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Perfil sociodemográfico e clínico de mulheres com infecção genital pelo Papilomavirus humano atendidas em um hospital de referência do interior paulista / The sociodemographic and clinical profile of women with genital human papillomavirus infection followed at a reference hospital in upstate São Paulo

Gaspar, Joice 28 June 2013 (has links)
Introdução: A infecção pelo Papilomavirus humano (HPV) enquadra-se como um problema de saúde pública, sendo considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum. Estima-se, mundialmente, que aproximadamente 600 milhões de pessoas possuam o vírus do HPV e que em torno de 75 a 80% das pessoas adquiram- no em algum momento da vida. Objetivo: Analisar os aspectos sociodemográficos e clínicos em mulheres com infecção genital pelo HPV associando-os com o tipo de lesão genital e a sorologia reagente ou não reagente para o HIV e avaliar o seguimento clínico de mulheres com lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) causada pelo HPV, que foram submetidas à cirurgia de alta frequência (CAF). Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no Serviço de Moléstias Infecciosas em Ginecologia e Obstetrícia (SEMIGO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP- USP). Foram estudadas 1027 mulheres com diagnóstico de infecção genital pelo HPV, nas suas expressões lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL), HSIL, condilomatoses (vulvar, vaginal, cervical e perianal), ou por identificação de sequências de DNA- HPV por meio de técnicas de biologia molecular. Foram elaborados dois formulários estruturados especificamente para este estudo, um referente às variáveis sociodemográficas e clínicas e outro ao seguimento clínico, ambos validados quanto à forma e conteúdo por três especialistas em infecção por HPV. A coleta de dados foi realizada por meio de consulta ao banco de dados eletrônico do local de estudo, elaborado com o software File Maker Pro 11. A população foi caracterizada por meio de estatística descritiva e os dados foram processados e analisados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0 for Windows. Para verificar a associação, realizou-se o teste qui-quadrado e análise de regressão logística com cálculo de odds ratio e com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A faixa etária predominante foi entre 20 e 29 anos 387 (37,7%), 662 (64,4%) mulheres eram de etnia branca, 597 (58,1%) eram casadas ou viviam como casadas, 438 (42,6%) possuíam de cinco a oito anos de estudo e 529 (51,5%) exerciam atividade não remunerada. Quanto ao tipo de lesão, 237 (23,0%) mulheres possuíam LSIL, 391 (38,1%) HSIL, 349 (34,0%) condiloma e 50 (4,9%) diagnóstico de HPV por meio técnicas de biologia molecular. Observou-se maior probabilidade de soropositividade para o HIV em mulheres não brancas (p<0,01; OR=1,990; IC=1,392-2,843), que estudaram de 0 a 4 anos (OR=4,384; IC=1,706-11,266), viúvas (p<0,01; OR=4,223; IC=1,869-9,542), que fumavam (p<0,01; OR=2,389; IC=1,660-3,437), que tiveram mais de 10 parceiros sexuais (p<0,01, OR=3,487, IC=2,170-5,602) e que se prostituíam (p=0,0039, OR=3,699, IC=1,434-9,540). Em relação ao seguimento clínico de mulheres com HSIL submetidas à CAF, o comparecimento aos retornos pré-estabelecidos diminuiu com o passar do tempo. Conclusão: Faz-se necessário assegurar o acesso das mulheres a um exame preventivo de qualidade, através de programas de rastreamento eficientes, bem como garantir seu seguimento clínico. / Introduction: Human papillomavirus (HPV) infection is considered a public health issue, at it is the most common sexually transmitted infection (STI). Globally, it is estimated that 600,000,000 people carry HPV, and that around 75 to 80% of people will be infected in their lifetime. Objective: To analyze the sociodemographic and clinical aspects of women with genital HPV infection, associate those aspects with the type of genital lesion and a positive or negative test result for HIV, evaluate the clinical follow-up of women with high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) caused by HPV, who had been submitted to loop electrosurgical excision procedure (LEEP). Methodology: This cross-sectional, retrospective study was performed, using a quantitative approach, at SEMIGO (Portuguese acronyms standing for Gynecology and