (3,27 μg/g). Em relação ao outro grupo de frutos estudado, de famílias botânicas variadas, o butiá e a tuna apresentaram capacidade antioxidante superior à uvaia e à muitas espécies frutíferas tradicionalmente consumidas. O butiá também se destacou com teor mais elevado em carotenóides (39,6 μg/g) e nos minerais Cd (0,06 μg/g) e Ni (4,99 μg/g). A tuna apresentou maior conteúdo de compostos fenólicos totais (1337,28 mg/100g) e predomínio de Ba (7,97 μg/g), Bi (6,36 μg/g), Ga (6,02 μg/g), Mg (1215,54 μg/g ) e Mn (207,90 μg/g). O araticum se sobressaiu quanto a concentração de vitamina C (0,32 mg/g) e no resultado para SST/ATT (41,92), mostrando-se adequado tanto para o consumo in natura como para o processamento. Para este mesmo fruto ainda foi observada quantidade de Cu (80,38 μg/g) acima do recomendado, assim como também teve destaque com maiores concentrações de Pb (0,10 μg/g), Sr (28,95 μg/g), Ca (2579,50 μg/g) e K (11522,03 μg/g). / The Rio Grande do Sul State (Brazil) stands out for its richness flora, however, many fruit species remain unknown, although they have the potential to become competitive with the traditional species. Thus, this work aimed to deepen the characterization of some native fruits of the region, encouraging the exploitation of our biodiversity, preventing biopiracy, clarifying the potential of our products and their use in support of health benefits and advancement of the local and national economy. For this, we performed a phisicochemical and phytochemical characterization, and also was determined the potential of antioxidant custard apple (araticum) (Rollinia sylvatica A. St .- Hil.), Guava (araçá) (Psidium cattleyanum Sabine) coco palm (butiá) (Butia capitata Mart. (becc.)), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), uvaia (Eugenia pyriformis Cambes.) and tuna cactus (tuna) (Cereus hildmannianus K. Schum.). From the results, one can see that among the fruits of the Myrtaceae, the guabiroba stood out due to its greater quantity of phenolic compounds (1495.27 mg/100g), carotenoids (54.35 μg/g), and vitamin C (5.44 mg/g), as well as, an excellent antioxidant potential (90.26 M trolox/g and 906.63 g/g DPPH) could be a promising fruit for both fresh consumption and for use technology, since they also obtained better TSS/TTA ratio (45.12). However, the guabiroba showed the highest levels of Al (31.27 μg/g) and Cr (1.80 μg/g), together with uvaia (1.56 mg/g), which showed higher amounts Fe (21.27 μg/g) and Zn (60.48 μg/g). The uvaia also stood out for presenting a relevant carotenoid content (50.09 μg/g). Yellow guava, although showing a lower phenolic compound content and antioxidant activity then the guabiroba, nevertheless showed much higher values than many traditionally consumed fruit. Regarding minerals, the yellow guava stood out high concentrations of Na (828.78 μg/g) and the red guava Co (3.27 μg/g). The coco palm (25.96 trolox μM/g and 3847.54 g/g DPPH) and tuna cactus (19.61 trolox μM/g 3249.77 g/g DPPH) showed higher antioxidant capacity than many fruit species traditionally consumed. In the other group of fruits studied, in various plant families, the coco palm fruit stood out due to its elevate carotenoid content (39.6 μg/g) and minerals Cd (0.06 μg/g) and Ni (4.99 μg/g). The tuna cactus fruit showed the highest total phenolic compound content (1337.28 mg/100 g) and predominance of Ba (7.97 μg/g), Bi (6.36 μg/g), Ga (6.02 μg/g) Mg (1215.54 μg/g) and Mn (207.90 μg/g). Although the custard apple showed the highest vitamin C content (0.32 mg/g) showed the best result for the TSS/TTA ratio (41.92), and was thus adequate for both in natura consumption and for processing. This fruit was also observed amounts of Cu (80.38 μg/g) above the recommended, as was also stood out for its high concentrations of Pb (0.10 μg/g), Sr (28.95 μg/g), Ca (2579.50 μg/g) and K (11,522.03 μg/g).
