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Efeitos da estimulação elétrica de baixa frequência no remodelamento e desempenho muscular, resposta oxidativa e inflamatória em pacientes com insuficiência cardíacaSilva, Marianne Lucena da 06 March 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências e Tecnologias e Saúde, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-05-02T14:53:07Z
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2017_MarianneLucenadaSilva.pdf: 1714331 bytes, checksum: 8a865e92c49abbc800564484d586a57d (MD5) / Introdução: A estimulação elétrica de baixa frequência (EEBF) tem sido utilizada como recurso terapêutico adjuvante no processo de reabilitação de pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Estudos recentes têm demonstrado resultados positivos na capacidade cardiorrespiratória e força muscular nesta população. Entretanto, ainda são escassos os estudos sobre os mecanismos de atuação da EEBF por meio das respostas inflamatória e oxidativas e do remodelamento da matriz extracelular. Objetivos: Avaliar o efeito da EEBF nos biomarcadores de remodelamento muscular, inflamação e estresse oxidativo, na capacidade cardiorrespiratória e o no desempenho muscular de pacientes com IC. Métodos: Vinte e seis pacientes (52,5 ± 9,12 anos e índice de massa corpórea médio de 27,09 ± 4,16) receberam aleatoriamente a EEBF (frequência: 25 Hz, largura de pulso: 400ms, tempo de estimulação e repouso: 10s e intensidade: corrente máxima tolerada) ou EEBF sham (intensidade: 0mA) nos músculos quadríceps e gastrocnêmicos uma vez ao dia, durante 1 hora, 5 vezes na semana por 10 semanas. Resultados: Foram observadas mudanças no grupo EEBF em comparação ao sham, aumento no biomarcador de remodelamento muscular por meio da MMP-2 (∆ 8,10 vs ∆ 0,31) (p < 0,024), redução na MMP-9 (∆ - 0,34 vs ∆ + 0,11) (p < 0,042), e redução da resposta pró-inflamatória TNF-α (- 41 % vs -2%) (p < 0,049). A EEBF não produziu modificação no estresse oxidativo, na capacidade cardiorrespiratória e desempenho muscular. Conclusão: A EEBF influenciou positivamente na resposta dos biomarcadores de remodelamento muscular e redução da atividade inflamatória, entretanto as respostas observadas não foram traduzidas em ganhos na capacidade cardiorrespiratória e desempenho muscular. Estes achados sugerem que a EEBF pode ser utilizada como uma alternativa de preparação ou tratamento de pacientes com IC. / Introduction: Low-frequency electrical stimulation (LFES) was included in clinical practice as a rehabilitation method in patients with heart failure (HF); Recently, several investigations have shown that training with LFES produced positive physiological adaptations in these patients, but it is still uncertain as to its effects of inflammatory reduction and muscle remodeling. Purpose: To determine the effect of a home rehabilitation program with EEBF non-remodeling and muscle performance and the oxidative and inflammatory responses in patients with HF. Methods: Twenty-six patients with stable HF were randomly assigned into two groups. Patients in (i) group sham underwent 10 weeks of small device with 5mA intensity; and (ii) group LFES performed 10 weeks of LFES of quadriceps and calf muscle (frequency 25Hz, mode “10s-on 10s-off, maximal intensity tolerance), 1 x 60min, 5 times per week and during 10 weeks. RESULTS: Changes in the LFES group were observed when compared to the sham group. There was an increase in the muscle remodeling biomarker through the MMP-2 (∆ 8,10 vs ∆ 0,31) (p < 0,049), a decrease in the MMP-9 (∆ - 0,34 vs ∆ + 0,11) (p < 0,042), and also a decrease in the TNF-α proinflammatory responde(- 41 % vs -2%) (p < 0,0642). The markers of oxidative stress, cardiorespiratory capacity, muscle strength and muscle activation unchanged. Conclusion: LFES has been shown to improve significantly remodeling muscle and reduced inflammatory variables. These results suggest that the use of LFES is an adjuvant method for rehabilitation and may prevent damage muscle in patients with HF.
