• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 162
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • Tagged with
  • 166
  • 103
  • 39
  • 38
  • 32
  • 26
  • 25
  • 24
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 17
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
151

Osteogênese in vitro sobre vitrocerâmica 100% cristalina e altamente bioativa (Biosilicato®): efeitos do condicionamento de superfície e dos produtos de dissolução iônica / In vitro osteogenesis on a highly bioactive glass ceramic (Biosilicate®): effects of surface conditioning and of its ionic dissolution products

Larissa Moreira Spinola de Castro Raucci 29 May 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do condicionamento de superfície de uma vitrocerâmica 100% cristalina e altamente bioativa (Biosilicato®) e de seus produtos de dissolução iônica sobre diferentes parâmetros do desenvolvimento do fenótipo osteogênico in vitro. Previamente ao plaqueamento de células osteogênicas de calvárias de ratos, discos de Biosilicato® foram condicionados, por 3 dias, em meio de cultura suplementado, com ou sem soro fetal bovino a 10%. Células osteogênicas expostas aos produtos de dissolução iônica do Biosilicato® foram também cultivadas sobre lamínulas de vidro bioinerte. Discos de Biosilicato e lamínulas de vidro foram utilizados como controles. Os resultados mostraram que o tratamento de superfície de Biosilicato® aumenta expressivamente a concentração de silício e cálcio no meio de cultura. Em 1, 3 e 7 dias, foram determinados os maiores valores de viabilidade celular em superfícies de Biosilicato® condicionado, enquanto que entre os grupos de lamínulas de vidro, observou-se menor viabilidade em culturas expostas aos produtos de dissolução iônica do Biosilicato®. Em 3 dias, células sobre todas as superfícies de Biosilicato® apresentavam-se menos espraiadas quando comparadas àquelas sobre lamínulas de vidro; neste período, a topografia das superfícies dos grupos de Biosilicato® caracterizava-se por rede de cavidades na submicro e nanoescala, enquanto que a lamínula apresentava superfície plana. Alterações no padrão de marcação das proteínas citoesqueléticas actina, vimentina, tubulina e vinculina, da subunidade de integrina α5 e da fibronectina eram observadas apenas em células crescidas sobre as superfícies de Biosilicato®. Ao final da fase proliferativa (7 dias), foram observados maiores níveis relativos de expressão de RNA mensageiro para Runx2, sialoproteína óssea (BSP) e fosfatase alcalina (ALP) em culturas crescidas sobre superfícies condicionadas de Biosilicato®; a exposição aos produtos de dissolução iônica aumentou a expressão de Runx2 e ALP nos grupos de lamínula de vidro. Em 14 dias, culturas sobre Biosilicato® condicionado em meio de cultura com soro exibiam áreas mais extensas de mineralização. Os resultados deste estudo mostraram que o condicionamento de superfícies de Biosilicato® previamente ao plaqueamento celular favorece aspectos da interação célula-substrato, promovendo maior viabilidade celular e aumentando e/ou acelerando o desenvolvimento do fenótipo osteogênico in vitro. A exposição aos produtos de dissolução iônica do Biosilicato® inibe a progressão de culturas osteogênicas sobre lamínulas de vidro bioinerte, apesar de aumentar a expressão de marcadores osteoblásticos. / The aim of the present study was to evaluate the effect of surface conditioning of a highly bioactive, fully crystalline glass-ceramic in the Na2O-CaO-SiO2-P2O5 system (Biosilicate®) and of its ionic dissolution products on key parameters of the development of the osteogenic phenotype in vitro. Rat calvaria-derived osteogenic cells were plated on Biosilicate® discs that were pre-conditioned either with supplemented culture medium or serum-free medium for 3 days. In addition, osteogenic cells grown on bioinert glass coverslips were exposed to the ionic dissolution products of the Biosilicate®. The results showed that the supplemented culture medium used for the Biosilicate® surface conditioning exhibited a high concentration silicium and calcium. At 1, 3, and 7 days, cell viability was significantly higher for the conditioned Biosilicate® sufaces, whereas reduced cell viability was observed for cultures grown on glass coverslips and exposed to the ionic dissolution products of Biosilicate®. At day 3, cells grown on Biosilicate® groups were less spread compared with those on glass coverslips. At the same time point, whereas the surface topography of glass coverslips was smooth, Biosilicate® discs exhibited a network of submicron and nanoscale pits. Changes in the labeling pattern of the cytoskeleton proteins actin, vimentin, tubulin and vinculin, and of α5 integrin and fibronectin were only observed for cells grown on Biosilicate® surfaces. At the end of the proliferative phase (day 7), expression levels of Runx2, alkaline phosphatase (ALP) and bone sialoprotein (BSP) mRNAs were significantly higher for cultures grown on conditioned Biosilicate® surfaces; the exposure of cells to the ionic dissolution products increased Runx2 and ALP mRNA levels. At day 14, significantly more extensive areas of matrix mineralization were detected for cultures grown on Biosilicate® discs that were pre-conditioned with supplemented culture medium. The results showed that the conditioning of Biosilicate® surfaces with culture medium prior to cell plating supports key aspects of cell-substrate interactions, increasing and/or accelerating expression of the osteoblastic cell phenotype. Furthermore, the exposure of cells to the ionic dissolution products of Biosilicate® inhibits the progression of osteogenic cell cultures on bioinert glass coverslips, despite its positive effect on expression of osteoblastic markers.
152

Efeitos da stanniocalcina 1 sobre a diferenciação osteogênica das células tronco adiposo-derivadas humanas