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Caracterização físico-química, nutricional e de compostos bioativos de sete espécies da família Myrtaceae nativas da Região Sul do Brasil

Schmidt, Helena de Oliveira Santos January 2018 (has links)
O Brasil é o maior detentor de biodiversidade biológica do mundo, com um grande número de espécies botânicas, dentre essas, destaca-se a família Myrtaceae, a qual tem mais de 5.000 espécies, distribuídas principalmente no hemisfério Sul. Muitas espécies dessa família são nativas da Região Sul do Brasil. Os recursos de vegetais nativos podem ser excelentes fontes de alimentos, como as frutas nativas, que possuem um potencial econômico, entretanto ainda não são muito utilizadas. A exploração do potencial desses recursos nativos depende de um maior conhecimento das espécies e de seu uso pelos agricultores, indústria, comércio e a população urbana. A ingestão de frutas está abaixo do recomendando pela população brasileira e seu o consumo está associado à redução de riscos de diversas doenças crônicas não transmissíveis, por serem ricas em nutrientes e compostos bioativos. Uma das estratégias para aumentar a participação de frutas na dieta do brasileiro consiste na valorização das espécies frutíferas nativas subutilizadas em todas as cinco regiões do país. Neste sentido, este trabalho visa estudar sete espécies nativas da família Myrtaceae, produzidas na Região Sul do Brasil, que possuam potencialidade nutricional e econômica e que ainda são pouco utilizadas na dieta cotidiana. As frutas foram analisadas em relação as suas características físico-químicas, composição centesimal, teor vitaminas e minerais, atividade antioxidante, além da identificação e quantificação dos principais compostos bioativos No total 7 espécies, totalizando 21 amostras foram analisadas. Uma amostra de guabiroaba e duas amostras de pitanga tiveram a maior relação sólidos solúveis/acidez titulável. As fibras nessas espécies, se caracterizam como do tipo insolúvel, e entre as amostras analisadas, o araçá foi o que apresentou a maior concentração de fibras. Uma amostra de uvaia se destacou pelo teor minerais como ferro, cálcio e manganês. As três amostras de guabiroba apresentaram níveis de vitamina C elevados. Duas amostras de pitangas apresentaram o maior conteúdo de carotenoides totais e de licopeno, já a amostra 1 da uvaia apresentou o maior conteúdo de -caroteno. As jabuticabas além de apresentarem os maiores teores de antocianinas, sendo a delfinidina a majoritária, se destacaram também pela capacidade antioxidante, quando avaliada pelo radical ABTS. A fim de investigar os compostos fenólicos, foram escolhidas duas espécies para análise no espectrômetro de massas. Essas mesmas frutas também foram analisadas quanto a atividade antioxidante in vitro. O principal ácido fenólico identificado na goiaba serrana foi a catequina, na cereja-do-rio-grande foi a rutina. / Brazil is the largest holder of biological biodiversity in the world, with a large number of plant species, among these, there is the Myrtaceae family, which has more than 5,000 species, mainly distributed in the southern hemisphere. Many plants of this family are native in southern Brazil. Native plant resources are excellent sources of food, such the native fruits, which have an economic potential, but they are not yet widely used. Exploiting the potential of these native resources depends on a better understanding of the species and its use by farmers, industry, commerce and the urban population. The fruit intake is below the recommended by the Brazilian population and its consumption is associated with reduced risk of several chronic diseases, because they are rich in nutrients and bioactive compounds. One of the strategies to increase the participation of fruit in the Brazilian diet is the appreciation of native fruit species underutilized in all five regions of the country. Thus, this work aims to study seven native species of Myrtaceae family, produced in southern Brazil, which have nutritional and economic potential and that are still little used in everyday diet. The fruits will be analyzed for its physical and chemical characteristics, proximate composition, vitamin and mineral content, besides the identification and quantification of major bioactive compounds. In total 7 species, totaling 21 samples were analyzed Sample 3 of guabiroaba and samples 1 and 2 of the pitanga had the highest soluble solids / titratable acidity ratio. The fibers in these species are characterized as of the insoluble type, and among the analyzed samples, the Araçá was the one that presented the largest of fibers. Sample 3 of uvaia was distinguished by the mineral content of iron, calcium and manganese. The three samples of guabiroba presented high levels of vitamin C. Two samples of pitangas presented the highest content of total carotenoids and of lycopene, whereas sample 1 of uvaia had the highest content of -carotene. The jabuticabas showed not only the highest levels of anthocyanins, but also the antioxidant capacity when evaluated by the ABTS radical. In order to investigate the phenolic compounds, two species were chosen for analysis in the MS-MS mass spectrometer. These same fruits were also analyzed for antioxidant activity in vitro. The main phenolic acid identified in guava mountain was the catechin, in the cherry-of-rio-grande was the routine.
