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Avaliação longitudinal do tratamento periodontal em mulheres com osteoporose / Longitudinal evaluation of periodontal treatment in osteoporotic women

Luciana Avila Maltagliati 12 December 2012 (has links)
A interrelação de fatores como o avanço da idade, aliado às condições sócio-econômicas e à vulnerabilidade social, refletem na proeminência de doenças crônicas como a osteoporose e a doença periodontal. Tendo em vista que a perda óssea é a principal consequência para ambas as doenças, a osteoporose e a doença periodontal podem estar relacionadas. Considerando o limitado número de estudos longitudinais sobre a associação entre osteoporose e doença periodontal, o objetivo do nosso estudo foi avaliar, através de parâmetros clínicos periodontais, o efeito da osteoporose sobre os resultados do tratamento periodontal não-cirúrgico em mulheres na pós-menopausa, acompanhadas por um ano. Delineou-se um ensaio clínico controlado, duplo cego, para avaliar trinta e cinco mulheres selecionadas divididas em dois grupos: o grupo OST, composto por dezoito mulheres com diagnóstico de periodontite e osteoporose e o grupo controle (CTRL), composto por dezessete mulheres diagnosticadas para periodontite, porém, sistemicamente saudáveis. O efeito do tratamento periodontal não cirúrgico foi avaliado por meio das mensurações dos parâmetros clínicos como índice de placa bacteriana, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e nível clínico de inserção após o tratamento, nos períodos de três e doze meses. Assumindo-se como resultado principal a diferença no nível clínico de inserção, aos doze meses após o tratamento periodontal, utilizou-se o teste student t para amostras pareadas na análise intra-grupo e, para a comparação entre os grupos, o teste t para amostras independentes. Observou-se que o tratamento periodontal foi efetivo e ambos os grupos mostraram melhora em todos os parâmetros estudados após tratamento periodontal, quando comparado aos valores iniciais (p<0,05), houve ganho de inserção clínica para ambos os grupos, aos doze meses de avaliação, não havendo, porém, diferença estatisticamente significante entre os grupos (p>0,05). Não pudemos observar, dentro das limitações deste estudo, a interferência da osteoporose sobre as alteraçôes dos parâmetros clínicos periodontais após um ano de avaliação dos resultados do tratamento não cirúrgico da peridontite em mulheres na pós-menopausa. / To date no studies have evaluated the effect of osteoporosis on non-surgical periodontitis treatment. The aim of the present study was to evaluate the effect of osteoporosis on non-surgical periodontal therapy in post-menopausal women with chronic periodontitis. 35 women diagnosed with slight to moderate periodontitis were divided in two groups: osteoporotic (OST, n=18) and non-osteoporotic (CTRL, n=17) women. The effect of non-surgical periodontal treatment was assessed by measuring the changes in plaque (PI) and bleeding on probing (BOP) scores, probing depth (PD) and clinical attachment level (CAL) during one year. Only sites with baseline PD 4mm were used for statistical analysis. The periodontal therapy resulted in significant improvements for both groups. At the end of twelve months, the mean PI, BOP, PD and CAL for the OST group were 27.2 ±17.7, 2.6 ±3.0, 2.5 ±0.7, 3.6 ±1.3, respectively, versus 30.2 ±17.0, 8.4 ±10.6, 3.2 ±1.2, 4.3 ±1.5, respectively, for the control group. Using an individual-based analysis and Student t test for unpaired and paired observations (significance of differences between and within groups, respectively), women in CTRL group showed enhanced in BOP and PD scores (p<0.05) over a period of 12 months compared with those in OST group but no significant difference was found between the groups for PD and CAL difference changes (p>0,05). Within the limits of the present study, it can be concluded that osteoporosis did not influence the result of non-surgical periodontal therapy in slight to moderate periodontitis, the effect of osteoporosis condition on changes in clinical parameters could not be observed after one year post non-susrgical periodontal treatment.
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Avaliação prospectiva de um programa de exercícios aquáticos sobre parâmetros morfométricos vertebrais em mulheres na pós menopausa / Prospective evaluation of a program of aquatic exercise on vertebral morphometric parameters in postmenopausal women

Fernanda Cerveira Abuana Osório Fronza 28 March 2012 (has links)
O envelhecimento normal é um processo contínuo, que desencadeia alterações psicossociais e biológicas, não afetadas por patologias. Estas mudanças podem desencadear perdas de ordem neuromuscular e óssea, influenciando o aparelho locomotor dos idosos. A osteoporose é uma doença que afeta sistêmica e progressivamente o esqueleto sendo as fraturas sua principal consequência, especialmente na coluna vertebral. A identificação destas fraturas pode ser realizada através da morfometria vertebral, analisadas através de raios-X (MRX) ou absorciometria de raios-X (MXA), que consideram morfologia da vértebra através da comparação da altura de seus contornos em 6 pontos diferentes. As mulheres, sobretudo na pós-menopausa, estão mais susceptíveis a fraturas. A prescrição de exercício, não deve somente agregar benefícios físicos, mas também deve considerar a predisposição ao surgimento de novos agravos, como as fraturas. Os exercícios de alta intensidade na água podem funcionar como um recurso seguro para uma população normalmente fragilizada pela idade. Assim, o objetivo da pesquisa foi verificar se a sobrecarga mecânica causada por um programa de exercícios aquáticos de alta intensidade é segura para a morfologia da coluna vertebral de mulheres na pós-menopausa. Trata-se de um estudo prospectivo e controlado onde foram analisadas 108 mulheres sedentárias na pós-menopausa, distribuídas em um grupo com fratura (n=20) e outro sem fratura (n=88). O grupo foi classificado em controle (GC) (n = 44) composto por idosas sedentárias e intervenção (GI) (n = 64), formado por aquelas que participaram do protocolo de hidroginástica. Todas as participantes receberam suplementação oral com 500 mg de cálcio e 1000 UI de Vitamina D3 e foram submetidas a uma avaliação inicial e após 24 semanas de intervenção com um programa de hidroginástica. Foram avaliados os dados antropométricos, informações sobre parâmetros de dor, testes aplicados para variáveis neuromusculares