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Diagnóstico da síndrome do Túnel do Carpo: comparação entre diferentes equipamentos de eletroneuromiografiaOliveira, Alessandro Júlio de Jesus Viterbo de [UNESP] 16 February 2009 (has links) (PDF)
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oliveira_ajjv_me_botfm.pdf: 288626 bytes, checksum: 08a257cbb3a60279d6803950ece099be (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho estudou pacientes com síndrome do túnel do carpo, submetidos a estudos de condução nervosa em diferentes equipamentos: Nihon-Kohden e Nicolet Viking Select (Grupo I), Neuromax 1000 e Nicolet compass meridien (Grupo II). Para os estudos de condução nervosa sensitiva, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os equipamentos. Para os estudos de condução nervosa motora, foram observadas latências motoras mais prolongadas nos aparelhos Nicolet que nos equipamentos Nihon-Kohden e Neuromax. As diferenças entre os equipamentos foram mais pronunciadas para os casos menos graves. / This work analysed motor and sensory conduction studies in patients with carpal tunnel syndrome. Different equipments were employed: Nihon- Kohden and Nicolet Viking Select (Group I), Neuromax 1000 and Nicolet compass meridien (Group II). For sensory conduction studies no significant statistic differences were found; for motor conduction studies enlargements of the distal motor latencies were observed for Nicolet equipments in relation to the Nihon-Kohden and Neuromax. The differences were more marked for the slight cases.
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Imagem ultra-sonográfica de nervo ciático íntegro, após secçao e rafia experimental em caesTranquilim, Marcos Vinicius January 2002 (has links)
Orientadora: Itaíra Susko / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Agrárias, Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Veterinárias. Defesa: Curitiba, 2002 / Inclui bibliografia / Área de concentraçao: Patologia veterinária / Resumo: As lesões em nervos periféricos são comuns nos animais de companhia e podem resultar de compressão, laceração, distensão, esmagamento ou completa secção dessas estruturas. A paresia de um ou ambos os membros pélvicos causados por acidentes é uma alteração clínica bastante conhecida e o exame físico é o principal meio diagnóstico para a determinação dessas lesões. Com a introdução da ultrasonografia na Medicina Veterinária no início da década de 80, apresentou-se aos profissionais um forte aliado no diagnóstico das mais diferentes enfermidades que acometem os animais domésticos: desde distúrbios reprodutivos até alterações em sistema locomotor. O presente trabalho teve como finalidade descrever a imagem ultra-sonográfica do nervo ciático íntegro de cães, bem como de descrever as alterações ultra-sonográficas do nervo após ser submetido à secção e rafia experimental. Para a determinação da imagem íntegra, foram utilizados 30 cães, machos e fêmeas, com massa corporal compreendida entre 4 e 45 quilogramas. Após prévia contenção física e depilação do membro, o transdutor ultra-sonográfico era colocado sobre o músculo quadríceps femural no sentido longitudinal ao nervo. Para a imagem lesionai, foram utilizados 6 cães, machos e fêmeas, com massa corporal compreendida entre 9 e 13 quilogramas. Esses animais foram submetidos à secção e rafia cirúrgica do nervo ciático do membro pélvico direito e foram acompanhados durante 30 dias. A imagem do nervo íntegro mostrou-se clara, sem dificuldades de diferenciação de tecidos e estruturas adjacentes, como duas linhas hiperecogênicas paralelas e com bandas hipo ou anecogênicas entre as mesmas. Na imagem após secção e rafia notou-se que não existe padrão de imagem satisfatória até o sétimo dia após o procedimento. Ocorreu também perda de ecogenicidade do nervo no local da lesão, durante os 30 dias de acompanhamento. Nenhum animal do experimento foi submetido à eutanásia e a maioria deles teve retorno da função do membro operado satisfatória. / Abstract: Injuries of peripheral nerves are common in pet animals, and can result in compression, laceration, distension and crushing or complete resection of these structures. Paresia in one or both pelvic limbs by trauma is very common. Physical examination is the diagnostic method more used to peripheral neuropathy. In veterinary medicine ultrasonography was introduced in the 80's, it has been used in clinical and surgical medicine with Small and large animals. Ultrasonography has been used with success in the reproductive and locomotion system. The goal of this study was to describe ultrasonography of the sciatic nerve in dogs, and to describe ultrasonography of the sciatic nerve in dogs, and to describe the ultrasound alterations after the nerve was submitted to transection and suture. 30 adult dogs, male or female, between 4 to 45 kg were used. After pelvic limbs tricotomy, limbs were scanned fro the region of the quadriceps muscle to obtain images of the sciatic. In 6 dogs, male or female, between 9to13 kg surgery was performed. Right sciatic was transection and sutured in place. These animals were observed for 30 days. In the first group the nerve imaging showed no abnormalities, with no difficult to differentiate peripheral tissues. Nerve could be identified like two hyper echoic parallel bands with a hipo or anechoic band between them. After the nerve transection and suture, the image showed satisfactory until the 7th day. In 30 days it showed lost of ecogenicity. No animals were submitted to euthanasia and all had almost all of them the limb function back to normal.
