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Síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário : análises genômicas, epidemiologia molecular e caracterização clínica

Alemar, Bárbara January 2017 (has links)
Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama e ovário é consequência de variantes patogênicas germinativas em genes de alta e moderada penetrância, e o diagnóstico molecular é fundamental para definir o manejo adequado dos pacientes e suas famílias. Variantes patogênicas nos genes BRCA1 e BRCA2 (BRCA) são a causa mais comum da síndrome de predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário (HBOC), embora outros genes também possam estar envolvidos neste fenótipo. No Brasil, o acesso ao teste genético ainda é muito limitado, e o espectro mutacional de genes relacionados à HBOC é pouco conhecido. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil clínico, as alterações moleculares e somáticas em indivíduos com síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário no Brasil. Inicialmente, avaliamos a utilidade clínica de um painel de baixo custo para genotipagem de variantes patogênicas hispânicas recorrentes em BRCA (HISPANEL), visando superar uma das principais limitações de acesso ao teste: o custo. Embora seja eficaz em outras populações da América Latina, o painel avaliado apresentou uma baixa capacidade de detecção na nossa população. Apesar de não ser efetivo em seu formato atual, o HISPANEL poderia ser customizado com as variantes patogênicas mais frequentes no Brasil. Assim, buscando identificar estas alterações e caracterizar o perfil mutacional de BRCA no Brasil, realizamos uma compilação de 649 mutações reportadas em 11 estados brasileiros. No entanto, os resultados deste trabalho mostraram que são poucas as mutações recorrentes e/ou fundadoras presentes na nossa população. Em um próximo passo, mostramos que a mutação fundadora portuguesa BRCA2 c.156_157insAlu está presente em 0,65% dos 1.380 probandos testados (com critérios HBOC) não sendo, portanto, tão frequente no Brasil quanto em Portugal. No entanto, ela é a terceira mutação mais frequente de BRCA2 na nossa população, e tem sido negligenciada no diagnóstico molecular de HBOC. Assim, estes dados ressaltam a importância de sua inclusão nos testes de rotina para este gene. Em um grupo de famílias HBOC do Rio Grande do Sul, caracterizamos o perfil e a prevalência de mutações em BRCA, e avaliamos a sensibilidade dos 12 critérios de testagem empregados atualmente. Ao todo, 19,1% de todos os 418 probandos com critérios HBOC apresentavam mutações em BRCA, enquanto 5,7% dos casos possuíam ao menos uma variante de significado incerto (VUS). Além disso, este trabalho demonstrou a importância do detalhamento da história familiar e revelou um subgrupo de critérios com maior chance de identificar uma mutação patogênica em BRCA. Em um contexto de recursos limitados, estes critérios podem ser utilizados como uma ferramenta para priorizar a testagem de indivíduos com maior risco. Através da análise dos dados de painéis multigênicos testados por sequenciamento de nova geração, avaliamos a contribuição de outros genes no fenótipo HBOC, além de BRCA. Entre os 358 probandos com critérios HBOC testados, 18,2% apresentavam uma variante patogênica em genes de alto e moderado risco, incluindo BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 e MUTYH. Embora essa abordagem apresente algumas desvantagens, como o alto número de VUS (identificadas em 35,5% dos probandos), a utilização de painéis multigênicos permite a identificação de mutações em genes não-BRCA, beneficiando assim um número maior de pacientes. O papel destes e outros genes, envolvidos no fenótipo HBOC através de sua atuação no reparo de quebras bifilamentares no DNA por recombinação homóloga, foi detalhado em um artigo de revisão. Finalmente, realizamos um estudo inédito com o objetivo de caracterizar o perfil de alterações somáticas de tumores de mama diagnosticados em pacientes com síndrome de Li-Fraumeni, isto é, portadores de mutações germinativas em TP53. Este trabalho mostrou que estes tumores apresentam poucas mutações recorrentes, e uma carga mutacional alta, em comparação com tumores de mama esporádicos. Além disso, os tumores de mama relacionados à mutações germinativas em TP53 possuem uma contribuição significativa da assinatura 3 (típica de tumores relacionados à perda de função em BRCA1 e BRCA2), além de assinaturas mutacionais nunca descritas em tumores de mama esporádicos. Juntos, esses resultados sugerem que tumores de mama de pacientes com mutações germinativas em TP53 podem ser deficientes na via de recombinação homóloga. / An important fraction of all breast and ovarian cancers can be attributed to germline mutations in high and moderate penetrance cancer genes, and the identification of such mutations is essential to define the management and genetic counseling of these patients and their families. Germline mutations in BRCA1 and BRCA2 (BRCA) are the most common cause of hereditary breast and ovarian cancer syndrome (HBOC), but mutations in other genes can also be associated with this phenotype. In Brazil, there is very limited access to genetic testing, and the mutational profile of HBOC-related genes is largely unknown. Thus, in this work we aimed to characterize the clinical profile, the germline and somatic mutations in individuals at-risk for hereditary breast and/or ovarian cancer predisposition in Brazil. We evaluate the clinical utility of a low-cost panel designed to genotype BRCA1 and BRCA2 recurrent Hispanic mutations (HISPANEL). Although this is a sensitive tool in other Latin-American populations, the HISPANEL had a low mutation detection-rate among our cohort, precluding its use as a screening tool in its current composition. This panel, however, could be customized to include recurrent Brazilian mutations which would likely increase its sensitivity. Thus, we next sought to identify recurrent and/or founder mutations, and characterized the mutational landscape of BRCA variants in Brazil. We compiled data from 649 BRCA mutations reported in patients from 11 Brazilian States, and these results showed a highly heterogeneous profile, and only few recurrent mutations. Next, we screened 1,380 HBOC probands for the Portuguese founder mutation BRCA2 c.156_157insAlu, and found a mutational prevalence of 0.65%, far less than observed in Portugal. Despite its overall low frequency, this is the third most frequent BRCA2 mutation in Brazil, and it has been neglected in the molecular testing of HBOC, since a specific protocol is required for its detection. This data highlights the importance of including specific testing for this mutation in routine HBOC testing in Brazil. The characterization of the BRCA molecular profile of probands from Southern Brazil showed a prevalence of pathogenic mutations variants of 14 uncertain significance (VUS) of 19.1% and 5.7% of 418 tested HBOC probands, respectively. We also characterize the clinical profile of this cohort, and the evaluation of international testing criteria revealed a set of high-sensitivity criteria, which enables the prioritization of high-risk individuals as a first step towards offering testing in a scenario of limited resources. Aiming to access the contribution of germline mutations in cancer predisposing genes to the HBOC phenotype, we evaluated multigene panel sequencing results from 358 probands. Among them, 18.2% carried a pathogenic germline mutation in high and moderate risk genes, including BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 and MUTYH. Although this approach has some caveats, such as the high number of VUS (reported in 35.5% of all probands), the use of multigene panels allows the identification of mutations in several non-BRCA genes, and may benefit a large number of patients. Finally, considering the paucity of information about breast cancers arising in carriers of TP53 germline mutations (i.e. Li-Fraumeni syndrome patients), we sought to define the repertoire of somatic genetic alterations and the mutational signatures underpinning these tumors. The analyses revealed that these breast tumors harbored only few recurrent mutations, and present an increased burden of somatic mutations and copy number alterations. Interestingly, most tumors had a significant contribution of Signature 3, and many had a high large-scale transitions score. Breast cancers from germline TP53 mutation carriers might have an impairment in the homologous recombination repair pathway.