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Avaliação funcional e morfométrica da regeneração neural em modelo experimental com nervo mediano em ratosPolvora, Virginia Piuma January 1998 (has links)
O processo de regeneração neural do modelo experimental em nervo mediano foi estudado em 34 ratos da raça Wistar, os quais foram submetidos à micro-neurorrafia término-terminal, sendo analisada a força de preensão do membro anterior e realizada a biópsia para análise morfométrica dos pós-operatórios 10° (8 ratos), 20° (5), 30° (5), 45° (8) e grupo controle não operado (8). Foi aferida a força negativa de preensão com o membro anterior e morfometricamente analisadas a contagem do número de fibras mielinizadas, seu diâmetro, períme-tro e área bem como espessura da bainha de mielina. O teste paramétrico de análise de variância foi utilizado para avaliação do número de fibras, diâmetro, perímetro e área bem como para as comparações de força e espessura da bainha de mielina entre os diferentes grupos. Uma média de 16,62 g (10°); 45,80 g (20°); 91,20 g (30°) e 106,75 g (45°) demonstrou haver um aumento progres-sivo da força de preensão em cada grupo paralelamente à evolução no tempo (p < 0,05), exceto entre o 45° e grupo controle com média de 116,25 g, o que denota regeneração com resultados similares à normalidade no final do período considerado. Não foram detectadas fibras regeneradas no coto distal do 10o dia pós-operatório e a totalidade das fibras mielinizadas presentes foi desconsiderada por apresentar sinais degenerativos. Embora sem significância, o número de fibras aumentou progressivamente até o 30° dia, reduzindo-se no 45°. Quanto à espessura, diâmetro, perímetro e área, verificou-se diminuição sig-nificativa no 20o dia e progressivo aumento nos grupos posteriores. Embora a força e o número de fibras tenham apresentado correlação fortemente negativa pelo coeficiente de Spearman (r = − 0,87) no grupo controle, não foi possível obter correlação entre os dados morfométricos e teste funcional nos demais gru-pos. Conclui-se que o modelo experimental do nervo mediano é válido para o estudo evolutivo da regeneração neural, no período considerado de 45 dias pós-operatórios, porém os dados morfométricos apenas refletem a evolução morfológica e cronológica do processo de regeneração do modelo experimental, não apresentando correlação direta com a função.
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Estudo do comportamento nociceptivo, por meio dos reflexos de auto-limpeza e retirada da cauda, em modelo de ativação periférica e sistêmica de vias trigeminaisPerla, Alexandre da Silveira January 2007 (has links)
As regiões orofacial e craniana são densamente inervadas pelo nervo trigêmeo e suas ramificações. Condições patológicas, como cefaléias e dores orofaciais, têm sua fisiopatogenia relacionada ao funcionamento do sistema trigeminal. Existem poucos modelos experimentais de avaliação comportamental para estudo da nocicepção mediada pelo nervo trigêmeo. Essa dissertação teve por objetivo realizar estudos comportamentais sobre a modulação da nocicepção mediada por vias trigeminais, em modelo animal correlacionável com os quadros de dores orofaciais e cefálicas em seres humanos. Para tal, foi promovida a ativação do sistema trigeminovascular de modos periférico (dor orofacial induzida por formalina) e sistêmico (modelo neurovascular de ativação sistêmica por administração de nitroglicerina). Após essa ativação, avaliaram‐se comportamentos de auto‐limpeza, motricidade e orientação espacial, em campo aberto, e resposta reflexa a estímulo nociceptivo, por meio da medida de latência de retirada da cauda. Entre as respostas comportamentais avaliadas, o tempo despendido em reflexo de auto‐limpeza foi considerado o parâmetro representativo da resposta nociceptiva no modelo de dor orofacial induzida pela formalina. A administração de nitroglicerina, por si só, não foi capaz de promover alterações comportamentais sugestivas de atividade nociceptiva. A medida de latência de retirada da