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Nutrição enteral no paciente crítico : via de administração, avaliação do gasto energético e impacto da adequação nutricional sobre desfechos em curto e longo prazo

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2016 (has links)
A presente tese explora aspectos importantes do suporte nutricional, no paciente crítico: método e vias de administração da nutrição enteral, determinação do gasto energético, monitorização da adequação do suporte nutricional e seu efeito sobre os desfechos em curto e longo prazo. Em face da evidência de benefícios significativos, a nutrição enteral é recomendada como a primeira opção para a maioria dos pacientes, quando comparada à nutrição parenteral. É comum a intolerância gástrica associada ao uso de opióides, choque e vasopressores, o que reduz a entrega de energia e talvez aumente a incidência de pneumonia hospitalar. A subalimentação parece estar associada com consequências indesejáveis, que incluem o risco aumentado de infecção, o desmame da ventilação prolongada, o tempo de internação na UTI e as taxas elevadas de mortalidade, na UTI e no hospital. A determinação do gasto energético é alvo de debates, pois vários são os fatores que influenciam diretamente o gasto energético do paciente crítico. O método calorimetria indireta é apontado como o mais preciso para adequar o suporte nutricional, quando comparado com as equações preditivas. Vale destacar, porém, que ainda é necessária maior evidência clínica sobre a real influência da calorimetria indireta nos desfechos clínicos (Tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI, mortalidade hospitalar). Os estudos avaliam os desfechos clínicos mais relevantes, em curto prazo, e há uma escassez de estudos que avaliam a qualidade de vida dos sobreviventes, em médio ou longo prazo. Para a realização da tese, foram desenvolvidos três estudos, um ensaio clínico randomizado, em que foi definida a incidência de pneumonia e avaliada a taxa de mortalidade na UTI, comparando a nutrição por sonda gástrica com a por sonda jejunal. Não encontramos diferença na taxa de pneumonia, quando é utilizada a sonda em posição gástrica ou jejunal. Não observamos diferenças na sobrevida na UTI e hospitalar. Em nossa revisão sistemática, analisamos quatro artigos da literatura sobre paciente crítico adulto e adequação do suporte nutricional guiado pela calorimetria indireta, de 1950 a maio de 2014. Não encontramos estudos suficientes para evidenciar o impacto da utilização da calorimetria indireta, como método de adequação do suporte nutricional sobre os desfechos clínicos. Realizamos estudo observacional, onde procuramos definir as relativas contribuições da adequação nutricional maior ou igual a 70%, em relação ao previsto nas primeiras 72 horas de internação na UTI, para os desfechos clínicos em curto e longo prazo (capacidade de realizar atividades da vida diária). Os pacientes que receberam um aporte calórico igual ou superior a 70%, nas primeiras 72 horas de internação, não apresentaram melhores desfechos em curto prazo (tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI), bem como melhora da capacidade funcional em um ano. Esta tese se justifica por buscar melhor entendimento dos principais aspectos do suporte nutricional enteral, no paciente crítico, mecanicamente ventilado e submetido à terapia intensiva. Como aspectos da terapia nutricional, destacamos a importância de investigar evidências clínicas do impacto do suporte nutricional enteral sobre desfechos clínicos. / This thesis explores important aspects of nutritional support in critically ill patients: method and routes for enteral nutrition administration; determining energy expenditure; monitoring the optimal nutritional support and its effect on short- and long-term outcomes. Given the evidence of significant benefits, enteral nutrition is recommended as the first choice for most patients compared to parenteral nutrition. Gastric intolerance associated with opioid use, shock, and vasopressors is common, which reduces energy delivery and may increase the incidence of hospital-acquired pneumonia. Malnutrition appears to be associated with undesirable consequences, including increased risk of infection; weaning from prolonged ventilation; length of stay in ICU; and high mortality rates in ICU and hospital. Determining energy expenditure is subject to debate because several factors directly influence it for critically ill patients. The method of indirect calorimetry is pointed out as the most accurate for establishing adequate nutritional support compared with predictive equations. It is worth noting, however, that more clinical evidence is needed on the real influence of indirect calorimetry on clinical outcomes (length of ventilation; length of stay in ICU and mortality in ICU; hospital mortality). The studies evaluate the most relevant clinical outcomes in the short term, and there is shortage of works assessing survivors’ quality of life in the medium or long term. Three studies were developed for the thesis: a randomized clinical trial where the incidence of pneumonia was established and the mortality rate in ICU was evaluated, comparing nutrition by gastric gavage with a jejunal probe. No difference was found in the rate of pneumonia when using the gavage in gastric or jejunal position. No differences in survival in ICU and hospital were found. In our systematic review, we analyze four articles on critically ill adult patients and optimization of nutritional support guided by indirect calorimetry, from 1950 to May 2014. We did not find enough studies to show the impact of using indirect calorimetry for optimizing nutritional support on clinical outcomes. We conducted an observational study to define the relative contributions of nutritional optimization higher or equal to 70% relative to predictions in the first 72 hours of ICU admission for clinical outcomes in the short and long term (ability to perform daily activities). Patients who received caloric intake equal to or higher than 70% in the first 72 hours of admission did not show better outcomes in the short term (time under MV, ICU stay, and ICU mortality) as well as improved functional capacity within one year. This thesis is justified for seeking to improve understanding of the key aspects of enteral nutritional support in critically ill, mechanically ventilated patients who have underwent intensive therapy. Important aspects of nutrition therapy include investigating clinical evidence of the impact of enteral nutritional support on clinical outcomes.
