Spelling suggestions: "subject:"On devolution"" "subject:"On bevolution""
751 |
A Organização Latino Americana de Solidariedade (OLAS) e o embate ideológico na esquerda brasileira, 1960: o caso PCB / The Organization of Latin American Solidarity (OLAS) and the ideological struggle in the brazilian left, 1960: the PCB caseMarques, Artemio Soares 18 September 2009 (has links)
In this work, we look historically, the relationship between The First Conference of Latin American Solidarity (OLAS of thesis) held in Havana, from July 31st to August 10th 1967 and the Communist Party of Brazil (PCB), founded in 1922, manly, on issues that drives their ideological and political projects for the Latin American context in the 1960s. The resolutions of the Conference indicated the propagation of armed struggle as the only alternative to be pursued by Latin American countries against the U.S. imperialism and the Military-Civil Dictatorship established in Brazil en April of 1964. The proposal to seize power through arms, in search of socialism in Latin American, not only went against went precepts of the Latin American Communist parties, particularly the PCB, as well as put in check the effective participation of political party in the preparation for the revolutionary process in the region, being that the Cuban revolutionary experience transcended the classical Leninist strategy that envisioned in the forefront of the struggle of classes the need of representation by a communist party. OLAS was the starting point to institutionalize Cuba´s point of view regarding strategy praxis for the development of revolution in American, obligating Brazil´s political-left, PCB, to defend internally it´s programmatic resolutions, positioning itself against Cuba´s strategy of exporting their focused model of revolution, not only for the situation of Brazilian society, but also for Latin America´s. The thrust of the bibliographical analysis is the confrontation of meanings used by the concepts that organize the theme of the revolution in OLAS´s document and the response given by PCB where issues like the enemy to combat, the character of the revolution, the methods of struggle; the role of the working class´s vanguard party, and national or continental character of the revolution gain relevance. We believe that facing the clash that occurred between the OLAS, and in particular, the PCB, starting mid 1960s, both organizations, political parties or not, related or not, sought in Latin America´s convoluted scenario to counter-act America´s imperialist ordinance and find alternative but diverting paths, for the achievement of socialism. / Neste trabalho, tentaremos analisar historicamente, a relação entre A Primeira Conferência Latino-Americana de Solidariedade (OLAS) reunida em Havana, de 31 de julho a 10 de agosto de 1967 e o Partido Comunista do Brasil (PCB), fundado no ano de 1922, principalmente nas questões que tangem seus projetos políticos e ideológicos para o contexto latino-americano na década de 1960. As resoluções da Conferência acenavam para uma propagação da luta armada como única alternativa a ser seguida pelos países latino-americanos contra o imperialismo norte-americano e a Ditadura Civil-Militar instaurada no Brasil em abril de 1964. Essa proposta de tomada do poder, através das armas, em busca do socialismo na América Latina, não só ia contra os preceitos dos partidos comunistas latino-americanos, em especial, do PCB, como também, colocava em cheque a participação efetiva de um Partido para a preparação do processo revolucionário na região, uma vez que a experiência revolucionária cubana havia transcendido aquela estratégia clássica leninista que via na vanguarda da luta de classes a necessidade de ser representada por um partido comunista.
A partir da OLAS institucionaliza-se o ponto de vista cubano sobre a estratégia da práxis para o desencadeamento da revolução na América Latina. Essa obriga a esquerda brasileira, o PCB, a defender internamente suas resoluções programáticas, posicionando-se contra a tática de os cubanos exportarem seu modelo foquista de revolução, não só para a conjuntura da sociedade brasileira, mas também latino-americana. O fio condutor da análise bibliográfica é a confrontação dos significados assumidos pelos conceitos que organizam a temática da revolução no documento da OLAS e na resposta dada pelo PCB, em que temas como o inimigo a se combater; o caráter da revolução; os métodos de luta; o papel do partido de vanguarda da classe operária; e o caráter nacional ou continental da revolução ganham relevância.