Obstetrics Infectious Disease Clinic) of the Ribeirão Preto Faculty of Medicine University Hospital (University of São Paulo). The study subjects were 1027 women diagnosed with genital HPV infection, as low-grade squamous epithelial lesions (LSIL), HSIL, condylomatosis (vulvar, vaginal, cervical and perianal), or by identifying DNA-HPV sequences using molecular biology techniques. Two structured questionnaires were designed specifically for this study; one referring to the sociodemographic and clinical variables, and the other to the clinical follow-up, both validated regarding form and content by three HPV infection experts. Data collection was performed through a survey on the electronic database of the study location, using File Maker Pro 11. The population was characterized by descriptive statistics and the data were processed and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) for Windows, version 16.0. The chi-square test and logistic regression analysis were used to verify the association, calculating the odds ration and considering a confidence interval of 95%. Results: Most women (387 or 37.7%) were between 20 and 29 years old, 662 (64.4%) were white, 597 (58.1%) were married or lived in common-law, 438 (42.6%) had one to five years of education, and 529 (51.5%) were unemployed. Regarding the type of lesion, 237 (23.0%) women had LSIL, 391 (38.1%) HSIL, 349 (34.0%) condyloma, and 50 (4.9%) were diagnosed for HPV by molecular biology techniques. It was observed that women were more likely to be infected by HIV if they were not white (p<0.01; OR=1.990; CI=1.392-2.843), had 0 to 4 years of education (OR=4.384; CI=1.706-11.266), were widowed (p<0.01; OR=4.223; CI=1.869-9.542), smoked (p<0.01; OR=2.389; CI=1.660-3.437), had over 10 sexual partners (p<0.01, OR=3.487, CI=2.170-5.602) and were prostitutes (p=0.0039, OR=3.699, CI=1.434-9.540). In terms of the clinical follow-up of women with HSIL submitted to LEEP, their attendance to appointments reduced over time. Conclusion: It is necessary to guarantee women accessibility to high-quality preventive exams through effective screening programs, in addition to ensuring their clinical follow-up.
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Perfil sociodemográfico e clínico de mulheres com infecção genital pelo Papilomavirus humano atendidas em um hospital de referência do interior paulista / The sociodemographic and clinical profile of women with genital human papillomavirus infection followed at a reference hospital in upstate São Paulo

Joice Gaspar 28 June 2013 (has links)
Introdução: A infecção pelo Papilomavirus humano (HPV) enquadra-se como um problema de saúde pública, sendo considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum. Estima-se, mundialmente, que aproximadamente 600 milhões de pessoas possuam o vírus do HPV e que em torno de 75 a 80% das pessoas adquiram- no em algum momento da vida. Objetivo: Analisar os aspectos sociodemográficos e clínicos em mulheres com infecção genital pelo HPV associando-os com o tipo de lesão genital e a sorologia reagente ou não reagente para o HIV e avaliar o seguimento clínico de mulheres com lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) causada pelo HPV, que foram submetidas à cirurgia de alta frequência (CAF). Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no Serviço de Moléstias Infecciosas em Ginecologia e Obstetrícia (SEMIGO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP- USP). Foram estudadas 1027 mulheres com diagnóstico de infecção genital pelo HPV, nas suas expressões lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL), HSIL, condilomatoses (vulvar, vaginal, cervical e perianal), ou por identificação de sequências de DNA- HPV por meio de técnicas de biologia molecular. Foram elaborados dois formulários estruturados especificamente para este estudo, um referente às variáveis sociodemográficas e clínicas e outro ao seguimento clínico, ambos validados quanto à forma e conteúdo por três especialistas em infecção por HPV. A coleta de dados foi realizada por meio de consulta ao banco de dados eletrônico do local de estudo, elaborado com o software File Maker Pro 11. A população foi caracterizada por meio de estatística descritiva e os dados foram processados e analisados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0 for Windows. Para verificar