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Comparação das estratégias de terapia nutricional enteral hipocalóricas versus normocalóricas em pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados

Franzosi, Oellen Stuani January 2014 (has links)
Base teórica: Existem controvérsias quanto à quantidade ideal de calorias que pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda devem receber, bem como aos efeitos das estratégias de terapia nutricional hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos e de tolerância gastrointestinal. Objetivo: Comparar o efeito de duas estratégias de terapia nutricional enteral (nutrição hipocalórica versus normocalórica) nos desfechos clínicos e na tolerância gastrointestinal de pacientes criticamente doentes em insuficiência respiratória aguda. Bases de dados pesquisadas: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS e Cochrane Central Register of Controlled Trials até o período de agosto de 2014. Seleção dos estudos: Ensaios clínicos randomizados que compararam o efeito das estratégias de nutrição hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos principais [mortalidade na unidade de terapia intesiva (UTI), tempo de internação na UTI e tempo de ventilação mecânica] e nos sinais e sintomas gastrointestinais (regurgitação, aspiração, vômito, diarreia, constipação, distensão abdominal, elevado volume de resíduo gástrico e uso de agentes prócinéticos). Extração dos dados: Informações sobre a execução e qualidade dos estudos e características dos pacientes e dos desfechos de interesse foram extraídas. As estimativas de risco relativo (RR) e média da diferença (MD) foram sintetizadas sob o modelo de efeitos aleatórios. A heterogeneidade foi avaliada com Teste Q e I2. A análise de sensibilidade foi conduzida através de análise de subgrupos os quais foram classificados conforme a estratégia de terapia nutricional enteral utilizada (nutrição trófica versus nutrição hipocalórica moderada). A metanálise foi realizada com apoio do software RevMan v5.3. Resultados: Dentre os 798 estudos encontrados, quatro ensaios clínicos randomizados que avaliaram 1540 pacientes foram incluídos na avaliação qualitativa e quantitativa. Não houve diferença na mortalidade geral (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 para heterogeneidade). A análise de subgrupos verificou mortalidade geral significativamente menor no subgrupo que recebeu 59-72% das necessidades nutricionais (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 para heterogeneidade). Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto à mortalidade na UTI, tempo de permanência na UTI ou hospitalar e tempo de ventilação mecânica. Quanto à avaliação da tolerância gastrointestinal, o grupo que recebeu nutrição hipocalórica foi associado a uma menor ocorrência de vômitos, diarreia e constipação quando comparado ao grupo nutrição normocalórica. Não foram verificadas diferenças entre os grupos quanto aos sintomas de aspiração e distensão abdominal. Conclusão: A estratégia de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado (59- 72%) foi associada à menor mortalidade geral. A tolerância gastrointestinal foi superior no grupo que recebeu nutrição hipocalórica. A oferta de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado deve ser preferida em pacientes criticamente doentes. / Context: Controversy exists regarding the optimal amount of calories that critically ill patients with acute respiratory failure should consume as far as clinical outcomes and gastrointestinal tolerability are concerned. Objective: To compare the effect of two enteral nutrition strategies (underfeeding versus fullfeeding) on clinical outcomes and gastrointestinal tolerability in critically ill patients with acute respiratory failure. Data Sources: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS and the Cochrane Central Register of Controlled Trials up to August 2014. Study Selection: Randomized Controlled Trials that compared the effects of underfeeding with full-feeding strategies on major clinical outcomes (ICU and overall mortality, ICU and hospital length of stay and mechanical ventilation) and gastrointestinal signs and symptoms (regurgitation, aspiration, vomiting, diarrhea, constipation, abdominal distention, elevated gastric residual volume and use of prokinetic agents). Data extraction: Studies’ information, patient’s characteristics and outcomes were extracted. Risk ratio (RR) and Mean Difference (MD) estimates were synthesized under a randomeffects model. Heterogeneity was evaluated using the Q test and I2. A sensitivity analysis on overall mortality was conducted, wherein the groups were classified according to the feeding strategy used (trophic versus hypocaloric nutrition). Meta-analyses were performed using RevMan v5.3 analysis software. Data synthesis: Among the 798 studies retrieved, four studies of 1540 patients were included. Interventional studies comparing underfeeding with full-feeding were not associated with significant difference in overall mortality (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 for heterogeneity). Subgroup analysis of the groups according to the amount of delivered calories showed that the overall mortality was significantly lower in the subgroup that achieved 59-72% of energy intake than in the full-feeding group (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 for heterogeneity). No differences were found between the underfeeding versus full-feeding groups regarding in the ICU mortality, ICU and hospital length of stay and duration of mechanical ventilation. As far as gastrointestinal tolerability is concerned, the underfeeding group showed lower occurrence of vomiting, regurgitation, use of prokinetic agents, elevated gastric residual volume occurrence, diarrhea and constipation when compared with the full-feeding strategy. No differences between the two groups were found for aspiration and abdominal distention. Conclusion: The underfeeding strategy was associated with lower overall mortality in the subgroup that achieved initial moderate intake. Gastrointestinal tolerability was improved by the underfeeding strategy. Initial moderate intake should be preferred rather than trophic or full-feeding in critically ill patients.
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Nutrição enteral no paciente crítico : via de administração, avaliação do gasto energético e impacto da adequação nutricional sobre desfechos em curto e longo prazo

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2016 (has links)
A presente tese explora aspectos importantes do suporte nutricional, no paciente crítico: método e vias de administração da nutrição enteral, determinação do gasto energético, monitorização da adequação do suporte nutricional e seu efeito sobre os desfechos em curto e longo prazo. Em face da evidência de benefícios significativos, a nutrição enteral é recomendada como a primeira opção para a maioria dos pacientes, quando comparada à nutrição parenteral. É comum a intolerância gástrica associada ao uso de opióides, choque e vasopressores, o que reduz a entrega de energia e talvez aumente a incidência de pneumonia hospitalar. A subalimentação parece estar associada com consequências indesejáveis, que incluem o risco aumentado de infecção, o desmame da ventilação prolongada, o tempo de internação na UTI e as taxas elevadas de mortalidade, na UTI e no hospital. A determinação do gasto energético é alvo de debates, pois vários são os fatores que influenciam diretamente o gasto energético do paciente crítico. O método calorimetria indireta é apontado como o mais preciso para adequar o suporte nutricional, quando comparado com as equações preditivas. Vale destacar, porém, que ainda é necessária maior evidência clínica sobre a real influência da calorimetria indireta nos desfechos clínicos (Tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI, mortalidade hospitalar). Os estudos avaliam os desfechos