Entende-se que, diante do embate que ocorrera entre a OLAS e, em especial, o PCB, a partir de meados década de 1960, ambas as organizações partidárias ou não, associadas ou não, procuraram no convulsionado cenário latino-americano se contrapor aos ditames do imperialismo norte-americano e encontrar caminhos alternativos, porém divergentes, para a consecução do socialismo.
|
752 |
A REVOLUÇÃO FEDERALISTA (1893-1895): O CONTEXTO PLATINO, AS REDES, OS DISCURSOS E OS PROJETOS POLÍTICOS LIBERAL-FEDERALISTAS / THE FEDERALIST REVOLUTION (1893-1895): THE PLATINUM CONTEXT, THE WEBS, THE SPEECHES AND THE FEDERALIST-LIBERAL POLITICAL PROJECTSCosta, Marcus Vinicius da 23 February 2006 (has links)
The changes that are being processed worldwide nowadays, globalization, formation of international state communities, as European Union, South Market, have fostered important changes in the knowledge during the last decades. Several social scientists, from several subjects, have been trying to review their concepts, having as a target to understand this new reality. Thinking about the current integration process, or
the integrationist projects in vogue in Latin America, demands a new look over the continent history. It s indispensable to rethink the question round the national-states formation, the federalism, the revolutions, in short, to rethink the political history of Platinum Region. Accordingly, the objectives of this work were to understand: the fundaments in which the federalist-liberal elite speech, that commanded the Revolution
from 1893-1895 were based on; the platinum political-historical context in the late century XIX, mainly in Argentina, Uruguay and Rio Grande do Sul; the webs formed by the opposition groups from Argentina (Radicals), from Uruguay (Blancos) and from Rio Grande do Sul (federalist-liberals); the speech as well as the political project built by the federalist-liberals from Rio Grande do Sul, lead by Gaspar Silveira Martins. The work has been based mainly on bibliographic survey and documents copied in this bibliography, and it had a theoretical basis that runs through the Political history, Cultural history, added of an interdisciplinary dialogue. The federalist-liberals have based their speech on the conceptions present in the authors linked to the Natural People Law and
the Liberalism-enlightenment, appropriated through formal education in schools and universities and also informal, through reading of party newspapers, party meetings or in
secret societies, such as the freemasonry. The political oppositional groups from RS, Uruguay and Argentina have experienced very similar realities and their projects also
approached in many points: they had been excluded from the administrations, claimed for the collectivity autonomy for the minority, the states (RS), the provinces (Argentina) and the departments (Uruguay), inside the federal state, had the federalism as a flag. These groups formed, in the period from 1893-1895, solidarity webs, with the objective of strengthening themselves. The federalist-liberals have built a speech where they reassured their political identity, justified the revolution, and built a project for the State, articulated with the blancos Uruguayans and radical Argentinians, where they cogitated the separation of Rio Grande do Sul from the Brazilian federation and the constitution of a new federal Republic in extreme South America. / As mudanças que estão em processo no mundo atual, globalização, formação de comunidades internacionais de Estados, como a União Européia, o Mercosul, geraram
nas últimas décadas importantes mudanças no conhecimento. Diversos cientistas sociais, de diversas disciplinas, têm procurado rever seus conceitos, visando a compreender esta nova realidade. Pensar o processo atual de integração ou os projetos integracionistas em voga na América Latina exige um novo olhar sobre a história do continente. É fundamental repensar a questão em torno de formação dos Estadosnacionais, do federalismo, das revoluções, enfim, repensar a história política da Região Platina. Por conseguinte, os objetivos do trabalho foram compreender os fundamentos
que embasaram o discurso da elite liberal-federalista que comandou a Revolução de 1893-1895; o contexto histórico-político platino no final do século XIX, principalmente na
Argentina, no Uruguai e no Rio Grande do Sul; as redes formadas pelos grupos de oposição da Argentina (Radicais), do Uruguai (Blancos) e do Rio Grande do Sul (liberais-federalistas); o discurso e o projeto político construído pelos liberaisfederalistas do Rio Grande do Sul, liderados por Gaspar Silveira Martins. Baseamos o trabalho principalmente em levantamentos bibliográficos e documentos reproduzidos,
cujo o fundamento teórico transita pela História Política, pela História Cultural, acrescido de um diálogo interdisciplinar. Os liberais-federalistas embasaram seu discurso nas concepções presentes nos autores ligados ao Direito Natural e das Gentes e no Iluminismo-liberalismo, apropriadas através da educação formal em escolas e universidades, e também informal, na leitura de jornais partidários, reuniões partidárias ou em sociedades secretas, a exemplo da maçonaria. Os grupos políticos de oposição do RS, do Uruguai e da Argentina, viviam realidades muito semelhantes e seus projetos também se aproximavam em muitos pontos: estavam excluídos das administrações, reivindicavam a autonomia das coletividades menores , os estados (RS), as províncias
(Argentina) e os departamentos (Uruguai), dentro do Estado federal, tinham como bandeira o federalismo. Esses grupos formaram, no período de 1893-1895, redes de solidariedade, com o objetivo de se fortalecerem mutuamente. Os liberais-federalistas construíram um discurso em que reafirmaram sua identidade política, justificaram a revolução e construíram um novo projeto de Estado, articulado com os blancos uruguaios e radicais argentinos com o propósito de cogitar a separação do RS da federação brasileira e a constituição de uma nova República federativa no extremo sul da América.
