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Fatores associados ao desconhecimento do status sorológico para o HIV em gestantes

da Silva Noqueira Carvalho, Juliana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3188_1.pdf: 1383155 bytes, checksum: c9af824641768a3ec1f970a6f772fb60 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de mulheres que chegam ao trabalho de parto sem o conhecimento do resultado da sorologia para o HIV do pré-natal e conhecer os fatores associados a este desconhecimento. Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado em três maternidades públicas da região metropolitana do Recife. A população de estudo foi composta de 528 puérperas, divididas por amostra estratificada entre as três maternidades. Os dados foram obtidos através de entrevistas face a face com questionário estruturado e por consulta a documentos como cartão de pré-natal, laudos de exames e prontuários no período de junho a setembro de 2010. Para o cálculo da medida de prevalência do desfecho, considerou-se como o desconhecimento do resultado da sorologia, a ausência de registro do resultado da sorologia para o HIV do primeiro e/ou terceiro trimestre de gestação no cartão de pré-natal ou não apresentação do laudo do exame na ocasião do internamento para o parto, resultando em uma prevalência de 39,6% de desconhecimento para as três maternidades participantes do estudo. Para medir a associação entre as variáveis preditoras e o desfecho, foi calculada a razão de chances ou odds ratio. Após o cálculo destas medidas, foi verificada associação estatisticamente significante entre as variáveis: (1) ser do estado conjugal não unida , com valor de p = 0,034, OR = 1,61, IC 95% (1,01 2,58), (2) usar método contraceptivo hormonal ao engravidar, com valor de p = 0,039, OR = 1,63, IC 95% (1,05 2,51) e (3) iniciar o pré-natal no 2º ou 3º trimestre de gravidez, com valor de p = 0,015, OR = 1,62, IC 95% (1,08 2,43). Após ajuste dessas variáveis pelo modelo de regressão logística, permaneceu estatisticamente significante apenas ser do estado conjugal não unida , com valor de p = 0,041, OR = 1,61, IC 95% (1,01 2,55). As demais variáveis permaneceram próximas da significância estatística, porém perderam importância ao ser controlado o efeito de confundimento entre as variáveis. Concluiu-se com este trabalho que existem falhas no que se diz respeito ao papel do serviço de saúde, quando capta tardiamente as gestantes para o início do pré-natal, dificultando a realização e o recebimento de exames importantes; e quando não registra adequadamente os resultados dos exames realizados durante a assistência pré-natal no cartão, bem como foram identificados fatores que estãoassociados ao perfil da mulher entrevistada, como ser do estado conjugal não unida e não estar pretendendo engravidar e usando método contraceptivo ao saber da última gravidez, fato que poder ter retardado a aceitação da gravidez e o início do pré-natal
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INFLUÊNCIA DA CULTURA NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE GESTANTES: CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM / INFLUENCE OF CULTURE IN PREGNANT WOMEN'S DIETARY HABITS: CONTRIBUTIONS FOR NURSING

Junges, Carolina Frescura 26 November 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dietary human choices are linked to many social, cultural, historical, and biological influences. Cultural influences indicate accepted and forbidden foods and translate the meanings and ways of life of a particular group. For pregnant women who experience a period of constant changes and adaptations, the social setting in which they live and the cultural history indicate which knowledge and dietary practices are good for health maintenance. The following study aimed to understand the cultural influences on the dietary behavior of pregnant women. For such, field research has been chosen, with a qualitative approach and ethnographic aspects. The method of ethnonursing through participant observation and interviews allowed the identification and understanding of meanings, beliefs, and habits that determine dietary behavior of pregnant women. Participants were three pregnant women with gestational age less than 30 weeks, living at northern Santa Maria, Rio Grande do Sul and assisted by the nurses during the prenatal period. The study setting included the nursing clinic and the home of the women. Data collection happened from March to May 2010 after the approval by the Ethics in Research of the Universidade Federal de Santa Maria. The results brought up three categories: "from knowledge to flavors: the eating habits of pregnant women"; "between wishes and possibilities: the dietary adaptations during pregnancy", and "gestational weight gain: a look at the disease, a look at the vanity . It was highlighted that the dietary behavior of pregnant women is interwoven with multiple cultural meanings. The memory, traditions, social and family relations, the media, and the idea of health, illness and aesthetics represent central points for the food conformations. The nurse performing prenatal care, paying attention to the culture of women and their families, sees the motivation for food choices and may thus reorient or maintain the consumption of certain foods, and identify and prevent possible nutrition risks. By valuing dietary practices and the meanings assigned to food, the nurse puts together, strategically, the professional knowledge to popular knowledge, focusing on cultural care to pregnant women. / As escolhas alimentares humanas estão associadas a diversas influências de ordem social, cultural e histórica, além do campo biológico. As influências culturais indicam os alimentos aceitos e os alimentos proibidos e traduzem os significados e os modos de vida de um grupo em particular. Para as gestantes, que vivenciam um período de constantes transformações e readaptações, o cenário social em que vivem e a história cultural sinalizam quais saberes e práticas alimentares estão de acordo para a manutenção da saúde. Este estudo teve como objetivo apreender as influências culturais no comportamento alimentar de gestantes. Para tanto, optou-se pela pesquisa de campo, com abordagem qualitativa e vertente etnográfica. O método da etnoenfermagem, por meio da observação participante e da entrevista, possibilitou a identificação e a compreensão de significados, crenças e hábitos que determinam o comportamento alimentar das gestantes. Participaram do estudo três gestantes com idade gestacional inferior a 30 semanas, moradoras da região norte de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e assistidas pela enfermeira durante o pré-natal. O cenário do estudo contemplou o consultório de enfermagem e o domicílio das gestantes. A coleta de dados ocorreu de março a maio de 2010, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. Como resultados foram constituídas três categorias: dos saberes aos sabores: as práticas alimentares das gestantes ; entre desejos e possibilidades: as adaptações alimentares durante o período gestacional ; e o aumento de peso gestacional: um olhar sobre a doença, um olhar sobre a vaidade . Evidenciou-se que o comportamento alimentar das gestantes está imbricado a múltiplos significados culturais. A memória, as tradições, as relações sociais e familiares, a mídia e as noções de saúde, doença e estética representam os núcleos centrais para as conformações alimentares. O enfermeiro que realiza o cuidado pré-natal, ao atentar para a cultura das mulheres e de suas famílias, vislumbra a motivação das escolhas alimentares e pode, dessa forma, reorientar ou preservar o consumo de determinados alimentos, além de identificar e prevenir possíveis riscos nutricionais. Ao valorizar as práticas alimentares e os significados atribuídos aos alimentos, o enfermeiro aproxima, estrategicamente, os saberes profissionais aos saberes populares, incidindo num cuidado cultural à gestante.