clínicos mais relevantes, em curto prazo, e há uma escassez de estudos que avaliam a qualidade de vida dos sobreviventes, em médio ou longo prazo. Para a realização da tese, foram desenvolvidos três estudos, um ensaio clínico randomizado, em que foi definida a incidência de pneumonia e avaliada a taxa de mortalidade na UTI, comparando a nutrição por sonda gástrica com a por sonda jejunal. Não encontramos diferença na taxa de pneumonia, quando é utilizada a sonda em posição gástrica ou jejunal. Não observamos diferenças na sobrevida na UTI e hospitalar. Em nossa revisão sistemática, analisamos quatro artigos da literatura sobre paciente crítico adulto e adequação do suporte nutricional guiado pela calorimetria indireta, de 1950 a maio de 2014. Não encontramos estudos suficientes para evidenciar o impacto da utilização da calorimetria indireta, como método de adequação do suporte nutricional sobre os desfechos clínicos. Realizamos estudo observacional, onde procuramos definir as relativas contribuições da adequação nutricional maior ou igual a 70%, em relação ao previsto nas primeiras 72 horas de internação na UTI, para os desfechos clínicos em curto e longo prazo (capacidade de realizar atividades da vida diária). Os pacientes que receberam um aporte calórico igual ou superior a 70%, nas primeiras 72 horas de internação, não apresentaram melhores desfechos em curto prazo (tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI), bem como melhora da capacidade funcional em um ano. Esta tese se justifica por buscar melhor entendimento dos principais aspectos do suporte nutricional enteral, no paciente crítico, mecanicamente ventilado e submetido à terapia intensiva. Como aspectos da terapia nutricional, destacamos a importância de investigar evidências clínicas do impacto do suporte nutricional enteral sobre desfechos clínicos. / This thesis explores important aspects of nutritional support in critically ill patients: method and routes for enteral nutrition administration; determining energy expenditure; monitoring the optimal nutritional support and its effect on short- and long-term outcomes. Given the evidence of significant benefits, enteral nutrition is recommended as the first choice for most patients compared to parenteral nutrition. Gastric intolerance associated with opioid use, shock, and vasopressors is common, which reduces energy delivery and may increase the incidence of hospital-acquired pneumonia. Malnutrition appears to be associated with undesirable consequences, including increased risk of infection; weaning from prolonged ventilation; length of stay in ICU; and high mortality rates in ICU and hospital. Determining energy expenditure is subject to debate because several factors directly influence it for critically ill patients. The method of indirect calorimetry is pointed out as the most accurate for establishing adequate nutritional support compared with predictive equations. It is worth noting, however, that more clinical evidence is needed on the real influence of indirect calorimetry on clinical outcomes (length of ventilation; length of stay in ICU and mortality in ICU; hospital mortality). The studies evaluate the most relevant clinical outcomes in the short term, and there is shortage of works assessing survivors’ quality of life in the medium or long term. Three studies were developed for the thesis: a randomized clinical trial where the incidence of pneumonia was established and the mortality rate in ICU was evaluated, comparing nutrition by gastric gavage with a jejunal probe. No difference was found in the rate of pneumonia when using the gavage in gastric or jejunal position. No differences in survival in ICU and hospital were found. In our systematic review, we analyze four articles on critically ill adult patients and optimization of nutritional support guided by indirect calorimetry, from 1950 to May 2014. We did not find enough studies to show the impact of using indirect calorimetry for optimizing nutritional support on clinical outcomes. We conducted an observational study to define the relative contributions of nutritional optimization higher or equal to 70% relative to predictions in the first 72 hours of ICU admission for clinical outcomes in the short and long term (ability to perform daily activities). Patients who received caloric intake equal to or higher than 70% in the first 72 hours of admission did not show better outcomes in the short term (time under MV, ICU stay, and ICU mortality) as well as improved functional capacity within one year. This thesis is justified for seeking to improve understanding of the key aspects of enteral nutritional support in critically ill, mechanically ventilated patients who have underwent intensive therapy. Important aspects of nutrition therapy include investigating clinical evidence of the impact of enteral nutritional support on clinical outcomes.
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Comparação das estratégias de terapia nutricional enteral hipocalóricas versus normocalóricas em pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados

Franzosi, Oellen Stuani January 2014 (has links)
Base teórica: Existem controvérsias quanto à quantidade ideal de calorias que pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda devem receber, bem como aos efeitos das estratégias de terapia nutricional hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos e de tolerância gastrointestinal. Objetivo: Comparar o efeito de duas estratégias de terapia nutricional enteral (nutrição hipocalórica versus normocalórica) nos desfechos clínicos e na tolerância gastrointestinal de pacientes criticamente doentes em insuficiência respiratória aguda. Bases de dados pesquisadas: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS e Cochrane Central Register of Controlled Trials até o período de agosto de 2014. Seleção dos estudos: Ensaios clínicos randomizados que compararam o efeito das estratégias de nutrição hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos principais [mortalidade na unidade de terapia intesiva (UTI), tempo de internação na UTI e tempo de ventilação mecânica] e nos sinais e sintomas gastrointestinais (regurgitação, aspiração, vômito, diarreia, constipação, distensão abdominal, elevado volume de resíduo gástrico e uso de agentes prócinéticos). Extração dos dados: Informações sobre a execução e qualidade dos estudos e características dos pacientes e dos desfechos de interesse foram extraídas. As estimativas de risco relativo (RR) e média da diferença (MD) foram sintetizadas sob o modelo de efeitos aleatórios. A heterogeneidade foi avaliada com Teste Q e I2. A análise de sensibilidade foi conduzida através de análise de subgrupos os quais foram classificados conforme a estratégia de terapia nutricional enteral utilizada (nutrição trófica versus nutrição hipocalórica moderada). A metanálise foi realizada com apoio do software RevMan v5.3. Resultados: Dentre os 798 estudos encontrados, quatro ensaios clínicos randomizados que avaliaram 1540 pacientes foram incluídos na avaliação qualitativa e quantitativa. Não houve diferença na mortalidade geral (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 para heterogeneidade). A análise de subgrupos verificou mortalidade geral significativamente menor no subgrupo que recebeu 59-72% das necessidades nutricionais (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 para heterogeneidade). Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto à mortalidade na UTI, tempo de permanência na UTI ou hospitalar e tempo de ventilação mecânica. Quanto à avaliação da tolerância gastrointestinal, o grupo que recebeu nutrição hipocalórica foi associado a uma menor ocorrência de vômitos, diarreia e constipação quando comparado ao grupo nutrição normocalórica. Não foram verificadas diferenças entre os grupos quanto aos sintomas de aspiração e distensão abdominal. Conclusão: A estratégia de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado (59- 72%) foi associada à menor mortalidade geral. A tolerância gastrointestinal foi superior no grupo que recebeu nutrição hipocalórica. A oferta de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado deve ser preferida em pacientes criticamente doentes. / Context: Controversy exists regarding the optimal amount of calories that critically ill patients with acute respiratory failure should consume as far as clinical outcomes and gastrointestinal tolerability are concerned. Objective: To compare the effect of two enteral nutrition strategies (underfeeding versus fullfeeding) on clinical outcomes and gastrointestinal tolerability in critically ill patients with acute respiratory failure. Data Sources: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS and the Cochrane Central Register of Controlled Trials up to August 2014. Study Selection: Randomized Controlled Trials that compared the effects of underfeeding with full-feeding strategies on major clinical outcomes (ICU and overall mortality, ICU and hospital length of stay and mechanical ventilation) and gastrointestinal signs and symptoms (regurgitation, aspiration, vomiting, diarrhea, constipation, abdominal distention, elevated gastric residual volume and use of prokinetic agents). Data extraction: Studies’ information, patient’s characteristics and outcomes were extracted. Risk ratio (RR) and Mean Difference (MD) estimates were synthesized under a randomeffects model. Heterogeneity was evaluated using the Q test and I2. A sensitivity analysis on overall mortality was conducted, wherein the groups were classified according to the feeding strategy used (trophic versus hypocaloric nutrition). Meta-analyses were performed using RevMan v5.3 analysis software. Data synthesis: Among the 798 studies retrieved, four studies of 1540 patients were included. Interventional studies comparing underfeeding with full-feeding were not associated with significant difference in overall mortality (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 for heterogeneity). Subgroup analysis of the groups according to the amount of delivered calories showed that the overall mortality was significantly lower in the subgroup that achieved 59-72% of energy intake than in the full-feeding group (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 for heterogeneity). No differences were found between the underfeeding versus full-feeding groups regarding in the ICU mortality, ICU and hospital length of stay and duration of mechanical ventilation. As far as gastrointestinal tolerability is concerned, the underfeeding group showed lower occurrence of vomiting, regurgitation, use of prokinetic agents, elevated gastric residual volume occurrence, diarrhea and constipation when compared with the full-feeding strategy. No differences between the two groups were found for aspiration and abdominal distention. Conclusion: The underfeeding strategy was associated with lower overall mortality in the subgroup that achieved initial moderate intake. Gastrointestinal tolerability was improved by the underfeeding strategy. Initial moderate intake should be preferred rather than trophic or full-feeding in critically ill patients.
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Aplicação dos aspectos cronobiológicos da terapia nutricional enteral em pacientes internados em um hospital geral terciário / Implementation of the chronobiology enteral nutritional aspects therapy in patients in a general hospital tertiary

Leuck, Marlene Pooch January 2012 (has links)
Introdução: O reconhecimento da importância da nutrição enteral em pacientes hospitalizados gerou novos métodos de administração, o que leva a muitas perguntas: quais são os efeitos cronobiológicos da terapia nutricional contínua ou intermitente? Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do horário de administração da nutrição enteral como Zeitgeber do ritmo biológico no gasto energético e consumo de oxigênio, mensurados por calorimetria indireta. Métodos: Ensaio clínico randomizado, realizado de dezembro de 2009 a novembro de 2010, em 34 pacientes com doença neurológica, com idade entre 52 e 80 anos, alimentados através de uma sonda nasoenteral, 15 através de infusão contínua por 24 horas/dia e 19 em quantidades comparáveis de forma intermitente, a cada 4 horas, dás 8 às 20 horas. Foram realizadas 4 medidas de calorimetria indireta nas 24 horas (A: 07:30 h, B: 10:30 h, C: 14:30 h e D :21:30 horas), durante 3 dias, para cada paciente. Resultados: A idade média foi de 69,5±8,50% eram do sexo masculino, IMC 22 ±3,9 kg/m²(homens) e 25±5,6 kg/m²(mulheres). O gasto energético e o consumo de oxigênio mostrou diferença significativa entre os grupos contínuo e intermitente: 1478±817 kcal/24h, (IC: 1249 – 1706), 1782±862 kcal/24h (IC: 1579 – 1984) (p=0.05); 212±117 ml/min (IC: 179 – 245); 257±125 ml/min (IC: 227 – 286) (p=0.048), respectivamente. No gasto energético e consumo de oxigênio diferenças estatisticamente significativas foram encontradas entre as mensurações A, B, C e D em ambos os grupos. Comparando o gasto energético e consumo de oxigênio entre os grupos por Mann-Whitney, houve uma diferença estatisticamente significativa em tempo B e C (p = < 0,01). Conclusão: Foi observado neste estudo uma variação circadiana do gasto energético e consumo de oxigênio nos dois métodos de administração da nutrição enteral, sugerindo que apenas uma medida de calorimetria indireta no dia não é capaz de mostrar a verdadeira necessidade do paciente. Observamos também que o gasto energético foi mais elevado à noite nos dois métodos de administração da alimentação. Além disso, o gasto energético e o consumo de oxigênio foi maior no método de administração intermitente em todos os tempos. / Introduction: The importance of enteral nutrition has grown in recognition resulting in new methods of administration. That leads to many questions such as: what are the chronobiologic effects of continuous or intermittent nutrition therapy? Objectives: The aim of this study was to evaluate the use of enteral nutrition as a Zeitgeber of biological rhythm. Energy expenditure and oxygen consumption were measured by indirect calorimetry in continuous or intermittent nutrition patterns. Methods: A randomized clinical trial was conducted from December 2009 to November 2010. Thirty four neurological patients received through the same kind of calibrated nasogastric tube the standard protein and energy intakes calculated for each subject, 15 through continuous infusion for 24 hours/day and 19 intermittently in comparable quantities, every 4 hours, from 8:00 to 20:00 h. Four indirect calorimetry measures were carried out during the 24 hours (A: 07:30h, B: 10:30h, C: 14:30h and D: 21:30h), for 3 days, for each patient. Results: The mean age was 69.5±8, 50% were male; BMI 22±3.9kg/m² (men), 25±5.6 kg/m² (women). Energy expenditure end oxygen consumption presented a significant difference between the continuous and intermittent groups (1478±817 kcal/24h, (CI: 1249 – 1706), 1782±862kcal/24h (CI: 1579 – 1984) (p=0.05); 212±117 ml/min (CI: 179 – 245); 257±125 ml/min (CI: 227 – 286) (p= 0.048), respectively). In the energy expenditure and oxygen consumption, statistically significant differences were found between the A, B, C and D measures in both groups. By comparing the energy expenditure and the oxygen consumption between the groups by the Mann-Whitney test a statistically significant difference was observed for times B and C (p=< 0.01). Conclusion: A circadian variation of energy expenditure and oxygen consumption was observed in both enteral nutrition administration methods used in this work, suggesting that only one indirect calorimetry measure per day is not able to show the patient’s true needs. It was also observed that the energy expenditure was higher at night in both food administration methods. Moreover, the energy expenditure and oxygen consumption was higher in the intermittent administration method in all times.