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Efeito da Toxina Botulínica Tipo-A sobre um modelo de nocicepção trigeminalPiovesan, Elcio Juliato 31 May 2010 (has links)
Resumo: A neurotoxina botulínica do tipo A (NTBo-A) é uma substância com efeito sobre o sistema colinérgico, autonômico e sobre neurotransmissores envolvidos nos mecanismos nociceptivos. Sua utilização em síndromes álgicas tem sido indicada com resultados conflitantes. O objetivo do estudo é avaliar o efeito antinociceptivo da NTBo-A em modelos de dor aguda (tratamento preventivo) e crônica (efeito analgésico). Para dor aguda utilizamos um modelo de dor induzida pela formalina 2,5% (TF) aplicada sobre o segundo ramo do trigêmeo (lábio superior) e para dor crônica modelo de constrição do nervo infra-orbital (NIO) submetido ao teste do menos 200C. Cento e oitenta e quatro animais Rattus norvegicus foram alocados durante as duas fases do estudo. Fase 1 – Dor aguda (n=95 animais) divididos em dois grupos conforme o tratamento prévio ao TF: (grupo NTBo-A e grupo SSI) cada grupo foi subdividido em seis subgrupos conforme o período da realização do TF após o tratamento (subgrupos: 24 horas; 8 dias; 15 dias; 22 dias; 29 dias e 36 dias). Os animais foram submetidos a dois tratamento com SSI e o mesmo para o grupo NTBo-A. Os TF foram realizados após os respectivos tratamentos. Fase 2 – Um total de 89 animais foi submetido ao teste do -200C. Os animais foram selecionados e divididos em quatro grupos: Grupo 1 – animais submetidos a constrição do nervo infra-orbital (NIO) e tratados posteriormente com NTBo-A (n=8); Grupo 2 – Animais submetidos a constrição do NIO e tratados com SSI (n=8); Grupo 3 – Animais submetidos a exposição do NIO e tratados com NTBo-A (n=7); Grupo 4- Animais submetidos a exposição do NIO e tratados com SSI (n=8). A atividade motora foi avaliada na Fase 1 utilizando-se do teste do campo aberto. Também na fase 1 foram aplicados testes comportamentais (teste do labirinto em cruz elevada e teste do campo claro versus escuro). Os resultados mostraram que o efeito antinociceptivo profilático ocorreu somente para o grupo NTBo-A subgrupo 8 dias, após o primeiro tratamento e somente durante a fase inflamatória do TF (p=0,011), todas as outras comparações não foram significativas. O efeito antinociceptivo analgésico ocorreu seis horas após a aplicação da NTBo-A (Grupo 1 versus 2 p=0,026) mantendo-se durante as avaliações de 24 horas após o tratamento (p= 0,012), 48 horas (p=0,046), 72 horas (p=0,048) voltando a um estado de hipernocicepção 96 horas após (p=1). A atividade motora não foi alterada nos animais submetidos a NTBo-A. Os animais avaliados 24 horas após o uso de NTBo-A apresentavam-se mais ansiosos e os avaliados 29 dias após apresentavam menores escores de ansiedade. Concluímos que a NTBo-A apresenta efeito preventivo em um modelo de dor aguda quando utilizada até 8 dias; repetidas aplicações de NTBo-A não potencializam este efeito. A NTBo-A pode ser considerada como uma droga analgésica sendo capaz de dessensibilizar um estado de dor crônica iniciando-se 6 horas após e mantendo-se por até 72 horas. Em conclusão a NTBo-A tem ação preventiva e analgésica sobre a nocicepção trigeminal.
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Efeito do tacrolimus (FK506) aplicado em minibombas de infusão osmótica na regeneração do nervo ciático de ratos wistarGoldani, Eduardo January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introduction : Injuries in peripheral nerves are common in clinical practice being responsible for serious problems and often permanent as loss of motor, sensitive functions, acute and chronic pain. Although surgical, physiotherapy and diagnostic techniques have evolved in recent decades, the clinical outcomes of nerve recovery still unsatisfactory, which encourages many researchers to seek drugs and devices that may help regeneration (NOBLE et al, 1998; OLIVEIRA et al, 2004). Various trophic factors, also known as growth factors (GF) are used and tested in vitro and in vivo in an attempt to assist the regeneration of peripheral nerves. These proteins act directly on the proliferation and differentiation of various cell types, being able to promote tissue repair and functional recovery (BOYD AND GORDON, 2003). Among them, we highlight the FK506 (Tacrolimus), a ligand for immunophilins with strong immunosuppressive effect that has potential neurotrophic and neuroprotective actions. Studies have shown that FK506 increases the rate of axonal regeneration and also the level of necessary reinnervation after peripheral nerve injury, besides enhancing recovery from nerve damage. Objective : Evaluating in vivo the availability and effect of FK 506 on the repair of injury of rat sciatic nerve. Material and Methods : Thirty-six male adult Wistar rats were randomized into three groups (I - control, II - Systemic FK506 III - FK506 site;). To evaluate the effect of different treatments, the sciatic nerve of animals was transected, creating a defect of 10 mm and then tubulized with the silicone chamber. In the control group, no additional treatment was performed. In systemic group, FK506 (dose 0. 