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Avaliação da dinâmica ovariana, características uterinas, fluxo sanguíneo uterino e ovariano e concentrações séricas de progesterona em éguas no período pós-parto / Assessment of ovarian dynamics, uterine characteristics, uterine and ovarian blood flow and serum progesterone concentrations in the postpartum period in mares

Lemes, Kléber Menegon 30 October 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar as características de dinâmica ovariana, aspectos do processo de involução uterina e características da hemodinâmica uterina e ovariana em éguas durante o período pós-parto (n = 10). Para isso, o conteúdo apresentado nesta dissertação está dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, os aspectos do processo de involução uterina e características de vascularização endometrial e mesometrial foram avaliados. Uma drástica redução (P<0,05) no diâmetro uterino foi observada durante os primeiros 7 dias pós-parto, com subsequente diminuição nas taxas de involução uterina, sendo que este processo se completou em torno de 21 dias para o corno anteriormente não gravídico (CNG) e 24 dias para o corno anteriormente gravídico (CG). Em relação às quantidades de fluido intrauterino, foi observado aumento nas quantidades entre os dias 1 e 2 pós-parto (d1 e d2), com significativa redução entre o d4 e d7, sendo que nenhuma quantidade de fluido foi observada em nenhum animal após o d16, ou após o terceiro dia pós-ovulação (D3). Nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre os cornos uterinos (CG e CNG) em relação às características de vascularização. Neste contexto, foi observado aumento (P<0,05) nos escores de vascularização endometrial entre d1 e d4, permanecendo semelhante até o d13, assim como aumento (P<0,05) de vascularização mesometrial entre o d1 e d2. No entanto, houve redução (P<0,05) nos escores de vascularização mesometrial do d2 ao d10. Após a ovulação, foi observado aumento de vascularização endometrial do D0 ao D5, com redução dos escores do D5 ao D11 e um novo aumento entre o D11 e o D14. De forma semelhante, o padrão de vascularização mesometrial foi similar ao observado no endométrio. No segundo capítulo, foram avaliados os aspectos de desenvolvimento e vascularização folicular durante o primeiro estro pós-parto, assim como as características de desenvolvimento e vascularização do corpo lúteo (CL) e níveis séricos de progesterona (P4) durante os 16 dias após a primeira ovulação pós-parto. Adicionalmente, os animais foram divididos em dois grupos, sendo o grupo precoce (ovulação antes do d10) ou tardia (ovulação após o d10). Em relação ao desenvolvimento folicular, nenhuma diferença foi observada entre os grupos nos dias relativos à primeira ovulação pós-parto, no entanto, quando avaliados os dias relativos ao parto, diferenças foram observadas entre os grupos. Neste contexto, o grupo precoce apresentou maior diâmetro (P<0,05) do folículo dominante (F1) em todos os dias no período pós-parto inicial (d1-d7), assim como apresentou um maior número de folículos (P<0,05) na classe > 25 mm durante os primeiros dias pós-parto (d1-d3). Adicionalmente, os animais do grupo tardia apresentaram maior número de folículos (P<0,05) na classe de 20-25 mm durante período pós-parto inicial (d4-d7). Em relação às características de vascularização, nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre os grupos quanto a vascularização do F1, pedículo ovariano ipsilateral ao F1, área e vascularização do CL ou níveis séricos de P4. Portanto, no período pós-parto inicial, padrões distintos nas características de vascularização uterina foram observados, porém, após a primeira ovulação pós-parto, os padrões observados assemelham-se aos de éguas não prenhes, possivelmente refletindo um retorno às características uterinas pré-gestacionais. Em relação às características de desenvolvimento folicular, não foram observadas diferenças entre os grupos em relação aos dias precedendo a primeira ovulação pós-parto, assim como as características de dinâmica folicular se assemelham aos resultados obtidos em ciclos de éguas não gestantes. No entanto, quando avaliadas as características em relação ao pós-parto imediato, diferenças no perfil de desenvolvimento folicular foram observadas entre os grupos, devido ao maior desenvolvimento folicular no grupo precoce durante a primeira semana pós-parto. Portanto, apesar do número reduzido de animais, os resultados observados sugerem que eventos cruciais ocorrem antes do parto, levando ao maior desenvolvimento folicular em alguns animais, principalmente os que apresentam rápido desenvolvimento folicular e ovulação pós-parto. / The aim of this study was to evaluate the characteristics of ovarian dynamics, aspects of the uterine involution process and characteristics of uterine and ovarian hemodynamic during the postpartum period in mares (n = 10). Thus, the content presented in this thesis is divided into two chapters. In the first chapter, the aspects of the uterine involution process and characteristics of endometrial and mesometrial vascularization were evaluated. A rapid reduction (P<0,05) in uterine diameter was observed during the first 7 days postpartum, with subsequent decrease in the rate of uterine involution, and this process was completed in about 21 days for formerly nongravid horn (CNG) and 24 days for the formerly gravid horn (CG). For intrauterine fluid accumulations, an increase (P<0,05) was observed between days 1 and 2 postpartum (d1 and d2), with a significant reduction between d4 and d7, and no amount of fluid collections was observed in the animals after d16 or after the third day post-ovulation (D3). No differences (P>0,05) was observed between the uterine horns (CG and CNG) in relation to vascular perfusion characteristics. In this context, an increase (P<0,05) in the endometrial vascularity scores was observed between d1 and d4, remaining similar until d13, as well as an increase (P<0,05) in mesometrial vascularization occurred between d1 and d2. However, a reduction (P<0,05) in scores of mesometrial vasculature was observed from d2 to d10. After ovulation, an increase of endometrial vascularization was observed from D0 to D5, with reduction in scores from D5 to D11 and a further increase between D11 and D14. Similarly, the pattern of mesometrial vascularization was similar to that observed in the endometrium. In the second chapter, follicular development and vascularization were assessed during the first postpartum estrus, as well the characteristics of development and vascular perfusion of the corpus luteum (CL) and serum progesterone (P4) during the 16 days after the first postpartum ovulation. Additionally, the animals were divided into two groups: the group early (ovulation before the d10) or late (ovulation after d10). With regard to follicular development, no difference was observed between groups in days relative to the first postpartum ovulation, however, when evaluated on the day of parturition, differences were observed between groups. In this respect, the early group had a larger diameter (P<0,05) of the dominant follicle (F1) each day in the early postpartum period (d1-d7) and had a greater number of follicles (P<0,05) in the > 25 mm class during the first days postpartum (d1-d3). Additionally, the animals in the late group showed a greater number of follicles (P<0,05) in the 20-25 mm class during early postpartum period (d4-d7). Regarding the characteristics of vascular perfusion, no difference (P>0,05) was observed between groups regarding the vascularization of F1, ipsilateral ovarian pedicle blood flow, area and vascularization of the CL or serum P4. Therefore, in the initial postpartum period, distinct patterns in the characteristics of uterine vascularization was observed, however, after the first ovulation postpartum, the observed patterns resemble those observed in non-pregnant mares, possibly reflecting a return to nonpregnant uterine characteristics. Regarding the characteristics of follicular development, no differences were observed between groups in relation to the days prior to the first postpartum ovulation, as well the characteristics of follicular dynamics are similar to the results obtained in cycles of non-pregnant mares. However, when the characteristics were evaluated concerning the immediate postpartum period, differences in the profile of follicular development were observed between groups, due to increased follicular development in the early group during the first week postpartum. Therefore, although a small number of animals, the results suggest that critical events occur before foaling, leading to increased follicle development in some animals, particularly those with rapid follicular development and postpartum ovulation.