cauda não foi capaz de aferir alterações nociceptivas potencialmente desencadeadas pelos dois modelos empregados nessa Dissertação. Na associação desses dois modelos, observou‐se que a nitroglicerina foi capaz de promover redução do tempo gasto no reflexo de auto‐limpeza desencadeado pela formalina administrada por via subcutânea. É possível que a nitroglicerina participe modulando e/ou ativando os mecanismos envolvidos na nocicepção trigeminal, porém mais estudos necessitam ser realizados para delinear melhor sua ação nesse processo. / The orofacial and cranium regions are densely innervated by the trigeminal nerve and their branches. Pathological states as headache and orofacial pain have their pathogenesis related to the trigeminal functions. There are few experimental models for behavioral evaluation of the nociception mediated by the trigeminal nerve. The present work aimed to study the behavioral parameters related to the modulation of trigeminal system, using an animal model capable of simulating orofacial and cephalic pain in human beings. Afterwards, it was performed the activation of trigeminovascular system using regional (through the orofacial formalin test) and/or systemic models (through intraperitoneal administration of nitroglycerine). In open field, it was evaluated grooming, crossing, and rearing behaviors. In tail-flick test, it was evaluated the nociceptive response to the noxious stimulus. In the present study, grooming was considered the representative behavior of the nociceptive response in the orofacial pain model (induced by formalin). Nitroglycerine was not capable to determine behavioral changes that suggest nociception reaction in the open field. The tail‐flick latency did not detect potential nociceptive effects occurred in the evaluated models. In the association of the two models of regional and systemic trigeminal activation, nitroglycerine reversed the increase of grooming induced by the subcutaneous administration of formalin. The result suggests that nitroglycerine could act modulating and/or activating mechanisms involved in the trigeminal nociception. However, more studies are needed.
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Efeitos do treinamento físico na água aquecida sobre a recuperação funcional e a regeneração nervosa periférica após lesão do nervo ciático em ratos machos adultosAraújo, Rafaela Trois de January 2008 (has links)
Lesões experimentais do nervo ciático, seguidas de exercício físico, têm sido usadas para induzir à degeneração nervosa periférica, como um modelo de neuropatia periférica, e estudar as alterações degenerativas e os processos regenerativos que ocorrem após a lesão. Entretanto, parâmetros como tempo e especificidade do exercício e seus efeitos sobre a regeneração ainda não estão bem esclarecidos. Neste estudo, analisamos os efeitos do exercício físico moderado na água aquecida durante cinco semanas, na regeneração do nervo ciático, após uma lesão nervosa por compressão, sendo para isso utilizado análises funcional, bioquímica e morfométrica. Os ratos foram divididos em 3 grupos, sendo um controle, um sedentário e um nado livre. Os grupos sedentário e nado livre foram submetidos a lesão do nervo ciático direito por esmagamento, sendo que, o grupo nado livre, após a lesão, foi submetido a cinco semanas de treinamento na água aquecida 31° C, iniciado com 10 minutos até alcançar 1 hora de nado livre. Os resultados obtidos neste estudo indicam que o exercício físico na água aquecida não interfere na recuperação funcional dos ratos, visto que, tanto os animais treinados quanto os animais sedentários recuperaram a função do membro posterior direito. A atividade da enzima acetilcolinesterase nos grupos experimentais não apresentou diferença significativa entre eles, porém foram diferentes do controle. Este resultado se repetiu em relação a diferenciação morfológica dos nervos em regeneração, onde os grupos sedentário e nado livre não apresentaram diferença significativa, mas permaneceram diferentes do grupo controle.