1 mg/kg/day) was administered systemically via osmotic minipump ALZET while in the local group the administration also occurred through the ALZET osmotic minipump, but adapted to release into the silicone chamber the same dose. The performed treatment lasted 90 days. Results : Data from the present study suggest that the immunosuppressive drug FK506 has a positive effect on the nervous functional improvement and the use of osmotic minipumps is effective in continuous dispensing of the drug. The most important finding of this research is that the degree of functional recovery, measured by the rate of sciatic function after injury with loss of substance and repair through tubing, it is better when FK506 is administered locally whether compared to systemic administration in animal models. No other studies have used local application of the drug with constant release rate for comparison were found. / Introdução : Lesões em nervos periféricos são frequentes na prática clínica sendo responsáveis por problemas graves e muitas vezes permanentes como perda de funções motoras, sensitivas, dor aguda e crônica. Embora as técnicas cirúrgicas, fisioterápicas e de diagnóstico tenham evoluído nas últimas décadas, os desfechos clínicos de recuperação nervosa continuam insatisfatórios, o que estimula diversos pesquisadores a buscarem drogas e dispositivos que possam auxiliar na regeneração (NOBLE et al, 1998; OLIVEIRA et al, 2004). Diversos fatores tróficos, também conhecidos como fatores de crescimento (FC), são utilizados e testados in vitro e in vivo como uma tentativa de auxiliar a regeneração de nervos periféricos. Essas proteínas atuam diretamente na proliferação e diferenciação de diversos tipos celulares, sendo capazes de promover reparo tecidual e recuperação funcional (BOYD E GORDON, 2003). Dentre eles, destaca-se o FK506 (Tacrolimus), um ligante de imunofilinas com forte efeito imunossupressor que apresenta potenciais ações neurotróficas e neuroprotetoras. Estudos têm mostrado que o FK506 aumenta a taxa de regeneração axonal e também o nível de reinervação necessária após lesão do nervo periférico, além de melhorar a recuperação após lesões no nervo. Objetivo : Avaliar in vivo a viabilidade e efeito do FK 506 sobre o reparo de lesão de nervo ciático de ratosMaterial e Métodos : Trinta e seis ratos Wistar, machos, adultos foram randomicamente distribuídos em três grupos (I – controle; II – FK506 sistêmico; III – FK506 local;). Para avaliar o efeito dos diferentes tratamentos, o nervo ciático dos animais foi transeccionado criando um defeito de 10mm e, em seguida, tubulizado com câmara de silicone. No grupo controle, nenhum tratamento adicional foi realizado. No grupo sistêmico, o FK506 (dose 0,1mg/kg/dia) foi administrado sistemicamente via minibomba osmótica ALZET enquanto que no grupo local a administração também ocorreu através da minibomba osmótica ALZET, mas adaptada para liberação dentro da câmara de silicone na mesma dose. O tratamento empregado teve duração de 90 dias. Resultados : Os dados do presente estudo sugerem que a droga imunossupressora FK506 possui efeito positivo na melhora funcional nervosa e o uso de minibombas osmóticas é eficaz na dispensação contínua da droga. O dado mais importante dessa pesquisa é que o grau de recuperação funcional, medido através do índice de função ciática após lesão com perda de substância e reparo através de tubulização, é melhor quando o FK506 é administrado localmente se comparado à administração sistêmica em modelos animais. Não foram encontrados outros trabalhos que tenham usado aplicação local da droga com taxa de liberação constante para efeitos de comparação.
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Efeitos do treinamento físico sobre a regeneração do nervo isquiático no diabetes experimentalMalysz, Tais January 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi descrever os efeitos do treinamento físico sobre a regeneração nervosa periférica no diabetes experimental. Ratos Wistar machos foram aleatoriamente distribuídos nos grupos não-diabético (ND; n=6), não-diabético treinado (NDT; n=6), não-diabético com lesão isquiática por esmagamento (NDE; n=6), não-diabético com lesão isquiática por esmagamento e treinado (NDET; n=6), diabético (D; n=6), diabético treinado (DT; n=8), diabético com lesão isquiática por esmagamento (DE; n=9) ou diabético com lesão isquiática por esmagamento e treinado (DET; n=7). O diabetes foi induzido pela injeção intravenosa de estreptozotocina (50 mg/kg) e o treinamento na esteira ergométrica (2X ao dia, 5 dias/semana/10 semanas) foi iniciado 4 semanas após o esmagamento cirúrgico do nervo isquiático direito. Semanalmente após o procedimento cirúrgico a recuperação funcional da marcha foi monitorada através do índice de funcionalidade no nervo isquiático (IFI). Testes de esforço máximo foram realizados para cada rato antes (TEM 1), durante (TEM 2) e após o término do protocolo de treinamento físico (TEM 3). A glicemia capilar e o peso corporal foram monitorados desde o início até o final do protocolo experimental. Os animais foram mortos e porções do nervo isquiático (segmento proximal e segmento distal à lesão) e do músculo sóleo foram retiradas, seccionadas transversalmente e usadas para análises histomorfométricas. Adicionalmente também foram realizadas análises ultraestruturais de secções transversais e longitudinais do músculo sóleo. Os TEM 1 dos grupos DE e DET foram menores que os valores do grupo ND (p=0,001) e os grupos NDET e DET mostraram progressivo aumento nos valores de TEM ao longo do período de treinamento (p<0,05). Não houve alterações nos valores de TEM nos grupos sedentários. Os grupos NDE, NDET, DE e DET atingiram valores normais de IFI na 4ª, 4a, 9ª e 7a semana após a lesão nervosa, respectivamente. Após 13 semanas da lesão isquiática por esmagamento, o segmento distal do nervo de todos os grupos lesionados e o segmento proximal do grupo DE apresentaram parâmetros histomorfométricos anormais, como diminuição do diâmetro de fibras nervosas mielínicas (~7,4±0,3μm vs ~4,8±0,2μm), do diâmetro axonal (~5±0,2μm vs ~3,5±0,1μm) e da espessura da bainha de mielina (~1,2±0,07μm vs ~0,65±0,07μm) e um aumento do percentual de área ocupada conjuntamente por