• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 555
  • 5
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 579
  • 579
  • 332
  • 195
  • 115
  • 61
  • 60
  • 53
  • 49
  • 44
  • 44
  • 43
  • 43
  • 42
  • 42
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
241

Seguimento mamográfico após reconstrução imediata com lipoenxertia em pacientes submetidas a cirurgia conservadora de mama e radioterapia

Salomão, Heloise Zanelatto Neves January 2016 (has links)
Introdução: Os enxertos de gordura autóloga (lipoenxertia) são utilizados há muito tempo como material de preenchimento para correção de defeitos de tecido mole, sendo inicialmente utilizados para correção de defeitos faciais. Nos últimos anos, houve um crescente interesse no uso da lipoenxertia em mamas, tanto como método de reconstrução em pacientes submetidas a cirurgias por câncer de mama quanto em procedimentos estéticos. A gordura é considerada um material de preenchimento ideal em decorrência da facilidade de obtenção e da baixa reação imunogênica e alérgica, além de se tratar de material autólogo. Os principais problemas da lipoenxertia são as taxas de reabsorção imprevisíveis do material enxertado (40-60%), a preocupação quanto a sua segurança, principalmente pela hipótese de a gordura estimular o crescimento de células cancerígenas e o fato da necrose do material enxertado poder produzir fibrose, calcificações ou cistos oleosos na mama, os quais poderiam interferir na interpretação das imagens mamográficas. A partir da técnica desenvolvida por Coleman, diversos estudos surgiram mostrando a eficácia e a segurança da lipoenxertia, já que a mesma não parece interferir nas imagens radiológicas, demonstrando que alterações mamográficas após a lipoenxertia são facilmente interpretadas como alterações benignas por radiologistas experientes. Objetivo: Analisar se a lipoenxertia realizada durante a cirurgia conservadora por câncer de mama e posteriormente seguida de radioterapia causa modificações mamográficas. Método: Foi realizado seguimento de 171 pacientes com diagnóstico de câncer inicial submetidas a tratamento conservador e radioterapia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de junho de 2010 a junho de 2013. Trinta e oito dessas pacientes foram submetidas a reconstrução imediata com lipoenxerto segundo a técnica de Coleman. Resultados: A média da idade das pacientes foi de 58,9 anos para as pacientes sem lipoenxerto e 52,5 anos para as com lipoenxerto, e a média do volume enxertado foi de 125 mL. Foram analisadas as alterações mamográficas dessas pacientes 6, 12, 18 e 24 meses após a radioterapia. Constatou-se uma maior incidência de alterações benignas, como cistos oleosos e esteatonecrose, nas pacientes submetidas a lipoenxertia. Não se detectou no presente estudo diferenças quanto a frequência de nódulos, achados suspeitos ou na classificação BI-RADS entre as pacientes com e sem lipoenxerto. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a lipoenxertia causa alterações mamográficas facilmente percebidas como benignas, sem elevar a incidência de achados inconclusivos ou suspeitos. Trata-se de um estudo inédito, pois a reconstrução mamária com gordura é realizada no momento da cirurgia conservadora. / Background: Fat grafts have been used for a long time as a filling material for correction of soft tissue defects. There is growing interest in the use of fat grafting as a method of breast reconstruction in patients undergoing surgery for breast cancer. Fat is considered an ideal filler material due to its easy availability and low immunogenic and allergic reaction and because it is an autologous material. However, fat grafts often have high rates of reabsorption and replacement by fibrous scar tissue, calcifications or oily cysts, which can generate sequels and difficulties in the interpretation of radiological images of the breast. Based on the technique developed by Coleman, several studies have emerged showing the efficacy of fat grafting and that it does not seem to interfere with the early diagnosis of breast cancer. Studies have shown that the incidence of mammographic changes after fat grafting does not differ from other surgical procedures of the breast and that they are easily interpreted as benign changes by experienced radiologists in breast imaging. Aim: Analyze mammographic changes in fat grafting performed during conservative surgery for breast cancer and subsequently followed by radiotherapy. Methods: A total of 171 patients diagnosed with early-stage cancer who received conservative treatment and radiotherapy at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from June 2010 to July 2013 were followed in the present study. Thirty-eight of these also underwent immediate reconstruction with fat grafting, as described by Coleman. Results: Mean patient age was 58.9 years for those not exposed to lipomodeling, and 52.5 years in the remainder of the sample. The mean graft volume was 125 ml. In the present study, oncological follow-ups at 6, 12, 18 and 24 months revealed a higher incidence of benign mammographic findings, such as oil cysts and steatonecrosis, in women who had undergone lipomodeling. However, no between-group differences were identified on any other radiological parameter, including scarring, nodules, suspicious findings and BI-RADS categories. Conclusion: These findings suggest that the mammography alterations caused by lipomodeling are easily identified as benign, and that this procedure is not associated with an increased incidence of inconclusive or suspicious findings. This is a unique study because breast reconstruction with fat is conducted at the time of conservative surgery.
242

Qualidade de uma vida de mulheres com câncer de mama em quimioterapia neoadjuvante.

