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Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspects

Aline Lázara Resende 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
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Polimorfismo do receptor IgG FcyRIIa em pacientes com nefrite lúpica e glomerulopatias / Polymorphism of the FcgRIIa IgG receptor in lupus nephritis and glomerulopathy patients

Adriana Peixoto Gelmetti 07 December 2004 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela deposição de imunocomplexos nos tecidos. O clareamento de imunocomplexos está comprometido no LES, contribuindo para a patogênese da nefrite lúpica. Os receptores Fcg (FcgR) participam do clareamento dos imunocomplexos contendo IgG, pois se ligam à porção Fc desta molécula. O FcgRIIa é um receptor que tem dois alelos co-dominantemente expressos, o R131 e o H131, os quais diferem na sua eficiência em se ligar a subclasses de IgG. Células que expressam o homozigoto FcgRIIa-H/H131 são as únicas que se ligam eficientemente a imunocomplexos contendo IgG2, enquanto as que expressam FcgRIIa-R/R131 o fazem de forma menos eficaz. Este polimorfismo tem sido descrito como fator de risco para nefrite lúpica, embora ainda haja controvérsias. O propósito do nosso estudo foi o de analisar, em uma população de nefrite lúpica e em outra de glomerulopatias primárias, a associação entre o genótipo FcgRIIa-R/R131 e a gravidade da doença renal na sua instalação (definida pelo momento da biópsia renal) e ao final do seguimento, bem como possíveis relações com aspectos histológicos renais. A genotipagem do receptor FcgRIIa foi realizada em 76 pacientes com nefrite lúpica e 63 com glomerulopatias primárias através da extração do DNA genômico, seguido de reação de polimerização em cadeia (PCR) e nested PCR, utilizando-se primers específicos. Os pacientes foram avaliados por parâmetros clínicos e laboratoriais. Setenta e um pacientes com nefrite lúpica realizaram biópsia renal, enquanto 5 que já se encontravam em hemodiálise não a realizaram. Pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa, nefropatia da IgA e glomerulonefrite proliferativa mesangial foram agrupados como glomerulopatias proliferativas enquanto os com glomeruloesclerose segmentar e focal, glomerulopatia de lesões mínimas ou glomerulonefrite membranosa foram agrupados como glomerulopatias não proliferativas. O homozigoto FcgRIIa-R/R131 foi mais prevalente no grupo com nefrite lúpica (42,1% de R/R131 e 14,5% de H/H131) em relação ao grupo com glomerulopatias primárias (23,8% de R/R131 e 23,8% de H/H131), dado este estatisticamente significativo (p<0.05). Houve segregação do genótipo FcgRIIa- R/R131 nos pacientes com nefrite lúpica quando comparados aos com glomerulopatias não proliferativas, mas não quando comparados aos com glomerulopatias proliferativas (p<0.05). Não houve diferença na distribuição genotípica do receptor FcgRIIa em relação a classe histológica de nefrite lúpica, tampouco em relação aos que evoluíram ou não para insuficiência renal (Pcr = 1,4mg/dl ao final do seguimento). Um aumento na frequência do genótipo FcgRIIa- R/R131 foi encontrado nos pacientes com nefrite lúpica apresentando níveis mais elevados de FAN (FAN>1/100) e consumo de complemento C3 (p<0,05), mas não naqueles com presença de anticorpos anti-dsDNA ou anti-fosfolípide (p>0,05). Estes achados sugerem que uma distribuição anormal dos genótipos do receptor FcgRIIa com predomínio do homozigoto R/R131 é um fator importante que pode influenciar o desenvolvimento de nefrite lúpica e de glomerulopatias proliferativas. O genótipo FcgRIIa-R/R131 também está relacionado com maior atividade lúpica (FAN>1/100 e consumo de C3) em pacientes brasileiros. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by tissue deposition of immune complexes. Immune complex clearance is impaired in SLE, contributing to the pathogenesis of lupus nephritis. Fcg receptors (FcgR) participate in the clearance of the immune complexes containing immunoglobulin G, because they bind the Fc domain of this molecule. The FcgRIIa receptor has two co dominant alleles, R131 and H131. They differ in their efficiency to bind IgG subclasses. Cells expressing the homozygote FcgRIIa-H/H131 are the only ones, which bind efficiently immune complexes containing IgG2, whereas those expressing FcgRIIa-R/R131 do not. This polymorphism has been described as a risk factor for lupus nephritis. However, reports are still controversial. This study aims to establish the role of FcgRIIa polymorphism in the severity and prognosis of lupus nephritis compared to primary glomerulopathies, and whether it is related to histological findings or not. In 76 patients with lupus nephritis and 63 patients with primary glomerulopathies, genotyping of