endoneuro, tecido de degeneração e fibras amielínicas (~28±3% vs ~60±3%). Em adição, no grupo NDE, o segmento proximal do nervo mostrou uma diminuição do diâmetro das fibras mielinizadas (7,4±0.3μm vs 5,8±0.3μm) e da espessura da bainha de mielina (1,29±0,08μm vs 0,92±0,08μm). As alterações histomorfométricas do segmento proximal dos grupos DE e NDE foram prevenidas/revertidas a valores similares aos atingidos pelo grupo ND pela prática do treinamento físico. Foram observadas maiores densidades e menores áreas de fibras musculares nos grupos DE (468 fibras/mm2; 1647,1 μm2) e DET (385 fibras/mm2; 1839,4 μm2) quando comparados com os outros grupos (p<0,05). No grupo DET a densidade de fibras musculares e o percentual de pequenas fibras musculares foram menores que no grupo DE. O grupo DE mostrou desalinhamento dos sarcômeros das linhas-Z, alterações estruturais nos vasos sanguíneos, sarcolema e na forma do núcleo e de mitocôndrias. No grupo DET as fibras musculares e os vasos sanguíneos apresentaram aspecto muito similar ao normal. Adicionalmente este grupo apresentou polirribossomos, retículo sarcoplasmático rugoso, complexo de Golgi desenvolvido e novas miofibrilas localizadas entre condensações de mitocôndrias localizadas próximas ao sarcolema e ao núcleo. Nossos achados indicam que em ratos com lesão por esmagamento do nervo isquiático, o diabetes causa atraso na regeneração nervosa assim como atrofia e alterações ultraestruturais no músculo sóleo. O treinamento físico pode acelerar a recuperação funcional da marcha em ratos diabéticos lesionados, prevenir/reverter alterações histomorfométricas do segmento proximal do nervo isquiático de ratos não-diabéticos e diabéticos lesionados e reverter parcialmente as alterações morfológicas do músculo sóleo de ratos diabéticos lesionados. / The aim of this study was to describe the effects of physical training in the peripheral nerve regeneration in experimental diabetic. Male Wistar rats were assigned to either a non-diabetic (N; n=6), trained non-diabetic (TN; n=6), non-diabetic with sciatic nerve crush (NC; n=6), trained non-diabetic with sciatic nerve crush (TNC; n=6), diabetic (D; n=6), trained diabetic (TD; n=8), diabetic with sciatic nerve crush (DC; n=9) or trained diabetics with sciatic nerve crush group (TDC; n=7). Diabetes was induced by intravenous injection of streptozotocin (50 mg/kg) and treadmill training (twice a day, 5 days/week/10 weeks) was begun 4 weeks after right sciatic nerve crush, realized surgically. Over the period after surgical procedures, functional recovery was monitored weekly using the sciatic functional index (SFI). Maximal exercise tests were performed for each rat before (MET 1), at the middle (MET 2) and at the end of the training protocol (MET 3). Glycemia and body weight were monitored since began until the end of experimental protocol. Animals were killed and the right proximal and distal sciatic nerve portions (PS and DS, respectively) and soleus muscle portions were cross-sectioned and used in histomorphometrical analysis. In addition, soleus muscle transverse and longitudinal sections were used to ultrastructural analyses. The MET1 of the DC and TDC groups was lower than the values of the N group (p=0.001) and the TNC and TDC groups showed a progressive increase in MET values along the training period (p<0.05).There were no significant alterations in MET values in the sedentary groups over time. The NC, TNC, DC and TDC groups attained normal SFI from the 4th, 4th, 9th to the 7th week after injury, respectively. At post-injury week 13, the distal nerve portion of all injured groups and the proximal nerve portion of the diabetic with sciatic nerve crush group presented altered morphometric parameters, such as decreased myelinated fiber diameter (~7.4±0.3μm vs ~4.8±0.2μm), axonal diameter (~5±0.2μm vs ~3.5±0.1μm) and myelin sheath thickness (~1.2±0.07μm vs ~0.65±0.07μm) and an increase in the percentage of area occupied by endoneurium (~28±3% vs ~60±3%). In addition, in the non-diabetic with sciatic nerve crush group the proximal nerve portion showed a decreased myelinated fiber diameter (7.4±0.3μm vs 5.8±0.3μm) and myelin sheath thickness (1.29±0.08μm vs 0.92±0.08μm). Morphometric alterations in the proximal nerve portion of the diabetic with sciatic nerve crush and non-diabetic with sciatic nerve crush groups were either prevented/reverted to values similar to the non-diabetic group by treadmill training. The soleus muscle showed higher fiber density and a smaller average muscle fiber area in both the DC (468 fiber/mm2; 1647.1 μm2) and TDC (385 fiber/mm2; 1839.4 μm2) groups when compared with the others groups (p<0.05). Furthermore, in the TDC group the muscle fiber density and percentage of small muscle fiber area were lower than in the DC. The DC group showed misalignment of the sarcomeres and Z-lines, and structural alterations in the blood vessels, sarcolemma and in the shape of the nucleus and mitochondria. In the TDC group the myofibers and blood vessels were seen to have a similar, normal aspect. Additionaly, polyribosomes, rough sarcoplasmic reticulum, developed Golgi apparatus and new myofibrils were observed located among condensed mitochondria near of the sarcolemma. We conclude that in rats with sciatic nerve crush nerve, the diabetic condition promoted delay in sciatic nerve regeneration and soleus muscle atrophy and ultrastructural alterations. The physical training could accelerate motor functional recovery of injured diabetic rats, prevent/revert morphometric alterations in proximal nerve portions in non-diabetic and diabetic injured rats and partially revert the morphologic alterations of the soleus muscle in diabetic injured rats.
