• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 2905
  • 40
  • 40
  • 38
  • 37
  • 25
  • 15
  • 13
  • 13
  • 12
  • 9
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • Tagged with
  • 2933
  • 1916
  • 815
  • 492
  • 474
  • 434
  • 359
  • 317
  • 306
  • 280
  • 271
  • 258
  • 219
  • 206
  • 195
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Adolescência e psicose : da exclusão à construção de novos lugares no social

Santos, Volmir Mielczarski dos January 2005 (has links)
Este estudo pretende investigar a relação entre as experiências escolares e a estruturação subjetiva de adolescentes com psicose. Nossa abordagem parte do registro de atividades cotidianas de três jovens de uma escola especial do Rio Grande do Sul que servirão de base para a análise dos casos, adotando-se a construção de caso como modelo metodológico classicamente aplicável a pesquisas psicanalíticas. A permanência destes sujeitos na posição infantil, decorrente da não efetivação das aquisições características da adolescência, é problematizada a partir do destaque e análise de modalidades de experiências que a escola tem condições de propiciar e que podem ser constituintes de novas inscrições psíquicas, diferentes das infantis.
92

Um estudo da relação entre o padrão transferencial e a aliança terapêutica de pacientes em psicoterapia psicanalítica

Ferreira, Eliane Bernadete January 2006 (has links)
Introdução: A discussão sobre a relação entre transferência e aliança terapêutica iniciou na primeira metade do século passado. Um de seus marcos foi a polêmica entre Anna Freud (1927) e Melanie Klein (1926). A primeira ressaltava o papel do ego, salientando a importância da aliança terapêutica. A segunda não considerava o conceito de aliança terapêutica. Acreditava que a relação pacienteterapeuta teria origem nas relações primitivas de objeto, na relação da criança com o seio. A controvérsia sobre a questão prosseguiu, sendo a Escola Psicologia do Ego a que mais defendia o papel da aliança como autônoma, não influenciada pelos impulsos inconscientes. Após o Congresso de Genebra, em 1955, o posicionamento de muitos autores foi se modificando. Até mesmo integrantes da Psicologia do Ego passaram a não distinguir completamente estes dois conceitos e, de maneira geral, a literatura mostra uma tendência neste sentido. Porém, este assunto ainda apresenta contradições e existem poucos estudos empíricos exploratórios publicados. Objetivo: Esta dissertação tem como objetivo geral investigar a relação entre padrão transferencial e aliança terapêutica através do uso dos instrumentos Relationship Patterns Questionnaire – RPQ (KURTH et al., 2002; KURTH et al., 2004) – e The Revised Helping Alliance questionnaire – HAq-II (LUBORSKY et al., 1996), respectivamente. Método: Primeiramente, procedeu-se a adaptação transcultural do RPQ para o Português do Brasil, que envolveu a obtenção de licença dos autores, tradução, retrotradução, obtenção da equivalência semântica, consenso com profissionais da área da Psiquiatria e Psicologia e interlocução com a população alvo. Numa segunda fase de trabalhos, procedeu-se à investigação empírica a partir de estudo transversal com 63 pacientes do ambulatório de Psicoterapia Psicanalítica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e seus 27 terapeutas. Foram aplicados, então, os instrumentos para avaliação da transferência e aliança terapêutica. A coleta dos dados foi feita com duração média de uma hora, individualmente, para cada paciente. Os terapeutas preencheram a versão correspondente do HAq-II. Resultados: Observou-se relação significativa entre algumas variáveis do padrão transferencial e a qualidade da aliança terapêutica, como escores mais altos na variável submissão à mãe e ao pai e aliança terapêutica forte percebida pelo paciente; escores mais altos na escala de ataque à mãe e ao pai e aliança terapêutica fraca percebida pelo paciente. Muitas variáveis do RPQ não apresentaram relação significativa com a qualidade da aliança terapêutica. Discussão: Os achados sugeriram que, muitas vezes, a aliança terapêutica pode estar relacionada com estereótipos de conduta dirigidos, no passado, às figuras primárias, o que a colocaria como manifestação da transferência. Outras variáveis de transferência não se mostraram relacionadas com a aliança, o que pode ser um fato ou reflexo de limitação metodológica, como número de sujeitos insuficiente ou limitações nos instrumentos usados neste estudo. Conclusão: A aliança terapêutica nem sempre se apresenta como entidade autônoma, livre de conflitos. É importante que a mesma seja entendida e não somente julgada como a parte estável e positiva da relação. Isto pode ser verdade em muitos casos, mas, em outros, a aliança terapêutica pode estar vinculada a fantasias inconscientes que desencadeiam o processo da transferência.
93