Vianna, Ana Márcia Sanches de Almeida 29 June 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-03-16T11:48:07Z No. of bitstreams: 1 anamarciasdealmeidavianna_dissert.pdf: 923997 bytes, checksum: 91cfee711fbecdf2ade7a86724cc75a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-16T11:48:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 anamarciasdealmeidavianna_dissert.pdf: 923997 bytes, checksum: 91cfee711fbecdf2ade7a86724cc75a5 (MD5) Previous issue date: 2015-06-29 / Breast cancer is the second most frequent type of cancer, only preceded by skin cancer. Although considered of good prognosis, it is still a stigmatizing condition. Objective: To characterize demographic aspects and quality of life (QoL) of women with breast cancer before and after treatment with neo-adjuvant chemotherapy at a teaching hospital in the state of São Paulo. Methodology: descriptive, cross-sectional study. Patients: participants were 60 adult women starting neo-adjuvant chemotherapy AC (Adriamycin + Cyclophosphamide). For data collection the following instruments were used: Identification Card, Interview Guide and Functional Assessment of Cancer Therapy (FACT-B). Data were qualitative and quantitatively analyzed with descriptive statistics. For comparative analysis between variables the Wilcoxon test was used with significance level of p<0.05. Results: Participants ages ranged from 27 to 83 years old (M = 52.42 years, SD = 12.66 years), married (61.7%), with children and attending primary school (75%). For the physical, and functional domain, TOI (Trial Outcome Index), FACT-G (Functional Assessment of Cancer Therapy – General) and FACT-B there was a significant difference in the assessment of QoL pre and post-QT. Feeling unattractive (58.3%), sexual dissatisfaction (56.6%), insomnia (53.3%), alopecia (52.3%), fatigue (43.3%), inability to experience pleasure in life (40%) and feelings of sadness (41.6%) and inability to work (35%) were the most frequent symptoms post-QT. Conclusion: QT has an important impact on physical and functional QoL, impairing several roles played by the patient and affecting sexual and affective relationships. / Câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais frequente, apenas precedido do câncer de pele. Apesar de ser considerado com bom prognóstico, ainda assim é uma condição estigmatizante. Objetivo: caracterizar aspectos sócios demográficos e avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com câncer de mama pré e pós-quimioterapia neoadjuvante (QT), atendidas no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP. Metodologia: estudo descritivo, transversal. Casuística: participaram 60 mulheres adultas que iniciaram a QT neoadjuvante AC (Adriamicina + Ciclofosfamida). Para a coleta dos dados foram utilizados: Ficha de Identificação, Roteiro de Entrevista e Functional Assessment of Cancer Therapy - Breast (FACT-B). Os questionários foram aplicados em dois momentos: antes do início e após o término da QT. Os dados foram analisados de forma quali e quantitativa, por meio de estatística descritiva e para análise de comparação entre as variáveis o Teste de Wilcoxon com nível de significância p<0,05. Resultados: A idade das participantes variou entre 27 e 83 anos (M=52,42 anos; DP = 12,66 anos), casadas (61,7%), com filhos e cursando ensino fundamental (75%). Nos domínio físico, funcional, TOI (Trial Outcome Index), FACT-G (Functional Assessment of Cancer Therapy – General) e FACT-B houve diferença significante na avaliação da QV pré e pós-QT. Não sentir-se atraente (58,3%), insatisfação sexual (56,6%), insônia (53,3%), alopécia (52,3%), fadiga (43,3%), incapacidade de sentir prazer na vida (40%) e sentimentos de tristeza (41,6%) e incapacidade para trabalhar (35%), foram sintomas mais freqüentes pós-QT. Conclusão: A QT é um tratamento de grande impacto e sofrimento físico-funcional na QV, com prejuízo no desempenho de papéis e relações afetivo-sexuais.
243

Gordura abdominal em pacientes com linfedema pós-tratamento câncer de mama.

Buzato, Edivandra 13 November 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-05-26T12:52:18Z No. of bitstreams: 1 edivandrabuzato_dissert.pdf: 917604 bytes, checksum: b9e88e30b29c674ac928aaff474acc7e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-26T12:52:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 edivandrabuzato_dissert.pdf: 917604 bytes, checksum: b9e88e30b29c674ac928aaff474acc7e (MD5) Previous issue date: 2014-11-13 / Introduction: Breast cancer is currently the most common cancer of women worldwide. Historically, one of the most feared complications after the treatment of breast cancer is lymphedema. However, one problem often observed in patients is obesity with abdominal fat being a cardiovascular risk factor. Objective: The aim of this study was to evaluate the distribution of abdominal fat in patients with clinical diagnosis of breast cancer treatment-related lymphedema. Patients and Method: Forty-five female patients with clinical diagnosis of lymphedema after breast cancer treatment were evaluated in a randomized controlled case study in the Clinica Godoy in 2012. A control group of 38womenwithout breast cancer, who attended the clinic for other reasons, were matched for age and body mass index (BMI). Both groups were evaluated by bioimpedance using the InBody®S10 device; age, abdominal fat and BMI were the main variables considered. The unpaired t-test, and Mann-Whitney and Fisher's exact tests were used for statistical analysis with an alpha error of 5% being considered acceptable. Results: There was no significant difference in the BMI between groups (unpaired t-test: p-value=0.23; 95% CI=-2.68-0.66: Standard deviation of study and control groups were 4.03 and 3.53, respectively). However there was a significant difference between the two groups in respect to abdominal fat (unpaired t-test: p-value<0.0001; 95% CI=86.71-116.77 and Mann-Whitney test: mean =100.75; 95% CI =83.7-112.5). Conclusions: Using bioimpedance, this study found that women with arm lymphedema after breast cancer treatment have higher levels of abdominal fat compared to women who had not suffered from breast cancer. Bioimpedance is efficient to evaluate abdominal fat as a low cost option in these patients and not invisibility. / Introdução: O câncer de mama atualmente é o mais comum dos cânceres em mulheres no mundo. Uma das complicações mais temida no pós-tratamento do câncer de mama relatado historicamente é o linfedema. Entretanto, um dos problemas observados nestas mulheres é a obesidade, sendo que a gordura abdominal constitui risco cardiovascular. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o aumenta na distribuição da gordura abdominal em mulheres pós-tratamento de câncer de mama com linfedema de membros superiores. Casuística e Método: Foram avaliadas, em estudo caso controle randomizado, 45 pacientes do sexo feminino com linfedema, diagnóstico clínico pós-tratamento de câncer de mama, acompanhadas na Clínica Godoy, em 2012; e comparadas com 38 mulheres sem câncer de mama, do grupo controle, que frequentam a clínica por outras causas, as quais foram pareadas por idade e Índice de Massa Corpórea (IMC). Ambos os grupos foram submetidos à avaliação pela bioimpedância, aparelho InBody® S 10, sendo enfatizada a idade, gordura abdominal e Índice de Massa Corpórea (IMC). Para a análise estatística foram utilizados Teste t não pareado, Teste de Mann-Whitney e Teste exato de Fisher, considerando erro alfa de 5%. Resultados: Relação do IMC do grupo controle com o grupo de estudo apresentado no Teste t não pareado: P = 0,23; IC 95% = -2,68 - 0,66. Desvio padrão do grupo de estudo (4,03) e desvio padrão do grupo controle (3,53). Em relação à gordura abdominal do grupo controle com o grupo de estudo apresentado no teste t não pareado: P < 0,0001; IC 95% = 86,71- 116,77. Teste Mann-whitney para análise da gordura abdominal entre o grupo de estudo e o grupo controle: média= 100,75; IC = 83,7 - 112,5. Conclusões: 1- O presente estudo concluiu que mulheres no pós-tratamento de câncer de mama com linfedema de membros superiores, apresentaram aumento no valor da gordura abdominal em relação a mulheres que não tiveram câncer de mama, avaliadas pela Bioimpedância. 2- A bioimpedância pode ser indicada para rastreamento da gordura abdominal nessas pacientes como uma opção de exame de baixo custo e viável.
244