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Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal / Associated factors with the intensity of perineal pain after vaginal delivery: cross-sectional study

Silva, Renata Luana da 27 January 2015 (has links)
Introdução: A dor perineal é frequente no período de pós-parto, entretanto, não há um consenso entre a associação da intensidade de dor com os fatores maternos, neonatais e a assistência obstétrica recebida no trabalho de parto e parto. Objetivos: Identificar a prevalência e a intensidade de dor perineal no primeiro dia de pós-parto normal; analisar a associação entre intensidade de dor perineal e características sociodemográficas maternas, histórico obstétrico, assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e características do RN e analisar a associação entre a intensidade de dor perineal e o escore de interferência na execução das atividades maternas. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizada no Alojamento Conjunto. A amostra foi composta por 596 puérperas no primeiro dia de pós-parto. Os dados foram obtidos por entrevista e análise de prontuário, e a intensidade de dor foi mensurada pela Escala Numérica Visual (0 a 10). Foram utilizados os testes Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo e ANOVA. As variáveis que apresentaram p0,20 foram relacionadas por meio de regressão logística ordinal. A significância utilizada foi de 5% para todos os testes estatísticos. Resultados: A prevalência de dor perineal encontrada foi 38,3% e a intensidade média de 4,6 (dp=1,9), considerada como moderada. A ausência de dor no períneo esteve associada à ausência de trauma (p<0,001) e à multiparidade (p=0,012). A dor leve esteve associada à primiparidade (p=0,012), à ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e à episiotomia (p<0,001). A dor moderada esteve associada a ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e a presença de um trauma perineal (p<0,001). A dor intensa associou-se à episiotomia (p<0,001). Puérperas que estudaram até 8 anos tiveram proteção contra o aumento em uma categoria de intensidade de dor no períneo (OR 0,5; IC 95% 0,3 - 0,9) e ter tido laceração de 2º grau no parto aumentou em 3,4 vezes a chance de ter aumento em uma categoria de intensidade de dor (OR 3,4; IC 95% 1,7 6,9). A dor perineal interferiu significativamente na realização de todas as atividades investigadas, com exceção de evacuar. CONCLUSÃO: Maiores intensidades de dor perineal estão associadas a ter estudado por 12 anos ou mais, à presença de mais de um trauma perineal e à episiotomia. A dor perineal interfere nas atividades maternas durante o pós-parto / Introduction: Perineal pain is a frequent event in the postpartum period. However, there is no agreement between pain intensity association with maternal factors, neonatal factors and obstetric care received during labor and delivery. Objectives: To identify the prevalence and intensity of perineal pain in the first day of postpartum after vaginal delivery; to analyze the association between intensity of perineal pain and maternal sociodemographic characteristics, obstetric history, obstetric care during labor, delivery and postpartum period and newborns characteristics, and to analyze the association between intensity of perineal pain and the interference score in the implementation of maternal activities. Methods: Cross-sectional study, a data collection undertaken in the postnatal ward. The sample consisted of 596 mothers interviewed in their first postpartum day after. Data were collected trough interview and review of medical records. The intensity of pain was measured with the Numeric Visual Scale (0 10). The chi-square tests were used with Monte Carlo simulation and ANOVA and variables with p0.20 were related by ordinal logistic regression. The significance adopted was 5% for all statistical tests. Results: The prevalence of perineal mean pain was 38.3% and the pain intensity 4.6 (SD=1.9), classified as moderate. The absence of perineal pain was associated with the absence of trauma (p<0.001) and multiparity (p=0.012). Mild pain was associated with primiparity (p=0.012), education more than 12 years (p=0.001) and episiotomy (p<0.001). The moderate pain was associated with studying 12 years or more (p=0.001) and any of a perineal trauma (p<0.001). Severe pain was associated with an episiotomy (p<0.001). Studying up to 8 years was a protective factor against the increase in one perineal pain intensity category (OR 0.5; 95% CI 0.3 to 0.9) and 2nd degree tear in childbirth increased by 3.4 times the chance of a higher in a category of pain intensity (OR 3.4; 95% CI 1.7 to 6.9). The perineal pain interfered significantly in carrying out all activities surveyed, except for the fecal evacuation. CONCLUSION: Greater perineal pain intensities are associated with having studied for 12 years or more, of study more than one perineal trauma and an episiotomy. The perineal pain interferes in the activities of the women during the postpartum period
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Manejo do terceiro período do parto e suas repercussões no puerpério / Management of the third stage of labor and its repercussions on puerperium

Ruiz, Mariana Torreglosa 15 January 2008 (has links)
O terceiro período do parto inicia-se após a expulsão do feto e termina com o desprendimento da placenta. A perda sanguínea pós-parto está diretamente associada com o tempo de desprendimento placentário e a contratilidade uterina. A recomendação do manejo ativo do terceiro período do parto pela ICM/FIGO e OMS se pauta nas evidências científicas do seu potencial em reduzir morbimortalidade materna. Este compreende as seguintes intervenções: administração profilática de ocitócitos, após o nascimento do bebê, clampeamento e secção do cordão umbilical precoces; tração controlada do cordão e massagem em fundo uterino, com a finalidade de reduzir a perda sanguínea pós-parto. Objetivo: identificar como é realizado o manejo do terceiro período clínico na condução de partos normais em uma maternidade-escola e analisar os resultados obstétricos no puerpério imediato. Metodologia: A amostra constituiu-se de 142 parturientes. A coleta de dados foi realizada por meio de observação não participante, respaldada por formulário testado previamente em estudo piloto. Resultados: A dequitação foi espontânea em 98,6% dos partos, com duração média de 8,79 ± 7,48 minutos. O clampeamento e secção precoces do cordão umbilical foram a intervenção mais realizada (93,7%); seguidos pela tração controlada de cordão (87,3%); massagem em fundo uterino (70,4%); contato precoce (52,8%); aleitamento precoce (34,5%); uso de ergotamina (3,5%). A ocitocina foi utilizada apenas como terapêutica adicional após o parto (73,9%), dosagem média de 9,48 ± 9,47 UI. Foram identificadas as seguintes complicações: sangramento em média quantidade (15,5%); curagem (4,2%) e sangramento em grande quantidade (3,5%). Não foi encontrado associação estatisticamente significantes ( teste exato de Fisher ) entre os componentes do manejo ativo e ocorrência de sangramento em média ou grande quantidade. Foi identificado associação significante entre o peso fetal (p= 0,043), e quase significância para a cor branca (p= 0,074) e o sangramento pós-parto. Não foi encontrada associação com outras variáveis independentes. Considerações finais: Embora o manejo ativo do terceiro período do parto apresente evidências científicas sobre sua eficácia, os resultados revelam que ainda persiste resistência em relação à sua aplicação e que muitos dos seus componentes não foram aderidos na instituição estudada, sendo realizado um manejo \"misto\" (componentes do manejo ativo e do manejo expectante). A presença de complicação bem como sua seriedade foi de pequena freqüência. Destacamos a necessidade de continuidade de estudos sobre a temática e especialmente quanto a avaliação objetiva da perda sanguínea e repercussões clínicas no puerpério. / The third stage of labor starts after expulsion of the fetus and ends with the detachment of the placenta. The post-partum blood loss is directly associated to the time of placental detachment and uterine contractility. The active management recommendations for the third stage of labor, issued by ICM/FIGO and WHO, are based on scientific evidence concerning its potential to reduce maternal morbidity and mortality. It encompasses the following interventions: prophylactic administration of oxytocins, after delivery of the baby; early clamping and cutting of the umbilical cord; controlled traction of the cord and massage of the uterine fundus, with the purpose of reducing post-partum blood loss. Objective: to identify the way of managing the third clinical stage of a normal delivery in a teaching maternity hospital and to analyze the obstetric results in the immediate puerperium. Methodology: The sample consisted of 142 women in labor. Data collection was performed by non-participating observation, backed-up by a form previously tested in a pilot study. Results: Afterbirth was spontaneous in 98.6% of the deliveries, with an average duration of 8.79±7.48 minutes. Early clamping and cutting of the umbilical cord were the most frequently performed intervention (93.7%), followed by controlled traction of the cord (87.3%), massage of the uterine fundus (70.4%); early contact (52.8%); early breastfeeding (34.5%); use of ergotamine (3.5%). Oxytocin was used only as an additional therapeutic after delivery (73.9%), at a mean dosage of 9.48±9.47 IU. The following complications were identified: medium-amount bleeding (15.5%); curage (4.2%), and large-amount bleeding (3.5%). No statistically significant association was found (Fisher\'s exact test) between the components of the active management and the occurrence of medium- or large-amount bleeding. A statistically significant association between fetal weight and post-partum bleeding (p=0.043), and an almost significant association between Caucasian ethnicity and post-partum bleeding (p=0.074) were identified. No association with other independent variables was found. Final considerations: Although there is scientific evidence indicating that the active management in the third stage of labor is effective, our results reveal that resistance to adopt it persists and that there was no adhesion to many of its components in the studied institution, where a \"mixed\" management is done (components of the active management and of the passive management). The frequency of complications and their severity were low. We stress the need for further studies on this subject, especially regarding an objective evaluation of blood loss and its clinical repercussions during the puerperium.