|
753 |
O levante “Constitucionalista” de 1932 e a força da tradição: do confronto bélico à batalha pela memória (1932-1934)Rodrigues, João Paulo [UNESP] 02 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-03-02Bitstream added on 2014-06-13T19:02:59Z : No. of bitstreams: 1
rodrigues_jp_dr_assis.pdf: 2073002 bytes, checksum: b3cff2362bdcd6bf3ecbbc56a5ba412c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta pesquisa almeja, fundamentalmente, problematizar o levante de 1932 em São Paulo, bem como a emblemática memória criada acerca dele, sobretudo, nos dois primeiros anos que lhe são subseqüentes, com o intuito de demonstrar que, mediante a ausência de uma plataforma, de fato, revolucionária, a tradição regional erige-se como preeminente trunfo simbólico para a luta, sendo apropriada pela burguesia insurrecta, no sentido de pugnar por uma nova partilha do poder no cenário nacional. Tal apropriação apresenta diferenciadas nuances ao longo da conjuntura em apreço, mas é possível identificar, de modo nítido, dois eixos centrais. O primeiro, formulado ainda em meio às conspirações pela interventoria, associa o caráter aguerrido dos ancestrais paulistas ao presente do estado, acometido pela invasão “tenentista”, concitando, por conseguinte, a expulsão dos “estrangeiros”. Pouco depois, quando em outro patamar despontava o tema da Constituição, nova formulação ganharia corpo, sobrelevando não mais a tradição paulista de defesa do território, mas a condição histórica de militante vanguardeiro da formação da nação, atualizada na batalha pela lei. Encerradas as hostilidades, a memória não ficou alheia às investidas, culminando sintomaticamente na controversa vitória moral do levante. Não obstante, dado o vigor atual dessa memória, evidencia-se meridianamente que a apropriação do passado regional não se constituiu em uma quimera da classe dominante e que, a despeito da suposta revolução predominantemente popular e democrática, em 1932 estava em pauta uma luta no âmbito da elite bandeirante, a fim de implantar novas diretrizes ao país. / This research intends, fundamentally, to discuss the insurrection of 1932 in São Paulo. It also intends to discuss the emblematic memory about it, especially, two first years after insurrection, with the objective of showing that, without a platform, indeed, revolutionary, the regional tradition is built as simbolic preeminent asset for the fight. It was appropriated by insurrect bourgeoisie, for sharing national Power. The appropriation shows different types in this conjuncture, but it’s possible to identify two central axles. The first, created by interventor Office during conspiracies, enhances courageous character of paulistas ancetral to the present of the state, attacked by “tenentista” invasion, stiring up expulsion of “foreigners”. After some time, when Constitution subject was discussed, a new formularization would increase no more on paulista tradition of territory defense, but in historical condition of vanguard militant in Nation formation, brought up to date in Law battle. Finished hostilities, the memory culminates symptomatically in moral victory controversy of Insurrection. However, considering current memory, appropriation of the regional past isn’t a chimera of dominant class and, although supposed popular and democratic revolution, 1932 was the year of discussion on fight in bandeirante elite, to do new lines of direction to the country.