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Análise morfológica qualitativa e quantitativa do nervo laríngeo recorrente e do músculo tireoaritenóideo humanoCampos, Deivis de January 2012 (has links)
Uma das questões mais intrigantes acerca da mobilidade vocal é o paradigma morfológico/funcional que existe sobre a organização do músculo tireoaritenóideo (TA) em relação à prega vocal. Funcionalmente, o músculo TA é responsável por ajustes seletivos em diferentes partes da prega vocal; contudo, esse padrão funcional somente seria possível se suas fibras não se situassem paralelamente em toda a extensão da prega vocal. Dessa forma, as fibras do músculo TA não teriam uma única orientação. Esse padrão morfológico se assemelharia a organização histológica da musculatura da língua. Portanto, a primeira hipótese desta tese é de que assim como a língua apresenta inúmeras possibilidades de movimento em função de sua organização muscular, o músculo TA também poderia apresentar uma organização muscular similar à musculatura da língua, assim como sua inervação; e dessa forma, propiciaria inúmeras possibilidades de movimento à prega vocal. Portanto, o objetivo do primeiro trabalho desta tese foi investigar em humanos as similaridades na organização histológica entre as fibras do músculo TA e da musculatura da língua, assim como diferentes parâmetros histomorfométricos em seus respectivos nervos, laríngeo recorrente (NLR) e hipoglosso (XII); com relevância clínica para uma técnica de reinervação da prega vocal, baseada na anastomose XII-NLR. Com o auxilio de técnicas estereológicas específicas, nós verificamos em doze cadáveres adultos que a organização histológica do músculo TA é similar à organização histológica da musculatura da língua. No entanto, não existem semelhanças nos parâmetros histomorfométricos quantificados entre o NLR e o XII. Dessa forma, no primeiro trabalho desta tese, conclui-se que a organização histológica das fibras do músculo TA, assemelha-se a musculatura da língua em termos de orientação. Presumivelmente, essa característica morfológica propicia uma maior diversidade/possibilidade de movimentos (ajustes seletivos em diferentes partes) à prega vocal. Baseado na diversidade do padrão vocal de um recém nascido, a segunda hipótese desta tese é de que já no período fetal todas as estruturas associadas à prega vocal (prega vocal falsa, ventrículo da laringe, epitélio, glândulas mucosas, vasos sanguíneos e ligamento vocal) já estão completamente estabelecidas, e assim como no adulto, as fibras do músculo TA não estão situadas paralelamente e lateralmente em toda a extensão da prega vocal. Desse modo, seguindo os mesmos protocolos morfométricos, nós também demonstramos que em um feto humano de 25 semanas de idade, além das estruturas associadas à prega vocal já estarem completamente estabelecidas, as fibras do músculo TA fetal, assim como no adulto, apresentam diferentes orientações: transversal, indefinida e longitudinal, ao longo de toda a extensão da prega vocal. Adicionalmente, o aspecto clínico/fisiológico nas diferenças de timbres sonoros entre homens e mulheres e suas especificidades, é um tema que ainda permanece pouco esclarecido. Embora alguns autores tenham reportado a existência do dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal no sistema nervoso central; na atual literatura não existe nenhum estudo que evidencie a presença ou ausência do dimorfismo sexual no sistema nervoso periférico, especialmente no NLR e no músculo TA. Da mesma forma, existem vários estudos em animais descrevendo o dimorfismo sexual em regiões do sistema nervoso envolvidas com o controle da vocalização; no entanto, pouco se conhece sobre esse tema em humanos. Desse modo, a terceira hipótese desta tese é de que os tecidos (NLR e TA) que controlam as pregas vocais também poderiam apresentar dimorfismo sexual. Portanto, o objetivo do terceiro trabalho foi investigar, em humanos, através de análises morfométricas a presença do dimorfismo sexual no NLR e músculo TA. Análises com 14 cadáveres adultos revelaram que existe dimorfismo sexual em relação aos aspectos histomorfométricos do NLR; contudo, não foi verificado dimorfismo sexual em relação à organização histológica das fibras do músculo TA. Frente a esses resultados, conclui-se que os humanos, assim como outras espécies, também apresentam dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal, tanto no sistema nervoso central, já relatada por outros autores, quanto no sistema nervoso periférico (NLR), mostrada em nosso estudo. Finalmente, nós podemos supor que as diferenças entre os timbres sonoros de homens e mulheres e suas especificidades, talvez não possam ser explicadas somente por diferenças na massa das pregas vocais ou no tamanho do trato vocal; mas também por diferenças que abrangem a organização de todo o sistema nervoso. / One of the most intriguing questions concerning vocal mobility is the morphological/functional paradigm regarding the organization of the thyroarytenoid muscle (TA) in relation to the vocal fold. Functionally, the TA is responsible for selective adjustments in different parts of the vocal fold. Yet, such a functional pattern would be only possible if its fibers were situated throughout the entire length of the vocal fold. Thus, TA muscle fibers would need to have more than one orientation. This morphological pattern would resemble the histological organization of the tongue musculature. Thus, the first hypothesis of this thesis is that as the tongue presents numerous opportunities for movement due to its muscular organization, muscle organization as well as innervation in the TA could be similar to that of the tongue, which would thus provide numerous opportunities for vocal fold motion. Therefore, the aim of the first study of this thesis was to investigate in humans the similarities between the histological organization of the TA muscle fibers and the tongue muscle, as well as different histomorphometric parameters in their respective nerves, the recurrent laryngeal nerve (RLN) and the hypoglossal nerve (XII); clinically relevant for a vocal fold reinnervation technique based on XII-RLN anastomosis. With the help of specific stereological techniques, we found the histological organization of the TA muscle to be similar to the histological