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Uma Nova visão da participação dos receptores B1 e B2 para cininas na dor neuropática orofacialLuiz, Ana Paula January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294650.pdf: 4219542 bytes, checksum: f2bfd3e0593f35d82be595d1d83f81be (MD5) / Embora pouco prevalente entre a população, a neuralgia do trigêmeo é uma das condições mais dolorosas. Ela é caracterizada por ataques paroxísticos e recorrentes de dor lancinante e súbita, do tipo choque, limitada a um ou mais ramos do nervo trigêmeo. Atualmente, a droga de primeira escolha para o tratamento da neuralgia trigeminal é a carbamazepina, seguida pela oxcarbazepina e gabapentina. Neste trabalho, padronizamos com sucesso o modelo de neuralgia do trigêmeo induzida pela constrição do nervo infraorbital (CNIO) em camundongos Swiss e C57Bl/6. A participação dos receptores B1 e B2 para cininas foi avaliada frente à hiperalgesia orofacial térmica e mecânica desenvolvida em ambas as linhagens. O tratamento pela via intraperitoneal (i.p.) dos animais no 5o dia com os antagonistas para os receptores B1 (DALBK, 0,1-3 µmol/kg) ou B2 HOE-140 (0,01-1 µmol/kg), foi eficaz em reduzir significativamente a hiperalgesia térmica e mecânica. Quando testados na fase tardia da hiperalgesia térmica ao frio (25o dia), DALBK (1 µmol/kg, i.p.) ou HOE-140 (0,1-1 µmol/kg, i.p.) mostraram-se novamente efetivos em reduzir de maneira significativa a resposta hiperalgésica. Os mesmos tratamentos não foram eficazes na fase tardia da hiperalgesia térmica ao calor (17º dia). Já na fase tardia da hiperalgesia mecânica (36o dia), somente a DALBK (0,1-1 µmol/kg, i.p.) mostrou-se efetiva em reduzir significativamente a resposta. Animais C57Bl/6 que possuem deleção gênica para um dos ou ambos os receptores B1 e B2 para cininas não desenvolveram hiperalgesia térmica ou mecânica em resposta à CNIO. Neste trabalho demonstramos também que a hiperalgesia orofacial ao calor induzida pela dinorfina A administrada pela via subaracnóide (1-17, 15 nmol/sítio) foi reduzida pelo pós tratamento com DALBK (1 e 3 µmol/kg, i.p.), mas não com HOE-140. Corroborando esses resultados, o tratamento dos animais com o antissoro anti-dinorfina A reduziu significativamente a hiperalgesia térmica ao calor induzida pela CNIO por até 2 horas após a sua
administração. Em conjunto, estes resultados demonstram a participação dos receptores B1 e B2 para cininas nas alterações da reatividade nociceptiva ocorridas após a CNIO, e sugerem que a dinorfina A possa atuar preferencialmente via receptor B1 para cininas, contribuindo dessa forma para a manutenção da neuralgia do trigêmeo. / Despite its low prevalence among the population, trigeminal neuralgia constitutes one of the most painful conditions known. It is characterized by recurrent paroxysmal attacks of sudden, excruciating shock-like pain, usually limited to one or more branches of the trigeminal nerve. Currently, the drug of first choice for treatment of trigeminal neuralgia is carbamazepine, followed by oxcarbazepine and gabapentin. The current study standardizes the model of trigeminal neuralgia induced by constriction of the infraorbital nerve (CION) in Swiss and C57Bl/6 mice. The possible participation of mechanisms operated by kinin B1 and B2 receptors in the maintenance of thermal and mechanical hyperalgesia induced by CNIO in both species was also assessed. Treatment of the animals on the fifth day after CION surgery with (Des- Arg9,Leu8)-Bradykinin (DALBK, B1 receptor antagonist, 0.1-3 µmol/kg, i.p.) or HOE-140 (B2 receptor antagonist, 0.01-1 .mol/kg, i.p)
effectively reduced thermal (heat and cold) and mechanical hyperalgesia. When the antagonists were tested against late phase hyperalgesia to orofacial stimulation with cold (25th day), DALBK (1 µmol/kg, i.p.) and HOE-140 (0.1-1 µmol/kg, i.p.) were also effective in reducing these hyperalgesic responses, but late-phase mechanical hyperalgesia (36th day) was transiently reduced by DALBK (0.1-1 µmol/kg, i.p.), but unaffected by HOE-140. The same treatment was not effective in the end phase heat (17º day). Knockout mice for kinin B1, B2 or both receptors did not develop heat or mechanical hyperalgesia in response to CION. The study also demonstrated that subaracnoid dynorphin A (1-17) administration (15 nmol) induces orofacial heat hyperalgesia which is sensitive to attenuation by post-treatment with DALBK (1 and 3 µmol/kg, i.p.). Corroborating these results, treatment of the animals with antiserum anti-dynorphin A reduced CION-induced heat hyperalgesia for up to two hours. Taken together, these results demonstrate the participation of B1 and B2 receptors for kinin in
orofacial sensory nociceptive changes induced by CION and that the dynorphin A, overexpressed in neuronal injury, can stimulate kinin receptors for the maintenance of trigeminal neuralgia.
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Participação das endotelinas e seus receptores na neuralgia do trigêmeo: mecanismos operados em células do gânglio trigeminalGomes, Lenyta Oliveira January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-27T03:08:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
335757.pdf: 25943865 bytes, checksum: bbf71affc4e951f1446d038d41355bd6 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Este estudo avaliou a habilidade da endotelina-1 (ET-1) em promover hiperalgesia orofacial ao calor em camundongos e a participação dos receptores ETA e ETB nesta resposta, através da técnica de injeção intraganglionar (i.g.), via forame infraorbital, no gânglio do trigêmeo (GT). Também foi avaliada a participação dos receptores de endotelinas localizados em células do GT na hiperalgesia orofacial ao calor em camundongos submetidos à constrição do nervo infraorbital (CNIO). A injeção i.g. de ET-1 (1 e 3 pmol) induziu hiperalgesia ao calor por até 4 horas após a administração. Esta resposta foi reduzida pela co-injeção i.g. do peptídeo junto com um antagonista peptídico seletivo de receptores ETA (BQ-123; 0,5 nmol) ou ETB (BQ-788; 0,5 nmol) por até 2 e 3 horas após a injeção, respectivamente. As respostas hiperalgésicas promovidas pela administração i.g. de ET-1 (3 pmol) também foram reduzidas pela co-injeção i.g. do peptídeo com um antagonista seletivo de receptores NMDA para glutamato (D-AP5; 24 nmol) ou de receptores para interleucina-1?, IL-1ra (300 ng). A CNIO induziu hiperalgesia orofacial ao estímulo de calor entre 2 e 10 dias após a cirurgia. As respostas hiperalgésicas promovidas por CNIO no 5o dia após a cirurgia foram reduzidas pela injeção i.g. de BQ-123 ou BQ-788 (0,5 nmol, cada) no GT. O pré-tratamento sistêmico por via oral (v.o.) com o antagonista não peptídico dual de receptores ETA e ETB para endotelinas, bosentan (100 mg/kg) impediu o desenvolvimento da hiperalgesia ao calor no 5o dia após a cirurgia. Da mesma forma, os tratamentos repetidos com bosentan (100 mg/kg; v.o.) nos dia 5, 6 e 7 após CNIO reduziram a hiperalgesia ao calor entre o 6o e 9o dia após a cirurgia. A CNIO também induziu o aumento na expressão de GFP por células satélites gliais do GT no 5o e 10o dia após a cirurgia, porém, esta alteração não foi modificada pela administração i.g. de BQ-788 (0,5 nmol) no 5o dia após a cirurgia ou pelos tratamentos repetidos com bosentan (100 mg/kg; v.o.). Estes resultados demonstram que os receptores ETA e, principalmente, os ETB presentes em células do GT estão envolvidos nos mecanismos nociceptivos operados por ET-1 no sistema trigeminal e reforçam o fato de que as endotelinas são alvos potencialmente relevantes para o controle da dor neuropática orofacial causada pela neuralgia do trigêmeo.<br> / Abstract : The present study aimed to investigate the ability of endothelin-1 (ET-1) to evoke orofacial heat hyperalgesia when injected into the mouse trigeminal ganglion (TRG) and the roles of ETA and ETB receptors in this response Furthermore, we sought to characterize the role of the endothelin receptorsexpressed in TRG cells in modulating the thermal hyperalgesia induced by the constriction of the infraorbital nerve (CION) in mice. The intraganglionar (i.g.) injection of ET-1 (1 or3 pmol) into TRG induced heat hyperalgesic responses up to 4 hours after the administration and these responses were reduced by the i.g. co-injection of the peptide together with the peptidic selective antagonist of endothelin ETA (BQ-123; 0.5 nmol) or ETB receptors (BQ-788; 0.5 nmol) up to 2 and 3 hours after the injection, respectively. The hyperalgesic responses induced by the ET-1 (3 pmol) injection were also modulated by the i.g. co-injection with the selective NMDA glutamate receptor antagonist (D-AP5; 24 nmol) or the selective interleukin-1 receptor antagonist, IL-1ra (300 ng). The CION induced orofacial heat hyperalgesic responses from day 2 up to day 10 after surgery. The heat hyperalgesia induced by CION on day 5 after the surgery was reduced by the i.g. injection of BQ-123 or BQ-788 (0.5 nmol each) into the TRG. Oral treatment with the dual non-peptidic endothelin receptor antagonist, bosentan (100 mg/kg) on day 5 after CION surgery inhibited the heat hyperalgesia. Similary, the repeated oral treatment with bosentan (100 mg/kg) on days 5, 6, and 7 after surgery, reduced the heat hyperalgesic respose induced by CION from day 6 up to day 9. CION also increased the GFAP expression on satellite glial cells (SGC) of the TRG on days 5 and 10 after the surgery, indicating the enhanced SGC activation, which was not modified by the i.g. injection of BQ-788 (0.5 nmol) on day 5 after CION or by the repeated systemic treatments with bosentan (100 mg/kg). These findings demonstrate that ETA and ETB receptors expressed in TRG cells are related to the nociceptive mechanisms operated by ET-1 in the trigeminal system and confirm previous studies that suggest that the endothelin system represents a therapeutic target for the control of trigeminal neuralgia.