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Efeito do exercício físico aeróbico sobre o padrão de imunorreatividade da serotonina localizada nos núcleos dorsal e magno da rafe e na medula espinal de ratos submetidos à secção do nervo ciáticoKorb, Arthiese January 2009 (has links)
Diversos estudos têm demonstrado que o sistema serotoninérgico participa ativamente da regulação do circuito nociceptivo e locomotor da medula espinal. A atividade física induz analgesia e é um dos tratamentos efetivos para a melhora da função sensorial e motora de indivíduos com lesão nervosa periférica. Estudos demonstram que o exercício físico ocasiona mudanças em diferentes neurotransmissores. Para melhor compreensão da relação entre exercício físico e alterações no sistema serotoninérgico, o presente estudo demonstra os efeitos do treinamento aeróbico em esteira ergométrica sobre o padrão de imunorreatividade serotonina nos núcleos dorsal e magno da rafe, e na medula espinal lombossacral de ratos submetidos à secção do nervo ciático, mediante emprego de imunoistoquímica e densitometria óptica. Para isto os animais foram divididos em seis grupos: (1) ratos sem qualquer manipulação experimental e sedentários (NS, n = 5); (2) ratos sem qualquer manipulação experimental e treinados (NT, n = 5); (3) ratos com secção do nervo ciático e treinamento aeróbico (SNTT, n = 5); (4) ratos com secção do nervo ciático e sedentários (SNTS, n=5); (5) ratos com nervo ciático isolado, mas não seccionado (sham) e submetidos ao treinamento (ST, n=5); e (6) ratos com nervo ciático isolado, mas não seccionado, e sedentários (SS , n=5). Sete dias após o procedimento cirúrgico, os animais dos grupos com treinamento foram adaptados em esteira ergométrica diariamente por 10 minutos, durante 4 dias, a velocidade de 5 m/min. No quinto dia, esses ratos foram submetidos ao teste de esforço máximo, o qual consistiu em exercício graduado na esteira, com acréscimos da velocidade em 5 m/min a cada 3 min, iniciando com velocidade de 5 m/min e tendo como limite a intensidade máxima de cada animal. O valor máximo alcançado foi utilizado para planejamento do programa de treinamento aeróbico dos ratos. Após uma semana da secção do nervo ciático, os animais iniciaram o programa de treinamento aeróbico em esteira ergométrica, o qual teve duração de quatro semanas. A densitometria óptica revelou aumento da imunorreatividade no citoplasma de neurônios do núcleo magno da rafe (NMR) nos grupos de animais SNTT e SNTS. No núcleo dorsal da rafe (DNR), o acréscimo ocorreu apenas no citoplasma de neurônios de ratos do grupo ST. No corno ventral da medula espinal, apenas o grupo SNTT teve aumento dos valores de densitometria óptica. Apesar de este grupo ter mostrado os maiores valores de densitometria óptica no corno dorsal, este acréscimo não foi estatisticamente significativo. O teste dos filamentos de Von Frey mostrou a presença de analgesia nos grupos de animais com lesão nervosa periférica e treinamento físico. O índice de funcionalidade do nervo ciático indicou recuperação apenas no grupo SNTT. Com base nesses resultados, pode-se sugerir que tanto o treinamento aeróbico em esteira como a lesão nervosa contribuem para o aumento da imunorretividade à serotonina mostrada neste estudo. Todavia, ainda é necessária a realização de estudos mais detalhados relacionando serotonina, exercício físico e lesão de nervo periférico para melhor entendimento das relações funcionais entre estes parâmetros.