Marcadores moleculares GST e CYP relacionados com fatores clínicos em câncer de mama

Santos, Stéphanie Piacenti dos 08 November 2016 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-19T18:22:34Z No. of bitstreams: 1 StephaniePiacentidosSantos_dissert.pdf: 499357 bytes, checksum: e7f6872448bfb8c9bb786b4bd30f9c94 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-19T18:22:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 StephaniePiacentidosSantos_dissert.pdf: 499357 bytes, checksum: e7f6872448bfb8c9bb786b4bd30f9c94 (MD5) Previous issue date: 2016-11-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Breast cancer is a leading cause of death in women worldwide. The etiology of this disease is multifactorial, including factors such as habits and lifestyle, hormonal, environmental and genetic. The xenobiotic metabolism contribute to the development of breast carcinoma and polymorphisms in genes encoding enzymes in this pathway, such as GST (GSTM1 and GSTT1) and CYPs (CYP1A1*2A and CYP1A1*2C) have been associated to breast cancer. Objectives: To investigate the influence of the GSTM1, GSTT1, CYP1A1*2A and CYP1A1*2C polymorphisms at the risk for developing breast cancer; to evaluate the association of polymorphisms and risk factors (age, smoking, alcohol, clinical features), tumor clinical and histopathologic features in breast cancer. Methods: This case-control study included 752 women, 219 patients and 533 controls. Molecular analysis were performed by PCR-multiplex (GSTM1 null and GSTT1 null), PCR-RFLP (CYP1A1*2A) and real-time PCR (CYP1A1*2C). For the statistical analysis, the MINITAB 16.0 (Multiple Logistic Regression Test), SNPstats (Inheritance Model tests) and BioEstat 5.0 (Hardy-Weinberg test) tests were used. Results: Women with old age and the alcohol consumption had increased risk for developing breast cancer. Women with breast cancer had slightly higher frequency (51%) of the GSTM1 null genotype than women without cancer (49%), however this difference was not significant statistically. GSTT1 null genotype was also not associated with breast cancer. CYP1A1*2A polymorphism was associated with the risk for breast cancer and CYP1A1*2C polymorphism was more frequent in tumors with no distant metastases. Conclusions: Women with age advanced and who drink alcohol present increased risk for developing breast cancer. CYP1A1*2A polymorphism is associated with breast cancer and CYP1A1*2C polymorphism is related to women with no distant metastases. The polymorphisms of the GSTM1 and GSTT1 genes are not associated with the development of breast cancer. / O câncer de mama é uma das principais causas de morte em mulheres no mundo. A etiologia desta doença é multifatorial e inclui fatores como hábitos, estilo de vida, hormonais, ambientais e genéticos. O metabolismo de xenobióticos contribui para o desenvolvimento do carcinoma mamário, e polimorfismos nos genes que codificam enzimas desta via, tais como GSTs (GSTM1 e GSTT1) e CYPs (CYP1A1*2A e CYP1A1*2C) têm sido associados ao câncer de mama. Objetivos: Investigar a influência dos polimorfismos GSTM1, GSTT1, CYP1A1*2A e CYP1A1*2C no risco de desenvolvimento de câncer de mama; avaliar a associação dos polimorfismos e fatores de risco (idade, fumo, álcool, características clínicas) no câncer de mama, assim como características clínicas e histopatológicas do tumor. Casuística e Métodos: O presente estudo caso-controle incluiu 752 mulheres, 219 pacientes e 533 controles. Para análise molecular foram realizadas as técnicas de PCR-Multiplex (GSTM1 e GSTT1), PCR-RFLP (CYP1A1*2A) e PCR em tempo real (CYP1A1*2C). Para a análise estatística foram utilizados os programas MINITAB 16.0 (teste de Regressão Logística Múltipla), SNPstats (testes de Modelos de Herança) e BioEstat 5.0 (teste de Equílibrio de Hardy-Weinberg). Resultados: Mulheres com idade avançada e com o hábito etilista apresentaram risco aumentado para o desenvolvimento de câncer de mama. Mulheres com carcinoma mamário apresentaram frequência discretamente maior (51%) do genótipo nulo GSTM1 em relação a mulheres sem câncer (49%), no entanto essa diferença não foi estatisticamente significante. O genótipo nulo de GSTT1 também não foi associado ao câncer de mama. O polimorfismo CYP1A1*2A foi associado ao risco para câncer de mama e o polimorfismo CYP1A1*2C foi mais frequente em tumores com ausência de metástase à distância. Conclusões: Mulheres com idade avançada e que ingerem bebida alcoólica apresentam risco aumentado para desenvolver câncer de mama. O polimorfismo CYP1A1*2A está associado ao câncer de mama e o polimorfismo CYP1A1*2C está relacionado às mulheres com ausência de metástase à distância. Os polimorfismos dos genes GSTM1 e GSTT1 não apresentam associação com o desenvolvimento do câncer de mama.
245

Modulação da melatonina na expressão do NF-КB, no transcriptoma e metaboloma em modelos de câncer de mama e hepático