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Avaliação de compostos bioativos em frutos nativos do Rio Grande do Sul

Pereira, Marina Couto January 2011 (has links)
O Rio Grande do Sul se destaca por sua riqueza florística, entretanto, muitas espécies frutíferas permanecem desconhecidas, embora possuam potencial para se tornarem competitivas com as espécies já tradicionais. Neste sentido, este trabalho visa aprofundar a caracterização de alguns frutos nativos da região, estimulando a exploração desta biodiversidade, esclarecendo a potencialidade dos produtos e sua utilização em prol dos benefícios a saúde e o avanço da economia local e nacional. Para isso, foi realizada uma caracterização bromatológica e fitoquímica, como também foi verificado o potencial antioxidante de frutos nativos tais como: araticum (Rollinia sylvatica A. St.-Hil.), araçá (Psidium cattleyanum Sabine), butiá (Butia capitata Mart. (Becc.)), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), uvaia (Eugenia pyriformis Cambes.) e tuna (Cereus hildmannianus K. Schum.). A partir dos resultados, pode-se verificar que entre os frutos da família Myrtaceae, a guabiroba destacou-se por apresentar maior quantidade de compostos fenólicos (1495,27 mg/100g), carotenóides (54,35 μg/g), e vitamina C (5,44 mg/ g) como também um excelente potencial antioxidante (90,26 M eq. trolox/g de fruto fresco e 906,63 g de fruto fresco/g DPPH), indicando ser um fruto bastante promissor tanto para consumo in natura quanto para utilização tecnológica, visto que também obteve melhor relação SST/ATT (45,12). Entretanto, esse mesmo fruto se sobressaiu com os teores mais elevados de Al (31,27 μg/g) e Cr (1,80 μg/g), juntamente com a uvaia (1,56 μg/g), que demonstrou quantidades superiores de Fe (21,27 μg/g) e Zn (60,48 μg/g). A uvaia também se destacou pelo elevado teor de carotenóides (50,09 μg/g). O araçá, apesar de apresentar teores de compostos fenólicos e atividade antioxidantes inferiores à guabiroba, ainda assim apresentou-se superior a muitas frutas tradicionalmente consumidas. Quanto aos minerais analisados, o araçá amarelo se destacou pelo elevado teor de Na (828,78 μg/g) e o vermelho de Co (3,27 μg/g). Em relação ao outro grupo de frutos estudado, de famílias botânicas variadas, o butiá e a tuna apresentaram capacidade antioxidante superior à uvaia e à muitas espécies frutíferas tradicionalmente consumidas. O butiá também se destacou com teor mais elevado em carotenóides (39,6 μg/g) e nos minerais Cd (0,06 μg/g) e Ni (4,99 μg/g). A tuna apresentou maior conteúdo de compostos fenólicos totais (1337,28 mg/100g) e predomínio de Ba (7,97 μg/g), Bi (6,36 μg/g), Ga (6,02 μg/g), Mg (1215,54 μg/g ) e Mn (207,90 μg/g). O araticum se sobressaiu quanto a concentração de vitamina C (0,32 mg/g) e no resultado para SST/ATT (41,92), mostrando-se adequado tanto para o consumo in natura como para o processamento. Para este mesmo fruto ainda foi observada quantidade de Cu (80,38 μg/g) acima do recomendado, assim como também teve destaque com maiores concentrações de Pb (0,10 μg/g), Sr (28,95 μg/g), Ca (2579,50 μg/g) e K (11522,03 μg/g). / The Rio Grande do Sul State (Brazil) stands out for its richness flora, however, many fruit species remain unknown, although they have the potential to become competitive with the traditional species. Thus, this work aimed to deepen the characterization of some native fruits of the region, encouraging the exploitation of our biodiversity, preventing biopiracy, clarifying the potential of our products and their use in support of health benefits and advancement of the local and national economy. For this, we performed a phisicochemical and phytochemical characterization, and also was determined the potential of antioxidant custard apple (araticum) (Rollinia sylvatica A. St .