e realização de densitometria óssea seguida de morfometria para identificação de fraturas. Os achados apontaram que 18,51% das mulheres presentaram fraturas, predominantemente localizadas na coluna torácica a região anterior da vértebra. Observou-se mudanças significativas para força, flexibilidade e dimuição do número de quedas nos grupos com e sem fratura (p<0,05). A presença de fraturas esteve associada à idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) e Conteúdo Mineral Ósseo (CMO) do trocânter do fêmur (p<0,0001). O desempenho nas variáveis estudadas do GI é superior ao GC, mesmo nas mulheres fraturadas inseridas neste grupo. O protocolo utilizado foi seguro para as mulheres pós menopausadas / Normal aging is a continuous process that results in biological and psychosocial changes, unaffected by pathologies. These changes can lead to a loss in neuromuscular and skeletal order, impacting the locomotors system in the elderly. Osteoporosis is a systemic disease that progressively affects the skeleton structure where the fractures its main consequence, mainly in the spine. The gauged of these fractures can be assessed by vertebral morphometry, by using X-ray (MRX) or X-ray absorptiometry (MXA), which consider the vertebra morphology trough comparison between the heights of its contours in 6 different points. The women, especially postmenopausal, are more susceptible to fractures. The exercise prescription should not just add physical benefits, but also consider the predisposition to the rise of new injuries, such as fractures. The high-intensity exercise in the water can act as a safety feature for a population usually weakened by age. The goal of this research was the investigation if a mechanical overload caused by a program of high-intensity water exercise is safe for the spine morphology in postmenopausal women. A prospective and controlled study was made where 108 postmenopausal sedentary women were distributed in a fracture group (n = 20) and one without fracture (n = 88). The group was distributed in control (CG) (n = 44) composed by sedentary elderly and intervention (GI) (n = 64), formed by those who participated in the protocol for water exercises. All participants received oral supplementation with 500 mg calcium and 1000 IU of Vitamin D3 and were submitted to an initial assessment and 24 weeks after intervention of water exercises. Were evaluated anthropometric data, information on ethnicity, pain parameters, neuromuscular tests applied to variables and performing bone densitometry followed by morphometry to identify fractures. The findings showed that 18.51% of the women present fracture, predominantly located in the anterior thoracic spine. Were observed significant changes for strength, flexibility and a reduction of fall´s in a group with and without fracture (p <0.05). The presence of fractures was associated with age, body mass index (BMI) and bone mineral content (BMC) of the femoral trochanter (p <0.0001). The performance variables have best scores in GI than GC, even in fractured women included in this group. The protocol used was safe for postmenopausal women
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Uso da radiografia panorâmica para identificação de baixa densidade óssea em pacientes com síndrome de Down / Use of panoramic radiography as an indicative of low bone density in Down syndrome patients

Karen Tieme Kitamura 05 March 2013 (has links)
A síndrome de Down (SD) é a causa genética mais comum de comprometimento intelectual associada a doenças sistêmicas, como o envelhecimento precoce e alterações músculo-esqueléticas que aumentam o risco de osteoporose (OP). A OP é uma doença do esqueleto, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro arquitetura do tecido ósseo, com aumento de fragilidade óssea e susceptibilidade à fratura, considerada um problema de saúde mundial, que aumenta o risco de mortalidade e os custos médicos. Tem como fatores de risco para o desenvolvimento de OP: sexo feminino, raça branca ou asiática, história familiar, imobilidade, abuso de álcool, massa muscular, uso crônico de corticosteróides, a falta de terapia de reposição hormonal, tabagismo, sedentarismo e baixa ingestão de cálcio. Muitos destes fatores podem ser encontrados em indivíduos com SD, onde recentemente a OP foi identificada em adultos jovens. O diagnóstico precoce da OP impede fraturas e é extremamente importante, realizado pelo exame absormetria de dupla energia de raios X (DXA), ou seja, a densitometria óssea, que determina a densidade óssea (DO). Embora exames radiográficos não serem precisos para o diagnóstico da OP, se bem interpretados, eles podem ser ferramentas poderosas para o screeening da OP. A radiografia panorâmica é o exame radiográfico mais solicitado do corpo humano e muitas vezes é realizado como exame complementar no diagnóstico odontológico. Assim, os dentistas podem desempenhar um papel importante para o diagnóstico da OP e prevenção de fraturas osteoporóticas. O objetivo deste trabalho foi comparar a radiografia panorâmica (PAN) com a DXA para identificar a OP na SD. Foram avaliados 37 pacientes com SD do CAPE/FOUSP, com idade mínima de 25 anos, cujos pais ou responsáveis concordaram e assinaram o Consentimento Informado (CEP-FOUSP 79/2009). Foram colhidos os dados do histórico médico, realizado a PAN e a DXA do rádio e da ulna. Na radiografia panorâmica foram avaliados a medida da largura da cortical mandibular e o formato da cortical mandibular usando o software Radiocef Studio 2. Foram comparado os resultados da PAN com os resultados da DXA. Os resultados mostraram 21 pacientes do sexo masculino e 16 do sexo feminino, sendo 33 pacientes brancos, 03 negros e 01 amarelo. A idade variou de 25 a 60 anos e 01 mês, com média de 32 anos. As medidas da cortical mandibular dos pacientes com SD variou de 1,94 mm a 4,49 mm, com média de 3,01mm. Na avaliação do formato da cortical mandibular, 2 pacientes apresentaram formato C1 (cortical mandibular normal), 15 pacientes apresentaram formato C2 (cortical mandibular com ligeira erosão) e 20 pacientes apresentaram formato C3 (cortical mandibular severamente erodida), segundo a classificação de Klemeti et al., 1994. O trabalho realizado nos permitiu concluir que os indicadores anatômicos mensuráveis de radiografias panorâmicas digitais normalmente utilizados para identificação de baixa DO na população normorreativa não devem ser utilizados como parâmetros para a identificação de baixa densidade óssea