Terra, Silvia Resende January 2016 (has links)
A stanniocalcina-1 (STC1) é uma glicoproteína caracterizada como um fator endócrino com ação anti-hipercalcêmica/hipocalcêmica originalmente descoberta em peixes. Em mamíferos, esse hormônio está expresso em praticamente todos os tecidos, regula diversas funções biológicas e atua como um fator autócrino/ parácrino. Diversas evidências demonstram o envolvimento da STC1 no desenvolvimento ósseo. Durante a embriogênese, a STC1 é expressa nos primeiros estágios de condensação mesenquimal e, posteriormente, se mantém restrita a preosteoblastos e osteoblastos maduros. Além disso, a STC1 estimula a mineralização óssea através do aumento da expressão de transportadores de fosfato e da osteopontina, uma sialoglicoproteína que atua na mineralização óssea. Células-tronco adultas simbolizam atualmente a fonte mais acessível de células progenitoras utilizadas em terapias celulares e engenharia de tecidos. O tecido adiposo contém uma população de células biológica e clinicamente interessantes denominada células tronco adiposo derivadas (CTADs). Atualmente as CTADs são a melhor fonte de células tronco adultas podendo ser obtidas através de procedimentos minimamente invasivos. Um grande número de estudos têm demonstrado o potencial osteogênico dessas células, no entanto, ainda é um desafio a compreensão dos mecanismos envolvidos na diferenciação osteogênica a partir das CTADs. Neste estudo, foi demonstrado que sete dias de indução osteogênica das CTADs na presença de 50 ng/mL de STC1 aumentaram significativamente a expressão gênica e proteica dos marcadores osteogênicos: fosfatase alcalina (FA), runt related gene 2 (RUNX2) e osteopontina (OPN) O aumento na atividade da enzima FAS foi relacionado diretamente com a maior expressão gênica e proteica. Além disso, a STC1 modula a via de sinalização pAKt/pGSK3-β/βcatenina em preosteoblastos de 7 dias sugerindo que seus efeitos sobre a osteogênese sejam mediados por essa via de sinalização. O peptídeo neuroendócrino CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) possui similaridades com STC1 e desempenha um importante papel nas fases iniciais da diferenciação dos osteoblastos. O CGRP ativa o receptor CALCRL, formando um dímero com a proteína transmembrana acessória RAMP1. Para elucidar o envolvimento da STC1 nas vias de sinalização relacionadas a receptores de calcitonina foi investigado o efeito desse hormônio na modulação 8 do receptor do CGRP e receptor de calcitonina (CTR) em CTADs diferenciadas para preosteoblastos e células Hek 293 superexpressoras de CALCRL/RAMP1 e CTR. A STC1 não alterou a expressão dos genes CALCRL e ramp1 durante a osteoblastogênese mas provocou alterações na distribuição espacial do complexo CALCRL/RAMP1 na membrana plasmática de preosteoblastos, induzindo a formação de clusters Além do efeito sobre a sinalização do CGRP a STC1 demonstrou inibir a sinalização da calcitonina diminuindo a produção de cAMP em células transfectadas com CTR. A STC1 não alterou os níveis intracelulares de cálcio e ATP. Esses resultados indicam que, embora não atue diretamente via os receptores CALCRL/RAMP1 e CTR, a STC1 modula a sinalização dos peptídeos CGRP e CT. Estudos mais detalhados sobre os efeitos da STC1 nas diferentes vias de sinalização são necessários para desvendar completamente os mecanismos de diferenciação osteogênicos das CTADs estimuladas por esse hormônio. / The stanniocalcin-1 (STC1) is a glycoprotein characterized as an endocrine factor with anti-hypercalcemic / hypocalcemic action, originally identified in fish. The hormone in mammals is expressed in virtually all tissues and regulates diverse biological functions, acting as an autocrine / paracrine factor. Many evidences demonstrate that STC1 is able to regulate bone development. During embryogenesis the STC1 is expressed in early stages of mesenchymal condensation and thereafter remains restricted to preosteoblast and mature osteoblast. Furthermore, STC1 stimulates bone mineralization by increasing the phosphate transporter expression and osteopontin, a sialoglycoprotein involved in bone mineralization. Adult stem cells currently symbolize the most accessible source of stem cells used in cell therapy and tissue engineering. Adipose tissue contains a population of biological cells clinically interesting called adipose derived stem cells (ASC). Currently, the ASCs are the best source of adult stem cells and can be harvested using minimally invasive procedures. A large number of studies had shown osteogenic potential of these cells, however, it is still a challenge to understand the mechanisms involved in osteogenic differentiation from ASCs This study demonstrated that 7-day preosteoblast in the presence of 50 ng / ml STC1 significantly increased gene and protein expression of osteogenic markers: alkaline phosphatase (ALP), runt related gene 2 (RUNX2), and osteopontin (OPN ). Also, there was an increase in the enzymatic activity of the ALP, possibly related to both gene and protein expression. Furthermore, STC1 modulates pAkt / pGSK3-β / βcatenina signaling in 7-day preosteoblast, suggesting that the STC1 effects on the osteogenesis is mediated by this pathway. The neuroendocrine peptide CGRP (calcitonin gene related peptide) has similarities to STC1 and plays an important role in the early stages of osteoblast differentiation. The active CGRP receptor form a dimer with the receptor activity-modifying protein 1 (RAMP1). To elucidate the involvement of STC1 in signaling pathways related to calcitonin receptors, it was investigated the STC1 effect on peptide receptor modulating the calcitonin gene related peptide (CGRP) and the calcitonin receptor (CTR) in 7-day preosteoblast, and in Hek 293 cells transfected with CALCRL / RAMP1 and CTR The STC1 did not change the expression of genes CALCRL and ramp1 during osteoblastogenesis but modified the plasma membrane spatial distribution of 10 CALCRL/RAMP1 in preosteoblast. Besides the effect on CGRP signaling, STC1 inhibited the calcitonin signaling by decreasing cAMP production in cells transfected with CTR. The STC1 did not alter intracellular calcium levels and ATP. These results indicated that STC1 does not act on the same receptors for calcitonin and CGRP, but modulates the action of these peptides. Studies on the effects of STC1 in different signaling pathways are necessary for understanding the mechanisms underlying the STC1 ability in enhancing osteoblastogenesis from hASCs.
153

A utilização da proteína morgogenética óssea recombinante humana 2 com carreadores adicionais: análise histomorfométrica e por microtomografia computadorizada 3D / The use of the human recombinant bone morphogenetic protein 2 with additional carriers: Histomorphometric and 3D Micro-computed tomography analysis

