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Geobiologia do Atol das Rocas, Atlântico Sul EquatorialSoares, Marcelo de Oliveira January 2009 (has links)
Esta tese aborda a geobiologia do único Atol do Oceano Atlântico Sul. Diferentes classificações foram realizadas para o complexo recifal de Rocas ao longo dos séculos XIX e XX, as quais são avaliadas historicamente. Análises biogeomorfológicas e de mapeamento das unidades recifais foram realizadas no Atol das Rocas para a compreensão da dinâmica sedimentar e do relevo deste recife oceânico. Os diferentes compartimentos recifais são afetados por processos biogeomorfológicos como controle de processos erosivos, bioproteção, bioerosão recifal, bioturbação, cimentação de areia carbonática biogênica, produção de sedimentos biodetríticos e bioconstrução (principalmente de algas calcáreas, corais, vermetídeos e foraminíferos). Organismos diversos incluindo aves, peixes, tartarugas, corais, zoantídeos, algas, moluscos, poliquetas, sipunculídeos, foraminíferos e microorganismos agem nos diferentes grupos de processos biogeomorfológicos gerando as características únicas do Atol. O recife oceânico se desenvolveu provavelmente nos últimos 7000 anos do Período Neógeno. A paleohidrodinâmica da corrente oceânica, variações no gradiente de energia no lado a barlavento e sotavento e, sobretudo, as oscilações eustáticas holocênicas foram preponderantes na evolução recifal. Em níveis de mar alto uma grande laguna composta por comunidades bentônicas se formou com grande diversidade biológica. Eventos regressivos e de erosão por ação de ondas e correntes levou as feições observadas atualmente, tais como o ambiente lagunar raso (<6m profundidade), de um amplo depósito arenoso e das ilhas à sotavento. A dinâmica temporal e espacial de sete comunidades principais de ambientes submersos, intertidais e emersos é demonstrada pela primeira vez. / This thesis approaches the geobiology of the only Atoll in the South Atlantic Ocean. Different classifications were made for Rocas Reef Complex along the nineteenth and twentieth century, which are evaluated historically. Biogeomorphological analysis and mapping of the reef units were done on the Rocas Atoll for the comprehension of the sedimentary dynamic and of the relief of this oceanic reef. The different reef compartments are affected by biogeomorphological processes such as erosive process control, bioprotection, bioerosion, bioturbation, cementing of the biogenic carbonate sand, production of biodetritic sediments and bioconstruction (especially of calcareous algae, vermetids, corals and foraminifers). Different organisms including birds, fishes, turtles, corals, zoanthids, algae, mollusks, polychaets, sipunculids, foraminifers and microorganisms act in the different groups of biogeomorphological processes generating the unique characteristics of the Atoll. The oceanic reef developed over the past 7000 years in the Neogene Period. The paleohydrodynamic of the oceanic current, variations of the gradient of energy on the leeward/windward side and, above all, the eustatic holocenic oscillations were predominant in the reef evolution. In high sea levels a lagoon composed by bentonic communities formed with great biological diversity. The regression and erosion by waves and currents led to the formation of shallow lagoon environment, extensive sandy deposit and the Islands in leeward side. The temporal and spatial dynamic of seven main communities of underwater, intertidal and emerged environments is shown for the first time.
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Taxonomia e distribuição de holoturias (Echinodermata, Holothuroidea) do mar profundo brasileiroMOURA, Rafael Bendayan de 23 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-20T13:27:08Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / CAPES / A classe Holothuroidea (Echinodermata) possui cerca de 1400 espécies válidas
recentes, encontradas desde a zona costeira rasa até as fossas hadais. O
conhecimento acerca desses organismos no Atlântico Sudoeste é considerado
bastante limitado. Este trabalho tem como objetivo principal ampliar o conhecimento
sobre a riqueza dos holoturoides de oceano profundo no Brasil por meio de um
estudo taxonômico e da distribuição das espécies encontradas no contexto da
expedição MD55/Brasil, realizada em parceria entre a Universidade Santa Úrsula e o
Muséum National d’Histoire Naturelle – Paris, e nos projetos “Heterogeneidade
Ambiental da Bacia de Campos” (HABITATS) e “Avaliação das comunidades
bentônicas nas Bacias Potiguar e do Ceará” (BPOT), coordenados pelo
CENPES/PETROBRAS. O material estudado provém de três áreas principais: a
Cadeia Vitória-Trindade e as Bacias de Campos e Potiguar. Foram examinados 430
exemplares da macro e megafauna com ocorrência entre 150 e 5092 m de
profundidade e, destes, foram identificadas 24 espécies e 1 subespécie,
pertencentes a 10 famílias. Foram reconhecidas quatro novas espécies da ordem
Apodida pertencentes aos gêneros Labidoplax e Protankyra, além de Taeniogyrus
yvonnae Moura, Campos & Esteves, 2015. Dez espécies constituem primeiros
registros para águas brasileiras: Peniagone cf. islandica Deichmann, 1930;
Psychroplanes obsoleta (Hérouard, 1889); Benthodytes typica Théel, 1882;
Psychropotes semperiana Théel, 1882; Amphigymnas bahamensis Deichmann;
1930; Mesothuria gargantua Deichmann, 1930; Mesothuria maroccana Perrier, 1898;
Zygothuria lactea (Théel, 1886); Euapta lappa (Müller, 1850) e Prototrochus aff.
taniae O´Loughlin & VandenSpiegel, 2007. Molpadia musculus (Risso, 1826) e
Molpadia parva (Clark, 1908), antes registradas apenas em listas taxonômicas,
foram descritas e ilustradas aqui pela primeira vez. A biologia e ecologia das
espécies foram abordadas, sempre que possível, incluindo observações de aspectos
reprodutivos e comportamentais, também com base em observações de ROV. A
riqueza variou de 8 a 15 espécies nas áreas de estudo, sendo mais alta na Bacia de
Campos provavelmente devido à variedade de equipamentos utilizados na
amostragem. Considerando-se apenas os holoturoides da megafauna, a riqueza nas
áreas da Bacia de Campos e Potiguar foi similar (12 e 11 spp., respectivamente).