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A PERCEPÇÃO E O PERCURSO DAS MULHERES NOS CENÁRIOS PÚBLICOS DE ATENÇÃO PRÉ-NATAL / THE PERCEPTION AND JOURNEY OF PREGNANT WOMEN ON THE PUBLIC HEALTH SCENERY IN PRENATAL CARE

Hoffmann, Izabel Cristina 03 December 2008 (has links)
This study researched the pregnant women journey in the public health scenery, under their personal point of view. The research locus was the public health services and, the subjects were pregnant women directed from a family health unit, deriving from one of the town s regions (north, south, east and west) to the specialized service in obstetrics. The main purpose was to know the pregnant women perception in relation the journey they went through during the gravidic cycle in the public health scenery at the City of Santa Maria/RS. The cultural conception of the pregnant women about the prenatal care was analyzed; we investigated their discernment about the beliefs and values that directed them in the route of health attention in the gravidic cycle, as well as their knowledge about the movement they have done in the different town health sceneries. The leading methodology of this research is based on a descriptive field study with a qualitative approach. The data collection was performed in the period from April to July/2008, with the participation of 15 pregnant women. Minayo s (2007) thematic analysis was applied. To the analyses of the information collected, two major categories were established: The Perception of the Pregnant Women about the Prenatal Care from which six subcategories are deduced and, the other was The Trajectory of the Pregnant Women in the Health Sceneries giving rise to two subcategories. The results indicated that the functionality of reference and counter reference systems are precarious and, it does not guarantee the continuity in health actions. The obstetrics reference service had been directing the pregnant women without the formal counter reference favoring in this manner the fragmentation in care, the information from one service to another are based in the oral reports made by the pregnant women, the interpersonal relationship is based on the friendship relations between professionals and the pregnant women, this sometimes speed up directing and access to health care, but not always following the formal flow and formalities. We conclude that the pregnant women are accustomed to move from one of the health units in the network and from the reference service to obstetric intercurrences and/or accompaniment of high level risk prenatal, with the prior aim of giving birth to a healthy baby and, in second plan, to take care of their own health. And, the pregnancy care centered in the biomedical model also has a social and cultural character impregnated with uncertainties, negotiations, adaptations and, individual and collective re-standardization in the sceneries the pregnant women go through during their gravidic cycle. / Este estudo investigou o percurso das gestantes em um cenário de saúde pública, sob o seu próprio olhar. A pesquisa teve como loco os serviços públicos, e como sujeitos gestantes encaminhadas de uma unidade de saúde da família, provenientes das regiões da cidade (norte, sul, leste e oeste), para o serviço especializado em obstetrícia. O principal objetivo foi o de conhecer a percepção das gestantes em relação ao percurso que fizeram durante o ciclo gravídico, nos cenários de saúde pública no Município de Santa Maria/RS. Foi analisada a concepção cultural das gestantes acerca do pré-natal; foi investigado o seu discernimento quanto às crenças e valores que as direcionaram no percurso de atenção à saúde, no ciclo gravídico; bem como o seu conhecimento da movimentação que fizeram nos cenários de saúde do município. A metodologia norteadora da pesquisa está pautada em um estudo de campo, descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta dos dados ocorreu no período de abril a julho/2008, contando com a participação de 15 gestantes. Foi utilizado a análise temática de Minayo (2007). Para interpretar as informações foram estabelecidas duas grandes categorias: Percepções das Gestantes Sobre o Pré-natal, de onde se depreenderam seis subcategorias; e a outra foi o Percurso das Gestantes nos Cenários de Saúde, depreendendo-se duas subcategorias. Os resultados indicaram que a funcionabilidade do sistema de referência e contra-referência é precário, e não garante a continuidade das ações em saúde; o serviço de referência obstétrica tem realizado encaminhamento da gestante, sem a contra-referência formal, favorecendo a fragmentação do cuidado; as informações de um serviço para o outro ocorrem baseadas nos relatos das gestantes; e o relacionamento interpessoal está focado na relação de amizade entre os profissionais e gestantes, o que por vezes agiliza o encaminhamento e o acesso da mesma, porém nem sempre seguindo os fluxos e trâmites formais. Enfim, as gestantes estão acostumadas a se deslocarem entre as unidades de saúde da rede e do serviço de referência para intercorrências obstétricas e/ou acompanhamento de prénatal de alto risco, com a expectativa de gerar um bebê saudável prioritariamente e, em segundo plano, para cuidarem de sua própria saúde. E que o cuidado com a gestação centrado no modelo biomédico não deixa de ter um caráter social e cultural impregnado de incertezas, de negociações, de adaptações e repadronizações individuais e coletivas nos cenários que as gestantes percorrem durante o ciclo gravídico.