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Influência do hipotireoidismo sobre as alterações nociceptivas e morfológicas periféricas e centrais na neuralgia trigeminal em ratos / Influence of hypothyroidism on peripheral and central nociceptive and morphological changes in trigeminal neuralgia in ratsSilveira, Helson Freitas 26 September 2017 (has links)
SILVEIRA, H. F. Influência do hipotireoidismo sobre as alterações nociceptivas e morfológicas periféricas e centrais na neuralgia trigeminal em ratos. 2017. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Morfofuncionais) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Programa de Pós Graduação em Ciências Morfofuncionais (pcmf.ufc@gmail.com) on 2017-10-03T19:43:55Z
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2017_dis_hfsilveira.pdf: 13173228 bytes, checksum: b6ac042a5abd2666a5ea2f651808ac8f (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-10-04T11:16:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_dis_hfsilveira.pdf: 13173228 bytes, checksum: b6ac042a5abd2666a5ea2f651808ac8f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T11:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-09-26 / Thyroid hormones (HTs) are important mediators of the growth and development of the
organism, mainly of the CNS. The lack of HTs decreases neuronal volume, and causes defects
in myelination. Hypothyroidism depresses neuronal excitability when associated with chronic
peripheral lesion in rats, reduces conduction velocity, with absence of sensory potentials.
Considering that hypothyroidism causes changes in the development of the neuronal response,
with an increase in the excitability threshold of the peripheral nerve fiber. We investigated and
evaluated peripheral and central nociceptive and morphological effects of hypothyroidism in
the presence of neuropathic pain. Male Wistar rats, 180 to 220 g, maintained at 24 ° C, day /
night cycle - 12/12 h, water ad libitum, free access to balanced feed, housed in groups of 4 per
cage were used. The animals were divided into 6 groups of 6 animals: control (C), trigeminal
neuralgia (NT), NT Sham, hypothyroidism (H), H + NT, H + NT Sham. Hypothyroidism was
induced with 0.05% propylthiuracil (PTU) for 21 days, and confirmed by T4 dosing. Induction
of trigeminal neuralgia was performed through infraorbital nerve constriction. The nociceptive
threshold was measured by electronic Von Frey test 2 times a week after surgery for 21 days.
The caudal trigeminal subnucleus (SCT), trigeminal ganglion (GT), infraorbital nerve (NIO),
thyroid and vibrissa skin were collected. Immunofluorescence-labeled material with antibodies,
anti-NeuN, anti-c-Fos, anti-PBM, anti-ATF-3 and anti-PGP 9.5 to evidence signs of cellular
injury, pain and the integrity of nerve fibers. Thyroid stained in HE for histopathological
analysis. Statistical analysis was done by mean ± SEM of the measurements recorded, data
normalization by Shapiro-Wilk, analysis of variance (ANOVA one way or two way), with post-
test of Turkey or Games-Howell determined by the test of homogeneity of variance of Levene,
where values of p <0.05 were considered statistically significant and Spearman's correlation
test. Our results showed a reduction in T4 levels, weight loss, increase in thyroid gland size and
weight, follicular hyperplasia and thyroid hypertrophy, and negative correlation between T4
levels and thyroid morphometry. There was a reduction in the nociceptive threshold in the NT,
but in the H group they showed an increase in the threshold and the threshold of the H + NT
group showed at the control levels, suggesting a subclinical manifestation, in addition to a
negative correlation with the T4 levels. ATF3 was shown to be elevated in neuropathic groups
in GT, but did not express in SCT. C-Fos was elevated in the NT group, reduced in the H + NT
in GT, but in the TE the c-Fos in the H + NT group rose above the NT group, which was also
increased. PBM and DAPI were increased in the neuropathic groups, there were signs of axonal
death and delamination of the myelin sheath. PGP 9.5 showed a decrease in the number of nerve
endings in the skin of vibrissae in NT groups. We conclude that the induction model of
hypothyroidism with PTU in rats is effective, reproduces the alterations found in humans with
hypothyroidism, demonstrated through serological, behavioral, anatomopathological and
histopathological studies. There is a negative correlation between T4 levels and thyroid
morphometry. Hypothyroidism leads to disturbances in the nociceptive response in rats, and
leading the pain signals in neuropathic state to subclinical levels. There is a negative correlation
between T4 levels and the nociceptive threshold. The expression of c-Fos reduction in the
trigeminal ganglion evidences the predominance of the peripheral effect in the nociception of
hypothyroidism. Expression of ATF3 shows that hypothyroidism does not influence the ability
of the peripheral neuron to initiate a response. Hypothyroidism decreases axonal repair ability
and remyelination of peripheral pathways by reducing the amount of fibers and nerve endings
shown in the expression of PBM and PGP 9.5. / Os hormônios tireoidianos (HTs) são importantes mediadores do crescimento e
desenvolvimento do organismo, principalmente do SNC. A falta dos HTs diminui o volume
neuronal, e provoca defeitos na mielinização, deprindo a excitabilidade e reduzindo a
velocidade de condução. O hipotireoidismo provoca alterações no desenvolvimento da resposta
neuronal, com aumento do limiar de excitabilidade da fibra nervosa periférica. Investigamos e
avaliamos os efeitos nociceptivos e morfológicos periféricos e centrais do hipotireoidismo na
presença da dor neuropática. Foram utilizados ratos Wistar machos, 180 a 220 g, mantidos a
24°C, ciclo dia/noite - 12/12 h, água ad libitum, livre acesso a ração balanceada, alojados em
grupos de 4 por gaiola. Os animais foram divididos em 6 grupos de 6 animais: controle (C),
neuralgia do trigêmeo (NT), NT Sham, hipotireoidismo (H), H+NT, H+ NT Sham. O
hipotireoidismo foi induzido com propiltiuracil (PTU) 0,05% por 21 dias, e confirmado por
dosagem de T4. Foi realizada indução da neuralgia trigeminal através da constrição do nervo
infraorbital. O limiar nociceptivo foi aferido por teste de Von Frey eletrônico 2 vezes por
semana após a cirurgia por 21 dias. Foram coletados o subnúcleo caudal do trigêmeo (SCT),
gânglio trigeminal (GT), nervo infraorbital (NIO), tireoide e pele da vibrissa. O material
marcado por imunofluorescência com os anticorpos, anti-NeuN, anti-c-Fos, anti-PBM, anti
ATF-3 e anti-PGP 9.5 para evidenciar sinais de injúria celular, nocicepção e integridade das
fibras nervosas e as tireoides coradas em HE para análise histopatológica. A análise estatística
foi feita pela média ± EPM das medidas registradas, normalização de dados por Shapiro-Wilk,
análise de variância (ANOVA one way ou two way), com pós-teste de Turkey ou Games-
Howell determinado pelo teste de homogeneidade de variância de Levene, onde valores de
p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos e teste de correlação de Spearman.
Os resultados mostraram nos grupos com hipotireoidismo redução dos níveis de T4, perda
ponderal, aumento nas dimensões e peso das glândulas tireoides, hiperplasia folicular e
hipertrofia da tireoide, e houve correlação negativa entre os níveis de T4 e a morfometria da
Tireoide. Houve redução do limiar nociceptivo no NT, contudo no grupo H mostraram aumento
do limiar e o limiar do grupo H+NT mostrou a níveis do controle, sugerindo uma manifestação
subclínica, além de correlação negativa com os níveis de T4. ATF3 mostrou-se elevado nos
grupos neuropáticos no GT, mas não expressou no SCT. C-Fos elevou-se no grupo NT,
reduzido no H+NT em GT, contudo no TE o c-Fos no grupo H+NT elevou-se acima do grupo
NT, que também se apresentava aumentado. PBM e DAPI apresentaram-se aumentados nos
grupos neuropáticos, houve sinais de morte axonal e delaminação da bainha de mielina. PGP
9.5 mostrou diminuição do número de terminações nervosas na pele das vibrissas nos grupos
com NT. Concluímos que o modelo de indução do hipotireoidismo com PTU em ratos é eficaz,
reproduz as alterações encontradas em humanos com hipotireoidismo, demonstrado através de
estudos sorológicos, comportamentais, anatomopatológicos e histopatológicos. Há uma
correlação negativa entre os níveis de T4 e a morfometria da tireoide. O hipotireoidismo leva a
distúrbios na resposta nociceptiva em ratos, e levando os sinais de dor em estado neuropático a
níveis subclínicos. Há uma correlação negativa entre os níveis de T4 e o limiar nociceptivo. A
expressão de redução de c-Fos do gânglio trigeminal evidencia a predominância do efeito
periférico na nocicepção do hipotireoidismo. A expressão de ATF3 mostra que o
hipotireoidismo não influencia na capacidade do neurônio periférico de iniciar uma resposta. O
hipotireoidismo diminui da capacidade de reparo axonal e remielinização das vias periféricas
reduzindo a quantidade de fibras e terminações nervosas mostrados na expressão de PBM e
PGP 9.5.