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Relação entre a probabilidade de depressão pós-parto com o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos

Copês, Fabiana Silveira January 2016 (has links)
Objetivou-se nesse estudo relacionar a probabilidade de desenvolvimento de depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. Trata-se de um estudo observacional longitudinal composto por 229 pares mães-bebês selecionadas em dois hospitais públicos em Porto Alegre/RS, do nascimento até os 6 meses de vida da criança. As mães foram recrutadas e entrevistadas pessoalmente nos hospitais até 48h após o parto. As entrevistas com 7, 15, 90 dias foram realizadas no domicílio e as entrevistas com 30 e 180 dias no hospital. Para testar as associações entre o desfecho e as variáveis, teste qui-quadrado, correlação de Pearson e análise de Variância ou Kruskal-Wallis foram realizados. Para as análises multivariadas, modelos de regressões e matrizes de covariâncias foram feitas. No presente estudo, observou-se que a idade da mãe >20 anos é um fator importante para o desmame precoce e mostrou-se associado de forma significativa, com o desfecho, aos 4 meses de vida da criança: risco relativo =0,680; intervalo de confiança de 95%=[0,457-1,010] e p=0,05. Ao longo do seguimento, nos 6 meses da criança, esta variável não se manteve significativa: risco relativo=0,73; intervalo de confiança de 95%=[0,516-1,048] e p=0,08. O tempo médio de aleitamento materno foi de 158 dias. Observou-se que a probabilidade de depressão foi de 18,3%, 16,3% e 9,1% no 1º, 3º e 6º mês respectivamente. Observou-se que a situação conjugal (p=0,024), gestação planejada (p=0,002), gravidez anterior (p=0,02) e escolaridade da mãe e do pai (p=0,009 e 0,04) tem relação com a probabilidade de depressão pós-parto. Analisando os achados deste estudo verificou-se que não existe associação entre depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. A probabilidade de depressão não está relacionada com o tempo de aleitamento materno. A depressão pode ser associada com fatores sociais, independentes do aleitamento materno. Idade das mães maior que 20 anos está relacionada com a não manutenção da amamentação nos primeiros meses de vida da criança. / This study aimed to correlate the probability of postpartum depression development and maternal breastfeeding duration intrauterine in different environments. It is an observational and longitudinal study, consisting of 229 mother-child pairs selected in two public hospital in Porto Alegre/RS, from birth to 6 months of child’s life. Mothers were recruited and interviewed personally within 48 hours in hospitals after delivery. Interviews with 7, 15, 90 days were carried out at home and interviews with 30 and 180 days at the hospital. For assessing associations between the outcome and the explanatory variables, Chi-square and variance or Kruskal-Wallis analyzes were performed. For multivariate analysis, regression models and covariance matrices were made. It was observed that the mother’s age above 20 years is an important factor for early weaning, being it significantly associated with maternal breastfeeding duration, at 4 months: relative risk =0.680; confidence interval of 95%=[0.457-1.010] and p=0.05. At 6 months follow-up, this variable did not remain significant: relative risk =0.73; confidence interval of 95%=[0.516-1.048] and p=0.08. The mean duration of breastfeeding practice was 158 days. It was observed that maternal postpartum depression probability was 18.3%, 16.3% and 9.1% in the 1st, 3rd and 6th months, respectively. It was observed that the marital status (p=0.024), planned pregnancy (p=0.002), previous pregnancy (p=0.02) and educational level of the mother and father (p=0.009 and 0.04, respectively) are related to the probability of postpartum depression development. No associations were found between postpartum depression probability and maternal breastfeeding duration in different intrauterine environments. Taken together, maternal postpartum depression probability could be associated with other social factors, independent of breastfeeding, and maternal age above 20 years is associated with no longer breastfeeding duration in the first month after birth.
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Análise do desenvolvimento da empatia aos dois anos de idade - contexto de criação e presença de depressão pós-parto / Analysis of the development of empathy at two years of age: Context creation and presence of Postpartum Depression

Rios, Gabriela Sintra 23 April 2013 (has links)
Introdução: A empatia consiste em compartilhar uma emoção percebida de outra pessoa, e, em certa medida, sentir a mesma emoção que a outra pessoa está sentindo (Eisenberg e Strayer; 1992). Aos dois anos, as crianças têm a capacidade de atribuir significado emocional às expressões dos outros, além de responder a estas expressões de modo adequado; verifica-se neste contexto de compartilhamentos emocionais precoces o aparecimento de comportamentos de consolo e de ajuda, ainda que de maneira incipiente (Harris, 1996; Strayer, 1993). O presente estudo faz parte do Projeto Temático (FAPESP) Depressão Pós-Parto (DPP) como fator de risco no desenvolvimento: Estudo interdisciplinar dos fatores envolvidos na gênese do quadro e em suas consequências, que acompanha díades mãe-bebê da gestação ao terceiro ano da criança. Dentro deste projeto, este estudo objetivou avaliar relações entre variáveis do contexto socioafetivo da criança sobre o desenvolvimento da empatia na criança, aos dois anos de idade. Recebeu atenção especial a presença ou não de indicadores de DPP, bem como de outros fatores contextuais associados ao sexo da criança, apoio social, ao fato de a criança ter outros cuidadores, frequentar a creche, desfrutar da presença do pai, considerando-se também as percepções da mãe quanto ao temperamento de suas crianças, a impaciência e a satisfação em ser mãe. Métodos: A amostra foi composta por 69 díades (mãe-bebê) com a presença ou não de indicadores de DPP. Esta foi avaliada no puerpério, aos 8 meses e aos 24 meses, pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgh (EDPE). Para analisar o desenvolvimento da empatia, utilizou-se aos 24 meses das crianças o teste do Teddy Bear, segundo protocolo desenvolvido por Bischof Kohler (1991), que visa avaliar ações e emoções indicativas de empatia. As reações apresentadas pelas crianças foram analisadas quanto à presença de indicadores de empatia, conforme protocolo do teste. As crianças também receberam classificações a partir de padrões de comportamentos descritos como: ajudantes, ajudantes bloqueados e indiferentes. Resultados: O teste da empatia foi aplicado em 69 crianças, e inicialmente foi possível verificar, por meio do teste realizado aos 24 meses, que ainda que estas crianças sejam filhas de mães com ou sem indicativos de DPP, a grande maioria (43=63,2%) demonstrou empatia diante da situação de choro do experimentador enquanto as demais apresentaram comportamentos de indiferença. Ao contrário do esperado, não se verificou efeito da DPP no puerpério sobre a empatia nas crianças de dois anos. Ainda assim, houve uma tendência a este efeito esperado da DPP sobre a empatia: No grupo sem depressão pós-parto, há uma tendência a mais crianças empáticas. Pode-se verificar, no resíduo ajustado, que as crianças empáticas estão positivamente associadas à ausência de DPP (1,6) enquanto no grupo com DPP há menos frequência (-1,6) do que a esperada pelo acaso de crianças empáticas. Não foram observadas diferenças significativas na empatia aos dois anos, em função da depressão materna medida aos 8 e 24 meses. Neste estudo, os meninos apresentaram-se proporcionalmente mais empáticos (77,3% versus 55,6% das meninas), embora este bom desempenho tenha se revelado no contexto sem indicativo de DPP. Este resultado contraria o esperado pela literatura, no sentido de mais empatia associada às meninas. Os resultados obtidos com relação à empatia da criança aos 24 meses e seu principal cuidador neste período revelam que grande parte das crianças consideradas empáticas (26=65,0%) estão sob cuidados de outras pessoas que não a mãe, principalmente aos 24 meses. Os resultados citados anteriormente relacionam-se diretamente com o estar ou não em creches. Analisando-se em função da frequência à creche, verifica-se que a maioria das crianças consideradas empáticas (25=69,4%) já está frequentando a creche ou a escolinha aos 24 meses. Embora os resultados não tenham sido significativos, o resíduo ajustado demonstrou uma tendência para associação entre frequentar a creche e apresentar empatia (1,3). A relação entre os indicadores de empatia da criança aos 24 meses e ter contato com o Pai neste mesmo período, obtidos nesta amostra, também revelou tendência a mais