Fundamentos para uma crítica da epistemologia da psicanálise

Palombini, Analice de Lima January 1996 (has links)
A especificidade do conhecimento psicanalítico aponta dificuldades consideráveis à epistemologia na tarefa de dar conta dos andaimes da construção teórica da psicanálise. Com efeito, a invenção freudiana do inconsciente vem abrir uma fenda no sujeito da consciência, sujeito, justamente, que faz ciência. Tomar a psicanálise pelo discurso da ciência exige, para a ciência, o expurgo dessa porção que cinde o sujeito. A psicanálise, por sua vez, ao tomar como objeto o desejo inconsciente enquanto condição de possibilidade da ação humana e, portanto, também do discurso científico ou filosófico, situa-se, do ponto de vista desses discursos, como uma metalinguagem. Ao mesmo tempo, ela própria, na medida em que se pretende transmitir, formula-se como um discurso de conhecimento: eis o paradoxo de uma ciência do inconsciente. A metapsicologia, corpo teórico da disciplina analítica, pressupõe um método próprio de elaboração conceitual que permita a formulação do inconsciente no campo da inconsciência. Isso apenas torna-se possível pelo ultrapassamento do campo fenomenológico, com implicações no que se refere ao caráter da experiência psicanalítica, ao estatuto epistemológico dos seus conceitos e à natureza da sua explicação. São essas implicações que irão estabelecer a distinção entre a psicanálise e as ciências empíricas tradicionais. Se o discurso epistemológico de Freud não enuncia essa distinção, o modo como ele opera na elaboração de sua teoria permite-nos estabelecer as evidências de uma tal diferença. Assim, a partir dos textos de Freud que tratam da justificativa do conceito de inconsciente e da formulação do conceito de pulsão, chegamos aos termos que, em cada uma das questões levantadas, indicam a especificidade epistêmica da psicanálise: a noção de transferência no estabelecimento da experiência analítica: o dispositivo da ficção, na elaboração dos conceitos; a idéia de Deutung enquanto explicação interpretativa.
94

A assunção do gozo cibernético na interação virtual

Williges, Flademir Roberto January 2002 (has links)
O fenômeno da virtualização crescente das relações humanas em nossas sociedades acarreta transformações nas formações psíquicas pessoais e coletivas, resultado de mudanças históricas dos modos de percepção e sintoma de um deslocamento do valor e do sentido da própria experiência humana. A virtualidade, porém, não se esgota na ciência e na técnica - campo de conhecimento privilegiado em nossa cultura pelo predomínio do número sobre a palavra. Este estudo analisa algumas transformações introduzidas pelas novas tecnologias da imagem e da comunicação e, propõe alternativas que não ficam circunscritas na repetição massiva de um consenso amplamente partilhado pela recepção e pela crítica, a saber, a tendência apologética. Questiona-se os fundamentos de um tal discurso e a gênese do desejo de uma imagem unificada entre homem e máquina, na busca de um espaço de vivências partilhadas no ciberespaço onde se encenam as mais diferenciadas atualizações e realizações de desejos, desde a esfera individual narcísica, até a luta pela organização de estratégias políticas revolucionárias. Desta forma, o objetivo último é explicitar elementos de uma dialética do virtual mostrando não apenas o quanto o uso da virtualidade está se tornando destinatário de textos e contextos da vida cotidiana, mas também como uma nova forma de representação e apresentação do mundo, quer seja como deserção do real fomentado pelo gozo cibernético, ou como espaço e tempo onde eventos coletivos transformadores das subjetividades realmente estão acontecendo. Assim, no primeiro capítulo, perguntamos pela significação psicosocial, técnica e artística do fenômeno da virtualidade, para encaminharmos como exigência ao pensar a questão do que pode significar a passagem pelas novas tecnologias. Para tal, não podemos nos furtar em tomar como elemento significativo o atual estado dos sentidos humanos, pois a hiperexcitação dos sentidos, aliada à necessidade complementar de sua anestesia, não podem ser tratados como um problema apenas dos meios ou de suas formas de apresentação. A passagem pelo universo do saber técnico requer novamente a colocação em pauta do que acontece com o desejo singular. Concluímos com uma interpelação utópica do desejo e, questionamos até onde queremos ir no rebaixamento das demandas de transformação sócio-cultural.
95