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Caracterização por ressonância magnética de alta resolução das compressões neurovasculares e das alterações estruturais do nervo trigêmeo em pacientes com neuralgia trigeminal primária / Characterization by high-resolution magnetic resonance imaging of neurovascular compression and structural alterations of trigeminal nerves in patients with primary trigeminal neuralgiaLeal, Paulo Roberto Lacerda January 2015 (has links)
LEAL, Paulo Roberto Lacerda. Caracterização por ressonância magnética de alta resolução das compressões neurovasculares e das alterações estruturais do nervo trigêmeo em pacientes com neuralgia trigeminal primária. 2015. 271 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-22T12:55:36Z
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Previous issue date: 2015 / Neurovascular compression (NVC) is commonly accepted as being, in most patients, the main or most common cause of primary trigeminal neuralgia (TN), justifying microvascular decompression (MVD) as first neurosurgical option. In the same idea, other studies demonstrated that the degree of severity of NVC correlated with the long-term sucess rate after MVD. The chronic NVC may originate morphological changes in the trigeminal nerve (TGN), like nerve deviation, focal demyelination and atrophy. By contrast, little information is available about the real nature of the underlying nerve lesions of patients with TN. Objetive: The aim of this thesis was to study the characteristics by high-resolutionimaging (MRI) of NVC and structural alterations of TGN in patients with primary TN. Methods: On the First (MRI 1.5 Tesla [T]) and Second (MRI 3.0 T) Protocols, we studied, respectively, 100 and 40 patients, who underwent MVD for TN. All patients underwent a MRI with 3D T2-weighted, 3D time-of-flight (TOF) magnetic resonance angiography(MRA), and 3D T1-weighted Gadolinium-enhanced sequences in combination. Imaging analysis were performed to detect and to assess features of NVC and these data compared with the operative findings. On the Third Protocol, anatomical TGN parameters (volume, V; and cross-sectional área, CSA), obtained in 50 patients with primary TN and in 20 normal control subjects (control group), were compared between the symptomatic (ipsilateralTN group) and asymptomatic (contralateralTN group) sides of the face of patients and both sides of the control group. These data were correlated with patient’s characteristics, NVC characteristics and clinical outcomes at the 2-year follow-up after surgery. On the Fourth Protocol, the fraction of anisotropy (FA) and the apparent diffusion coefficient (ADC) ofTGN, in 10 patients with primary TN and in 6 normal control subjects, were obtained in a diffusion tensor imaging (DTI) sequencing, in a 3,0 T MRI, and compared between the ipsilateralTN, contralateralTN and control groups. Results: On the First Protocol, MRI sensitivity was 96.7% (88/91) and specificity 100% (9/9) for NVC detection. Image analysis correctly identified compressible vessel in 87.9% of cases and degree of compression in 84,6% of cases. On the Second Protocol, MRI sensitivity was 97.4% (37/38) and specificity 100% (2/2) for NVC detection. Image analysis correctly identified compressible vessel in 89.1% of cases and degree of compression in 83.8% of cases. On the Third Protocol, the mean V and CSA of the TGN on the ipsilateralTN group was significantly smaller (p<0.05) than those for the contralateralTN and control groups. On the ipsilateralTN group, the lowest values of V and CSA were found in TGN with NVC of grade III and in those of patients considered cured at 2-year of follow-up (p<0.05). On the Fourth Protocol, the FA of the ipsilateralTN group was significantly smaller (p<0.05) than those for the contralateralTN and control groups. The ADC of ipsilateralTN group was significantly higher (p<0.05) than those for the contralateralTN and control groups. Conclusion: 1.5 T or 3.0 T MRI using 3D T2- weighted in combination with 3D TOF-MRA and 3D T1-weighted Gadolinium-enhanced sequences proved to be reliable in detecting NVC and in predicting the degree of root compression. Results showed that atrophic changes, found in TGN of affected side of patients, were correlated with the severity of compression and clinical outcomes. Our work demonstrated also that DTI revealed alteration in FA and ADC values of affected TGN, and these alterations were correlated with atrophic changes in patients with TN caused by NVC / Há várias evidências na literatura que validaram o conceito de compressão neurovascular (CNV) como causa principal da neuralgia trigeminal (NT) primária, justificando a descompressão vascular microcirúrgica (DVMC) como a principal opção terapêutica. Paralelamente, outros estudos demonstraram que o resultado em longo prazo da DVMC depende do grau de intensidade da CNV. No tocante à fisiopatologia da NT, trabalhos recentes mostraram que a CNV pode ocasionar alterações morfológicas do nervo trigêmeo (nTRI), tais como deformação, desmielinização focal e atrofia neural. Contudo, pouca informação é conhecida sobre a real natureza da lesão existente nos nTRI de pacientes com NT. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estudar as características por ressonância magnética (RM) de alta resolução das CNV e as alterações estruturais dos nTRI em pacientes com NT primária. Método: Nos protocolos I (RM de 1,5 Tesla [T]) e II (RM de 3,0 T), foram estudados, respectivamente, 100 e 40 pacientes, submetidos à DVMC para tratamento de NT. Todos os pacientes foram submetidos, no pré-operatório, às três sequências seguintes em alta resolução: 3D T2, 3D time-of-flight (TOF) magnetic resonance angiography (MRA) e 3D T1 com injeção de Gadolínio (T1-Gd). As imagens foram analisadas e comparadas aos achados cirúrgicos, quanto à identificação e caracterização das CNV. No protocolo III, os parâmetros anatômicos, volume (V) e área seccional (AS), dos nTRI de 50 pacientes com NT e de 20 indivíduos normais (grupo controle), foram comparados entre os nTRI afetados (grupoipsilateralNT) e não-afetados (grupo contralateralNT) dos pacientes e os nTRI controles. Osresultados foram correlacionados com as características dos pacientes, as características dasCNV e o resultado clínico dois anos após a DVMC. No protocolo IV, a fração de anisotropia(FA) e o coeficiente de difusão aparente (CDA) de 10 pacientes com NT e de seis indivíduos normais (controle) foram obtidos em sequência diffusion tensor imaging (DTI) em aparelhode 3,0 T e comparados entre os grupos ipsilateralNT, contralateralNT e controles. Resultados: No Protocolo I, a sensibilidade e a especificidade das imagens em detectar as CNV foram, respectivamente, 96,7% (88/91) e 100% (9/9). A análise das imagens identificou corretamente o vaso responsável pela compressão em 87,9% dos casos e o grau de intensidade da compressão em 84,6% casos. Já no Protocolo II, a sensibilidade e a especificidade das imagens foram, respectivamente, 97,4% (37/38) e 100% (2/2). A análise das imagensidentificou corretamente o vaso responsável pela compressão em 89,1% dos casos e o grau deintensidade da compressão em 83,8% dos casos. No Protocolo III, as médias de V e AS dogrupo ipsilateralNT foram menores (p<0,05) do que nos grupos contralateral NT e controle. No grupo ipsilateralNT, os menores valores de V e AS foram encontrados nos nTRI, cujas CNV eram de grau III, e naqueles, cujos pacientes foram considerados curados ao final do seguimento clínico (p<0,05). No Protocolo IV, a FA do grupo ipsilateralNT foi menor (p<0,05) do que nos grupos contralateralNT e controle. Já o CDA do grupo ipsilateralNT foi maior (p<0,05) do que nos grupos contralateralNT e controle. Conclusão: As sequências 3D T2, 3D TOF-MRA e 3D T1-Gd tiveram alta sensibilidade e alta especificidade na detecção de CNV e na predição do grau de intensidade da compressão. Os resultados sugerem a existência de importante atrofia nos nTRI afetados pelas CNV, estando a atrofia correlacionada ao grau
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Alterações hemodinâmicas sistêmicas durante a compressão do gânglio trigeminal; com balão com ou sem bloqueio anestésico local / Systemic hemodynamic alterations during the compression of the trigeminal ganglion with balloon in patients treated with or without local anaesthetic blockadeTibano, Adriana Tanaka 10 June 2011 (has links)
Foram avaliados os resultados, as alterações hemodinâmicas sistêmicas e as alterações da sensibilidade geral superficial de 31 doentes com neuralgia idiopática do trigêmeo tratados com a técnica de compressão percutânea do gânglio trigeminal com balão sob anestesia geral associadamente ou não ao bloqueio anestésico do gânglio trigeminal com lidocaína. As características biométricas, demográficas e clínicas foram similares nos doentes tratados (CBA) ou não (SBA) com bloqueio anestésico. As médias das pressões arteriais sistólicas (PASs), médias (PAMs) e diastólicas (PADs) e das frequências cardíacas foram analisadas nos momentos preoperatório imediato, anestesia geral e sem manipulação operatória, punção ganglionar, insuflação do balão e despertar e as sensibilidades faciais nos momentos pré-operatório e de 30 e 210 dias posoperatórios. As médias das PASs, das PAMs e das PADs foram inferiores nos doentes do grupo CBA em relação às dos doentes do grupo SBA nos momentos punção ganglionar e insuflação do balão do balão e as médias das PAMs e PADs foram inferiores nos doentes do grupo CBA em relação às do grupo SBA no momento despertar. Ocorreu elevação da PAS, PAM e PAD em todos os doentes hipertensos ou não do grupo SBA. Ocorreu elevação da PAM em 16,7% dos normotensos e em 33,3% dos hipertensos e em 33,3% dos normotensos e em 11,1% dos hipertensos do grupo CBA, respectivamente, nos momentos, punção ganglionar e insuflação do balão. Ocorreu hipertensão arterial em 50 a 75% dos doentes do grupo SBA e em zero a 7% dos doentes do grupo CBA nos momentos punção ganglionar e insuflação do balão. Todos os doentes normotensos do grupo CBA apresentaram redução da PAS e da PAM e, 83,3%, também da PAD no momento punção do gânglio trigeminal. Ocorreu redução da PAS e da PAM em 83,3% dos doentes normotensos do grupo CBA e, em 66,7%, da PAD no momento insuflação do balão. Em 55,6% dos hipertensos do grupo CBA ocorreu redução das PAS e da PAM e, em 66,7%, da PAD no momento punção ganglionar. Observou-se redução da PAS em 66,7% dos doentes hipertensos do grupo CBA e da PAM e da PAS em 88,9%. Ocorreu redução da PAS e da PAM em 83,3% dos doentes normotensos do grupo CBA e da PAD em 66,7%. Ocorreu hipotensão arterial em 27% a 33% dos doentes do grupo CBA e em nenhum dos do grupo SBA. As frequências cardíacas dos doentes do grupo SBA elevaram-se e mantiveram-se mais elevadas que as dos do grupo CBA nos momentos anestesia geral sem manipulação operatória, punção ganglionar, insuflação do balão e despertar. Todos os doentes do grupo SBA