organization of the tongue musculature in twelve cadavers. However, there are no similarities between the histomorphometric parameters quantified in the RLN and XII. Thus, in the first study of this thesis, it was concluded that the histological organization of the TA muscle fibers is similar to that of the tongue muscles in terms of orientation. Presumably, this morphological characteristic provides the vocal fold with a greater diversity/possibility of movement (selective adjustments in different parts). Based on the diversity of vocal patterns of a newborn, the second hypothesis of this thesis is that during the fetal period all the structures associated with the vocal folds (false vocal fold, ventricle of the larynx epithelium, mucous glands, blood vessels and vocal ligament) are already fully established and, as in adults, the TA muscle fibers are not situated in parallel and laterally throughout the length of the vocal fold. Hence, using the same stereological protocols, we also show that in a human fetus aged 25 weeks, besides the structures already associated with vocal fold being fully established, the TA fetal muscle fibers, as in adults, have different orientations: transverse, undefined and longitudinal, throughout the length of the vocal fold. Additionally, the role of clinical/physiological aspects in relation to differences in the tonal qualities of men and women voices and their specificities remains to be clarified. Although some authors have reported the existence of sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control at the level of the central nervous system, in the current literature there is no study that shows the presence or absence of sexual dimorphism at the level of the peripheral nervous system, especially the RLN and the TA muscle. Likewise, while there are numerous animal studies describing sexual dimorphism in the nervous system of regions involved with vocalization control, little is known about this aspect in humans. Thus, the third hypothesis of this thesis is that the tissues (RLN and TA) that control the vocal folds could also present sexual dimorphism. Therefore, the aim of the third study was to use morphometric analysis to investigate the presence of sexual dimorphism in the NLR and TA muscle in humans. Analyses of fourteen cadavers show that there is sexual dimorphism in relation to histomorphometric aspects of the RLN, although no such sexual dimorphism was observed in relation to the histological organization of the TA muscle fibers. Given these results, we conclude that humans, like other species, also exhibit sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control, both at the central level, as reported by other authors, and at the peripheral level (RLN), as shown in our study. Finally, we can assume that the differences between tonal qualities men and women voices and their specificities, may be not only explained by differences in the vocal fold mass or vocal tract size, but also by differences that include the organization of full the nervous system.
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Ultrassonografias Modo-A, Modo-B e elastografia 'acoustic radiation force impulse' do bulbo ocular de cães braquicefálicos /Abreu, Thais Guimarães Morato. January 2017 (has links)
Orientador: José Luiz Laus / Coorientador: Marcus Antônio Rossi Feliciano / Banca: Ivan Ricardo Martinez Padua / Banca: Aline Adriana Bolzan / Resumo: Estudaram-se olhos de cães braquicefálicos por elastografia "acoustic radiation force impulse" (ARFI) estabelecendo-se padrões de referência qualiquantitativos relacionados com a rigidez de estruturas oculares. Compararam-se imagens obtidas à ultrassonografia ocular convencional com às geradas pelo método elastográfico ARFI. Quarenta e dois cães braquicefálicos (16 Shih Tzus, 11 Buldogues Ingleses, 11 Buldogues Franceses e 4 Pugs), adultos, com um a seis anos de idade, sendo 10 machos e 32 fêmeas, foram incluídos no estudo, totalizando 84 olhos. Os animais foram submetidos a exames físico, laboratorial e oftálmico. Constatadas as boas condições de saúde, foram submetidos à ultrassonografia e à elastografia qualitativa e quantitativa, com ênfase para o nervo óptico, o corpo ciliar e a lente. Ao exame ultrassonográfico, o diâmetro axial horizontal dos olhos foi de 19,52±1,22 mm; o comprimento da câmara anterior foi de 3,06±0,73 mm; da câmara vítrea foi de 9,5±0,46 mm e a espessura da lente foi de 6,93±0,71 mm. Ao modo-B, o nervo óptico mostrou-se hipoecogênico e os humores aquoso e vítreo apresentaram-se anecogênicos. As cápsulas da lente exibiram padrão hiperecogênico, enquanto, seu interior revelou-se anecoico. O complexo retina-coróide-esclera apresentou-se como estrutura hiperecogênica única. À elastografia qualitativa, observaram-se características de homogeneidade em nervo óptico e corpo ciliar e imagens em mosaico referentes ao interior da lente, bem como dos humores aqu... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Eyes from brachycephalic dogs were studied by acoustic radiation force impulse elastography (ARFI) to establish quantitative and qualitative reference values of some ocular structures. Images obtained by conventional ocular ultrasonography were compared with images obtained by ARFI elastography. Eighty-four eyes from 42 adult (ranging between one to six years) brachycephalic dogs, (16 Shih Tzus, 11 French Bulldogs, 11 English Bulldogs, and 4 Pugs), 10 male and 32 female, were included in this study. The animals were submitted to physical, laboratory, ophthalmic examinations, ocular ultrasonography and elastography, emphasizing the optic nerve, ciliary body, and lens. A-mode US mean values were 19.52 ± 1.99 mm for axial length, 3.06 ± 0.73 mm for anterior chamber length, 9.50 ± 0.46 mm for vitreous chamber length, and 6.93 ± 0.71 mm for lens thickness. On B-mode, the optic nerve presented hypoechoic, whereas aqueous and vitreous humors presented anechoic. Anterior and posterior lens capsules presented hyperechoic and the lens revealed anechoic. The retina-choroide-sclera complex presented hyperechoic. On qualitative elastography, the optic nerve and ciliary body were homogeneous. Anterior and posterior lens capsules were homogeneous and more rigid than other structures. The lens presented heterogeneous, the aqueous and vitreous humors showed mosaic-like images. Quantitative elastography mean of optic nerve was 1.01 ± 0.27 m/s, temporal ciliary body was 0.91 ± 0.24 m/s, nasal ciliary body was 0.91 ± 0.3 m/s and lens values were out of range: X.XX m/s. The exam is feasible, fast, non-invasive and provides complementary information to ultrasound. / Mestre