Houve um aumento da riqueza com o aumento da profundidade na zona batial. Os
táxons com distribuição mais ampla no Oceano Atlântico foram Deima validum
validum Théel, 1879, Mesothuria verrilli (Théel, 1886) e Molpadia blakei (Théel,
1886). A fauna de holoturoides aqui avaliada possui afinidade com aquela de áreas
bem conhecidas do Caribe. Os resultados obtidos refletem um acréscimo de 28% no
total de espécies de holoturoides registrados no país (64), em relação ao número
anterior (54). Reconhecendo que cerca de 70% da zona econômica exclusiva
brasileira corresponde a águas profundas inexploradas, existe a necessidade de
maximizar o esforço amostral nas zonas batial e abissal para ampliar o
conhecimento de sua fauna e os padrões de distribuição dessa fauna. / The class Holothuroidea (Echinodermata) has about 1,400 recent valid species,
found from the shallow coastal zone to hadal trenches. The knowledge on these
South Atlantic organisms was considered very limited. The main objective of this
work is to increase our knowledge on deep-sea holothuroid species richness from
Brazil. This taking into account a detailed taxonomic and distribution study relative to
the expedition MD55/Brasil, partnership between Universidade Santa Úrsula and
Muséum National d’Histoire Naturelle – Paris, and the projects "Campos Basin
Environmental Heterogeneity" (HABITATS); and "Assessment of benthic
communities from the Potiguar and Ceará Basins" (BPOT), coordinated by
CENPES/PETROBRAS. The sampled material came from three main areas: the
Vitória-Trindade Seamount Chain; and Campos and Potiguar basins. A total of 430
macro and megafaunal specimens was examined. These occurred between 150 and
5092 m depth. A total of 24 species and 1 subspecies was identified, belonging to 10
families. Four new species of apodids were described from the genera Labidoplax
and Protankyra, besides Taeniogyrus yvonnae Moura, Campos & Esteves, 2015.
Ten species are first records for the Brazilian 8rgent: Peniagone cf. islandica
Deichmann, 1930; Psychroplanes obsoleta (Hérouard, 1889); Benthodytes typica
Théel, 1882; Psychropotes semperiana Théel, 1882; Amphigymnas bahamensis
Deichmann; 1930; Mesothuria gargantua Deichmann, 1930; Mesothuria maroccana
Perrier, 1898; Zygothuria lactea (Théel, 1886); Euapta lappa (Müller, 1850);
Prototrochus aff. taniae O’Loughlin, 2007. Molpadia musculus (Risso, 1826) and
Molpadia parva (Clark, 1908), previsouly recorded from taxonomic lists, were
described and ilustrated here for the fist time. The species biology and ecology were
addressed whenever possible, including reproductive and behavioral observations
based on ROV imaging. Species richness ranged from 8 to 15 in the study área,
being higher at Campos Basin, probably because of the use of a variety of sampling
gears. Species richness at Campos and Potiguar and basins was similar (12 and 11
spp., respectively) taking into account only the megafaunal holothuroids. There was
species richness increase in relation to increasing depth at the batial zone. Deima
validum validum Théel, 1879, Mesothuria verrilli (Théel, 1886) and Molpadia blakei
(Theel, 1886) have wide distribution in the Atlantic Ocean. The holothuroid fauna
evaluated here showed affinity with that of well-known localities in the Caribbean.
This study contributed to a 28% increase in holothuroid species number (69) in
relation to those previously known for the country (54). About 70% of the Brazilian
economic exclusive zone are deep sea biologically unexplored. Therefore, there is an
urgent need to maximize the sampling effort of the bathyal and abyssal zones if we
are to increase our knowledge on diversity and distribution patterns.
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Biologia pesqueira dos tubarões martelo (SPHYRNA SPP.) no Oceano Atlântico Sudoeste e EquatorialBEZERRA, Natalia Priscila Alves 20 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-20T21:35:14Z
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Previous issue date: 2017-02-20 / O objetivo principal da presente tese consistiu em gerar informações a respeito das espécies de tubarões martelo do gênero Sphyrna, no que concernem as distribuições espaço-temporais de suas capturas, no uso de hábitats preferenciais e na capturabilidade dessas espécies no entorno dos montes submarinos no oceano Atlântico Sul e Equatorial. A fim de obter dados sobre as distribuições espaço-temporais das capturas do Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran para os anos de 2004 a 2011, foram avaliados 29.418 lançamentos oriundos da frota atuneira estrangeira e nacional que opera com espinhel pelágico no Atlântico Sudoeste e Equatorial. Nesse período, 6.172 tubarões martelo foram capturados, correspondendo a 0,4% do total das capturas da frota atuneira. A captura por unidade de esforço (CPUE) nominal calculada por trimestres apresentou uma tendência de maiores valores próximos as regiões equatorial e sul do Brasil. A média da CPUE nominal foi de 0,12 tubarões/1.000 anzóis. As observações sobre o uso do habitat foram concebidas através da implantação de sete marcas eletrônicas via satélite nos tubarões martelo (S. lewini) no entorno do arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Com as informações dos locais de soltura das marcas e as geolocalizações fornecidas, foi possível inferir que os tubarões monitorados permaneceram nas circunvizinhanças do ASPSP, sugerindo fidelidade ao local. O padrão diário de movimentação vertical dos tubarões indicou a preferência por águas mais aquecidas, superiores a 25° C, e por profundidades de até 150 m. Contudo, a espécie realizou incursões frequentes a maiores profundidades, e ainda todos os mergulhos realizados nas zonas abaixo dos 500 m foram registrados exclusivamente durante o período noturno. A máxima profundidade atingida foi de 728 m, onde