Paula Junior, Rubens de 27 February 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-29T17:50:59Z No. of bitstreams: 1 RubensdePaulaJunior_tese.pdf: 3756902 bytes, checksum: 62626523c38921fce4f785793a29be0e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-29T17:50:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RubensdePaulaJunior_tese.pdf: 3756902 bytes, checksum: 62626523c38921fce4f785793a29be0e (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Breast cancer is the most prevalent neoplasm in women and the subtype Triple Negative (TNBC) is one of the most serious because of its aggressive metabolic phenotype. Hepatocellular carcinoma (HCC) is the most common primary neoplasm in liver tissue and, together with breast neoplasms, leads to the causes of death associated with cancer worldwide. It is known that tumor behavior is influenced by the host local intrinsic inflammation in the tumor microenvironment, as well as, by the metabolism reprogramming. Immunological cells in the tumor microenvironment are modulate by cytokines and transcription factors such as NF-kB. In addition to inflammation, host metabolism is under the diurnal control, which can control circulating levels of amino acids thus making it an important target for cancer analysis. OBJECTIVES: To evaluate the effect of melatonin on the transcript profile, on the modulation of NF-kB in breast and hepatic cancer models as well as on the metabolic profile in plasma during a diurnal variation in breast cancer. MATERIALS AND METHODS: In vitro was used HepG2 and MDA-MB-231. In vivo the tumor was developed by implantation of MDA-MB-231 tumor cells in nude athymic female mice. Plasma samples were collected under strict conditions at eight times during a full day and the tumors were removed for gene expression, RNA sequencing and Mass Spectrometry. RESULTS: It was observed a reduction in tumor volume and the expression of NF-kB in the animals with breast cancer and treated with melatonin. On the other hand, melatonin increased the expression of NF-kB in hepatocarcinoma cells. In the mammary tumor, microenvironment melatonin increased the expression of the Tnfaip8l2 and Il1f6 genes, which are important in the local immune response. In plasma, among the 20 amino acids detected, 10 had similar behavior during the day. At most times of the day, animals with tumor had reduced plasma levels of these amino acids. In addition, there was an inversion in the profile of these amino acids between the groups observed in the first hours of the morning. CONCLUSIONS: The effect of melatonin on NF-kB in breast cancer appears to be better defined, but in liver cancer its role remains controversial. In the same way the anti-tumor action of melatonin was proven by the high expression of the Tnfaip8l2 and Il1f6 genes in the tumor microenvironment. In the plasma samples, the changes in metabolites are a reflex of the altered metabolism, determined by mammary tumor cells in the mice background. While this inversion of the amino acid profile in animals suggests that one cyclic event of host metabolism at these times appears to influence circulating amino acid levels. Thus, our results have pointed out that during carcinogenesis there is a strong association between the immune response and the chronobiology of the host that requires further investigations. / O câncer de mama é a neoplasia mais prevalente em mulheres e o subtipo Triplo Negativo (TNBC) é considerado o mais grave por possuir um fenótipo metabólico agressivo. O Carcinoma Hepatocelular (HCC) é a neoplasia primária mais frequente no tecido hepático e junto com as neoplasias mamárias lidera as causas de óbito associadas ao câncer no mundo. Sabe-se que o comportamento tumoral é influenciado pela inflamação local no microambiente intrínseco do hospedeiro, bem como pela reprogramação do metabolismo. Células imunológicas no microambiente tumoral são moduladas por citocinas e fatores de transcrição como o NF-kB. Além da inflamação, o metabolismo do hospedeiro está sobre o controle cíclico diurno, o qual pode controlar os níveis circulantes de aminoácidos, tornando assim um alvo importante para análises do câncer. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da melatonina no perfil de transcritos e na modulação do NF-kB em modelos de câncer de mama e hepático, e também o perfil metabólico no plasma durante uma variação diurna em modelos de câncer de mama. MATERIAL E MÉTODOS: In vitro, foram utilizadas células HepG2 e MDA-MB-231. In vivo, o tumor foi desenvolvido pela implantação de células tumorais MDA-MB-231 em camundongos fêmeas nude atímicos. Amostras de plasma foram coletadas sob rigorosas condições em oito tempos durante um dia completo e os tumores foram retirados para análises de expressão gênica, sequenciamento de RNA e Espectrometria de Massas. RESULTADOS: Foi observada redução do volume tumoral e também da expressão de NF-kB nos animais com câncer de mama e tratados com melatonina; por outro lado em células de hepatocarcinoma, a melatonina aumentou a expressão do NF-kB. No microambiente tumoral mamário, a melatonina aumentou a expressão dos genes Tnfaip8l2 and Il1f6, que são importantes na resposta imune local. No plasma, dentre os 20 aminoácidos detectados, 10 tiveram comportamento similar durante o dia. Na maioria dos horários do dia, os animais com tumor apresentaram níveis plasmáticos reduzidos desses aminoácidos. Além disso, houve uma inversão no perfil desses aminoácidos entre os grupos, observado nos primeiros horários da manhã. CONCLUSÕES: O efeito da melatonina sobre o NF-kB no câncer de mama parece estar melhor definido, porém o seu papel permanece controverso no câncer hepático. Da mesma forma a ação anti-tumoral desse hormônio foi comprovada pela alta expressão dos genes Tnfaip8l2 e Il1f6 no microambiente tumoral. No plasma, as alterações dos metabólitos são um reflexo do metabolismo alterado, determinado pelas células tumorais mamárias na matriz dos camundongos. Enquanto que, essa inversão do perfil dos aminoácidos sugere que um evento cíclico do metabolismo do hospedeiro nesses horários aparece influenciando os níveis de aminoácidos circulantes. Desse modo, os nossos resultados apontam que durante a carcinogênese existe uma forte associação entre a resposta imune e a cronobiologia do hospedeiro que exige futuras investigações.
246

Ação antiangiogênica da melatonina pela modulação do supressor tumoral miR-152-3p em linhagens de câncer de mama