empatia (35=59,3) nas crianças que desfrutam da presença do pai. As mães do grupo sem indicativos de DPP consideraram o temperamento de suas crianças mais fácil e estas por sua vez foram consideradas mais empáticas (17=69,0). Embora estes estudos realizados dentro do Projeto Temático apontem frequentes manifestações de impaciência das mães aos 24 meses, as crianças filhas de mães que relataram ficar às vezes impacientes apresentaram-se mais empáticas (23=63,9%). No que se refere à satisfação em ser mãe e a empatia da criança aos 24 meses, no grupo de mães que se declararam sempre estar satisfeitas, as crianças apresentaram mais comportamentos empáticos (35=64,8%) e na presença de depressão não houve associações significativas com a empatia. Conclusão: Embora a DPP não tenha influenciado de modo significativo o desenvolvimento da empatia das crianças aos 24 meses, o conjunto de indicadores mostrou uma associação complexa entre os vários fatores do contexto e o sexo da criança em interação com a DPP. É fato que alguns elementos podem amenizar os sintomas que afetam a mãe deprimida, que pode por sua vez buscar através de mecanismos de proteção ao seu bebê um suporte emocional e social adequado com subsídios eficazes para a compreensão e amparo das necessidades do seu bebê. A presente pesquisa ao mostrar estas interações contribui para a compreensão da DPP como um fator de risco para o desenvolvimento das crianças que vivem neste contexto, associando os mesmos a fatores psicossociais de risco. Reitera-se a importância de pesquisas que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento e para intervenções psicológicas e cuidados com a saúde das mães e seus bebês / Introduction: Empathy is to share a perceived emotion of another person, and to some extent, feel the same emotion that the other person is feeling (Eisenberg e Strayer; 1992). At two years the children have the ability to assign meaning to the emotional expressions of others, and respond to these expressions appropriately: there is in this context shares the early emergence of emotional behaviors consolation and help, albeit in a incipient (Harris, 1996; Strayer, 1993). This study is part of the Thematic Project (FAPESP) \"Postpartum Depression (DPP) as a risk factor in development: Interdisciplinary study of the factors involved in the genesis of the framework and its consequences \", accompanying mother-infant dyads from pregnancy to the child\'s third year. Within this project, this study aimed to evaluate relationships between variables in the context of socio-affective child on the development of empathy in children at two years of age. Received special attention to the presence or absence of indicators of DPP, as well as other contextual factors associated with the sex of the child, social support, the fact that the child has other caregivers, attending daycare, enjoy the presence of the father, considering also the mother\'s perceptions regarding the temperament of your children, impatience and satisfaction in being a mother. Methods: The sample consisted of 69 dyads (mother-baby) with the presence or absence of indicators of postpartum depression; this was evaluated postpartum, 8 months and 24 months, the Depression Scale of Postpartum Edimburgh (EDPE). To analyze the development of empathy, we used 24 months of testing children\'s \"Teddy Bear\", a protocol developed by Bischof - Kohler (1991), which aims to evaluate actions and emotions indicative of empathy. The reactions presented by the children were analyzed for the presence of indicators of empathy as the test protocol. Children also received ratings from patterns of behavior described as helpers, helpers blocked and indifferent. Results: The empathy test was applied in 69 children, and initially was verified by testing performed at 24 months, that although these children are born to mothers with or without indications of postpartum depression, the vast majority (43 = 62,3 %) showed empathy to the situation of crying the experimenter while the others showed behaviors of indifference. Still, there was a tendency to this expected effect of DPP about empathy: In the group without postpartum depression, there is a trend to more empathic children. You can check the residue adjusted, empathic children are positively associated with the absence of DPP (1,6) - while the group with DPP less frequently (-1,6) than expected by chance empathic children. There were no significant differences in empathy to two years, depending on maternal depression measured at 8 and 24 months. In this study, boys showed up proportionately more empathetic (77,3% versus 55,6% girls), although this has proved good performance in context without indicating DPP. This result runs counter to the anticipated by the literature, in order to more empathy associated with girls. The results obtained with respect to the child\'s empathy at 24 months and their caregivers in this period reveal that most children considered empathetic (26 = 65,0%) are under the care of persons other than the mother especially at 24 month. The results cited above relate directly to whether or not in daycare. Analyzing a function of frequency to daycare, it appears that the majority of children considered empathetic (25 = 69,4%) is already attending kindergarten or kindergarten to 24 months. Although the results were not significant, the adjusted residual showed a trend for association between attending nursery and display empathy (1,3). The relationship between indicators of empathy in children at 24 months and have contact with the Father in the same period, obtained in this sample also showed a tendency to more empathy (35 = 59,3) in children who enjoy the presence of the father. The mothers in the group without DPP considered indicative of the temperament of their children \"easier\" and these in turn were considered more empathetic (17 = 69,0). While these studies point within the Thematic Project frequent expressions of impatience mothers at 24 months, children born to mothers who reported getting \"sometimes\" impatient were more empathic (23 = 63, 9%).Regarding the satisfaction of being a mother and child empathy at 24 months in the group of mothers who reported ever being satisfied children showed more empathetic behaviors (35 = 64, 8%) and in the presence of depression no significant associations with empathy. Conclusion: Although the DPP has not significantly influenced the development of empathy for children at 24 months, the number of indicators showed a complex association between various factors and the context of the child\'s gender in interaction with the DPP. It is a fact that some elements may ease symptoms that affect the depressed mother, which may in turn seek through mechanisms of protection for your baby a proper social and emotional support with subsidies for effective understanding and support the needs of your baby. The present research to show these interactions contributes to the understanding of the DPP, as a risk factor for the development of children living in this context, associating them with psychosocial risk. Reiterates the importance of research that can contribute to the understanding of development and psychological interventions and health care of mothers and their babies
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Tempo de analgesia perineal pela crioterapia após o parto normal: ensaio clínico não controlado / Time of perineal analgesia by cryotherapy after vaginal delivery: uncontrolled clinical trial

Paiva, Caroline de Souza Bosco 28 May 2014 (has links)