a temperatura mínima registrada foi igual a 5,6° C. Assim, os padrões de movimentação vertical indicaram que a espécie frequenta uma grande amplitude de profundidade e temperatura na coluna d’água, entre as zonas epipelágicas e mesopelágicas. Durante os experimentos para a marcação dos tubarões, uma fêmea da espécie S. zygaena foi capturada no ASPSP, o que caracterizou uma nova ocorrência para a região e também ampliou a área de extensão para a espécie. Para avaliar a relação entre as capturas dos tubarões martelo e os montes submarinos com o uso de espinhel, foram mensuradas as distâncias dos pontos de capturas e esforços até os montes submarinos mais próximos para o período de 1981 a 2011 no oceano Atlântico Sul e Equatorial. Os tubarões martelo totalizaram 59.556 das capturas para toda a área analisada, com 9.519 indivíduos (16%) capturados em distâncias de até 40 km dos montes submarinos. Devido às espécies de tubarões martelo apresentarem indícios de agregações nos montes submarinos, foi calculada a CPUE nominal e padronizada para as distâncias de 0 a 40 km dos montes submarinos, com maior índice registrado a 10 km dessas formações, onde a CPUE nominal foi de 0,90 tubarões/1.000 anzóis. A medida que as capturas se afastaram dos montes submarinos, o valor da CPUE calculada decresceu, sugerindo que essas formações representam áreas de prováveis agregações para os tubarões martelo. / The aim of this thesis was to gather information about the species of hammerhead sharks of the genus Sphyrna focus focused on the spatial-temporal distributions of catches, habitat preferences and catchability of these species around seamounts in the South and Equatorial Atlantic Ocean. In order to obtain the spatial and temporal data of the Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran catches from 2004 to 2011 were analyzed 29,418 longline sets of foreign and national tuna longline vessels chartered in the Southwest and Equatorial Atlantic. In this period, 6,172 hammerhead sharks were caught representing 0.40% of catches. The spatial distribution of the mean catch per unit effort (CPUE) by quarters showed a trend of higher catches near the equatorial region and in southern Brazil. The CPUE mean was 0.12 sharks/1,000 hooks. Observations about habitat use were designed through the deployment of seven satellite electronic tags in the hammerhead shark (S. lewini) around of the Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). According to the release points and geolocations data hammerhead sharks stayed around SPSPA, suggesting local fidelity. The daily pattern of vertical movement of sharks indicates a preference for shallow waters higher than 25° C and for depths up to 150 m. However, the specimens made frequent dives at greater depths with all dives performed below 500 m depth during the night time period exclusively. The deepest diving recorded for 728 m where the minimum temperature was 5.6° C. Scalloped hammerhead sharks covered a wide extension of the water column ranging from the mixing layer to the mesopelagic zone. During the tagging experiments in SPSPA a female of the Sphyrna zygaena species was captured. This is the first confirmed occurrence of a smooth hammerhead shark in SPSPA that expanded the geographic range extension for the species. In order to evaluate the relationship between longline catches of hammerhead sharks and seamounts, the catch and effort distances to nearest seamounts were measured. From 1981 to 2011 in the South Atlantic Ocean and Equatorial 59,556 hammerhead sharks were captured in the total area with 9,519 (16 %) at a distance up to 40 km of the nearest seamount. Due to hammerhead shark species show signs of aggregation in seamounts, nominal and standardized CPUE were calculated for the 0-40 km distances of seamounts. The highest CPUE value (0.90 sharks/1,000 hooks) was calculated at 10 km from the seamount. As catches moved away from seamounts, the value of CPUE decreased, suggesting that formations probably like seamount aggregation for hammerhead sharks.
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DeterminaÃÃo dos Ãndices de sensibilidade ambiental ao derramamento de Ãleo do litoral da Ilha de SÃo Tomà / Determining the levels of environmental sensitivity to oil spill off the coast of Sao TomeAline Capela Fernandes de Castro 11 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Acidentes por derrames de petrÃleo no mar causam danos irreversÃveis para o meio ambiente, para melhor tratar e prever os acidentes desde as Ãltimas dÃcadas diversos paÃses adotaram
planos de contingÃncia, avaliaÃÃo de risco e de vigilÃncia marinha no combate à poluiÃÃo por petrÃleo. Inicialmente, esses planos eram baseados apenas em observaÃÃes, coletas de dados
in situ, e experimentos laboratoriais. Em 1976, foi criado um Ãndice de sensibilidade ao impacto por Ãleo atravÃs do quais os diferentes ecossistemas costeiros foram mapeados e hierarquizados em uma escala de sensibilidade relativa denominada de Carta de Sensibilidade Ambiental ao Derrame de Ãleo (Cartas SAO), (NOAA, 1997). Para a elaboraÃÃo da Carta de Sensibilidade Ambiental ao Derramamento do Ãleo da Ãrea foi adotada uma metodologia baseada nas especificaÃÃes e normas tÃcnicas descritas pelo NOOA Coastal Sevice, adaptadas pelo MinistÃrio de Meio Ambiente (MMA 2002) para a costa brasileira. Para a elaboraÃÃo das Cartas SAO de SÃo Tomà utilizou-se estudos sobre composiÃÃo litolÃgica, tipos de morfologia praial, parÃmetros hidrolÃgicos, composiÃÃo do substrato, recursos naturais e atividades desenvolvidas em cada setor do litoral, que foram determinantes na classificaÃÃo e caracterizaÃÃo do grau de risco ambiental dos compartimentos costeiros, relativos aos variados Ãndices de sensibilidade ambiental. A regiÃo litorÃnea de SÃo Tomà caracteriza-se por apresentar substratos