- Hil.), Guava (araçá) (Psidium cattleyanum Sabine) coco palm (butiá) (Butia capitata Mart. (becc.)), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), uvaia (Eugenia pyriformis Cambes.) and tuna cactus (tuna) (Cereus hildmannianus K. Schum.). From the results, one can see that among the fruits of the Myrtaceae, the guabiroba stood out due to its greater quantity of phenolic compounds (1495.27 mg/100g), carotenoids (54.35 μg/g), and vitamin C (5.44 mg/g), as well as, an excellent antioxidant potential (90.26 M trolox/g and 906.63 g/g DPPH) could be a promising fruit for both fresh consumption and for use technology, since they also obtained better TSS/TTA ratio (45.12). However, the guabiroba showed the highest levels of Al (31.27 μg/g) and Cr (1.80 μg/g), together with uvaia (1.56 mg/g), which showed higher amounts Fe (21.27 μg/g) and Zn (60.48 μg/g). The uvaia also stood out for presenting a relevant carotenoid content (50.09 μg/g). Yellow guava, although showing a lower phenolic compound content and antioxidant activity then the guabiroba, nevertheless showed much higher values than many traditionally consumed fruit. Regarding minerals, the yellow guava stood out high concentrations of Na (828.78 μg/g) and the red guava Co (3.27 μg/g). The coco palm (25.96 trolox μM/g and 3847.54 g/g DPPH) and tuna cactus (19.61 trolox μM/g 3249.77 g/g DPPH) showed higher antioxidant capacity than many fruit species traditionally consumed. In the other group of fruits studied, in various plant families, the coco palm fruit stood out due to its elevate carotenoid content (39.6 μg/g) and minerals Cd (0.06 μg/g) and Ni (4.99 μg/g). The tuna cactus fruit showed the highest total phenolic compound content (1337.28 mg/100 g) and predominance of Ba (7.97 μg/g), Bi (6.36 μg/g), Ga (6.02 μg/g) Mg (1215.54 μg/g) and Mn (207.90 μg/g). Although the custard apple showed the highest vitamin C content (0.32 mg/g) showed the best result for the TSS/TTA ratio (41.92), and was thus adequate for both in natura consumption and for processing. This fruit was also observed amounts of Cu (80.38 μg/g) above the recommended, as was also stood out for its high concentrations of Pb (0.10 μg/g), Sr (28.95 μg/g), Ca (2579.50 μg/g) and K (11,522.03 μg/g).
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Etnoconhecimento eHábitat de Amoreiras-brancas (Rubus spp.) / Ethno-knowledge and habitat of greenberries (Rubus spp.) growing in the Southern Plateau of Santa Catarina State

Waltrich, Cibelle Couto 31 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV14MA139.pdf: 1586066 bytes, checksum: fd8ddaa6bc6742b77f888648d199a2e7 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Healthy and nutritive foods are more and more claimed by people. This makes native fruits suitable to be growing by traditional and family farmers. Greenberries of Rubus genus occur in subtropical regions and they are frequents in the Southern Brazilian flora. Fruits of green whiteRubus have peculiar taste that can be consumed in natura or processed as jam, sweets or juice. The objective of this research was to verify the presence of greenberries (Rubus spp.) in the Southern Plateau of Santa Catarina State, to characterise the habitat, and to systematize the ethno knowledge. The study was carry out in the municipalities of Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Painel, Lages e São Joaquim. Forty three interviews were made with semi structured questioner. The informations were concerned the occurrence, uses, and cropping the wild greenberries. Habitats were described by 51 points sampled from the five municipalities. Plant species inside the area of the two meter diameter from the greenberries mother plants were identified. Results showed that family farmers are maintainers of wild greenberriesRubus spp. and they were willing to cultivate the specie at commercial scale. The fruit production of wild greenberries is pointed as profitable as they are at low cost cropping and they do not need chemicals to manage at field conditions. The most frequent use is to consume in natura and to make tee. The farmers stress the point that greenberries are medicinal and nutritional fruits as well. The habitats of greenberry plants include borders of forest and roads, field grass, and vegetation at first stage of succession. The speciesRubus spp. can establish in degraded areas so that it is adequate to domestication because its rusticity. Even neglected until now, the wild greenberry can be a good economic alternative crop for small farmers in the Southern Plateau of Santa Catarina State, BR / Alimentos nutritivos e saudáveis sãorequeridos de forma crescente pela sociedade, abrindo espaço a frutas nativas utilizadas por povos tradicionais e agricultores familiares. Amoreiras, frutas nativasdo gênero Rubus,distribuem-se em regiões de clima temperadoe são frequentemente