Marques, Jéssica Helena de Mora 06 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-09T18:31:25Z No. of bitstreams: 1 JessicaHelenaPires_dissert.pdf: 3617808 bytes, checksum: 1df14ad1ee40275580d520f969311d14 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-09T18:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JessicaHelenaPires_dissert.pdf: 3617808 bytes, checksum: 1df14ad1ee40275580d520f969311d14 (MD5) Previous issue date: 2018-03-06 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / Breast cancer represents the second type of tumor that has the highest mortality rates, being the most common among women. The causes of these high mortality rates are related to high proliferation and metastasis, and for tumor progression, the growth of new blood vessels, angiogenesis is required. This event can be stimulated by several factors, such as insulin-like growth factor 1 receptor (IGF-1R), hypoxia-inducible factor 1-alpha (HIF-1α) and vascular endothelial growth factor (VEGF). Several molecules are involved in the control of angiogenesis such as melatonin and microRNAs (miRNAs). The miRNAs can induce the gene silencing of genes related to angiogenesis by pairing with certain specific messenger RNA (mRNA), resulting in the degradation of this molecule. Melatonin (N-acetyl-5-methoxytryptamine), the main hormone produced and secreted by the pineal gland, has several physiological functions and a proven antiangiogenesis action. This hormone can regulate miRNAs and genes related to this process. Objective: To evaluate the ability of melatonin to modulate miR-152-3p and its targets in triple-negative breast cancer cells. Material and Method: After the determination of the melatonin concentration to be used, the differential expression of the miRNAs in the MDA-MB-468 strain after the melatonin treatment was evaluated using the plate RT² Profiler™ PCR Array Human Breast Cancer containing 84 miRNAs related to breast cancer. An in-silico analysis was performed to select a miRNA involved in angiogenesis and its potential target genes. Overexpression of miR-152-3p was performed on MDA-MB-468 and MDA-MB-231 cells by transient transfection and after relative quantification of their expression and their target genes IGF-1R, VEGF and HIF-1α was evaluated by real-time PCR. Quantification of the protein expression of the genes was verified by immunocytochemistry. Results: The cell viability assay in the MDA-MB-468 cell line demonstrated that cells treated with 1 mM melatonin had the lowest viability (p <0.05). Analysis of the miRNAs by PCR Array in the MDA-MB-468 cell line showed six positively regulated miRNAs and seven negatively regulated miRNAs after treatment with melatonin. Evaluation of gene expression demonstrated that miR-152-3p overexpression was influenced by melatonin, leading to increased expression of the genes IGF-1R, HIF-1α and VEGF in MDA-MB-468 cells. In the MDA-MB-231 cell line, melatonin did not influence the expression of miR-152-3p and decreased the expression of the target genes. Finally, immunocytochemistry revealed that melatonin and overexpression of miR-152-3p were able to decrease the protein expression of IGF-1R, HIF-1α and VEGF in the MDA-MB-468 and MDA-MB-231 cells. Conclusions: Melatonin was able to modulate the expression of miR-152-3p and its target genes involved in angiogenesis in triple-negative breast cancer. Therefore, this study confirms the action of melatonin on the important cellular event of angiogenesis, a determinant process for the progression of the disease and also indicates it as a potential therapeutic protocol for triple-negative breast cancer. / O câncer de mama representa o segundo tipo tumoral que possui os maiores índices de mortalidade, sendo o mais comum entre as mulheres. As causas desses altos índices de mortalidade têm relação com a alta proliferação e formação de metástases, e para a progressão tumoral, é necessário o crescimento de novos vasos sanguíneos, a angiogênese. Este evento pode ser estimulado por diversos fatores, como o receptor tipo 1 do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1R), o fator induzido por hipóxia 1 alfa (HIF-1α) e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Os miRNAs podem induzir o silenciamento de genes relacionados com a angiogênese pelo pareamento com determinado RNA mensageiro (RNAm) específico, resultando na degradação desta molécula. A melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina), principal hormônio produzido e secretado pela glândula pineal, possui diversas funções fisiológicas e comprovada ação antitumoral, inclusive ação antiangiogênica. Esse hormônio pode regular miRNAs e genes relacionados a esse processo. Objetivo: Avaliar a capacidade da melatonina em modular o miR-152-3p e seus alvos, em células de câncer de mama triplo-negativo. Material e Método: Após a definição da concentração de melatonina a ser utilizada pelo ensaio de viabilidade celular, foi avaliada a expressão diferencial dos miRNAs na linhagem MDA-MB-468, após o tratamento com melatonina, utilizando-se a placa RT² Profiler™ PCR Array Human Breast Cancer que contêm 84 miRNAs relacionados ao câncer de mama. Uma análise in silico foi realizada para seleção de um miRNA envolvido na angiogênese e seus potenciais genes-alvo. A superexpressão do miR-152-3p foi realizada nas células MDA-MB-468 e MDA-MB-231 por transfecção transiente e após, a quantificação relativa de sua expressão e de seus genes-alvo IGF-1R, VEGF e HIF-1α foram avaliadas por PCR em tempo real. A quantificação da expressão proteica dos genes foi verificada por imunocitoquímica. Resultados: O ensaio de viabilidade celular na linhagem MDA-MB-468, demonstrou que as células tratadas com 1 mM de melatonina tiveram os menores valores de viabilidade (p<0,05). A análise dos miRNAs por PCR Array na linhagem MDA-MB-468 apontou seis miRNAs regulados positivamente e sete miRNAs regulados negativamente, após o tratamento com a melatonina. A avaliação da expressão gênica demonstrou que a superexpressão do miR-152-3p foi influenciada pela melatonina, levando ao aumento da expressão dos genes IGF-1R, HIF-1α e VEGF na linhagem MDA-MB-468. Já na linhagem MDA-MB-231 a melatonina não influenciou a expressão do miR-152-3p e diminuiu a expressão dos genes-alvo. Por fim, a imunocitoquímica revelou que a melatonina e a superexpressão do miR-152-3p foram capazes de diminuir a expressão proteica de IGF-1R, HIF-1α e VEGF nas linhagens MDA-MB-468 e MDA-MB-231. Conclusões: A melatonina foi capaz de modular a expressão do miR-152-3p e de seus genes-alvo envolvidos com a angiogênese no câncer de mama triplo-negativo. Portanto, este estudo confirma a ação da melatonina no importante evento celular de angiogênese, processo determinante para a progressão da doença e ainda indicá-la como potencial protocolo terapêutico para o câncer de mama triplo-negativo.
247

Application of Female Sexual Function Index in mastectomized and non-mastectomized women: a comparative study / AplicaÃÃo da Female Sexual Function Index em mulheres mastectomizadas e nÃo mastectomizadas: estudo comparativo