arenosos, rochosos, lamosos e regiÃes com desenvolvimento de recifes coralÃneos. Nas Ãreas foram caracterizados os Ãndices de Sensibilidade 1 (ISL1) evidenciado nas praias da Cidade de Neves norte do paÃs que apresenta estruturas artificiais, no terminal de descarga de combustÃvel. Caso ocorra derrame de Ãleo a permanÃncia serà de pequena duraÃÃo e a remoÃÃo de modo natural. Ãndice 2 (ISL2) caracterizado por praias que apresentam costÃes rochosos e rochas aflorantes no estirÃncio, o substrato impermeÃvel impede a penetraÃÃo de Ãleo e a fina camada de sedimentos que, por vezes, se acumula na base da escarpa, à removida pelas ondas de tempestades. Ãndice 3 (ISL3) que apresenta substratos semipermeÃveis, baixa penetraÃÃo/ soterramento de petrÃleo, caracterÃstico de praias dissipativas com areia grossa, mÃdia e fina remobilizadas pela aÃÃo das ondas. Ãndice 4 (ISL4) caracterizado por substratos de mÃdia permeabilidade; moderada penetraÃÃo/soterramento de petrÃleo, que ocorre em praias dissipativas de areia grossa, sendo encontrado na praia Largato.A penetraÃÃo do Ãleo à cerca de 25 cm de profundidade, a mobilidade do sedimento tende ao soterramento exigindo o manuseio de grande volume de sedimentos. O impactos sobre as comunidades biÃticas inter-marÃs podem ser severos. Ãndice 6 (ISL 6) apresenta substratos de elevada permeabilidade; alta penetraÃÃo/soterramento de petrÃleo, que corre na praia de cascalho (seixos e calhaus), nesse caso, a percolaÃÃo do Ãleo à cerca de 100 cm, e as praias de cascalho tÃm o nÃvel mais elevado de impacto, devido à facilidade e profundidade de percolaÃÃo do Ãleo e consequentes dificuldades de remoÃÃo. A limpeza pode ser difÃcil, devido à grande profundidade de penetraÃÃo do Ãleo e baixa trafegabilidade, o jateamento com Ãgua pode ser uma soluÃÃo parcial em enrocamentos. Ãndice 8 (ISL8) apresenta substratos impermeÃveis e moderadamente permeÃveis, abrigados, com epifauna abundante, ocorrendo enrocamentos "rip-rap" e outras estruturas artificiais nÃo lisas. Ãndice 10 (ISL10) encontrada nas zonas pantanosas com vegetaÃÃo acima dâÃgua, ocorre nos manguezais de Malanza na regiÃo sul da ilha. A identificaÃÃo dos Ãndices de sensibilidade e a
elaboraÃÃo das cartas indicaram a presenÃa de Ãrea com abaixo indices e Ãreas com alto Ãndice suscetÃveis ao derramamento de Ãleo na regiÃo costeira do paÃs. / Accidental oil spills at sea cause irreversible damage to the environment, to better predict and treat casualties in the last decades many countries have contingency plans, risk assessment and surveillance in combating marine oil pollution. Initially, these plans were based only on observation, data collection in situ and laboratory experiments. In 1976 an index of sensitivity was created to
determine the impact of oil through which the different coastal ecosystems were mapped and ranked on a scale of relative sensitivity known as Letter of Environmental Sensitivity to Oil Spill (Letters ARE), (NOAA,1997).For drafting the Charter of Environmental Sensitivity to Oil Spill in the area was adopted a methodology based on technical specifications and standards set by the Coastal NOOA Sevice, adapted by the Ministry of Environment (MMA 2002) for the Brazilian coast. For the development of
SAO Letters of Sao Tome it was used the studies on lithological composition, types of beach morphology, hydrological parameters, substrate composition, natural resources and activities in each sector of the coast, who were instrumental in the classification and characterization of the degree of Environmental risk coastal compartiments, relative to various indices of environmental sensitivity.The coastal region of Sao Tome is characterized by having sandy bottoms, rocky, muddy areas and areas with development of coral reefs. Areas were characterized as a sensitivity index (ISL1) shown on the
beaches of the city of Neves in the north of the country with artificial structures, the terminal discharge of fuel. In the event of spillage of oil to stay will be of short term duration and the removal of natural way. Index 2 (ISL2) characterized by beaches and rocky shores that have rocks outcropping in estirÃncio, waterproof substrate prevents the penetration of oil and the thin layer of sediment that sometimes accumulates at the base of the escarpment, is removed by stormy waves.Index 3 (ISL3)
submitting semi-permeable substrates, low penetration / burial of oil, typical of dissipative beaches with coarse sand, medium and fine remobilized by wave action. Index 4 (ISL4) characterized by substrates of medium permeability, moderate penetration / burial of oil, which occurs in dissipative beaches of coarse sand, found on the beach Largato.The penetration of oil is about 25 cm deep, the
mobility of sediment tends to landfill by requiring the handling of large volumes of sediment. The impacts on intertidal biota can be severe. Index ISL 6 6 presents high permeability substrates, high penetration / burial of oil, which occurs in the shingle beach (pebbles and boulders in this case, the percolation of oil is about 100 cm, and gravel beaches have the highest level high impact due to the
ease and depth of percolation of oil and the consequent difficulty of removal. Cleaning can be difficult due to the large penetration depth of the oil and low traffic, blasting with water can be a partial solution in rockfill. Index 8 (ISL8) features waterproof and moderately permeable substrates, sheltered, with abundant epifaunal occurring rockfill (â rip-rapâ and other artificial structures not smooth. Index 10 (ISL10) found in wetlands whit vegetation above water, accurs in malanza mangroves in the south of
the island. The identification of rates of sensitivity and the drafting of the letters indicated the presence of area below and areas with high susceptibility to oil spills in the coastal region of the country.