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Responsividade aos parâmetros de eletroestimulação dos músculos paralisados para o ciclismo na paraplegia / Study of responsiveness to electrical stimulation of paralyzed muscles in paraplegiaGuimarães, Juliana Araújo 06 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-27T21:57:22Z
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Previous issue date: 2018-03-03 / Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (CETEFE). / Introdução: É imperativo o desenvolvimento de tecnologias assistivas que possibilitem a pessoas com lesão medular a realização de exercícios físicos em intensidade suficiente para prevenir complicações relacionadas a inatividade física e proporcionar modificações positivas no estado de saúde. Objetivos: Nesse sentido, este estudo observacional investigou a responsividade e características dessa responsividade à eletroestimulação por parâmetros pré-estabelecidos (comumente aplicados na prática da FES), reconhecendo assim alguns requisitos para a prática de ciclismo assistido por eletroestimulação. Métodos: Quatorze pessoas com lesão medular foram avaliadas quanto as possíveis variáveis preditoras de responsividade a eletroestimulação: fatores pessoais, aspectos relacionados à condição de saúde, características estruturais e funcionais, variáveis de estabilidade hemodinâmica, assim como atividade e participação. Resultados e Discussão: Observamos uma variedade de respostas (entre contração equivalente a grau 1/5 e grau 4/5 na escala MRC) relacionada aos diferentes níveis e completudes da lesão medular encontradas nessa amostra. O nível de lesão acima de T12 e a etiologia traumática seriam fatores preditores do sucesso da responsividade por parâmetros pré-definidos para a estimulação elétrica funcional. Ao acompanhar a responsividade à eletroestimulação em sessões repetidas para os participantes que não foram responsivos na sessão inicial, levantamos como características que poderiam favorecer tal responsividade: a preservação parcial das raízes periféricas abaixo do nível de lesão e a preservação de um nível de trofismo muscular que possibilite ainda a reorganização do aparato de excitação-contração. Conclusão: é possível que os pacientes classificados como não responsivos sejam falsos negativos em função do emprego de parâmetros inadequados. Recomendamos que estudos eletrodiagnósticos sejam utilizados para a eleição individual dos melhores parâmetros de eletroestimulação. / Muscular paralysis, autonomic alterations, and secondary complications from immobility make physical activity and sport a challenge for people with spinal cord injury. The few existing options are activities that require the upper limbs, often overwhelmed in everyday activities such as locomotion and transfers. Often the practice of the activity requires the use of equipment and specialized professional that, when available, usually have a high financial cost. In this context, people with spinal cord injury continues to be the most inactive part of society and, as a consequence, it presents lower life expectancy and high rates of early mortality due to cardiovascular and respiratory complications, as well as high rates of hospitalization. For these reasons, it is imperative to develop assistive technologies that enable people with spinal cord injury to perform physical exercises at sufficient intensity to prevent complications related to physical inactivity. And, in addition, provide positive changes in health status, based on the reflections on fundamental concepts to identify the well-being of a human being, based on the most current models of health care and classification of health-related information. This study has an observational methodological basis designed to meet each of the specific objectives set to achieve the general objective of this proposal, which was to investigate the responsiveness and characteristics of this responsiveness to the electrical stimulation by pre-established parameters (commonly applied in FES practice), recognizing thus some requirements for the practice of cycling assisted by electrostimulation. Fourteen people participated in the protocol in a sample predominantly formed by young adult women with spinal cord injury, living for more than two years with the condition of paraplegia. The patients were evaluated as the variables selected by us as possible predictors of electrostimulation responsiveness that were organized by: personal factors (age and gender); by aspects related to the health condition (chronicity, cause of injury, level and completeness of the injury); by structural and functional characteristics identified by the American Spinal Injury Association, known as ASIA Impairment Scale (AIS), as well as Body Mass Index (BMI), lower limb perimeters, thoracic cirtometry, of hemodynamic stability (blood pressure and XV heart rate), as well as the activity and participation quantified by the amount of sports practiced and Functional Independence Measure. During the application of the protocol, we observed a variety of responses (between contractions sketches equivalents to grade 1/5 to stronger contractions, equivalent to grade 4/5 on the MRC scale) related to the different levels and complements of the spinal cord injury found in this sample. We found suggestive results that the level of injury above T12 and the traumatic etiology of the lesion would be factors that could predict the success of electrostimulation responsiveness by predefined parameters for functional electrical stimulation. When monitoring the responsiveness to electrostimulation in repeated sessions for participants who were not responsive to electrostimulation in the initial session, we pointed as characteristics that could favor such responsiveness: partial preservation of the peripheral roots below the level of injury and the preservation of a level of trophism muscle that allows the reorganization of the excitation-contraction apparatus.