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Síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário : análises genômicas, epidemiologia molecular e caracterização clínica

Alemar, Bárbara January 2017 (has links)
Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama e ovário é consequência de variantes patogênicas germinativas em genes de alta e moderada penetrância, e o diagnóstico molecular é fundamental para definir o manejo adequado dos pacientes e suas famílias. Variantes patogênicas nos genes BRCA1 e BRCA2 (BRCA) são a causa mais comum da síndrome de predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário (HBOC), embora outros genes também possam estar envolvidos neste fenótipo. No Brasil, o acesso ao teste genético ainda é muito limitado, e o espectro mutacional de genes relacionados à HBOC é pouco conhecido. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil clínico, as alterações moleculares e somáticas em indivíduos com síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário no Brasil. Inicialmente, avaliamos a utilidade clínica de um painel de baixo custo para genotipagem de variantes patogênicas hispânicas recorrentes em BRCA (HISPANEL), visando superar uma das principais limitações de acesso ao teste: o custo. Embora seja eficaz em outras populações da América Latina, o painel avaliado apresentou uma baixa capacidade de detecção na nossa população. Apesar de não ser efetivo em seu formato atual, o HISPANEL poderia ser customizado com as variantes patogênicas mais frequentes no Brasil. Assim, buscando identificar estas alterações e caracterizar o perfil mutacional de BRCA no Brasil, realizamos uma compilação de 649 mutações reportadas em 11 estados brasileiros. No entanto, os resultados deste trabalho mostraram que são poucas as mutações recorrentes e/ou fundadoras presentes na nossa população. Em um próximo passo, mostramos que a mutação fundadora portuguesa BRCA2 c.156_157insAlu está presente em 0,65% dos 1.380 probandos testados (com critérios HBOC) não sendo, portanto, tão frequente no Brasil quanto em Portugal. No entanto, ela é a terceira mutação mais frequente de BRCA2 na nossa população, e tem sido negligenciada no diagnóstico molecular de HBOC. Assim, estes dados ressaltam a importância de sua inclusão nos testes de rotina para este gene. Em um grupo de famílias HBOC do Rio Grande do Sul, caracterizamos o perfil e a prevalência de mutações em BRCA, e avaliamos a sensibilidade dos 12 critérios de testagem empregados atualmente. Ao todo, 19,1% de todos os 418 probandos com critérios HBOC apresentavam mutações em BRCA, enquanto 5,7% dos casos possuíam ao menos uma variante de significado incerto (VUS). Além disso, este trabalho demonstrou a importância do detalhamento da história familiar e revelou um subgrupo de critérios com maior chance de identificar uma mutação patogênica em BRCA. Em um contexto de recursos limitados, estes critérios podem ser utilizados como uma ferramenta para priorizar a testagem de indivíduos com maior risco. Através da análise dos dados de painéis multigênicos testados por sequenciamento de nova geração, avaliamos a contribuição de outros genes no fenótipo HBOC, além de BRCA. Entre os 358 probandos com critérios HBOC testados, 18,2% apresentavam uma variante patogênica em genes de alto e moderado risco, incluindo BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 e MUTYH. Embora essa abordagem apresente algumas desvantagens, como o alto número de VUS (identificadas em 35,5% dos probandos), a utilização de painéis multigênicos permite a identificação de mutações em genes não-BRCA, beneficiando assim um número maior de pacientes. O papel destes e outros genes, envolvidos no fenótipo HBOC através de sua atuação no reparo de quebras bifilamentares no DNA por recombinação homóloga, foi detalhado em um artigo de revisão. Finalmente, realizamos um estudo inédito com o objetivo de caracterizar o perfil de alterações somáticas de tumores de mama diagnosticados em pacientes com síndrome de Li-Fraumeni, isto é, portadores de mutações germinativas em TP53. Este trabalho mostrou que estes tumores apresentam poucas mutações recorrentes, e uma carga mutacional alta, em comparação com tumores de mama esporádicos. Além disso, os tumores de mama relacionados à mutações germinativas em TP53 possuem uma contribuição significativa da assinatura 3 (típica de tumores relacionados à perda de função em BRCA1 e BRCA2), além de assinaturas mutacionais nunca descritas em tumores de mama esporádicos. Juntos, esses resultados sugerem que tumores de mama de pacientes com mutações germinativas em TP53 podem ser deficientes na via de recombinação homóloga. / An important fraction of all breast and ovarian cancers can be attributed to germline mutations in high and moderate penetrance cancer genes, and the identification of such mutations is essential to define the management and genetic counseling of these patients and their families. Germline mutations in BRCA1 and BRCA2 (BRCA) are the most common cause of hereditary breast and ovarian cancer syndrome (HBOC), but mutations in other genes can also be associated with this phenotype. In Brazil, there is very limited access to genetic testing, and the mutational profile of HBOC-related genes is largely unknown. Thus, in this work we aimed to characterize the clinical profile, the germline and somatic mutations in individuals at-risk for hereditary breast and/or ovarian cancer predisposition in Brazil. We evaluate the clinical utility of a low-cost panel designed to genotype BRCA1 and BRCA2 recurrent Hispanic mutations (HISPANEL). Although this is a sensitive tool in other Latin-American populations, the HISPANEL had a low mutation detection-rate among our cohort, precluding its use as a screening tool in its current composition. This panel, however, could be customized to include recurrent Brazilian mutations which would likely increase its sensitivity. Thus, we next sought to identify recurrent and/or founder mutations, and characterized the mutational landscape of BRCA variants in Brazil. We compiled data from 649 BRCA mutations reported in patients from 11 Brazilian States, and these results showed a highly heterogeneous profile, and only few recurrent mutations. Next, we screened 1,380 HBOC probands for the Portuguese founder mutation BRCA2 c.156_157insAlu, and found a mutational prevalence of 0.65%, far less than observed in Portugal. Despite its overall low frequency, this is the third most frequent BRCA2 mutation in Brazil, and it has been neglected in the molecular testing of HBOC, since a specific protocol is required for its detection. This data highlights the importance of including specific testing for this mutation in routine HBOC testing in Brazil. The characterization of the BRCA molecular profile of probands from Southern Brazil showed a prevalence of pathogenic mutations variants of 14 uncertain significance (VUS) of 19.1% and 5.7% of 418 tested HBOC probands, respectively. We also characterize the clinical profile of this cohort, and the evaluation of international testing criteria revealed a set of high-sensitivity criteria, which enables the prioritization of high-risk individuals as a first step towards offering testing in a scenario of limited resources. Aiming to access the contribution of germline mutations in cancer predisposing genes to the HBOC phenotype, we evaluated multigene panel sequencing results from 358 probands. Among them, 18.2% carried a pathogenic germline mutation in high and moderate risk genes, including BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 and MUTYH. Although this approach has some caveats, such as the high number of VUS (reported in 35.5% of all probands), the use of multigene panels allows the identification of mutations in several non-BRCA genes, and may benefit a large number of patients. Finally, considering the paucity of information about breast cancers arising in carriers of TP53 germline mutations (i.e. Li-Fraumeni syndrome patients), we sought to define the repertoire of somatic genetic alterations and the mutational signatures underpinning these tumors. The analyses revealed that these breast tumors harbored only few recurrent mutations, and present an increased burden of somatic mutations and copy number alterations. Interestingly, most tumors had a significant contribution of Signature 3, and many had a high large-scale transitions score. Breast cancers from germline TP53 mutation carriers might have an impairment in the homologous recombination repair pathway.