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Terapia nutricional em politraumatizados sob ventilação mecânica: estudo comparativo entre prescrição e oferta calórica

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2011 (has links)
Introdução: No período de hipermetabolismo em que se encontra o paciente politraumatizado, é necessário que a administração calórica seja adequada e suficiente para suprir o intenso gasto energético do organismo. Com suporte nutricional inadequado, as reservas de aminoácidos dos músculos esqueléticos e respiratórios são exigidas, expondo o paciente crítico ao risco nutricional e suas consequências. Objetivos: Quantificar o aporte calórico administrado a pacientes em ventilação mecânica (VM), analisar a adequação da prescrição e correlacionar as calorias ofertadas com o tempo em VM. Métodos: Estudo de coorte prospectivo observacional conduzido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Porto Alegre (RS) no período de abril de 2008 a julho de 2009. Foram estudados 60 pacientes politraumatizados em Nutrição Enteral e VM e internados por mais de 5 dias na UTI. Foram verificados o tempo de permanência em VM e a oferta calórica durante o período que permaneceram em terapia nutricional enteral. Resultados: A média do percentual de calorias administradas foi de 68,6% (±12,3) do prescrito. Nove pacientes (15,0%) receberam menos da metade do que deveriam, apenas 16 (26,7%) receberam no mínimo 80,0%. Apenas 25,0% dos pacientes receberam prescrição calórica adequadamente (entre 90% e 110%). Não houve associação significativa entre o Valor Energético Total administrado e o tempo de VM (rs=0,130; p=0,321), tempo de UTI (rs=-0,117; p=0,372) e tempo de internação hospitalar (rs=-0,152; p=0,246). Conclusão: Neste estudo foi verificado que maioria dos pacientes politraumatizados em ventilação mecânica não recebeu um aporte energético adequado, ficando assim expostos aos riscos da desnutrição e seus desfavoráveis desfechos clínicos. / Introduction: During the period of hypermetabolism faced by multiple trauma patients, their calorie intake has to be appropriate and sufficient to meet their high energy expenditure. When there is not appropriate nutritional care, the amino acids from the skeletal and respiratory muscles are used; thus critical patients are exposed to nutritional risk and its consequences. Objectives: To quantify the calories provided to patients on mechanical ventilation (MV); to analyze the appropriateness of the prescription; and to correlate the calories offered with the period of time on MV. Methods: Prospective observational cohort study conducted at the intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre (RS), Brazil, from April 2008 to July 2009. We studied 60 multiple trauma patients on MV receiving enteral nutrition who remained longer than 5 days at the ICU. We investigated the length of time patients were on MV and their calorie intake while receiving enteral nutrition. Results: The mean percentage of calories was 68.6% (±12.3) of the amount prescribed. Nine patients (15.0%) received less than half of the prescription. Only 16 (26.7%) patients received at least 80.0%. Only 25.0% of patients received the amount of calories according to the prescription (between 90% and 110%). There was no significant association between total energy value and the period of time on MV (rs = 0.130, p = 0.321), length of ICU stay (rs = -0.117, p = 0.372), and length of hospital stay (rs = -0.152, p = 0.246). Conclusion: We found that most multiple trauma patients on MV did not receive an adequate energy intake; therefore, they were exposed to the risks of malnutrition and its adverse clinical outcomes.
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Terapia nutricional em politraumatizados sob ventilação mecânica: estudo comparativo entre prescrição e oferta calórica

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2011 (has links)
Introdução: No período de hipermetabolismo em que se encontra o paciente politraumatizado, é necessário que a administração calórica seja adequada e suficiente para suprir o intenso gasto energético do organismo. Com suporte nutricional inadequado, as reservas de aminoácidos dos músculos esqueléticos e respiratórios são exigidas, expondo o paciente crítico ao risco nutricional e suas consequências. Objetivos: Quantificar o aporte calórico administrado a pacientes em ventilação mecânica (VM), analisar a adequação da prescrição e correlacionar as calorias ofertadas com o tempo em VM. Métodos: Estudo de coorte prospectivo observacional conduzido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Porto Alegre (RS) no período de abril de 2008 a julho de 2009. Foram estudados 60 pacientes politraumatizados em Nutrição Enteral e VM e internados por mais de 5 dias na UTI. Foram verificados o tempo de permanência em VM e a oferta calórica durante o período que permaneceram em terapia nutricional enteral. Resultados: A média do percentual de calorias administradas foi de 68,6% (±12,3) do prescrito. Nove pacientes (15,0%) receberam menos da metade do que deveriam, apenas 16 (26,7%) receberam no mínimo 80,0%. Apenas 25,0% dos pacientes receberam prescrição calórica adequadamente (entre 90% e 110%). Não houve associação significativa entre o Valor Energético Total administrado e o tempo de VM (rs=0,130; p=0,321), tempo de UTI (rs=-0,117; p=0,372) e tempo de internação hospitalar (rs=-0,152; p=0,246). Conclusão: Neste estudo foi verificado que maioria dos pacientes politraumatizados em ventilação mecânica não recebeu um aporte energético adequado, ficando assim expostos aos riscos da desnutrição e seus desfavoráveis desfechos clínicos. / Introduction: During the period of hypermetabolism faced by multiple trauma patients, their calorie intake has to be appropriate and sufficient to meet their high energy expenditure. When there is not appropriate nutritional care, the amino acids from the skeletal and respiratory muscles are used; thus critical patients are exposed to nutritional risk and its consequences. Objectives: To quantify the calories provided to patients on mechanical ventilation (MV); to analyze the appropriateness of the prescription; and to correlate the calories offered with the period of time on MV. Methods: Prospective observational cohort study conducted at the intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre (RS), Brazil, from April 2008 to July 2009. We studied 60 multiple trauma patients on MV receiving enteral nutrition who remained longer than 5 days at the ICU. We investigated the length of time patients were on MV and their calorie intake while receiving enteral nutrition. Results: The mean percentage of calories was 68.6% (±12.3) of the amount prescribed. Nine patients (15.0%) received less than half of the prescription. Only 16 (26.7%) patients received at least 80.0%. Only 25.0% of patients received the amount of calories according to the prescription (between 90% and 110%). There was no significant association between total energy value and the period of time on MV (rs = 0.130, p = 0.321), length of ICU stay (rs = -0.117, p = 0.372), and length of hospital stay (rs = -0.152, p = 0.246). Conclusion: We found that most multiple trauma patients on MV did not receive an adequate energy intake; therefore, they were exposed to the risks of malnutrition and its adverse clinical outcomes.