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Efeitos do exercício físico específico na recuperação funcional da locomoção e regeneração nervosa periférica após lesão traumática experimental do nervo ciático em ratos adultosIlha, Jocemar January 2007 (has links)
Os exercícios físicos têm sido empregados em estudos clínicos experimentais com o propósito de estimular a regeneração nervosa periférica, entretanto estas pesquisas não examinam os efeitos de tipos específicos de exercícios sobre a regeneração das fibras nervosas periféricas. Neste estudo, testamos os possíveis efeitos de um programa de treinamento aeróbico, de resistência muscular e a combinação de ambos os programas (durante 5 semanas) na regeneração do nervo ciático em ratos após lesão nervosa por compressão, utilizando análises funcional e morfométrica. Os resultados obtidos neste estudo indicam que o treinamento aeróbico melhora a recuperação funcional, desde a primeira semana de treino, e a diferenciação morfológica do nervo ciático em regeneração após 5 semanas de treinamento quando comparado com os animais lesionados sedentários. Por outro lado, o treinamento de resistência muscular e a combinação dos treinos aeróbico e de resistência, ou seja, treinamento concorrente, retardam a recuperação funcional, embora não a impeçam. Além disso, 5 semanas de treinamento de resistência muscular e concorrente não melhoram a diferenciação morfológica do nervo ciático em regeneração quando comparado com os animais do treinamento aeróbico. Neste estudo, a diferenciação dos nervos em regeneração dos ratos que realizaram treinamento de resistência muscular e concorrente foi similar à dos animais lesionados sedentários. Estes dados provêm evidências de que o treinamento aeróbico tem um grande potencial para promover a recuperação funcional e melhorar a diferenciação do nervo ciático em regeneração após lesões traumáticas experimentais, e que os treinamentos de resistência muscular e concorrente parecem retardar a recuperação funcional e não interferir na diferenciação das fibras nervosas em regeneração do nervo ciático lesionado.
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Influência de correntes de média e baixa frequência e da dobra cutânea sobre o desconforto sensorial e o pico de torque extensor do joelho / Influence of medium and low frequency currents and of skinfold on sensory discomfort and knee joint torqueMedeiros, Flávia Vanessa de Araújo 05 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-01-26T19:15:07Z
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2014_FlaviaVanessadeAraujoMedeiros_Parcial.pdf: 1618537 bytes, checksum: a3daf8316b2aa321fca6131f83675bf5 (MD5) / Contextualização: Tem sido afirmado que a corrente de média frequência é mais eficaz do que a corrente de baixa frequência para a induzir elevado torque articular com baixo desconforto sensorial; e que a espessura da dobra cutânea (EDC) pode influenciar na eficiência da eletroestimulação neuromuscular (EENM). Entretanto, existem poucos estudos comparativos sobre o tema. Objetivo: Investigar os efeitos de duas correntes de média frequência (AUS1 e AUS2), duas de baixa freqüência (FES1 e FES2) e da EDC sobre o desconforto e o torque isométrico extensor do joelho. Métodos: O estudo foi dividido em duas partes: 1) Comparação do torque evocado por cada uma das correntes e do grau de desconforto percebido durante e imediatamente após a EENM. 2) investigação dos efeitos da EDC sobre as variáveis analisadas em dois subgrupos G1(EDC menor) e G2 (EDC maior). Resultados: Parte 1: FES1 evocou torque 21% superior a FES2 e 23% superior a AUS2. AUS1 induziu torque 21% superior a FES2 e 22% superior a AUS2 (p<0,01 em todas as comparações). Não houve diferença significativa entre FES1 e AUS1, bem como entre AUS2 e FES2 (p>0,05 nas duas comparações). Correntes com maior largura de pulso foram mais desconfortáveis que correntes com menor largura de pulso. Parte 2: G1 evocou torque 28% superior ao G2 (p<0,01), o desconforto eliciado pela EENM não diferiu significativamente entre os subgrupos (p=0,425). Conclusão: Parte 1: correntes com maior largura de pulso eliciam maior torque articular com maior desconforto. Parte 2: a EDC influencia na magnitude do torque evocado e na intensidade de corrente requerida, mas não na percepção de desconforto. / Background: It has been supposed that the medium frequency current is more effective than low frequency current to induce torque with less sensory discomfort and that skinfold thickness (SFT) can to influence on efficacy of neuromuscular electrical stimulation (NMES). However, there have been few comparative studies on the subject. Objective: To investigate the effects of two medium frequency currents (AUS1 and AUS2), two low frequency currents (FES1 and FES2) and SFT on discomfort and on the isometric knee extensor torque. Methods: The study was divided into two parts: 1) Comparison of the torque evoked by each of the currents and the degree of discomfort perceived during and immediately after the NMES. 2) investigation of the effects of skinfold thickness on the variables analysed into two subgroups G1 (lower skinfold thickness) and G2 (larger skinfold thickness). Results: Part 1: FES1 evoked torque 21% higher than FES2 (p<0,01) and 23% higher than AUS2 (p<0,01). AUS1 induced torque 21% higher than FES2 (p<0,01). Currents with smaller pulse width (FES2 and AUS2) are more comfortable than currents with higher pulse width (FES1 and AUS1). Part 2: There are significant differences between the subgroups in relation to the NMES-evoked torque; the intensity of the current correlates positively with the skinfold thickness, negatively with the evoked torque and does not correlate with the induced discomfort. Conclusion: Part 1: currents with greater pulse width induce greater joint torque with greater discomfort. Part 2: G1 evoked torque 28% higher than G2 (p<0,01), the discomfort elicited by NMES did not differ significantly between subgroups.