|
754 |
Populismo no Brasil na década de 1930 : uma aplicação à Teoria dos JogosSilva, Carla Fernanda da January 2008 (has links)
O processo de expansão e consolidação do capitalismo no Brasil trouxe consigo não a dominação do poder burguês, mas também a emergência de outros setores da sociedade que passavam a ser fonte crescente de pressão. O objetivo geral deste trabalho é analisar o surgimento e a permanência do populismo no processo de consolidação do capitalismo no Brasil na década de 1930. A hipótese de trabalho é de que o populismo apresentou-se como uma solução de equilíbrio para o impasse colocado entre a classe trabalhadora e a burguesia industrial nos anos entre 1930 e 1945. Partindo da literatura pode-se compreender que o populismo apresentou-se como uma solução de equilíbrio ao conflito colocado à época entre a classe trabalhadora e a burguesia industrial, dada a industrialização e a urbanização crescentes. A partir desse resultado da literatura foi possível construir um jogo entre capitalistas e trabalhadores onde se verificou que o populismo corresponde a um equilíbrio de Nash de um jogo estático com movimento estratégico. / The process of expansion and consolidation of the capitalism in Brazil brought within it not only the bourgeois power but also the emergence of other groups in the society as a source of continuous pressure. The general objective of this study is to analyze the up coming and the maintenance of populism in this process on the 1930?s decade. The hypothesis is that populism presented itself as an equilibrium solution for the deadlock placed between the labor class and the industrial bourgeois from 1930 to 1945. Departing from the literature it is possible to comprehend populism as an equilibrium solution to this conflict for that period, taking into account the up growing of industrialization and urbanization in Brazil. After establishing this literature result, it is possible to build a strategic game between workers and capitalists, in which it can be verified that populism actually correspond to a Nash equilibrium on a static game with strategic moves.
|
755 |
A estrutura e a dinâmica da indústria automobilística no BrasilFrainer, Daniel Massen January 2010 (has links)
Esta tese trata de uma análise da estrutura e a da dinâmica da mudança na indústria automobilística brasileira a partir de 1990. A hipótese é de que as mudanças na estrutura e na dinâmica da mudança é produto do contexto no qual a indústria esta inserida e do processo ininterrupto de introdução de inovações. Primeiramente foi analisado o contexto no qual a indústria surgiu no mundo e seu desenvolvimento posterior na economia brasileira. Os períodos de formação e consolidação da indústria automobilística estariam relacionados com as revoluções tecnológicas. Secundariamente, foram analisadas as abordagens da organização industrial que darão suporte as análises da indústria automobilística partindo do mainstream, passando pela abordagem institucionalista e neo-schumepeteriana. A combinação desses enfoques busca superar as limitações da abordagem do mainstream, para analisar os contextos fui utilizada a abordagem institucionalista e para analisar o processo de introdução de inovações foi utilizada a abordagem neo-schumpeteriana. Os resultados encontrados com a aplicação do estrutura-conduta-desempenho (mainstream), analisando dados da indústria automobilística brasileira a partir de 1990. Os resultados apontaram para uma redução na concentração da indústria, sem que isso traduzisse em queda na lucratividade do setor. Quanto às condutas, há uma tendência por maior diversificação e diferenciação de produtos, principalmente, a partir de 1999, em parte devido à entrada de novas montadoras no mercado. Com relação a introdução de inovações, as principais montadoras estabelecidas apresentaram estratégias voltadas para maior intensificação de gastos em P&D em relação a receita líquida de vendas e redução no tempo de lançamento de novos modelos de automóveis. Os processos de produção e formas organizacionais tornaram-se mais enxutos e com inovações pela incorporação de microeletrônica, permitindo um ajuste mais rápido da produção e a incorporação de novos modelos de automóveis. Conclui-se que houve uma reestruturação completa dessa indústria seguindo uma trajetória própria. Novamente, não foi possível afirmar que haja a convergência para um modelo único de produção nem mesmo um caminho único adotado pelas montadoras dessa indústria no Brasil. / This thesis is an analysis of the structure and dynamics of change in the Brazilian automotive industry since 1990. The