observadasna flora sul brasileira. Frutos de amoreira apresentam sabor peculiar, consumidosin natura, geleias, doces e sucos. O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de amoreiras-brancas (Rubus spp.) no Planalto Sul Catarinense, caracterizar o hábitat e sistematizar o etnoconhecimento. O estudo foi realizado nos municípios de Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Painel, Lages e São Joaquim. Foram realizadas 43 entrevistas com questionário semi-estruturado, levantando-se informações sobre o histórico, potencial de uso de amoreiras-brancas e procedimentos de manejo. Para caracterização do hábitat foi realizado levantamento assistemático em 51 pontos amostrados nos municípios visitados. Delimitou-se dois metros de raio da planta principal de amoreira-branca para caracterizar hábito de crescimento e espécies associadas. O etnoconhecimento associado às amoreiras-brancas demonstra serem os agricultores mantenedores.O uso mais frequente é na forma de frutos frescos e para chás de todas as partes. As amoreiras-brancas posicionam-se na parte externa de capões, capoeirinhas, florestas e são encontradas frequentemente em campos destinados ao pastoreio. Restabelecem-se, facilmente, em áreas antropizadas e devido a este fator, apresenta-se como espécie vegetal rústica com potencial de domesticação. Embora espécie seja negligenciada, a amoreira-branca pode se constituir numa alternativa de renda para pequenos agricultores residentes no Planalto Sul Catarinense, cultivando-a para a produção de frutos, como planta ornamental e/ou medicinal
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Caracterização físico-química, nutricional e de compostos bioativos de sete espécies da família Myrtaceae nativas da Região Sul do Brasil

Schmidt, Helena de Oliveira Santos January 2018 (has links)
O Brasil é o maior detentor de biodiversidade biológica do mundo, com um grande número de espécies botânicas, dentre essas, destaca-se a família Myrtaceae, a qual tem mais de 5.000 espécies, distribuídas principalmente no hemisfério Sul. Muitas espécies dessa família são nativas da Região Sul do Brasil. Os recursos de vegetais nativos podem ser excelentes fontes de alimentos, como as frutas nativas, que possuem um potencial econômico, entretanto ainda não são muito utilizadas. A exploração do potencial desses recursos nativos depende de um maior conhecimento das espécies e de seu uso pelos agricultores, indústria, comércio e a população urbana. A ingestão de frutas está abaixo do recomendando pela população brasileira e seu o consumo está associado à redução de riscos de diversas doenças crônicas não transmissíveis, por serem ricas em nutrientes e compostos bioativos. Uma das estratégias para aumentar a participação de frutas na dieta do brasileiro consiste na valorização das espécies frutíferas nativas subutilizadas em todas as cinco regiões do país. Neste sentido, este trabalho visa estudar sete espécies nativas da família Myrtaceae, produzidas na Região Sul do Brasil, que possuam potencialidade nutricional e econômica e que ainda são pouco utilizadas na dieta cotidiana. As frutas foram analisadas em relação as suas características físico-químicas, composição centesimal, teor vitaminas e minerais, atividade antioxidante, além da identificação e quantificação dos principais compostos bioativos No total 7 espécies, totalizando 21 amostras foram analisadas. Uma amostra de guabiroaba e duas amostras de pitanga tiveram a maior relação sólidos solúveis/acidez titulável. As fibras nessas espécies, se caracterizam como do tipo insolúvel, e entre as amostras analisadas, o araçá foi o que apresentou a maior concentração de fibras. Uma amostra de uvaia se destacou pelo teor minerais como ferro, cálcio e manganês. As três amostras de guabiroba apresentaram níveis de vitamina C elevados. Duas amostras de pitangas apresentaram o maior conteúdo de carotenoides totais e de licopeno, já a amostra 1 da uvaia apresentou o maior conteúdo de -caroteno. As jabuticabas além de apresentarem os maiores teores de antocianinas, sendo a delfinidina a majoritária, se destacaram também pela capacidade antioxidante, quando avaliada pelo radical ABTS. A fim de investigar os compostos fenólicos, foram escolhidas duas espécies para análise no espectrômetro de massas. Essas mesmas frutas também foram analisadas