em pacientes com SD; o screening da OP em pacientes com SD deve ser baseado na avaliação clínica e nas mudanças radiográficas, uma vez que as alterações das estruturas ósseas destes pacientes dificultam a correlação com valores pré-estabelecidos e ainda que faz-se necessário a elaboração de valores padrões de indicadores anatômicos mensuráveis exclusivos para identificação de baixa densidade óssea em pacientes com SD. / Down Syndrome (DS) is the most common genetic cause of intellectual impairment associated with systemic disorders such as premature aging and muscle skeletal changes that increase the risk of osteoporosis (OP). The OP is an skeletal disease characterized by low bone mass and micro architectural deterioration of bone tissue, with increase of bone fragility and susceptibility to fracture, which is a global health problem, that increases the risk of mortality and medical costs. Risk factors for the development of OP are: female gender, white or asian race, family history, immobility, alcohol abuse, poor muscle mass, chronic corticosteroid use, lack of hormone replacement therapy, smoking, sedentary lifestyle and low calcium intake. Many of these factors can be found in individuals with DS, where recently the OP has been identified in young adults. Early diagnosis of OP prevents fractures and it is extremely important. It´s performed by the exam dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), which determines the bone density (BD). However, these tests are not available for the Brazilian population in general. Although X-ray exams are not precise for the diagnosis of OP, they can provide powerful tools to screen potential patients with OP, since they are well interpreted. The panoramic radiograph (PAN) is the most requested x-ray of the human body and is often performed as a complementary test in dental diagnosis. Thus dental surgeons can play an important role for the diagnosis of OP and prevention of fractures. The aim of this study was compare PAN with dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) to identify OP at DS. STUDY DESIGN: Patients with DS-CAPE/FOUSP, aged at least 25 years, who parents agreed and signed the Informed Consent (CEP-FOUSP 79/2009). The data from medical history was taken, it was performed PAN, and DXA of radius and ulna. The width and the shape of the mandibular cortical was evaluated at PAN using Radiocef Studio 2 software, and the results of PAN were compared with the result of DXA. CONCLUSIONS: The screening of OP in DS patients should be based on clinical evaluation and radiographic changes, since the changes of the bone structure of these patients are difficult to compare with values previously established.
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DOENÇA PERIODONTAL EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA E SUA RELAÇÃO COM A OSTEOPOROSE / PERIODONTAL DISEASE IN WOMEN IN THE POST-MENOPAUSE AND ITS RELATIONSHIP WITH OSTEOPOROSIS

Bertulucci, Livia Almeida Barros 30 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LIVIA ALMEIDA BARROS BERTULUCCI.pdf: 244668 bytes, checksum: bb16875972e4c9c85c8f8386bcac47f9 (MD5) Previous issue date: 2010-07-30 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The Osteoporosis, defined as an age disorder, characterized for the decrease of bone mass and increase of breakings susceptibility, is the most common metabolicbone illness, affecting at least 30% of all postmenopausal women. The aim of this study was to make a quantitative periodontal condition analysis through a casecontrol study of post menopausal women and its relation with osteoporosis. The sample consisted of 99 postmenopausal women, divided in to three groups according with the avaliation of the mass bone: normal bone (G1 with N=45), osteopenia (G2 with N=31) and osteoporosis (G3 with N=23). There applied the indexes of clinical attachment level (CAL), gingival on pob (BOP), plaque index (PI) and probing depth (PD) for all participants. The periodontal condition data were submitted to the BioEstat 2.0 software using parametrical tests as analysis of variance (ANOVA) and Bonferroni test, using the significance level of 5%. The results shown that the women in postmenopausal with osteoporosis had presented high average in CAL (2,61 ± 0,43mm), as well as PD (2,80 ± 0,64 mm), BOP (72,8 ± 25,9 mm) and PI (72,9 ± 24,2 mm). After the accomplishment of the statistical treatment, it was observed that there was significant difference for the periodontal situation mainly between G1 and G3 and G2 and G3 groups, and still presented higher percentage of presence of the periodontitis, the osteoporosis women group. It was concluded that the periodontal conditions of the interviewed and analyzed postmenopausal women had revealed the relation between periodontitis and osteoporosis. / A osteoporose, definida como uma desordem relacionada com a idade, caracterizada pelo decréscimo de massa óssea e aumento da suscetibilidade para fraturas, é a mais comum doença ósseo-metabólica, afetando pelo menos 30% de todas as mulheres na pós-menopausa. Esta pesquisa teve por objetivo analisar quantitativamente, por meio de estudo caso-controle, a condição periodontal das mulheres na pós-menopausa e sua relação com a osteoporose. Foram incluídas 99 mulheres na pós-menopausa, nas quais foram divididas em três grupos conforme a avaliação da densidade mineral óssea: osso normal (G1 com N=45), osteopenia (G2 com N=31) e osteoporose (G3 com N=23). Foram aplicados os índices de nível de inserção clínica (NIC), de sangramento gengival (ISG), de placa (IP) e profundidade de sondagem (PS) para todas as participantes, sendo um estudo do tipo cego. Os dados condição periodontal foram submetidos ao programa BioEstat 2.0 por meio de testes paramétricos Análise de Variância (ANOVA) e teste de Bonferroni, empregando-se o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que as mulheres na pós-menopausa com osteoporose apresentaram maior média do NIC (2,61 ± 0,43 mm), assim como PS (2,80 ± 0,64 mm), ISG (72,8 ± 25,9 mm) e IP (72,9 ± 24,2mm). Após a realização do tratamento estatístico, observou-se que houve diferença significativa para a condição periodontal principalmente entre os grupos G1 e G3 e G2 e G3, e ainda apresentando maior percentual de presença da doença periodontal o grupo de mulheres com osteoporose. Concluiu-se que as condições periodontais das mulheres pós-menopausadas entrevistadas e analisadas evidenciaram a relação entre periodontite e osteoporose.