a associação, realizou-se o teste qui-quadrado e análise de regressão logística com cálculo de odds ratio e com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A faixa etária predominante foi entre 20 e 29 anos 387 (37,7%), 662 (64,4%) mulheres eram de etnia branca, 597 (58,1%) eram casadas ou viviam como casadas, 438 (42,6%) possuíam de cinco a oito anos de estudo e 529 (51,5%) exerciam atividade não remunerada. Quanto ao tipo de lesão, 237 (23,0%) mulheres possuíam LSIL, 391 (38,1%) HSIL, 349 (34,0%) condiloma e 50 (4,9%) diagnóstico de HPV por meio técnicas de biologia molecular. Observou-se maior probabilidade de soropositividade para o HIV em mulheres não brancas (p<0,01; OR=1,990; IC=1,392-2,843), que estudaram de 0 a 4 anos (OR=4,384; IC=1,706-11,266), viúvas (p<0,01; OR=4,223; IC=1,869-9,542), que fumavam (p<0,01; OR=2,389; IC=1,660-3,437), que tiveram mais de 10 parceiros sexuais (p<0,01, OR=3,487, IC=2,170-5,602) e que se prostituíam (p=0,0039, OR=3,699, IC=1,434-9,540). Em relação ao seguimento clínico de mulheres com HSIL submetidas à CAF, o comparecimento aos retornos pré-estabelecidos diminuiu com o passar do tempo. Conclusão: Faz-se necessário assegurar o acesso das mulheres a um exame preventivo de qualidade, através de programas de rastreamento eficientes, bem como garantir seu seguimento clínico. / Introduction: Human papillomavirus (HPV) infection is considered a public health issue, at it is the most common sexually transmitted infection (STI). Globally, it is estimated that 600,000,000 people carry HPV, and that around 75 to 80% of people will be infected in their lifetime. Objective: To analyze the sociodemographic and clinical aspects of women with genital HPV infection, associate those aspects with the type of genital lesion and a positive or negative test result for HIV, evaluate the clinical follow-up of women with high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) caused by HPV, who had been submitted to loop electrosurgical excision procedure (LEEP). Methodology: This cross-sectional, retrospective study was performed, using a quantitative approach, at SEMIGO (Portuguese acronyms standing for Gynecology and Obstetrics Infectious Disease Clinic) of the Ribeirão Preto Faculty of Medicine University Hospital (University of São Paulo). The study subjects were 1027 women diagnosed with genital HPV infection, as low-grade squamous epithelial lesions (LSIL), HSIL, condylomatosis (vulvar, vaginal, cervical and perianal), or by identifying DNA-HPV sequences using molecular biology techniques. Two structured questionnaires were designed specifically for this study; one referring to the sociodemographic and clinical variables, and the other to the clinical follow-up, both validated regarding form and content by three HPV infection experts. Data collection was performed through a survey on the electronic database of the study location, using File Maker Pro 11. The population was characterized by descriptive statistics and the data were processed and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) for Windows, version 16.0. The chi-square test and logistic regression analysis were used to verify the association, calculating the odds ration and considering a confidence interval of 95%. Results: Most women (387 or 37.7%) were between 20 and 29 years old, 662 (64.4%) were white, 597 (58.1%) were married or lived in common-law, 438 (42.6%) had one to five years of education, and 529 (51.5%) were unemployed. Regarding the type of lesion, 237 (23.0%) women had LSIL, 391 (38.1%) HSIL, 349 (34.0%) condyloma, and 50 (4.9%) were diagnosed for HPV by molecular biology techniques. It was observed that women were more likely to be infected by HIV if they were not white (p<0.01; OR=1.990; CI=1.392-2.843), had 0 to 4 years of education (OR=4.384; CI=1.706-11.266), were widowed (p<0.01; OR=4.223; CI=1.869-9.542), smoked (p<0.01; OR=2.389; CI=1.660-3.437), had over 10 sexual partners (p<0.01, OR=3.487, CI=2.170-5.602) and were prostitutes (p=0.0039, OR=3.699, CI=1.434-9.540). In terms of the clinical follow-up of women with HSIL submitted to LEEP, their attendance to appointments reduced over time. Conclusion: It is necessary to guarantee women accessibility to high-quality preventive exams through effective screening programs, in addition to ensuring their clinical follow-up.