Cristiane Ibanhes Polo 12 December 2013 (has links)
A utilização de osteoindutores como a proteína morfogenética óssea recombinante humana tipo 2 (rhBMP-2) em cirurgia oral e maxilofacial para reparação e regeneração óssea tem aumentado progressivamente. Porém, suas indicações ainda estão limitadas a preenchimento de cavidades e pequenas reconstruções. Este estudo teve como objetivo analisar e comparar, por meio da microtomografia computadorizada tridimensional (Micro-TC 3D) e histomorfometria, a arquitetura óssea, a taxa de osso neoformado e a taxa de biodegradação do -Tricálcio Fostato (-TCP), Fosfato de Cálcio Bifásico (BCP) e Osso Mineral Bovino (BBM), utilizados como carreadores adicionais à rhBMP-2/esponja de colágeno (ACS) em um modelo de regeneração óssea guiada (ROG) vertical em calvária de coelhos. Quatro cilindros de titânio foram fixados à calvária de 20 coelhos da raça Nova Zelândia. No Grupo 1 (n = 10), 3 cilindros foram aleatoriamente preenchidos com um dos materiais teste utilizados como carreadores e um cilindro foi preenchido com coágulo sanguíneo (CO). No Grupo 2 (n = 10), os cilindros foram aleatoriamente designados para os mesmos materiais e coágulo sanguíneo, com a adição da rhBMP-2/ACS. Após 14 semanas de reparação, as amostras foram coletadas e enviadas para a aquisição de imagens da Micro-TC e processamento histológico. De acordo com a análise histomorfométrica, a área óssea média para o Grupo 2 (com rhBMP-2) foi maior do que no Grupo 1 (sem rhBMP-2) para os materiais BCP e -TCP (p <0,001). Não houve diferença entre os grupos para BBM e CO (p> 0,05). Em relação às taxas de reabsorção, a área média dos materiais remanescentes no Grupo 2 foi menor do que no Grupo 1 para todos os materiais (p <0,001) e BBM e -TCP obtiveram a maior taxa de reabsorção nos dois grupos (BBM = -TCP > BCP). A análise da micro-TC revelou que no Grupo 2, BCP e -TCP apresentaram maior volume ósseo médio (BV) do que no Grupo 1 (p <0,05). Não houve diferença entre os grupos para os materiais BBM e CO (p> 0,05). O volume médio de materiais restantes (MV) para o Grupo 2 foi menor do que no Grupo 1 para BBM e -TCP (p <0,05), sem diferença significante entre os grupos para BCP (p = 0,848). A análise dos parâmetros Fator Padrão Trabecular (Tb.Pf) e Índice de Modelo Estrutural (SMI) mostrou no Grupo 2 valores negativos para BCP e -TCP, indicando melhor interconectividade e presença de arquitetura trabecular mais achatada e côncava, indicadores de melhor qualidade e resistência óssea. Pelos resultados apresentados concluiu-se que a utilização da rhBMP-2/ACS associada aos materiais carreadores BCP (Fosfato de Cálcio Bifásico) e -TCP (-Fosfato Tricálcio) aumentou significativamente a formação óssea neste modelo de ROG em calvária de coelhos além de acelerar a biodegradação dos materiais BBM (Osso Mineral Bovino) e -TCP (-Fosfato Tricálcio) neste modelo de ROG. / The use of osteoinductors as the human recombinant bone morphogenetic protein 2 type 2 (rhBMP-2) in oral and maxillofacial surgery for bone regeneration and repair has progressively increased. However, indications are still limited to filling of cavities and small reconstructions. However, its indications are still limited to filling of cavities and small reconstructions. This study aimed to analyze and compare, by means of three-dimensional microtomography (Micro-CT 3D) and histomorphometry, the bone architecture, the rate of newly formed bone and the biodegradation rate of beta tricalcium phosphate (-TCP), biphasic calcium phosphate (BCP), and mineral bovine bone mineral (BBM) used as additional carriers to rhBMP-2/absorbable collagen sponge (ACS) in a vertical guided bone regeneration model (GBR) in rabbit calvarium. Four titanium cylinders were fixed to the calvarium of 22 New Zealand rabbits. In Group 1 (n = 10), 3 cylinders were randomly filled with one of the test materials and 1 cylinder was filled with a blood clot (CL). In Group 2 (n = 10), the cylinders were randomly assigned to the same materials and blood clot, with the addition of rhBMP-2. After 14 weeks of healing the samples were collected and sent to 3D Micro-CT image acquisition and histological processing. According to histomorphometric analysis, the mean bone area in Group 2 (with rhBMP-2) was greater than in Group 1 (without rhBMP-2) to materials BCP and -TCP (p<0.001). There was no difference between groups to BBM and CL (p>0.05). Regarding the resorption rates, the mean area of remaining materials in Group 2 was lower than in Group 1 to all materials (p<0.001) and BBM and -TCP had the greater resorption rate in both groups (BBM= -TCP >BCP). The Micro-CT analysis revealed that in Group 2, BCP and -TCP had greater mean bone volume (BV) than in Group 1 (p<0.05). There was no difference between groups to materials BBM and CL (p>0.05). The mean volume of remaining materials (MV) in Group 2 was lower than in Group 1 to BBM and -TCP (p<0.05). There was no difference between groups to BC (p=0.848). The analysis of the parameters Trabecular Pattern Factor (Tb.Pf) and Structure Model Índex (SMI), in Group 2 showed negative values for BCP and -TCP, indicating better interconnectivity and presence of more plate-like and trabecular architecture more flattened and concave, indicators of better quality and bone strength. By presented results it was concluded that the use of rhBMP-2/ACS associated with the carriers materials biphasic calcium phosphate (BCP) and beta tricalcium phosphate (-TCP) used as additional carriers, significantly increased bone formation in addition to accelerate the resorption of the materials BO (bovine bone mineral) and -TCP in this guided bone regeneration model in rabbit calvaria.
154

Avaliação de pontos cefalométricos no alongamento ósseo do terço médio da face com a utilização de dispositivo externo rígido em portadores craniossinostose sindrômica / Evaluation of cephalometric points in the midface bone lengthening with the use of rigid external device in syndromic craniosynostosis patients