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Fatores associados à adequação do pré-natal no Brasil

Andries, Maria Madalena Costa 27 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-22T13:47:34Z No. of bitstreams: 1 mariamadalenacostaandries.pdf: 601192 bytes, checksum: 984ab20d82627b54486f62e5b20c775f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T18:53:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariamadalenacostaandries.pdf: 601192 bytes, checksum: 984ab20d82627b54486f62e5b20c775f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T18:53:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariamadalenacostaandries.pdf: 601192 bytes, checksum: 984ab20d82627b54486f62e5b20c775f (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / O trabalho tem por objetivo classificar a adequação do acompanhamento pré-natal no Brasil em diferentes níveis de complexidade e identificar fatores assistenciais, demográficos, socioeconômicos e comportamentais associados à inadequação desta assistência. Para a realização deste trabalho, foi utilizado o banco de dados do PNDS-2006, onde as mães fornecem informações sobre 5.958 nascimentos nas cinco macrorregiões do Brasil. Por meio dos critérios do PHPN, foram definidos os níveis de adequações e sua classificação em adequado e inadequado. Três níveis complementares e de complexidade crescente que se baseiam relativamente na avaliação da utilização da assistência pré-natal (início e número de consultas), nos procedimentos clínico-obstétricos (aferição da pressão arterial, altura uterina e peso materno) e nos exames laboratoriais básicos (sangue, urina e vacina antitetânica). Para a verificação da significância da associação entre os fatores e os níveis, foram aplicados testes qui-quadrado, considerando-se os pesos amostrais, para verificar os fatores associados à adequação. Os fatores significativos foram incluídos em modelos multivariados de regressão logística binomial. As percentagens de inadequação apresentadas pelos níveis foram de (23,2%) para o nível um, (34,7%) para o nível dois e (59,1%) para o nível três. Os fatores que apresentaram um número maior de variáveis significantes nas associações foram os socioeconômicos e comportamentais. Mulheres com uma renda familiar superior a três salários e com maior acesso a bens e serviços apresentaram menores percentagens de inadequação. O fato da mãe não desejar ter o filho ou de desejá-lo para o futuro, mostrou ser de grande relevância para a inadequação do serviço pré-natal. Os resultados poderão subsidiar a formulação de políticas públicas que visem à adequação do pré-natal, ampliando o acesso e o estabelecimento de procedimentos e ações, cujo objetivo principal seja o acompanhamento e a promoção do vínculo entre a assistência ambulatorial e o momento do parto, atendendo assim as diretrizes do SUS e os critérios do PHPN. / The work aims to classify the adequacy of prenatal care in Brazil at different levels of complexity and identify assistance, demographic, socioeconomic and behavioral factors associated with inadequacy of this assistance. For this work, the PNDS - 2006 database, with information provided by the mothers of 5,958 births in the five geographical regions of Brazil, was used. Using the PHPN criteria, levels of adjustments and classification into appropriate and inappropriate were defined. Three complementary and increasingly complex levels that are based on relatively reviewed the use of prenatal care (beginning and number of queries), the clinical and obstetric procedures (measurement of blood pressure, fundal height and maternal weight) and basic laboratory tests (blood, urine, and tetanus vaccine). To check the significance of the association between factors and levels, chi-square tests were applied, considering the sample weights, to verify the adequacy associated factors. Significant factors were included in multivariate models of binomial logistic regression. The percentages of inadequacy presented by the levels were (23.2 %) for level one (34.7 %) and for the level two (59.1 %) to level three. Factors that showed significant associations were greater socioeconomic and behavioral. Women with a family income higher than three minimum wages and greater access to goods and services had lower percentages of inadequacy. The fact that the mother does not wish to have the child or to wish for the future, proved to be of great relevance to the inadequacy of prenatal care services. The results may inform the design of public policies that the adequacy of prenatal care, expanding access and the establishment of procedures and actions whose primary purpose is to monitor and promote the link between outpatient care and delivery, thus meeting the SUS guidelines and PHPN criteria.
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Predição do resultado perinatal em gestações trigemelares / Prediction of perinatal outcome in triplet pregnancies

Maia, Carolina Bastos 11 June 2014 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística \"stepwise\", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações tricoriônicas e gestações não tricoriônicas), presença de complicação obstétrica ou clínica durante a gestação, intercorrência fetal e idade gestacional do parto. O nível de significância estatística utilizado foi de 0,005. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar: presença de intercorrência fetal (OR 0,1, IC95%: 0,03 - 0,36; p < 0,001) e idade gestacional do parto (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Para a predição dos desfechos favoráveis e desfavoráveis a idade gestacional do parto apresentou significância estatística (OR 1,84, IC95%: 1.26 - 2.7; p=0,002 e OR 0.54, IC 95%: 0.37-0.79; p=0.002, respectivamente) / The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 0,1, 95%IC: 0,03 - 0,36; p < 0,001) and gestational age at delivery (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Whereas favorable and unfavorable outcome were associated with gestational age at delivery (OR 1.84, 95%CI: 1.26 - 2.7-; p=0,002 and OR 0.54, 95%CI: 0.37-0.79; p=0.002, respectively)
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Predição do resultado perinatal em gestações trigemelares / Prediction of perinatal outcome in triplet pregnancies

Carolina Bastos Maia 11 June 2014 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística \"stepwise\", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações tricoriônicas e gestações não tricoriônicas), presença de complicação obstétrica ou clínica durante a gestação, intercorrência fetal e idade gestacional do parto. O nível de significância estatística utilizado foi de 0,005. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar: presença de intercorrência fetal (OR 0,1, IC95%: 0,03 - 0,36; p < 0,001) e idade gestacional do parto (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Para a predição dos desfechos favoráveis e desfavoráveis a idade gestacional do parto apresentou significância estatística (OR 1,84, IC95%: 1.26 - 2.7; p=0,002 e OR 0.54, IC 95%: 0.37-0.79; p=0.002, respectivamente) / The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 0,1, 95%IC: 0,03 - 0,36; p < 0,001) and gestational age at delivery (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Whereas favorable and unfavorable outcome were associated with gestational age at delivery (OR 1.84, 95%CI: 1.26 - 2.7-; p=0,002 and OR 0.54, 95%CI: 0.37-0.79; p=0.002, respectively)