the FcgRIIa receptor was performed with standard PCR, followed by nested PCR using specific primers. The same patients were assessed according to clinical and laboratory patterns. Seventy-one patients with lupus nephritis underwent biopsy, while five did not since they were already under dialysis. Patients diagnosed as membranoproliferative glomerulonephritis, IgA glomerulonephritis and mesangial proliferative glomerulonephritis were grouped as proliferative glomerulopathies, while those with focal segmental glomerulosclerosis, membranous glomerulonephritis and minimal change disease were grouped as nonproliferative glomerulopathies. The homozygous FcgRIIa-R/R131 was more prevalent in lupus nephritis (42,1% being R/R131 and 14,5% H/H131) than in glomerulopathies (23,8% being R/R131 and 23,8% H/H131). These data were statistically significant (p<0.05). A segregation of the FcgRIIa-R/R131 genotype was found in patients with lupus nephritis compared to nonproliferative glomerulopathies, but not when compared to proliferative glomerulopathies (p<0.05). No relation was found between genotype distribution and histological class or renal insufficiency (end-study serum creatinine = 1.4 mg/dl). The genotype R/R131 was more prevalent in lupus nephritis patients presenting complement 3 (C3) consumption and higher antinuclear factor (ANF) titers, but not in those with antidouble- stranded DNA or antiphospholipid antibodies (p>0.05). We concluded that a skewed distribution of the FcgRIIa genotypes with R/R131 predominance may contribute to the development of lupus nephritis and proliferative glomerulopathy. In Brazilian patients, this polymorphism is also related to more intense lupus activity (ANF > 1/100 and C3 consumption).
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Papel da imunidade inata na doença renal crônica que se segue ao tratamento temporário com uma sobrecarga de adenina na dieta / The role of innate immunity in chronic kidney disease following the treatment with a temporary overload dietary adenine

Gizely Cristina da Silva Moreira 08 March 2017 (has links)
O excesso de adenina na dieta (ADE) promove precipitação intrabular de cristais, levando a uma nefrite intersticial progressiva com perda de função renal. Estudo recente demonstrou que esse processo requer ativação do sistema NF-kB. No presente estudo investigamos o possível envolvimento de outros componentes da imunidade inata, além do NF-kB. Verificamos também a hipótese de que a nefropatia associada aos cristais continua a progredir mesmo depois de cessada a sobrecarga de adenina. Foram estudados ratos Munich-Wistar machos e adultos sem tratamento (C) ou recebendo 0.5% de ADE na dieta. Após 1 semana, a ADE foi removida da dieta e os animais foram seguidos por 4 ou 24 semanas. A administração de ADE por 1 semana promoveu uma inflamação intersticial aguda, com perda de função renal, alteração da pressão caudal, sem alterações glomerulares. Os mediadores da imunidade inata, como TLR2, TLR4, inflamassoma NLRP3, IL1beta e IL-6, apresentaram-se ativados sem, no entanto, ativar o sistema NF-kB. Após cessada a sobrecarga de ADE, a inflamação persistiu, com infiltração por macrófagos, expressão elevada de AngII, deposição progressiva de colágeno e, na fase mais tardia, glomeruloesclerose, caracterizando um processo inflamatório crônico, autônomo, que não contou com a participação do eixo NLR/IL1beta. Em contraste, o sistema NF-kB foi ativado, sendo um dos possíveis estímulos a produção intra-renal de AngII. Dois mecanismos patogênicos podem ser identificados neste estudo: 1) agudo, associado à ativação do eixo NLR-IL1beta; 2) crônico, associado à produção de AngII renal e à ativação do sistema NF-kB / Excess adenine in the diet (ADE) promotes intratubular crystal precipitation, leading to progressive interstitial nephritis and loss of renal function. A recent study has shown that this process requires activation of the NF-kB system. In the present study we investigated the possible involvement of other components of innate immunity, in addition to NF-kB, as well as whether nephropathy associated with excess adenine continues to progress even after dietary cessation. Male Munich-Wistar rats without treatment (C) or receiving 0.5% of ADE in the diet were studied. After 1 week, ADE was removed from the diet and the animals were followed for 4 or 24 weeks. Administration of ADE for 1 week promote acute interstitial inflammation, with loss of renal function, alteration of caudal pressure, without glomerular changes. Mediators of innate immunity, such as TLR2, TLR4, NLRP3 inflamassome, IL1beta and IL-6 , were shown to be activated, with no apparent activation of the NF-kB system. In the late phases of the model, the inflammation persisted, with significant infiltration by macrophages, high expression of AngII, progressive collagen deposition and glomerulosclerosis, characterizing a chronic, autonomic inflammatory process that did not involve the participation of the NLR/IL1beta axis. By contrast, the NF-kB system was activated, with intra-renal AngII production as a possible stimulus. Two mechanisms operated this study: 1) an acute one, associated with activation of the NLR-IL1beta axis; 2) a chronic one, associated with intrarenal AngII production and NF-kB activation