O processo de humanização: as bases constitutivas da subjetividade

Farias, Francisco Ramos de January 1987 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-05-04T14:09:50Z No. of bitstreams: 1 000051254.pdf: 87055470 bytes, checksum: 9b2f62fd15e06b19e6880cbcf189b7b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-04T14:09:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000051254.pdf: 87055470 bytes, checksum: 9b2f62fd15e06b19e6880cbcf189b7b9 (MD5) Previous issue date: 1987 / Taking in consideration this evolutive dynamics, which reaches its summit with the break produced by the language, an analyses was carried out by contents of the records from case-study. Starting posterior out a longitudinal discription, followed by interpretation, categories related to each dimension of the psyche were obtained. These categories, in the transversal aspect, were taken as a support for the explanations of the passage from a state of biological subject to a state of a subject who speaks. The direction of this analyses was given in the first place by the postulation of those dimensions their corresponding aspects and the effecters related to these aspects responsible for this passage, which starts when the mother points out to the subject the limit between the philogenic nucleus and the social historical transformations. From this delimitation, occurs the assmilation of typically human characteristics before the paternal law finally fixes the limits of 'becoming a human being'. Meanwhile, occurrances related to those mentioned dimensions can be observed. Concerning the contents kept out of the symbolization field and excluded from the imaginary matrix, the real is characterized by its specific mechanism: foreclosure. The drive remains with its unthinkable and unnamed character. As for actions resulting from the primal repression, they contribute for the formation of signs not liable to the symbolized, which as a facet of the imaginary, associate with information from the philogenic nucleus relative to the originary fantasies, which are considered as another facet of this dimension. As for the symbolic, the signification founds the human condition resulting from repression proper. In this way, the humanization as explained by the concept of repression in the Freudian metapsychology does not accounts only all aspects concerning the 'human'; since it accounts only for what is imagined as a phantasm or what os symbolically presented. For this, the use of the concept of foreclusure in the Lacanian perspective is justified by the fact that it gives a more complete view of this dynamics. Therefore, those elements not liable to symbolization, as well as those of the drive reality, which are not present in the phantasm context, but which acting as a background, enable the articulation of the symbolic and imaginary contents to make socialization possible. At last, socialization is a process originated in the symbolic that settles in the imaginary, taken as a support. For this purpose, the real and its marginal affect enable the return to the symbolic. From then on, the use of the cultural elements brought about by phantasmagoric activity, can be observed. / Considerando questa dinamica evolutiva, che culmina con il taglio proveniente dal linguaggio, si é proceduta una analisi di contenuto dei protcolli ottenuti attraverso il motodo dello 'studio del caso' incominciando da una descrizione longitudinale seguita da interpretazione 'a posteriori'. Si ottennerc allora, delle categorie relative ad oqni dimensione dello psichismo. Queste, nel loro caracttere di traversalitã, furono prese come sostegni per le spiegazioni a rispetto del passaggio del soggetto della condizione biologica alla condizione di soggetto parlante. L'indirizzo di questa analisi ebbe come punto di partenza il postulare a rispetto di queste dimensioni, degli aspetti relativi alle stesse, e degliti aspetti che rispondono per effettori che si riferiscono a questi aspetti che rispondono per questo passaggio, il cui inizio avviene quando la madre si dispone a mostrare al soggetto il limite fra il nucleo filogenetico e le trasformazioni socio-storiche. A partire da questa demarcazione, si dà l'assimilazione di caratteristiche tipicamente umane per, infine, essere fissati, attraverso la legge paterna, ilimiti del 'diventare umano'. In questo interim, sono osservate occorrenze relative alle dimensioni menzionate. Trattandosi della permanenza di contenuti mantenuti fuori dal campo sel simboleggiamento ed