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Do pré-natal ao parto : estudo das trajetórias terapêuticas percorridas por um grupo de mulheres usuárias do subsetor suplementar de assistência à saúde / Desde el Pre-Natal hasta el parto : estudio de las trayectorias terapéuticas recorridas por un grupo de mujeres usuarias del subsector suplementario de asistencia a la salud / From pre-natal to delivery : a study on the therapeutic trajectories of a group of women who use the supplemental subsector of health care

Cordova, Fernanda Peixoto January 2008 (has links)
No sistema de saúde brasileiro encontra-se a atuação de dois subsetores no contexto da assistência à saúde da população. Um é o subsetor estatal, composto por serviços próprios do Sistema Único de Saúde (SUS) e por serviços privados contratados e, o outro é subsetor suplementar, composto por serviços prestados pela iniciativa privada, na qual é acessado pela população através da contratação de planos ou seguros de saúde. De acordo com a Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica da Saúde de 1990, a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, devendo ser regulada pelo SUS. O subsetor suplementar atualmente abrande em torno de 25% da população brasileira e, conforme demonstram algumas pesquisas, o cuidado prestado a estes usuários tem sido predominantemente fragmentado, medicalizador, biologicista e desenvolvido numa diversidade de coberturas assistenciais. Neste sentido, identifiquei como importante pesquisar a atenção ao pré-natal e ao parto, considerando a abrangência da cobertura pelo subsetor neste campo e o impacto do pré-natal e do parto nas taxas de mortalidade materna e neonatal. O presente estudo teve como objetivos conhecer as trajetórias terapêuticas de mulheres usuárias de planos ou seguros de saúde no contexto da atenção ao pré-natal e ao parto e, analisar as ações de cuidado que constituíram estas trajetórias, na perspectiva do referencial da integralidade e da promoção da saúde. Na análise da atenção ao pré-natal e ao parto a noção de integralidade e de promoção da saúde ganha importância, na medida em que agregam elementos tais como acesso, acolhimento, vínculo, responsabilização, autonomia e educação em saúde, considerados como marcadores de qualidade e resolutividade na atenção em saúde. O estudo, de cunho exploratório-descritivo, foi desenvolvido numa perspectiva qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram onze mulheres que tiveram seu pré-natal realizado no subsetor suplementar. Na análise dos dados, observo que no âmbito da atenção ao pré-natal e ao parto, as mulheres percorreram trajetórias terapêuticas com elevada especialização em relação ao grande número de exames e procedimentos realizados. Nas consultas pré-natais apareceram poucos espaços destinados à escuta e ao diálogo, havendo predomínio de ações intervencionistas ao invés de ações de educação em saúde. Nas experiências das mulheres entrevistadas o desfecho das trajetórias terapêuticas percorridas no pré-natal foi o parto cesáreo. A análise dos dados sugere que as mulheres pouco participaram dos processos de escolhas dos exames e do tipo de parto de que foram sujeitos, possivelmente porque houveram poucos espaços para a discussão e problematização das circunstâncias que resultaram na indicação médica destes procedimentos. Neste sentido, os dados sugerem uma falta de autonomia das mulheres que são atendidas pelo subsetor suplementar no âmbito da atenção ao pré-natal e ao parto. Estes resultados indicam que, neste contexto, o cuidado é fragmentado, medicalizado e biologicista. Neste sentido, considerada a sua necessária aproximação dos princípios do SUS e, mais especificamente do referencial da integralidade e da promoção da saúde, é possível argumentar que a atenção pré-natal e ao parto realizada no contexto do subsetor suplementar precisa melhorar sua qualidade. / In the Brazilian health system there are two subsectors within the context of the population health care. One of them is the state subsector, comprising services from the Brazilian Health Care System (BHCS) and by contracted private services. The other is the supplemental subsector which comprises services provided by the private sector to which the population has access by contracting health plans or insurance. According to the Federal Constitution of 1988 and the Lei Orgânica da Saúde (Health Regulation) of 1990, health care is be free for the private sector; however the BHCS is in charge of supervising and controlling it. Currently, the supplemental subsector comprises around 25% of the Brazilian population and, according to some researches, the care offered to these users has been predominantly fragmented, with prescription of medicines, of biological feature and developed in a diversity of assistance coverage. In this sense, we identified as important to research the pre-natal and delivery care, considering the coverage range of the subsector in this field and the impact of the pre-natal and delivery programs on the maternal and neonatal mortality rates. This study aims to learn the therapeutic trajectories of women who use health plans and insurances within the context of pre-natal and delivery care. It also aims to analyze the actions of care that constituted these trajectories under the perspective of the referential of integrality and of health promotion. In the analysis of pre-natal and delivery care, the notion of integrality and health promotion acquires importance since it adds elements such as the welcoming, acess, bond, responsibility, autonomy, and health education which are considered to be markers of quality and resolution in health care. This exploratory and descriptive study has been developed under a qualitative perspective. The subjects of the research were eleven women whose pre-natal program was carried out in the supplemental subsector. In the data analysis we noticed that, in the range of pre-natal and delivery care, the women went through therapeutic trajectories with high specialization in terms of the great number of examinations and procedures carried out. In the pre-natal appointments, there was little space for listening and dialogue, with the predominance of intervening actions instead of health education actions. In the experiences of the interviewed women,the outcome of the therapeutic trajectories during the pre-natal period, was the delivery by Caesarian. The data analysis suggests that the women had little participation in the processes of choosing the examinations and the type of delivery they were to have, possibly because there was little space for discussing and questioning the circumstances that resulted in the medical recommendation of such procedures. In this sense, the data suggest the lack of autonomy of the women who are attended by the supplemental subsector within the range of pre-natal and delivery care. These results indicate that, within this context, care is fragmented and based on biomedical knowledge. Considering its necessary proximity to the BHCS principles and, more specifically, to the referential of integrality and of health promotion, it can be concluded that the quality of pre-natal and delivery care performed within the context of the supplemental subsector must be improved. / En el sistema de salud brasileño, encontré la actuación de subsectores en el contexto de la asistencia a la salud de la población. Uno de ellos es el subsector estatal, compuesto por servicios propios del Sistema Único de Salud (SUS) y por servicios privados contractados mientras el otro es el subsector suplementario compuesto por servicios, prestados por la iniciativa privada, junto a la cual la población se lo accede a través de la contratación de planos o seguros de