Introdução: A dor perineal é uma morbidade frequente no pós-parto vaginal. A crioterapia, aplicação de frio para fins terapêuticos, é eficaz para seu alívio, além de ser uma prática de baixo custo, fácil preparo e compatível com a amamentação. No entanto, ainda não se conhece a duração do efeito analgésico da crioterapia quando aplicada à região perineal. Objetivo: Avaliar a duração da analgesia perineal em multíparas, após a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no pós-parto normal. Método: Trata-se de ensaio clínico não controlado, realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de São Paulo. Foram incluídas 50 mulheres com idade igual ou maior que 18 anos com, pelo menos, um parto vaginal prévio ao atual, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, sem ter recebido anestesia peridural, anti-inflamatório ou analgésico nas últimas 3 horas antes da inclusão no estudo e com dor perineal igual ou maior que 3 pontos, entre 6 e 24h do pós-parto. A intervenção foi realizada por meio de uma única aplicação da bolsa de gelo na região perineal por 20 minutos, sendo controladas as temperaturas perineais, da bolsa de gelo, do ambiente e da axila. As participantes foram avaliadas em três momentos: 1) antes da crioterapia (T0); 2) imediatamente, após a crioterapia (T20); 3) 120 minutos após o término da crioterapia (T120). Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez dor insuportável. Resultados: A idade média foi 27,1 anos (dp=5,4); 52% tinham ensino médio; 40% eram pardas; 90% possuíam companheiro com coabitação; 52% tinham trabalho remunerado e 62% tiveram o companheiro como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 58,0% das participantes, destes, 44,0% foram laceração espontânea de primeiro grau e 14,0% laceração de segundo grau ou episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: a queixa de dor perineal ocorreu com 11,6h (dp=0,2) de pós-parto, temperatura axilar de 36,3ºC (dp=0,6), temperatura ambiental de 25,8°C (dp=1,6), temperatura inicial do períneo de 33,2°C (dp=0,8) e peso do RN de 3.305g (dp=454). As médias de intensidade da dor apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (teste de Friedman p<0,0005). Entre T0 e T20, houve uma redução estatisticamente significante da dor perineal (5,4 e dp=1,8 versus 1,0 e dp=1,7). Comparando a intensidade da dor perineal entre T20 e T120 constatou-se que não houve diferença significante (1,0 e dp=1,7 versus 1,6 e dp=2,4), o que corresponde à manutenção do efeito analgésico. O tempo médio foi avaliado para o retorno da dor perineal, após a crioterapia, sendo de 94,6 minutos (IC 95%: 84,8; 104,5 minutos), estimado pela curva de sobrevida. Conclusão: A aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no períneo de multíparas no pós-parto normal promove o alívio da dor, com redução significativa de sua intensidade e manutenção de efeito analgésico por até 120 minutos, sendo necessária reavaliação, após este período. A crioterapia foi considerada pelas puérperas como um procedimento confortável, gerador de satisfação por diminuir a dor e promover o bem-estar. / Introduction: Perineal pain is a common morbidity after vaginal delivery. The cryotherapy, application of cold for therapeutic purposes, is effective for its relief, besides being a low cost practice, easy preparation and compatibility with breastfeeding. However, one still does not know the duration of the analgesic effect of cryotherapy when applied to the perineal region. Objective: To evaluate the duration of perineal analgesia in multiparous, after applying ice pack for 20 minutes in normal postpartum. Method: This is an uncontrolled clinical trial conducted in the rooming at a maternity hospital in São Paulo. The study included 50 women aged 18 years or above, who had experienced at least one prior vaginal delivery free of clinical or obstetric complications, who did not receive epidural anti-inflammatory nor analgesic over the past 3 hours prior to study entry and who experienced perineal pain equal to or greater than 3 points, between 6 and 24 hours of postpartum. The intervention, in which the temperature of the perineum, ice pack, environment and armpit were controlled, was performed by a single application of ice packs on the perineal region for 20 minutes. Participants were assessed at three moments: 1) before cryotherapy (T0); 2) immediately after cryotherapy (T20); 3) 120 minutes after the cryotherapy (T120). For the assessment of pain, the numerical scale from zero to ten was used, zero and ten representing no pain and excruciating pain respectively. Results: The mean age was 27.1 years (sd=5.4); 52% had completed high school; 40% were brown; 90% lived with a partner; 52% had paid job and 62% had as companion during childbirth. The perineal trauma occurred in 58.0% of participants, of whom 44.0% suffered first degree spontaneous laceration and 14.0% second degree laceration or episiotomy. As for numerical variables, the averages observed were: the complain of perineal pain occurred with 11.6 hours (sd=0.2) of postpartum, axillary temperature of 36.3ºC (sd=0.6), environmental temperature of 25.8°C (sd=1.6), perineum initial temperature of 33.2°C (sd=0.8) and birth weight of 3.305g (sd=454). The means of pain intensity showed significant differences over time (Friedman test p < 0.0005). Between T0 and T20, there was a statistically significant reduction in perineal pain (5.4 and sd=1.8 versus 1.0 and sd=1.7). Comparing the intensity of perineal pain between T20 and T120, one could find that there was no statistically significant difference (1.0 and sd=1.7 versus 1.6 and sd=2.4), corresponding to the maintenance of the analgesic effect. The average time for the return of perineal pain was evaluated, after cryotherapy, as 94.6 minutes (95% CI: 84.8, 104.5 minutes), estimated by the survival curve. Conclusion: The application of ice packs for 20 minutes in the perineum of normal multiparous in the postpartum promotes pain relief with significant reduction of its intensity and maintenance of analgesic effect for up to 120 minutes, requiring reassessment after this period. Cryotherapy was considered by the women as a comfortable procedure, generating satisfaction by reduction of pain and promotion of well-being.
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Variação da densidade mineral óssea no puerpério segundo amamentação, amenorréia, índice de massa corpórea e uso de método anticoncepcional / Variation of bone mineral density during postpartum according to breastfeeding, amenorrhea, body mass index and use of contraceptive method

Nascimento, Maria Laura Costa do, 1979- 08 May 2011 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T17:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento_MariaLauraCostado_D.pdf: 1996040 bytes, checksum: 621d6176941aad97eb789810800085c9 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Avaliar as variações da densidade mineral óssea (DMO) até um ano de puerpério entre mulheres saudáveis, e a associação com aleitamento materno, amenorréia, índice de massa corpórea e uso de método anticoncepcional. Propõe ainda comparar as usuárias de métodos hormonais só com progestágenos com as usuárias de métodos não hormonais até 6 meses pós-parto. Método: estudo de coorte prospectivo, incluindo 100 mulheres saudáveis seguidas por um período de um ano no pós-parto. Mulheres consideradas elegíveis deveriam ter tido uma gestação não complicada, única, de termo (?37 semanas) e nenhum antecedente de doenças que interfirissem no metabolismo ósseo (como diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, tireoidopatia, hipo ou hiperparatireoidismo, hepatite, neoplasia ou doença da hipófise) ou utilização de medicação (corticosteróides, anticoagulantes, anticonvulsivantes, diuréticos tiazídicos ou drogas para tratamento de doenças tireoideanas), além do desejo de postergar uma próxima gestação por pelo menos um ano. Foram realizadas densitometrias ósseas do antebraço não dominante utilizando a dual-energy X-ray absorptiometry, além de avaliação antropométrica e coleta de informações sobre o tempo de amamentação exclusiva, amamentação total, amenorréia e uso de método contraceptivo, com 7-10 dias de puerpério, 3, 6 e 12 meses pós-parto. Aos 40 dias pós-parto foram introduzidos métodos contraceptivos, segundo a escolha individual de cada mulher, a depender de inúmeros fatores como aleitamento, necessidade de método temporário ou definitivo e condição clínica. Houve liberdade para troca de método, a critério de cada mulher. Resultados: Setenta e oito mulheres apresentaram seguimento completo, com todas as medidas propostas de DMO até 12 meses pós-parto. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo foi 125,9 (±66,6) dias, com mediana de duração total de aleitamento de 263,5 dias. A duração média da amenorréia pós-parto foi 164,2 (±119,2) dias. A avaliação seriada de DMO mostrou perda significativa de massa óssea no rádio distal, sem valor estatiscamente significativo para o rádio ultra-distal. Ao analisar apenas os casos com uso de contraceptivos não hormonais, a variação de DMO mostrou ser significativa para os dois sítios avaliados. A análise de variância multivariada revelou associação positiva entre DMO e IMC e uso de método contraceptivo. A análise de regressão linear múltipla mostrou correlação significativa, para o rádio distal, do valor inicial de DMO, IMC pré-gestacional, variação de IMC e escolaridade. Para o rádio ultra-distal, houve correlação significativa com a DMO inicial e IMC pré-gestacional. A análise de métodos contraceptivos, comparando a utilização de métodos não hormonais (54) e de apenas progestágenos (28), até 6 meses pós-parto, mostrou não haver diferença significativa nas características sócio-demográficas dos dois grupos. A mediana de tempo total de amamentação, calculada por tabela de vida, foi de 183 para ambos os grupos e a duração média de amenorréia pós-parto foi de 122 dias para o grupo com uso de contracepção não-hormonal e 85 dias para as usuárias de progestágeno. A