e 90% dos do grupo CBA não apresentavam dor sete meses após a operação. Ocorreu recidiva da dor em 26,7% dos doentes; ocorreu em uma a 128 (71,13 ± 55,23) semanas após a cirurgia ou seja em 121,07 ± 23,05 semanas em média; não houve diferença estatisticamente significativa entre os doentes dos grupos SBA e CBA quanto à recidiva ou não da dor. Na avaliação de 30 e 210 dias, os valores da algiometria na região do segundo ramo (V2) do nervo trigêmeo nos doentes do grupo CBA foram mais elevados em ambos os lados da face que nos doentes do grupo SBA e não se modificaram ao longo do período das avaliações. A algiometria no território do primeiro ramo (V1) do nervo trigêmeo não se modificou ao longo dos sete meses de avaliação e não diferiu entre os doentes de ambos os grupos. A maioria dos doentes apresentava hipoalgesia no território de inervação de V2 e V3 um mês após a operação; a sensibilidade dolorosa não se modificou em cerca de metade dos doentes de ambos os grupos e manteve-se inalterada em 25% a 33% dos doentes A intensidade da dormência e do incômodo associado a ela foram maiores um e sete meses após a operação nos doentes de ambos os grupos; 14,3% dos doentes do grupo SBA não apresentava sensação de dormência facial um mês após a operação. Todos os doentes do grupo SBA e 90% dos do grupo CBA apresentavam dormência facial sete meses após a operação. Sete meses após a operação, a sensibilidade dolorosa no território de V1 não se modificou em metade dos doentes de ambos os grupos, foi normal na região de V2 em 50% e 41,7% dos doentes dos grupos CBA e SBA, respectivamente, e na região de V3 em 40% dos doentes do grupo CBA e em nenhum do grupo SBA, respectivamente. As alterações da sensibilidade dolorosa na região de V3 foram menores nos doentes do grupo CBA que nos do grupo SBA. Houve aumento de doentes do grupo SBA que apresentaram hipoalgesia facial nas regiões de V1, V2 e V3 um mês após a operação. Nos doentes do grupo CBA ocorreu hipoalgesia apenas na região de V3 um mês após a cirurgia e redução não significativa destas alterações sete meses após. O exame da sensibilidade ao frio foi normal no território de V1 em cerca de metade dos doentes um mês após a operação; houve aumento da proporção de doentes com hipoestesia ou anestesia ao frio nos territórios de V2 ou V3. Na maioria dos doentes, a sensibilidade ao frio nos territórios de V1 e V2 normalizou-se, mas manteve-se comprometida no território de V3 sete meses após a operação. Nos doentes do grupo SBA não se identificaram alterações significativas da sensibilidade facial ao frio nas regiões de V1 e V2, mas ocorreu aumento significativo de casos com hipoestesia ao frio na região de V3 um e sete meses após a operação. Houve hipoestesia ao frio somente na região de inervação de V2, um e sete meses após a operação nos doentes do grupo CBA. Um mês após a operação, a proporção de doentes com sensibilidade normal ao calor reduziu-se para 42,9% e 21,4% em V1 e V3, respectivamente, nos doentes de ambos os grupos. Sete meses após a operação, a proporção de doentes com sensibilidade normal ao calor reduziu-se para 33,3%, 41,7% e 8,3%, respectivamente, em V1, V2 e V3 nos doentes do grupo SBA e elevou-se para 50,0%, 40,0% e 40,0% respectivamente, nos doentes do grupo CBA, mas as diferenças não foram significativas. Ocorreu aumento significativo da hipoestesia ao calor apenas na região de inervação de V3 dos doentes do grupo SBA e do número de doentes do grupo CBA com hipoestesia ao calor nas regiões de inervação de V2 e V3 um e sete meses após a operação. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os doentes de ambos os grupos quanto à sensibilidade tátil nos momentos preoperatório, um mês e sete meses após a operação. Os doentes do grupo SBA apresentaram significativa hipoestesia tátil no território de V1 ao longo dos períodos de avaliação. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação ao exame da sensibilidade tátil no território de V2 e de V3 ao longo dos momentos da avaliação. Evidenciou-se hipoestesia tátil no território de V3 ao longo das avaliações pós-operatórias nos doentes do grupo SBA e não houve alterações significativas da sensibilidade tátil ao longo das avaliações nos doentes do grupo CBA. Não ocorreu diferença entre os doentes de ambos os grupos quanto aos achados da pesquisa do reflexo corneopalpebral ao longo das avaliações / The clinical results, the systemic hemodynamic reactions and the modification of the general superficial sensorial examination of 31 patients with idiopathic trigeminal neuralgia treated with percutaneous compression technique of the trigeminal ganglion with balloon under general anesthesia associated or not with block the trigeminal ganglion with local anesthetic were evaluated. The biometric, demographic and clinical characteristics were similar in patients treated (CBA) or not (SBA) with trigeminal ganglion block. The averages of the systolic (PASs), mean (PAMs) and diastolic (PADs) arterial pressures and heart rates were evaluated in the preoperative period, during the general anesthesia and before the surgical manipulation, during the trigeminal ganglion puncture, during the balloon expansion and the awakening period and the facial sensibility at the immediate preoperative and at the 30th and 210th postoperative days. In the CBA group, the averages of PASs, PAMs and PADs were lower than in CBA patients during the trigeminal ganglion puncture and expansion of the balloon and the averages of the PAMs and PADs were lower in CBA patients than in SBA patients during the awakening period. There was increasing of the mean PAS, PAM and PAD on all hypertensive or not SBA patients. There was increasing of the PAM in 16.7% of the normotensive and in 33.3% of the hypertensive and in 33.3% of normotensive CBA patients and in 11.1% of hypertensive CBA patients, respectively, at the trigeminal ganglion puncture and balloon inflation times. Arterial hypertension was diagnosed in 50 to 75% of SBA patients and in none to 7% of CBA patients during the trigeminal ganglion puncture and balloon expansion. All normotensive CBA patients presented PAS and PAM reduction and 83.3%, also presented PAD reduction at the time of the trigeminal ganglion puncture. The PAS and PAM reduced in 83.3% of the normotensive CBA patients, and the PAD in 66.7% during the balloon inflation. In 55.6% of the hypertensive CBA patients, there was reduction of PAS and also of the PAM and in 66.7% of the PAD at the time of trigeminal ganglion puncture. There was reduction of PAS in 66.7% of hypertensive CBA patients and of the PAM and PAS in 88.9% of them. There was reduction of PAS and PAM in 83.3% of the normotensive CBA patients and of PAD in 66.7%. Arterial hypotension was observed in 27% to 33% of the CBA patients but not in the SBA patients. The cardiac rates of the SBA patients increased and remained higher than those of the CBA patients during the general anesthesia period previous to the surgical manipulation, trigeminal ganglion puncture, balloon expansion and awakening. All SBA and 90% of the CBA patients had no pain seven months after the operation. There was pain recurrence in 26.7% of the patients in one to 128 (71.13 ± 55.23) weeks after the surgical procedure, that is 121.07 ± 23.05 weeks of the postoperative period in average; there was no difference between SBA and CBA patients in relation to pain recurrence rate. The algiometry values in the region of the second branch (V2) of the trigeminal nerve in the CBA patients were higher on both sides of the face that in SBA patients in the 30th and 210th postoperative days. There was no difference between patients of both groups regarding the averages of the values of the postoperative algiometry. The algiometry did not change in the first branch (V1) of the trigeminal nerve over the seven months of the follow-up period and did not differ statistically between the patients from both groups. The majority of patients presented hipoalgesia in the territory of V2 and V3 one month after the operation. The hypoalgesia did not change in about half of the patients of both groups and remained unchanged in 25% to 33% of the patients. The intensity of the numbness and of the associated bad feeling were higher one and seven months after surgery in the patients of both groups. All SBA and 90% of CBA patients presented facial numbness seven months after the operation. Seven months after the operation, the numbness in the territory of V1 did not change in half the patients from both groups, was normal in the region of V2 in 50% and 41.7% of patients of the CBA and SBA groups, respectively, and in the region of V3 in 40% of patients of the CBA and in none of the SBA group, respectively. The pain sensory changes in V3 were smaller in the CBA than in SBA patients. There was increasing in the number of SBA patients who presented V1, V2 and V3 hipoalgesia of one month after the operation. Hypoalgesia was observed just in the V3 territory of the CBA patients one month after surgery and non-significant reduction of this finding seven months after the procedure. The sensitivity to cold was normal in the territory of V1 in about half of patients a month after the operation. There was increasing in the proportion of patients presenting hypoesthesia or anesthesia to cold in the territories of V2 or V3. In most patients, coldness perception in the V1 and V2 territories normalized but remained altered in the territory of V3 seven months after the operation in many of them. There were not significant changes in the facial sensitivity to cold in V1 and V2 territories in the SBA patients, but there was a significant increase of cases with cold hypoesthesia in the region of V3 one and seven months after the operation. There was cold hypoesthesia in the V2 region seven months after surgery in of CBA patients. One month after the operation, the proportion of patients from both groups with normal perception of heat in the face reduced to 42.9% and 21.4% in V1 and V3, respectively. Seven months after the operation, the proportion of patients with normal sensitivity to heat fell to 33.3%, 41.7% and 8.3%, respectively, in V1, V2 and V3 of patients from the SBA group and increased to 50.0%; 40.0% and 40.0%, respectively, in CBA patients, but the differences were not significant between both groups. There was a significant increase of heat hypoesthesia in V3 region, one and seven months after surgery in SBA patients. There was significant increase in the number of CBA patients presenting V2 and V3 heat hypoesthesia, one and seven months after the operation. There was no significant difference in the tactile sensitivity between the patients of both groups in the preoperative period and one month and seven months postoperatively. SBA patients presented significant tactile hypoesthesia in the V1 territory over the evaluation period. There was no difference between both groups of patients related to tactile sensitivity in the V2 territory during the follow up period. There was no difference between the groups in relation to V3 tactile sensitivity in the evaluation period. There was V3 tactile hypoesthesia along the post-operative evaluations in the SBA patients. There were no significant changes in the tactile sensitivity along the evaluations in the CBA patients. No difference was observed in the evaluation of the corneal reflex in the patients of both groups during the follow-up period