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Comparação entre quatro índices de malignidade na discriminação pré-operatória das massas anexiais = Comparision of four malignancy risk indices in the preoperative discrimination of adnexal masses / Comparision of four malignancy risk indices in the preoperative discrimination of adnexal masses

Campos, Camila de Melo, 1981- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Luis Otavio Zanatta Sarian / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:37:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_CamiladeMelo_M.pdf: 1462137 bytes, checksum: faa2f41f3fb8975de5506f358d8e374d (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A discriminação de tumores malignos entre mulheres com diagnóstico de massas anexiais pode ser difícil devido a limitações na acurácia do exame ultrassonográfico e à disponibilidade de pessoal especializado para realizá-lo. O índice de risco de malignidade visa a simplificar e padronizar a rotina ultrassonográfica para fornecer uma avaliação rápida e direta da massa anexial. Neste estudo foi examinado o desempenho de quatro variações deste índice (IRM 1 a 4) em um centro terciário de assistência e pesquisa em câncer ginecológico com a realização de exame ultrassonográfico por pessoal inserido em programa de treinamento supervisionado. Método: 158 mulheres com diagnóstico de massa anexial foram avaliadas antes da cirurgia utilizando-se as quatro variações do IRM. O exame foi realizado por ultrassonografistas com níveis variados de experiência e incluídos em programa de treinamento. Indicadores de desempenho para os diferentes tipos de IRM foram calculados utilizando-se de metodologia conhecida e o padrão-ouro para diagnóstico foi a análise anatomopatológica. Resultados: A prevalência de tumores malignos foi de 32%. Pacientes com tumores malignos eram mais idosas quando comparadas às pacientes com diagnóstico de tumores benignos (idade média 45,9+15,0 anos versus 55,7+16,2; p<0,001). A maioria (77%) dos tumores malignos era epitelial, embora 7/51 (13%) eram originados do estroma. Aproximadamente metade dos tumores primários ovarianos era estágio I. Endometriomas foram as mais frequentes (11%) massas vii anexiais não neoplásicas. Mulheres com tumores malignos apresentaram níveis de CA125, escores de ultrassom e número de tumores com diâmetro >7 cm significativamente maiores que mulheres com tumores benignos. Quando se comparou o desempenho das variantes do IRM no melhor ponto de corte determinado pela análise da curva ROC (receiver operator characteristic), percebeu-se que as variantes do IRM apresentam desempenho semelhante na população geral (pré e pós-menopausa). Entre as mulheres na pré-menopausa, a melhor sensibilidade é obtida com o IRM2 (90%; 95% IC 83-97%) e com o IRM4 (89%; 95% IC 81-97%). A especificidade entre as diferentes variantes do IRM não apresentou diferença significativa. O mesmo desempenho foi obtido entre as variantes do IRM nas mulheres na pré e pós-menopausa. Foram também analisados os indicadores de desempenho nas diferentes variantes do IRM nos pontos de corte progressivos na população geral (pré e pós-menopausa). Os pontos de corte recomendados pela literatura para os IRM1 a 3 é 200 e para o IRM4 é 450. Nesses pontos de corte recomendados, a sensibilidade entre os diferentes IRM variou entre 68% e 78% e a especificidade variou entre 82% e 87%. A pior correspondência entre valores do IRM e o resultado final anatomopatologico foi obtido entre os tumores borderline, em que os tumores foram classificados incorretamente em 50% dos casos utilizando o IRM1 e 3 e em 37% dos casos utilizando o IRM2 e 4. Proporções similares de tumores classificados corretamente e incorretamente foram obtidos com as quatro variantes do IRM. Os tumores epiteliais são mais bem classificados pelo IRM que os não epiteliais. A taxa de falso negativo é maior entre os tumores do estroma: 5/7 tumores de células da granulosa foram incorretamente classificados como viii benignos entre as quatro variantes do IRM. Tumores borderlines foram incorretamente classificados como benignos em 37% a 50% dos casos, dependendo do IRM utilizado. Falsos negativos entre as quatro variantes do IRM são maiores em mulheres com tumores de estágio 1 quando comparados com mulheres em estágio mais avançado (p com valor significativo entre as quatro variantes). Os IRM 1 e 3 classificaram incorretamente a maioria dos tumores estágio 1 como benigno; IRM 2 classifica melhor tumores de estágio 1. É importante ressaltar que 7 tumores de células da granulosa eram estágio 1. Analisou-se a curva ROC para os diferentes IRM na discriminação das mulheres entre tumores malignos e benignos. Os testes que compararam a área sobre a curva de todas as curvas revelaram superioridade discreta do IRM4 sobre o IRM2 (p=0.06). Todos os outros testes realizados entre as curvas não obtiveram resultado significativo. Conclusão: o IRM apresentou desempenho aceitável em um centro terciário de assistência e pesquisa em câncer ginecológico, com ultrassonografistas de conhecimento moderado e em treinamento. O equilíbrio entre o desempenho e a viabilidade, devido à baixa complexidade da realização do exame ultrassonográfico, favorece o IRM quando comparado a outros modelos de triagem para avaliação de massas anexiais / Abstract: Discriminating women with ovarian malignancies among those with adnexal masses may be difficult in medium resource settings due to limitations in ultrasound accuracy and availability of specialized personnel. The Risk of Malignancy Index (RMI) aims at simplifying and standardizing the ultrasound routine in order to provide a fast and straightforward evaluation of the adnexal mass. We examined the performance of four RMI variants (RMI 1 to 4) in a middle-resources gynecologic cancer center, with ultrasound performed by personnel under a training program. Methods: 158 referred due to an adnexal mass were evaluated before surgery using the four RMI variants. Ultrasound was performed by sonographers with variable expertise levels and enduring a training program. Performance indicators for the RMI variants were calculated using standard methodology and the gold standard was pathology of the adnexal mass. Results: The prevalence of malignant tumor was 32%. Patients with malignant tumors were significantly more aged than their counterparts with benign adnexal masses (mean age 45.9+15.0 years versus 55.7+16.2; p<0.001). Most (77%) malignant tumors were epithelial, although 7/51 (13%) were originated in the stroma. Approximately half of the malignant primary ovarian tumors were stage I. Endometriomas were the most frequent (11%) non-neoplasic adnexal masses. Women with malignant tumors had significantly higher CA125 levels, US Scores and tumors of >7cm in diameter than women with benign masses. When comparing the performance of x the RMI variants using the optimal cutoff points as determined with ROC analyses, we notivce than in the general population (pre and postmenopausal women), RMI variants yielded similar performance indicators. In the subset of premenopausal women, the best sensitivity was obtained with RMI 2 (90%; 95%CI 83-97%) and RMI4 (89%; 95%CI 81-97%). Specificity for the RMI variants did not differ significantly. Similar performance was obtained for the RMI variants in pre and post-menopausal women. We then analysed the performance indicators of RMI variants at progressive cutoff points in the general (pre- and postmenopausal) population. The standard (literature recommended) cutoff points for RMI 1 to 3 is 200 and for RMI 4 is 450. At these recommend cutoff points, the sensitivity of the different RMI1 vary from 68% to 78% and specificity vary from 82% to 87%. The worst correspondence between RMI values and final pathology was obtained for borderline tumors, which were incorrectly classified in 50% of the cases using RMI 1 and 3 and 37% of the cases using RMI 2 and 4. Similar proportions of correctly and incorrectly classified benign and malignant tumors were obtained with the four RMI variants. Clearly, RMI classified epithelial tumors much better than it did with non-epithelial tumors. The false negative rate was higher for stromal tumors: 5/7 granulosa cell tumors were incorrectly classified as benign by the four RMI variants. Borderline tumors were also incorrectly classified as benign in 37-50% of the cases depending on the RMI variant used. False negatives of for the RMI variants are higher in women with stage 1 tumors compared to women with more advanced stages (significant p values for all variants). RMI 1 and 3 incorrectly classified the majority of stage 1 tumors as benign; RMI 2 was the variant that best classified stage 1 tumors. It is worth noting that all 7 granulosa cell tumors were xi stage 1. We analysed the receiver¿operating characteristics curve analysis of RMI variants for the discrimination of women with malignant tumors from those with benign tumors. The pairwise permutation tests comparing the AUC for the curves revealed marginally significant superiority of RMI4 over RMI2 (p=0.06). All other pairwise comparisons between the curves returned nonsignificant results. Conclusions: RMI performed acceptably in a medium-resource setting where sonographers had moderate expertise and/or were under training. The tradeoff between performance and feasibility, due to lower ultrasound complexity, favors RMI over other adnexal mass ultrasound-based triaging models / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestra em Ciências da Saúde