hypothesis is that changes in the structure and dynamics of change is the product of the context in which the industry is inserted, and the uninterrupted process of introducing innovations.We first examined the context in which the industry has emerged in the world and its subsequent development in the Brazilian economy. The periods of formation and consolidation of the auto industry would be related to the technology revolution. Secondarily, we analyzed the approaches of industrial organization that will support the analysis of the automotive industry starting from the mainstream, through the neo-institutionalist approach and schumepeteriana. The combination of these approaches overcome the limitations of the mainstream approach to examine the broader institutionalist approach was used to analyze the process and the introduction of innovations we used the neo-Schumpeterian approach. The results from the application of structure-conduct-performance (mainstream), analyzing data from the automobile industry since 1990. Results showed a reduction in the concentration of industry, without this translate into a drop in profitability in the industry. As for the pipes, there is a tendency for greater diversification and product differentiation, especially after 1999, partly due to the entry of new manufacturers in the market. Regarding the introduction of innovations, the major manufacturers had established strategies for better leveraging of expenses on R & D in relation to net sales and reduced time to market for new cars. Production processes and organizational structures have become leaner and innovations by embedding microelectronics, allowing a faster adjustment of production and incorporation of new car models. It is concluded that there was a complete restructuring of the industry following a trajectory. Again, it was not possible to say that there is convergence to a single model of production or even a single path adopted by automakers such industry in Brazil.
|
756 |
A revolta que não houve: Adhemar de Barros e a articulação contra o golpe civil-militar (1964-66) / The uprising that was not: Adhemar de Barros and the articulation against the civil-military coup (1964-66)Ruiz, Carlos Henrique dos Santos [UNESP] 28 August 2018 (has links)
Submitted by Carlos Henrique dos Santos Ruiz (caique_ruiz2006@yahoo.com.br) on 2018-09-20T17:47:12Z
No. of bitstreams: 1
A Revolta que Não Houve - Versão Final.pdf: 1046797 bytes, checksum: 3748577315949e81b1766ac96499561b (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-09-20T18:33:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
ruiz_chs_me_mar.pdf: 1046797 bytes, checksum: 3748577315949e81b1766ac96499561b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-20T18:33:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ruiz_chs_me_mar.pdf: 1046797 bytes, checksum: 3748577315949e81b1766ac96499561b (MD5)
Previous issue date: 2018-08-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Em 1º de abril de 1964, é derrubado o presidente constitucional da república João Goulart, consolidando o Golpe Civil-Militar, depois de uma Crise de Hegemonia. No entanto, o novo período não foi de tranquilidade política, havendo tanto contestações e tentativas de revolta por grupos de oposição quanto disputas entre os grupos políticos no poder, que ficou polarizado entre os “moderados” e os “duros” para definir qual seria o projeto hegemônico dirigiria o Bloco Histórico. De início, muitos participantes e apoiadores do golpe acreditavam que os militares logo devolveriam o poder aos civis. Mas a prorrogação do mandato do General Castelo Branco e a consequente cassação de expoentes históricos civis que apoiaram o golpe como Juscelino Kubitschek, outras lideranças começaram a perceber que um grupo dos militares procurava se hegemonizar no poder e estava conquistando espaço, com projeto político próprio. O Governador de São Paulo Adhemar de Barros entendeu que seria o próximo político a ser cassado. Face à impopularidade do regime devido à crise econômica, ele se alia a vários grupos políticos descontentes distintos, entre os quais a esquerda nacionalista e ligada ao PCB, e a militares descontentes, como o General Amaury Kruel, entre outros, articulando-se com ele à frente de um contragolpe. No entanto, a revolta não aconteceu, e Adhemar de Barros teve o mandato de governador cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos. O objetivo deste trabalho é fazer uma retomada histórica da tentativa de revolta, e ao mesmo tempo uma análise política, tendo como referencial o conceito de Hegemonia e Crise de Hegemonia em Gramsci. Com