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\"Donde o ouro vem\": Uma história política do reino do Monomotapa a partir das fontes portuguesas (século XVI) / \"Where the gold comes from\": a political history of the kingdom of Monomotapa from portuguese sources (sixteenth Century)Ivana Pansera de Oliveira Muscalu 09 February 2012 (has links)
Após a viagem inaugural de Vasco da Gama, os portugueses traçaram um projeto ambicioso de controle das rotas e dos entrepostos comerciais do oceano Índico, que previa a instalação de feitorias nas cidades africanas costeiras de Quiloa e Sofala. A importância dessa última residia na sua proximidade com os centros produtores de ouro do interior do continente, principalmente o reino do Monomotapa, identificado pelos contemporâneos como o mais rico e poderoso da região. Se no início de sua presença na costa índica os lusitanos aguardaram os mercadores africanos dentro da fortaleza, a partir da queda do volume nos negócios os comerciantes particulares e representantes da Coroa passaram a prospectar o sertão em busca das fontes de riqueza que escapavam da feitoria, desviadas pelas redes mercantis muçulmanas para a cidade de Angoche. Em duas fases distintas, o movimento português em direção ao sertão do continente africano se desenrolou ao longo de todo o século XVI e seus atores produziram grande volume de documentos sobre as diversas características das sociedades com que travaram contato. A partir do vasto conjunto documental, e partindo do pressuposto de que a aplicação de uma metodologia de leitura crítica das fontes nos permitiria acessar, ainda que não em sua totalidade, características das estruturas sociais, políticas e econômicas shona, o objetivo dessa pesquisa é investigar a história política do reino do Monomotapa ao longo do Quinhentos, tendo como ponto de partida a investigação dos interesses que levaram os mutapas a estabelecer relações amistosas com os lusitanos que penetraram em seu território. Ainda que o foco central não seja a presença dos portugueses em África, entendemos que a história do Monomotapa no século XVI somente pode ser compreendida a partir do contato, uma vez que o encontro dos projetos e interesses shona e português provocou o surgimento de novos contextos e arranjos significativos para as dinâmicas históricas dessa região. / After the inaugural trip of Vasco da Gama, the Portuguese have drawn an ambitious project for the control of routes and trading posts of the Indian Ocean, which included the installation of trading stations in the African coastal cities of Kilwa and Sofala. The importance of the latter lays in its proximity to the gold producers in the outback, especially in the Kingdom of the Monomotapa - identified by contemporaries as the richest and most powerful in the region. At the beginning of its presence on the coast, the Portuguese traders waited for African merchants inside the fortress. As the volume of business decreased, the private traders and agents of the Crown began to explore the wilderness due to the seeking of wealth sources that did not reach the feitoria of Sofala. By that time, Muslims had shifted commercial networks for the city of Angoche. In two different phases, the Portuguese movement towards the hinterland of the continent took place throughout the sixteenth century. This research relies on the vast amount of documents left behind by the Portuguese when they passed that encounter . It is based on the assumption that the use of a methodology of critical reading of the sources allows us to approach Shonas political, social and economic structures. Therefore, the purpose of this research is to investigate the political history of the kingdom of Monomotapa throughout the sixteenth century, starting with the research of the interests which led the Mutapas to establish friendly relations with the Lusitanians who invaded their territory. Even though the Portuguese presence in Africa is not our main focus, we understand that the history of Monomotapa in the sixteenth century can only be understood through the analysis of the contact of this people with the Portuguese. This is to say that the projects and interests of the Shona and the Portuguese led to the rise of new contexts and significant arrangements for the historical dynamics in this region.
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Seasonal and intraseasonal variability of the western boundary regime off the Eastern Brazilian CoastRegina Aires Veleda, Dóris 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A circulação da fronteira oeste do Oceano Atlântico Sul tropical exerce um
importante papel no controle climático através da troca inter-hemisférica de
massa e calor. Nesta região, o ramo sul da Corrente Sul Equatorial (sCSE) se
bifurca dando origem a Sub-corrente Norte do Brasil (SCNB), para o norte, e
a Corrente do Brasil (CB), para o sul. Nesta tese, foi investigada a
variabilidade desta parte do oceano utilizando-se medidas de correntes
oriundas de uma seção normal à costa brasileira em 11°S, composta de 5
fundeios (K1-K5). Os fundeios foram instalados durante os cruzeiros (2000-
2004) realizados no âmbito da contribuição alemã ao Programa CLIVAR
(Climate Variability and Predictability Program). A seção a 11°S abrange a
estrutura da SCNB e o núcleo da Corrente de Contorno Oeste Profunda
(CCP), que fazem parte dos ramos superior e inferior da Célula Meridional
Termohalina do Oceano Atlântico, respectivamente. Aplicando a técnica de
decomposição em Funções Ortogonais Empíricas (FOE) e de análise
espectral, identificaram-se tanto modos de variabilidade sazonal como intrasazonal
nos dados de corrente. A dinâmica da sCSE, bem como as principais
estruturas tri-dimensionais na fronteira oeste foram também investigadas
utilizando um modelo regional climatológico com 1/12° de resolução
horizontal (ROMS – Regional Ocean Model System). Os resultados da
simulação confirmaram a variabilidade sazonal na estrutura de correntes a
11°S. Médias mensais de 47 anos de re-análise da base SODA (Simple Ocean
Data Assimilation) confirmaram a variabilidade sazonal encontrada nos
resultados numéricos. A simulação da divergência da sCSE mostra que esta
desloca-se para sul conforme aumenta a profundidade do oceano, variando
de 8°S em 100 m de profundidade até 20°S em 500 m. Nas simulações do
modelo ROMS a bifurcação da sCSE atinge sua posição mais ao norte no
verão austral e sua posição mais ao sul no inverno austral. Isto corresponde
a um mais fraco e a um mais intenso transporte da SCNB, respectivamente.
Em 200 m de profundidade a sCSE bifurca-se a 13°S no verão austral e a
19°S no inverno austral. A 500 m de profundidade a bifurcação da sCSE é
em torno de 20°S, durante todo o ano com fraca variabilidade meridional. A
bifurcação das sCSE nos resultados da base SODA são sincronizados com a
linha zero do rotacional do cisalhamento eólico, assim como com os
resultados da simulação do ROMS. Nos resultados SODA, em 200 m, a sCSE
bifurca-se em 15°S no verão austral e em 18°S no inverno austral. A Análise
de Componentes Principais dos dados medidos a 11°S mostra que a
temperatura é fortemente acoplada à velocidade das correntes no núcleo da
CCP, com uma periodicidade de dois meses. A intensidade de acoplamento
entre as velocidades tangenciais à costa e a temperatura é de 60%,
indicando que as correntes no núcleo da Água Profunda do Atlântico Norte
(APAN) são responsáveis, nesta proporção, pela troca de calor interhemisf
érico. A simulação do modelo ROMS indica que a CCP reproduz
estruturas anticiclônicas da mesma ordem de magnitude das escalas dos
vórtices encontrados nos dados dos fundeios (K1-K5) a 11°S. Os resultados
numéricos indicaram ainda a presença de uma contracorrente na borda leste
da SCNB, que reduz o transporte de água para o norte. Em escala intrasazonal,
sinais energéticos em alta freqüência foram detectados como um modo de variabilidade dominante na extremidade oeste da SCNB, os quais
decaem com a distância da costa. Todavia, não foram encontrados
mecanismos locais que expliquem estas variabilidades. De fato, os valores de
corrente a 11°S são bem correlacionados com dados remotos de
cisalhamento eólico meridional, próximos à costa brasileira entre 22°S- 36°S.