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Avaliação termográfica e recuperação funcional da locomoção após esmagamento do nervo ciático em ratos adultosSacharuk, Viviane Zechlinski January 2009 (has links)
Os nervos periféricos são freqüentemente lesionados por lesão mecânica direta, doenças metabólicas ou tumores. As lesões dos NPs resultam em perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e vegetativas no segmento corporal envolvido. Ratos machos adultos Wistar foram divididos em três grupos: controle (n=7), sham (n=25) e crush (n=25). Todos os grupos foram submetidos à avaliação termográfica, funcional e histológica. A ∆ T do grupo crush foi diferente do grupo controle no 1°, 3°e 7° dia pós-operatório, e do grupo sham no 1°, 3°e 28° dia pós-operatório (p0.05). No grupo crush, a recuperação funcional retornou ao aos valores normais entre a 3ª e 4ª semanas após a lesão, enquanto a análise morfológica do nervo mostrou uma regeneração incompleta na 4ª semana após a lesão. Este estudo é a primeira demonstração que a temperatura da pele é aumentada pela compressão do nervo ciático e esta mudança provavelmente não é correlacionada com a recuperação funcional.
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Efeitos de diferentes protocolos de treinamento físico sobre a função e morfologia do nervo mediano de ratos após protocolo de lesão por esmagamentoNeves, Juliana Dalibor January 2011 (has links)
A maioria das lesões nervosas periféricas em humanos, afeta a extremidade superior e o maior aspecto incapacitante dessa lesão é a perda dos movimentos da mão. As lesões do plexo braquial apresentam um índice de morbidade elevado que é representado por graves sequelas sensorio-motoras devido à fibrose que se desenvolve ao longo do tempo após a lesão. Evidências indicam que o tipo e a intensidade da atividade física induzem o remodelamento morfológico e eletrofisiológico da junção neuromuscular influenciando no reparo do nervo. No presente trabalho, um programa de treinamento de equilíbrio e coordenação, de repetição na esteira e uma associação desses treinamentos foram utilizados, por 4 semanas, após a lesão por esmagamento do nervo mediano em ratos para verificar a influência dessas atividades sobre os parâmetros morfométricos do nervo lesionado (área axonal, densidade axonal, diâmetro das fibras mielinizadas, diâmetro axonal e espessura da bainha de mielina da porção distal do nervo mediano), além de analisar a recuperação funcional dos membros anteriores lesados. Análises histológicas e morfométricas do nervo mediano foram utilizadas para avaliar a regeneração do nervo no final do tratamento. Os resultados do teste de motricidade sobre grade revelaram que houve uma recuperação funcional acelerada em todos os grupos lesionados após lesão do plexo braquial. No teste de suspensão no arame e no teste do cilindro, entretanto, os grupos tratados não apresentaram diferença significativa comparada ao grupo controle. O treinamento de equilíbrio e coordenação mostrou melhores resultados comparado ao treinamento de repetição e a associação dos treinamentos para a densidade axonal e o diâmetro axonal igualando-se estatisticamente aos resultados do grupo sham sedentário. Esses dados fornecem evidências de que o treinamento de equilíbrio e coordenação acelerou a regeneração do nervo mediano após lesão traumática experimental, apesar dos testes funcionais não demonstrarem diferenças entre os tratamentos.
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Relação anatômica entre o ramo externo do nervo laríngeo superior e a glândula tireóide em cadáveres humanosEstrela, Fabiana January 2005 (has links)
Este trabalho teve como objetivo estudar a relação anatômica entre o ramo externo do nervo laríngeo superior (RENLS), a artéria tireóidea superior (ATS) e a glândula tireóide em cadáveres humanos. Foram dissecados vinte e dois cadáveres humanos com idade superior a 18 anos, menos de 24 horas de pós-mortem e que tenham sofrido óbito por causas extracervicais foram analisados quanto ao trajeto do RENLS bilateralmente, bem como sua relação com a glândula tireóide e a ATS por meio da aferição e análise de cinco medidas entre essas estruturas. A medida entre o RENLS e o pólo superior da glândula tireóide foi 7,683,07 mm; entre o RENLS e a ATS foi de 4,242,67 mm numa linha tangente ao bordo inferior da cartilagem tireóide; entre o cruzamento da ATS com o RENLS e o pólo superior tireoideano foi 9,534,65 mm; entre o RENLS e a linha mediana do pescoço no ponto mais caudal da cartilagem tireóide foi 19,702,82 mm; e entre o RENLS e a linha mediana do pescoço no ponto mais cranial da cartilagem cricóide foi 18,353,66 mm. Conclui-se que há uma relação de proximidade variável entre o RENLS e o pólo superior da glândula tireóide variando de 3,25 a 15,75 mm. O cruzamento posterior do RENLS em relação à ATS pode estar presente em igual proporção de forma bilateral, unilateral ou não estar presente, quando o RENLS encontra-se paralelo e profundamente em relação à ATS. Não constatou-se variações significativas entre as medidas para as diferentes etnias que compõem a amostra e entre os lados nos mesmos sujeitos.