isso, a pesquisa se propõe a responder: O que foi a Revolta? Quem participou dela? Qual o seu poderio militar? Quais seus objetivos políticos? Teve ramificações em outros estados? Por que ela não ocorreu? Para realizar isso, será discutido na Introdução o referencial teórico e a principal liderança da conspiração Adhemar de Barros. No Capítulo 1, será retomado historicamente o governo João Goulart, tendo como base o conceito de Crise de Hegemonia. No Capítulo 2, será retomado o governo Castelo Branco, tendo como enfoque a disputa hegemônica entre “moderados” e “duros”, além de retomar outras contestações do período. E no Capítulo 3, será discutido e analisado “A Revolta que Não Houve”, tendo como base o referencial teórico. Por fim, nas Considerações Finais, será discutido o resultado obtido na pesquisa. / On April 1st, 1964, the constitutional president of the republic João Goulart was overthrow, consolidating the Civil-Military Coup, after a Hegemony Crisis. However, the period was not a political one, and there were both contestations and attempts of riots by opposition groups and disputes between political groups in power, which became polarized between "moderados" (the "moderates") and "duros" (the "brash") to define the hegemonic project that would direct the Historical Bloc. Initially, many participants and supporters of the coup believed that the military would soon return the power to civilians. But the extension of the mandate of General Castelo Branco and the consequent annulment of historical civilian exponents who supported the coup as Juscelino Kubitschek, other leaders began to realize that a group of the military sought to hegemonize in power and was gaining space with its own political project. The Governor of the state of São Paulo, Adhemar de Barros, realized that he would be the next politician to be annulled. Faced with the unpopularity of the government due to the economic crisis, Barros joins several distinct disaffected political groups, including the nationalist and PCB-bound left wing, and disgruntled military personnel like General Amaury Kruel, among others, articulating with him the leadership of a counter-coup. However, the uprising did not happen, and Adhemar de Barros had his governor office annulled, and the political rights suspended for ten years. Thus, the present work is intended to draw both a historical recovering of the attempt of riot and a political analysis, taking as reference the concept of Hegemony and Crisis of Hegemony by Gramsci. The research, then, proposes to answer: What was this uprising? Who were the participants? Does it have military power? What are their political goals? Were there ramifications in other states? Why did not it happen? In order to accomplish it, the theoretical framework and the main leadership of the Adhemar de Barros conspiracy will be discussed in the Introduction. In Chapter 1, João Goulart's government is taken up historically, based on the concept of Crisis of Hegemony. In Chapter 2, the Castelo Branco's government is resumed, focusing on the hegemonic dispute between "moderados" and "duros", as well as resuming other contestations of the period. And in Chapter 3, "The Uprising that was Not" is discussed and analyzed, based on the theoretical framework by Gramsci. Finally, in the Final Considerations, the results obtained in the present research are discussed.
|
757 |
The Wide Adaptation of Green Revolution WheatJanuary 2015 (has links)
abstract: "Wide adaptation" is an agricultural concept often employed and seldom closely examined. Norman E. Borlaug, while working for the Rockefeller Foundation (RF) on an agricultural project in Mexico in the 1950s, discovered that some tropical wheat varieties could be grown over broad geographic regions, not just in Central and South America but also in the Middle East and South Asia. He called this wide, or broad, adaptation, which scientists generally define as a plant type that has high yields throughout diverse environments. Borlaug soon made wide adaptation as a core pillar of his international wheat program. Borlaug's wheat program rapidly expanded in the 1960s, and he and his colleagues from the RF heavily promoted wide adaptation and the increased use of fertilizers in the Middle East and India. These events led to the green revolution, when several countries rapidly increased their wheat production. Indian wheat cultivation changed radically in the 1960s due to new technologies and policy reforms introduced during the green revolution, and farmers' adoption of 'technology packages' of modern seeds, fertilizer, and irrigation.