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Comparação das estratégias de terapia nutricional enteral hipocalóricas versus normocalóricas em pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados

Franzosi, Oellen Stuani January 2014 (has links)
Base teórica: Existem controvérsias quanto à quantidade ideal de calorias que pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda devem receber, bem como aos efeitos das estratégias de terapia nutricional hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos e de tolerância gastrointestinal. Objetivo: Comparar o efeito de duas estratégias de terapia nutricional enteral (nutrição hipocalórica versus normocalórica) nos desfechos clínicos e na tolerância gastrointestinal de pacientes criticamente doentes em insuficiência respiratória aguda. Bases de dados pesquisadas: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS e Cochrane Central Register of Controlled Trials até o período de agosto de 2014. Seleção dos estudos: Ensaios clínicos randomizados que compararam o efeito das estratégias de nutrição hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos principais [mortalidade na unidade de terapia intesiva (UTI), tempo de internação na UTI e tempo de ventilação mecânica] e nos sinais e sintomas gastrointestinais (regurgitação, aspiração, vômito, diarreia, constipação, distensão abdominal, elevado volume de resíduo gástrico e uso de agentes prócinéticos). Extração dos dados: Informações sobre a execução e qualidade dos estudos e características dos pacientes e dos desfechos de interesse foram extraídas. As estimativas de risco relativo (RR) e média da diferença (MD) foram sintetizadas sob o modelo de efeitos aleatórios. A heterogeneidade foi avaliada com Teste Q e I2. A análise de sensibilidade foi conduzida através de análise de subgrupos os quais foram classificados conforme a estratégia de terapia nutricional enteral utilizada (nutrição trófica versus nutrição hipocalórica moderada). A metanálise foi realizada com apoio do software RevMan v5.3. Resultados: Dentre os 798 estudos encontrados, quatro ensaios clínicos randomizados que avaliaram 1540 pacientes foram incluídos na avaliação qualitativa e quantitativa. Não houve diferença na mortalidade geral (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 para heterogeneidade). A análise de subgrupos verificou mortalidade geral significativamente menor no subgrupo que recebeu 59-72% das necessidades nutricionais (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 para heterogeneidade). Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto à mortalidade na UTI, tempo de permanência na UTI ou hospitalar e tempo de ventilação mecânica. Quanto à avaliação da tolerância gastrointestinal, o grupo que recebeu nutrição hipocalórica foi associado a uma menor ocorrência de vômitos, diarreia e constipação quando comparado ao grupo nutrição normocalórica. Não foram verificadas diferenças entre os grupos quanto aos sintomas de aspiração e distensão abdominal. Conclusão: A estratégia de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado (59- 72%) foi associada à menor mortalidade geral. A tolerância gastrointestinal foi superior no grupo que recebeu nutrição hipocalórica. A oferta de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado deve ser preferida em pacientes criticamente doentes. / Context: Controversy exists regarding the optimal amount of calories that critically ill patients with acute respiratory failure should consume as far as clinical outcomes and gastrointestinal tolerability are concerned. Objective: To compare the effect of two enteral nutrition strategies (underfeeding versus fullfeeding) on clinical outcomes and gastrointestinal tolerability in critically ill patients with acute respiratory failure. Data Sources: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS and the Cochrane Central Register of Controlled Trials up to August 2014. Study Selection: Randomized Controlled Trials that compared the effects of underfeeding with full-feeding strategies on major clinical outcomes (ICU and overall mortality, ICU and hospital length of stay and mechanical ventilation) and gastrointestinal signs and symptoms (regurgitation, aspiration, vomiting, diarrhea, constipation, abdominal distention, elevated gastric residual volume and use of prokinetic agents). Data extraction: Studies’ information, patient’s characteristics and outcomes were extracted. Risk ratio (RR) and Mean Difference (MD) estimates were synthesized under a randomeffects model. Heterogeneity was evaluated using the Q test and I2. A sensitivity analysis on overall mortality was conducted, wherein the groups were classified according to the feeding strategy used (trophic versus hypocaloric nutrition). Meta-analyses were performed using RevMan v5.3 analysis software. Data synthesis: Among the 798 studies retrieved, four studies of 1540 patients were included. Interventional studies comparing underfeeding with full-feeding were not associated with significant difference in overall mortality (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 for heterogeneity). Subgroup analysis of the groups according to the amount of delivered calories showed that the overall mortality was significantly lower in the subgroup that achieved 59-72% of energy intake than in the full-feeding group (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 for heterogeneity). No differences were found between the underfeeding versus full-feeding groups regarding in the ICU mortality, ICU and hospital length of stay and duration of mechanical ventilation. As far as gastrointestinal tolerability is concerned, the underfeeding group showed lower occurrence of vomiting, regurgitation, use of prokinetic agents, elevated gastric residual volume occurrence, diarrhea and constipation when compared with the full-feeding strategy. No differences between the two groups were found for aspiration and abdominal distention. Conclusion: The underfeeding strategy was associated with lower overall mortality in the subgroup that achieved initial moderate intake. Gastrointestinal tolerability was improved by the underfeeding strategy. Initial moderate intake should be preferred rather than trophic or full-feeding in critically ill patients.