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Avaliacao da absorcao intestinal de calcio em mulheres perimenopausicas normais : sua importancia na massa ossea e a comparacao de testes de absorcao de calcio para uso ambulatorial

Castro, Jose Augusto Sisson de January 1996 (has links)
A redução da absorção intestinal de cálcio (Ca) é tida como uma importante alteração patofisiológica para justificar a perda de massa óssea e a osteoporose pósmenopáusicas. Porém, a existência desta deficiência, bem como suas causas, ainda não foram esclarecidas. Em 89 mulheres brancas normais, 37 pré-menopáusicas e 52 pósmenopáusicas, determinou-se a absorção intestinal de Ca pelo método com um radioisotopo, 45Ca, em 1 hora, ALFA, e sua relação com vários parâmetros do metabolismo do Ca e com as medidas da massa óssea no rádio. ALFA e as medidas da massa óssea foram significativamente mais baixas nas mulheres pós-menopáusicas. ALFA se correlacionou inversa e significantemente apenas com a idade. Por análise de regressão multivariada passo-a-passo, controlando para a condição menopausa, o efeito da idade em ALFA desaparece sem modificar muito o coeficiente de regressão ajustado da menopausa. ALFA, ou absorção fracionária de Ca com carreador na dose de 20 mg, foi comparada com o teste de absorção fracionária (Abs. Frac.) de Ca com carreador na dose de 250 mg medido em 3 e 5 horas. As Abs.Frac com dose de 250 mg foram mais precisas que ALFA e se correlacionaram com os níveis de calcitriol, ao contrário de ALFA. Ambos os testes, com carreador em dose baixa e com carreador em dose alta, correlacionaram-se significantemente entre si. ALFA parece carecer de precisão para avaliar as possíveis alterações na absorção intestinal de Ca decorrentes da presença ou não de esteróides sexuais. Entre os testes de absorção de Ca com carreador em dose alta a Abs.Frac. medida após 3 horas foi tão precisa como após 5 horas, mas parece ser mais prática para o uso ambulatorial. / Intestinal calcium malabsorption is considered an important pathophysiological process to justify postmenopausal bone loss as well as osteoporosis however its presence and the mechamism of this disturbance remains unknown. In 89 normal white females, 37 premenopausal and 52 postmenopausal, intestinal calcium absorption was measured by a single radioisotopic, 45Ca, method in 1 hour, ALPHA, as well as its relationship to several parameteres of the mineral metabolism and to the bone mass absorptiometry of the radius. ALPHA and bone mass were significantly lower in the postmenopausal women than in the premenopausal ones. ALPHA correlated negatively and significant1y only with age. By stepwise multiple regression analysis, controling for the menopausal status the effect of age in ALFA, log transformed, disapppeared with little change in the menopausal standardized coefficient of regression. ALPHA, 20 mg Ca carrier 1 hour fractional absorption test, was compared against 250 mg Ca carrier fractional absortion test measured after 3 and 5 hours. The high dose carrier intestinal absorption test was more precise than ALPHA and correlated with fasting serum calcitriol leveIs. Both intestinal Ca aborption test, with low and high carrier dose, significantly correlated to each other. ALPHA does not appear to have enough precision to assess the possible metabolic effects of the sexual steroids in the intestinal Ca absorption. The 3 hour fractional absorption test appears to be as precise and more practical than the 5 hour test to be used in an ambulatorial setting.
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Avaliação da reposição hormonal sobre o tecido ósseo alveolar de ratas ovariectomizadas com doença periodontal induzida / Evaluation of the phytoestrogens action upon the alveolar bone tissue of female ovariectomized rats with periodontal disease induced

Boamorte, Carolina de Cassia 16 June 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAROLINA BOAMORTE.pdf: 1397771 bytes, checksum: 77780c428457cc0480306357b2380e44 (MD5) Previous issue date: 2016-06-16 / The ratio of osteoporosis in postmenopausal women is controversial, but may be a risk factor for periodontal disease, as well as having a direct or indirect role in bone due to estrogen action, since this can inhibit production of proinflammatory cytokines -inflammatory such as TNF-alpha and IL-6 that favor bone resorption. One of the alternatives in hormone replacement therapy is the isoflavone, a phyto-hormone that has established itself as replacement therapy for having a similar action to estrogen, but with protective effects against cancers, osteoporosis, among others. The objective was to evaluate the effect of isoflavone on alveolar bone of ovariectomized rats with induced periodontitis. Sixty (60) Female rats with 8 weeks of age were randomly divided into 6 groups: 1) control group (CON); 2) Bandage Group (LIG); 3) Group Ovariectomy (OVX); 4) Ovariectomia and Phytoestrogen group (OVX + FIT); 5) Ovariectomia and ligature group (OVX + LIG); 6) Ovariectomia Group, Phytoestrogen and Ligation (OVX + FIT + LIG) .All the animals received standard diet and water at will. After 70 days of life, the animals were anesthetized (xylazine 10 mg / kg and ketamine 75 mg / kg) and were placed in proper operating table, which allowed the maintenance of the mouth opening of the rats facilitating access to the teeth of the posterior region jaw. With the aid of a modified forceps and an explorer, it was placed a cotton yarn number 40 around the mandibular first molar right and left. After this procedure, after 79 days of life, the rats were submitted to anesthesia and ovariectomy surgery to mimic the absence of female sex hormones of menopause in women. Ligation served as irritating gums for 30 days and favored the accumulation of plaque, while hormone replacement therapy (isoflavone) was held for 21 days (0.25 g / kg / day sc) in the above-mentioned groups. At 100 days of life, the rats were euthanized. Macroscopic, microscopic and X-ray analyzes were performed with the left and right jaws of each rat as well with samples of gingival tissue to assess the periodontal tissues and their effects induced by hormone replacement. As a result of analysis, it was observed that the groups of phytoestrogen showed less