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Efeitos da estimulação elétrica ganglionar na capacidade do exercício em indivíduos jovens saudáveisTomasi, Fernanda Priore 12 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-10-15T14:21:39Z
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2012_FernandaPrioreTomasi.pdf: 1610782 bytes, checksum: 7627280764d0bdda1763a669da740c3a (MD5) / A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) pode aumentar o fluxo sanguíneo local, resultando em possível melhora no aporte de oxigênio aos músculos, em atividade durante o exercício. Estudo recente demonstrou que a TENS ganglionar atenua as respostas vasoconstritoras durante o exercício e a ativação metaborreflexa, associado à melhora do balanço simpatovagal em indivíduos jovens e idosos saudáveis. No entanto, ainda não se sabe dos efeitos da TENS no desempenho do exercício e na dinâmica da cinética de consumo de oxigênio (VO2). Foi testada a hipótese de que a aplicação da TENS em região ganglionar pode resultar em uma aceleração da cinética do VO2 e do pulso de oxigênio, durante exercício de carga constante e alta intensidade, além de melhorar os ajustes de frequência cardíaca (FC) e a tolerância ao exercício. Nove indivíduos (21,3 ± 2,4 anos) receberam aplicação de TENS e placebo (45 min, 80 Hz, 150 μs) em região ganglionar, em ordem aleatória. Foram registrados o consumo de oxigênio, a frequência cardíaca, o pulso de oxigênio e o tempo máximo de tolerância ao exercício (Tlim), durante teste máximo com carga constante. Para comparação das respostas, teste t pareado ou de Mann-Whitney foi utilizado, conforme distribuição. Foram consideradas diferenças estatisticamente significantes, quando p < 0,05. Quando aplicada a TENS, foi encontrado maior VO2 no pico do exercício (p < 0,05) e aceleração da cinética do VO2 e da cinética do pulso de oxigênio (p < 0,05), visto haver uma redução em suas constantes de tempo. Adicionalmente, a cinética da FC foi significativamente mais lenta e seus valores basais foram menores, quando a TENS foi aplicada. Tlim se apresentou estatisticamente maior no exercício associado a TENS (321 ± 41 vs. 390 ± 41 s; p < 0,05). Pode-se concluir que a aplicação da TENS em região ganglionar é capaz de aumentar a tolerância ao exercício e acelerar a cinética do VO2 e pulso de oxigênio, bem como diminuir a velocidade da cinética da FC de indivíduos jovens saudáveis, durante exercício de alta intensidade. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) increases regional blood flow, which may result in improved oxygen supply in working muscles during exercise. Recent research has demonstrated that TENS applied to ganglion region attenuates vasoconstrictor responses during exercise and metaboreflex activation, associated with improved sympatho-vagal balance in healthy young and older individuals. However, the effects of TENS on exercise performance and on the dynamic oxygen uptake kinetics in healthy individuals remains unknown. We assessed the hypothesis that application of TENS at ganglion region may result in faster regulation of oxygen uptake and oxygen pulse kinetics, improve exercise tolerance and heart rate adjustments during heavy-intensity exercise. Nine healthy subjects (21.3 ± 2.4 years) were randomized to TENS (45 min, 80 Hz, 150 μs) and placebo applied on the ganglion region. Oxygen uptake, heart rate (HR), oxygen pulse and tolerance limit time were measured during heavy-intensity constant-work rate exercise performed to the tolerance limit. In order to contrast TENS and placebo responses, non-paired t or Mann-Whitney tests was used as appropriate. Statistical significance was set at p < 0.05 for all tests. Compared with placebo, subjects exhibited augmented oxygen uptake at peak exercise (p < 0.05), a faster oxygen uptake kinetics identified by a significantly reduced time constant (placebo 38.77 ± 14.09 vs. TENS 24.66 ± 3.39 s; p < 0.05), faster oxygen pulse kinetics (placebo 39.58 ± 14.45 vs. TENS 27.69 ± 1.22 s; p < 0.05) and slower HR kinetics (placebo 42.54 ± 17.41 vs. TENS 51.01 ± 17.14 s; p < 0.05). Additionally, baseline HR was statistically lower when TENS was applied, as well as its amplitude at the end of exercise test (p < 0.05). Time to exercise tolerance was significantly longer during application of TENS (321 ± 41 vs. 390 ± 41 s; p < 0.05). In conclusion, our data show that application of TENS to ganglion region is potentially able to increase exercise tolerance and accelerate oxygen uptake and oxygen pulse kinetics during heavy-intensity exercise. Data also confirm that HR can be diminished from onset to tolerance limit during heavy-intensity exercise by TENS application.
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