análise de variância multivariada, com medidas repetidas, revelou correlação significativa entre DMO nos dois sítios avaliados e IMC, interação entre tempo e uso de MAC não-hormonal ou progestágeno e tempo total de amamentação. A regressão linear múltipla para avaliação de variáveis independentemente associadas com a DMO do rádio distal até 6 meses pós-parto evidenciou correlação positiva com o valor inicial de DMO, IMC pré-gestacional, idade e tempo total de amamentação. A mesma análise para rádio ultra-distal, mostrou associação significativa com DMO inicial, IMC pré-gestacional e tempo total de amamentação. Conclusões: existe uma tendência de perda de massa óssea nos primeiros seis meses pós-parto, com posterior recuperação. Contudo, o longo tempo de amamentação na amostra estudada e o tempo proposto de 12 meses para seguimento, não foram suficientes para permitir uma conclusão definitiva sobre as condições da massa óssea após o término da amamentação. Nossos achados sugerem um efeito protetor da perda óssea com a contracepção só com progestágenos em mulheres lactantes, nos primeiros seis meses pós-parto / Abstract: Objectives: To evaluate the bone mineral density (BMD) changes up to one year postpartum among healthy women and its association with breastfeeding, amenorrhea, body mass index and use of contraceptive methods. Progestin-only contraceptive users were further compared to non-hormonal users, up to 6 months postpartum. Methods: A prospective cohort study including 100 healthy women followed during one year postpartum. Eligibility criteria included: an uncomplicated term (? 37 weeks) pregnancy with a single fetus, no history of conditions that could affect bone metabolism (such as diabetes mellitus, chronic renal failure, hyper or hypothyroidism, hyper or hypoparathyroidism, hepatitis, cancer or pituitary diseases), no use of any medication (such as corticosteroids, anticoagulants, anticonvulsants, thiazide diuretics or drugs for the treatment of thyroid diseases), besides the intention to delay the next pregnancy for at least one year. Distal BMD was performed 7-10 days, 3, 6 and 12 months postpartum at the non-dominant forearm using dual-energy X-ray absorptiometry. Data on anthropometry, exclusive and total breastfeeding duration, amenorrhea and use of contraceptives were also collected. Contraceptive methods were introduced 40 days postpartum according to woman's choice and depending on many factors, including the infant feeding condition, need for temporary or permanent method and clinical status. Women were free to change the method on their own. Results: Seventy eight women had a complete follow up with all proposed BMD measurements, up to 12 months postpartum. The mean duration of exclusive breastfeeding was 125.9 (±66.6) days, with a median total lactation period of 263.5 days. The mean duration of amenorrhea was 164.2 (±119.2) days. Serial BMD measurements showed a significant bone mass decrease in the midshaft of the ulna, but with no significance in the ultra-distal radius. When considering only the non hormonal contraceptive users, the changes in BMD showed to be significant for both sites. Multivariate analysis of variance showed that BMI and contraceptive use were both significantly correlated with BMD. Multiple linear regression analysis showed significant correlation of midshaft ulna with baseline BMD, pre-gestational BMI, number of complete years in school and difference in BMI. For ultradistal radius, significant correlation was showed with baseline BMD and pre-gestational BMI. For the analyses comparing non-hormonal (n=54) and progestin-only contraceptive users (n=28) up to 6 months postpartum, the baseline characteristics of the study population showed no statistical differences between groups. All women considered were still breastfeeding. Resumption of menses postpartum occurred after at a mean period of 122 days for the non-hormonal group and 85 days for the progestin-only one. Multivariate analysis of variance with repeated measurements showed that body mass index, the interaction between time and hormonal (progestin-only) or non-hormonal contraceptive use and total duration of breastfeeding were significantly correlated with bone mineral density of both sites. Multiple linear regression analysis for the evaluation of variables independently associated with BMD at the midshaft ulna at 6 months postpartum, showed significant correlation to baseline BMD, pre-gestational BMI, age, and total breastfeeding duration. The same analysis for ultradistal radius showed significant correlation with baseline BMD, pre-gestational BMI and total breastfeeding duration. Conclusion: there is a trend in bone loss during the first 6 months with posterior recovery. However, the long duration of breastfeeding in the sample studied and the proposed follow-up of 12 months were not sufficient to draw definitive conclusions on post weaning BMD conditions. Our findings suggest a protective effect towards bone loss with progestin-only contraception for lactating women during the first six months postpartum / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Qualidade de vida no puerpério

Soler, Damaris Aparecida Rodrigues 18 August 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-24T16:54:53Z No. of bitstreams: 1 damarisarodriguessoler_dissert.pdf: 1130211 bytes, checksum: ea443f4538e7fdedce2cbbeefbde70a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-24T16:54:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 damarisarodriguessoler_dissert.pdf: 1130211 bytes, checksum: ea443f4538e7fdedce2cbbeefbde70a2 (MD5) Previous issue date: 2014-08-18 / Introduction: The human postpartum period is divided into three phases: the immediate postpartum, the early puerperium and the remote puerperium. It brings with it physical, physiological and psychological changes that may affect women´s quality of life (QoL). Objective: to evaluate the QoL of primiparous postpartum women who took a preparatory course for pregnant women during the three phases of the puerperium. Methods: This descriptive, exploratory, quantitative study was conducted with primiparous postpartum women living in São José do Rio Preto – SP. These women attended a free preparatory course for pregnant women offered by a private institution in São José do Rio Preto, had term pregnancy and their newborn had good vital signs at birth and at discharge. Data collection occurred through the use of a socio-economic questionnaire, a qualitative questionnaire and the Brazilian version of the SF-36 QoL questionnaire. Results: In the quantitative analysis, women presented lower scores of quality of life in the physical component, especially in the domains functional capacity, physical aspects and pain. The QoL was more compromised in the immediate postpartum period and showed improvements as the postpartum period advanced. In the mental component, it was found that the domains vitality and social function showed differences in QoL scores between the immediate postpartum and the remote puerperium, with higher QoL scores in the remote puerperium. Conclusion: This study reveals the importance of nursing care in the prenatal and postpartum period in order to guarantee a better quality of life for puerperal women. / Introdução: O puerpério divide-se em três fases: imediato, tardio e remoto. Em todas estes períodos ocorrem transformações físicas e fisiológicas e psicológicas que podem interferir na qualidade de vida (QV) da mulher. Objetivo: avaliar a QV de puérperas primíparas que realizaram o curso preparatório de gestante nas três fases do puerpério. Método: Pesquisa descritiva, exploratória de abordagem quanti-qualitativa, desenvolvida com puérperas primíparas residentes em São José do Rio Preto, que tiveram gravidez a termo, realizaram curso preparatório de gestante gratuito oferecido por uma instituição particular de São José do Rio Preto e recém-nascido de termo com boas condições de vitalidade ao nascimento e na alta hospitalar. Para coleta de dados foi utilizado o SF-36 versão brasileira, questionário sócio econômico e questionário qualitativo. Resultados: Na análise quantitativa a QV na puérpera apresentou pior avaliação em relação ao componente físico, principalmente nos domínios da Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Dor, sendo o pós-parto imediato mais prejudicado, apresentando uma melhora progressiva com o aumento do tempo do período puerperal. No componente mental, encontrou-se que os domínios vitalidade e aspectos sociais apresentaram diferenças na QV em relação ao período imediato e remoto, sendo que a maior QV se deu no período remoto. Conclusão: Esse estudo apresentou a relevância da assistência de enfermagem no pré natal e no puerpério para garantir o cuidado a essa clientela possibilitando maior QV.