Ana Rita Pimentel Castelo 30 June 2014 (has links)
Breast cancer is a public health problem in the world, it is estimated that more than 1 million women are diagnosed with the disease each year. It is most frequent in all regions of the country except in the north. With this, the mastectomy woman experiences a moment of emotional and sexual weakness, as the breast, symbol of femininity, plays an important role in the exercise of sexuality. The objectives of this study were to assess female sexual dysfunction in a group of women who underwent mastectomy and not mastectomy from the application of the Female Sexual Function Index; determine the incidence of female sexual dysfunction among women with mastectomies mastectomy and not women; and the correlation between the scores of the FSFI and personal history, clinical signs, symptoms and complaints related to sexuality in both groups. Developed a cross-sectional comparative study conducted in the Integrated Regional Oncology Center (CRYO), Association of Women in Cearà Mastectomized - Touch of Life and the Center for Family Development (CEDEFAM). . Data collection occurred in the period January-February 2014 As the sample consisted of two groups: 73 women who underwent mastectomy and 62 women without a diagnosis of breast cancer. The Female Sexual Function Index (FSFI), and a socioeconomic questionnaire and gynecological obstetric was applied. Descriptive statistics (absolute and relative frequencies, mean and standard deviation) was performed and the means to test the F Snedecor test (ANOVA) was applied. Most women with mastectomies investigated concentrated in the age group above 42 years (75.3%), while non-mastectomy women concentrated in the age group 18-36 years (66.1%). When analyzing the prevalence of sexual dysfunction in this study it was observed that was 55.6%. It was observed that the group of women with breast CA only field lubrication statistically significant when compared with age. Regarding monthly sex in the group of women who underwent mastectomy, it can be noticed that there was a statistically significant correlation in all domains of FSFI scale, except the pain domain (p> 0.05). Introducing the positive test r, this shows that the more sex these women have greater desire, arousal, lubrication, orgasm and satisfaction. The Cronbach alpha of the FSFI was 0.95 indicating high internal consistency and construct validity was assessed by the coefficient of linear correlation (p = 0.0001), demonstrating correlation between domains of scale. Therefore, we conclude that the nurse who assists women in general should provide quality care for all the obstacles are minimized to promote quality of life and sexual. / O cÃncer de mama à um problema de saÃde pÃblica no mundo, pois se estima que mais de 1 milhÃo de mulheres sejam diagnosticadas com a doenÃa a cada ano. à o mais frequente em todas as regiÃes do paÃs, exceto na RegiÃo Norte. Com isso, a mulher mastectomizada vivencia um momento de fragilidade emocional e sexual, jà que a mama, sÃmbolo de feminilidade, exerce importante papel no exercÃcio da sexualidade. Os objetivos deste estudo foram avaliar a disfunÃÃo sexual feminina em um grupo de mulheres mastectomizadas e nÃo mastectomizadas a partir da aplicaÃÃo do Female Sexual Function Index; verificar a incidÃncia da disfunÃÃo sexual feminina entre as mulheres mastectomizadas e das mulheres nÃo mastectomizadas; e verificar a correlaÃÃo entre os escores da FSFI e os antecedentes pessoais, clÃnicos, queixas e sintomas relacionados à sexualidade nos dois grupos avaliados. Desenvolveu-se um estudo transversal, comparativo realizado no Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO), na AssociaÃÃo Cearense das Mulheres Mastectomizadas - Toque de Vida e no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM). A coleta de dados ocorreu no perÃodo de janeiro a fevereiro de 2014. Sendo a amostra composta por dois grupos: 73 mulheres mastectomizadas e 62 mulheres sem diagnÃstico de cÃncer de mama. Foi aplicado a Female Sexual Function Index (FSFI), e um questionÃrio socioeconÃmico e gineco-obstÃtrico. Foi realizada anÃlise estatÃstica descritiva (frequÃncias absoluta e relativa, mÃdia e desvio padrÃo) e para se testar as mÃdias foi aplicado o teste F de Snedecor (ANOVA). A maioria das mulheres mastectomizadas investigadas concentrou-se na faixa etÃria acima de 42 anos (75,3%), enquanto as mulheres nÃo mastectomizadas concentrou-se na faixa etÃria de 18 a 36 anos (66,1%). Ao analisarmos a prevalÃncia de disfunÃÃo sexual neste estudo observa-se que foi de 55,6%. Foi possÃvel observar que no grupo de mulheres com CA de mama somente o domÃnio lubrificaÃÃo apresentou significÃncia estatÃstica quando comparado com a idade. Quanto Ãs relaÃÃes sexuais mensais no grupo das mulheres mastectomizadas, percebe-se que houve correlaÃÃo estatisticamente significante em todos os domÃnios da escala FSFI, exceto no domÃnio dor (p>0,05). Apresentando o teste r positivo, isso demonstra que quanto mais relaÃÃes sexuais essas mulheres tiverem maior serà o desejo, a excitaÃÃo, a lubrificaÃÃo, o orgasmo e a satisfaÃÃo. O alfa de Cronbach da FSFI foi de 0,95 indicando alta consistÃncia interna e a validade de construto foi analisada por meio do coeficiente de correlaÃÃo linear de Pearson (p=0,0001), demonstrando correlaÃÃo entre os domÃnios da escala. Logo, podemos concluir que o enfermeiro que assiste a mulher de um modo geral deve prestar assistÃncia qualificada para que todos os obstÃculos sejam minimizados para favorecer a qualidade de vida e sexual.
248

Fadiga e depressão em mulheres com câncer de mama tratadas com radioterapia / Fatigue and depression in women with breast cancer treated with radiotherapy