Os mais altos valores de correlação foram verificados no inverno e primavera
austral, com defasagens em torno de 8 a 10 dias. Estes sinais propagam-se
para o equador com velocidade de 285±63 km.dia-1, típica de uma onda
costeira, forçada remotamente por influências meteorológicas. Estes últimos
resultados apóiam a existência de Coastally Trapped Waves (CTW) como um
mecanismo apropriado para explicar a nítida correlação entre a componente
meridional do cisalhamento eólico e a componente da corrente tangencial à
costa. Sugere-se, como futuro trabalho, um estudo mais abrangente deste
fenômeno através da análise de ondeletas e de técnicas de modelagem
numérica para confirmar as hipóteses aqui evidenciadas
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Caracterização dos parâmetros acústicos do golfinho-rotador: registro na quebra da plataforma continental sul BrasileiraMoron, Juliana Rodrigues 30 March 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-08T14:30:37Z
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Previous issue date: 2015-03-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar de investigações bioacústicas de golfinhos-rotadores já terem sido abordadas e
descritas na literatura, a região do Oceano Atlântico Sul Ocidental só abrangeu a
população do arquipélago de Fernando de Noronha. Portanto, a fim de contribuir para um
melhor conhecimento desta espécie cosmopolita, este estudo teve como objetivo
descrever os sons através de seus parâmetros acústicos de uma gravação oportunista
realizada ao longo da quebra da plataforma continental Brasileira. Um grupo de
aproximadamente 400 golfinhos Stenella longirostris foi registrado através de uma matriz
de arrasto composta por um hidrofone realizando gravação mono contínua a 96kHz /
24bits. Após uma seleção de 12 minutos a partir do registro, 1.100 assobios foram
extraídos e classificados em sete tipos de contornos, juntamente com outras dez variáveis
extraídas. Os assobios dos golfinhos-rotadores foram constituídos em sua maioria por
contorno ascendente (41,2%). O grupo apresentou ainda assobios com maior índice de
modulação de frequência do que já havia sido descrito na literatura, apresentando uma
frequência máxima de 26,4 kHz. Apesar da curta duração desses assobios, variando de
0,03 s a 2,56 s (média = 0,67 s), esses valores também foram mais altos do que a maioria
dos estudos havia relatado. Apesar de diferenças estatisticamente significativas, a
comparação a partir da média dos valores dos parâmetros extraídos apontou que dois
estudos anteriores realizados no Oceano Pacífico Norte são mais semelhantes em relação
a este estudo. Dessa forma, as possibilidades a partir das comparações discutidas no
presente trabalho não só auxiliam a identificar a variabilidade nas emissões de forma a
melhorar as classificações de detecção acústica em pesquisas e mitigação de impacto;
como também contribuem para a compreensão de populações distintas e / ou espécies
distribuídas em diferentes regiões oceânicas. / Spinner dolphins’ bioacoustics have already been described in literature, meanwhile the
Western South Atlantic Ocean was only approached inside Fernando de Noronha
Archipelago. Therefore, in order to contribute to a better knowledge of this cosmopolitan
species, this study aimed to describe the sounds through their acoustic parameters
detected during an opportunistic recording carried out at the Brazilian continental shelf
break. A group of approximate 400 Stenella longirostris dolphins was recorded through
a one-element hydrophone array performing continuous mono recording at 96 kHz/24
bits. After a 12 minutes selection of the record, 1,100 whistles were extracted and
classified into seven contours shapes, along with other ten variables extracted. The
spinner dolphins whistles was mostly comprised by upsweep (41.2%) contour. The group
produced higher pitch frequency modulated whistles than what has been previously
described, presenting a maximum frequency of 26.4 kHz. Despite the short whistle
durations, ranging from 0.03 s to 2.56 s (mean = 0.67 s), those values were also higher
than most of previous works had reported. Despite statistically significant differences, the
comparison from the average of the extracted parameters pointed out that two previous
studies in the North Pacific Ocean are more similar in relation to this study. Thereby, the
possibilities from the comparisons discussed in this paper not only assist in identifying
the variability in the emissions in order to improve acoustic detection classifications in
research and impact mitigation; but also contribute to the understanding of distinct
populations and/or species distributed in different ocean basins.
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Blue ocean strategy in financial services?Papa, Maura 13 December 2016 (has links)
Submitted by Maura Papa (papamaura@gmail.com) on 2017-01-12T16:22:09Z
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Previous issue date: 2016-12-13 / The case is meant to give readers an overview about the concept of Blue Ocean Strategy. Throughout the text hints about what this strategy refers to are given. By knowing the traditional strategic concepts – those that are usually applied in “Red Oceans” – the reader should identify and distinguish them from the Blue Oceans concepts and tools and therefore be able to analyse the case from a different strategic perspective. Recognized examples of Blue Oceans are also given in the Appendix to the case. By learning what a Blue Ocean is, readers should then decide whether the case provided can be considered an example of it or not. The case starts with a brief description of the company, how it was created, how the founders got the idea of the innovative business model and how they developed it. The case describes a situation where the founders themselves discuss about whether their company can be considered an example of Blue Ocean or not. The case follows with other examples of well-recognized Blue Ocean Strategies, to help the reader make comparisons and decide whether the company can be considered itself as another example of it. Last, some possible questions, and suggestions on how to solve them, are provided. Here the reader can reflect again on the Red Oceans tools and see how these are differently applied in Blue Oceans kind of strategies. / O caso destina-se a dar aos leitores uma visão geral sobre o conceito de Estratégia do Oceano Azul. Ao longo do texto dicas são dadas sobre o que esta estratégia se refere. Ao conhecer os conceitos estratégicos tradicionais - aqueles que são geralmente aplicados em "Oceanos Vermelhos" - os leitores devem identificá-los e distingui-los dos conceitos e ferramentas dos oceanos azuis e, portanto, ser capazes de analisar o caso de uma perspetiva estratégica diferente. Exemplos conhecidos de Oceanos Azuis são dados nos Apêndices do caso. Ao aprender o que é um oceano azul, os leitores devem decidir se a empresa pode ser considerada um exemplo dou não. O caso começa com uma breve descrição da empresa, como ela foi criada, como os fundadores tiveram a ideia para a criação de um modelo de negócios inovador e como eles desenvolveram a companhia. O case descreve a situação onde os próprios fundadores discutem se sua empresa pode ser considerada um exemplo de Oceano Azul ou não. O caso continua com outros exemplos reconhecidos de estratégias de Oceano Azul, para auxiliar o leitor a realizar comparações e decidir se a empresa pode ser considerada um caso. Por último, questões e sugestões de como resolver os questionamentos, são disponibilizadas. Assim o leitor pode refletir novamente sobre as ferramentas de Oceano Azul e ver como elas podem ser aplicadas a diferentes tipos de estratégias.