esclusi della matrice immaginaria, aabiamo allora la caratterizzazione del reale attraverso il suo meccanismo specifico: la foraclusione. Situiamo anche la pulsione nel suo carattere impensabile ed innominabile. Già le azioni risultanti dalla ricalcatura originaria concorrono Der la formazione di marche non simboleggiabili che, come faccetta dell'immaginario, si vincolano alle informazioni del nucleo filogenetico che si riferiscono ai protofantasmi, qui considerati como un'altra faccetta di questa dimensione. Per quanto riguarda il simbolico, si registra la significazione como fondante della condizione umana risultante dalla ricalcatura propriamente detta. Cosi, l'umanazione, mentre spiegata attraversq il concetto di ricalcature, conforme mette in evidenza la metapsicologia freudiana, non incetta tutte le nuance relative all'umano; giacché agglomera soltanto quello che à immaginato come fantasma oppure quello che ê presentato simbolicamente. Per ciõ, l'utilizzazione del concetto di foraclusione, dela prospettiva lacaniana, si giustifica per il fatto di offrire uma visione piu completa do questa dinamica. In tal maniera, si possono includere nello scop~ del 'diventare umano' quegli elementi non passibili di simboleggiamento, cosi come quelli della realtã pulsionale che non si presentano nel testo del fantasma, ma che, quando si costituiscono come um 'piano-di-fondo, possibilitano che l'articolazione dei contenuti simbolici ed immaginari,! viabilizzino la socializzazione. Del resto, la socializzazione e un processo che, originato dal simbolico, trova posto nell'immaginario preso come base. Per questo, il reale, nel suo effetto marginale, rende possibile il ritorno al simbolico. A partire da questo, si verifica l'utilizzazione degli elementi culturali che sono scoperti in funzione di quello che l'attivite fantasmatica suscita. / Iniciando-se por uma descrição longitudinal, seguida de interpretação 'a posteriori', obteve-se categorias relativas a cada dimensão do psiquismo. Estas, em seu caráter de transversalidade, foram tomadas como esteios para as explicações acerca da passagem do sujeito da condição biológica à condição de sujeito falante. O norteamento dessa análise teve como ponto de partida a postulação acerca dessas dimensões, dos aspectos relativos as mesmas, e dos efetores referentes por essa passagem, cujo início tem a esses aspectos que respondem lugar quando a mãe se dispõe a apontar para o sujeito o limite entre o núcleo filogenético e as transformações sócio-histórica. A partir dessa delimitação, ocorre a assimilação de características, tipicamente humanas para, enfim, serem fixados pela lei paterna, os limites do 'tornar-se humano'. Nesse ínterim, são observadas ocorrências relativas as dimensões mencionadas. Tratando-se de permanência de conteúdos mantidos fora do campo da simbolização, e excluídos da matriz imaginária, tem-se então a caracterização do real ~elo seu mecanismo específico: a foraclusão. Ainda se situa a pulsão no seu caráter impensável e inominável. Já as ações resultantes do recalcamento originário concorrem para a formação de marcas não-simbolizáveis que, como faceta do imaginário, se vinculam às informações do núcleo filogenético referentes aos protofantasmas, aqui considerado corno outra faceta desta dimensão. No que concerne ao simbólico, registra-se a significação como fundante da condição humana, resultante do recalcamento propriamente dito. Sendo assim, a humanização enquanto explicada pelo conceito de recalcamento, conforme evidencia a metapsicologia freudiana, não açambarça todas as nuances relativas ao humano; visto englobar apenas aquilo que é imaginado corno fantasma ou aquilo que e apresentado simbolicamente. Por isso, a utilização do conceito de foraclusão, da perspectiva lacaniana, justifica-se pelo fato de oferecer uma visão mais completa dessa dinâmica. Desse modo, se pode incluir no escopo do 'tornar-se humano', aqueles elementos não passíveis de simbolização, bem como aqueles da realidade pulsional que não se apresentam no texto do fantasma; mas que, ao se constituírem como um 'pano-de-fundo', possibilitam que a conteúdos simbólicos e imaginários viabilizem a socialização. De resto, a socialização é um processo que, originado do simbólico, se assenta no imaginário tomado como base. Para isto, o real, em seu efeito marginal, possibilita o retorno ao simbólico. A partir daí, se verifica a utilização dos elementos culturais, que são descobertos em função daquilo que a atividade fantasmática suscita.
96