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Síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário : análises genômicas, epidemiologia molecular e caracterização clínica

Alemar, Bárbara January 2017 (has links)
Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama e ovário é consequência de variantes patogênicas germinativas em genes de alta e moderada penetrância, e o diagnóstico molecular é fundamental para definir o manejo adequado dos pacientes e suas famílias. Variantes patogênicas nos genes BRCA1 e BRCA2 (BRCA) são a causa mais comum da síndrome de predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário (HBOC), embora outros genes também possam estar envolvidos neste fenótipo. No Brasil, o acesso ao teste genético ainda é muito limitado, e o espectro mutacional de genes relacionados à HBOC é pouco conhecido. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil clínico, as alterações moleculares e somáticas em indivíduos com síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário no Brasil. Inicialmente, avaliamos a utilidade clínica de um painel de baixo custo para genotipagem de variantes patogênicas hispânicas recorrentes em BRCA (HISPANEL), visando superar uma das principais limitações de acesso ao teste: o custo. Embora seja eficaz em outras populações da América Latina, o painel avaliado apresentou uma baixa capacidade de detecção na nossa população. Apesar de não ser efetivo em seu formato atual, o HISPANEL poderia ser customizado com as variantes patogênicas mais frequentes no Brasil. Assim, buscando identificar estas alterações e caracterizar o perfil mutacional de BRCA no Brasil, realizamos uma compilação de 649 mutações reportadas em 11 estados brasileiros. No entanto, os resultados deste trabalho mostraram que são poucas as mutações recorrentes e/ou fundadoras presentes na nossa população. Em um próximo passo, mostramos que a mutação fundadora portuguesa BRCA2 c.156_157insAlu está presente em 0,65% dos 1.380 probandos testados (com critérios HBOC) não sendo, portanto, tão frequente no Brasil quanto em Portugal. No entanto, ela é a terceira mutação mais frequente de BRCA2 na nossa população, e tem sido negligenciada no diagnóstico molecular de HBOC. Assim, estes dados ressaltam a importância de sua inclusão nos testes de rotina para este gene. Em um grupo de famílias HBOC do Rio Grande do Sul, caracterizamos o perfil e a prevalência de mutações em BRCA, e avaliamos a sensibilidade dos 12 critérios de testagem empregados atualmente. Ao todo, 19,1% de todos os 418 probandos com critérios HBOC apresentavam mutações em BRCA, enquanto 5,7% dos casos possuíam ao menos uma variante de significado incerto (VUS). Além disso, este trabalho demonstrou a importância do detalhamento da história familiar e revelou um subgrupo de critérios com maior chance de identificar uma mutação patogênica em BRCA. Em um contexto de recursos limitados, estes critérios podem ser utilizados como uma ferramenta para priorizar a testagem de indivíduos com maior risco. Através da análise dos dados de painéis multigênicos testados por sequenciamento de nova geração, avaliamos a contribuição de outros genes no fenótipo HBOC, além de BRCA. Entre os 358 probandos com critérios HBOC testados, 18,2% apresentavam uma variante patogênica em genes de alto e moderado risco, incluindo BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 e MUTYH. Embora essa abordagem apresente algumas desvantagens, como o alto número de VUS (identificadas em 35,5% dos probandos), a utilização de painéis multigênicos permite a identificação de mutações em genes não-BRCA, beneficiando assim um número maior de pacientes. O papel destes e outros genes, envolvidos no fenótipo HBOC através de sua atuação no reparo de quebras bifilamentares no DNA por recombinação homóloga, foi detalhado em um artigo de revisão. Finalmente, realizamos um estudo inédito com o objetivo de caracterizar o perfil de alterações somáticas de tumores de mama diagnosticados em pacientes com síndrome de Li-Fraumeni, isto é, portadores de mutações germinativas em TP53. Este trabalho mostrou que estes tumores apresentam poucas mutações recorrentes, e uma carga mutacional alta, em comparação com tumores de mama esporádicos. Além disso, os tumores de mama relacionados à mutações germinativas em TP53 possuem uma contribuição significativa da assinatura 3 (típica de tumores relacionados à perda de função em BRCA1 e BRCA2), além de assinaturas mutacionais nunca descritas em tumores de mama esporádicos. Juntos, esses resultados sugerem que tumores de mama de pacientes com mutações germinativas em TP53 podem ser deficientes na via de recombinação homóloga. / An important fraction of all breast and ovarian cancers can be attributed to germline mutations in high and moderate penetrance cancer genes, and the identification of such mutations is essential to define the management and genetic counseling of these patients and their families. Germline mutations in BRCA1 and BRCA2 (BRCA) are the most common cause of hereditary breast and ovarian cancer syndrome (HBOC), but mutations in other genes can also be associated with this phenotype. In Brazil, there is very limited access to genetic testing, and the mutational profile of HBOC-related genes is largely unknown. Thus, in this work we aimed to characterize the clinical profile, the germline and somatic mutations in individuals at-risk for hereditary breast and/or ovarian cancer predisposition in Brazil. We evaluate the clinical utility of a low-cost panel designed to genotype BRCA1 and BRCA2 recurrent Hispanic mutations (HISPANEL). Although this is a sensitive tool in other Latin-American populations, the HISPANEL had a low mutation detection-rate among our cohort, precluding its use as a screening tool in its current composition. This panel, however, could be customized to include recurrent Brazilian mutations which would likely increase its sensitivity. Thus, we next sought to identify recurrent and/or founder mutations, and characterized the mutational landscape of BRCA variants in Brazil. We compiled data from 649 BRCA mutations reported in patients from 11 Brazilian States, and these results showed a highly heterogeneous profile, and only few recurrent mutations. Next, we screened 1,380 HBOC probands for the Portuguese founder mutation BRCA2 c.156_157insAlu, and found a mutational prevalence of 0.65%, far less than observed in Portugal. Despite its overall low frequency, this is the third most frequent BRCA2 mutation in Brazil, and it has been neglected in the molecular testing of HBOC, since a specific protocol is required for its detection. This data highlights the importance of including specific testing for this mutation in routine HBOC testing in Brazil. The characterization of the BRCA molecular profile of probands from Southern Brazil showed a prevalence of pathogenic mutations variants of 14 uncertain significance (VUS) of 19.1% and 5.7% of 418 tested HBOC probands, respectively. We also characterize the clinical profile of this cohort, and the evaluation of international testing criteria revealed a set of high-sensitivity criteria, which enables the prioritization of high-risk individuals as a first step towards offering testing in a scenario of limited resources. Aiming to access the contribution of germline mutations in cancer predisposing genes to the HBOC phenotype, we evaluated multigene panel sequencing results from 358 probands. Among them, 18.2% carried a pathogenic germline mutation in high and moderate risk genes, including BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 and MUTYH. Although this approach has some caveats, such as the high number of VUS (reported in 35.5% of all probands), the use of multigene panels allows the identification of mutations in several non-BRCA genes, and may benefit a large number of patients. Finally, considering the paucity of information about breast cancers arising in carriers of TP53 germline mutations (i.e. Li-Fraumeni syndrome patients), we sought to define the repertoire of somatic genetic alterations and the mutational signatures underpinning these tumors. The analyses revealed that these breast tumors harbored only few recurrent mutations, and present an increased burden of somatic mutations and copy number alterations. Interestingly, most tumors had a significant contribution of Signature 3, and many had a high large-scale transitions score. Breast cancers from germline TP53 mutation carriers might have an impairment in the homologous recombination repair pathway.