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Análise do desenvolvimento da empatia aos dois anos de idade - contexto de criação e presença de depressão pós-parto / Analysis of the development of empathy at two years of age: Context creation and presence of Postpartum Depression

Gabriela Sintra Rios 23 April 2013 (has links)
Introdução: A empatia consiste em compartilhar uma emoção percebida de outra pessoa, e, em certa medida, sentir a mesma emoção que a outra pessoa está sentindo (Eisenberg e Strayer; 1992). Aos dois anos, as crianças têm a capacidade de atribuir significado emocional às expressões dos outros, além de responder a estas expressões de modo adequado; verifica-se neste contexto de compartilhamentos emocionais precoces o aparecimento de comportamentos de consolo e de ajuda, ainda que de maneira incipiente (Harris, 1996; Strayer, 1993). O presente estudo faz parte do Projeto Temático (FAPESP) Depressão Pós-Parto (DPP) como fator de risco no desenvolvimento: Estudo interdisciplinar dos fatores envolvidos na gênese do quadro e em suas consequências, que acompanha díades mãe-bebê da gestação ao terceiro ano da criança. Dentro deste projeto, este estudo objetivou avaliar relações entre variáveis do contexto socioafetivo da criança sobre o desenvolvimento da empatia na criança, aos dois anos de idade. Recebeu atenção especial a presença ou não de indicadores de DPP, bem como de outros fatores contextuais associados ao sexo da criança, apoio social, ao fato de a criança ter outros cuidadores, frequentar a creche, desfrutar da presença do pai, considerando-se também as percepções da mãe quanto ao temperamento de suas crianças, a impaciência e a satisfação em ser mãe. Métodos: A amostra foi composta por 69 díades (mãe-bebê) com a presença ou não de indicadores de DPP. Esta foi avaliada no puerpério, aos 8 meses e aos 24 meses, pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgh (EDPE). Para analisar o desenvolvimento da empatia, utilizou-se aos 24 meses das crianças o teste do Teddy Bear, segundo protocolo desenvolvido por Bischof Kohler (1991), que visa avaliar ações e emoções indicativas de empatia. As reações apresentadas pelas crianças foram analisadas quanto à presença de indicadores de empatia, conforme protocolo do teste. As crianças também receberam classificações a partir de padrões de comportamentos descritos como: ajudantes, ajudantes bloqueados e indiferentes. Resultados: O teste da empatia foi aplicado em 69 crianças, e inicialmente foi possível verificar, por meio do teste realizado aos 24 meses, que ainda que estas crianças sejam filhas de mães com ou sem indicativos de DPP, a grande maioria (43=63,2%) demonstrou empatia diante da situação de choro do experimentador enquanto as demais apresentaram comportamentos de indiferença. Ao contrário do esperado, não se verificou efeito da DPP no puerpério sobre a empatia nas crianças de dois anos. Ainda assim, houve uma tendência a este efeito esperado da DPP sobre a empatia: No grupo sem depressão pós-parto, há uma tendência a mais crianças empáticas. Pode-se verificar, no resíduo ajustado, que as crianças empáticas estão positivamente associadas à ausência de DPP (1,6) enquanto no grupo com DPP há menos frequência (-1,6) do que a esperada pelo acaso de crianças empáticas. Não foram observadas diferenças significativas na empatia aos dois anos, em função da depressão materna medida aos 8 e 24 meses. Neste estudo, os meninos apresentaram-se proporcionalmente mais empáticos (77,3% versus 55,6% das meninas), embora este bom desempenho tenha se revelado no contexto sem indicativo de DPP. Este resultado contraria o esperado pela literatura, no sentido de mais empatia associada às meninas. Os resultados obtidos com relação à empatia da criança aos 24 meses e seu principal cuidador neste período revelam que grande parte das crianças consideradas empáticas (26=65,0%) estão sob cuidados de outras pessoas que não a mãe, principalmente aos 24 meses. Os resultados citados anteriormente relacionam-se diretamente com o estar ou não em creches. Analisando-se em função da frequência à creche, verifica-se que a maioria das crianças consideradas empáticas (25=69,4%) já está frequentando a creche ou a escolinha aos 24 meses. Embora os resultados não tenham sido significativos, o resíduo ajustado demonstrou uma tendência para associação entre frequentar a creche e apresentar empatia (1,3). A relação entre os indicadores de empatia da criança aos 24 meses e ter contato com o Pai neste mesmo período, obtidos nesta amostra, também revelou tendência a mais empatia (35=59,3) nas crianças que desfrutam da presença do pai. As mães do grupo sem indicativos de DPP consideraram o temperamento de suas crianças mais fácil e estas por sua vez foram consideradas mais empáticas (17=69,0). Embora estes estudos realizados dentro do Projeto Temático apontem frequentes manifestações de impaciência das mães aos 24 meses, as crianças filhas de mães que relataram ficar às vezes impacientes apresentaram-se mais empáticas (23=63,9%). No que se refere à satisfação em ser mãe e a empatia da criança aos 24 meses, no grupo de mães que se declararam sempre estar satisfeitas, as crianças apresentaram mais comportamentos empáticos (35=64,8%) e na presença de depressão não houve associações significativas com a empatia. Conclusão: Embora a DPP não tenha influenciado de modo significativo o desenvolvimento da empatia das crianças aos 24 meses, o conjunto de indicadores mostrou uma associação complexa entre os vários fatores do contexto e o sexo da criança em interação com a DPP. É fato que alguns elementos podem amenizar os sintomas que afetam a mãe deprimida, que pode por sua vez buscar através de mecanismos de proteção ao seu bebê um suporte emocional e social adequado com subsídios eficazes para a compreensão e amparo das necessidades do seu bebê. A presente pesquisa ao mostrar estas interações contribui para a compreensão da DPP como um fator de risco para o desenvolvimento das crianças que vivem neste contexto, associando os mesmos a fatores psicossociais de risco. Reitera-se a importância de pesquisas que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento e para intervenções psicológicas e cuidados com a saúde das mães e seus bebês / Introduction: Empathy is to share a perceived emotion of another person, and to some extent, feel the same emotion that the other person is feeling (Eisenberg e Strayer; 1992). At two years the children have the ability to assign meaning to the emotional expressions of others, and respond to these expressions appropriately: there is in this context shares the early emergence of emotional behaviors consolation and help, albeit in a incipient (Harris, 1996; Strayer, 1993). This study is part of the Thematic Project (FAPESP) \"Postpartum Depression (DPP) as a risk factor in development: Interdisciplinary study of the factors involved in the genesis of the framework and its consequences \", accompanying mother-infant dyads from pregnancy to the child\'s third year. Within this project, this study aimed to evaluate relationships between variables in the context of socio-affective child on the development of empathy in children at two years of age. Received special attention to the presence or absence of indicators of DPP, as well as other contextual factors associated with the sex of the child, social support, the fact that the child has other caregivers, attending daycare, enjoy the presence of the father, considering also the mother\'s perceptions regarding the temperament of your children, impatience and satisfaction in being a mother. Methods: The sample consisted of 69 dyads (mother-baby) with the presence or absence of indicators of postpartum depression; this was evaluated postpartum, 8 months and 24 months, the Depression Scale of Postpartum Edimburgh (EDPE). To analyze the development of empathy, we used 24 months of testing children\'s \"Teddy Bear\", a protocol developed by Bischof - Kohler (1991), which aims to evaluate actions and emotions indicative of empathy. The reactions presented by the children were analyzed for the presence of indicators of empathy as the test protocol. Children also received ratings from patterns of behavior described as helpers, helpers blocked and indifferent. Results: The empathy test was applied in 69 children, and initially was verified by testing performed at 24 months, that although these children are born to mothers with or without indications of postpartum depression, the vast majority (43 = 62,3 %) showed empathy to the situation of crying the experimenter while the others showed behaviors of indifference. Still, there was a tendency to this expected effect of DPP about empathy: In the group without postpartum depression, there is a trend to more empathic children. You