Anne Kettley Lacerda de Lima Gonzaga 21 August 2017 (has links)
Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, de abordagem quantitativa, cujo objetivo foi conhecer a trajetória da fadiga e da depressão em mulheres com câncer de mama em tratamento radioterápico. Participaram do estudo 58 mulheres em tratamento radioterápico para câncer de mama não-metastático, atendidas em um serviço de radioterapia de um hospital terciário do interior de São Paulo, após aprovação do comitê de ética em pesquisa, no período de janeiro a setembro de 2016. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a Ficha de Identificação com dados sociodemográficos e clínicos; a Escala de Performance de status de Karnofsky, a Escala de Fadiga de Piper Revisada e o Inventário de depressão de Beck. Na análise de dados, adotou-se a análise descritiva, o teste de Mann-Whitney e a análise de regressão pelo modelo linear generalizado misto (Generalized Linear Mixed Models). Quanto aos resultados, a idade média das participantes foi 55 anos, as quais eram em sua maioria casadas (29,31%), brancas (65,5 %), com média de 8 anos de estudo e possuíam como diagnóstico o carcinoma ductal invasivo (94,8%). Constatou-se que no início mostravam-se fatigadas (T1:24,1%) e essa proporção ampliou-se ao longo da radioterapia (T2: 30,7%; T3: 40,3%). Em relação a intensidade da fadiga, o nível moderado teve predomínio (T1: 13,8%; T2 e T3: 23,08%). A maioria não desenvolveu depressão (T1: 74%, T2: 80,4%, T3: 88,4%). Verificou-se que a fadiga e a depressão possuem uma relação de significância estatística do início ao fim desse tratamento (T1: p=0,0021; T2: p=0,0001; T3 p= 0,0003). A dor e o transtorno de sono apresentaram uma relação significante com a fadiga, assim pode-se inferir que as participantes com dor tinham 7,54 vezes mais chance de apresentar fadiga do que as que não referiram esse sintoma. As mulheres com transtorno de sono tinham 9,31 vezes mais chance de se mostrar fatigadas do que as que negaram tal transtorno; pacientes ao final do tratamento radioterápico tiveram quatro vezes mais chance de apresentar fadiga. O ajuste do modelo da depressão assinalou que às variáveis T3 (final da radioterapia; p=0,0002), sono (p=0,0276) e dose da radioterapia recebida (p=0,0339) apresentaram uma relação estatisticamente significativa com a depressão. Quanto à depressão, os achados apontaram que, para cada unidade de dose de radioterapia recebida, esperava-se uma redução relativa média de 0,01% no escore da escala de depressão. As pacientes que apresentaram transtorno de sono tiveram um aumento relativo médio de 19,51% no escore da depressão quando comparadas às pacientes que não tiveram esse problema. Conclui-se que a fadiga aumentou ao longo do tempo ao contrário da depressão, porém esses dois sintomas neuropsicológicos apresentaram uma relação estatisticamente significante. Os profissionais de saúde precisam estar atentos ao perfil de risco para fadiga e depressão, exercendo um papel atuante na identificação e no gerenciamento desses sintomas / This is a longitudinal, prospective research, with a quantitative approach, which goal was to knor the trajectory of fatigue and depression in women with breast csncer under radiotherapy. Fifty-eight women participated in the radiotherapeutic treatment for non-metastatic breast cancer attended at the radiotherapeutic service of terciary hospital at the interior of São Paulo State, after the institutional review board approval, from january to september of 2016. As data collect tools, were used the identification form, with clinical and sociodemographic data, the Karnofsky Status Performance Scale, the Revised Fatigue Scale of Piper, and the Beck Depression Inventory. In the data analysis, we adopted the descriptive analysis, the Mann Whitney test,and the regression analysis by generalized mixed linear models. The average age of the participants was 55 years old, mostly married (29,31%), caucasian (65,5%), within 8 years of education average, who had invasive ductal carcinoma (94,8%) diagnosis. It was found at the outset, that the women were fatigued (T1:24,1%), this scrutiny depicted that the proportion has increased throughout the radiotherapy (T2:30,7%; T3: 40,3%). In relation of fatigue\'s intensity, the moderated level had predominated (T1:13,8%; T2 and T3: 23,08%).The majority of the sample do not developed depression (T1: 74%, T2:80,4% T3: 88,4%). It was verified that fatigue and depression had a meaningfulness statistic relationship, from the beginning to the end of the treatment (T1: p=0,0021; T2: p=0,0001; T3 p=0,0003).Pain and sleep disorders had presented a significant relationship regarding fatigue, thus it could be infered that participants with pain were 7,54 times more likely to present fatigue than those who did not have such symptom. Women with sleep disorder had 9,31 times more chances of presenting fatiguated, than those who denied it.Patients at the end of the radiation therapy, werefour times more likely of showing fatigue. The model adjustment of depression indicates that the variables T3 (ending of the radiation therapy; p=0,0002), sleep (p=0,0276) and radiotherapy dose (p=0,0339) received had a statisticaly meaningful link with depression. As for depression, the findings indicate that,for each dose unities of radiotheraphy received, it was expected a relative average reduction of 0,01% in the depression\'s scale score. The patients who presented sleep disorder, had a fairly average increasing of 19,51% in the depression score in comparison with the patients who did not have this issue. So we concluded that fatigue increased throughout the time, conversely regarding depression, nevertheless both showed a meaningful statisticaly connection. Healthy professionals should be aware of the risk profile to the fatigue and depression, playing an active role in the identification and managing of those symptoms
249

Câncer de mama e exposição ocupacional e ambiental a solventes / Breast cancer and occupational and environmental exposure to solvents

Renata Matsmoto 26 August 2011 (has links)
Introdução: O câncer de mama é o segundo câncer mais incidente no mundo e o mais freqüente entre as mulheres, entretanto, sua etiologia continua desconhecida. O câncer de mama está associado a múltiplos fatores de risco, dentre eles, os fatores ocupacionais e ambientais. Objetivo: Fazer revisão bibliográfica sobre câncer de mama e exposição ocupacional e ambiental a solventes. Método: Artigos em inglês, português e espanhol foram selecionados no Pubmed e no Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information LILACS entre dezembro de 1981 a março de 2011. Os termos utilizados foram: breast cancer, breast neoplasm, solvent, occupational exposure and environment exposure. Foram excluídos os artigos sobre fatores genéticos, marcadores biológicos, polimorfismos, campos eletromagnéticos e nutrição. Baseado na revisão bibliográfica foi construído questionário sobre o tema e realizado teste com 29 casos e 29 controles, em um hospital da cidade de Santo André SP. Resultados: Não foram identificados artigos no Lilacs. No Pubmed foram encontrados 39 artigos. Após as exclusões 33 estudos foram selecionados: 11 casos-controle, 12 revisões, 09 coorte e 01 transversal. Em 21 artigos os autores identificaram alguma evidência de associação para os compostos alquilfenólicos, solventes orgânicos, PAHs, benzeno, estireno e percloretileno, possivelmente explicado por uma ação genotóxica direta ou através de seus metabólitos, especialmente quando as exposições ocorrem nos períodos proliferativos das células mamárias, nos carcinomas com receptores de estrógeno e progesterona negativos. Quanto ao questionário, 74 por cento dos casos e 80 por cento dos controles relataram uso de produtos químicos no trabalho sendo que 45 por cento dos casos e 55 por cento dos controles se expuseram a solventes. 62,1 por cento das participantes colaboram muito bem com a pesquisa, apesar de que, quanto ao detalhamento das respostas, 17,2 por cento das entrevistas apresentaram algumas partes duvidosas. A história ocupacional obtida através do questionário foi classificada como confiável em 67,2 por cento das entrevistas. Conclusão: Há limitadas evidências de associação entre os solventes e o câncer de mama. São necessárias mais pesquisas, com atenção para as diferenças histopatológicas, imuno-histoquímicas e genéticas das neoplasias de mama. O questionário desenvolvido precisa ser aprimorado para melhorar a confiabilidade das respostas / Introduction: Breast cancer is the most incident cancer among women in the world. However its etiology is still unknown. Multiple risk factors have been described. Occupational and environmental factors may play a role in the carcinogenesis. Objective: To make a literature review of the occupational and environmental risk factors for breast cancer. Methods: Breast cancer studies written in English, Portuguese and Spanish were identified through Pubmed and Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information LILACS from December 1981 to March 2011. The keywords used for the search in titles were: breast cancer, breast neoplasm, solvent, occupational exposure and environment exposure. Articles about genetic factors, biological markers, polymorphisms, electromagnetic fields and nutrition were excluded. Results: No articles were identified in Lilacs and 39 in Pubmed. After exclusions 33 studies were selected: 11 case-controls, 12 reviews, 09 cohorts and 01 cross-sectional. In 21 articles the authors identified some evidence of association for alkylphenolic compounds, organic solvents, PAH, benzene, styrene and perchloroethylene, possibly explained by a direct genotoxic action of the solvents or indirectly through their metabolites, especially when expositions happen during the proliferative period of the mammary cells, with estrogen and progesterone negative breast cancer receptors. 74 per cent cases and 80 per cent controls were exposed to chemicals in the workplace. 45 per cent cases and 55 per cent controls were exposed to solvents. 62 per cent participants collaborated very well with the research, although details regarding the responses of 17 per cent were uncertain. Occupational history obtained from the questionnaire was rated as trustworthy in 67 per cent of interviews. Conclusions: There is limited evidence of an association between solvents and breast cancer. More studies must be conducted to better understand the association between breast cancer and solvents, paying attention to hormone receptors, histopathological characteristics and BRCA1/ BRCA2 genes. The questionnaire needs to be enhanced to improve the reliability or responses
250