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Cinética plasmática e captação da associação de uma microemulsão rica em colesterol ao quimioterápico oleato de etoposideo em pacientes com câncer de ovário / Plasma kinetics and Uptake of a Cholesterol-rich Microemulsion (LDE) Associated to Etoposídeo Oleate by neoplastic Ovarian Tissues

Azevedo, Carolina Heitmann Mares 13 May 2004 (has links)
Previamente foi relatado a associação do oleato de etoposídeo à uma microemulsão rica em colesterol (LDE) que é captada por células malignas que superexpressam receptores da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL). A associação do fármaco é estável, sua atividade antiproliferativa é preservada e há uma redução da toxicidade em animais. Dando continuidade, esse trabalho tem como objetivo investigar a cinética plasmática da associação LDE: oleato de etoposídeo e ainda verificar se a associação do fármaco à LDE modifica a propriedade da microemulsão de se concentrar nas células neoplásicas com aumento dos receptores, determinando a captação de ambos os componentes nos tecidos acometidos pelo tumor comparado com o tecido equivalente normal. O [3H]oleato de etoposídeo associado à LDE marcada radioativamente com [14C] oleato de colesterol, foi injetado intravenosamente em 14 pacientes com câncer de ovário (50,6 &#177; 7,5 anos), 24 horas antes da cirurgia. Amostras de sangue foram coletadas no período de 24 horas para determinar a curva de decaimento plasmático da associação. A radioatividade presente nas alíquotas do plasma foi determinada usando solução cintiladora e a Taxa Fracional de Remoção (TFR) foi calculada através de uma análise compartimental. Amostras de tecido ovariano com tumor e sem tumor foram coletadas durante a cirurgia, onde foi dado início ao procedimento de extração lipídica para determinação da radioatividade. A TFR da LDE e do oleato de etoposídeo foram similares (0,0881 e 0,1722 respectivamente, P= 0,2422). A média da captação tecidual de ambos[14C]-LDE e [3H]-oleato de etoposídeo por tecido maligno de ovário foi quatro vezes maior quando comparado com o tecido contralateral sem a doença (captação da LDE= 448 &#177; 184 e 143 &#177; 51 e a captação do oleato de etoposídeo foi de 346 &#177; 75 e 103 &#177; 56, respectivamente). O resultado indica que maior quantidade do fármaco fica retido na partícula da microemulsão, sendo removida da circulação e internalizada pelas células. Em adição foi mostrado que a associação LDE: oleato de etoposídeo teve habilidade de se concentrar nos tecidos malignos de ovário. Contudo, a associação pode ser usada para direcionar e concentrar o oleato de etoposídeo nas células malignas de ovário. / Background: Previously we reported the association of etoposídeo oleate to a cholesterol-rich microemultion (LDE) that is taken up by malignant cells that overexpress low-density lipoprotein (LDL) receptors. The association of the drug is stable, preserves the anti-proliferative activity of the drug and reduces the toxicity to animals. In order to investigate the plasma kinetics of the association LDE:etoposídeo oleate and to verify whether the complex has the ability to concentrate in malignant ovarian cancer we performed the following analysis. Methods: [3H]etoposídeo oleate associated to LOE labeled with [14C]-Cholesteryl Oleate (CO) was intravenously injected into 10 patients with cancer of ovary (50,6 &#177; 7,5 yr.) 24 h before the surgery. Blood samples were collected over the 24 h period to determine the plasma decay curves of the complex labels. Radioactivity present in plasma aliquots was determined in a scintillation solution and the plasma fractional c1earance rate (FCR) was calculated by compartmental analysis. Specimens of tumors and normal ovaries excised during the surgery were collected for lipid extraction, separation by thin layer chromatography and radioactive counting. Results: Fractional clearance rate (FCR) of LDE and of the drug were similar (0,0881 e 0,1722, respectively, P =0.2422). The mean of the uptake of both [14C]-LDE and [3H]-etoposídeo oleate by malignat tissue of ovary was three fold greater when compared with that of the contralateral normal ovaries (LDE uptake = 448 &#177; 184 and 143 &#177; 51 and etoposídeo oleate uptake = 346 &#177; 75 and 103 &#177; 56, respectively). Conclusions: Our results indicate that most of the drug is retained in the microemulsion particles until its removal from the circulation and internalization by the cells. In addition, we showed that the association LDE:etoposídeo oleate has the hability to concentrate in malignant ovarian tissues. Therefore, the complex can be used to direct and concentrate etoposídeo against malignant ovarian cells.