salud. De acuerdo con la Constitución Federal de 1988 y la Ley Orgánica de la Salud de 1990, la asistencia a la salud es libre a la iniciativa privada, sin embargo cabe al SUS su fiscalización y control. El subsector suplementario, actualmente, abarca cerca de 25% de la población brasileña y, según demuestran algunas pesquisas, el cuidado prestado a estos usuarios ha sido predominantemente fragmentado, con um exceso de intervención médica, de base biológica y desarrollado en una diversidad de coberturas asistenciales. En este sentido, identifiqué la importáncia de investigar la atención al pre-natal y al parto, considerando el alcance de la cobertura por el subsector en este campo y el impacto del pre-natal y del parto en las tasas de mortalidad materna y neonatal. El presente estudio tieve como objetivos conocer las trayectorias terapéuticas de mujeres usuarias de planos o seguros de salud en el contexto de la atención al pre-natal y al parto además de analizar las acciones de cuidado que constituyeron estas trayectorias bajo la perspectiva del referencial de la integralidad y de la promoción de la salud. En el análisis de la atención al pre-natal y al parto, la noción de integralidad y de promoción de la salud gana importancia, visto que agrega elementos tales como acceso, acogida, vínculo, atribución de responsabilidad, autonomía y educación en salud, considerados marcadores de calidad y de capacidad de resolución en la atención en salud. El estudio, de carácter exploratorio-descriptivo, fue desarrollado bajo una perspectiva cualitativa. Los sujetos de la investigación fueron once mujeres que tuvieron su pre-natal realizado en el subsector suplementario. En el análisis de los datos, observé que, en el ámbito de la atención al pre-natal y al parto, las mujeres recorrieron trayectorias terapéuticas con elevada especialización en relación al gran número de exámenes y procedimientos realizados. En las consultas pre-natales, aparecieron pocos espacios destinados a la escucha y al diálogo, con predominio de acciones intervencionistas en vez de acciones de educación en salud. En las experiencias de las mujeres entrevistadas, el resultado de las trayectorias terapéuticas, recorridas en el pre-natal, fue la cesárea. El análisis de los datos sugiere que las mujeres poco participaron de los procesos de escogencias de los exámenes y del tipo de parto de que fueron sujetos, posiblemente porque hubo pocos espacios para la discusión y problematización de las circunstancias que resultaron la indicación médica de estos procedimientos. En este sentido, los datos sugieren falta de autonomía de las mujeres que son atendidas por el subsector suplementario en el ámbito de la atención al pre-natal y al parto. Los resultados indican que, en este contexto, el cuidado es fragmentado, com una excesiva intervención médica y de base biológica. Considerada su necesaria aproximación de los principios del SUS y, más específicamente, del referencial de la integralidad y de la promoción de la salud, es posible argumentar que la atención al pre-natal y al parto, realizada en el contexto del subsector suplementario, precisa mejorar su calidad.
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Conhecimento sobre aleitamento materno de parturientes e prática de aleitamento cruzado na Unidade Hospitalar e Maternidade Venâncio Raimundo de Sousa Horizonte - Ceará / Knowledge of breastfeeding mothers and breastfeeding practice in cross and Maternity Hospital Unit Venancio de Sousa Raimundo - Horizonte - Ceará

Nogueira, Cibele Mary Ramos January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / OBJETIVOS: Avaliar o nível de conhecimento e as práticas de aleitamento materno e de aleitamento cruzado de parturientes internadas em um Hospital e Maternidade da região nordeste brasileira, com vistas ao desenvolvimento futuro de projetos educacionais de encorajamento à amamentação em Horizonte, Ceará. SUJEITOS E MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de 120 mães internadas em alojamento conjunto na Unidade Hospitalar e Maternidade Venâncio Raimundo de Sousa, Horizonte, Ceará, no período de janeiro a abril de 2008. Foi aplicado um questionário estruturado às mães nas primeiras 24 horas após o parto contendo perguntas sobre características sócio econômicas, assistência pré-natal, conhecimentos e práticas em aleitamento materno e em aleitamento cruzado. RESULTADOS: A maior parte das mães (86 por cento) vivia com o companheiro, 25 por cento eram adolescentes e 20 por cento exerciam trabalho remunerado, a renda mediana encontrando-se entre um e dois salários mínimos. Embora todas tenham realizado consultas de pré-natal, 56 por cento não tiveram as mamas examinadas e 30 por cento não receberam qualquer orientação sobre aleitamento materno. Quanto aos conhecimentos das puérperas sobre a amamentação exclusiva, 89 por cento das mulheres informaram que sua duração deveria ser até os seis meses, enquanto 14 por cento achavam que deveria ser administrada água e chá e 4 por cento que deveria ser oferecido suco. A maioria (81 por cento) afirmou ser necessário oferecer os dois seios a cada mamada ao lactente. Dentre as mulheres multíparas, 88 por cento já tiveram a vivência da amamentação, sendo a duração mediana de aleitamento materno do último filho de nove meses. A maior parte dos companheiros (75 por cento) e dos familiares (70 por cento) considerou que amamentar é importante. O aleitamento cruzado foi praticado por 32 por cento das multíparas, predominantemente com parentes. CONCLUSÕES: O estudo mostrou a necessidade de instrumentalização da rede básica de saúde em procedimentos de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno nos serviços de pré-natal com o intuito de melhorar o conhecimento e as práticas maternas em amamentação. / OBJECTIVE: The purpose of this study was to assess the level of knowledge and the practice on breastfeeding and cross-nursing among parturient women at a maternity-hospital in Northeast Brazil. The goal was to show the importance of developing educational projects to encourage breastfeeding in the city of Horizonte, Ceará. METHODS: A cross-sectional study was conducted at the Venâncio Raimundo de Sousa Maternity Hospital, located in Horizonte, Ceará, Brazil. A sample of 120 rooming-in mothers were interviewed between January and April, 2008. A structured questionnaire was applied during the first day after labor. Mother’s social economic conditions, reproductive history, prenatal care, level of knowledge and practice on breastfeeding and cross-nursing were investigated. RESULTS: Most mothers (86%) lived with their partners and 25% were adolescents. Only 20% were working mothers, the median payment being from one to two minimum wages. All of them had prenatal care, but 56% did not have their breasts examined and 30% did not receive any advice on breastfeeding during prenatal care. Most mothers (89%) affirmed that exclusive breastfeeding should last for 6 months, 14% considered that babies should be offered water or tea and 4% juices. Most mothers (81%) considered that both breasts should be offered each time to the baby. Among the multiparous women, 88% had already breastfed. The median duration of previous breastfeeding was of 9 months. Most part of mother’s partners (75%) and relatives (70%) considered that breastfeeding is important. Cross-nursing had been practiced by 32% of them, mainly with a kin. CONCLUSIONS: The research has shown the need of implementing breastfeeding promotion, protection and support in prenatal units, in order to improve mothers knowledge and practices on breastfeeding.