Lima, Daniel Santos Corrêa 10 April 2008 (has links)
A distração osteogênica tem sido extensamente empregada na correção da grave hipoplasia do terço médio da face de portadores de craniossinostose sindrômica. Contudo, poucos estudos têm apresentado os resultados da distração do terço médio da face através de avaliação cefalométrica. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar os resultados obtidos com o avanço ósseo do terço médio da face após osteotomia tipo Le Fort III ou frontofacial em monobloco seguida da utilização de dispositivo rígido externo de distração (RED), em portadores de craniossinostose sindrômica, em termos de quantidade de alongamento ósseo, estabilidade esquelética e crescimento facial. Onze pacientes submetidos aos procedimentos de distração, de fevereiro de 2002 a janeiro de 2006, na unidade de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foram avaliados retrospectivamente. Seis pacientes eram portadores da síndrome de Crouzon, quatro da síndrome de Apert, e um da síndrome de Saethre-Chotzen. Onze pacientes foram submetidos ao procedimento de alongamento ósseo do terço médio da face através do uso de dispositivo externo rígido (RED), após osteotomias tipo Le Fort III (N = 4) ou frontofacial monobloco (N = 7). Foram avaliadas retrospectivamente três telerradiografias de face em norma lateral de cada paciente (T1- préoperatório; T2 - pós-operatório recente, logo após a remoção do distrator; T3 - pós-operatório tardio, obtida com um intervalo mínimo de 12 meses após cirurgia). Três cefalogramas foram obtidos de cada paciente, através da direta sobreposição das três telerradiografias, tomado como referência reparos anatômicos do crânio e da porção anterior da fossa craniana. Desta forma, os três traçados cefalométricos foram obtidos no mesmo papel acetato, o qual foi digitalizado. Utilizando o programa de computação gráfica de domínio público Image J, várias mensurações foram realizadas com a intenção de determinar a extensão do avanço sofrido pelos segmentos ósseos na direção do vetor do movimento esquelético, assim como de seus componentes horizontal e vertical, tomando como referência pontos A e orbitário. Pacientes foram ainda divididos em dois grupos (G 1 - pacientes submetidos à osteotomia tipo Le Fort III; G 2 - pacientes submetidos à osteotomia frontofacial em monobloco), e os dados obtidos a partir mensurações de ambos os grupos foram comparados. Avanço significativo do terço médio da face foi obtido com os procedimentos. O componente horizontal do movimento esquelético predominou ao componente vertical. A taxa de reposicionamento posterior horizontal tardio (perda de resultado) foi mínima. Quando comparados os dois procedimentos, foi observada uma diferença significativa entre os grupos Le Fort III e monobloco. A quantidade de avanço obtido foi maior no grupo monobloco que no grupo Le Fort III. Em termos perda de resultado, o grupo Le Fort III foi mais estável que o grupo monobloco. Foi observada uma evidente alteração vertical no posicionamento dos pontos de referência no pós-operatório tardio, se comparado ao pós-operatório recente, evidenciando crescimento na vertical da face, ao contrário do que ocorre na direção horizontal, onde existiu um pequeno reposicionamento posterior e nenhuma evidência de crescimento. / Distraction osteogenesis has been applied extensively to correct the severe midface hipoplasia in syndromic craniosynostosis patients. However few studies have reported midface distraction outcomes through cephalometric evaluation. The purpose of the present study was to evaluate outcomes with midface distraction after Le Fort III and frontofacial monobloc osteotomy using a rigid external device (RED) in patients with syndromic craniosynostosis, in terms of quantity of bone lengthening, skeletal stability and facial growth. Eleven patients underwent to midface distraction from February of 2002 to January of 2006 at the plastic surgery unit of The \'Hospital das Clínicas\' of the Medical School of The University of São Paulo were retrospectively evaluated. Six patients had Crouzon, four had Apert, and one had Saethre-Chotzen syndrome. The patients were submit to bone lengthening procedure of the midface using a rigid external device (RED) after osteotomy type Le Fort III (n=4) and frontofacial monobloc osteotomy (n=7). Three teleradiography were retrospectively evaluated of each patient (T1 - before surgery; T2- after surgery, rigth after distractor removal; T3 - after surgery, obtained with a minimal interval of 12 months after surgery). The three lateral cephalograms were obtained from each patient by direct teleradiography superimposition taken as references the anatomic repairs in the cranium and anterior skull base. This way the three cephalometric tracings were obtained in the same acetate paper which was digitalized. Utilizing a public domain program Image J, various mensurations were accomplished with intension of determine the extent of advancement suffered by the bone segments in the direction of vector skeletal movement and its horizontal and vertical components as well, as taken as references point A and orbitale. Patients still were divided between two groups (G 1- patients submitted to an osteotomy type Le Fort III; G 2- patients submitted to monobloc frontofacial osteotomy), and the data obtained from mensurations from both groups were compared. Significant midface advancement was achieved with the procedures. The horizontal component of the movement was predominant if compared to vertical. The rate of horizontal relapse was minimal. When compared the two procedures was noted a significant difference between Le Fort III and monobloc groups. The advancement rate was greater in monobloc than Le Fort III group. In terms of relapse Le Fort III group was more stable than monobloc group. In vertical direction was noted an evident altered position of the reference points at late postoperative period if compared with recent postoperative period given evidence of facial vertical direction growth, contrary from what occurred in horizontal direction where existed a small relapse and no growth.
155

O aluno com osteogênese imperfeita: inclusão escolar em questão

Magnavita, Mariam Jalal 06 November 2017 (has links)
Submitted by Mariam Magnavita (mariamhusein@hotmail.com) on 2018-03-22T17:46:49Z No. of bitstreams: 1 disst_mariam (1).pdf: 2119380 bytes, checksum: 2e8cd3fe1d01776ae2a701375db5f10c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2018-03-26T17:37:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 disst_mariam (1).pdf: 2119380 bytes, checksum: 2e8cd3fe1d01776ae2a701375db5f10c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-26T17:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disst_mariam (1).pdf: 2119380 bytes, checksum: 2e8cd3fe1d01776ae2a701375db5f10c (MD5) / A inclusão escolar de alunos com deficiência é um dos elementos chave da atual política de educação inclusiva brasileira, assim, é cada vez maior o número desses alunos na escola regular. Entretanto, muitas vezes, a escola não dispõe dos meios adequados para oferecer a esse alunado uma educação de qualidade. É neste con-texto que alunos com osteogênese imperfeita (OI) são incluídos na escola regular. A OI é uma doença rara que tem como principal característica a fragilidade óssea. Alunos com esta patologia desenvolvem deficiência física, necessitam de cuidados constantes para evitar a ocorrência de fraturas e de tratamento médico regular, o que os afastam da escola periodicamente, podendo passar longos meses sem fre-quentar as aulas para tratar das fraturas recorrentes ou de complicações da doença. Assim, estudantes com OI necessitam dos recursos e apoios oferecidos pela Educa-ção Especial. Diante disso, este estudo teve como objetivo precípuo analisar o pro-cesso de inclusão escolar de alunos com OI que realizam o tratamento para a doen-ça em um hospital universitário localizado no município de Salvador, no Estado da Bahia. Para tanto, foi empreendida uma pesquisa de caráter qualitativo constituída de um estudo de caso realizado com 5 adolescentes com OI e suas mães, totalizan-do 10 participantes de pesquisa. Para coletar os dados foram utilizados 3 instrumen-tos: a entrevista estruturada, a entrevista semiestrururada e a análise documental. A análise dos dados foi realizada segundo o método de análise de conteúdo descrito por Bardin (2011). Os resultados revelaram que os alunos com osteogênese imper-feita não encontram na escola regular todas as condições necessárias para sua ple-na participação nas atividades de ensino-aprendizagem, pois há falta de acessibili-dade nas escolas desses estudantes, assim como existem barreiras pedagógicas e atitudinais que interferem em seu processo de inclusão escolar. A pesquisa revelou, ainda, que as iniciativas das escolas para diminuir as consequências das interrup-ções na frequência escolar desses educandos ou não existem ou se mostram insuficientes para contribuir de maneira efetiva para seu retorno à escola. / ABSTRACT The school inclusion of students with disabilities is one of the key elements of the current policy of inclusive Brazilian education, thus, the number of these students in the regular school is increasing. However, it is common that the school does not have the appropriate means to offer this student a quality education. It is in this con-text that students with osteogenesis imperfecta (OI) are included in the regular school. The OI is a rare disease that has bone fragility as its main characteristic. Stu-dents with this pathology develop a physical deficiency in a progressive way, they need constant care to avoid the occurrence of fractures and periodic medical treat-ment, which deviate them from school periodically, and they can spend many months without attending classes to treat recurrent fractures or complications of the disease. Thus students with osteogenesis imperfecta need the resources and support offered by Special Education. Therefore, this study aimed to analyze the process of school inclusion of students with OI who makes the treatment for the disease in a university hospital located in Salvador city, State of Bahia. For that, a qualitative research was carried out, constituted in a case study carried out with 5 adolescents with OI and their mothers, totaling 10 research participants. Three instruments were used to col-lect the data, the structured interview, the semi-structured interview and the docu-mentary analysis. Data analysis was performed according to the content analysis method described by Bardin (2011). The results showed that students with osteo-genesis imperfecta do not find in the regular school all the necessary conditions for their full participation in teaching-learning activities, since there is a lack of accessibil-ity in the schools of these students, as well as there are pedagogical and attitudinal barriers that interfere in their process of school inclusion. The research also revealed that the initiatives of schools to reduce the consequences of interruptions in the school attendance of these students do not exist or are insufficient to contribute ef-fectively to their return to school.
156