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Citometria de imagem do conteúdo de DNA nuclear de células epiteliais do colo uterino

Gonçalves, Sabrina January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:16:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226939.pdf: 3454383 bytes, checksum: 7d7e59308e868c47560d7e343508b37c (MD5)
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Comparação da prevalência do HPV-16 em pacientes com carcinoma espinocelular de boca e lesões potencialmente malignas bucais /

Ferreira, Lígia Lavezo. January 2017 (has links)
Orientador: Glauco Issamu Miyahara / Coorientador: Daniel Galera Bernabé / Coorientadora: Sandra Helena Penha de Oliveira / Banca: Eder Ricardo Biasoli / Banca: Marcelo Macedo Crivelini / Banca: Laurindo Moacir Sassi / Banca: Luciana Estevam Simonato / Resumo: O papilomavírus humano (HPV) subtipo 16 é um fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma espinocelular (CEC) de orofaringe. No entanto, o papel do mesmo na carcinogênese oral, bem como a associação com as lesões potencialmente malignas, permanece controverso. O objetivo deste estudo foi comparar a prevalência do HPV-16, em amostras de tecido fresco, obtidas de 27 pacientes com CEC oral, 37 pacientes com leucoplasia bucal, 24 pacientes com líquen plano bucal (LPB) e 32 pacientes controle, correlacionando a presença do HPV com as variáveis clínico-patológicas em uma população da região noroeste do estado de São Paulo - Brasil. Realizouse a extração do DNA das amostras e a verificação da presença do HPV-16 por meio da Real-Time Polymerase Chain Reaction. Todas as amostras foram negativas para o HPV-16 nos quatro grupos estudados. Conclui-se que a ausência do HPV-16 nas amostras de CEC bucal, leucoplasia e LPB indica que a infecção pelo mesmo não é comum e não representa um fator de risco importante na carcinogênese oral na população da região noroeste do estado de São Paulo - Brasil. / Abstract: Human Papillomavirus (HPV), specially subtype 16, is a known risk factor for the oropharyngeal squamous cell carcinoma (SCC) development. However, HPV role in oral carcinogenesis, as well as in potentially malignant oral lesions remains controversial. The goal of the present study was to compare the HPV- 16 prevalence, in fresh tissue samples obtained from 27 oral SCC patients, 34 oral leukoplakia (OL) patients, 24 oral lichen planus (OLP) patients and 32 control patients, correlating HPV presence with the clinicopathological variables in a population from northwest region of the Sao Paulo state - Brazil. DNA extraction was carried out and all samples were submitted to Real-Time PCR for HPV-16 DNA detection. We found that all fresh tissue samples of oral SCC, OL, OLP and oral normal mucosa were negative for HPV-16. We conclude that HPV-16 absence in oral SCC, OL and OLP samples indicates that its infection is uncommon and does not represent an important risk factor in oral carcinogenesis in the population from northwest region of the Sao Paulo state - Brazil / Doutor
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Detecção molecular do DNA e RNAm do HPV e sua aplicabilidade na triagem do câncer cervical

Martins, Toni Ricardo 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:08:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290517.pdf: 1159098 bytes, checksum: 58a9d7baad568d225d6b7768c445df02 (MD5) / O câncer de colo uterino representa o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. As estimativas mundiais sobre incidência e mortalidade por este câncer são de 493.000 casos/ano e 288.000 óbitos/ano, sendo a incidência maior em países em desenvolvimento. No Brasil, para o ano de 2010, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou-se 18.430 novos casos. O rastreamento do câncer cervical é baseado na citologia oncótica, entretanto este é um método subjetivo, com um grau variável de resultados falso-negativos e falso-positivos. Estudos epidemiológicos e experimentais demonstram importante associação entre o Papiloma Vírus Humano (HPV) e o câncer de colo uterino, observando que este agente está presente em 99,7% dos casos. Este estudo detectou o DNA do HPV pela PCR (PCRHPV) utilizando os iniciadores consenso MY09/MY11 e nested PCR com os iniciadores GP5+/GP6+, a expressão de E6/E7 RNAm dos tipos de HPVs de alto risco 16, 18, 31, 33 e 45 pela metodologia NASBA (NucliSens ® HPV EasyQ 1.0-BioMérieux, France) e identificou os principais tipos virais: 6, 