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Do pré-natal ao parto : estudo das trajetórias terapêuticas percorridas por um grupo de mulheres usuárias do subsetor suplementar de assistência à saúde / Desde el Pre-Natal hasta el parto : estudio de las trayectorias terapéuticas recorridas por un grupo de mujeres usuarias del subsector suplementario de asistencia a la salud / From pre-natal to delivery : a study on the therapeutic trajectories of a group of women who use the supplemental subsector of health care

Cordova, Fernanda Peixoto January 2008 (has links)
No sistema de saúde brasileiro encontra-se a atuação de dois subsetores no contexto da assistência à saúde da população. Um é o subsetor estatal, composto por serviços próprios do Sistema Único de Saúde (SUS) e por serviços privados contratados e, o outro é subsetor suplementar, composto por serviços prestados pela iniciativa privada, na qual é acessado pela população através da contratação de planos ou seguros de saúde. De acordo com a Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica da Saúde de 1990, a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, devendo ser regulada pelo SUS. O subsetor suplementar atualmente abrande em torno de 25% da população brasileira e, conforme demonstram algumas pesquisas, o cuidado prestado a estes usuários tem sido predominantemente fragmentado, medicalizador, biologicista e desenvolvido numa diversidade de coberturas assistenciais. Neste sentido, identifiquei como importante pesquisar a atenção ao pré-natal e ao parto, considerando a abrangência da cobertura pelo subsetor neste campo e o impacto do pré-natal e do parto nas taxas de mortalidade materna e neonatal. O presente estudo teve como objetivos conhecer as trajetórias terapêuticas de mulheres usuárias de planos ou seguros de saúde no contexto da atenção ao pré-natal e ao parto e, analisar as ações de cuidado que constituíram estas trajetórias, na perspectiva do referencial da integralidade e da promoção da saúde. Na análise da atenção ao pré-natal e ao parto a noção de integralidade e de promoção da saúde ganha importância, na medida em que agregam elementos tais como acesso, acolhimento, vínculo, responsabilização, autonomia e educação em saúde, considerados como marcadores de qualidade e resolutividade na atenção em saúde. O estudo, de cunho exploratório-descritivo, foi desenvolvido numa perspectiva qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram onze mulheres que tiveram seu pré-natal realizado no subsetor suplementar. Na análise dos dados, observo que no âmbito da atenção ao pré-natal e ao parto, as mulheres percorreram trajetórias terapêuticas com elevada especialização em relação ao grande número de exames e procedimentos realizados. Nas consultas pré-natais apareceram poucos espaços destinados à escuta e ao diálogo, havendo predomínio de ações intervencionistas ao invés de ações de educação em saúde. Nas experiências das mulheres entrevistadas o desfecho das trajetórias terapêuticas percorridas no pré-natal foi o parto cesáreo. A análise dos dados sugere que as mulheres pouco participaram dos processos de escolhas dos exames e do tipo de parto de que foram sujeitos, possivelmente porque houveram poucos espaços para a discussão e problematização das circunstâncias que resultaram na indicação médica destes procedimentos. Neste sentido, os dados sugerem uma falta de autonomia das mulheres que são atendidas pelo subsetor suplementar no âmbito da atenção ao pré-natal e ao parto. Estes resultados indicam que, neste contexto, o cuidado é fragmentado, medicalizado e biologicista. Neste sentido, considerada a sua necessária aproximação dos princípios do SUS e, mais especificamente do referencial da integralidade e da promoção da saúde, é possível argumentar que a atenção pré-natal e ao parto realizada no contexto do subsetor suplementar precisa melhorar sua qualidade. / In the Brazilian health system there are two subsectors within the context of the population health care. One of them is the state subsector, comprising services from the Brazilian Health Care System (BHCS) and by contracted private services. The other is the supplemental subsector which comprises services provided by the private sector to which the population has access by contracting health plans or insurance. According to the Federal Constitution of 1988 and the Lei Orgânica da Saúde (Health Regulation) of 1990, health care is be free for the private sector; however the BHCS is in charge of supervising and controlling it. Currently, the supplemental subsector comprises around 25% of the Brazilian population and, according to some researches, the care offered to these users has been predominantly fragmented, with prescription of medicines, of biological feature and developed in a diversity of assistance coverage. In this sense, we identified as important to research the pre-natal and delivery care, considering the coverage range of the subsector in this field and the impact of the pre-natal and delivery programs on the maternal and neonatal mortality rates. This study aims to learn the therapeutic trajectories of women who use health plans and insurances within the context of pre-natal and delivery care. It also aims to analyze the actions of care that constituted these trajectories under the perspective of the referential of integrality and of health promotion. In the analysis of pre-natal and delivery care, the notion of integrality and health promotion acquires importance since it adds elements such as the welcoming, acess, bond, responsibility, autonomy, and health education which are considered to be markers of quality and resolution in health care. This exploratory and descriptive study has been developed under a qualitative perspective. The subjects of the research were eleven women whose pre-natal program was carried out in the supplemental subsector. In the data analysis we noticed that, in the range of pre-natal and delivery care, the women went through therapeutic trajectories with high specialization in terms of the great number of examinations and procedures carried out. In the pre-natal appointments, there was little space for listening and dialogue, with the predominance of intervening actions instead of health education actions. In the experiences of the interviewed women,the outcome of the therapeutic trajectories during the pre-natal period, was the delivery by Caesarian. The data analysis suggests that the women had little participation in the processes of choosing the examinations and the type of delivery they were to have, possibly because there was little space for discussing and questioning the circumstances that resulted in the medical recommendation of such procedures. In this sense, the data suggest the lack of autonomy of the women who are attended by the supplemental subsector within the range of pre-natal and delivery care. These results indicate that, within this context, care is fragmented and based on biomedical knowledge. Considering its necessary proximity to the BHCS principles and, more specifically, to the referential of integrality and of health promotion, it can be concluded that the quality of pre-natal and delivery care performed within the context of the supplemental subsector must be improved. / En el