Just prior to the green revolution, Indian wheat scientists adopted Borlaug’s new plant breeding philosophy—that varieties should have as wide an adaptation as possible. But Borlaug and Indian wheat scientists also argued that wide adaptation could be achieved by selecting only plants that did well in high fertility and irrigated environments. Scientists claimed, in many cases erroneously, that widely adapted varieties still produced high yields in marginal, or resource poor, areas. Many people have criticized the green revolution for its unequal spread of benefits, but none of these critiques address wide adaptation—the core tenant held by Indian wheat scientists to justify their focus on highly productive land while ignoring marginal and rainfed agriculture. My dissertation describes Borlaug and the RF's research program in wide adaptation, Borlaug's involvement in the Indian wheat program, and internal debates about wide adaptation and selection under favorable environments among Indian scientists. It argues that scientists leveraged the concept of wide adaptation to justify a particular regime of research focused on high production agriculture, and that the footprints of this regime are still present in Indian agriculture. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Biology 2015
|
758 |
Ideologies of Arab media and politics : a critical discourse analysis of Al Jazeera debates on the Yemeni RevolutionAl Kharusi, Raiya January 2016 (has links)
Critical discourse analysis investigates the ways in which discourse is to abuse power relationships. Political debates constitute discourses that mirror certain aspects of ideologies. This study aimed to uncover the ideological intentions in the formulation and circulation of hegemonic political ideology in TV political debates that occurred in the 2011-2012 Yemen revolution, examining the question of how ideology was used as a tool of hegemony. The corpus of the study consisted of fifteen debates (73915 words) from four live debate programmes (The Opposite Direction, In Depth, Behind the News and the Revolution Talk) staged at Al Jazeera Arabic TV channel between 2011 and 2012. Al Jazeera was selected as the focus of this study because of its position as the most popular TV in the Arab world and due to its strong presence during the Arab revolutions. Two debate sides were identified: government, representing the president Ali Abdullah Saleh and his regime, and protesters, who represented the discontent populace gathering squares who demanded the abdication of the president. Data were also obtained from interviews conducted with the Al Jazeera staff who managed the debates. Analysis was conducted on the verbal discourse aspects of four debates, one debate from each programme, using critical discourse analysis: aspects from the van Leeuwen's (2008, 2009) Social Actor Network model, supplemented by additional linguistic features. The results were triangulated using computer-assisted corpus analysis for the entire corpus, the fifteen debates. AntConc (version 3.2.4w) was used to process the keyword lists, word concordances and collocations. The results of the analysis were then compared with the interviews with AJ staff. The main research finding was that although results of the critical discourse analysis correlated with those of the computer-assisted corpus analysis, they differed to a marked degree from the perceptions of Al Jazeera staff. Also, evident is that Al Jazeera and the protesters had similar ideological intentions, including glorifying the revolution and inciting protests, which was not the case with the government speakers. Overall, the findings show that Al Jazeera displayed evident bias, excluding the government from its debates in a way that runs counter to its mission statement and the tenets of objective journalism. The findings of this study illustrate the powerful role that language plays in shaping ideological media intentions and influencing the media audience.