can check the residue adjusted, empathic children are positively associated with the absence of DPP (1,6) - while the group with DPP less frequently (-1,6) than expected by chance empathic children. There were no significant differences in empathy to two years, depending on maternal depression measured at 8 and 24 months. In this study, boys showed up proportionately more empathetic (77,3% versus 55,6% girls), although this has proved good performance in context without indicating DPP. This result runs counter to the anticipated by the literature, in order to more empathy associated with girls. The results obtained with respect to the child\'s empathy at 24 months and their caregivers in this period reveal that most children considered empathetic (26 = 65,0%) are under the care of persons other than the mother especially at 24 month. The results cited above relate directly to whether or not in daycare. Analyzing a function of frequency to daycare, it appears that the majority of children considered empathetic (25 = 69,4%) is already attending kindergarten or kindergarten to 24 months. Although the results were not significant, the adjusted residual showed a trend for association between attending nursery and display empathy (1,3). The relationship between indicators of empathy in children at 24 months and have contact with the Father in the same period, obtained in this sample also showed a tendency to more empathy (35 = 59,3) in children who enjoy the presence of the father. The mothers in the group without DPP considered indicative of the temperament of their children \"easier\" and these in turn were considered more empathetic (17 = 69,0). While these studies point within the Thematic Project frequent expressions of impatience mothers at 24 months, children born to mothers who reported getting \"sometimes\" impatient were more empathic (23 = 63, 9%).Regarding the satisfaction of being a mother and child empathy at 24 months in the group of mothers who reported ever being satisfied children showed more empathetic behaviors (35 = 64, 8%) and in the presence of depression no significant associations with empathy. Conclusion: Although the DPP has not significantly influenced the development of empathy for children at 24 months, the number of indicators showed a complex association between various factors and the context of the child\'s gender in interaction with the DPP. It is a fact that some elements may ease symptoms that affect the depressed mother, which may in turn seek through mechanisms of protection for your baby a proper social and emotional support with subsidies for effective understanding and support the needs of your baby. The present research to show these interactions contributes to the understanding of the DPP, as a risk factor for the development of children living in this context, associating them with psychosocial risk. Reiterates the importance of research that can contribute to the understanding of development and psychological interventions and health care of mothers and their babies
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Manejo do terceiro período do parto e suas repercussões no puerpério / Management of the third stage of labor and its repercussions on puerperium

Mariana Torreglosa Ruiz 15 January 2008 (has links)
O terceiro período do parto inicia-se após a expulsão do feto e termina com o desprendimento da placenta. A perda sanguínea pós-parto está diretamente associada com o tempo de desprendimento placentário e a contratilidade uterina. A recomendação do manejo ativo do terceiro período do parto pela ICM/FIGO e OMS se pauta nas evidências científicas do seu potencial em reduzir morbimortalidade materna. Este compreende as seguintes intervenções: administração profilática de ocitócitos, após o nascimento do bebê, clampeamento e secção do cordão umbilical precoces; tração controlada do cordão e massagem em fundo uterino, com a finalidade de reduzir a perda sanguínea pós-parto. Objetivo: identificar como é realizado o manejo do terceiro período clínico na condução de partos normais em uma maternidade-escola e analisar os resultados obstétricos no puerpério imediato. Metodologia: A amostra constituiu-se de 142 parturientes. A coleta de dados foi realizada por meio de observação não participante, respaldada por formulário testado previamente em estudo piloto. Resultados: A dequitação foi espontânea em 98,6% dos partos, com duração média de 8,79 ± 7,48 minutos. O clampeamento e secção precoces do cordão umbilical foram a intervenção mais realizada (93,7%); seguidos pela tração controlada de cordão (87,3%); massagem em fundo uterino (70,4%); contato precoce (52,8%); aleitamento precoce (34,5%); uso de ergotamina (3,5%). A ocitocina foi utilizada apenas como terapêutica adicional após o parto (73,9%), dosagem média de 9,48 ± 9,47 UI. Foram identificadas as seguintes complicações: sangramento em média quantidade (15,5%); curagem (4,2%) e sangramento em grande quantidade (3,5%). Não foi encontrado associação estatisticamente significantes ( teste exato de Fisher ) entre os componentes do manejo ativo e ocorrência de sangramento em média ou grande quantidade. Foi identificado associação significante entre o peso fetal (p= 0,043), e quase significância para a cor branca (p= 0,074) e o sangramento pós-parto. Não foi encontrada associação com outras variáveis independentes. Considerações finais: Embora o manejo ativo do terceiro período do parto apresente evidências científicas sobre sua eficácia, os resultados revelam que ainda persiste resistência em relação à sua aplicação e que muitos dos seus componentes não foram aderidos na instituição estudada, sendo realizado um manejo \"misto\" (componentes do manejo ativo e do manejo expectante). A presença de complicação bem como sua seriedade foi de pequena freqüência. Destacamos a necessidade de continuidade de estudos sobre a temática e especialmente quanto a avaliação objetiva da perda sanguínea e repercussões clínicas no puerpério. / The third stage of labor starts after expulsion of the fetus and ends with the detachment of the placenta. The post-partum blood loss is directly associated to the time of placental detachment and uterine contractility. The active management recommendations for the third stage of labor, issued by ICM/FIGO and WHO, are based on scientific evidence concerning its potential to reduce maternal morbidity and mortality. It encompasses the following interventions: prophylactic administration of oxytocins, after delivery of the baby; early clamping and cutting of the umbilical cord; controlled traction of the cord and massage of the uterine fundus, with the purpose of reducing post-partum blood loss. Objective: to identify the way of managing the third clinical stage of a normal delivery in a teaching maternity hospital and to analyze the obstetric results in the immediate puerperium. Methodology: The sample consisted of 142 women in labor. Data collection was performed by non-participating observation, backed-up by a form previously tested in a pilot study. Results: Afterbirth was spontaneous in 98.6% of the deliveries, with an average duration of 8.79±7.48 minutes. Early clamping and cutting of the umbilical cord were the most frequently performed intervention (93.7%), followed by controlled traction of the cord (87.3%), massage of the uterine fundus (70.4%); early contact (52.8%); early breastfeeding (34.5%); use of ergotamine (3.5%). Oxytocin was used only as an additional therapeutic after delivery (73.9%), at a mean dosage of 9.48±9.47 IU. The following complications were identified: medium-amount bleeding (15.5%); curage (4.2%), and large-amount bleeding (3.5%). No statistically significant association was found (Fisher\'s exact test) between the components of the active management and the occurrence of medium- or large-amount bleeding. A statistically significant association between fetal weight and post-partum bleeding (p=0.043), and an almost significant association between Caucasian ethnicity and post-partum bleeding (p=0.074) were identified. No association with other independent variables was found. Final considerations: Although there is scientific evidence indicating that the active management in the third stage of labor is effective, our results reveal that resistance to adopt it persists and that there was no adhesion to many of its components in the studied institution, where a \"mixed\" management is done (components of the active management and of the passive management). The frequency of complications and their severity were low. We stress the need for further studies on this subject, especially regarding an objective evaluation of blood loss and its clinical repercussions during the puerperium.

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