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Estimulação elétrica não invasiva do nervo vago melhora agudamente o controle da pressão arterial em homens jovens saudáveisSantos, Diego Antonino Nunes dos 14 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-02-21T14:54:18Z
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2016_DiegoAntoninoNunesdosSantos.pdf: 1688355 bytes, checksum: 3eaca88e5ca0f9609f6a4639e9888a0b (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-02-21T15:51:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_DiegoAntoninoNunesdosSantos.pdf: 1688355 bytes, checksum: 3eaca88e5ca0f9609f6a4639e9888a0b (MD5) / Objetivo: O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que a estimulação elétrica não invasiva do nervo vago (tVNS) melhora agudamente o controle da pressão arterial (PA). Métodos: Treze homens saudáveis (23 ± 1 ano) foram randomizados em três visitas experimentais. Na tVNS ativa, os eletrodos foram colocados no tragus da orelha e a corrente elétrica foi aplicada usando um dispositivo de estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). Foi realizada uma visita controlada com os eletrodos posicionados no tragus, mas não foi aplicada corrente (sham-T). Além disso, para evitar um efeito sensorial de confusão, outro protocolo foi realizado com a mesma corrente elétrica da visita ativa, mas os eletrodos foram colocados no lóbulo da orelha (uma área sem terminações nervosas cutâneas do vago - sham-L). A frequência cardíaca (FC), batimento a batimento, e a PA foram monitoradas em repouso, durante a tVNS (ativa, sham-T e sham-L) e durante a recuperação. A sensibilidade barorreflexa cardiovagal espontânea (cBRS) foi medida pela técnica de sequência. Tanto a FC (LF/HF) como a variabilidade da PA (VPA) também foram medidas. Resultados: A PA e a VPA não foram afetadas por nenhum protocolo, ativo ou simulado (P > 0,05). A FC e a relação LF/HF diminuíram (Δ-3,4 ± 1% e Δ-17 ± 10%, P < 0,05, respectivamente) e a cBRS aumentou (Δ20 ± 7%, P < 0,05) apenas durante a tVNS ativa, mas permaneceram inalterados durante ambos os protocolos simulados (P > 0,05). Conclusão: A tVNS melhora agudamente o controle neural da PA em homens saudáveis. / Purpouse: The purpose of this study was to test the hypothesis that non-invasive vagus nerve stimulation (tVNS) acutely improves blood pressure (BP) control. Methods: Thirteen healthy men (23±1yrs) were randomized across three experimental visits. In active tVNS, electrodes were placed on the tragus of the ear and electrical current was applied by using a Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) device. A time-control visit was performed with the electrodes placed on tragus, but no current was applied (sham-T). Additionally, to avoid a confounding sensory effect, another sham protocol was performed with same
electrical current of the active visit, but the electrodes were placed on the ear lobe (an area without cutaneous nerve endings from the vagus – sham-L). Beat-to-beat heart rate (HR) and BP were monitored at rest, during tVNS (active, sham-T and sham-L) and recovery. Spontaneous cardiac baroreflex sensitivity (cBRS) was measured via sequence technique. Both HR (LF/HF) and BP variability (BPV) were also measured. Results: Arterial BP and BPV were not affected by any active or sham protocols (P>0.05). HR and LF/HF ratio decreased (Δ–3.4±1% and Δ–17±10%, P<0.05, respectively) and cBRS increased (Δ20±7%, P<0.05) only during active tVNS, but were unchanged during both sham protocols (P>0.05). Conclusion: tVNS acutely improves neural control of BP in healthy young men.
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