|
759 |
La foule dans la littérature italienne de la fin du XIXème siècle. / The rebel crowds in the 19th century's Italian literature.Casamento Tumeo, Antonio 13 December 2011 (has links)
La thèse porte sur la représentation de la foule « rebelle » dans la littérature italienne du XIXème siècle. Tout en considérant les contributions des sciences sociales, de Le Bon a l'école lombrosienne de Scipio Sighele et Pasquale Rossi, passant par Freud, jusqu'aux sociologues plus contemporains, comme Reich, Ortega y Gasset, Canetti, Allport, Turner etc, la recherche se concentre sur le roman et la nouvelle, qui voient le jour dans une Italie qui, luttant pour son unité nationale, n'arrive pas a transformer la révolution politique en révolution nationale, selon la formule de Nievo. Manzoni fixe le modèle de représentation des foules rebelles, qui sera suivi par Nievo avec des variations importantes. Ensuite, l'influence de Zola s'ajoutera a celle de Manzoni et dominera, d'une part, l'idée que la foule est capable de montrer un comportement rationnel et d'être un sujet vraiment révolutionnaire (les scapigliati, Valera, De Amicis, etc), d'autre part celle du pessimisme et du destin prédéterminé des masses (Verga). Enfin, Gabriele D'Annunzio, dans ses nouvelles et ses romans, oscillera entre la fascination pour la sauvagerie des foules et son méprise d'aristocratique. / The thesis is about the representation of the rebel crowds in the Italian literature in the 19th century. We consider the contributions of social sciences, from Le Bon to the lombrosian school of Scipio Sighele and Pasquale Rossi, as well as Freud, until some more contemporary sociologists, like Reich, Ortega y Gasset, Canetti, Allport, Turner etc; but the research focuses on the novels and the short stories, which are conceived in Italie, when the fight for the national unity tries, without success, to transform the political revolution in a national revolution, according to the expression of Nievo. Manzoni standardizes de model of the representation of the rebel crowds, which will be followed by Nievo, with some important variations. Therefore, the influence of Zola adds to the Manzoni's one. It will dominate, on the one hand, the idea of a rational crowd, that is a potential revolutionary subject (the , scapigliati, Valera, De Amicis, etc), on the other hand the one of the pessimism and of the predetermined destiny of the masses (Verga). Finally, Gabriele D'Annunzio, in his novels and short stories, fluctuates between the fascination for the savage side of the crowds and his aristocratic contempt.
|
760 |
A société des Amis des Noirs e o movimento antiescravista sob a Revolução Francesa (1788-1802) / Société des Amis des Noirs and anti-slavery movement in the French Revolution (1788-1802)Laurent Azevedo Marques de Saes 19 September 2013 (has links)
No final do século XVIII, o poderio econômico da França repousava essencialmente sobre o comércio que o país realizava com as suas colônias. Graças, principalmente, ao açúcar e ao café de São Domingos, a \"pérola das Antilhas\", o comércio colonial francês atingia o seu auge no mesmo momento em que o país rumava para um processo violento de transformação de suas instituições. Ao mesmo tempo, havia, na metrópole, questionamentos a respeito da gestão de colônias cada vez mais povoadas de escravos, arrancados de seus lares para exercer o cultivo nas plantations. Nesse contexto, em 1788, formou-se a primeira organização antiescravista francesa, a Sociedade dos Amigos dos Negros. Sob a liderança de alguns dos principais personagens do período revolucionário, como Brissot, Clavière, Mirabeau, La Fayette e Condorcet, essa sociedade de nobres, homens de letras e financistas procurou introduzir a questão do tráfico negreiro na ordem do dia dos debates políticos que marcaram a Revolução francesa. Procuramos, no presente trabalho, retraçar a atividade desses homens, cuja moderação contrasta com o rumo que a questão colonial tomou, a partir da grande insurreição dos escravos em São Domingos, de agosto de 1791. Acreditamos que o estudo dos limites do discurso antiescravista do final do século XVIII e da política colonial das assembleias revolucionárias traz consigo ensinamentos sobre os limites da própria Revolução francesa. / At the end of the 18th century, France\'s economic power relied foremost on trade with its colonies. Thanks to the sugar and coffee produced in Saint-Domingue, the \"pearl of the Antilles\", French colonial commerce reached its peak at the very moment the country was moving toward a violent process of radical institutional transformation. At the same time, it was a moment of interrogations about the administration of colonies whose slave population was in continuous increase. In this context, in 1788, the first French antislavery organization was created, the Society of the Friends of the Blacks. Under the leadership of some of the key-characters of the revolutionary period, like 7 Brissot, Clavière, Mirabeau, La Fayette and Condorcet, this society of nobles, intellectuals and financiers endeavored to bring the issue of slave trade to the political debate that marked the French Revolution. We intend, with this study, to retrace the activities of those men, whose moderation of principles was in contrast with the turn of events that marked the colonial space, with the slave insurrection of August 1791, in Saint-Domingue. We hope that, by approaching the limits of the antislavery program of the late-18th century and of the colonial policies of the revolutionary assemblies, this study might offer teachings on the limits of the Revolution itself.
|
Page generated in 0.0754 seconds