11, 16, 18, 31, 33 e 45 pela PCR-HPVte. Os resultados foram comparados com a citologia oncótica para estimar o rendimento da PCR e a contribuição da expressão de E6/E7 RNAm ao diagnóstico precoce do câncer cervical na população do estudo. Foram estudadas 162 amostras cervicais de mulheres atendidas em Florianópolis. A sensibilidade encontrada para a detecção do DNA-HPV pela PCR foi de 90,6%, especificidade de 74,6%, VPP de 46,8% e VPN de 97%. O DNA do HPV pela PCR foi detectado em 38,3% (62/162) das amostras, em 90,6% (29/32) das citologias classificadas como positivas (ASC-US +) e em 25,4% (33/130) das citologias classificadas como negativas. A expressão de E6/E7 RNAm foi detectada em 13,6% (22/162) das amostras, dessas 6,9% (9/130) foram classificadas como citologia negativa. A PCR-HPVte identificou o tipo viral em 37,1% (23/62) das amostras. Os tipos de HPVs mais frequentes do estudo considerando-se a expressão de E6/E7 RNAm e a PCR-HPVte foram: HPVs: 16 (12,5%), 33 (10,9%), 18 (7,8%), 6 (6,3%), 31 (4,7%), 45 (4,7%) e 11 (1,6%). Das 22 amostras que expressaram E6/E7 RNAm 15 eram de pacientes com idade inferior a 30 anos. De acordo com os dados encontrados neste estudo, consideramos importante, no Brasil, a mudança das estratégias de rastreamento com a associação da PCR-HPV à citologia oncótica, pois esta parece ser uma alternativa economicamente viável. A identificação das pacientes com DNA HPV positivas seguidas da determinação do tipo viral pelo método da PCR HPVte, ou realização da expressão de E6/E7 RNAm poderá contribuir com o diagnóstico precoce do câncer cervical, assim como na elaboração e no desenvolvimento de vacinas anti-HPV. A possibilidade de intervenção precoce, além de salvar vidas pode ser uma medida de economia para o SUS. / The Cervical cancer is the second more frequent type of cancer in women worldwide. The majority of cases occur in the developing world and it is the leading cause of cancer mortality in women. In Brazil, was estimated the occurrence of 18.430 new cases for 2010. The cervical screening is based on cytology; however it is subject of a substantial degree of false-negative and false-positive results. Epidemiological and experimental studies have demonstrated an important association between Human Papilloma Virus (HPV) and cervical cancer, noting that this agent is present in 99.7% of cases. This study detected HPV DNA by PCR (PCR-HPV), the expression of mRNA E6/E7 by the NASBA method (NucliSens ® HPV EasyQ 1.0-BioMérieux, France) and identified major viral types 6, 11, 16, 18 31, 33 and 45 by PCR-HPVte. The results were compared with cytology to estimate the yield of PCR and mRNA E6/E7 expression contribution to early diagnosis of cervical cancer in the study population. We studied 162 cervical samples of women from Florianopolis city, Brazil using the consensus primers MY09/MY11 and nested PCR with the primers GP5+/GP6+ to detect generic HPV, the oncogene expression of proteins E6/E7 mRNA to high-risk 16, 18, 31, 33 and 45 HPV types by NASBA (NucliSens ® HPV EasyQ 1.0-bioMérieux, France) and identified major viral types 6, 11, 16, 18, 31, 33 and 45 by PCR-HPVte. Our study found to PCR-HPV a sensitivity of 90.6%, a specificity of 74.6%, a PPV of 46.8% and a NPV of 97%. HPV DNA was detected in 38.3% (62/162) of samples, corresponding to 90.6% (29/32) of cytology positive (ASC-US +) and 25.4% (33/130) of cytology negative. The mRNA E6/E7 expression was detected in 13.6% (22/162), 6.9% (9/130) of these with negative cytology. The PCR-HPVte identified viral type in 37.1% (23/62) of samples. The most frequent HPV types found, considering the expression of mRNA E6/E7 and PCR-HPVte were: 16 (12.5%), 33 (10.9%), 18 (7.8%), 6 (6.3%), 31 (4.7%), 45 (4.7%) e 11 (1.6%). Of the 22 samples that expressed mRNA E6/E7 15 were from patients younger than 30 years. According to the data found in this study, we consider important in Brazil, change the screening strategies with the combination of PCR-HPV with the cytological analysis, as this seems to be an economically viable alternative. The identification of patients with positive HPV DNA followed by the determination of viral type by the CR-HPVte or detection of the E6/E7 oncogene expression may contribute to the early diagnosis of cervical cancer, as well as in formulating and developing strategies for vaccine#HPV. The possibility of early intervention, save lives and can be a cost-saving measure for the Brazilian Unified Health System.