quanto a atividade antioxidante in vitro. O principal ácido fenólico identificado na goiaba serrana foi a catequina, na cereja-do-rio-grande foi a rutina. / Brazil is the largest holder of biological biodiversity in the world, with a large number of plant species, among these, there is the Myrtaceae family, which has more than 5,000 species, mainly distributed in the southern hemisphere. Many plants of this family are native in southern Brazil. Native plant resources are excellent sources of food, such the native fruits, which have an economic potential, but they are not yet widely used. Exploiting the potential of these native resources depends on a better understanding of the species and its use by farmers, industry, commerce and the urban population. The fruit intake is below the recommended by the Brazilian population and its consumption is associated with reduced risk of several chronic diseases, because they are rich in nutrients and bioactive compounds. One of the strategies to increase the participation of fruit in the Brazilian diet is the appreciation of native fruit species underutilized in all five regions of the country. Thus, this work aims to study seven native species of Myrtaceae family, produced in southern Brazil, which have nutritional and economic potential and that are still little used in everyday diet. The fruits will be analyzed for its physical and chemical characteristics, proximate composition, vitamin and mineral content, besides the identification and quantification of major bioactive compounds. In total 7 species, totaling 21 samples were analyzed Sample 3 of guabiroaba and samples 1 and 2 of the pitanga had the highest soluble solids / titratable acidity ratio. The fibers in these species are characterized as of the insoluble type, and among the analyzed samples, the Araçá was the one that presented the largest of fibers. Sample 3 of uvaia was distinguished by the mineral content of iron, calcium and manganese. The three samples of guabiroba presented high levels of vitamin C. Two samples of pitangas presented the highest content of total carotenoids and of lycopene, whereas sample 1 of uvaia had the highest content of -carotene. The jabuticabas showed not only the highest levels of anthocyanins, but also the antioxidant capacity when evaluated by the ABTS radical. In order to investigate the phenolic compounds, two species were chosen for analysis in the MS-MS mass spectrometer. These same fruits were also analyzed for antioxidant activity in vitro. The main phenolic acid identified in guava mountain was the catechin, in the cherry-of-rio-grande was the routine.
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Avaliação de compostos bioativos em frutos nativos do Rio Grande do Sul

Pereira, Marina Couto January 2011 (has links)
O Rio Grande do Sul se destaca por sua riqueza florística, entretanto, muitas espécies frutíferas permanecem desconhecidas, embora possuam potencial para se tornarem competitivas com as espécies já tradicionais. Neste sentido, este trabalho visa aprofundar a caracterização de alguns frutos nativos da região, estimulando a exploração desta biodiversidade, esclarecendo a potencialidade dos produtos e sua utilização em prol dos benefícios a saúde e o avanço da economia local e nacional. Para isso, foi realizada uma caracterização bromatológica e fitoquímica, como também foi verificado o potencial antioxidante de frutos nativos tais como: araticum (Rollinia sylvatica A. St.-Hil.), araçá (Psidium cattleyanum Sabine), butiá (Butia capitata Mart. (Becc.)), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), uvaia (Eugenia pyriformis Cambes.) e tuna (Cereus hildmannianus K. Schum.). A partir dos resultados, pode-se verificar que entre os frutos da família Myrtaceae, a guabiroba destacou-se por apresentar maior quantidade de compostos fenólicos (1495,27 mg/100g), carotenóides (54,35 μg/g), e vitamina C (5,44 mg/ g) como também um excelente potencial antioxidante (90,26 M eq. trolox/g de fruto fresco e 906,63 g de fruto fresco/g DPPH), indicando ser um fruto bastante promissor tanto para consumo in natura quanto para utilização tecnológica, visto que também obteve melhor relação SST/ATT (45,12). Entretanto, esse mesmo fruto se sobressaiu com os teores mais elevados de Al (31,27 μg/g) e Cr (1,80 μg/g), juntamente com a uvaia (1,56 μg/g), que demonstrou quantidades superiores de Fe (21,27 μg/g) e Zn (60,48 μg/g). A uvaia também se destacou pelo elevado teor de carotenóides (50,09 μg/g). O araçá, apesar de apresentar teores de compostos fenólicos e atividade antioxidantes inferiores à guabiroba, ainda assim apresentou-se superior a muitas frutas tradicionalmente consumidas. Quanto aos minerais analisados, o araçá amarelo se destacou pelo elevado teor de Na (828,78 μg/g) e o vermelho de Co (3,27 μg/g). Em relação ao outro grupo de frutos estudado, de famílias botânicas variadas, o butiá e a tuna apresentaram capacidade antioxidante superior à uvaia e à muitas espécies frutíferas tradicionalmente consumidas. O butiá também se destacou com teor mais elevado em carotenóides (39,6 μg/g) e nos minerais Cd (0,06 μg/g) e Ni (4,99 μg/g). A tuna apresentou maior conteúdo de compostos fenólicos totais (1337,28 mg/100g) e predomínio de Ba (7,97 μg/g), Bi (6,36 μg/g), Ga (6,02 μg/g), Mg (1215,54 μg/g ) e Mn (207,90 μg/g). O araticum se sobressaiu quanto a concentração de vitamina C (0,32 mg/g) e no resultado para SST/ATT (41,92), mostrando-se adequado tanto para o consumo in natura como para o processamento. Para este mesmo fruto ainda foi observada quantidade de Cu (80,38 μg/g) acima do recomendado, assim como também teve destaque com maiores concentrações de Pb (0,10 μg/g), Sr (28,95 μg/g), Ca (2579,50 μg/g) e K (11522,03 μg/g). / The Rio Grande do Sul State (Brazil) stands out for its richness flora, however, many fruit species remain unknown, although they have the potential to become competitive with the traditional species. Thus, this work aimed to deepen the characterization of some native fruits of the region, encouraging the exploitation of our biodiversity, preventing biopiracy, clarifying the potential of our products and their use in support of health benefits and advancement of the local and national economy. For this, we performed a phisicochemical and phytochemical characterization, and also was determined the potential of antioxidant custard apple (araticum) (Rollinia sylvatica A. St .- Hil.), Guava (araçá) (Psidium cattleyanum Sabine) coco palm (butiá) (Butia capitata Mart. (becc.)), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), uvaia (Eugenia pyriformis Cambes.) and tuna cactus (tuna) (Cereus hildmannianus K. Schum.). From the results, one can see that among the fruits of the Myrtaceae, the guabiroba stood out due to its greater quantity of phenolic compounds (1495.27 mg/100g), carotenoids (54.35 μg/g), and vitamin C (5.44 mg/g), as well as, an excellent antioxidant potential (90.26 M trolox/g and 906.63 g/g DPPH) could be a promising fruit for both fresh consumption and for use technology, since they also obtained better TSS/TTA ratio (45.12). However, the guabiroba showed the highest levels of Al (31.27 μg/g) and Cr (1.80 μg/g), together with uvaia (1.56 mg/g), which showed higher amounts Fe (21.27 μg/g) and Zn (60.48 μg/g). The uvaia also stood out for presenting a relevant carotenoid content (50.09 μg/g). Yellow guava, although showing a lower phenolic compound content and antioxidant activity then the guabiroba, nevertheless showed much higher values than many traditionally consumed fruit. Regarding minerals, the yellow guava stood out high concentrations of Na (828.78 μg/g) and the red guava Co (3.27 μg/g). The coco palm (25.96 trolox μM/g and 3847.54 g/g DPPH) and tuna cactus (19.61 trolox μM/g 3249.77 g/g DPPH) showed higher antioxidant capacity than many fruit species traditionally consumed. In the other group of fruits studied, in various plant families, the coco palm fruit stood out due to its elevate carotenoid content (39.6 μg/g) and minerals Cd (0.06 μg/g) and Ni (4.99 μg/g). The tuna cactus fruit showed the highest total phenolic compound content (1337.28 mg/100 g) and predominance of Ba (7.97 μg/g), Bi (6.36 μg/g), Ga (6.02 μg/g) Mg (1215.54 μg/g) and Mn (207.90 μg/g). Although the custard apple showed the highest vitamin C content (0.32 mg/g) showed the best result for the TSS/TTA ratio (41.92), and was thus adequate for both in natura consumption and for processing. This fruit was also observed amounts of Cu (80.38 μg/g) above the recommended, as was also stood out for its high concentrations of Pb (0.10 μg/g), Sr (28.95 μg/g), Ca (2579.50 μg/g) and K (11,522.03 μg/g).