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Avaliação da combinação de BDNF e quimioterapia em células de câncer de ovário (OVCAR-3)

Anjos, Gabriel Marques dos January 2012 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é o mais prevalente e letal câncer ginecológico. A quimioterapia é um componente importante do tratamento sistêmico clássico com uma combinação de um agente platinado e um taxano, usualmente. Invariavelmente, câncer de ovário avançado torna-se resistente à quimioterapia. Objetivos: Com base em dados recentes que demonstram um possível papel das neurotrofinas na regulação de quimiosensibilidade, decidimos estudar o impacto do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) sobre a atividade antitumoral de diferentes classes de agentes antineoplásicos. Métodos: Para avaliar um possível efeito sinérgico entre BDNF e diferentes combinações de tratamento para câncer de ovário, as células foram expostas a cisplatina, etoposideo, doxorrubicina e paclitaxel concomitantemente com BDNF durante 48 horas. Administração sequencial de BDNF e quimioterapia foi realizada para avaliar o potencial de BDNF em modificar a resposta ao tratamento quimioterápico dependendo de qual agente é aplicado em primeiro lugar. Resultados: Houve uma redução da viabilidade de células OVCAR-3 quando expostas a cisplatina, doxorubicina e etoposideo concomitantemente com BDNF em 61,18% (SE±1.12, p=0.002), 38,96% (SE±1.08, p=0.001) e 49,63% (SE±1.17, p<0.001), respectivamente. BDNF também reduziu significativamente o efeito do paclitaxel e doxorrubicina quando usado antes da quimioterapia com uma redução de efeito de 53,46% (SE±3.48, p=0.001) e 48,25% (SE±1.25, p=0.018), respectivamente. Além disso, o BDNF utilizado sequencialmente à doxorrubicina foi capaz de reverter a quimiotoxicidade deste agente em 37,77% (SE±1.25, p=0.018). Conclusão: Utilizando a linhagem celular de câncer de ovário (OVCAR-3), BDNF exibiu um efeito sinérgico quando administrado concomitantemente com os agentes citotóxicos doxorrubicina, etoposideo e cisplatina. Observamos também um efeito protetor de BDNF quando aplicado 24 horas antes de doxorrubicina e paclitaxel. Notavelmente, quando BDNF foi administrado após a exposição a agentes antineoplásicos, uma reversão da citotoxicidade foi observada apenas para a doxorrubicina e não para os outros agentes. / Background: Ovarian cancer is the most prevalent and lethal of gynecological malignancies. Chemotherapy is an important component of the systemic treatment with a combination of a platinum complex and a taxane one of the classic treatments. Invariably, advanced ovarian cancer becomes resistant to chemotherapy. Objective: Based on recent data demonstrating a possible role of neurotrophins regulating chemosensitivity, we decided to study the impact of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) on the antitumor activity of different classes of antineoplastic agents. Methods: Primarily, to evaluate a possible synergistic effect of BDNF and different ovarian cancer treatments combination, cells were exposed to cisplatin, etoposide, doxorubicin and paclitaxel concomitantly with BDNF for 48 hours. Sequential administration of BDNF and any of the agents was carried out to evaluate if BDNF has the potential of enhancing or protecting cells from the effects of treatment depending of each agent is applied first. Results: There were a reduction in viability of OVCAR-3 cells exposed to cisplatin, doxorubicin and etoposide when used concomitantly with BDNF in 61.18% (SE 1.12, p=0.002), 38.96% (SE 1.08, p=0.001) and 49.63% (SE 1.17, p<0.001) respectively. We also found that BDNF reduced significantly the effect of paclitaxel and doxorubicin when used before chemotherapy with a reduction of effect of 53.46% (SE±3.48, p=0.001) and 48.25% (SE±1.25, p=0.018), respectively. Furthermore, BDNF used sequentially to doxorubicin was able to reverse the chemotoxicity of this agent in 37.77% (SE 1.25, p=0.018). Conclusion: In conclusion, using the human ovarian carcinoma cell line OVCAR-3, BDNF exhibited a synergistic effect when administered concomitantly to the cytotoxic agents doxorubicin, etoposide and cisplatin. We have also observed a protective effect of BDNF when applied 24 hours before doxorubicin and paclitaxel. Notably, when BDNF was administered after the exposure to the antineoplastic agents, a reversal of cytotoxicity was observed only for doxorubicin and not for the other agents.
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Avaliação da neoplasia epitelial maligna do ovário recorrente através de PET-CT não dedicado 18F-FDG / Non-dedicated 18F-FDG PET-CT assessment of recurrent epithelial ovarian neoplasia

Sevillano, Marta Maite [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-27 / Objetivo: Comparar a sobrevida de pacientes com recidiva de câncer de ovário que realizaram estudo com 18F FDG PET-CT não dedicado, tomografia computadorizada e marcador CA-125 com as enfermas que se submeteram ao tratamento e seguimento usual com tomografia computadorizada e o marcador CA-125. Metodologia: Estudaram-se pacientes com neoplasia ovariana epitelial maligna no Hospital do Câncer AC Camargo- São Paulo, no período compreendido entre janeiro de 1996 à dezembro de 2003, as quais apresentaram recidiva, comprovada pela cirurgia. Avaliaram-se 44 pacientes (grupo A) que efetuaram exame 18F-FDG em PET-CT não dedicado e 31 doentes (grupo B) que efetuaram o seguimento habitual. Excluíram-se as pacientes em vigência de quimioterapia (menos de 48 horas) da data da realização do exame 18F-FDG em PET-CT não dedicado. Resultados: Pacientes com exames de PET-CT não dedicado (grupo A) apresentaram significante aumento da sobrevida em comparação com o grupo B (p=0.0200). Outrossim, 11 pacientes com estudo anátomopatológico “borderline” apresentaram apenas um exame falso negativo (implantes peritoneais), 10 verdadeiro negativos e 18 verdadeiro positivos. Conclusão: O emprego do FDG-PET-CT não dedicado na avaliação de pacientes com neoplasia ovariana maligna mostrou ser procedimento que resultou em benefícios, interferindo na atitude dos cirurgiões, mormente na recidiva subclínica. Verificou-se maior sobrevida das enfermas após o tratamento da recidiva quando foi identificado pelo FDG-PET-CT não dedicado seja por sítios ou locais insuspeitos ou mesmo pela completa ausência de sintomas e sinais clínicos. / Purpose The aim of this study was to compare the impact of the survival in patients with ovarian cancer recurrence undergoing non-dedicated [18F]FDG PET-CT, CT and serum CA-125 (group A) and patients that were submitted to conventional follow-up with CT and serum CA-125. Methods Patients diagnosed with epithelial ovarian cancer at the AC Camargo Cancer Hospital from January 1996 to December 2003 who presented recurrence (checked by surgery), and performed [18F]FDG PET-CT on a total of 44 patients- group A, and 31 patients -group B undergoing conventional follow up. Patients undergoing chemotherapy less than 48 hours before non-dedicated PET-CT were excluded from the research. Results Patients of Group A presented an increase on their survival rate of 5.94 in comparison with group B (p=0.0200). The 11 borderline patients in group A performed 29 [18F]FDG PET-CT studies with 1 false negative (peritoneal implants), 10 true negatives and 18 true positives. Conclusion Oncologists are used to test several markers in order to perform diagnosis, staging and prognosis, but their real benefit in the treatment is still uncertain. The use of [18F]FDG PET-CT in the evaluation of subclinical ovarian cancer recurrence has been shown to be accurate and presented a rewarding cost-benefit relationship, interfering in the surgeons conduct facing a subclinical recurrence. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da combinação de BDNF e quimioterapia em células de câncer de ovário (OVCAR-3)