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Níveis séricos de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico: associação com nefrite lúpica, atividade da doença e densidade mineral óssea

Souza, Viviane Angelina de 08 March 2012 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-19T15:53:35Z No. of bitstreams: 1 vivianeangelinadesouza.pdf: 3640285 bytes, checksum: 152523820a34f8ec9830975c379401af (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-19T15:56:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 vivianeangelinadesouza.pdf: 3640285 bytes, checksum: 152523820a34f8ec9830975c379401af (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T15:56:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vivianeangelinadesouza.pdf: 3640285 bytes, checksum: 152523820a34f8ec9830975c379401af (MD5) Previous issue date: 2012-03-08 / Atualmente, é descrito papel imunomodulador da vitamina D, além de seu já reconhecido efeito na manutenção da homeostase óssea. A insuficiência de vitamina D é considerada epidêmica, e pode influenciar a patogenia de doenças autoimunes, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Este estudo avaliou a prevalência de insuficiência de vitamina D em pacientes com LES comparados a controles saudáveis, além de associações entre vitamina D e manifestações clínicas, nefrite lúpica, atividade da doença e densidade mineral óssea (DMO). A vitamina D foi avaliada pela análise sérica da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] por cromatografia líquida de alta performance (HPLC) e níveis inferiores a 30 ng/mL foram considerados insuficientes. Foram avaliados 45 pacientes com LES e 25 controles saudáveis. A mediana (mínimo-máximo) da 25(OH)D foi 29,48 (20,83-44,23) ng/mL no grupo doente e 37,68 (22,91-44,07) ng/mL nos controles (p<0,0001). Ocorreu prevalência de insuficiência de 25(OH)D em 55% dos pacientes e 8% dos controles (p=0,001). A vitamina D associou-se com tempo de duração da doença (r=0,311; p=0,037) e uso de hidroxicloroquina (r=-0,337; p=0,024). Houve fraca evidência de associação inversa entre vitamina D e interleucina (IL)-6 (r=-0,276; p=0,066). Não houve associação entre 25(OH)D e nefrite lúpica ou densidade mineral óssea. O modelo de regressão logística multivariada evidenciou maior chance de ocorrer 25(OH)D < 30 ng/mL no grupo de pacientes lúpicos que nos controles (OR: 78,25;p=0,0001), quando ajustado para possíveis variáveis confundidoras. Nos pacientes lúpicos, a hipovitaminose D mostrou-se prevalente. A vitamina D associou-se com tempo de duração da doença e uso de hidroxicloroquina. / Currently, it is described an immunomodulator role of vitamin D besides its already known effect on bone homeostasis. Vitamin D insufficiency is considered to be epidemic and may influence the pathogenesis of autoimmune diseases, like Systemic Lupus Erythematosus (SLE). This study evaluated the prevalence of vitamin D insufficiency in patients with SLE compared to healthy controls, and the association between vitamin D and clinical parameters, lupus nephritis, disease activity and bone mineral density (BMD). Vitamin D was evaluated by serum analysis of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] by high performance liquid chromatography (HPLC) and levels below 30 ng/mL were considered insufficient. We evaluated 45 patients with SLE and 25 healthy controls. Median (range) of 25(OH)D was 29,48 (20,83-44,23) ng/mL in lupus patients and 37,68 (22,91-44,07) ng/mL in controls (p<0,0001). The prevalence of 25(OH)D insufficiency was 55% in patients and 8% in controls (p=0,001). Vitamin D was associated with time of disease duration (r=0,311; p=0,037) and use of hydroxychloroquine (HXQ) (r=-0,337; p=0,024). There was a weak evidence of inverse association between vitamin D and interleukin (IL)-6 in patients with SLE (r=-0,276; p=0,066). No association between 25(OH)D and lupus nephritis or bone mineral density was found. Multivariate logistic regression analysis evidenced higher probability of 25(OH)D < 30 ng/mL in SLE patients than in controls (OR: 78,25; p=0,0001), when adjusted to possibly confounding variables. In lupus patients, hypovitaminosis D was prevalent. Vitamin D was associated with time of disease duration and use of hydroxychloroquine.