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Polimorfismos da proteína p53, das glutationas-S-transferases e o papilomavírus humano no adenocarcinoma do colo uterino / The polymorphism of the protein p53, the glutathione-s-transferase and human papillomavirus in the uterine cervix adenocarcinoma

Carvalho, Carmen Regina Nogueira de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Objetivo: Analisar os polimorfismos da proteína p53 no códom 72, as famílias das enzimas metabolizantes GSTM1 e GSTT1 e o Papilomavírus humano (HPV) na carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino. Casuística e Métodos: O estudo caso-controle envolve 43 amostras de adenocarcinoma do colo uterino fixados e blocados em parafina pertencentes ao grupo estudo e 86 amostras de células endocervicais, coletadas com escova endocervical, de mulheres sem tumor cervical pertencentes ao grupo controle. A demonstração da presença do HPV, polimorfismo da p53, da enzima GSTM1, de seu alelo nulo GSTM1*0, da GSTT1 e de seu alelo nulo GSTT1*0 foi realizada utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Resultados: A média de idade do grupo estudo foi 52,49 anos e a do grupo controle foi 48,07 anos. O teste t de Student (p=0,1042) (IC de 95%) mostrou homogeneidade entre os dois grupos. O HPV esteve presente em 42(97,67%) dos casos do grupo estudo e em 27(31,40%) dos controles. A análise estatística confirmou diferença significante (p=0,001) (IC de 95%) e razão de chances foi de 113,79 vezes (IC de 95%:13,671; 945,145) (p<0,001). As análises da presença das isoformas da p53, da associação do HPV e alelos da p53 realizados entre os dois grupos não apresentaram significância estatística Da mesma forma a presença das GSTM1 e GSTM1*0, suas associações com HPV e isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes. Por sua vez a análise de GSTT1 e GSTT1*0 pelo teste do χ2, foi significante p=0,001 (IC de 95%) e a razão de chances foi de 4,58 vezes (IC de 95%:2,04; 10,28) (p<0,001). As associações de GSTT1 e GSTT1*0 com HPV evidenciaram p<0,001(IC de 95%). A razão de chances da GSTT1*0 foi de 6,67 vezes (IC de 95%: 1,99; 22,17) (p<0,001). Por outro lado, a razão de chances de GSTT1 foi de 0,15(IC de 95%:0,045; 0,502) (p<0,0021). A associação de GSTT1 e GSTT1*0 com as isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes (p=0,056) (IC de 95%). A análise da associação das famílias GSTM1 e GSTT1, por modelo de regressão logística, mostrou que a família GSTM1 não era um fator prognóstico no adenocarcinoma cervical nem isolada, nem associada à família GSTT1. Conclusões: O HPV estava presente em 97,67% dos adenocarcinomas, e associou-se com aumento do risco de 113,79 vezes para a carcinogênese do adenocarcinoma, enquanto a presença de GSTT1*0 mostrou risco para adenocarcinoma de 4,58 vezes. A sua associação com HPV aumentou o risco em adquirir adenocarcinoma para 6,67 vezes. A presença de GSTT1 ofereceu proteção contra a carcinogênese do adenocarcinoma. As isoformas da p53 e a família GSTM1 não participaram da carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino na população estudada. / Purpose: To analyze the codon 72 p53 protein and the metabolizing enzymes GSTM1 and GSTT1 families’ polymorphisms in the uterine cervix adenocarcinoma carcinogenesis. Methods: This case-control study concerned 43 adenocarcinoma samples from formalin-fixed and paraffin- embedded tissues belonging study group and 86 endocervical cell samples, collected by cytobrush, from women without cervical tumor belonged to the control group. Demonstration of HPV presence, p53 polymorphisms, the GSTM1enzyme and its null allele (GSTM1*0), the GSTT1 enzyme and its null allele (GSTT1*0) were performed using the polymerase chain reaction. Results: The study group mean age was 52.49 years and in the control group was 48.07 years. The groups were homogeneous by the t Student test (p=0.1042) (95% CI). The HPV was present in 42(97.67%) cases from study group and in 27(31.40%) from the control group and the χ2 test was significant (p=0.001) (95% CI), the odds ratio was 113.79 (95% CI: 13.671; 