Anjos, Gabriel Marques dos January 2012 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é o mais prevalente e letal câncer ginecológico. A quimioterapia é um componente importante do tratamento sistêmico clássico com uma combinação de um agente platinado e um taxano, usualmente. Invariavelmente, câncer de ovário avançado torna-se resistente à quimioterapia. Objetivos: Com base em dados recentes que demonstram um possível papel das neurotrofinas na regulação de quimiosensibilidade, decidimos estudar o impacto do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) sobre a atividade antitumoral de diferentes classes de agentes antineoplásicos. Métodos: Para avaliar um possível efeito sinérgico entre BDNF e diferentes combinações de tratamento para câncer de ovário, as células foram expostas a cisplatina, etoposideo, doxorrubicina e paclitaxel concomitantemente com BDNF durante 48 horas. Administração sequencial de BDNF e quimioterapia foi realizada para avaliar o potencial de BDNF em modificar a resposta ao tratamento quimioterápico dependendo de qual agente é aplicado em primeiro lugar. Resultados: Houve uma redução da viabilidade de células OVCAR-3 quando expostas a cisplatina, doxorubicina e etoposideo concomitantemente com BDNF em 61,18% (SE±1.12, p=0.002), 38,96% (SE±1.08, p=0.001) e 49,63% (SE±1.17, p<0.001), respectivamente. BDNF também reduziu significativamente o efeito do paclitaxel e doxorrubicina quando usado antes da quimioterapia com uma redução de efeito de 53,46% (SE±3.48, p=0.001) e 48,25% (SE±1.25, p=0.018), respectivamente. Além disso, o BDNF utilizado sequencialmente à doxorrubicina foi capaz de reverter a quimiotoxicidade deste agente em 37,77% (SE±1.25, p=0.018). Conclusão: Utilizando a linhagem celular de câncer de ovário (OVCAR-3), BDNF exibiu um efeito sinérgico quando administrado concomitantemente com os agentes citotóxicos doxorrubicina, etoposideo e cisplatina. Observamos também um efeito protetor de BDNF quando aplicado 24 horas antes de doxorrubicina e paclitaxel. Notavelmente, quando BDNF foi administrado após a exposição a agentes antineoplásicos, uma reversão da citotoxicidade foi observada apenas para a doxorrubicina e não para os outros agentes. / Background: Ovarian cancer is the most prevalent and lethal of gynecological malignancies. Chemotherapy is an important component of the systemic treatment with a combination of a platinum complex and a taxane one of the classic treatments. Invariably, advanced ovarian cancer becomes resistant to chemotherapy. Objective: Based on recent data demonstrating a possible role of neurotrophins regulating chemosensitivity, we decided to study the impact of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) on the antitumor activity of different classes of antineoplastic agents. Methods: Primarily, to evaluate a possible synergistic effect of BDNF and different ovarian cancer treatments combination, cells were exposed to cisplatin, etoposide, doxorubicin and paclitaxel concomitantly with BDNF for 48 hours. Sequential administration of BDNF and any of the agents was carried out to evaluate if BDNF has the potential of enhancing or protecting cells from the effects of treatment depending of each agent is applied first. Results: There were a reduction in viability of OVCAR-3 cells exposed to cisplatin, doxorubicin and etoposide when used concomitantly with BDNF in 61.18% (SE 1.12, p=0.002), 38.96% (SE 1.08, p=0.001) and 49.63% (SE 1.17, p<0.001) respectively. We also found that BDNF reduced significantly the effect of paclitaxel and doxorubicin when used before chemotherapy with a reduction of effect of 53.46% (SE±3.48, p=0.001) and 48.25% (SE±1.25, p=0.018), respectively. Furthermore, BDNF used sequentially to doxorubicin was able to reverse the chemotoxicity of this agent in 37.77% (SE 1.25, p=0.018). Conclusion: In conclusion, using the human ovarian carcinoma cell line OVCAR-3, BDNF exhibited a synergistic effect when administered concomitantly to the cytotoxic agents doxorubicin, etoposide and cisplatin. We have also observed a protective effect of BDNF when applied 24 hours before doxorubicin and paclitaxel. Notably, when BDNF was administered after the exposure to the antineoplastic agents, a reversal of cytotoxicity was observed only for doxorubicin and not for the other agents.
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Avaliação da combinação de BDNF e quimioterapia em células de câncer de ovário (OVCAR-3)

Anjos, Gabriel Marques dos January 2012 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é o mais prevalente e letal câncer ginecológico. A quimioterapia é um componente importante do tratamento sistêmico clássico com uma combinação de um agente platinado e um taxano, usualmente. Invariavelmente, câncer de ovário avançado torna-se resistente à quimioterapia. Objetivos: Com base em dados recentes que demonstram um possível papel das neurotrofinas na regulação de quimiosensibilidade, decidimos estudar o impacto do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) sobre a atividade antitumoral de diferentes classes de agentes antineoplásicos. Métodos: Para avaliar um possível efeito sinérgico entre BDNF e diferentes combinações de tratamento para câncer de ovário, as células foram expostas a cisplatina, etoposideo, doxorrubicina e paclitaxel concomitantemente com BDNF durante 48 horas. Administração sequencial de BDNF e quimioterapia foi realizada para avaliar o potencial de BDNF em modificar a resposta ao tratamento quimioterápico dependendo de qual agente é aplicado em primeiro lugar. Resultados: Houve uma redução da viabilidade de células OVCAR-3 quando expostas a cisplatina, doxorubicina e etoposideo concomitantemente com BDNF em 61,18% (SE±1.12, p=0.002), 38,96% (SE±1.08, p=0.001) e 49,63% (SE±1.17, p<0.001), respectivamente. BDNF também reduziu significativamente o efeito do paclitaxel e doxorrubicina quando usado antes da quimioterapia com uma redução de efeito de 53,46% (SE±3.48, p=0.001) e 48,25% (SE±1.25, p=0.018), respectivamente. Além disso, o BDNF utilizado sequencialmente à doxorrubicina foi capaz de reverter a quimiotoxicidade deste agente em 37,77% (SE±1.25, p=0.018). Conclusão: Utilizando a linhagem celular de câncer de ovário (OVCAR-3), BDNF exibiu um efeito sinérgico quando administrado concomitantemente com os agentes citotóxicos doxorrubicina, etoposideo e cisplatina. Observamos também um efeito protetor de BDNF quando aplicado 24 horas antes de doxorrubicina e paclitaxel. Notavelmente, quando BDNF foi administrado após a exposição a agentes antineoplásicos, uma reversão da citotoxicidade foi observada apenas para a doxorrubicina e não para os outros agentes. / Background: Ovarian cancer is the most prevalent and lethal of gynecological malignancies. Chemotherapy is an important component of the systemic treatment with a combination of a platinum complex and a taxane one of the classic treatments. Invariably, advanced ovarian cancer becomes resistant to chemotherapy. Objective: Based on recent data demonstrating a possible role of neurotrophins regulating chemosensitivity, we decided to study the impact of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) on the antitumor activity of different classes of antineoplastic agents. Methods: Primarily, to evaluate a possible synergistic effect of BDNF and different ovarian cancer treatments combination, cells were exposed to cisplatin, etoposide, doxorubicin and paclitaxel concomitantly with BDNF for 48 hours. Sequential administration of BDNF and any of the agents was carried out to evaluate if BDNF has the potential of enhancing or protecting cells from the effects of treatment depending of each agent is applied first. Results: There were a reduction in viability of OVCAR-3 cells exposed to cisplatin, doxorubicin and etoposide when used concomitantly with BDNF in 61.18% (SE 1.12, p=0.002), 38.96% (SE 1.08, p=0.001) and 49.63% (SE 1.17, p<0.001) respectively. We also found that BDNF reduced significantly the effect of paclitaxel and doxorubicin when used before chemotherapy with a reduction of effect of 53.46% (SE±3.48, p=0.001) and 48.25% (SE±1.25, p=0.018), respectively. Furthermore, BDNF used sequentially to doxorubicin was able to reverse the chemotoxicity of this agent in 37.77% (SE 1.25, p=0.018). Conclusion: In conclusion, using the human ovarian carcinoma cell line OVCAR-3, BDNF exhibited a synergistic effect when administered concomitantly to the cytotoxic agents doxorubicin, etoposide and cisplatin. We have also observed a protective effect of BDNF when applied 24 hours before doxorubicin and paclitaxel. Notably, when BDNF was administered after the exposure to the antineoplastic agents, a reversal of cytotoxicity was observed only for doxorubicin and not for the other agents.