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Alterações hemodinâmicas sistêmicas durante a compressão do gânglio trigeminal; com balão com ou sem bloqueio anestésico local / Systemic hemodynamic alterations during the compression of the trigeminal ganglion with balloon in patients treated with or without local anaesthetic blockadeAdriana Tanaka Tibano 10 June 2011 (has links)
Foram avaliados os resultados, as alterações hemodinâmicas sistêmicas e as alterações da sensibilidade geral superficial de 31 doentes com neuralgia idiopática do trigêmeo tratados com a técnica de compressão percutânea do gânglio trigeminal com balão sob anestesia geral associadamente ou não ao bloqueio anestésico do gânglio trigeminal com lidocaína. As características biométricas, demográficas e clínicas foram similares nos doentes tratados (CBA) ou não (SBA) com bloqueio anestésico. As médias das pressões arteriais sistólicas (PASs), médias (PAMs) e diastólicas (PADs) e das frequências cardíacas foram analisadas nos momentos preoperatório imediato, anestesia geral e sem manipulação operatória, punção ganglionar, insuflação do balão e despertar e as sensibilidades faciais nos momentos pré-operatório e de 30 e 210 dias posoperatórios. As médias das PASs, das PAMs e das PADs foram inferiores nos doentes do grupo CBA em relação às dos doentes do grupo SBA nos momentos punção ganglionar e insuflação do balão do balão e as médias das PAMs e PADs foram inferiores nos doentes do grupo CBA em relação às do grupo SBA no momento despertar. Ocorreu elevação da PAS, PAM e PAD em todos os doentes hipertensos ou não do grupo SBA. Ocorreu elevação da PAM em 16,7% dos normotensos e em 33,3% dos hipertensos e em 33,3% dos normotensos e em 11,1% dos hipertensos do grupo CBA, respectivamente, nos momentos, punção ganglionar e insuflação do balão. Ocorreu hipertensão arterial em 50 a 75% dos doentes do grupo SBA e em zero a 7% dos doentes do grupo CBA nos momentos punção ganglionar e insuflação do balão. Todos os doentes normotensos do grupo CBA apresentaram redução da PAS e da PAM e, 83,3%, também da PAD no momento punção do gânglio trigeminal. Ocorreu redução da PAS e da PAM em 83,3% dos doentes normotensos do grupo CBA e, em 66,7%, da PAD no momento insuflação do balão. Em 55,6% dos hipertensos do grupo CBA ocorreu redução das PAS e da PAM e, em 66,7%, da PAD no momento punção ganglionar. Observou-se redução da PAS em 66,7% dos doentes hipertensos do grupo CBA e da PAM e da PAS em 88,9%. Ocorreu redução da PAS e da PAM em 83,3% dos doentes normotensos do grupo CBA e da PAD em 66,7%. Ocorreu hipotensão arterial em 27% a 33% dos doentes do grupo CBA e em nenhum dos do grupo SBA. As frequências cardíacas dos doentes do grupo SBA elevaram-se e mantiveram-se mais elevadas que as dos do grupo CBA nos momentos anestesia geral sem manipulação operatória, punção ganglionar, insuflação do balão e despertar. Todos os doentes do grupo SBA e 90% dos do grupo CBA não apresentavam dor sete meses após a operação. Ocorreu recidiva da dor em 26,7% dos doentes; ocorreu em uma a 128 (71,13 ± 55,23) semanas após a cirurgia ou seja em 121,07 ± 23,05 semanas em média; não houve diferença estatisticamente significativa entre os doentes dos grupos SBA e CBA quanto à recidiva ou não da dor. Na avaliação de 30 e 210 dias, os valores da algiometria na região do segundo ramo (V2) do nervo trigêmeo nos doentes do grupo CBA foram mais elevados em ambos os lados da face que nos doentes do grupo SBA e não se modificaram ao longo do período das avaliações. A algiometria no território do primeiro ramo (V1) do nervo trigêmeo não se modificou ao longo dos sete meses de avaliação e não diferiu entre os doentes de ambos os grupos. A maioria dos doentes apresentava hipoalgesia no território de inervação de V2 e V3 um mês após a operação; a sensibilidade dolorosa não se modificou em cerca de metade dos doentes de ambos os grupos e manteve-se inalterada em 25% a 33% dos doentes A intensidade da dormência e do incômodo associado a ela foram maiores um e sete meses após a operação nos doentes de ambos os grupos; 14,3% dos doentes do grupo SBA não apresentava sensação de dormência facial um mês após a operação. Todos os doentes do grupo SBA e 90% dos do grupo CBA apresentavam dormência facial sete meses após a operação. Sete meses após a operação, a sensibilidade dolorosa no território de V1 não se modificou em metade dos doentes de ambos os grupos, foi normal na região de V2 em 50% e 41,7% dos doentes dos grupos CBA e SBA, respectivamente, e na região de V3 em 40% dos doentes do grupo CBA e em nenhum do grupo SBA, respectivamente. As alterações da sensibilidade dolorosa na região de V3 foram menores nos doentes do grupo CBA que nos do grupo SBA. Houve aumento de doentes do grupo SBA que apresentaram hipoalgesia facial nas regiões de V1, V2 e V3 um mês após a operação. Nos doentes do grupo CBA ocorreu hipoalgesia apenas na região de V3 um mês após a cirurgia e redução não significativa destas alterações sete meses após. O exame da sensibilidade ao frio foi normal no território de V1 em cerca de metade dos doentes um mês após a operação; houve aumento da proporção de doentes com hipoestesia ou anestesia ao frio nos territórios de V2 ou V3. Na maioria dos doentes, a sensibilidade ao frio nos territórios de V1 e V2 normalizou-se, mas manteve-se comprometida no território de V3 sete meses após a operação. Nos doentes do grupo SBA não se identificaram alterações significativas da sensibilidade facial ao frio nas regiões de V1 e V2, mas ocorreu aumento significativo de casos com hipoestesia ao frio na região de V3 um e sete meses após a operação. Houve hipoestesia ao frio somente na região de inervação de V2, um e sete meses após a operação nos doentes do grupo CBA. Um mês após a operação, a proporção de doentes com sensibilidade normal ao calor reduziu-se para 42,9% e 21,4% em V1 e V3, respectivamente, nos doentes de ambos os grupos. Sete meses após a operação, a proporção de doentes com sensibilidade normal ao calor reduziu-se para 33,3%, 41,7% e 8,3%, respectivamente, em V1, V2 e V3 nos doentes do grupo SBA e elevou-se para 50,0%, 40,0% e 40,0% respectivamente, nos doentes do grupo CBA, mas as diferenças não foram significativas. Ocorreu aumento significativo da hipoestesia ao calor apenas na região de inervação de V3 dos doentes do grupo SBA e do número de doentes do grupo CBA com hipoestesia ao calor nas regiões de inervação de V2 e V3 um e sete meses após a operação. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os doentes de ambos os grupos quanto à sensibilidade tátil nos momentos preoperatório, um mês e sete meses após a operação. Os doentes do grupo SBA apresentaram significativa hipoestesia tátil no território de V1 ao longo dos períodos de avaliação. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação ao exame da sensibilidade tátil no território de V2 e de V3 ao longo dos momentos da avaliação. Evidenciou-se hipoestesia tátil no território de V3 ao longo das avaliações pós-operatórias nos doentes do grupo SBA e não houve alterações significativas da sensibilidade tátil ao longo das avaliações nos doentes do grupo CBA. Não ocorreu diferença entre os doentes de ambos os grupos quanto aos achados da pesquisa do reflexo corneopalpebral ao longo das avaliações / The clinical results, the systemic hemodynamic reactions and the modification of the general superficial sensorial examination of 31 patients with idiopathic trigeminal neuralgia treated with percutaneous compression technique of the trigeminal ganglion with balloon under general anesthesia associated or not with block the trigeminal ganglion with local anesthetic were evaluated. The biometric, demographic and clinical characteristics were similar in patients treated (CBA) or not (SBA) with trigeminal ganglion block. The averages of the systolic (PASs), mean (PAMs) and diastolic (PADs) arterial pressures and heart rates were evaluated in the preoperative period, during the general anesthesia and before the surgical manipulation, during the trigeminal ganglion puncture, during the balloon expansion and the awakening period and the facial sensibility at the immediate preoperative and at the 30th and 210th postoperative days. In the CBA group, the averages of PASs, PAMs and PADs were lower than in CBA patients during the trigeminal ganglion puncture and expansion of the balloon and the averages of the PAMs and PADs were lower in CBA patients than in SBA patients during the awakening period. There was increasing of the mean PAS, PAM and PAD on all hypertensive or not SBA patients. There was increasing of the PAM in 16.7% of the normotensive and in 33.3% of the hypertensive and in 33.3% of normotensive CBA patients and in 11.1% of hypertensive CBA patients, respectively, at the trigeminal ganglion puncture and balloon inflation times. Arterial hypertension was diagnosed in 50 to 75% of SBA patients and in none to 7% of CBA patients during the trigeminal ganglion puncture and balloon expansion. All normotensive CBA patients presented PAS and PAM reduction and 83.3%, also presented PAD reduction at the time of the trigeminal ganglion puncture. The PAS and PAM reduced in 83.3% of the normotensive CBA patients, and the PAD in 66.7% during the balloon inflation. In 55.6% of the hypertensive CBA patients, there was reduction of PAS and also of the PAM and in 66.7% of the PAD at the time of trigeminal ganglion puncture. There was reduction of PAS in 66.7% of hypertensive CBA patients and of the PAM and PAS in 88.9% of them. There was reduction of PAS and PAM in 83.3% of the normotensive CBA patients and of PAD in 66.7%. Arterial hypotension was observed in 27% to 33% of the CBA patients but not in the SBA patients. The cardiac rates of the SBA patients increased and remained higher than those of the CBA patients during the general anesthesia period previous to the surgical manipulation, trigeminal ganglion puncture, balloon expansion and awakening. All SBA and 90% of the CBA patients had no pain seven months after the operation. There was pain recurrence in 26.7% of the patients in one to 128 (71.13 ± 55.23) weeks after the surgical procedure, that is 121.07 ± 23.05 weeks of the postoperative period in average; there was no difference between SBA and CBA patients in relation to pain recurrence rate. The algiometry values in the region of the second branch (V2) of the trigeminal nerve in the CBA patients were higher on both sides of the face that in SBA