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FATORES ASSOCIADOS COM A PRESENÇA DE ANEMIA E DESNUTRIÇÃO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM NUTRIÇÃO ENTERAL EXCLUSIVA: ESTUDO LONGITUDINAL

Jesus, Sibila Reck de 22 December 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-21T13:33:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SibilaReckDeJesus.pdf: 1887111 bytes, checksum: bfbd1ef042c56b8d3b01f5b9be8299e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T13:33:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SibilaReckDeJesus.pdf: 1887111 bytes, checksum: bfbd1ef042c56b8d3b01f5b9be8299e5 (MD5) Previous issue date: 2017-12-22 / Introduction: Anemia and malnutrition have shown high prevalence in hospitalized patients in Brazil and abroad; therefore, it brings along serious consequences. The aim of the present study is to assess factors associated with anemia and malnutrition in hospitalized patients with exclusive enteral nutrition. Methodology: Data were collected in August 2016 at Santa Maria University Hospital, RS. The sample consisted of hospitalized individuals with exclusive enteral nutrition under at least 7-day follow up and at most 14-day hospitalization. Nutritional evaluation was performed and consisted of dietetics, anthropometric, biochemical examinations in hospital; iron, zinc, copper and vitamin C plasma levels. Three articles addressed the topic, one integrative review about the effects of intermittent and continuous enteral nutrition therapy on muscle mass gain; one cross-sectional article associating anemia and malnutrition in patients with exclusive enteral nutrition; and one longitudinal article evaluating the influence of enteral nutrition therapy on the nutritional status of hospitalized patients. A bibliographic search was carried out in the databases. ANOVA and Duncan's post hoc were conducted to assess the transversal article. The analysis of variance with repeated measures (ANOVA) and the Spearman correlation were applied to study the longitudinal study. Results: Based of the review on few studies mainly involving animals, the intermittent administration method may be the most recommended for muscle mass gain. The cross-sectional study showed that the patients were hospitalized due to anemia and malnutrition according to BMI and to protein depletion according to serum albumin. There was statistically significant correlation between low weight according to BMI and AMB (R = 0.74, p <0.001), AGB (R = 0.81, p <0.001), EMAP (R = 0.23; p = 0.046), and CP (R = 0.81, p <0.001). Hemoglobin levels were statistically associated with albumin severity in patients (p <0.05). The weight and BMI of adults decreased during hospitalization (P = 0.025), such result was associated with muscle mass loss, such as the losses in the thickness of abductor muscle of the thumb and in the circumference of the calf. Weight gain was observed in elderly during hospitalization. Although the prescribed kcalorie and protein values had a little drop from the administered amount, adequacy rated 90% in the first monitoring week and 88% in the second one. Copper intake and dietary iron enteral nutrition were above the values recommended by EAR, but they did not exceed the maximum daily–intake levels. There were significant positive correlations among copper and weight (R = 0.50, p = 0.002), AMBc (R = 0.41, p = 0.022), and AGB (R = 0.40, p = 0.026). Conclusions: The enteral nutrition therapy played an important role in nutritional status recovery, mainly in elderly patients, during hospital follow-ups. Anemia and malnutrition were recorded during patients’ follow-up. There were important correlations between albumin and hemoglobin, it evidenced strong association between anemia and malnutrition in these patients. Copper was particularly noteworthy among the analyzed micronutrients, and this result was associated with anemia and malnutrition in the studied sample. Therefore, the influence of cooper in hospitalized patients should be analyzed in depth / Introdução: A presença de anemia e desnutrição em indivíduos hospitalizados tem apresentado elevada prevalência no Brasil e no mundo e tem graves consequências. Objetivou-se avaliar fatores associados com a presença de anemia e desnutrição em pacientes hospitalizados com nutrição enteral exclusiva. Metodologia: A coleta de dados iniciou em agosto de 2016 em um Hospital Universitário de Santa Maria, RS. A amostra foi composta por indivíduos hospitalizados com nutrição enteral exclusiva, sendo acompanhados, por no mínimo, sete dias, e no máximo 14 dias de internação. Foi realizado acompanhamento da avaliação nutricional, sendo composta por: dietética; antropométrica; bioquímica realizadas pelo hospital, além de níveis plasmáticos de ferro, zinco, cobre e vitamina C. Foram realizados três artigos, uma revisão integrativa sobre os efeitos da terapia de nutrição enteral intermitente e contínua no ganho de massa muscular; um artigo transversal com objetivo de associar a anemia e a desnutrição dos pacientes com nutrição enteral exclusiva; e um artigo longitudinal que avaliou a influência da terapia de nutrição enteral sobre o estado nutricional em pacientes hospitalizados. Para a revisão integrativa foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados. Para o artigo transversal foi realizada Anova de uma via com post hoc de Duncan’s. Para o longitudinal foi aplicada análise de variância com medidas repetidas (Anova) e correlação de Spearman. Resultados: Com base na revisão em poucos estudos e principalmente em animais, o método de administração intermitente pode ser o mais indicado para o ganho de massa muscular. Observou-se no estudo transversal que os pacientes internaram com anemia e desnutrição segundo o IMC e com depleção proteica de acordo com a albumina sérica. Observou-se correlação estatisticamente significativa do baixo peso segundo o IMC com AMB (R=0,74; p < 0.001), AGB (R=0,81; p < 0.001), EMAP (R=0,23; p= 0,046), CP (R= 0,81; p < 0.001). Os níveis de hemoglobina foram associados estatisticamente com a gravidade da albumina (p<0,05). No estudo longitudinal o peso e o IMC de adultos diminuíram durante o tempo de internação (P= 0,025), associado a espessura do músculo abdutor do polegar e a circunferência da panturrilha. Nos idosos observou-se aumento de peso durante a internação. Embora os valores prescritos de calorias e proteína tenham ficado aquém da quantidade administrada, o percentual de adequação foi de 90% na primeira semana de monitoramento e 88% na segunda. A ingestão de cobre e ferro dietético ficaram acima dos valores recomendados pela EAR, porém não ultrapassaram o nível máximo de ingestão diária. Analisou-se correlações positivas significativas entre o cobre e o peso (R=0,50; p=0,002), AMBc (R=0,41; p=0,022), AGB (R=0,40; p=0,026) e CMB (R=0,56; p=0,029). Conclusões: Pode-se concluir que a terapia de nutrição enteral possui um importante papel na recuperação do estado nutricional, principalmente nos pacientes idosos. A presença de anemia e desnutrição, correlações importantes com a albumina e hemoglobina, demonstrando uma forte associação de anemia e desnutrição nestes pacientes. Dentre os micronutrientes analisados, destaca-se o cobre, que associou-se significativamente com a presença de anemia e desnutrição na amostra estudada, devendo ser melhor analisado em pacientes hospitalizados.