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EFEITO NEFROPROTETOR DA AÇÃO DE PROBIÓTICOS EM RATOS INTOXICADOS POR DICROMATO DE POTÁSSIO / NEFROPROTECT EFFECT FROM PROBIOTIC ACTION ON INTOXICATED RATS BY POTASSIUM DICHROMATE

Parra, Matheus Campos Garcia 11 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matheus Parra.pdf: 726860 bytes, checksum: fe316e1bd808b08f513b45b186081bcc (MD5) Previous issue date: 2015-02-11 / The objective was to evaluate the effect of probiotic on renal function in intoxicated Wistar rats by potassium dichromate (K2Cr2O7). We used 80 male Wistar rats, that were 21 to 25 days old, randomly divided into two treatments (n = 40 rats/treatment). In the DK treatment the animals consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 added to the diet and in the DK+P treatment the rats consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 in the diet with 0.2% probiotic. Those animals consumed their respective diets for 90 days, then, they were euthanized by exsanguination and blood samples were taken to evaluate serum creatinine and urea levels and histopathological analysis of the kidneys were realized. Serum creatinine levels in the DK+P treatment was significantly (p<0.05) lower in relation to the DK treatment in all dichromate doses analyzed. Serum urea levels did not differ significantly (p>0.05) between the DK and DK+P treatments. There was no significant difference (p>0.05) in serum creatinine and urea concentrations in the rats that consumed 0 and 12 mg of dichromate and probiotic, but in the other animals serum creatinine and urea increased significantly (p<0.05) along with increasing doses of the dichromate in both experimental treatments. The rats in DK and DK+P treatments showed hydropic degeneration in renal tubules at all doses of K2Cr2O7. The DK treatment rats showed interstitial nephritis. It was concluded that supplementation with the probiotic was beneficial for glomerular filtration in rats intoxicated with low doses of potassium dichromate, but did not prevent the tubular hydropic degeneration in Wistar rats intoxicated by potassium dichromate. / Objetivou-se avaliar o efeito de probiótico na função renal de ratos Wistar intoxicados por dicromato de potássio (K2Cr2O7). Utilizou-se 80 ratos Wistar, machos com 21 a 25 dias, divididos aleatoriamente em dois tratamentos (n=40 ratos/tratamento). No tratamento DK os animais consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 adicionado na dieta e o tratamento DK+P os ratos consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 na dieta com 0,2% de probiótico. Esses animais consumiram suas respectivas dietas durante 90 dias, foram eutanasiados por exsanguinação e colhidas amostras de sangue para realização de dosagem sérica de creatinina e uréia e realizou-se nos rins análise histopatológico. A creatinina sérica do tratamento DK+P foi significativamente (p<0,05) menor em relação ao tratamento DK em todas as doses de dicromato estudadas. A uréia sérica não diferiu significativamente (p>0,05) entre os tratamentos DK e DK+P. Não houve diferença significativa (p>0,05) na concentração sérica de creatinina e uréia dos ratos que consumiram 0 e 12 mg de dicromato e probiótico, mas dos demais animais a creatinina e uréia sérica aumentou significativamente (p<0,05) juntamente com as doses crescentes de dicromato estudadas em ambos os tratamentos experimentais. Os ratos dos tratamentos DK e DK+P apresentaram degeneração hidrópica nos túbulos renais em todas as doses estudadas de K2Cr2O7. Os ratos do tratamento DK apresentaram nefrite intersticial. Conclui-se que a suplementação com probiótico foi benéfica para a filtração glomerular nos ratos intoxicados com baixa dose de dicromato de potássio, mas não evitou a degeneração hidrópica tubular nos ratos Wistar intoxicados pelo dicromato de potássio.
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EFEITO NEFROPROTETOR DA AÇÃO DE PROBIÓTICOS EM RATOS INTOXICADOS POR DICROMATO DE POTÁSSIO / NEFROPROTECT EFFECT FROM PROBIOTIC ACTION ON INTOXICATED RATS BY POTASSIUM DICHROMATE

Parra, Matheus Campos Garcia 11 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matheus Parra.pdf: 726860 bytes, checksum: fe316e1bd808b08f513b45b186081bcc (MD5) Previous issue date: 2015-02-11 / The objective was to evaluate the effect of probiotic on renal function in intoxicated Wistar rats by potassium dichromate (K2Cr2O7). We used 80 male Wistar rats, that were 21 to 25 days old, randomly divided into two treatments (n = 40 rats/treatment). In the DK treatment the animals consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 added to the diet and in the DK+P treatment the rats consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 in the diet with 0.2% probiotic. Those animals consumed their respective diets for 90 days, then, they were euthanized by exsanguination and blood samples were taken to evaluate serum creatinine and urea levels and histopathological analysis of the kidneys were realized. Serum creatinine levels in the DK+P treatment was significantly (p<0.05) lower in relation to the DK treatment in all dichromate doses analyzed. Serum urea levels did not differ significantly (p>0.05) between the DK and DK+P treatments. There was no significant difference (p>0.05) in serum creatinine and urea concentrations in the rats that consumed 0 and 12 mg of dichromate and probiotic, but in the other animals serum creatinine and urea increased significantly (p<0.05) along with increasing doses of the dichromate in both experimental treatments. The rats in DK and DK+P treatments showed hydropic degeneration in renal tubules at all doses of K2Cr2O7. The DK treatment rats showed interstitial nephritis. It was concluded that supplementation with the probiotic was beneficial for glomerular filtration in rats intoxicated with low doses of potassium dichromate, but did not prevent the tubular hydropic degeneration in Wistar rats intoxicated by potassium dichromate. / Objetivou-se avaliar o efeito de probiótico na função renal de ratos Wistar intoxicados por dicromato de potássio (K2Cr2O7). Utilizou-se 80 ratos Wistar, machos com 21 a 25 dias, divididos aleatoriamente em dois tratamentos (n=40 ratos/tratamento). No tratamento DK os animais consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 adicionado na dieta e o tratamento DK+P os ratos consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 na dieta com 0,2% de probiótico. Esses animais consumiram suas respectivas dietas durante 90 dias, foram eutanasiados por exsanguinação e colhidas amostras de sangue para realização de dosagem sérica de creatinina e uréia e realizou-se nos rins análise histopatológico. A creatinina sérica do tratamento DK+P foi significativamente (p<0,05) menor em relação ao tratamento DK em todas as doses de dicromato estudadas. A uréia sérica não diferiu significativamente (p>0,05) entre os tratamentos DK e DK+P. Não houve diferença significativa (p>0,05) na concentração sérica de creatinina e uréia dos ratos que consumiram 0 e 12 mg de dicromato e probiótico, mas dos demais animais a creatinina e uréia sérica aumentou significativamente (p<0,05) juntamente com as doses crescentes de dicromato estudadas em ambos os tratamentos experimentais. Os ratos dos tratamentos DK e DK+P apresentaram degeneração hidrópica nos túbulos renais em todas as doses estudadas de K2Cr2O7. Os ratos do tratamento DK apresentaram nefrite intersticial. Conclui-se que a suplementação com probiótico foi benéfica para a filtração glomerular nos ratos intoxicados com baixa dose de dicromato de potássio, mas não evitou a degeneração hidrópica tubular nos ratos Wistar intoxicados pelo dicromato de potássio.
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Benchmarking the Quality of Medical Care of Childhood-Onset SLE

Zaal, Ahmad 04 September 2015 (has links)
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Influência do polimorfismo do gene MYH9  na doença renal progressiva em pacientes com nefrite lúpica / Influence of the MYH9 gene polymorphism in progressive kidney disease in patients with lupus nephritis

Colares, Vinicius Sardão 20 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrite lúpica é uma complicação frequente e de alta morbimortalidade do lúpus eritematoso sistêmico (LES). A evolução para insuficiência renal crônica terminal varia entre 8 e 15% dos casos, após um período de 5 anos. A fase inicial da nefrite se deve a uma atividade imunológica exacerbada que leva a sequelas renais, como a fibrose intersticial, sinéquias glomerulares, e glomeruloesclerose. Uma vez instalada, vários fatores aceleram a velocidade de progressão da insuficiência renal, como a presença de proteinúria residual, hipertensão arterial sistêmica e a etnia do paciente. Estudos recentes mostraram que a presença de polimorfismos do MYH9 são altamente prevalentes em pacientes com GESF (glomeruloesclerose focal e segmentar), nefropatia do HIV e em pacientes com doença renal crônica não diabética. Os polimorfismos do MYH9 mais relacionados com essas doenças são os do haplótipo E1, causados pelos polimorfismos rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462, presentes principalmente na população negra e de hispano-americanos. No Brasil não há estudos sobre a prevalência desse gene. MÉTODOS: Nosso estudo analisou retrospectivamente 196 pacientes com nefrite lúpica, acompanhadas no ambulatório de glomerulopatias do Hospital das Clínicas da USP. Foram recuperados os dados clínicos e laboratoriais dos pacientes de janeiro de 1999 a dezembro de 2010. Foi feita análise dos polimorfismos do haplótipo E1 do gene do MYH9 (rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462) e correlacionados com suas características clínicas e laboratoriais, apresentando como desfecho a duplicação da creatinina ou a evolução para doença renal crônica terminal. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,1 anos, com a creatinina inicial média de 1,6 g/dL e proteinúria média de 3,9 g/dia. Dezenove pacientes não recuperaram função renal, mantendo-se em diálise. Dos 177 pacientes restantes 43 (24%) apresentaram o desfecho de duplicação (DC) da creatinina, ou necessidade de diálise (DRCT). Pacientes progressores eram tinham maior SLEDAI renal (10 vs 8,9 p=0,04), maior índice de cronicidade renal à biópsia (5 vs 2, p<0,001) e maior frequência de reativações da doença renal (flare renal) (82,9% x 53,8%, p=0,002), assim menores índices de remissão completa ou parcial (p<0,0001). Os 4 polimorfismos se segregam em conjunto, ou seja, como um haplótipo, pelo modelo de Hardy-Weinberg. Analisando separadamente cada polimorfismo, apenas o rs3752462, apresenta associação com o desfecho DC/DRCT, na análise por genótipo (CC/CT/TT, p=0,03) e quando feita análise TT/CT vs CC (p=0,02). Não houve relação dos polimorfismos com a etnia negra ou parda. Pacientes com haplótipo E1 eram progressores em 28% dos casos, conferindo um OR de 1,79 (IC 1,02 a 3,0) de DC/DRC. DISCUSSÃO: A presença do haplótipo E1 têm alta prevalência em pacientes portadores de nefrite lúpica no Brasil, sendo fator de risco para progressão da doença renal crônica / BACKGROUND: Lupus nephritis (LN) is a frequent complication with high morbidity and mortality of systemic lupus erythematosus (SLE). Chronic renal failure is observed in 8 to 15% of the patients after 5 years of follow up. LN is an inflammatory disease after a systemic autoimmune activation. Once inflammation is shutdown several renal and nonrenal factors, such as residual proteinuria, hypertension and ethnicity of the patient, may emerge and impose to the kidney a chronic phenotype (interstitial fibrosis, glomerular adhesions and glomerulosclerosis. Recently E1 haplotype (rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms) of the MYH9 gene was associated to progressive kidney diseases in patients with FSGS (focal segmental glomerulosclerosis), HIV nephropathy and non-diabetic chronic kidney disease, in african american and spanic american patients. In Brazil there is no data on this subject. METHODS: Retrospective analysis of 196 patients with LN followed in our outpatient glomerular disease ward were enrolled glomerulopathies. Patients clinical data from January 1999 to December 2010 were retrieved and MYH9 rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms were genotyped. Outcome was defined as doubling of serum creatinine, or end stage renal disease (ESRD). RESULTS: The mean follow-up of patients was 6.1 years, with an initial mean creatinine of 1.6 g/dL and mean proteinuria 3.9 g/day. On enrollment nineteen patients were on dialysis and did not recover renal function, they were withdraw from analyses of progressive kidney disease. On follow up, from 177 remaining patients, 43 (24%) showed the composite outcome: dialysis, or doubling creatinine. Progressors had higher renal SLEDAI (10 vs 8.9, p = 0.04), higher chronicity index at biopsy (5 vs 2, p <0.001) and more frequently renal flares (82, 9% vs. 53.8%, p=0.002), as well as lower rates of complete or partial remission (p <0.0001). The four polymorphisms segregate as a haplotype, according the Hardy-Weinberg model. Analysing each polymorphism, only TT/CT genotype from rs3752462 polymorphism was associated with the outcome of DC/ESRD (p = 0.02). E1 haplotype were associated with progression with an OR of 1.79 (CI 1.02 to 3.0). DISCUSSION: The presence of the E1 haplotype is associated with worse prognosis of chronic renal failure in lupus nephritis patients
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Influência do polimorfismo do gene MYH9  na doença renal progressiva em pacientes com nefrite lúpica / Influence of the MYH9 gene polymorphism in progressive kidney disease in patients with lupus nephritis

Vinicius Sardão Colares 20 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrite lúpica é uma complicação frequente e de alta morbimortalidade do lúpus eritematoso sistêmico (LES). A evolução para insuficiência renal crônica terminal varia entre 8 e 15% dos casos, após um período de 5 anos. A fase inicial da nefrite se deve a uma atividade imunológica exacerbada que leva a sequelas renais, como a fibrose intersticial, sinéquias glomerulares, e glomeruloesclerose. Uma vez instalada, vários fatores aceleram a velocidade de progressão da insuficiência renal, como a presença de proteinúria residual, hipertensão arterial sistêmica e a etnia do paciente. Estudos recentes mostraram que a presença de polimorfismos do MYH9 são altamente prevalentes em pacientes com GESF (glomeruloesclerose focal e segmentar), nefropatia do HIV e em pacientes com doença renal crônica não diabética. Os polimorfismos do MYH9 mais relacionados com essas doenças são os do haplótipo E1, causados pelos polimorfismos rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462, presentes principalmente na população negra e de hispano-americanos. No Brasil não há estudos sobre a prevalência desse gene. MÉTODOS: Nosso estudo analisou retrospectivamente 196 pacientes com nefrite lúpica, acompanhadas no ambulatório de glomerulopatias do Hospital das Clínicas da USP. Foram recuperados os dados clínicos e laboratoriais dos pacientes de janeiro de 1999 a dezembro de 2010. Foi feita análise dos polimorfismos do haplótipo E1 do gene do MYH9 (rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462) e correlacionados com suas características clínicas e laboratoriais, apresentando como desfecho a duplicação da creatinina ou a evolução para doença renal crônica terminal. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,1 anos, com a creatinina inicial média de 1,6 g/dL e proteinúria média de 3,9 g/dia. Dezenove pacientes não recuperaram função renal, mantendo-se em diálise. Dos 177 pacientes restantes 43 (24%) apresentaram o desfecho de duplicação (DC) da creatinina, ou necessidade de diálise (DRCT). Pacientes progressores eram tinham maior SLEDAI renal (10 vs 8,9 p=0,04), maior índice de cronicidade renal à biópsia (5 vs 2, p<0,001) e maior frequência de reativações da doença renal (flare renal) (82,9% x 53,8%, p=0,002), assim menores índices de remissão completa ou parcial (p<0,0001). Os 4 polimorfismos se segregam em conjunto, ou seja, como um haplótipo, pelo modelo de Hardy-Weinberg. Analisando separadamente cada polimorfismo, apenas o rs3752462, apresenta associação com o desfecho DC/DRCT, na análise por genótipo (CC/CT/TT, p=0,03) e quando feita análise TT/CT vs CC (p=0,02). Não houve relação dos polimorfismos com a etnia negra ou parda. Pacientes com haplótipo E1 eram progressores em 28% dos casos, conferindo um OR de 1,79 (IC 1,02 a 3,0) de DC/DRC. DISCUSSÃO: A presença do haplótipo E1 têm alta prevalência em pacientes portadores de nefrite lúpica no Brasil, sendo fator de risco para progressão da doença renal crônica / BACKGROUND: Lupus nephritis (LN) is a frequent complication with high morbidity and mortality of systemic lupus erythematosus (SLE). Chronic renal failure is observed in 8 to 15% of the patients after 5 years of follow up. LN is an inflammatory disease after a systemic autoimmune activation. Once inflammation is shutdown several renal and nonrenal factors, such as residual proteinuria, hypertension and ethnicity of the patient, may emerge and impose to the kidney a chronic phenotype (interstitial fibrosis, glomerular adhesions and glomerulosclerosis. Recently E1 haplotype (rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms) of the MYH9 gene was associated to progressive kidney diseases in patients with FSGS (focal segmental glomerulosclerosis), HIV nephropathy and non-diabetic chronic kidney disease, in african american and spanic american patients. In Brazil there is no data on this subject. METHODS: Retrospective analysis of 196 patients with LN followed in our outpatient glomerular disease ward were enrolled glomerulopathies. Patients clinical data from January 1999 to December 2010 were retrieved and MYH9 rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms were genotyped. Outcome was defined as doubling of serum creatinine, or end stage renal disease (ESRD). RESULTS: The mean follow-up of patients was 6.1 years, with an initial mean creatinine of 1.6 g/dL and mean proteinuria 3.9 g/day. On enrollment nineteen patients were on dialysis and did not recover renal function, they were withdraw from analyses of progressive kidney disease. On follow up, from 177 remaining patients, 43 (24%) showed the composite outcome: dialysis, or doubling creatinine. Progressors had higher renal SLEDAI (10 vs 8.9, p = 0.04), higher chronicity index at biopsy (5 vs 2, p <0.001) and more frequently renal flares (82, 9% vs. 53.8%, p=0.002), as well as lower rates of complete or partial remission (p <0.0001). The four polymorphisms segregate as a haplotype, according the Hardy-Weinberg model. Analysing each polymorphism, only TT/CT genotype from rs3752462 polymorphism was associated with the outcome of DC/ESRD (p = 0.02). E1 haplotype were associated with progression with an OR of 1.79 (CI 1.02 to 3.0). DISCUSSION: The presence of the E1 haplotype is associated with worse prognosis of chronic renal failure in lupus nephritis patients
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Impact des ApoExos dans le bris de la tolérance aux antigènes vasculaires et au déclenchement d’une réponse auto-immune systémique

Juillard, Sandrine 08 1900 (has links)
Les exosomes apoptotiques (ApoExo) sont des vésicules extracellulaires (EVs) dérivées de lésions vasculaires et libérées par des cellules endothéliales (ECs) apoptotiques dont la taille, les protéines, le profil en ARN et l'activité enzymatique sont différents de ceux des corps apoptotiques classiques. Notre groupe a montré que les ApoExos accéléreraient le rejet vasculaire en association avec les anti-LG3 circulants, des auto-anticorps (auto-Ac) dirigés contre le LG3, le fragment 5' du perlécan. Nous avons également démontré le rôle de biomarqueur et le rôle effecteur des anti-LG3 dans les lésions vasculaires rénales, à la fois dans les reins natifs et transplantés. La néphrite lupique (NL) est une manifestation fréquente et grave du lupus érythémateux disséminé (LED). Il n'existe pas de biomarqueurs du dysfonctionnement rénal progressif dans la NL. Nous émettons l'hypothèse que les ApoExos