patients in the 30th and 210th postoperative days. There was no difference between patients of both groups regarding the averages of the values of the postoperative algiometry. The algiometry did not change in the first branch (V1) of the trigeminal nerve over the seven months of the follow-up period and did not differ statistically between the patients from both groups. The majority of patients presented hipoalgesia in the territory of V2 and V3 one month after the operation. The hypoalgesia did not change in about half of the patients of both groups and remained unchanged in 25% to 33% of the patients. The intensity of the numbness and of the associated bad feeling were higher one and seven months after surgery in the patients of both groups. All SBA and 90% of CBA patients presented facial numbness seven months after the operation. Seven months after the operation, the numbness in the territory of V1 did not change in half the patients from both groups, was normal in the region of V2 in 50% and 41.7% of patients of the CBA and SBA groups, respectively, and in the region of V3 in 40% of patients of the CBA and in none of the SBA group, respectively. The pain sensory changes in V3 were smaller in the CBA than in SBA patients. There was increasing in the number of SBA patients who presented V1, V2 and V3 hipoalgesia of one month after the operation. Hypoalgesia was observed just in the V3 territory of the CBA patients one month after surgery and non-significant reduction of this finding seven months after the procedure. The sensitivity to cold was normal in the territory of V1 in about half of patients a month after the operation. There was increasing in the proportion of patients presenting hypoesthesia or anesthesia to cold in the territories of V2 or V3. In most patients, coldness perception in the V1 and V2 territories normalized but remained altered in the territory of V3 seven months after the operation in many of them. There were not significant changes in the facial sensitivity to cold in V1 and V2 territories in the SBA patients, but there was a significant increase of cases with cold hypoesthesia in the region of V3 one and seven months after the operation. There was cold hypoesthesia in the V2 region seven months after surgery in of CBA patients. One month after the operation, the proportion of patients from both groups with normal perception of heat in the face reduced to 42.9% and 21.4% in V1 and V3, respectively. Seven months after the operation, the proportion of patients with normal sensitivity to heat fell to 33.3%, 41.7% and 8.3%, respectively, in V1, V2 and V3 of patients from the SBA group and increased to 50.0%; 40.0% and 40.0%, respectively, in CBA patients, but the differences were not significant between both groups. There was a significant increase of heat hypoesthesia in V3 region, one and seven months after surgery in SBA patients. There was significant increase in the number of CBA patients presenting V2 and V3 heat hypoesthesia, one and seven months after the operation. There was no significant difference in the tactile sensitivity between the patients of both groups in the preoperative period and one month and seven months postoperatively. SBA patients presented significant tactile hypoesthesia in the V1 territory over the evaluation period. There was no difference between both groups of patients related to tactile sensitivity in the V2 territory during the follow up period. There was no difference between the groups in relation to V3 tactile sensitivity in the evaluation period. There was V3 tactile hypoesthesia along the post-operative evaluations in the SBA patients. There were no significant changes in the tactile sensitivity along the evaluations in the CBA patients. No difference was observed in the evaluation of the corneal reflex in the patients of both groups during the follow-up period
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Abordagens médica e odontológica da neuralgia trigeminal / Medical and dental approaches of trigeminal neuralgiaTacon, Kelly Cristina Borges 18 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Among the neuropathic pain to trigeminal neuralgia (TN) belongs to the group of chronic painful conditions of the head and neck region, characterized by paroxysmal and recurrent attacks of excruciating and sudden pain, shock-like. Various specialties may be involved in the process of differential diagnosis and treatment, and the lack of integration of this process a major cause of the complexity of diagnosis and lack of treatment effectiveness. There are few specialized services to treat this type of chronic pain and the knowledge about the existing approaches of those is of fundamental importance for stimulating the process of integrating them, the translation of accumulated knowledge to other professionals and creating new ones. Objective: To investigate the medical and dental approaches front of trigeminal neuralgia in two at a public university services. Methodology: An exploratory study, cross-sectional, qualitative. The subjects were 19 professionals working in one of the services studied. The data collection instrument was an interview guide with 13 questions divided into four axes, based on literature: a) pathophysiology and diagnosis of TN; b) knowledge and use of different treatments; c) professionals' perception of the services and d) routing flows and monitoring of patients. The taped interview, open and semi-structured guided the construction of a descriptive analysis that enabled the identification of emerging analytical categories (Bardin, 1995). Results: Of the analyzed statements seven categories. Among the main results are: lack of consensus among professionals about the pathophysiology; the diagnostic process was considered eminently clinical, while further tests are requested for differential diagnosis and exclusion of secondary causes for TN; perceived lack of training for the diagnosis, particularly for dental professionals; the choice of treatment is associated with vocational training, and the reported pharmacotherapy as the most used; integrative and complementary practices are known as part of the TN treatment, reported by some use; the limitations found in the treatment included the professional integration of disabled and knowledge to suit the individual needs of patients and also those found in the Unified Health System (UHS); as the perception of the services, despite reporting poor infrastructure, understand that there are other more significant problems such as those related to human resources; lack of specific nuclei for the treatment of pain; the teaching-learning environment as a facilitator for the care and multiprofessional and multidisciplinary approach; the lack of effectiveness of previous treatment and the limitations of the UHS regulation system as increased demand generators in the investigated services; the lack of understanding on the part of patients, that healing does not occur when pain control achieved by therapeutic dose, makes it difficult to follow. Considerations: The investigation of medical and dental approaches against TN in both investigated services identified aspects that can motivate and closer to them and the enhancement of existing resources, creating more favorable results to affected individuals, vocational training, research and the solvability of UHS actions. / Introdução: Dentre as dores neuropáticas a neuralgia trigeminal (NT) pertence ao grupo das condições álgicas crônicas da região de cabeça e pescoço, caracterizada por ataques paroxísticos e recorrentes de dor lancinante e súbita, tipo choque. Diversas especialidades podem estar envolvidas no seu processo de diagnóstico diferencial e tratamento, sendo a falta de integração desse processo uma das principais causas da complexidade do diagnóstico e falta de efetividade do tratamento. Poucos são os serviços especializados no tratamento desse tipo de dor crônica e o conhecimento a respeito das abordagens daqueles existentes é de fundamental importância para o estímulo ao processo de integração dos mesmos, a tradução do conhecimento acumulado para outros profissionais e criação de novos centros. Objetivo: Investigar as abordagens médica e odontológica frente à neuralgia trigeminal em dois serviços de uma universidade pública. Metodologia: Estudo exploratório, transversal, qualitativo. Os sujeitos foram 19 profissionais que atuam em um dos serviços estudados. O instrumento de coleta de dados foi um roteiro de entrevista com 13 perguntas divididas em 4 eixos, fundamentados na literatura: a) fisiopatologia e diagnóstico da NT; b) conhecimento e utilização de diferentes tratamentos; c) percepção dos profissionais sobre os serviços e d) fluxos de encaminhamento e acompanhamento dos pacientes. A entrevista gravada, aberta e semi-estruturada orientou a construção de uma análise descritiva que possibilitou a identificação de categorias analíticas emergentes (BARDIN,1995). Resultados: Das falas analisadas emergiram sete categorias. Dentre os principais resultados destacam-se: falta de consenso entre os profissionais sobre a fisiopatologia; o processo de diagnóstico foi considerado como eminentemente clínico, sendo os exames complementares solicitados para diagnóstico diferencial e exclusão de causas secundárias para NT; percepção da falta de capacitação para o diagnóstico, principalmente para os profissionais da área odontológica; a escolha do tratamento está associada à formação profissional, sendo a farmacoterapia relatada como o mais utilizado; as práticas integrativas e complementares são conhecidas como parte do tratamento da NT, sendo relatada sua utilização por alguns; as limitações encontradas no tratamento incluíram a deficiência de integração profissional e do conhecimento para adequação às necessidades individuais dos pacientes e, ainda, aquelas encontradas no Sistema Único de Saúde (SUS); quanto à percepção sobre os serviços, apesar de relatarem uma infraestrutura deficiente, entendem que existem outros problemas mais significantes como aqueles relativos a recursos humanos; a falta de núcleos específicos para tratamento da dor; o ambiente de ensino-aprendizagem como facilitador para o atendimento e acompanhamento multiprofissional e multidisciplinar; a falta de efetividade de tratamentos anteriores e as limitações do sistema de regulação do SUS como geradores de aumento da demanda nos serviços investigados; a falta de entendimento, por parte dos pacientes, de que a cura não ocorre quando atingido o controle da dor pela dose terapêutica, dificulta o acompanhamento. Considerações: A investigação das abordagens médicas e odontológicas frente a NT nos dois serviços investigados, identificou aspectos que podem motivar e aproximar aos mesmos e a potencialização dos recursos existentes, gerando resultados mais favoráveis aos indivíduos acometidos, à capacitação profissional, à pesquisa e a resolubilidade das ações do SUS.