bone loss than the groups that received no therapy isoflavone (p <0.05) and the treated groups had a higher phytoestrogen osteoblasts and osteocytes osteoclasts and lower than the groups not receiving hormone replacement therapy (p <0.05). Therefore, the isoflavone may confer a protective effect on bone loss in periodontal disease progression, compounded by osteoporosis. / A relação da osteoporose na pós-menopausa é controversa, mas pode ser um fator de risco para doença periodontal, bem como possuir uma atuação direta e indireta no tecido ósseo devido a ação do estrógeno, uma vez que este pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias como o TNF-alfa e a IL-6 que favorecem a reabsorção óssea.Uma das alternativas na terapia de reposição hormonal atualmente é a isoflavona, um fito-hormônio que vem se estabelecendo como terapia substitutiva por ter sua ação similar ao estrógeno, porém com efeitos protetores contra as doenças cancerígenas, osteoporose, entre outras. Assim, o objetivo foi avaliar a ação da isoflavona no tecido ósseo alveolar de ratas ovariectomizadas com peridontite induzida. Sessenta (60) Ratas fêmeas com 8 semanas de vida foram divididas aleatoriamente em 6 grupos: 1) Grupo Controle (CON); 2) Grupo Ligadura(LIG); 3) Grupo Ovariectomia (OVX+DMSO); 4) Grupo Ovariectomia e Fitoestrógeno (OVX+FIT); 5) Grupo Ovariectomia e Ligadura (OVX+LIG+DMSO); 6) Grupo Ovariectomia, Fitoestrógeno e Ligadura (OVX+FIT+LIG).Todos os animais receberam dieta padrão e água a vontade. Aos 70 dias de vida, os animais foram anestesiados (xilazina 10 mg/Kg e quetamina 75 mg/Kg) e foram posicionados em mesa operatória apropriada, a qual permitia a manutenção da abertura bucal das ratas facilitando o acesso aos dentes da região posterior da mandíbula. Com o auxílio de uma pinça modificada e de uma sonda exploradora, foi colocado um fio de algodão número 40 ao redor do primeiro molar inferior direito e esquerdo. Após este procedimento, aos 79 dias de vida, as ratas também foram submetidas à anestesia e à cirurgia de ovariectomia para mimetizar a ausência de hormônios sexuais femininos da menopausa em mulheres. A ligadura atuou como irritante gengival por 30 dias e favoreceu o acúmulo de placa bacteriana, enquanto a reposição hormonal (isoflavona) se realizou por 21 dias (0,25g/kg/dia s.c.) nos grupos anteriormente citados. Aos 100 dias de vida, as ratas foram eutanasiadas. Foram realizadas análises macroscópica, microscópica e radiográfica com as mandíbulas esquerda e direita de cada rata, bem como com amostras do tecido gengival para avaliar os tecidos periodontais e seus efeitos induzidos pela reposição hormonal. Como resultado das análises, foi observado que os grupos com fitoestrógeno apresentaram menor perda óssea alveolar do que os grupos que não receberam terapia com isoflavona (p< 0,05), bem como os grupos tratados com fitoestrógeno apresentaram uma maior quantidade de osteoblastos e osteócitos e menor de osteoclastos do que os grupos que não receberam terapia de reposição hormonal (p<0,05). Logo, a isoflavona pode conferir um efeito protetor à perda óssea alveolar, na progressão da doença periodontal, agravada pela osteoporose.
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Avaliação da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer e mama /

Poloni, Priscila Ferreira. January 2014 (has links)
Orientador: Jorge Nahás Neto / Coorientador: Gilberto Uemura / Banca: Heloisa de Luca Vespoli / Banca: Rogério Bonassi Machado / Resumo: Objetivo: avaliar os fatores de risco para baixa densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama comparadas a mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama. Métodos: Realizou-se estudo transversal, com 112 mulheres tratadas de câncer de mama comparadas a 224 mulheres na pós-menopausa (controle), atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas no grupo de estudo mulheres com amenorréia ≥12 meses e idade ≥45 anos, tratadas de câncer de mama e livre de doença há pelo menos cinco anos. O grupo controle foi constituído de mulheres com amenorréia ≥12 meses e idade ≥45 anos sem câncer de mama, pareadas pela idade e tempo de menopausa, na proporção 1:2. Por meio de entrevista foram avaliados fatores de risco para baixa DMO (osteopenia e osteoporose). A DMO foi mensurada pela absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA) em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fêmur. Regressão logística (odds ratio-OR) foi utilizada para identificar fatores associados à baixa DMO. Resultados: A média de idade das pacientes tratadas de câncer de mama foi de 61.3 ± 9.7 anos com tempo médio de seguimento de 10.2 ± 3.9 anos. Considerando ambos os sítios avaliados (coluna e colo de fêmur), 77.7% das mulheres tratadas de câncer de mama e 74.5% do grupo controle apresentavam baixa DMO (p=0.302). Na avaliação isolada da DMO em coluna lombar não houve diferença entre os grupos (p=0.332). Contudo, na DMO de colo de fêmur, as pacientes com câncer de mama apresentaram maior ocorrência de osteopenia (45.1%) e osteoporose (22.3%) quando comparadas ao controle (39.3% e 9.0%, respectivamente) (p=0.0005). Avaliando os fatores de risco para baixa DMO entre as mulheres com câncer de mama encontrou-se que quimioterapia prévia associou-se com aumento no risco (OR 6.90; IC 95% 5.57-9.77), enquanto que exercício físico regular (OR 0.24; IC 95% 0.06-0.98) e índice de massa corpórea (IMC) ≥ 30 kg/m2 ... / Abstract: Objective: To evaluate the risk factors for low bone mineral density (BMD) in postmenopausal breast cancer survivors compared to postmenopausal women without breast cancer. Methods: In this cross-sectional study, 112 breast cancer survivors were compared to 224 postmenopausal women (control), seeking healthcare at a University Hospital. Eligibility criteria included women with amenorrhea ≥ 12 months and age ≥ 45 years, treated for breast cancer and metastasis-free for at least five years. The control group consisted of women with amenorrhea ≥ 12 months, age ≥ 45 years and without breast cancer, matched by age and menopause status (in a proportion of 1:2 as sample calculation). The risk factors for low BMD (osteopenia and osteoporosis) were assessed by interviews. BMD was measured by dual energy X-ray absorptiometry (DEXA) at the