947.145) (p<0,001). The p53 isoforms analysis by the Fisher exact test of the two groups wasn’t significant p = 0.397(95% CI). The analysis of HPV and p53 alleles association in the two groups by Fisher exact test was p=0,653 (95% CI).The GSTM1and GSTM1*0 analysis in the two groups didn´t show difference by the χ2 test was p= 0.374 (CI = 95%). The GSTM1and GSTM1*0 associations with HPV and p53 isoforms by Fisher exact test weren’t significant p=0.256 (95% CI) and p = 1.000 (95% CI) respectively. The GSTT1and GSTT1*0 analysis by the χ2 test was p= 0.001 (95% CI) and the odds ratio was 4.58 (95% CI: 2.04; 10.28) (p<0,001). The GSTT1and GSTT1*0 associations with HPV by Fisher exact test was p<0.001(95% CI). The GSTT1*0 odds ratio was 6.67(95% CI: 1.99; 22.17) (p<0.001). The GSTT1 odds ratio was 0.15 (95% CI: 0.045; 0.502) (p<0.0021). The association of GSTT1 and GSTT1*0 with p53 by Fisher exact test wasn’t significant p=0.056 (95% CI). The GSTM1 and GSTT1 families’ association analysis by a regression logistic model shows that the GSTM1 family wasn’t a prognostic factor in cervical adenocarcinoma either alone or with GSTT1 family. Conclusions: HPV was present in 97.67% of the adenocarcinomas. The HPV status showed a risk of 113.79 times for adenocarcinoma carcinogenesis. GSTT1*0 showed a risk for adenocarcinoma of 4.6 times, and in its association with HPV increased the risk in acquiring uterine cervix adenocarcinoma to 6.67 times. The presence of GSTT1 offered protection against adenocarcinoma carcinogenesis. The p53 isoforms and the GSTM1 family didn’t share the adenocarcinoma carcinogenesis in this studied population. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Correlação da infecção por Papillomavírus humano (HPV) com polimorfismos de dois genes de citocinas: favor de necrose tumoral (TNF) alfa e interleucona (IL) 18 em pacientes com e sem lesão intraeptelial cervical.

Fernandes, Mayara Costa Mansur 31 January 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-11T18:34:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação.pdf: 1918159 bytes, checksum: 757ff07961831d3d67ed683fe070a781 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T18:34:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação.pdf: 1918159 bytes, checksum: 757ff07961831d3d67ed683fe070a781 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / O Papillomavirus Humano (HPV) é responsável por afetar anualmente 500 mil mulheres com câncer cervical invasivo. Fatores de risco podem facilitar a persistência do vírus da cérvice uterina. Polimorfismos genéticos em regiões regulatórias e codificadoras de genes de citocinas estão associadas a patogênese de um vasto número de doenças humanas. Este trabalho objetivou determinar se existe relação entre os polimorfismos existentes na região - G308A do gene TNFα e nas regiões -G137C e -C607A do gene IL18 na susceptibilidade a infecção pelo HPV e na progressão das lesões intraepitelial cervical. O estudo foi realizado com 122 mulheres HPV+ e 132 mulheres HPV- (controle). Os polimorfismos dos genes TNFα e IL18 foram analisados pela técnica Specific Sequence Polymosphism (PCR-SSP) e analisadas em gel de agarose a 1,5%. As análises estatísticas para verificar a significância do estudo dos genótipos foram realizadas utilizando o programa BioEstat 5.0. Os resultados mostraram uma prevalência de 49,18% da infecção pelo HPV-16 e 70,49% delas apresentaram lesão cervical de alto grau. Em relação aos polimorfismos houve associação do alelo mutante na região -308A do gene TNFα e -607A do gene IL18 com a susceptibilidade a infecção pelo HPV (p=0,0008; p<0,0001, respectivamente), mas não foi verificada relação destes genes com a susceptibilidade ao desenvolvimento das lesões (p>0,05). Porém não foi encontrada associação significativa em relação a região na região -137 do gene IL-18. Estes resultados sugerem dois possíveis marcadores genéticos de susceptibilidade a infecção pelo HPV na população em estudo e que estes não podem ser usados como marcadores de progressão da lesão cervical.

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