stimulent des cellules B spécifiques qui existent dans le répertoire immunitaire normal et que les conditions pro-inflammatoires prévalant chez les patients atteints de LED, telles que l'activation accrue des récepteurs Toll-like (TLRs), amplifient cette réponse, conduisant à la production d'anti-LG3, un auto-Ac important dans l'établissement de la NL. Des cellules B productrices d’anti-LG3 ont été trouvées dans la cavité péritonéale de souris saines et ont produit des anti-LG3 suite à une stimulation in vitro avec des agonistes des TLR1/2, TLR4, TLR7 et TLR9. Il est intéressant de noter que ces cellules sont absentes de la cavité péritonéale de souris saines ayant reçu une injection d'ApoExos. En explorant l'importance fonctionnelle des TLRs dans le déclenchement d'une réponse auto-immune dans un modèle murin lupique, nous montrons que les agonistes de TLRs connus pour contribuer à la pathogenèse du LED (TLR2, 4, 7 et 9) déclenchent une production significativement plus élevée d'IgM anti-LG3, alors que la stimulation des TLRs qui ne sont pas associés à la pathogenèse du LED (TLR3 et 5) ne le fait pas. L’injection d'ApoExo a également déclenché l'axe auto-immun IL-23/IL-17 (mesuré par ELISA et essai cytokinique), augmenté les cellules B de centres germinatifs spléniques (mesuré par cytométrie de flux), augmenté les taux circulants d’IgG totaux, d’anti-LG3 et d’auto-Ac classiques du LED (mesuré par micropuce et ELISA) par rapport à l’injection de véhicule. Des niveaux élevés d'IgG anti-LG3 circulants sont observés chez les souris prédisposées au LED par rapport aux souris saines (mesurés par ELISA), ainsi qu'une proportion accrue de cellules B1 spléniques et de cavité péritonéale (mesurés par cytométrie de flux) augmentant avec l’établissement de la maladie. Ces observations suggèrent un rôle spécifique des ApoExos dans la modulation de la production d'auto-Ac qui, à son tour, déclenche l'involution microvasculaire importante dans les maladies auto-immunes et le rejet de greffe. Ces observations suggèrent également que les cellules B spécifiques de LG3 peuvent être modulées dans des conditions pro-inflammatoires telles que celles qui prévalent chez les patients atteints de LED, conduisant à la production d'auto-Ac. Une meilleure compréhension de l'impact de ces mécanismes permettra d'améliorer l'identification, la prédiction et la prise en charge de la NL. / Apoptotic exosomes (ApoExo) are vascular injury derived extracellular vesicles (EVs) released by apoptotic endothelial cells (ECs) with distinct size, protein, RNA profile and enzymatic activity from classical apoptotic bodies. Our group showed that ApoExo accelerated vascular rejection in association with circulating anti-LG3, autoantibodies (autoAb) against LG3, the 5’ fragment of the perlecan. We have also unravelled biomarkers and effector roles of anti-LG3 in kidney vascular damage in both native and transplanted kidneys. Lupus Nephritis (LN) is a common and serious manifestation of systemic lupus erythematosus (SLE). Biomarkers of progressive renal dysfunction in LN, are lacking. We hypothesize that ApoExo stimulate specific B cells that exist in the normal immune repertoire and that the pro-inflammatory conditions prevalent in SLE patients, such as increased Toll-like Receptors (TLRs) activation, amplify this response, leading to anti-LG3 production, autoAb of importance in LN development. B cells producing anti-LG3 were found in the peritoneal cavity of healthy mice and produced anti-LG3 AutoAb when stimulated in vitro with TLR 1/2, 4, 7 and 9 agonists. Interestingly, these cells disappeared from the peritoneal cavity of healthy mice infused with ApoExo. ApoExo infusion also triggered circulating IL-23/IL-17 autoimmune axis (measured by cytokines assay), increased splenic germinal centre B cells (measured by flow cytometry), increased total circulating IgG, anti-LG3 and classical autoAb (measured by microarray and ELISA) compared to vehicle infusion. Elevated circulating anti-LG3 IgG levels are found in SLE prone mice compared to healthy ones (measured by ELISA) as well as an increased proportion of splenic and peritoneal cavity B1 cells (measured by flow cytometry). Exploring the functional importance of TLRs in triggering such a response, we show that while TLR agonists known to contribute to SLE pathogenesis (TLR2, 4, 7 and 9) triggered significantly higher IgM anti-LG3 production, stimulation of TLR that are not associated with SLE pathogenesis (TLR3 and 5) did not. These observations suggest a specific role for ApoExo in modulating the production of autoAb which, in turn, trigger microvascular involution of importance in autoimmune diseases and transplant rejection. These observations also suggest that LG3-specific B cells may be modulated under pro-inflammatory conditions such as those prevalent in lupus patients, leading to production of autoAb. A better understanding of the impact of these mechanisms will lead to improved identification, prediction, and management of LN.

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