lumbar spine (L1-L4) and femoral neck. Logistic regression model (odds ratio, OR) was used to identify factors associated with low BMD. Results: The mean (SD) age of breast cancer survivors was 61.3 (9.7) years, with a mean (SD) follow-up of 10.2 (3.9) years. Considering both sites assessed (spine and femoral neck), 77.7% of breast cancer survivors and 74.5% in the control group had low BMD (p = 0.302). The BMD at the lumbar spine did not differ between groups (p = 0.332). However, breast cancer survivors had a higher incidence of osteopenia (45.1%) and osteoporosis (22.3%) in the BMD at the femoral neck when compared to control (39.3% and 9.0%, respectively) (p = 0.0005). Univariate analyses, adjusted for age and time since menopause, revealed that chemotherapy (OR 6.90; CI 95% 5.57-9.77) was associated with higher risk for low BMD. Contrarily, regular physical exercise (OR 0.24; 95%CI 0.06-0.98) and body mass index (BMI) ≥ 30 kg/m2 (OR 0.09; 95% CI 0.02-0.37) reduced risk among breast cancer survivors. Smoking, use of hormone therapy, tamoxifen or anastrozole, history of fracture, rheumatoid ... / Mestre
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Densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa em diferentes sítios e avaliação do risco de fratura / Bone mineral density in postmenopausal women in different sites and fracture risk assessment

Yasui, Érika Miti 23 April 2012 (has links)
O rápido envelhecimento da população brasileira cria um contexto de assistência prolongada e específica a morbidades que tendem a ampliar a duração do tratamento, as incapacidades dos indivíduos, os gastos com exames complementares, internações hospitalares e medicação. Dentro desse contexto, a osteoporose, doença intimamente relacionada com o envelhecimento, pode ter um aumento considerável nos próximos anos. Conhecer quem são os indivíduos em risco de desenvolver a doença é fundamental, uma vez que a fratura, sua mais importante conseqüência clínica, representa gastos elevados com serviços de saúde e está associada à alta taxa de morbidade e mortalidade. O exame indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é o exame de densitometria óssea (DXA), Devidos aos custos e acesso restrito e assim, selecionar candidatos ao exame é uma questão com importantes implicações clínicas e sócioeconômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade diagnóstica da radiografia panorâmica para identificação de mulheres na pós-menopausa com baixa massa óssea. Foram utilizados: questionário baseado nos fatores clínicos de risco para osteoporose, exame de densitometria óssea (fêmur, coluna e antebraço), radiografia panorâmica digital e o São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). O estudo é do tipo observacional transversal. Os valores de sensibilidade e especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram calculados. A amostra foi constituída por 88 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 61 anos. A baixa massa óssea no quadril foi observada em 62 mulheres (70,5%), na coluna em 61(69,3%), no antebraço em 78 (88,6%) e 52 (59,1%) na mandíbula. Fratura após os 50 anos de idade foi observada em 17 mulheres (19,3%) e 37 (42%) relataram ocorrência de queda nos últimos 12 meses. A radiografia panorâmica é um instrumento válido para a identificação de mulheres na pósmenopausa com baixa densidade mineral óssea / The rapid aging of the Brazilian population creates a context of prolonged and specific assistance to morbidities that tend to increase the time of treatment, disabilities and costs related to clinical tests, hospital admissions and medication. Within this context, the osteoporosis, disease closely related to aging, can have a significant burden in the next years. Identifying people at risk to present the disease is essential, once fracture, its main clinical consequence, represents high costs related to health services and is associated to the high rate of morbidity and mortality. The bone densitometry (DXA) is recommended by the World Health Organization as the gold standard test to the osteoporosis diagnosis. Due to the costs associated and restricted access, to select candidates to the exam is an important issue, with clinical and socioeconomic implications. The objective of this study was to evaluate the diagnostic validity of the panoramic radiography to identify women with low bone density. The following were performed: questionnaire based on clinical risk factors for osteoporosis and fragility fracture, bone densitometry (hip, spine and forearm), digital panoramic radiography and the São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). This is a cross-sectional study. The values sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The sample was constituted of 88 post-menopausal women with an average age of 61 years. Low bone density in the hip was observed in 62 women (70.5%), in the spine in 61 (69.3%), in the forearm in 78 (88.6%) and 52 (59.1%) in the mandible. Fracture after 50 years old was observed in 17 women (19.3%) and 37 (42%) of the sample reported fall in the last 12 months. The panoramic radiography is a valid instrument to identify postmenopausal women with low bone density
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Osteoporose na doença de Cushing: valor preditivo da quantificação de adiposidade visceral e óssea sobre a remodelação e densidade mineral óssea / Osteoporosis in Cushing\'s disease: predictive value of measurement of visceral and bone fat on bone remodeling and mineral density

Batista, Sergio Luchini 23 November 2016 (has links)
As propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras dos glicocorticoides (GC) justificam o uso destes esteroides em diversas condições clínicas, apesar dos seus importantes efeitos adversos. A osteoporose induzida por glicocorticoide (OIG) é considerada a causa mais importante de osteoporose secundária. Trata-se de uma doença multifatorial que envolve alterações sistêmicas, teciduais e da sinalização das células ósseas. Além disso, o hipercortisolismo também se associa à obesidade, redistribuição de gordura, resistência insulínica e diabetes mellitus. Curiosamente, nestes distúrbios metabólicos em que a massa óssea está preservada, há maior fragilidade óssea. Nos últimos anos, diversas evidências mostram complexa interação entre o metabolismo mineral e o energético, em particular entre o tecido adiposo e ósseo. Neste cenário, a doença de Cushing (DC) é um modelo clínico conveniente para avaliar diversos mecanismos envolvidos no complexo processo de desenvolvimento de osteoporose. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em um estudo basal e em um estudo prospectivo, diversos aspectos da interação entre o metabolismo mineral e energético em mulheres com DC e o seu possível impacto sobre a massa óssea, bem como a associação entre a massa óssea e os diversos tipos de tecido adiposo. No estudo basal, avaliamos três grupos de indivíduos, pareados por sexo e idade: grupo controle (C; n=27), grupo obeso (O; n=16) e grupo doença de Cushing (DC; n=16). No estudo prospectivo, avaliamos o grupo DC em três momentos: pré-operatório (Pré-op; n=11), 6º mês pós-operatório (6º mês PO; n=10) e 12º mês pósoperatório (12º mês PO; n= 10). No estudo basal, os grupos O e DC diferiram em relação ao C quanto ao peso e IMC (p<0,05). O grupo DC apresentou valores significativamente maiores de glicemia, insulinemia, hemoglobina glicosilada (HbA1c), HOMA-IR e leptina em relação aos grupos C e O (p<0,05). Adicionalmente, o grupo DC mostrou níveis baixos de osteocalcina em relação aos grupos C e O (p<0,05) e também de PTH, 25-OH vitamina D (25(OH)D) e adiponectina em relação ao grupo C (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos em relação às dosagens de IGF-I e preadipocyte factor 1 (Pref-1). O grupo DC apresentou menor massa óssea em coluna lombar em relação aos grupos C e O (p<0,05) e menor massa óssea em corpo total quando comparado ao grupo O (p<0,05). O Trabecular bone score (TBS) foi capaz de evidenciar prejuízo na qualidade óssea nos grupos O e DC, mostrando comprometimento maior no grupo DC (p<0,05). A adiposidade de medula óssea (AMO) de L3 foi significativamente maior no grupo DC em relação aos grupos C e O (p<0,05). O grupo DC apresentou maior teor de tecido adiposo subcutâneo (SAT), visceral (VAT), relação VAT/SAT e de lipídeos intra-hepáticos (IHL) em relação ao grupo C (p<0,05). Adicionalmente, o grupo DC apresentou maior teor de VAT em relação ao grupo O (p<0,05). A osteocalcina se correlacionou de maneira positiva com TBS (r=0,5, p<0,0001) e negativa com HOMA-IR (r=-0,4, p<0,01) e AMO de L3 (r=-0,4, p<0,01). O TBS apresentou correlação negativa com HOMA-IR (r=-0,6, p<0,0001) e AMO de L3 (r=-0,5, p<0,001). A AMO de L3 se correlacionou positivamente com IMC (r=0,4, p<0,01), HOMA-IR (r=0,3, p<0,05), leptina (r=0,3, p<0,05), relação VAT/SAT (r=0,6, p<0,0001) e IHL (r=0,5, p<0,05). No estudo prospectivo, houve redução do peso e IMC e dos níveis de glicemia, insulinemia, HOMA-IR, hemoglobina glicada e leptina (p<0,05). Adicionalmente, houve aumento dos níveis de 25(OH)D, osteocalcina e deoxipiridinolina (p<0,05). Não houve diferenças significativas entre os níveis de Pref-1 e adiponectina. O TBS manteve-se estável e não houve aparecimento de novas fraturas pelo vertebral fracture assessment (VFA). Na composição corporal por dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), houve redução da massa gorda total e melhora no índice de massa magra apendicular pelo Foundation for the National Institutes of Health (FNIH) (p<0,05). A AMO de L3 reduziu significativamente no 6º mês PO, mantendo-se estável no 12º mês PO (p<0,05). Houve redução significativa do VAT, relação VAT/SAT e IHL no seguimento prospectivo (p<0,05). O presente estudo reafirma dados anteriores que mostram que o hipercortisolismo endógeno exerce profundo efeito negativo sobre o esqueleto, em particular sobre o osso trabecular. Além disto, é o primeiro estudo a mostrar que existe correlação negativa entre o TBS com HOMA-IR e AMO; é possível que as alterações do metabolismo energético sejam, pelo menos em parte, responsáveis pelo maior risco de fratura na DC. / The anti-inflammatory and immunosuppressive properties of glucocorticoids (GC) justify the use of these steroids in various clinical conditions, despite its significant adverse effects. Osteoporosis induced by glucocorticoids (OIG) is considered the most important cause of secondary osteoporosis. It is a multifactorial disease involving systemic, tissue and bone cell signaling changes. Furthermore, hypercortisolism is also associated with obesity, redistribution of fat, insulin resistance and diabetes mellitus. Interestingly, these metabolic disorders in which bone mass is preserved, there is increased bone fragility. In recent years, evidence shows various complex interaction between the mineral and energy metabolism, in particular between adipose tissue and bone. In this scenario, Cushing\'s disease (CD) is a desirable clinical model to evaluate various mechanisms involved in the complex process of developing osteoporosis. The objective of this study was to evaluate, in a baseline study and a prospective study, various aspects of the interaction between the mineral and energy metabolism in women with DC and their possible impact on bone mass, as well as the association between bone mass and different types of adipose tissue. In the baseline study, we evaluated three groups of individuals, matched by sex and age: control group (C, n = 27), obese (O; n = 16) and Cushing\'s disease group (CD, n = 16). In the prospective study, we evaluated the CD group at three time points: preoperative (Pre-op; n = 11), 6 months postoperative (6th month PO; n = 10) and 12 months postoperatively (12th month PO; n = 10). In the baseline study, the O and CD groups differed in relation to C as the weight and BMI (p <0.05). The CD group showed significantly higher blood glucose, insulin, glycosylated hemoglobin (HbA1c), HOMA-IR and leptin in relation to the C and O groups (p <0.05). Additionally, the CD group showed lower levels of osteocalcin in relation to the C and O groups (p <0.05) as well as PTH, 25-OH vitamin D (25 (OH) D), and adiponectin in relation to the C group (P <0.05). There was no difference between the groups regarding dosages of IGF-I and preadipocyte factor 1 (Pref-1). The CD group had lower bone mass in the lumbar spine in relation to the C and O groups (p <0.05) and lower bone mass in the total body when compared to the O