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Avaliação sensitiva orofacial, gustativa, olfativa e salivar em doentes com neuralgias trigeminais / Somesthetic, gustatory, olfactory function and salivary flow in patients with neuropathic trigeminal painSiviero, Mariana 17 November 2011 (has links)
Neuralgia pós-herpética trigeminal (NPH), neuralgia idiopática do trigêmeo (NIT) e síndrome da ardência bucal (SAB) são doenças neuropáticas da face, caracterizadas por dor na ausência de sinais que evidenciem a causas. Este estudo teve por objetivos determinar as características sensitivas, olfativas, gustativas e salivares em doentes com NPH, NIT e SAB comparados a controles. Foram avaliados 20 doentes de cada grupo, diagnosticados de acordo com critérios da International Association for the Study of Pain (IASP), e 60 indivíduos saudáveis, através de um protocolo sistematizado que incluiu os seguintes testes quantitativos sensitivos: limiares térmicos (frio e calor), limiares mecânicos tácteis, limiares dolorosos de superfície, limiares gustativos (doce, azedo, salgado e amargo), limiares olfativos e fluxo salivar. Os testes foram realizados no território de inervação trigeminal. Os dados foram analisados através dos testes estatísticos ANOVA 1 fator, Tukey, Kruskal-Wallis e Dunn, e o nível de significância foi de 5%. Os limiares térmicos de frio foram diferentes (maiores) somente no ramo mandibular dos doentes com NPH (p=0,001) e os limiares térmicos de calor foram diferentes (maiores) em todos os ramos trigeminais nos doentes com NPH e SAB (p=0,001); a sensibilidade mecânica táctil estava alterada no ramo mandibular de doentes com NPH (p=0,001) e em todos os ramos trigeminais dos doentes com SAB (p= 0,001; p=0,004 e p=0,001); os limiares gustativos salgado e doce, além do limiar olfativo, foram maiores em todos os doentes quando comparados aos controles (p=0,004; p=0,001 e p=0,0389); o sabor ácido obteve os menores limiares e não foram encontradas diferenças para a identificação do sabor amargo ou na avaliação salivar quantitativa (p=0,1694 e p=0,001). Este estudo apresentou evidências de anormalidades sensitivas nos doentes com dor neuropática trigeminal, tanto somestésicas como gustativas e olfativas. A sensibilidade somatosensitiva apresentou-se mais alterada nos doentes com NPH e SAB quando comparados a NIT e aos controles. Mecanismos periféricos e centrais relacionados à percepção e modulação sensitiva podem estar envolvidos na fisiopatologia dos achados aqui observados / Trigeminal postherpetic neuralgia (PHN), idiopathic trigeminal neuralgia (ITN) and burning mouth syndrome (BMS) are painful neuropathies with no clear signs about their causes. The objectives of this study were to determine somatosensory, olfactory, gustative and salivary characteristics of patients with PHN, ITN and BMS compared to controls. Twenty patients from each group, diagnosed according to the criteria from the International Association for the Study of Pain (IASP), and 60 healthy controls were evaluated with a systematized quantitative approach which included thermal (cold and warm), mechanical (tactile), pain, gustative (sweet, sour, salty and bitter) and olfactory thresholds, and quantitative salivary flow evaluation. Data were analyzed with ANOVA 1 factor, Tukey, Kruskal-Wallis and Dunn tests with a level of significance of 5%. Thermal thresholds for cold were different (higher) only in the mandibular branch of patients with PHN (p=0.001) and warm thresholds were higher in all trigeminal branches of PHN and BMS (p=0,001); tactile mechanical sensitivity was altered at the mandibular branch of PHN (p=0,001) and in all trigeminal branches of BMS (p= 0,001; p=0,004 e p=0,001). The salty, sweet and olfactory thresholds were higher in all studied groups (p=0,004; p=0,001 e p=0,0389); the sour threshold was lower and there were no differences in bitter taste or salivary flow (p=0,1694 e p=0,001). This study showed evidences of somatosensory, gustative and olfactory abnormalities in patients with neuropathic orofacial pain. Somatosensory findings were discrete in ITN and more common in PHN and BMS. Peripheral and central mechanisms of perception and modulation could be involved in the physiopathology of these findings
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Avaliação somatossensorial do sistema trigeminal em condições dolorosas crônicas: testes quantitativos sensoriais e limiar de percepção atual / Trigeminal system somatosensory evaluation in chronic pain patients: quantitative sensory tests and current perception thresholdSydney, Priscila Brenner Hilgenberg 20 May 2013 (has links)
A dor crônica envolve complexos processos de gênese e condução neural e é decorrente da ativação de mecanismos periféricos e centrais de manutenção. Muitos pacientes crônicos são refratários aos diferentes tipos de tratamento propostos, o que gera a suspeita de que de alguma maneira estes não estão sendo totalmente eficazes. O objetivo deste trabalho é avaliar os mecanismos de condução, manutenção e modulação da dor em diferentes condições dolorosas crônicas. Foram avaliadas 92 mulheres, divididas em 5 grupos: Grupo I, 20 pacientes com Dor Miofascial da musculatura mastigatória; Grupo II, 20 pacientes com Fibromialgia; Grupo III, 20 pacientes com Cefaleia Crônica Diária; Grupo IV, 12 pacientes com Neuralgia Trigeminal e Grupo V, 20 pacientes saudáveis assintomáticas. Foram aplicados dois questionários, o IDATE e o OHIP-30, para mensuração do estado ansioso e da qualidade de vida relacionada a condição dolorosa diagnosticada, respectivamente. Todas as pacientes foram submetidas a Testes Quantitativos Sensoriais, como: Limiar de Dor à Pressão, Limiar de Detecção Mecânico, Limiar Doloroso Mecânico, Tolerância à Dor Isquêmica, Sensibilidade Dolorosa ao Frio, Sensação Pós-Estímulo e Controle da Modulação da Dor. Além disso, um Teste Eletrodiagnóstico, que determinou o Limiar de Percepção Atual, através do uso do aparelho Neurometer CPT/C (Neurotron®) foi realizado. Foram avaliadas 3 regiões em cada paciente: trigeminal, cervical e extratrigeminal. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA, Tukey, t-Student) adotando-se um nível de significância de 5% para todos os testes. Todos os grupos experimentais apresentaram altos níveis de ansiedade e grande comprometimento da sua qualidade de vida, quando comparados ao controle. Os Grupos I, II e III apresentaram valores de Limiar de Dor à Pressão significativamente menores do que o Grupo V. As mulheres do Grupo III apresentaram Limiar de Detecção Mecânico significativamente maior do que o Grupo V. Os Grupos I, II, III e IV apresentaram valores de Limiar de Doloroso Mecânico e Tolerância à Dor Isquêmica estatisticamente menores do que o Grupo V. A capacidade de ativação do mecanismo de modulação endógeno, avaliada pelo teste de Controle de Modulação da Dor, está comprometida nas mulheres com Dor Miofascial e Fibromialgia. Não houve diferença estatisticamente significante no Limiar de Percepção Atual (CPT) entre os Grupos I, II, III e V. Pacientes do Grupo IV apresentaram CPT para a frequência de 5Hz significativamente menor do que as do Grupo V na região trigeminal, indicando uma hiperestesia de origem inflamatória no nervo trigêmeo, caracterizando-se a dor neuropática. Ainda, de acordo com os resultados encontrados, os Grupos I, II e III parecem dividir um mecanismo de dor e etiologia semelhantes, não apresentando danos às estruturas neurais e sim uma alteração no processamento e modulação do impulso nociceptivo, caracterizando-se uma dor disfuncional. Os resultados deste estudo mostraram evidências da presença do processo de sensibilização central e prejuízo no mecanismo de modulação endógeno em pacientes com Dor Miofascial, Fibromialgia e Cefaleia Crônica Diária. / Chronic pain involves complex processes of genesis and neural conduction due to activation of peripheral and central mechanisms of pain maintenance. Many chronic patients are refractory to different types of treatment, which leads to the suspicion that somehow they are not fully effective and probably some mechanism of pain generation and/or maintenance is still unknown. Based on that, the aim of the present study is to evaluate the mechanisms of conduction, maintenance and pain modulation in patients with different types of chronic pain conditions. Ninety two women were evaluated, divided into 5 groups: Group I, 20 patients with Myofascial Pain of the masticatory muscles; Group II, 20 patients with Fibromyalgia; Group III, 20 patients with Chronic Daily Headache; Group IV, 12 patients with Trigeminal Neuralgia and Group V, 20 healthy asymptomatic patients. Two questionnaires were used, the STAI and the OHIP-30, to