Psicanálise e abismo: sociopolítica da doutrina freudiana

Crespo, Noemia Santos 29 November 1984 (has links)
Submitted by Nathanne_estagiaria Silva (nathanne.silva@fgv.br) on 2012-01-24T17:52:23Z No. of bitstreams: 1 000040390.pdf: 7141385 bytes, checksum: 02ba6630325c0ddaa6bb419c5842d8f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-24T17:52:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000040390.pdf: 7141385 bytes, checksum: 02ba6630325c0ddaa6bb419c5842d8f1 (MD5) / In this dissertation, certain Freudian psychoanalytic, sociological and political theses are analysed in the light of theories selected from the field of Social Sciences. Our aim has been to elucidate the sociogenesis and the inner logic of Psychoanalysis, together with the demand for it, on the basis of sociological parameters and of what we have characterized as a 'sociologists' Psychology'. In particular, the theoretical and pragmatic centrality of Freudian concepts assimilable to the category of 'abysim' is corretated with the sociohistorical emergence of phenomena and subjective feelings compatible with the Durkheimian.' concept of 'anomie'. In addition, the dissertation discusses some current positions with regard to the political dimension of Freudian' writings and practices. / Nesta dissertação, analisam-se certas teses psicanalíticas, sociológicas e políticas de Freud à luz de teorias extraídas do universo das Ciências Sociais. Procura-se elucidar a sociogênese e a lógica interna da psicanálise, e também da demanda a que ela atende, com base em referenciais sociológicos e no que se convencionará chamar de uma 'Psicologia de sociólogos'. Em particular, a centralidade teórica e prática de conceitos assimiláveis à categoria 'abismo', em Freud, é correlacionada com a emergência socio-histórica de fenômenos e vivências compatíveis com o conceito de 'anomia' em Durkheim. Num segundo momento, discutem-se algumas posições correntes sobre a dimensão política da obra freudiana e das práticas nela inspiradas.
97