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Eficácia da implantação das boas práticas de preparação na qualidade microbiológica de dietas enterais de um hospital público / Effectiveness of implementation of good preparation in microbiological quality of enteral feeding in a public hospital

ALBUQUERQUE, Marinez Ferreira Barbosa 25 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:23:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAOFINALprotected.pdf: 3139951 bytes, checksum: dac4cc837363bae1611dc3049cc9ea1d (MD5) Previous issue date: 2011-03-25 / Poor hygienic sanitary conditions in the processing of enteral diets constitutes in risks of microbial contamination, and may involve complications in patients with enteral nutrition, ranging from infections digestive up to systemic infections. For this reason is important its microbiological control, whereas individuals to whom they are intended, are more susceptible to infections. Thus, this study aimed to compare the hygienic conditions of enteral diets before and after the implementation of Good Manufacturing Practices in a public hospital in Brazil. The study was developed in the Enteral Diet Unit of the Goiânia Emergency Hospital in three stages. In stage 1 before the implantation of good practices, carried out between November and December of 2008, was diagnosed the preparation conditions of the enteral diets by systematic observation of the conduct adopted by food handlers. Was applied the check list proposed by Resolution RDC nº 63 of Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Brazil and realized microbiological analyzes of 40 samples of each element investigated: filtered water, powdered diet, reconstituted enteral diet and food handler s hand and nasal cavity culture. The good practices were implemented in phase 2, between January and June 2009, by educational training through the Maguerez Arch technical, development of Good Manufacturing Practices Handbook and by structural changes in the Enteral Diet Unit. In stage 3, between September and November 2009, was applied again the check list and repeated all microbiological analyzes carried out in the first phase, in addition the reconstituted enteral diets were analyzed at ambient temperature at Time 0 (preparation) and 1, 2, 3, and 4 hours after preparation. Both in stage 1 and 3, viable aerobic mesophilic microorganisms, total coliforms, Escherichia coli, coagulase-positive staphylococci, Staphylococcus aureus, Salmonella sp., and Pseudomonas aeruginosa were investigated. The results were compared with standards established by the Brazilian Sanitary Surveillance Legislation. Were used the software SPSS version 17.0 and STATA version 8.0 for statistical analysis and applied the McNemar test and Fisher exact test. The implementation of good practices significantly increased conformity to checklist items from 50.8% to 78.8% (p<0.001) and reduced the prevalence of contamination in the reconstituted enteral diet from 40.0% to 15.0% (p=0.031). The enteral diet could be considered safe after up to four hours at room temperature because asceptic preparation techniques were strictly followed. A significant reduction in the presence of Escherichia coli in the food handler s nasal cavity was detected (p=0.021). Conclusion: The implementation of good manufacturing practices contributed to the improvement of the enteral diet s hygienic sanitary conditions. Continued training is recommended to improve the food handlers competencies / Condições higiênico-sanitárias inadequadas no processamento de dietas enterais constituem-se em riscos de contaminação microbiana, podendo associar-se a complicações em pacientes com nutrição enteral que vão desde quadros infecciosos digestivos a infecções sistêmicas. Por esta razão torna-se importante o seu controle microbiológico, considerando que os indivíduos a quem se destinam, são mais suscetíveis a infecções. Assim, o objetivo da pesquisa foi comparar as condições higiênico-sanitárias da nutrição enteral antes e após a implementação das Boas Práticas de Preparação em Nutrição Enteral em um hospital público de Goiânia, Goiás, Brasil. O estudo foi desenvolvido na Unidade de Dietas Enterais do Hospital de Urgências de Goiânia em três etapas. Na etapa 1, antes da implantação das boas práticas, entre novembro e dezembro de 2008, diagnosticou-se as condições de preparo das dietas enterais por meio da observação sistemática das condutas adotadas pelos manipuladores. Para tanto aplicou-se o check list proposto pela Resolução RDC nº 63 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e realizou-se análises microbiológicas de 40 amostras de cada elemento investigado: água filtrada, dieta em pó, dieta enteral reconstituída, swabs de mãos e fossa nasal dos manipuladores. As boas práticas foram implementadas na etapa 2, entre janeiro e junho de 2009, por meio da capacitação dos manipuladores viabilizada pela técnica do Arco de Maguerez, da elaboração do Manual de Boas Práticas e das modificações físico-funcionais na sala de preparo das dietas. Na etapa 3, entre setembro e novembro de 2009, aplicou-se novamente o check list e repetiu-se todas as análises microbiológicas realizadas na primeira fase, além de se analisar a segurança microbiológica da dieta reconstituída mantida em temperatura ambiente por cinco períodos de tempo diferentes (zero, uma, duas, três e quatro horas). Tanto na etapa 1 como na 3 foram pesquisados os seguintes microrganismos: bactérias aeróbias mesófilas viáveis, Coliformes totais e termotolerantes, Estafilococos coagulase positiva, Staphylococcus aureus, Salmonella sp., Pseudomonas aeruginosa. Os resultados obtidos foram comparados aos padrões estabelecidos pela Resolução RDC nº 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Foram utilizados os programas SPSS versão 17.0 e STATA versão 8.0 para análise estatística e aplicados os testes de McNemar e exato de Fisher. A implementação das boas práticas contribuiu para o aumento significativo do percentual de conformidade dos itens avaliados no check list de 50,8% para 78,8% e, para a redução da prevalência de contaminação das dietas reconstituídas de 40,0% para 15,0%. O tempo de permanência em temperatura ambiente, por até quatro horas, não foi um fator indutor na prevalência de contaminação das dietas. Em relação aos swabs, houve redução significativa quanto à presença de Escherichia coli nas fossas nasais. Conclui-se que implementação das boas práticas contribuiu para melhoria das condições higiênico-sanitárias da nutrição enteral produzida no local. Reitera-se a necessidade de educação continuada aos manipuladores a fim de aprimorar as suas habilidades e atitudes de trabalho.

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