group (P <0.05). The Trabecular bone score (TBS) was able to show impaired bone quality in groups O and CD, showing greater involvement in CD group (p <0.05). Bone marrow adiposity (BMA) in L3 was significantly higher in the CD group compared to the C and O groups (p <0.05). The CD group showed increased subcutaneous fat content (SAT), visceral (VAT), VAT/SAT ratio and intrahepatic lipid (IHL) in relation to the C group (p<0.05). Additionally, the CD group had a higher content of VAT in relation to the O group (p<0.05). Osteocalcin correlated positively with TBS (r = 0.5, p <0.0001) and negatively with HOMA-IR (r = -0.4, p <0.01) and AMO of L3 (r = - 0.4, p <0.01). The TBS was negatively correlated with HOMA-IR index (r = -0.6, p <0.0001) and AMO of L3 (r = - 0.5, p <0.001). The AMO of L3 positively correlated with BMI (r = 0.4, p <0.01), HOMA-IR (r = 0.3, p <0.05), leptin (r = 0.3, p < 0.05), VAT/SAT ratio (r = 0.6, p <0.0001) and IHL (r = 0.5, p <0.05). In the prospective study, there was a reduction in weight and BMI and blood glucose, insulin, HOMA-IR, glycated hemoglobin and leptin (p <0.05). Additionally, there was increased levels of 25(OH)D, osteocalcin and deoxypyridinoline (p <0.05). There were no significant differences between the levels of adiponectin and Pref-1. The TBS was stable and there was no occurance of new fractures by vertebral fracture assessment (VFA). In body composition by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), threre was a reduction of total fat mass and improvement in apendicular lean body mass index by Foundation for the National Institutes of Health (FNIH) (p <0.05). The BMA of L3 significantly reduced in the 6th month PO, remaining stable on the 12th month PO (p <0.05). There was a significant reduction of VAT, VAT/SAT ratio and IHL in the prospective follow-up (p <0.05). This study confirms previous data showing that endogenous hypercortisolism has a profound negative effect on the skeleton, in particular on trabecular bone. Moreover, it is the first study to show that there is a negative correlation between TBS with HOMA-IR and BMA; it is possible that changes in energy metabolism are at least partly responsible for the increased risk of fracture in DC.
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Efeitos do campo eletromagnético pulsátil (CEMP) na doença peridontal induzida em ratas ovariectomizadas : análises histomorfométrica, imunoistoquímica e microtomografia computadorizada MicroCT /

Bernardo, Daniella Vicensotto. January 2019 (has links)
Orientador: Maria Aparecida Neves Jardini / Banca: Fabio da Silva Matuda / Banca: Andréa Carvalho de Marco / Banca: Mariéllen Longo Vilas Boas / Banca: Cibelle Barbosa Lopes / Resumo: A doença periodontal (DP) resulta de uma infecção polimicrobiana complexa, levando à destruição dos tecidos periodontais, como consequência da perturbação da homeostase entre a microbiota subgengival e os mecanismos de defesas do hospedeiro em indivíduos suscetíveis. A deficiência estrogênica (DE) é a causa mais comum de osteoporose. A osteoporose é definida como uma doença crônica, multifatorial, provenientes de uma desordem esquelética que promove fragilidade óssea pela redução de sua massa. Vários estudos experimentais têm demonstrado que a estimulação com Campo Eletromagnético Pulsátil (CEMP) pode promover a osteogênese e potencialmente aumentar a mineralização óssea e também, reduzir a inflamação aguda e crônica em tecidos moles e duros. Frente a isso, este estudo teve como objetivo, avaliar por meio da histomorfometria, imunoistoquímica e microtomografia computadorizada (MicroCT), a influência do CEMP na DP induzida em ratas ovariectomizadas e Sham. Para a pesquisa, foram utilizadas 60 ratas adultas (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar) com 3 meses de idade, pesando em torno de 300 gramas e em todos os animais a DP foi induzida. As ratas foram randomizadas em dois grupos experimentais, contendo 30 animais cada, classificados em ovariectomia simulada (Sham) e Ovariectomizada (Ovz), respectivamente. Os grupos foram divididos em dois subgrupos com 15 animais cada: Sham-S (n=15): não receberam terapia com CEMP e este foi nosso grupo controle. Sham-CEMP (n=15): receb... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract : Periodontal disease (PD) results from a complex polymicrobial infection, leading to the destruction of periodontal tissues as a consequence of the disturbance of homeostasis between the subgingival microbiota and the host defense mechanisms in susceptible individuals. Estrogen deficiency is the most common cause of osteoporosis. Osteoporosis is defined as a chronic, multifactorial disease from a skeletal disorder that promotes bone fragility by reducing its mass. Several experimental studies have shown that Pulsed Electromagnetic Field (PEMF) stimulation can promote osteogenesis and potentially increase bone mineralization and also reduce acute and chronic inflammation in soft and hard tissues. The aim of this study was to evaluate, through histomorphometry, immunohistochemistry and computerized microtomography (MicroCT), the influence of PEMF on PD induced in ovariectomized and Sham rats. For the research, 60 adult rats (Rattus norvegicus, albinus variant, Wistar) at 3 months of age, weighing around 300 grams were used and in all animals PD was induced. The rats were randomized into two experimental groups, containing 30 animals each, classified as simulated ovariectomy (Sham) and Ovariectomized (Ovz), respectively. The groups were divided into two subgroups with 15 animals each: Sham-S (n = 15): did not receive PEMF therapy and this was our control group. Sham-PEMF (n = 15): received PEMF therapy. Ovz-O (n = 15): did not receive PEMF therapy. Ovz-PEMF (n = 15): received PEMF therapy. The histomorphometric and MicroCT analyzes were performed and the data were submitted to analysis of variance (ANOVA) and Tukey's test, both with a 95% significance level and did not present any statistically significant difference. In the semiquantitative analysis for RANKL and OPG biomarkers, the Ovz-O subgroup showed higher expression of the RANKL biomarker and lower expression...(Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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