sistema de salud brasileño, encontré la actuación de subsectores en el contexto de la asistencia a la salud de la población. Uno de ellos es el subsector estatal, compuesto por servicios propios del Sistema Único de Salud (SUS) y por servicios privados contractados mientras el otro es el subsector suplementario compuesto por servicios, prestados por la iniciativa privada, junto a la cual la población se lo accede a través de la contratación de planos o seguros de salud. De acuerdo con la Constitución Federal de 1988 y la Ley Orgánica de la Salud de 1990, la asistencia a la salud es libre a la iniciativa privada, sin embargo cabe al SUS su fiscalización y control. El subsector suplementario, actualmente, abarca cerca de 25% de la población brasileña y, según demuestran algunas pesquisas, el cuidado prestado a estos usuarios ha sido predominantemente fragmentado, con um exceso de intervención médica, de base biológica y desarrollado en una diversidad de coberturas asistenciales. En este sentido, identifiqué la importáncia de investigar la atención al pre-natal y al parto, considerando el alcance de la cobertura por el subsector en este campo y el impacto del pre-natal y del parto en las tasas de mortalidad materna y neonatal. El presente estudio tieve como objetivos conocer las trayectorias terapéuticas de mujeres usuarias de planos o seguros de salud en el contexto de la atención al pre-natal y al parto además de analizar las acciones de cuidado que constituyeron estas trayectorias bajo la perspectiva del referencial de la integralidad y de la promoción de la salud. En el análisis de la atención al pre-natal y al parto, la noción de integralidad y de promoción de la salud gana importancia, visto que agrega elementos tales como acceso, acogida, vínculo, atribución de responsabilidad, autonomía y educación en salud, considerados marcadores de calidad y de capacidad de resolución en la atención en salud. El estudio, de carácter exploratorio-descriptivo, fue desarrollado bajo una perspectiva cualitativa. Los sujetos de la investigación fueron once mujeres que tuvieron su pre-natal realizado en el subsector suplementario. En el análisis de los datos, observé que, en el ámbito de la atención al pre-natal y al parto, las mujeres recorrieron trayectorias terapéuticas con elevada especialización en relación al gran número de exámenes y procedimientos realizados. En las consultas pre-natales, aparecieron pocos espacios destinados a la escucha y al diálogo, con predominio de acciones intervencionistas en vez de acciones de educación en salud. En las experiencias de las mujeres entrevistadas, el resultado de las trayectorias terapéuticas, recorridas en el pre-natal, fue la cesárea. El análisis de los datos sugiere que las mujeres poco participaron de los procesos de escogencias de los exámenes y del tipo de parto de que fueron sujetos, posiblemente porque hubo pocos espacios para la discusión y problematización de las circunstancias que resultaron la indicación médica de estos procedimientos. En este sentido, los datos sugieren falta de autonomía de las mujeres que son atendidas por el subsector suplementario en el ámbito de la atención al pre-natal y al parto. Los resultados indican que, en este contexto, el cuidado es fragmentado, com una excesiva intervención médica y de base biológica. Considerada su necesaria aproximación de los principios del SUS y, más específicamente, del referencial de la integralidad y de la promoción de la salud, es posible argumentar que la atención al pre-natal y al parto, realizada en el contexto del subsector suplementario, precisa mejorar su calidad.
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Do pré-natal ao parto : estudo das trajetórias terapêuticas percorridas por um grupo de mulheres usuárias do subsetor suplementar de assistência à saúde / Desde el Pre-Natal hasta el parto : estudio de las trayectorias terapéuticas recorridas por un grupo de mujeres usuarias del subsector suplementario de asistencia a la salud / From pre-natal to delivery : a study on the therapeutic trajectories of a group of women who use the supplemental subsector of health care

Cordova, Fernanda Peixoto January 2008 (has links)
No sistema de saúde brasileiro encontra-se a atuação de dois subsetores no contexto da assistência à saúde da população. Um é o subsetor estatal, composto por serviços próprios do Sistema Único de Saúde (SUS) e por serviços privados contratados e, o outro é subsetor suplementar, composto por serviços prestados pela iniciativa privada, na qual é acessado pela população através da contratação de planos ou seguros de saúde. De acordo com a Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica da Saúde de 1990, a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, devendo ser regulada pelo SUS. O subsetor suplementar atualmente abrande em torno de 25% da população brasileira e, conforme demonstram algumas pesquisas, o cuidado prestado a estes usuários tem sido predominantemente fragmentado, medicalizador, biologicista e desenvolvido numa diversidade de coberturas assistenciais. Neste sentido, identifiquei como importante pesquisar a atenção ao pré-natal e ao parto, considerando a abrangência da cobertura pelo subsetor neste campo e o impacto do pré-natal e do parto nas taxas de mortalidade materna e neonatal. O presente estudo teve como objetivos conhecer as trajetórias terapêuticas de mulheres usuárias de planos ou seguros de saúde no contexto da atenção ao pré-natal e ao parto e, analisar as ações de cuidado que constituíram estas trajetórias, na perspectiva do referencial da integralidade e da promoção da saúde. Na análise da atenção ao pré-natal e ao parto a noção de integralidade e de promoção da saúde ganha importância, na medida em que agregam elementos tais como acesso, acolhimento, vínculo, responsabilização, autonomia e educação em saúde, considerados como marcadores de qualidade e resolutividade na atenção em saúde. O estudo, de cunho exploratório-descritivo, foi desenvolvido numa perspectiva qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram onze mulheres que tiveram seu pré-natal realizado no subsetor suplementar. Na análise dos dados, observo que no âmbito da atenção ao pré-natal e ao parto, as mulheres percorreram trajetórias terapêuticas com elevada especialização em relação ao grande número de exames e procedimentos realizados. Nas consultas pré-natais apareceram poucos espaços destinados à escuta e ao diálogo, havendo predomínio de ações intervencionistas ao invés de ações de educação em saúde. Nas experiências das mulheres entrevistadas o desfecho das trajetórias terapêuticas percorridas no pré-natal foi o parto cesáreo. A análise dos dados sugere que as mulheres pouco participaram dos processos de escolhas dos exames e do tipo de parto de que foram sujeitos, possivelmente porque houveram poucos espaços para a discussão e problematização das circunstâncias que resultaram na indicação médica destes procedimentos. Neste sentido, os dados sugerem uma falta de autonomia das mulheres que são atendidas pelo subsetor suplementar no âmbito da atenção ao pré-natal e ao parto. Estes resultados indicam que, neste contexto, o cuidado é fragmentado, medicalizado e biologicista. Neste sentido, considerada a sua necessária aproximação dos princípios