Efeitos da stanniocalcina 1 sobre a diferenciação osteogênica das células tronco adiposo-derivadas humanas

Terra, Silvia Resende January 2016 (has links)
A stanniocalcina-1 (STC1) é uma glicoproteína caracterizada como um fator endócrino com ação anti-hipercalcêmica/hipocalcêmica originalmente descoberta em peixes. Em mamíferos, esse hormônio está expresso em praticamente todos os tecidos, regula diversas funções biológicas e atua como um fator autócrino/ parácrino. Diversas evidências demonstram o envolvimento da STC1 no desenvolvimento ósseo. Durante a embriogênese, a STC1 é expressa nos primeiros estágios de condensação mesenquimal e, posteriormente, se mantém restrita a preosteoblastos e osteoblastos maduros. Além disso, a STC1 estimula a mineralização óssea através do aumento da expressão de transportadores de fosfato e da osteopontina, uma sialoglicoproteína que atua na mineralização óssea. Células-tronco adultas simbolizam atualmente a fonte mais acessível de células progenitoras utilizadas em terapias celulares e engenharia de tecidos. O tecido adiposo contém uma população de células biológica e clinicamente interessantes denominada células tronco adiposo derivadas (CTADs). Atualmente as CTADs são a melhor fonte de células tronco adultas podendo ser obtidas através de procedimentos minimamente invasivos. Um grande número de estudos têm demonstrado o potencial osteogênico dessas células, no entanto, ainda é um desafio a compreensão dos mecanismos envolvidos na diferenciação osteogênica a partir das CTADs. Neste estudo, foi demonstrado que sete dias de indução osteogênica das CTADs na presença de 50 ng/mL de STC1 aumentaram significativamente a expressão gênica e proteica dos marcadores osteogênicos: fosfatase alcalina (FA), runt related gene 2 (RUNX2) e osteopontina (OPN) O aumento na atividade da enzima FAS foi relacionado diretamente com a maior expressão gênica e proteica. Além disso, a STC1 modula a via de sinalização pAKt/pGSK3-β/βcatenina em preosteoblastos de 7 dias sugerindo que seus efeitos sobre a osteogênese sejam mediados por essa via de sinalização. O peptídeo neuroendócrino CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) possui similaridades com STC1 e desempenha um importante papel nas fases iniciais da diferenciação dos osteoblastos. O CGRP ativa o receptor CALCRL, formando um dímero com a proteína transmembrana acessória RAMP1. Para elucidar o envolvimento da STC1 nas vias de sinalização relacionadas a receptores de calcitonina foi investigado o efeito desse hormônio na modulação 8 do receptor do CGRP e receptor de calcitonina (CTR) em CTADs diferenciadas para preosteoblastos e células Hek 293 superexpressoras de CALCRL/RAMP1 e CTR. A STC1 não alterou a expressão dos genes CALCRL e ramp1 durante a osteoblastogênese mas provocou alterações na distribuição espacial do complexo CALCRL/RAMP1 na membrana plasmática de preosteoblastos, induzindo a formação de clusters Além do efeito sobre a sinalização do CGRP a STC1 demonstrou inibir a sinalização da calcitonina diminuindo a produção de cAMP em células transfectadas com CTR. A STC1 não alterou os níveis intracelulares de cálcio e ATP. Esses resultados indicam que, embora não atue diretamente via os receptores CALCRL/RAMP1 e CTR, a STC1 modula a sinalização dos peptídeos CGRP e CT. Estudos mais detalhados sobre os efeitos da STC1 nas diferentes vias de sinalização são necessários para desvendar completamente os mecanismos de diferenciação osteogênicos das CTADs estimuladas por esse hormônio. / The stanniocalcin-1 (STC1) is a glycoprotein characterized as an endocrine factor with anti-hypercalcemic / hypocalcemic action, originally identified in fish. The hormone in mammals is expressed in virtually all tissues and regulates diverse biological functions, acting as an autocrine / paracrine factor. Many evidences demonstrate that STC1 is able to regulate bone development. During embryogenesis the STC1 is expressed in early stages of mesenchymal condensation and thereafter remains restricted to preosteoblast and mature osteoblast. Furthermore, STC1 stimulates bone mineralization by increasing the phosphate transporter expression and osteopontin, a sialoglycoprotein involved in bone mineralization. Adult stem cells currently symbolize the most accessible source of stem cells used in cell therapy and tissue engineering. Adipose tissue contains a population of biological cells clinically interesting called adipose derived stem cells (ASC). Currently, the ASCs are the best source of adult stem cells and can be harvested using minimally invasive procedures. A large number of studies had shown osteogenic potential of these cells, however, it is still a challenge to understand the mechanisms involved in osteogenic differentiation from ASCs This study demonstrated that 7-day preosteoblast in the presence of 50 ng / ml STC1 significantly increased gene and protein expression of osteogenic markers: alkaline phosphatase (ALP), runt related gene 2 (RUNX2), and osteopontin (OPN ). Also, there was an increase in the enzymatic activity of the ALP, possibly related to both gene and protein expression. Furthermore, STC1 modulates pAkt / pGSK3-β / βcatenina signaling in 7-day preosteoblast, suggesting that the STC1 effects on the osteogenesis is mediated by this pathway. The neuroendocrine peptide CGRP (calcitonin gene related peptide) has similarities to STC1 and plays an important role in the early stages of osteoblast differentiation. The active CGRP receptor form a dimer with the receptor activity-modifying protein 1 (RAMP1). To elucidate the involvement of STC1 in signaling pathways related to calcitonin receptors, it was investigated the STC1 effect on peptide receptor modulating the calcitonin gene related peptide (CGRP) and the calcitonin receptor (CTR) in 7-day preosteoblast, and in Hek 293 cells transfected with CALCRL / RAMP1 and CTR The STC1 did not change the expression of genes CALCRL and ramp1 during osteoblastogenesis but modified the plasma membrane spatial distribution of 10 CALCRL/RAMP1 in preosteoblast. Besides the effect on CGRP signaling, STC1 inhibited the calcitonin signaling by decreasing cAMP production in cells transfected with CTR. The STC1 did not alter intracellular calcium levels and ATP. These results indicated that STC1 does not act on the same receptors for calcitonin and CGRP, but modulates the action of these peptides. Studies on the effects of STC1 in different signaling pathways are necessary for understanding the mechanisms underlying the STC1 ability in enhancing osteoblastogenesis from hASCs.
157