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Desenvolvimento inicial de baru e murici consorciados com adubos verdes em área de cerrado / Initial development of dipteryx alata and byrsonima crassifolia integrated with green manure on a brazilian cerrado area

Guimarães, Roberli Ribeiro 12 May 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-06-06T11:50:10Z No. of bitstreams: 2 Tese - Roberli Ribeiro Guimarães - 2017.pdf: 1834134 bytes, checksum: 2aa25c764dc4e908738a3414005c128d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-06-06T11:50:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Roberli Ribeiro Guimarães - 2017.pdf: 1834134 bytes, checksum: 2aa25c764dc4e908738a3414005c128d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T11:50:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Roberli Ribeiro Guimarães - 2017.pdf: 1834134 bytes, checksum: 2aa25c764dc4e908738a3414005c128d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-05-12 / The Dipteryx alata Vogel and the Byrsonima crassifolia (L.) Rich. are plants from the Brazilian Cerrado that have great acceptance of their fruits by the population and the wild fauna. The objective of this work was to verify the initial development of those plants integrated with others used as green manure (Mucuna aterrima, Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, and weeds that were mainly Brachiaria sp.). Was used the totally randomized design with subdivided plots, in each of the four plots there were the four green manure (Mucuna aterrima, Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis) and the weeds, and the subplots were the nine times of measuring the plants, in every 60 days, for 18 months. Were evaluated the increases in plant high, stem diameter at 5 cm above the soil and canopy diameter, during the 18 months. There were significant interaction between the green manures and the time of evaluation for the different evaluated variables, for both species. The plant height and the canopy diameter of D. alata and B. crassifolia are favored by the integration with C. juncea. The D. alata develops less when integrated with M. aterrima, if compared to the other legumes and the weeds. The growth of the stem diameter of B. crassifolia is favored by the integration with the weeds. The C. cajan and the M. aterrima had intermediate development for the B. crassifolia. So it is possible to conclude that the installation of the D. alata under integration system with green manure in the southeast of Goiás is viable. The integration allows the introduction of B. crassifolia to cultivation, being an option for maintenance of the orchard during the first years. / O barueiro (Dipteryx alata Vogel) e muricizeiro (Byrsonima crassifolia (L.) Rich.) são plantas nativas do Cerrado brasileiro com grande aceitação de seus frutos pela população e pela fauna silvestre. Objetivou-se com esse trabalho verificar o desenvolvimento inicial de plantas dessas espécies em consórcio com plantas utilizadas como adubos verdes (mucuna preta, feijão guandu, feijão de porco, crotalária e vegetação espontânea constituída, principalmente, por braquiária). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os quatro adubos verdes (crotalária, mucuna, feijão de porco e feijão guandu) e a vegetação espontânea, e nas subparcelas as nove épocas de medição das plantas, a cada 60 dias, durante 18 meses. Foram avaliados os incrementos em altura da planta, diâmetro de caule à 5 cm do nível do solo e diâmetro de copa, durante 18 meses. Houve efeito significativo na interação entre os adubos verdes e o tempo de avaliação para as variáveis analisadas, em ambas as espécies. A altura das plantas e o diâmetro da copa de plantas de barueiro e murici são favorecidos pelo consórcio com Crotalaria juncea. O barueiro se desenvolve menos quando em consórcio com Mucuna aterrima, comparativamente às outras leguminosas e à vegetação espontânea. O crescimento do diâmetro do caule de plantas de murici é favorecido pelo consórcio com vegetação espontânea. O feijão guandu e a mucuna tiveram desempenho intermediário no desenvolvimento do murici. Conclui-se que a instalação do barueiro em sistemas de consórcio com adubos verdes no sudeste de Goiás apresenta viabilidade. Os consórcios permitem a introdução do murici ao cultivo, sendo opção para a manutenção do pomar nos dois primeiros anos.

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