do SUS e, mais especificamente do referencial da integralidade e da promoção da saúde, é possível argumentar que a atenção pré-natal e ao parto realizada no contexto do subsetor suplementar precisa melhorar sua qualidade. / In the Brazilian health system there are two subsectors within the context of the population health care. One of them is the state subsector, comprising services from the Brazilian Health Care System (BHCS) and by contracted private services. The other is the supplemental subsector which comprises services provided by the private sector to which the population has access by contracting health plans or insurance. According to the Federal Constitution of 1988 and the Lei Orgânica da Saúde (Health Regulation) of 1990, health care is be free for the private sector; however the BHCS is in charge of supervising and controlling it. Currently, the supplemental subsector comprises around 25% of the Brazilian population and, according to some researches, the care offered to these users has been predominantly fragmented, with prescription of medicines, of biological feature and developed in a diversity of assistance coverage. In this sense, we identified as important to research the pre-natal and delivery care, considering the coverage range of the subsector in this field and the impact of the pre-natal and delivery programs on the maternal and neonatal mortality rates. This study aims to learn the therapeutic trajectories of women who use health plans and insurances within the context of pre-natal and delivery care. It also aims to analyze the actions of care that constituted these trajectories under the perspective of the referential of integrality and of health promotion. In the analysis of pre-natal and delivery care, the notion of integrality and health promotion acquires importance since it adds elements such as the welcoming, acess, bond, responsibility, autonomy, and health education which are considered to be markers of quality and resolution in health care. This exploratory and descriptive study has been developed under a qualitative perspective. The subjects of the research were eleven women whose pre-natal program was carried out in the supplemental subsector. In the data analysis we noticed that, in the range of pre-natal and delivery care, the women went through therapeutic trajectories with high specialization in terms of the great number of examinations and procedures carried out. In the pre-natal appointments, there was little space for listening and dialogue, with the predominance of intervening actions instead of health education actions. In the experiences of the interviewed women,the outcome of the therapeutic trajectories during the pre-natal period, was the delivery by Caesarian. The data analysis suggests that the women had little participation in the processes of choosing the examinations and the type of delivery they were to have, possibly because there was little space for discussing and questioning the circumstances that resulted in the medical recommendation of such procedures. In this sense, the data suggest the lack of autonomy of the women who are attended by the supplemental subsector within the range of pre-natal and delivery care. These results indicate that, within this context, care is fragmented and based on biomedical knowledge. Considering its necessary proximity to the BHCS principles and, more specifically, to the referential of integrality and of health promotion, it can be concluded that the quality of pre-natal and delivery care performed within the context of the supplemental subsector must be improved. / En el sistema de salud brasileño, encontré la actuación de subsectores en el contexto de la asistencia a la salud de la población. Uno de ellos es el subsector estatal, compuesto por servicios propios del Sistema Único de Salud (SUS) y por servicios privados contractados mientras el otro es el subsector suplementario compuesto por servicios, prestados por la iniciativa privada, junto a la cual la población se lo accede a través de la contratación de planos o seguros de salud. De acuerdo con la Constitución Federal de 1988 y la Ley Orgánica de la Salud de 1990, la asistencia a la salud es libre a la iniciativa privada, sin embargo cabe al SUS su fiscalización y control. El subsector suplementario, actualmente, abarca cerca de 25% de la población brasileña y, según demuestran algunas pesquisas, el cuidado prestado a estos usuarios ha sido predominantemente fragmentado, con um exceso de intervención médica, de base biológica y desarrollado en una diversidad de coberturas asistenciales. En este sentido, identifiqué la importáncia de investigar la atención al pre-natal y al parto, considerando el alcance de la cobertura por el subsector en este campo y el impacto del pre-natal y del parto en las tasas de mortalidad materna y neonatal. El presente estudio tieve como objetivos conocer las trayectorias terapéuticas de mujeres usuarias de planos o seguros de salud en el contexto de la atención al pre-natal y al parto además de analizar las acciones de cuidado que constituyeron estas trayectorias bajo la perspectiva del referencial de la integralidad y de la promoción de la salud. En el análisis de la atención al pre-natal y al parto, la noción de integralidad y de promoción de la salud gana importancia, visto que agrega elementos tales como acceso, acogida, vínculo, atribución de responsabilidad, autonomía y educación en salud, considerados marcadores de calidad y de capacidad de resolución en la atención en salud. El estudio, de carácter exploratorio-descriptivo, fue desarrollado bajo una perspectiva cualitativa. Los sujetos de la investigación fueron once mujeres que tuvieron su pre-natal realizado en el subsector suplementario. En el análisis de los datos, observé que, en el ámbito de la atención al pre-natal y al parto, las mujeres recorrieron trayectorias terapéuticas con elevada especialización en relación al gran número de exámenes y procedimientos realizados. En las consultas pre-natales, aparecieron pocos espacios destinados a la escucha y al diálogo, con predominio de acciones intervencionistas en vez de acciones de educación en salud. En las experiencias de las mujeres entrevistadas, el resultado de las trayectorias terapéuticas, recorridas en el pre-natal, fue la cesárea. El análisis de los datos sugiere que las mujeres poco participaron de los procesos de escogencias de los exámenes y del tipo de parto de que fueron sujetos, posiblemente porque hubo pocos espacios para la discusión y problematización de las circunstancias que resultaron la indicación médica de estos procedimientos. En este sentido, los datos sugieren falta de autonomía de las mujeres que son atendidas por el subsector suplementario en el ámbito de la atención al pre-natal y al parto. Los resultados indican que, en este contexto, el cuidado es fragmentado, com una excesiva intervención médica y de base biológica. Considerada su necesaria aproximación de los principios del SUS y, más específicamente, del referencial de la integralidad y de la promoción de la salud, es posible argumentar que la atención al pre-natal y al parto, realizada en el contexto del subsector suplementario, precisa mejorar su calidad.

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