Avaliação da expressão da proteína EZH2 na resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante / EZH2 protein expression on the response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancer

Lucienne Pereira Del Grossi Neusquen 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento de escolha do carcinoma de mama localmente avançado é a quimioterapia neoadjuvante, porém, em virtude da heterogeneidade tumoral, sabe-se que nem todos os tumores responderão a esse tratamento. Neste contexto, avaliamos a proteína EZH2 (Enhancer of Zest Homolog 2), uma histona-metiltransferase catalisadora da trimetilação da lisina 27 da histona H3, com objetivos de avaliar sua expressão na predição da resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante e de correlacionar sua expressão com a análise imunoistoquímica dos marcadores prognósticos usuais (proteínas HER2, Ki- 67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona) e do p53. MÉTODOS: Foram obtidos fragmentos de tumor de 37 pacientes com carcinoma invasivo de mama nos estádios IIb e IIIa, submetidas à quimioterapia neoadjuvante com agentes antracíclicos. As pacientes pertenciam a 2 grupos. O Grupo 1 era composto de 19 pacientes que apresentaram resposta objetiva ao tratamento quimioterápico. No Grupo 2, as 18 pacientes não apresentaram essa resposta. Através da construção de arranjo em matriz de amostras teciduais, realizamos análise imunoistoquímica das expressões das proteínas HER2, Ki-67, p53, dos receptores de estrogênio e progesterona e da EZH2. RESULTADOS: O grupo de pacientes que não responde à quimioterapia tem, em média, idade significativamente superior (56,5 anos) ao das pacientes com resposta à quimioterapia (46,5 anos), porém os grupos não diferiram em relação ao número de ciclos de quimioterapia e em relação aos valores dos receptores hormonais e de HER2, Ki-67 e EZH2. A comparação entre a faixa etária, o número de ciclos de quimioterapia e os marcadores biológicos tumorais não demonstrou diferença significativa entre os grupos. A relação linear dos valores da proteína EZH2 com a idade, o número de ciclos de quimioterapia e os valores dos receptores hormonais foi negativa; e com as proteínas HER2 e Ki-67 a relação foi positiva. Para o grupo de pacientes que respondem ou não à quimioterapia neoadjuvante, não houve associação com as taxas de proteína EZH2. CONCLUSÕES: A proteína EZH2 correlaciona-se negativamente com os receptores hormonais de estrogênio e de progesterona e, positivamente com as proteínas HER2 e Ki-67. A expressão dessa proteína não se correlacionou com a resposta clínica do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante à base de antracíclicos. / INTRODUCTION: Neoadjuvant chemotherapy is the treatment of choice for patients with locally advanced breast cancer, however, because of tumor heterogeneity, not all tumors will respond to this treatment. In this context, we evaluated the EZH2 protein (Enhancer of Zest Homolog 2), a histone methyltransferase. EZH2 catalyses the trimethylation of lysine 27 of histone H3. The purposes of this study were to evaluate the expression of EZH2 for predicting tumor response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancer and its relation to usual prognostic markers (HER2, Ki-67, hormonal receptors of estrogen and progesterone - ER and PR) and p53. METHODS: Thirty-seven paraffin-embedded tumor blocks from different patients with stages IIb and IIIa invasive breast cancer. All of them have received neoadjuvant anthracycline-containing chemotherapy. The patients belonged to two different groups. Group 1 comprised 19 patients with objective response to chemotherapy, and Group 2, comprised 18 patients with no response to treatment. A TMA-based (tissue microarray) immunohistochemical analysis of HER2, Ki-67, p53, estrogen and progesterone receptors and EZH2 was performed. RESULTS: The group of patients who did not achieve a response had higher age (56.5 years) than the patients with response to chemotherapy (46.5 years), but the groups did not differ from the number of cycles of chemotherapy, and from the values of hormone receptors and HER2, Ki-67 and EZH2. The analysis of age, number of cycles of chemotherapy and biological tumor markers did not show a significant difference between the two groups. There was a negative linear relationship between EZH2 values and age, number of cycles of chemotherapy and hormone receptors. There was a positive linear relationship between EZH2 and HER2 and Ki-67. There was no association between EZH2 expression and response to chemotherapy. CONCLUSIONS: EZH2 protein is negatively correlated with hormonal receptors (ER and PR), and positively correlated with HER2 and Ki-67. There was no correlation between EZH2 expression and response to neoadjuvant anthracyclinecontaining chemotherapy.

Page generated in 0.0632 seconds