Análise de mutações em formas recessivas de pacientes com Asteogênese Inperfeita do Espírito Santo: comparação de metodologias

Quirino, Geise de Aguiar 17 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Geise de Aguiar Quirino.pdf: 839323 bytes, checksum: 5ff1a2735aa2271c126e6d624a6760bd (MD5) Previous issue date: 2012-02-17 / Osteogenesis Imperfecta (OI) is a genetic desease characterized by patient s bone fragility and deformity, in which severity ranges from a barely detectable connective tissue disorder to lethality in the perinatal period. The diversity of clinical variability in patients is caused by the different location or type of mutations in one of the ten genes related with the disease. This wide clinical variability difficults the perfect clinical diagnoses, due to that the use of molecular biology techniques becomes necessary to obtain a correct diagnoses and for genotype: phenotype correlation. One of the relevant genes associated with recessive forms of OI is the LEPRE-1 gene, responsible for encoding the prolyl 3 hidroxylase 1 protein. This protein and two others are components of the complex responsible for pro-collagen alfa 1 chains 3 prolyl hydroxylation. The target of this research was to analyze the LEPRE-1 gene in eight non consanguineous patients clinically diagnosed as severe Osteogenesis Imperfecta suggestive of autossomic recessive heritage by DNA sequencing of exons 1, 3, 5, 6 and 14 of the gene. In addition, the data obtained was used to analyze the efficiency of the SSCP technique by comparing the results between screening for mutations methodologies and gene sequencing methodologies. On exon 6, for instance, a mutation in one patient was found: a heterozygose base change (c.1087A>G / p.Lys363Glu), consequently, lysine was produced instead of glutamic acid. On the other exons, there was no mutation found on the patients chosen. All the results obtained in this research were compatible with datas generated by SSCP and suggest high efficient of SSCP technique for LEPRE-1 gene to recessive cases of Osteogenesis Imperfecta / A Osteogênese Imperfeita é uma doença genética caracterizada por fragilidade e deformidade esquelética, onde o quadro clínico pode variar desde simples deformidades ósseas à forma letal perinatal. A alta variabilidade clínica apresentada pelos indivíduos afetados ocorre devido ao tipo e à localização da mutação em um dos dez genes relacionados a doença. A grande heterogeneidade genética existente exige a utilização de técnicas da biologia molecular para o diagnóstico e compreensão das correlações genótipo: fenótipo da doença. Um dos genes relevantes associados com as formas recessivas da Osteogênese Imperfeita é o gene LEPRE-1 codificador da proteína prolil 3 hidroxilase 1. Esta é uma das três proteínas componentes do complexo responsável pela prolil 3 - hidroxilação das cadeias de pró-colágeno alfa 1 formadoras da molécula do colágeno tipo I, expresso, predominantemente em ossos, tendões e pele. Este projeto de pesquisa teve como objetivo analizar o gene LEPRE-1 em oito pacientes não consanguineos com Osteogênese Imperfeita tipo grave sugestivos de herança autossômica recessiva por meio do sequenciamento direto dos exons 1, 3, 5, 6 e 14 do gene. Além disso, o resultado gerado foi utilizado para avaliar a eficiência da técnica de triagem de mutações por Polimorfismo Conformacional de Fita Simples (SSCP) por meio da comparação de resultados entre as metodologias de triagem de mutações e sequenciamento direto do gene. Foi identificada, no exon 6, uma mutação de troca de nucleotídeos em heterozigose, c.1087A>G / p.Lys363Glu, levando a produção do aminoácido ácido glutâmico ao invés da lisina em um dos pacientes avaliados. Não foram encontradas mutações em nenhum dos pacientes para os demais exons analisados. Estes resultados corroboram dados gerados por meio de SSCP, e sugerem grande eficiência da técnica de triagem para o gene LEPRE-1 para formas recessivas de Osteogênese Imperfeita
158

Influência de três meios de armazenamento no processo de reparo do enxerto ósseo autógeno: análise histomorfométrica e imunoistoquímica em coelhos