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FLUXOS DE CALOR E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA CALORÍFICA ENTRE O OCEANO E A ATMOSFERA SOBRE ESTRUTURAS OCEÂNICAS DE MESOESCALA NO ATLÂNTICO SUL / HEAT FLUXES AND HEAT ENERGY TRANSFER BETWEEN THE OCEAN AND THE ATMOSPHERE ON TOP OF OCEANIC MESOSCALE STRUCTURES IN THE SOUTH ATLANTICArsego, Diogo Alessandro 20 March 2012 (has links)
Understanding the interactions between ocean and atmosphere in regions of oceanographic
fronts is of vital importance for the improvement of numerical models for weather and climate
forecasting. In the South Atlantic Ocean (SAO) the meeting between the warm waters of the Brazil
Current (BC) and the cold waters of the Malvinas (Falkland) Current (MC) in the region known as the
Brazil-Malvinas Confluence (BMC), results in intense mesoscale oceanic activity and, for this reason,
this region is considered one of the most energetic of the Global Ocean. The interactions resulting
from the thermal contrast in regions oceanographic fronts of the OAS are investigated in this work
through estimates of heat fluxes based on data collected in situ and by satellite. The results of this
study show that the response to the thermal contrasts found in the ocean is in the form of heat fluxes
and these fluxes are critical in modulating the atmospheric boundary layer (ABL). Estimation based on
data collected in situ show that in the warm side (north) of the oceanographic front the fluxes are more
intense (latent heat: 62 W/m² and sensible heat: 0.6 W/m²) than in the cold side (south) (latent heat:
5.8 W/m² and sensible heat: -13.8 W/m²). In the South Atlantic Current (SAC) along the 30° S
parallel, heat fluxes are directly related to the meandering characteristic of the current. The data
collected in situ, in addition to allow heat flux estimates at a better spatial resolution, were used to
develop a new method for estimating the heat energy exchanged between the atmosphere and the
ocean caused by the presence of mesoscale oceanic structures. This methodology consists in the
comparison of a radiosonde profile taken over waters of the structure of interest and another taken
over waters which do not belong to this structure. The methodology was used to estimate the heat
energy transfer between the atmosphere and the ocean over the top of three structures sampled in the
OAS. The estimation of the heat energy transferred by a warm eddy detached from the BC points to an
energy in the latent (sensible) form of 1.6 1017 J (-2.8 1016 J) which corresponds to approximately
0.011 % of the total heat energy of the eddy transferred to the atmosphere during the field experiment
and 0.78 % transferred during the supposed lifetime of the eddy (3 months). Along the CSA two
oceanic structures were studied: (i) a cold meander that receives from the atmosphere energy in the
latent (sensible) form of 1.4 106 J/m2 (5.4 105 J/m2), and (ii) warmer waters associated with a
detached eddy from the Agulhas Current (AC) that transfer to the atmosphe heat energy of
approximately 4 106 J/m2 an 5.7 106 J/m2 in the latent and sensible forms, respectively. The
estimation of heat energy transfer on top of mesoscale oceanic structures clearly demonstrate the
importance of these structures for the heat exchanges between the ocean and the atmosphere and must
be taken into account in future works about this subject in the SAO. / A compreensão das interações entre oceano e atmosfera em regiões de frentes oceanográficas
é de vital importância para o melhoramento de modelos numéricos de previsão do tempo e clima. No
Oceano Atlântico Sul (OAS) o encontro entre as águas quentes da Corrente do Brasil (CB) com as
águas frias da Corrente das Malvinas (CM), na região denominada Confluência Brasil-Malvinas
(CBM), resulta em intensa atividade oceânica de mesoescala e, por esse motivo, essa região é
considerada uma das mais energéticas do Oceano Global. As interações resultantes do contraste termal
ao longo de regiões de frentes oceanográficas no OAS são investigadas neste trabalho através de
estimativas de fluxos de calor baseadas em dados de satélite e dados coletados in situ. Os resultados do
trabalho demonstram que a resposta aos contrastes termais encontrados no oceano se dá na forma de
fluxos de calor e que esses fluxos são fundamentais na modulação da Camada Limite Atmosférica
(CLA). As estimativas com base em dados coletados in situ demonstram que no lado quente (norte) da
frente oceanográfica os fluxos são mais intensos (calor latente: 62 W/m² e calor sensível: 0,6 W/m²)
que nos lado frio (sul) (calor latente: 5,8 W/m² e calor sensível: -13,8 W/m²). Na Corrente Sul
Atlântica (CSA), ao longo do paralelo de 30° S, os fluxos de calor estão diretamente relacionados a
característica meandrante da corrente. Os dados coletados in situ, além de possibilitarem estimativas
de fluxo de calor com uma melhor resolução espacial, foram usados no desenvolvimento de uma nova
metodologia para estimativa da energia calorífica trocada entre oceano e atmosfera em virtude da
presença de estruturas oceânicas de mesoescala. Essa metodologia consiste na comparação entre um
perfil de radiossonda tomado sobre águas da estrutura de interesse e outro tomado sobre águas que não
pertencem a essa estrutura. A metodologia desenvolvida foi utilizada para determinar a transferência
de energia calorífica entre oceano e atmosfera em três estruturas amostradas no OAS. A estimativa da
energia calorífica transferida por um vórtice quente desprendido da CB aponta para uma energia na
forma latente (sensível) de 1,6 1017 J (-2,8 1016 J) que corresponde a aproximadamente 0,011 % da
energia calorífica total do vórtice transferida durante o experimento de campo e de 0,78 % da energia
do vórtice transferidos durante o tempo suposto de vida do vórtice (3 meses). Ao longo da CSA, duas
estruturas oceânicas foram estudadas: (i) um meandro frio que recebe da atmosfera uma energia na
forma latente (sensível) de 1,4 106 J/m2 (5,4 105 J/m2) e (ii) águas mais quentes associadas a um
vórtice desprendido da Corrente das Agulhas (CA) que transferem para a atmosfera uma energia
calorífica de aproximadamente 4 106 J/m2 e 5,7 106 J/m2 nas formas latente e sensível,
respectivamente. As estimativas da transferência de energia calorífica sobre estruturas oceânicas de
mesoescala demonstram claramente a importância destas nas trocas de calor entre o oceano e a
atmosfera e devem ser levadas em consideração em trabalhos futuros sobre o tema no OAS.