measure state anxiety and quality of life related to painful condition diagnosed, respectively. All patients underwent Quantitative Sensory Tests such as: Pressure Pain Threshold, Mechanical Detection Threshold, Mechanical Pain Threshold, Ischemic Pain Tolerance, Cold Pain Sensitivity, After- Sensation and Control Pain Modulation. An Electrodiagnostic Test, the Current Perception Threshold, using the apparatus Neurometer CPT/C (Neurotron®) was also performed. Three different regions were evaluated for each patient, for each test: trigeminal, cervical and extratrigeminal. Data were gathered and subjected to statistical analysis (ANOVA, Tukey, t-Student), adopting a significance level of 5% for all tests. All patients had high levels of anxiety and greater impairment of their quality of life, when compared to controls. Groups I, II and III showed significantly lower values of Pressure Pain Threshold than Group V. Group III had a significantly higher Mechanical Detection Threshold than Group V. Groups I, II, III and IV showed statistically lower values for Mechanical Pain Threshold and Ischemic Pain Tolerance than Group V. The ability to activate the mechanism of endogenous modulation, evaluated with the Controled Pain Modulation test, is impaired in women with Fibromyalgia and Myofascial Pain. There was no significant differences in the Current Perception Threshold (CPT) between Groups I, II, III and V. Group IV showed a CPT to 5 Hz frequency significantly lower than Group V for the trigeminal region, indicating an hyperesthesic condition due to inflammation of the trigeminal nerve, characterizing neuropathic pain. According to the results, Groups I, II and III seem to share a common pain mechanism and similar etiology, with no significant damage to neural structures but a change in the processing and modulation of nociceptive stimuli, characterizing a dysfunctional pain. The results of this study showed evidence of the presence of central sensitization process and impaired endogenous modulation system in patients with Myofascial Pain, Fibromyalgia and Chronic Daily Headache.
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Avaliação somatossensorial do sistema trigeminal em condições dolorosas crônicas: testes quantitativos sensoriais e limiar de percepção atual / Trigeminal system somatosensory evaluation in chronic pain patients: quantitative sensory tests and current perception thresholdPriscila Brenner Hilgenberg Sydney 20 May 2013 (has links)
A dor crônica envolve complexos processos de gênese e condução neural e é decorrente da ativação de mecanismos periféricos e centrais de manutenção. Muitos pacientes crônicos são refratários aos diferentes tipos de tratamento propostos, o que gera a suspeita de que de alguma maneira estes não estão sendo totalmente eficazes. O objetivo deste trabalho é avaliar os mecanismos de condução, manutenção e modulação da dor em diferentes condições dolorosas crônicas. Foram avaliadas 92 mulheres, divididas em 5 grupos: Grupo I, 20 pacientes com Dor Miofascial da musculatura mastigatória; Grupo II, 20 pacientes com Fibromialgia; Grupo III, 20 pacientes com Cefaleia Crônica Diária; Grupo IV, 12 pacientes com Neuralgia Trigeminal e Grupo V, 20 pacientes saudáveis assintomáticas. Foram aplicados dois questionários, o IDATE e o OHIP-30, para mensuração do estado ansioso e da qualidade de vida relacionada a condição dolorosa diagnosticada, respectivamente. Todas as pacientes foram submetidas a Testes Quantitativos Sensoriais, como: Limiar de Dor à Pressão, Limiar de Detecção Mecânico, Limiar Doloroso Mecânico, Tolerância à Dor Isquêmica, Sensibilidade Dolorosa ao Frio, Sensação Pós-Estímulo e Controle da Modulação da Dor. Além disso, um Teste Eletrodiagnóstico, que determinou o Limiar de Percepção Atual, através do uso do aparelho Neurometer CPT/C (Neurotron®) foi realizado. Foram avaliadas 3 regiões em cada paciente: trigeminal, cervical e extratrigeminal. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA, Tukey, t-Student) adotando-se um nível de significância de 5% para todos os testes. Todos os grupos experimentais apresentaram altos níveis de ansiedade e grande comprometimento da sua qualidade de vida, quando comparados ao controle. Os Grupos I, II e III apresentaram valores de Limiar de Dor à Pressão significativamente menores do que o Grupo V. As mulheres do Grupo III apresentaram Limiar de Detecção Mecânico significativamente maior do que o Grupo V. Os Grupos I, II, III e IV apresentaram valores de Limiar de Doloroso Mecânico e Tolerância à Dor Isquêmica estatisticamente menores do que o Grupo V. A capacidade de ativação do mecanismo de modulação endógeno, avaliada pelo teste de Controle de Modulação da Dor, está comprometida nas mulheres com Dor Miofascial e Fibromialgia. Não houve diferença estatisticamente significante no Limiar de Percepção Atual (CPT) entre os Grupos I, II, III e V. Pacientes do Grupo IV apresentaram CPT para a frequência de 5Hz significativamente menor do que as do Grupo V na região trigeminal, indicando uma hiperestesia de origem inflamatória no nervo trigêmeo, caracterizando-se a dor neuropática. Ainda, de acordo com os resultados encontrados, os Grupos I, II e III parecem dividir um mecanismo de dor e etiologia semelhantes, não apresentando danos às estruturas neurais e sim uma alteração no processamento e modulação do impulso nociceptivo, caracterizando-se uma dor disfuncional. Os resultados deste estudo mostraram evidências da presença do processo de sensibilização central e prejuízo no mecanismo de modulação endógeno em pacientes com Dor Miofascial, Fibromialgia e Cefaleia Crônica Diária. / Chronic pain involves complex processes of genesis and neural conduction due to activation of peripheral and central mechanisms of pain maintenance. Many chronic patients are refractory to different types of treatment, which leads to the suspicion that somehow they are not fully effective and probably some mechanism of pain generation and/or maintenance is still unknown. Based on that, the aim of the present study is to evaluate the mechanisms of conduction, maintenance and pain modulation in patients with different types of chronic pain conditions. Ninety two women were evaluated, divided into 5 groups: Group I, 20 patients with Myofascial Pain of the masticatory muscles; Group II, 20 patients with Fibromyalgia; Group III, 20 patients with Chronic Daily Headache; Group IV, 12 patients with Trigeminal Neuralgia and Group V, 20 healthy asymptomatic patients. Two questionnaires were used, the STAI and the OHIP-30, to measure state anxiety and quality of life related to painful condition diagnosed, respectively. All patients underwent Quantitative Sensory Tests such as: Pressure Pain Threshold, Mechanical Detection Threshold, Mechanical Pain Threshold, Ischemic Pain Tolerance, Cold Pain Sensitivity, After- Sensation and Control Pain Modulation. An Electrodiagnostic Test, the Current Perception Threshold, using the apparatus Neurometer CPT/C (Neurotron®) was also performed. Three different regions were evaluated for each patient, for each test: trigeminal, cervical and extratrigeminal. Data were gathered and subjected to statistical analysis (ANOVA, Tukey, t-Student), adopting a significance level of 5% for all tests. All patients had high levels of anxiety and greater impairment of their quality of life, when compared to controls. Groups I, II and III showed significantly lower values of Pressure Pain Threshold than Group V. Group III had a significantly higher Mechanical Detection Threshold than Group V. Groups I, II, III and IV showed statistically lower values for Mechanical Pain Threshold and Ischemic Pain Tolerance than Group V. The ability to activate the mechanism of endogenous modulation, evaluated with the Controled Pain Modulation test, is impaired in women with Fibromyalgia and Myofascial Pain. There was no significant differences in the Current Perception Threshold (CPT) between Groups I, II, III and V. Group IV showed a CPT to 5 Hz frequency significantly lower than Group V for the trigeminal region, indicating an hyperesthesic condition due to inflammation of the trigeminal nerve, characterizing neuropathic pain. According to the results, Groups I, II and III seem to share a common pain mechanism and similar etiology, with no significant damage to neural structures but a change in the processing and modulation of nociceptive stimuli, characterizing a dysfunctional pain. The results of this study showed evidence of the presence of central sensitization process and impaired endogenous modulation system in patients with Myofascial Pain, Fibromyalgia and Chronic Daily Headache.
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