Almeida Júnior, Paulo [UNESP] 17 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-17Bitstream added on 2014-06-13T18:41:42Z : No. of bitstreams: 1 almeidajunior_p_dr_araca.pdf: 1442119 bytes, checksum: ef1ca4851f34bc366b4409f8e330ec15 (MD5) / Proposição: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de três meios de armazenamento temporário no processo de reparo de enxertos ósseos retirados de calota craniana e fixados em mandíbula de coelhos. Material e Método: Foram removidos dois blocos ósseos de 9mm da calota craniana de 40 coelhos machos e colocados no ângulo mandibular direito e esquerdo. O enxerto ósseo foi fixado ao leito receptor imediatamente após a sua remoção (G1), fixado 2 horas após armazenamento em meio seco (G2), 2 horas imerso em solução fisiológica (G3) e 2 horas imerso em solução de Euro Collins® (G4), todos a temperatura ambiente. Os animais foram sacrificados aos 7, 15, 30 e 60 dias pós-operatórios. Uma medida macroscópica padronizada da espessura do enxerto posicionado no leito receptor foi aferida no transoperatório e após o sacrifício de cada grupo. Os cortes histológicos foram corados pela hematoxilina e eosina e pela técnica de imunoistoquímica, através da expressão das proteínas osteocalcina (OC) e fosfatase ácida tartarato-resistente (TRAP). Resultado: A espessura do enxerto e rebordo evidenciou um comportamento uniforme entre os grupos, quando comparados no mesmo período, não havendo diferença estatisticamente significativa. A análise histométrica do percentual de osso neoformado na interface entre o leito receptor e o enxerto demonstrou não haver diferença estatística entre os grupos, no período de 7 e 15 dias pós-operatórios, exceto o grupo G1 que mostrou-se estatisticamente superior em relação ao grupo G4 (p=0,0227) aos 15 dias. Houve uma maior imunomarcação para TRAP e OC verificada no grupo G1, porém sem diferença significante entre os grupos do mesmo período. Conclusão: A solução fisiológica e de Euro Collins® utilizadas como meio de armazenamento temporário, demonstraram influenciar de forma semelhante na biocompatibilidade... / Purpose: The aim of this study was to evaluate the influence of three temporary storage environments in the repair process of bone grafts removed from the calvaria and fixed in rabbits’ mandible. Materials and Methods: Two bone blocks with 9 mm were removed from the calvaria of 40 male rabbits and placed on their right and left mandible angles. Bone graft was placed at the receptor site immediately after its removal (G1), placed 2 hours after storage in dry environment (G2), 2 hours immersed in physiological solution (G3) and 2 hours immersed in Euro Collins® solution (G4), all of them at room temperature. The animals were euthanized at 7, 15, 30 and 60 post-operative days. A standard macroscopic measurement of the graft thickness positioned at the receptor site was done at the trans-operative period and after the euthanasia of each group. Histological sections were stained by hematoxylin and eosin and by immunohistochemical technique, through the expression of the proteins osteocalcin (OC) and tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP). Results: Ridge and graft thicknesses evidenced an uniform behavior among the groups, when the same periods were compared, and there was no statistically significant difference. Histometric analysis of the newly formed bone percentage at the interface between the receptor site and the graft showed no statistical difference among the groups in the post-operative periods of 7 and 15 days, except G1 group, which showed to be statistically higher when compared to G4 group (p=0,0227), at 15 days. There was a higher immunomarking for TRAP and OC, verified at G1 group, however without significant difference between the groups of the same period. Conclusion: Physiological and Euro Collins® solutions used as temporary storage environments showed to influence, similarly, the biocompatibility process of the autogenous bone graft, presenting a repair process dynamics close to immediate grafting procedure.
159

Quantificação do processo de osteogênese em implantes dentários / Quantification of the osteogenesis process in dental implants

Oliveira, Lidiane Sartini de 20 August 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Dental implants appeared as an alternative for replacing missing teeth. The first dental implants were based on empiricism and were unsuccessful because of the lack of controlled clinical trials and scientific studies. In the 1960 s Brånemark and colleagues, based on clinical research developed a new implant system using a direct anchorage in the bone structure, without an interposed having soft tissue, called osseointegration. The osseointegration process involves biomechanical aspects and it is not yet completely understood. In various studies it has been verified that the implat surface treatment, for example, surfaces treated with sandblasting and acid etching, has shown itself to be one of the principal factors influencing osteogenesis and consequently osseointegration. Such surfaces offer conditions appropriate for a quicker bone apposition, thus making load application possible in a shorter period of time. Therefore, the purpose of this study was to evaluate the osteogenesis phenomenon in dental implants, taking into consideration the different surfaces obtained through differing sandblasting and acid etching conditions. An evaluation was carried out using in vitro experiments of osteoblastic cell culture. An osseointegration index was defined to measure the intensity of the osteogenesis based on calculations of cell viability and proliferation, alkaline phosphatase activity and mineralized nodules formation. The experiments were conducted in such a way that the sensitivity of the varios measures would be analyzed and, by means of similar methods in engineering, a predictable equation was defined for the phenomenon. The advantage of this procedure is the possibility of foreseeing the osteogenesis level, without resorting to experiments in vivo and in vitro which, in general are time consuming and costly, making it possible to evaluate a product, with respect to its surface conditions before putting it on the market, thus serving as a quality control tool . / A implantodontia surgiu como uma alternativa para substituir um elemento dental perdido. Os primeiros implantes odontológicos baseavam-se no empirismo e fracassaram devido à falta de estudos clínicos e científicos controlados. Na década de 60, Brånemark e colaboradores, fundamentados em pesquisas clínicas, desenvolveram um novo sistema de implantes baseado em uma ancoragem direta no tecido ósseo, sem a interposição de tecido mole, denominada osseointegração. O processo de osseointegração envolve aspectos biomecânicos e ainda não foi completamente esclarecido. Em vários estudos tem-se verificado que o tratamento da superfície do implante, por exemplo, superfícies tratadas com jateamento e condicionadas com ataque ácido, vem sendo um dos principais fatores que influenciam na osteogênese e, consequentemente, na osseointegração. Tais superfícies apresentariam condições apropriadas para uma aposição óssea de forma mais rápida possibilitando uma aplicação de carga em um menor período de tempo. Assim, a proposta deste trabalho foi avaliar o fenômeno da osteogênese em implantes dentários, considerando diferentes superfícies obtidas por diferentes condições de jateamento e ataque ácido. A avaliação foi feita utilizando ensaios in vitro de cultura de células osteoblásticas, sendo definido um índice para medir a intensidade da osteogênese baseado nas medidas da proliferação e viabilidade celular, fosfatase alcalina e nódulos de mineralização. Os ensaios foram conduzidos, de tal forma que, a sensibilidade das variáveis medidas fosse analisada e através de métodos de similitude em engenharia definiu-se uma equação de predição para o fenômeno. A vantagem deste procedimento é a possibilidade de previsão do nível da osteogênese, sem utilizar ensaios in vitro e in vivo que em geral são demorados e de alto custo, permitindo avaliar um produto, quanto às condições da superfície, antes de ser lançado no mercado, servindo como uma ferramenta do controle de qualidade. / Doutor em Engenharia Mecânica
160