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Avaliação dos efeitos da cirurgia de citorredução e quimio-hipertermia intraperitoneal no tratamento de 40 mulheres com carcinoma epitelial avançado ou recidivado do ovario

Kusamura, Shigeki 13 February 2006 (has links)
Orientador: Gustavo Antonio de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T07:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kusamura_Shigeki_D.pdf: 529282 bytes, checksum: 417733b6abf379cfcd177c5cc3c77dd9 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivos: Avaliar a sobrevida, morbidade, toxicidade, mortalidade e fatores prognósticos em mulheres com carcinoma epitelial avançado e/ou recidivado do ovário, tratadas com a terapia combinada de cirurgia de citorredução (CCR) e quimio-hipertermia intraperitoneal (QHIP). Métodos: Quarenta mulheres portadoras de carcinoma epitelial avançado e/ou recidivado do ovário foram operadas no Istituto Nazionale per lo Studio e la Cura dei Tumori de Milão no período de março de 1995 a novembro de 2004. A mediana de idade foi de 53 anos (mínmáx: 30-68) e a média de tempo de seguimento de 28,3 meses (mín-máx: 0,3- 117,6). Oitenta e três porcento das mulheres apresentavam performance status pré-operatória (OMS) de 0; 93% das mulheres apresentavam doença avançada (estádio III ou IV). Todas haviam sido submetidas previamente a quimioterapias sistêmicas através de derivados da platina, do paclitaxel, ou combinações contendo ambas as drogas. Todas as mulheres foram submetidas a CCR com uma ou mais das seguintes etapas de cirúrgicas, de acordo com a extensão tumoral: 1) omentectomia, peritonectomia parietal direita e colectomia direita; 2) peritonectomia subdiafragmática esquerda, esplenectomia e peritonectomia parietal esquerda; 3) peritonectomia subdiafragmática direita e ressecção da cápsula de Glisson; 4) omentectomia menor, dissecção do ligamento hepato-duodenal, colecistectomia, ressecção da bolsa omental e do antro gástrico; 5) peritonectomia pélvica, ressecção do cólon sigmóide, histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral; 6) ressecção de segmentos intestinais e de massas tumorais. A seguir, elas foram submetidas a QHIP com a técnica de abdome fechado. Quatro catéteres (dois de entrada e dois de saída) foram inseridos na cavidade abdomino-pélvica, respectivamente nos espaços subdiafragmáticos direito e esquerdo, pélvicos profunda e superficial. A seguir, a cavidade foi fechada temporariamente com sutura de pele contínua. Os catéteres foram conectados com um circuito e um aparelho de circulação extracorpórea (Performer LRT®, RAND, Medolla [MO], Italy). Os esquemas de fármacos utilizados foram: Cisplatina (CDDP-25mg/m2/l) + Mitomicina C (MMC-3.3 mg/m2/l) ou Cisplatina (CDDP-43mg/l de líquido carreador) + Doxorrubicina (Dx-15.25mg/l de líquido de carreador). As drogas foram diluídas em um líquido carreador (Priming) que, por sua vez, foi infundido na cavidade abdomino-pélvica através de um fluxo médio de 600ml/min, durante 60 minutos a 90 minutos (confome o esquema da droga). A temperatura intraperitoneal foi mantida em 42,5°C durante a perfusão. Resultados: Depois da CCR, 33 mulheres apresentaram tumor residual microscópico. A sobrevida global em cinco anos foi de 15%. As medianas das sobrevidas global e livre de progressão da doença foram de 32 meses (Intervalo de confiança 95%: 22 a 41) e 11 meses (Intervalo de confiança 95%: 8 a 13), respectivamente. As taxas de morbidade, toxicidade e mortalidade foram de 5%, 15% e 0%, respectivamente. Variáveis que influenciaram a sobrevida foram tumor residual, extensão da carcinomatose peritoneal e performance status préoperatóro. Conclusão: as medianas das sobrevidas global e livre de progressão da doença foram de 32 e 11 meses, respectivamente. As taxas de morbidade, toxicidade e mortalidade foram aceitáveis. Mulheres com uma boa performance status pré-operatória, limitada extensão da carcinomatose peritoneal e tumor residual microscópico foram as melhores candidatas a este procedimento / Abstract: Aim: to evaluate the survival, morbidity, mortality and prognostic factors in patients with advanced/recurrent Epithelial Ovarian Cancer (EOC) treated by cytoreductive surgery (CRS) and intraperitoneal hyperthermic perfusion (IPHP). Methods: Forty EOC patients were operated in the National Cancer Institute of Milan during the period from March 1995 to November 2004. Median age was 53 years (range: 30- 68) and mean follow up 28.3 months (range: 0.3-117.6). Eighty three percent of the patients presented a good pre-operative performance status of 0 (WHO). Most patients presented advanced disease (stage III/IV). Patients had received previous systemic chemotherapy including cisplatin based, paclitaxel based or paclitaxel/platinum containing regimens. All the patients underwent peritonectomy procedures which included one or more of the following surgical steps: 1) greater omentectomy, right parietal peritonectomy, right colectomy; 2) pelvic peritonectomy with sigmoid colectomy, total hysterectomy and bilateral salpingo-oophorectomy; 3) lesser omentectomy and dissection of the duodenal-hepatic ligament, antrectomy, cholecystectomy; 4) right subdiaphragmatic peritonectomy and Glissonian capsule resection; 5) left subdiaphragmatic peritonectomy and left parietal peritonectomy, splenectomy; 6) other intestinal and/or abdominal mass resections. Regarding the IPHP the closed abdomen technique was used. Two inflow catheters were inserted, one in the right subphrenic space and one deep in the pelvic cavity; and two outflow catheters were inserted, one in the left subdiaphragmatic space and the second superficial pelvic cavity. Follow the temporary abdominal skin closure with a tight continuous stitch. The catheters were then connected to an extracorporeal perfusion circuit (Performer LRT®, RAND, Medolla [MO], Italy). Intraperitoneal perfusion regimens used were as follows: Cisplatin (CDDP) 25mg/m2/l + Mitomycin C (MMC) 3.3mg/m2/l or CDDP 43mg/l of priming + doxorubicin (Dx) 15.25 mg/l of priming. The priming was then instilled into the peritoneal cavity at a mean flow of 600ml/min. The intraperitoneal temperature was maintained at 42.5°C during the perfusion. Results: After the CRS, 33 patients presented Residual Disease (RD) = 0mm (microscopic). Five-year overall survival (OS) was 15%; the median overall and progression-free survivals were 32 (CI95%: 22 to 41) and 11 months (CI95%: 8 to 13), respectively. The morbidity, toxicity and mortality rates were 5%, 15% and 0%. There was no treatment-related mortality. Factors influencing the outcome were RD, pre-operative performance status and extent of peritoneal carcinomatosis. Conclusion: The median overall and progression free survivals were 32 and 11 months, respectively. The morbidity and mortality rates were acceptable and patients with good performance status, limited extent of peritoneal carcinomatosis and microscopic RD seem to be the best candidates to the procedure / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia

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