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Dinâmica do Atlântico tropical e seus impactos sobre o clima ao longo da costa do Nordeste do BrasilHounsou-gbo, Gbekpo Aubains. 08 April 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-03-18T13:04:49Z
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Previous issue date: 2015-04-08 / As interações do sistema oceano-atmosfera no Atlântico tropical e suas contribuições à grande variabilidade da precipitação ao longo da costa do nordeste do Brasil (NEB) foram investigadas para os anos de 1974-2008. Os núcleos das estações chuvosas de Março-Abril e de Junho-Julho foram identificados para a parte norte do Nordeste do Brasil (NNEB) e a parte leste do Nordeste do Brasil (ENEB), respectivamente. As regressões lineares defasadas entre as anomalias da Temperatura da Superfície do Mar (TSM), da Pseudo tensão de cisalhamento de vento (PWS), do Fluxo de calor latente (LHF), da Umidade especifica do ar, e as anomalias (positivas e negativas) de precipitação forte no NNEB e no ENEB mostram que a variabilidade da precipitação dessas regiões é diferentemente influenciada pela dinâmica do Atlântico tropical. Quando a zona de convergência intertropical (ZCIT) é anormalmente deslocada para o sul alguns meses antes da estação chuvosa do NNEB, a fase negativa do Modo Meridional do Atlântico (AMM) (fortalecimento dos ventos alísios do nordeste, relaxamento dos ventos alísios do sudeste, maior evaporação no hemisfério norte, menor evaporação no hemisfério sul, TSM mais fria no hemisfério norte, e TSM mais quente no hemisfério Sul), aumenta a precipitação durante a estação chuvosa. O efeito oposto ocorre durante a fase positiva do AMM. Além disso, o estudo mostra a grande influência e um efeito preditivo da região Noroeste do Atlântico Equatorial noroeste (NWEA) sobre a precipitação do NNEB. Com relação ao estado subsuperficial do oceano, os resultados indicam que uma camada de barreira mais fina na NWEA de Novembro-Dezembro até Março-Abril é associada ao resfriamento progressivo da TSM, ao reforço do componente meridional do vento nordeste e precipitações intensas sobre o NNEB. Já a influência da dinâmica do Atlântico tropical sobre a variabilidade da precipitação no ENEB em Junho-Julho indica uma propagação para noroeste de uma área de forte correlação positiva de TSM e de Umidade específica do ar, deslocando-se da parte sudeste do Atlântico tropical (de Fevereiro-Março) para a região da Piscina Quente do Atlântico Sudoeste (SAWP), situada ao largo do Brasil (Junho-Julho). A área de propagação das anomalias, observada segue globalmente o caminho do ramo sul da Corrente Sul Equatorial (sSEC), que é responsável pelo transporte de calor oceânico de leste para oeste no Atlântico tropical sul. O deslocamento da fase mais quente da advecção horizontal de calor oceânico, na camada de mistura, de leste da bacia (entre 5º-15ºS) para a costa do Brasil em Junho-Agosto corrobora a influência da sSEC sobre o núcleo da chuva do ENEB. Uma aceleração dos ventos alísios de sudeste, associada a uma convergência da anomalia do vento sobre a SAWP, produz excesso de umidade do ar sobre a região e provoca mais precipitação sobre ENEB. O efeito oposto ocorre para os episódios menos chuvosos. De acordo com o estudo, a SAWP se mostra como uma área de potencial para o estabelecimento de um índice de previsão de chuvas no ENEB. / Tropical Atlantic Ocean-atmosphere interactions and their contributions to strong variability of rainfall along the Northeast Brazilian coast (NEB) were investigated for the years 1974-2008. The core rainy seasons of March-April and June-July were identified for northern Northeast Brazil (NNEB) and eastern Northeast Brazil (ENEB), respectively. Lagged linear regressions between sea surface temperature (SST), pseudo wind stress (PWS), latent heat flux (LHF) and air specific humidity anomalies over the entire tropical Atlantic and strong rainfall anomalies in NNEB and ENEB show that the rainfall variability of these regions is differentially influenced by the dynamics of the tropical Atlantic. When the intertropical convergence zone (ITCZ) is abnormally displaced southward a few months prior to the NNEB rainy season, the associated meridional mode (strengthening of the northeast trade winds, relaxation of the southeast trade winds, strong evaporation in the north, weak evaporation in the south, colder SST in the North, and warmer SST in the South) increases precipitation during the rainy season. The opposite effect occurs during the positive phase of the dipole. Additionally, this study shows strong influence and predictive effect of the Northwestern Equatorial Atlantic (NWEA) on the NNEB rainfall. Thinner barrier layer in the NWEA from November-December to March-April is associated with progressive cooling of SST, strengthening of meridional component of the northeasterly wind and intense precipitations over the NNEB. The dynamical influence of the tropical Atlantic on the June-July ENEB rainfall variability shows a northwestward-propagating area of strong, positively correlated SST and air specific humidity from the southeastern tropical Atlantic (February-March) to the Southwestern Atlantic Warm Pool (SAWP) offshore of Brazil (June-July). The northwestward-propagating area, observed from February-March to June-July, follows the same pathway of the southern branch of south equatorial current (sSEC), which is responsible of the oceanic heat transport from east to west in the southern tropical Atlantic. The displacement of the warmest phase of horizontal advection of the oceanic mixed layer heat from the eastern part (between 5-15ºS) to the Brazilian coast in June-August confirms this influence of the sSEC on core rainy season in the ENEB. Furthermore, according to our study, the SAWP could be used as index of rainfall prediction in ENEB. An early acceleration of the southeasterly trade winds, associated with a strong convergence of the wind anomaly over the SAWP, produces excessive humidity over the region and causes more precipitation over ENEB. The opposite effect occurs for less rainy episodes.
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