Efeitos da stanniocalcina 1 sobre a diferenciação osteogênica das células tronco adiposo-derivadas humanas

Terra, Silvia Resende January 2016 (has links)
A stanniocalcina-1 (STC1) é uma glicoproteína caracterizada como um fator endócrino com ação anti-hipercalcêmica/hipocalcêmica originalmente descoberta em peixes. Em mamíferos, esse hormônio está expresso em praticamente todos os tecidos, regula diversas funções biológicas e atua como um fator autócrino/ parácrino. Diversas evidências demonstram o envolvimento da STC1 no desenvolvimento ósseo. Durante a embriogênese, a STC1 é expressa nos primeiros estágios de condensação mesenquimal e, posteriormente, se mantém restrita a preosteoblastos e osteoblastos maduros. Além disso, a STC1 estimula a mineralização óssea através do aumento da expressão de transportadores de fosfato e da osteopontina, uma sialoglicoproteína que atua na mineralização óssea. Células-tronco adultas simbolizam atualmente a fonte mais acessível de células progenitoras utilizadas em terapias celulares e engenharia de tecidos. O tecido adiposo contém uma população de células biológica e clinicamente interessantes denominada células tronco adiposo derivadas (CTADs). Atualmente as CTADs são a melhor fonte de células tronco adultas podendo ser obtidas através de procedimentos minimamente invasivos. Um grande número de estudos têm demonstrado o potencial osteogênico dessas células, no entanto, ainda é um desafio a compreensão dos mecanismos envolvidos na diferenciação osteogênica a partir das CTADs. Neste estudo, foi demonstrado que sete dias de indução osteogênica das CTADs na presença de 50 ng/mL de STC1 aumentaram significativamente a expressão gênica e proteica dos marcadores osteogênicos: fosfatase alcalina (FA), runt related gene 2 (RUNX2) e osteopontina (OPN) O aumento na atividade da enzima FAS foi relacionado diretamente com a maior expressão gênica e proteica. Além disso, a STC1 modula a via de sinalização pAKt/pGSK3-β/βcatenina em preosteoblastos de 7 dias sugerindo que seus efeitos sobre a osteogênese sejam mediados por essa via de sinalização. O peptídeo neuroendócrino CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) possui similaridades com STC1 e desempenha um importante papel nas fases iniciais da diferenciação dos osteoblastos. O CGRP ativa o receptor CALCRL, formando um dímero com a proteína transmembrana acessória RAMP1. Para elucidar o envolvimento da STC1 nas vias de sinalização relacionadas a receptores de calcitonina foi investigado o efeito desse hormônio na modulação 8 do receptor do CGRP e receptor de calcitonina (CTR) em CTADs diferenciadas para preosteoblastos e células Hek 293 superexpressoras de CALCRL/RAMP1 e CTR. A STC1 não alterou a expressão dos genes CALCRL e ramp1 durante a osteoblastogênese mas provocou alterações na distribuição espacial do complexo CALCRL/RAMP1 na membrana plasmática de preosteoblastos, induzindo a formação de clusters Além do efeito sobre a sinalização do CGRP a STC1 demonstrou inibir a sinalização da calcitonina diminuindo a produção de cAMP em células transfectadas com CTR. A STC1 não alterou os níveis intracelulares de cálcio e ATP. Esses resultados indicam que, embora não atue diretamente via os receptores CALCRL/RAMP1 e CTR, a STC1 modula a sinalização dos peptídeos CGRP e CT. Estudos mais detalhados sobre os efeitos da STC1 nas diferentes vias de sinalização são necessários para desvendar completamente os mecanismos de diferenciação osteogênicos das CTADs estimuladas por esse hormônio. / The stanniocalcin-1 (STC1) is a glycoprotein characterized as an endocrine factor with anti-hypercalcemic / hypocalcemic action, originally identified in fish. The hormone in mammals is expressed in virtually all tissues and regulates diverse biological functions, acting as an autocrine / paracrine factor. Many evidences demonstrate that STC1 is able to regulate bone development. During embryogenesis the STC1 is expressed in early stages of mesenchymal condensation and thereafter remains restricted to preosteoblast and mature osteoblast. Furthermore, STC1 stimulates bone mineralization by increasing the phosphate transporter expression and osteopontin, a sialoglycoprotein involved in bone mineralization. Adult stem cells currently symbolize the most accessible source of stem cells used in cell therapy and tissue engineering. Adipose tissue contains a population of biological cells clinically interesting called adipose derived stem cells (ASC). Currently, the ASCs are the best source of adult stem cells and can be harvested using minimally invasive procedures. A large number of studies had shown osteogenic potential of these cells, however, it is still a challenge to understand the mechanisms involved in osteogenic differentiation from ASCs This study demonstrated that 7-day preosteoblast in the presence of 50 ng / ml STC1 significantly increased gene and protein expression of osteogenic markers: alkaline phosphatase (ALP), runt related gene 2 (RUNX2), and osteopontin (OPN ). Also, there was an increase in the enzymatic activity of the ALP, possibly related to both gene and protein expression. Furthermore, STC1 modulates pAkt / pGSK3-β / βcatenina signaling in 7-day preosteoblast, suggesting that the STC1 effects on the osteogenesis is mediated by this pathway. The neuroendocrine peptide CGRP (calcitonin gene related peptide) has similarities to STC1 and plays an important role in the early stages of osteoblast differentiation. The active CGRP receptor form a dimer with the receptor activity-modifying protein 1 (RAMP1). To elucidate the involvement of STC1 in signaling pathways related to calcitonin receptors, it was investigated the STC1 effect on peptide receptor modulating the calcitonin gene related peptide (CGRP) and the calcitonin receptor (CTR) in 7-day preosteoblast, and in Hek 293 cells transfected with CALCRL / RAMP1 and CTR The STC1 did not change the expression of genes CALCRL and ramp1 during osteoblastogenesis but modified the plasma membrane spatial distribution of 10 CALCRL/RAMP1 in preosteoblast. Besides the effect on CGRP signaling, STC1 inhibited the calcitonin signaling by decreasing cAMP production in cells transfected with CTR. The STC1 did not alter intracellular calcium levels and ATP. These results indicated that STC1 does not act on the same receptors for calcitonin and CGRP, but modulates the action of these peptides. Studies on the effects of STC1 in different signaling pathways are necessary for understanding the mechanisms underlying the STC1 ability in enhancing osteoblastogenesis from hASCs.

Page generated in 0.034 seconds