A assunção do gozo cibernético na interação virtual

Williges, Flademir Roberto January 2002 (has links)
O fenômeno da virtualização crescente das relações humanas em nossas sociedades acarreta transformações nas formações psíquicas pessoais e coletivas, resultado de mudanças históricas dos modos de percepção e sintoma de um deslocamento do valor e do sentido da própria experiência humana. A virtualidade, porém, não se esgota na ciência e na técnica - campo de conhecimento privilegiado em nossa cultura pelo predomínio do número sobre a palavra. Este estudo analisa algumas transformações introduzidas pelas novas tecnologias da imagem e da comunicação e, propõe alternativas que não ficam circunscritas na repetição massiva de um consenso amplamente partilhado pela recepção e pela crítica, a saber, a tendência apologética. Questiona-se os fundamentos de um tal discurso e a gênese do desejo de uma imagem unificada entre homem e máquina, na busca de um espaço de vivências partilhadas no ciberespaço onde se encenam as mais diferenciadas atualizações e realizações de desejos, desde a esfera individual narcísica, até a luta pela organização de estratégias políticas revolucionárias. Desta forma, o objetivo último é explicitar elementos de uma dialética do virtual mostrando não apenas o quanto o uso da virtualidade está se tornando destinatário de textos e contextos da vida cotidiana, mas também como uma nova forma de representação e apresentação do mundo, quer seja como deserção do real fomentado pelo gozo cibernético, ou como espaço e tempo onde eventos coletivos transformadores das subjetividades realmente estão acontecendo. Assim, no primeiro capítulo, perguntamos pela significação psicosocial, técnica e artística do fenômeno da virtualidade, para encaminharmos como exigência ao pensar a questão do que pode significar a passagem pelas novas tecnologias. Para tal, não podemos nos furtar em tomar como elemento significativo o atual estado dos sentidos humanos, pois a hiperexcitação dos sentidos, aliada à necessidade complementar de sua anestesia, não podem ser tratados como um problema apenas dos meios ou de suas formas de apresentação. A passagem pelo universo do saber técnico requer novamente a colocação em pauta do que acontece com o desejo singular. Concluímos com uma interpelação utópica do desejo e, questionamos até onde queremos ir no rebaixamento das demandas de transformação sócio-cultural.
98

Contribuição para o estudo crítico da tradução em língua de especialidade. Proposta de análise de duas traduções de Lacan para o português

Fritsche, Maria Cecília Pilati de Carvalho January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Tradução, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-12-05T03:15:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349289.pdf: 10464882 bytes, checksum: 4fd164453d7d4a7571937ed7fb5cdd00 (MD5) Previous issue date: 2017 / A presente dissertação trata-se do estudo crítico e comparativo de Écrits (1966) de Jacques Lacan para o português Escritos (1978 e 1998) das tradutoras Inês Oseki-Depré e Vera Ribeiro. A ferramenta metodológica utilizada é o programa estatístico e documental francês Hyperbase. Com este programa realizamos a quantificação dos textos em relação as ocorrências (extensão), unidade de vocabulário, as palavras de frequência 1 (hapax) e 2 e as altas frequências nas três obras. Em seguida, pesquisamos a forma sujet/sujeito sob os preceitos da lexicologia, a terminologia e o neologismo semântico e por fim as traduções de sujet/sujeito e suas variações formais e conceituais. Constatamos ao final, que mesmo se tratando de traduções de uma mesma obra e para a mesma língua de chegada, Escritos (1978) e Escritos (1998) são obras diferentes.
99

O que é ser brasileiro?

Backes, Carmen January 2000 (has links)
La recherche d’une identité nationale est constante dans l’histoire du Brésil. Depuis toujours, le brésilien s’est préoccupé de son être. Le présent travail se consacre à reprendre la tradition de la recherche d’identité, dans quelques domaines du savoir. Ce travail a encore pour but d’apporter la contribution théorique des auteurs divers qui partagent l’avis selon lequel la question n’est plus centrée sur l’affirmation de l’identité; ces auteurs proposent des constructions autour de la façon d’être brésilien qui peuvent être lues comme des prédicats, où le ”qui suis-je” se confond avec le “qu’est-ce que je suis”. Ces théorisations reprennent la scène de la découverte du Brésil depuis les deux pôles qui la constituent, en relançant la dichotomie colonisateur/colonisé. Quelques formulations peuvent circonscrire des nouvelles psychopathologies et des nouvelles formes du symptôme social contemporain. Ce travail prend, lui aussi, l’image de la découverte comme point de départ; mais ce travail essaie de penser ce qui se pose dans la relation entre l’identité et l’image, dans la mesure où identité et image articulent l’impossible nécessaire. L’identification à l’un des deux pôles, c’est-à-dire à la position de la victime ou de l’agresseur, de même que la reprise de l’analogie parentale, évoquant d’une certaine façon la scène originaire, font souvent retour dans des narratives diverses au sujet du Brésil et de son peuple. L’accent mis sur l’un ou l’autre de ces points, aura pour résultat des versions qui sont differentes. Il s’agit de penser ces questions à partir des formulations mythiques, en prenant l’image de la découverte comme l’un des mythes fondateurs. La façon dont le mythe est raconté à plusieurs reprises et le point où chaque version fait insistance ont trait à une question qui se pose auprès d’un individu, mettant l’accent sur le caractère de narrative fictionnelle de mémoire de la version. / A busca de uma identidade nacional é constante na história do Brasil. O brasileiro sempre esteve preocupado com seu ser. O presente trabalho propõe-se a revisitar a tradição da busca da identidade em alguns campos do saber. Também visa trazer a contribuição teórica de alguns autores que, embora compartilhem da opinião de que a questão não se centra mais na afirmação da identidade, propõem construções, em torno do modo de ser brasileiro, que podem vir a ser lidas como predicados, onde o “quem sou” se confunde com “o que sou”. Essas teorizações retomam a cena do descobrimento do Brasil desde os dois pólos que a constituem, relançando a dicotomia colonizador/colonizado. Algumas dessas formulações podem circunscrever novas psicopatologias e novas formas do sintoma social contemporâneo. Este trabalho também toma como ponto de partida a imagem do descobrimento; porém, tentando pensar o que se coloca na relação entre identidade e imagem, enquanto ambas articulam o impossível necessário. A identificação com um dos dois pólos, ou seja, com a posição, ou da vítima, ou do agressor, como também a retomada da analogia parental, evocando, de certa forma, a cena originária, muitas vezes retornam em diferentes narrativas sobre o Brasil e seu povo. A ênfase num ou noutro desses pontos resulta em diferentes versões. Trata-se aqui de uma proposta de pensar essas questões a partir de formulações míticas, tomando a imagem do descobrimento como um dos mitos fundadores. A forma como o mito é contado e recontado, bem como o ponto no qual cada versão insiste, dizem de uma questão em andamento para um indivíduo dando ênfase a seu caráter de narrativa ficcional de memória.
100

Fundamentos epistemológicos acerca da relação entre psicanálise e ciência

Biazin, Rafael dos Reis January 2017 (has links)
Pretendemos demonstrar que a afirmação de Jacques Lacan de que a ciência moderna foi a condição de possibilidade de surgimento da psicanálise nos deriva um conjunto de proposições: i) há ciência moderna; ii) a psicanálise só pôde surgir na modernidade do pensamento; iii) entre a psicanálise e a ciência há uma lógica de compatibilidade. Para tanto, a partir da epistemologia procuramos definir o estatuto de um mundo afetado pela atividade científica moderna em oposição a um mundo antigo. Isto nos levou à axiomática do corte maior decorrente do pensamento de Descartes e da física matematizada que propõe haver uma cesura que afeta a todos os discursos compossíveis. Com a matematização do pensamento, as qualidades do existente são abolidas, fornecendo o terreno propício para o surgimento do sujeito do inconsciente, que Lacan irá alocar entre significantes, promovendo assim uma teoria do sujeito essencialmente moderna. / We intend to demonstrate that Jacques Lacan’s proposition that modern science was the condition of possibility of the emergence of psychoanalys is derives us a group of propositions: i) there is modern science; ii) the psychoanalysis could only emerge in the modernity of thought; iii) between psychoanalysis and science there is a logic of compability. Therefore, from the epistemology we search to define the statute of a world affected by scientific activity in opposition to an ancient world. This led us to the axiomatic of the larger cut arising from Descartes’ thought and the mathematical physics that proposes a caesura that affects all composibles discourses. With the mathematization of thought, the qualities of the existing are abolished, provinding a propitious field for the emergence of the subject of the unconscious, that Lacan will allocate between signifiers, promoting therefore an essentially modern.

Page generated in 0.0269 seconds